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Subtração internacional de crianças e adolescentes e adoção internacional

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Academic year: 2021

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Série Manuais, n. 4

Manual de orientação

Subtração internacional de

crianças e adolescentes e

adoção internacional

Secretaria-Geral de Articulação Institucional Brasília, DF. 2015

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DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

Defensor Público-Geral Federal

Haman Tabosa de Moraes e Córdova

Subdefensor Público-Geral Federal

Fabiano Caetano Prestes

Secretário-Geral de Articulação Institucional

Bruno Vinícius Batista Arruda

Secretária de Atuação no Sistema Penitenciário e Conse-lhos Penitenciários

Tatiana Melo Aragão Bianchini

Secretário de Direitos Humanos

Claudionor Barros Leitão

Secretário de Assuntos Internacionais

Adriano Cristian Souza Carneiro

Secretário de Atuação Itinerante (vaga)

Bruno Vinícius Batista Arruda (resp.)

Secretário de Conciliação Extrajudicial e de Educação em Direitos (vaga)

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Série Manuais, n. 4

Manual de orientação

Subtração internacional de

crianças e adolescentes e

adoção internacional

Secretaria-Geral de Articulação Institucional Brasília, DF. 2015

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© 2015 Defensoria Pública da União.

Permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou fins comerciais.

Tiragem: XXX exemplares Distribuição e informações:

Defensoria Pública da União

Secretaria-Geral de Articulação Institucional

SAUN Quadra 5 Lote C Centro Empresarial CNC Bloco C 15o andar CEP: 70.040-250 - Brasília/DF

www.dpu.gov.br

Elaboração: Grupo de Trabalho Subtração internacional de crianças e adolescentes

e adoção internacional

Átila Ribeiro Dias

Carlos Eduardo Regílio Lima Mariana Doering Zamprogna Nara de Souza Rivitti

sic.mulheres@dpu.gov.br

Organizador: Raul C. Rosinha

Normalização: Vanessa Kelly Leitão Ferreira

Diagramação e Revisão: ASCOM

Brasil. Defensoria Pública da União.

Subtração internacional de crianças e adolescentes e adoção internacional: manual de orientação / Defensoria Pública da União. Secretaria-Geral de Articulação Institu-cional. – Brasília: DPU, 2015. – (Manuais, n. 4)

12p. : 21 cm.

Audiência (processo penal) 2. Prisão em flagrante, Brasil 3. Assistência judiciária gra-tuita. I. Título.

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SUMÁRIO

Apresentação 7

Subtração internacional de criança ou adolescente 8

Adoção internacional 9

Regulação de visita 10

Como acionar a Defensoria Pública da União 10

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(7)

7

TRABALHO ESCRAVO

Apresentação

Esta publicação de assistência jurídica internacional objetiva esclarecer e orientar as pessoas nos casos que envolvam subtração internacional de crian-ças ou adolescentes e adoção internacional.

Subtração internacional é o nome que se dá quando crianças ou ado-lescentes de menos de 16 anos de idade são deslocados do seu país de residência, ou retidos indevi-damente em país diverso de sua residência habitual. Essas situa-ções são chamadas de sequestro internacional, de acordo com a Convenção de Haia sobre os As-pectos Civis do Sequestro

Inter-nacional de Crianças, de 1980, ratificada pelo Brasil. A Convenção prevê como regra geral que a criança/adolescente deve retornar ao país onde vivia regularmente antes da subtração para que o juiz desse país decida as questões relativas à guarda entre os pais.

O sequestro ou subtração

inter-nacional ocorre quando não há o

consentimento de um dos pais na

transferência de um país para

ou-tro. Também é considerado ilegal

reter uma criança em um país sem

o consentimento do outro pai,

mes-mo que um deles tenha autorizado

um período de férias, por exemplo.

GT Mulheres

A Defensoria Pública da União conta com equipe especializada para ajudar mulheres nas seguintes situações: que estão no estrangeiro, com dúvidas sobre como fazer para retornar ao país com os filhos, ou que estão no Brasil, ameaçadas de perda da guarda do filho diante de suposto sequestro interna-cional. A DPU oferece serviço de assistência jurídica gratuita para brasileiros no exterior - e para migrantes no Brasil - que não possuem condições de pa-gar um advogado. Em 2013, criou Grupo de Trabalho para tratar do tema relativo às mulheres vítimas de violência acusadas de sequestro internacional de crianças, presas estrangeiras, migrantes em zona de fronteira seca e tráfico de pessoas, que ficou conhecido como GT Mulheres.

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8 Defensoria pública Da união

Subtração internacional de criança ou adolescente

De acordo com a Convenção de Haia sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças, considera-se subtração internacional de criança ou adolescente o deslocamento ilegal para um país diferente do qual reside habitualmente ou sua retenção indevida em território estrangeiro. A sub-tração ficará caracterizada quando a transferência da criança for ilícita ou quando houver autorização de viagem para um determinado período e, após a extinção do prazo, a criança não retornar ao país de residência habitual. A Convenção aplica-se em casos nos quais a criança ou adolescente tenha menos de 16 anos de idade. Para formular o pedido o requerente deverá verificar se os países em questão são signatários da Convenção. Caso sejam, é necessário preencher o formulário padrão do Ministério da Justiça e en-caminhá-lo à Assessoria Internacional da DPU, traduzidos para a língua francesa, inglesa ou espanhola, junto com os documentos que comprovem os fatos alegados, ou diretamente à Secretaria de Direitos Humanos (Setor Comercial Sul – B, Quadra 9, Lote C, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A, 8º andar, sala 805-A, CEP 70308-200, Brasília-DF).

O requerente pode solicitar o retorno imediato da criança se a retenção in-devida ou a transferência ilícita tiver ocorrido há menos de um ano. Assim, é de suma importância que o requerente procure as autoridades brasileiras tão logo tome conhecimento da retenção ou subtração indevida.

Para que o requerente inicie os trâmites, deverá preencher formulário e reu-nir os documentos que comprovem os fatos alegados.

Atualmente, são signatários da Convenção os seguintes países:

Albânia, Alemanha, Argentina, Armênia, Austrália, Áustria, Bahamas, Bél-gica, Belize, Bielorrússia, Bulgária, Canadá, Chile, Chipre, Colômbia, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, El Salvador, Equador, Eslováquia, Eslovênia, Es-panha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Guate-mala, Honduras, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Latvia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malta, México, Moldávia, Mônaco, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, Republica Dominicana, República Tcheca, Romênia, San Marino, Sérvia, Seychelles, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Tailândia, Trinidad Tobago, Turquia, Uruguai, Uzbequistão, e Venezuela.

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9

TRABALHO ESCRAVO

Adoção internacional

No Brasil, a adoção internacional é regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e pelo Decreto 3087/99, que promulgou a Con-venção Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em matéria de adoção internacional.

Para que seja possível realizar a adoção internacional é necessário que os dois países envolvidos tenham assinado a Convenção e que as autoridades centrais de ambos estejam de acordo com o prosseguimento da adoção. Deve ser observado todo trâmite legal até que a criança seja inserida definitivamente na família substituta. No Brasil, a autoridade central é a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, localizada na Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Edifício Sede, sala 212, Brasília-DF, telefones +55 (61) 2025-3975, fax: +55 (61) 2025-3975 e e-mail: acaf@sedh.gov.br.

Os endereços e telefones das autoridades centrais dos estados são encontra-dos no site do Ministério da Justiça e encontra-dos organismos credenciaencontra-dos no site da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Mesmo quando o cônjuge estrangeiro, casado com brasileiro no exterior, queira adotar o(s) filho(s) deste, deverá, igualmente, atender às exigências legais, inclusive com a apresentação da anuência expressa do pai ou da mãe biológicos da(s) criança(s) que deseja adotar.

Regulação da visita

A Convenção de Haia sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crian-ças também assegura o direito de visita, por isso, o genitor de criança ou adoles-cente que estiver tendo negado o direito de visita pode fazer pedido de regulação. O assistido deve entrar em contato com a Assessoria Internacional da De-fensoria Pública da União e solicitar formulário, que deve ser preenchido e enviado devidamente traduzido para a língua francesa, inglesa ou espanhola, com os documentos que comprovem os fatos alegados. O formulário tam-bém está disponibilizado no site, devendo, ainda, juntar documentação que comprove os fatos alegados.

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10 Defensoria pública Da união

Como acionar a Defensoria Pública da União

A DPU pode ser acionada por meio da Divisão de Assistência Jurídica In-ternacional da Secretaria de Assuntos Internacionais, pelo e-mail sic.mulhe-res@dpu.gov.br ou 55(61) 3319-4380. Se o contato for por e-mail, deve ser enviado um relato do ocorrido, as providências que se desejam necessárias e cópias dos documentos que comprovem os fatos alegados. A DPU tem defensores públicos federais especializados em subtração de crianças. Eles examinarão seu pedido e tomarão as medidas cabíveis.

Quem pode usufruir

A Constituição Federal do Brasil assegura que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita a pessoas que comprovem insuficiência de recursos. Têm direito à assistência de um defensor público federal aqueles que compro-varem incapacidade econômica para pagar pelos serviços de um advogado par-ticular e pelas despesas de um processo judicial. O serviço pode ser prestado a brasileiros e a migrantes residentes no Brasil ou que se encontrem no exterior, desde que se enquadrem na condição de hipossuficiência.

As Defensorias Públicas estão presentes em todos os estados, no Distrito Fe-deral e seus serviços incluem tanto a orientação como a assistência jurídica. Para obter os serviços da DPU, o interessado deve preencher e assinar uma De-claração de Hipossuficiência Econômica, que deve ser anexada a outros docu-mentos comprovantes da situação econômica como contracheques, declaração de imposto de renda, extrato bancário etc. Os documentos são necessários para que a assistência gratuita e a isenção das custas processuais possam ser conce-didas. Além desses, devem ser encaminhadas cópias de documentos pessoais, comprovante de endereço, bem como os meios de contato (e-mail e telefone). Os documentos comprobatórios não precisam ser traduzidos para o portu-guês. Entretanto, a tradução simplificada facilita a análise do defensor, tor-nando o processo mais rápido. O defensor pode não saber o idioma dos docu-mentos enviados, o que dificulta o prosseguimento do pedido.

Não existe uma regra quanto à caracterização de necessitado, porém, no âm-bito da Defensoria Pública da União, adota-se a isenção do imposto de renda.

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Mais direitos

em

moradia aposentadorias, benefícios e auxílios sociais saúde assistência jurídica internacional militares educação direitos humanos e tutela coletiva crimes federais

www.dpu.go

v.br

/defensoriauniao www.dpu.gov.br /imprensaDPU

Referências

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