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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE GEOLOGIA

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AGNALDO BARBOSA BARRETO

ESTUDO LITOGEOQUÍMICO COMPARATIVO DOS CORPOS

MÁFICOS-ULTRAMÁFICOS E GABRO-ANORTOSÍTICOS DA

PARTE SUL DO ESTADO DA BAHIA

Salvador

2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

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TERMO DE APROVAÃO

ESTUDO LITOGEOQUÍMICO COMPARATIVO DOS

CORPOS MÁFICOS-ULTRAMÁFICOS E

GABRO-ANORTOSÍTICOS DA PARTE SUL DO ESTADO DA BAHIA

Monografia apresentada ao Curso de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geologia.

Orientador: Prof. Dr. Johildo Salomão Figueiredo Barbosa Co-Orientadora: Msc. Jailma Santos de Souza

Salvador

2009

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ESTUDO LITOGEOQUÍMICO COMPARATIVO DOS

CORPOS MÁFICOS-ULTRAMÁFICOS E

GABRO-ANORTOSÍTICOS DA PARTE SUL DO ESTADO DA BAHIA

Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geologia, Universidade Federal da Bahia, pela seguinte banca examinadora:

_______________________________________________________________ 1º Examinador - Prof. Dr. Johildo Salomão Figueiredo Barbosa - Orientador Doutor em Geologia pela Universidade de Paris - França

Instituto de Geociências - UFBA

_______________________________________________________________ 2º examinador - Profa. Dra. Ângela Beatriz de Menezes Leal

Doutora em Geologia pela Universidade Federal da Bahia - UFBA Instituto de Geociências - UFBA

_______________________________________________________________ 3º Examinador – Dra

. Cristina Maria Burgos de Carvalho

Doutora em Geologia pela Universidade Federal da Bahia-Brasil Serviço Geológico do Brasil - CPRM

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A Minha Amada Mulher,

A Meu Nobre Filho,

A Meus Amorosos Pais,

A Meus Três Grandes Irmãos,

Oferece Afetuosamente:

O Marido, o Pai, o Filho, o Irmão.

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AGRADECIMENTOS

À Deus pela oportunidade, nesta vida, em poder trilhar novos horizontes e construir uma nova história.

Ao Professor Dr. Johildo Salomão Figueiredo Barbosa, pela orientação, apoio, dedicação, críticas, conselhos e participação ativa na elaboração deste trabalho.

À Msc Jailma S. Souza (UFBA) pela orientação, atenção dispensada sempre que solicitada, pelas dicas na utilização do programa Minpet e pelo incentivo, dedicação e sugestões, indispensáveis no desenvolvimento deste manuscrito.

Ao Prof. Msc. Geraldo Marcelo Pereira Lima (UFBA), pela orientação, dedicação, críticas e sugestões na fase inicial do Projeto de Pesquisa (TFG-1).

Ao Dr. Eron Pires Macêdo (CPRM) pelas instruções iniciais de utilização do programa Minpet, essenciais para o tratamento dos dados.

À Dra. Cristina Burgos (CPRM) pela gentileza na cessão dos dados e pelos esclarecimentos a respeito da mineralogia das áreas.

Ao Prof. Dr. Jerônimo Cruz pelo apoio, na aquisição dos dados.

À Profa. Dra. Ângela Leal pelos esclarecimentos a respeito da petrografia metamórfica e por ser eternamente gentil com seus alunos.

Aos meus nobres professores: Paulo Avanzo, Osmário, Geraldo Leahi, Simone Cruz, Flávio Sampaio, Marcão, Tânia, Haroldo Sá, Pedreira, Castro, Reginaldo, Joaquim Xavier, Guilherme Lessa, Antonio Fernando, Silvânia, Ailton, Roberto Rosas, Lurdes, Amalvina, Ritinha e Olívia do IGEO; Esdras, Geovaldo e Sandnei do Inst. de Física; Nádia e Abraão do Inst. de Química, e Túlio Barbosa do Inst. de Matemática. Dentre tantos que me instigaram a buscar novos limites do conhecimento.

Aos amigos conquistados ao longo de todo esse processo, cuja nomeação poderia incorrer, eventualmente, em ocupação de grande espaço nesta folha, mas que, de coração, estão sendo citados. São eles os colegas e funcionários do IGEO-UFBA.

E finalmente à minha família, aos meus pais Antonio e Albertina, aos meus irmãos Alberto, Ival e Márcio, e em especial, à minha esposa Suzana, grande amor da minha vida e ao meu amado filho Heitor, fruto deste grande amor, e que renova minhas energias a cada instante.

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RESUMO

Os quatro corpos máficos-ultramáficos e gabro-anortosíticos do sul do Estado da Bahia, objeto deste trabalho de compilação bibliográfica, constituem os maciços do Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina. Eles estão alinhados na direção aproximada N100E e localizados entre os blocos Itabuna-Salvador-Curaçá e Jequié. Usando como base, dados petrográficos e análises químicas de rocha total, de trabalhos anteriores, esse TFG tenta verificar se eles foram ou não provenientes de uma mesma fonte magmática. Os dados anteriores têm mostrado que esses corpos foram gerados por magmas toleíticos, sendo interpretados como de idade paleoproterozóica. Os dois primeiros (Rio Piau e Samaritana/Carapussê) são mineralizados em Fe, Ti e V, o terceiro (Mirabela) em sulfetos de níquel e platinóides, e o quarto (Palestina), embora ainda não tenha sido suficientemente pesquisado, ele se parece muito com o terceiro. Os diversos litotipos, sobretudo aqueles de Mirabela variam desde as composições duníticas até as composições gabróica-anortosíticas. Inclusive, o corpo de Mirabela possui a seqüência típica de corpos máficos-ultramáficos acamadados, estudados mundialmente, ou seja: dunito, peridotito, piroxenito, websteritos, gabro e por último anortosito. Os elementos maiores e traços demonstraram que existem dois conjuntos cumuláticos toleíticos: um relativo à Mirabela e Palestina e outro relativo ao Rio Piau e Samaritana/Carapussê. Apesar de se tratarem de rochas cumuláticas, os pontos representativos das análises químicas dos membros máficos-ultramáficos e gabro-anortosíticos, (Mirabela e palestina) e membros gabro-anortosíticos (Rio Piau e Samaritana/Carapussê) se organizam bem nos gráficos bidimensionais, ambos com tendência de acumulação magmáticas característicos. Com exceção de Mirabela, trabalhos de mapeamento geológico de detalhe serão necessários nos outros corpos, sobretudo no do Rio Piau e Samaritana/Carapussê para verificar se neles serão encontrados os membros máficos-ultramáficos. Ao lado disso, trabalhos de geocronologia e geologia isotópica, serão também indispensáveis para se identificar as fontes desses corpos: se eles vieram de uma ou de duas fontes magmáticas.

Palavras-chave: máficos-ultramáficos, gabro-anortosíticos, Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela, Palestina, Bahia, Brasil.

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ABSTRACT

The four bodies mafic-ultramafic and gabbro-anorthosites of the southern state of Bahia, subject of this compilation of literature, are the massive Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela and Palestina. They are aligned in the direction approximately N100E and located between the blocks Itabuna-Salvador-Curaçá and Jequié. Using as a basis petrographic data and chemical analysis of whole rock, job postings, this work is to verify if they were or not from the same magma source. The previous data have shown that these bodies were generated by tholeiitic magmas, being interpreted as Paleoproterozoic. The first two (Rio Piau and Samaritana/Carapussê) are mineralized in Fe, Ti and V, the third (Mirabela) in sulfides of nickel and PGMs, and the fourth (Palestine), but has not yet been adequately researched, it looks very with the third. The various rock types, especially those of Mirabela compositions range from dunite to the compositions gabbroic-anorthosite. Even the body of Mirabela has the typical sequence of mafic-ultramafic bodies layered, studied worldwide, ie dunite, peridotite, pyroxenite, websterites, gabbro and anorthosite last. The Major and trace elements showed that there are two sets tholeiitic diopside: one on Mirabela and Palestina and the other on the Rio Piau and Samaritana/Carapussê. Despite the fact that they are diopside rocks, the points representing the chemical analysis of the members of mafic-ultramafic and gabbro-anorthosite, (Mirabela and Palestiniana) and members of gabbro-anorthosites (Rio Piau and Samaritana/Carapussê) are organized well in two-dimensional graphics, both with a tendency of accumulation magmatic features. Except for Mirabela jobs, detail geological mapping will be required in other fields, especially in Rio Piau and Samaritana/Carapussê to check on them will be found members of mafic-ultramafic. Besides, works of geochronology and isotope geology, will also be necessary to identify the sources of these bodies, if they came from one or two magmatic sources.

Keywords: mafic-ultramafic, gabbro-anorthosite, Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela, Palestina, Bahia, Brazil.

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS 5 RESUMO 6 ABSTRACT 7 LISTA DE FIGURAS 9 LISTA DE TABELAS 10 CAPÍTULO I 11 1. INTRODUÇÃO 11

1.1. ROCHAS MÁFICAS-ULTRAMÁFICAS 11

1.2. ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA 12

1.3. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS 14

1.4. PROBLEMAS,QUESTÕES E HIPÓTESE DE TRABALHO 14

1.5. MATERIAIS E MÉTODOS 15

1.5.1. Pesquisa Bibliográfica 15

1.5.2. Estudos Petrográficos 15

1.5.3. Estudos Litogeoquímicos 16

1.5.4. Interpretação dos Dados e Redação do Trabalho Final de Graduação 16

CAPÍTULO II 17

2. GEOLOGIA REGIONAL E TRABALHOS ANTERIORES 17

CAPÍTULO III 22

3. GEOLOGIA E PETROGRAFIA DOS MACIÇOS 22

3.1. MACIÇO DO RIO PIAU 24

3.2. MACIÇO DE SAMARITANA/CARAPUSSÊ 24

3.3. MACIÇO DE MIRABELA 27 3.4. MACIÇO DE PALESTINA 31 CAPÍTULO IV 32 4. LITOGEOQUÍMICA 32 CAPÍTULO V 47 5. DISCUSSÕES E CONCLUSÕES 47 REFERÊNCIAS 51 v vi vii ix x

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LISTA DE FIGURAS

Figura I.1. Mapa de Localização dos corpos máficos-ultramáficos e

gabro-anortosíticos. FONTE: CBPM/CPRM (2003). 13

Figura II.1. Mapa geológico de parte Sul da Bahia com a localização dos maciços do Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina.

(modificado de BARBOSA et al. 2001). 18

Figura II.2. Seção Geológica de parte da região Sul da Bahia com o Bloco Jequié sendo superposto pelo Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá. São coloridas somente as rochas paleoproterozóicas, ficando em branco as arqueanas, que são predominantes. (modificado de BARBOSA

& SABATÉ 2002, 2004). 19

Figura IV.1. Elementos maiores plotados em diagramas bidimensionais, para os quatro maciços, mostrando dois conjuntos cumuláticos. 44 Figura IV.2. Elementos Traços plotados nos diagramas bidimensionais, para os

quatro maciços, mostrando também dois conjuntos cumuláticos. 45 Figura IV.3. Elementos Terras Raras dos quatro maciços plotados nos diagramas

padrões, normalizados segundo os dados do Condrito de Sun &

Macdonough (1989), para os quatro maciços. 46

Figura V.1. Seção Geológica na região granulítica do Sul da Bahia, após a colisão dos Blocos Itabuna-Salvador-Curaçá, Jequié e Gavião. (modificado de BARBOSA & SABATÉ 2002, 2004). Destaca-se o corpo de Mirabela, introduzido sob a forma de “tubo” no final da colisão paleoproterozóica, quando as deformações dúcteis estavam

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LISTA DE TABELAS

Tabela III.1. Membros ultramáficos-máficos e gabro-anortosíticos de todos os

maciços e suas mineralogias principais 23

Tabela IV.1. Análises químicas (% e em ppm) do maciço do Rio Piau. 33 Tabela IV.2. Análises químicas (% e em ppm) do maciço de

Samaritana/Carapussê. 36

Tabela IV.3. Análises químicas (% e em ppm) do maciço de Mirabela. 37 Tabela IV.4. Análises químicas (% e em ppm) do maciço de Palestina. 41

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CAPÍTULO I

1. INTRODUÇÃO

1.1. Rochas máficas-ultramáficas

As rochas ultramáficas e máficas são rochas ígneas que têm ocorrência restrita na crosta continental. As rochas ígneas máficas são ricas em piroxênio e olivinas e relativamente pobres em sílica, mas são ricas em magnésio e ferro, elementos que lhes conferem suas cores escuras características, a exemplo do gabro com quantidade moderada de plagioclásio rico em cálcio e o anortosito que consiste em 90% ou mais de plagioclásio (STRECKEISEN 1976). Já as rochas ígneas ultramáficas consistem fundamentalmente em minerais máficos, e em geral contêm menos de 10% de feldspatos, e raramente são extrusivas. Como se formam em altas temperaturas, pela acumulação de cristais no fundo de câmaras magmáticas, raramente constituem líquidos e, portanto, não formam lavas típicas (PRESS et. al. 2006).

As rochas ultramáficas e máficas possuem potencial metalogenético que foi se evidenciando com o avanço das pesquisas, sobretudo quando os geocientistas foram se aprimorando na petrogênese dessas rochas, em busca de decifrar suas origens. Essas rochas compõem corpos acamadados conhecidos mundialmente, se destacam por apresentarem mineralizações importantes, a exemplo de Cr, Cu, Ni, Au, Fe, Ti, V e elementos do grupo da platina (EGP). Na literatura internacional os corpos de rochas

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máficas-ultramáficas mais estudados são aqueles de Bushveld na África do Sul (TEGNER, et al. 2006), Sudbury no Canadá (SZABÓ & HALLS 2006) e Stillwater em Montana, Estados Unidos (RAEDEKE & McCALLUM 1984). No Brasil, em função das suas importâncias econômicas, são destaques os corpos máficos-ultramáficos de Cana Brava (LIMA 1997) e Niquelândia (PIMENTEL et. al. 2006) no Estado de Goiás. Por sua vez, no Estado da Bahia destacam-se os Complexos máficos-ultramáficos de Campo Formoso (BARBOSA DE DEUS et. al. 1991), onde existem minas de cromo, de Maracás com mineralizações econômicas de Fe-Ti-V (BRITO 2000) e recentemente da Fazenda Mirabela (ABRAM 1993), com sua futura mina de níquel. Essa última faz parte de “trend” que será abordado nesse trabalho.

1.2. Aspectos Gerais da Área Estudada

A área de estudo está localizada na região sul do Estado da Bahia, em terrenos metamórficos de alto grau, onde predominam rochas granulíticas. Os maciços do Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina, se dispõem, formando um “trend” de direção aproximada N10oE, que se estende por uma distância de aproximadamente 170 km, próximo aos municípios de Presidente Tancredo Neves, Itamari, Itagibá, Ipiaú e Dário Meira (Fig. I.1).

Como mostra a figura I.1, o acesso a área de trabalho, a partir de Salvador, se faz através da BR-324 até a BR-101, seguindo por esta estrada até o primeiro alvo (Rio Piau), situado no município de Presidente Tancredo Neves, após percorrer aproximadamente 260 km. Para o segundo alvo (Samaritana/Carapussê) parte-se da cidade de Presidente Tancredo Neves e segue-se pela BR-101, depois pela BA-120 e, em seguida pela BA-549, chegando-se até o segundo alvo, situado no município de Itamari, após percorrer cerca de 70 km do primeiro alvo. O terceiro alvo (Mirabela) pode ser acessado partindo-se da cidade de Itamari, seguindo-se pela BA-549, em seguida pela BA-130 e depois pela BA-650. Após percorrer aproximadamente 60 km do segundo alvo, chega-se ao município de Itagibá. O corpo de Mirabela situa-se nas proximidades da cidade de Ipiaú. O quarto alvo (Palestina) localiza-se no município de Dário Meira, distante cerca de 40 km do terceiro alvo, após ter-se viajado por boa parte da BA-650.

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Figura I.1. Mapa de localização dos corpos máficos-ultramáficos e gabro-anortosíticos.

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1.3. Objetivos e Justificativas

A pesquisa aqui desenvolvida teve como objetivo de re-analisar, do ponto de vista petrográfico e litogeoquímico, os corpos máficos-ultramáficos que ocorrem na região sul do Estado da Bahia (Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina), visando verificar se existe cogeneticidade entre esses maciços, estudados por outros autores (BARBOSA 1986, CRUZ 1989, JESUS 1997, LIMA 1997, ABRAM 1993, MACÊDO 2000, CRUZ et. al. 2000, BURGOS 2005).

Com relação às justificativas para se estudar essas rochas deve-se colocar que os corpos máficos-ultramáficos da região sul do Estado da Bahia, estão alinhados, onde os maciços do Rio Piau e Samaritana/Carapussê são intrusivos nas rochas anfibolíticas da Banda de Ipiaí e os maciços de Mirabela e Palestina são intrusivos nas rochas granulíticas do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá. Eles formam um “trend” orientado grosseiramente na direção aproximada N10oE, no qual se encontra o corpo de Mirabela. Este é muito importante visto que, vem sendo estudado em detalhe, faz algum tempo, tendo sua explotação econômica iniciada em outubro de 2009, devido à sua expressiva potencialidade para Ni, Cr e EGP. Com isso, dispondo dos dados químicos de Mirabela e dos outros corpos que formam o “trend”, esse trabalho de correlação petrográfica/litogeoquímica, faz sentido visto que, se for possível interpretar uma cogeneticidade entre eles se terá uma melhor aproximação da época da colocação desses corpos, com perspectivas de ampliar suas possibilidades metalogenéticas e econômicas.

1.4. Problemas, Questões e Hipótese de Trabalho

Os corpos de rochas máficas-ultramáficas (Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina) estão alinhados paralelamente à direção geral da foliação/bandamento das rochas metamórficas de alto grau do sul da Bahia. Segundo Cruz (1989) as rochas do maciço do Rio Piau e suas encaixantes sofreram os efeitos da orogênese Paleoproterozóica e encontram-se reequilibradas no metamorfismo da fácies granulito a anfibolito. Este fato foi confirmado por Burgos (2005) que mostrou microfraturas nos grãos de plagioclásio das rochas anortosíticas, ligando-as a uma deformação tectônica incipiente. Esta mesma autora mostrou que a maioria dos

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porfiroclástos de plagioclásio do Maciço de Samaritana/Carapussê exibe evidências ópticas de deformação intracristalina. Já os maciços de Mirabela e Palestina não estão deformados e, sendo assim, parece que são posteriores à deformação regional, a qual tem idade em torno de 2,1Ga. Sendo assim, em termos de idade relativa, eles são posteriores às deformações, entretanto não se conhece ainda as suas idades absolutas. Como colocado anteriormente, e diante dos objetivos perseguidos e levando em conta as evidências de campo, duas perguntas importantes se fazem: (i) será que esses corpos máficos-ultramáficos e gabro-anortosíticos foram originados da mesma fonte mantélica? e (ii) será que os dados geoquímicos podem responder essa questão?

1.5. Materiais e Métodos

Para alcançar os objetivos propostos, a metodologia empregada compreendeu as seguintes etapas:

1.5.1. Pesquisa Bibliográfica

Nessa etapa foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre a geologia da região sul do Estado da Bahia, através de artigos publicados, Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado. Foram reunidas informações referentes aos aspectos geológicos regionais e locais, desse setor do Estado, bem como compilados dados petrográficos e litogeoquímicos dos corpos máficos-ultramáficos em estudo, além da consulta de mapas geológicos, em escalas diversas, naturalmente aqueles que envolvem os maciços em questão.

1.5.2. Estudos Petrográficos

Para realização dessa etapa, foi feito um levantamento detalhado da petrografia das rochas dos maciços do Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina. A composição mineralógica das rochas desses corpos foi organizada em tabela como será mostrada no capítulo da petrografia.

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1.5.3. Estudos Litogeoquímicos

Nessa etapa foram reunidos os resultados das análises geoquímicas de elementos maiores, menores, traços e Terras Raras dos maciços do Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina as quais compõem os trabalhos de Barbosa (1986), Cruz (1989), Abram (1993), Macêdo (2000) e Cruz et. al. (2000), respectivamente. Os resultados analíticos foram tratados no “software” petrológico MINPET 2.2, de onde foram construídos diagramas binários e ternários para realização da comparação litogeoquímica entre os maciços estudados.

1.5.4. Interpretação dos Dados e Redação do Trabalho Final de Graduação

Na última etapa interpretaram-se os dados geológicos, petrográficos e litogeoquímicos, compilados dos trabalhos anteriores, os quais serviram de base para a elaboração dessa Monografia.

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CAPÍTULO II

2. GEOLOGIA REGIONAL E TRABALHOS ANTERIORES

Nos terrenos metamórficos de alto grau do sul da Bahia predominam rochas granulíticas, as quais estão situadas no embasamento do Cráton do São Francisco (ALMEIDA 1977). Esses terrenos constituem unidades geotectônicas cuja evolução orogênica se concluiu no final do Paleoproterozóico Barbosa et. al.(2001). (Fig. II.1).

Esses terrenos metamórficos de alto grau constituem a parte sul do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, os quais foram produto da colisão entre os Blocos Jequié e Itabuna-Salvador-Curaçá (BARBOSA & SABATÉ 2002, 2004) (Fig. II.1 e II.2).

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Figura II.1 - Mapa geológico de parte Sul da Bahia com a localização dos maciços do Rio Piau,

Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina. (modificado de BARBOSA et al. 2001).

Maciços

1 Rio Piau 2 Samaritana/Carapussê 3 Mirabela 4 Palestina

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Figura II.2. Seção Geológica de parte da região Sul da Bahia com o Bloco Jequié sendo superposto pelo

Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá. São coloridas somente as rochas paleoproterozóicas, ficando em branco as arqueanas, que são predominantes (modificado de BARBOSA & SABATÉ 2002, 2004).

O Bloco Jequié está situado a oeste do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá, e em contato tectônico com o Bloco Gavião. As rochas do Bloco Jequié, eram da fácies anfibolito, antes da colisão Paleoproterozóica, entretanto foram intensamente deformadas e transformadas em granulitos durante o processo orogênico (BARBOSA & SABATÉ 2002, 2004). Sobrou a denominada Banda de Ipiaú (BARBOSA 1986) da fácies anfibolito, que ficou encravada entre terrenos da fácies granulito (Fig. II.1).

O Bloco Jequié é constituído de dois conjuntos de rochas mais importantes: (i) o primeiro grupo é formado por granulitos heterogêneos com enclaves tectônicos de rochas granulíticas supracrustais (metabasaltos e metabasaltos andesíticos, bandas quartzo-feldspáticas, cherts, quartzitos, kinzigitos, grafititos e formações ferríferas bandadas), as quais representam a parte mais antiga do Bloco Jequié, com idades U-Pb em zircão de 2,9 Ga e idades Sm-Nd de 3,0-2,9 Ga (WILSON 1987, MARINHO 1991, MARINHO et al. 1994, apud MACÊDO 2000) e, (ii) o segundo grupo é caracterizado por intrusões múltiplas, graníticas-granodioríticas, que devido à granulitização, foram transformadas em enderbitos, charno-enderbitos e charnockitos com alto e baixo teores de titânio (FORNARI 1992, FORNARI & BARBOSA 1994). Os métodos de Rb-Sr e Pb-Pb, rocha total, além do método U-Pb SHRIMP mostram que essas últimas rochas, possuem idades de 2,7-2,8 Ga, (WILSON 1987, ALIBERT & BARBOSA 1992). Para Barbosa & Sabaté (2002), esses plutonitos granulitizados do segundo grupo podem, conter às vezes, mega-enclaves dos granulitos heterogêneos do primeiro grupo.

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O Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá, que no sul do Estado se sobrepôs ao Bloco Jequié, está disposto numa direção aproximada N-S, desde o paralelo da cidade de Itabuna, ao sul, até as proximidades da cidade de Curaçá, ao norte (BARBOSA & SABATÉ 2002, 2004). Ele é limitado a leste, pelo Bloco Serrinha e a oeste, pelos Blocos Gavião e Jequié. Este Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá corresponde a uma faixa móvel configurada no paleoproterozóico, sendo formada por rochas metamórficas de alto grau, da fácies granulito/anfibolito alto, a maioria de idade arqueana (BARBOSA & SABATÉ 2002, 2004). As rochas mais importantes do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá são tonalitos-trondhjemitos, contendo corpos de charnockitos e de monzonitos, além de faixas de rochas supracrustais também metamorfisados na fácies granulito. Os tonalitos-trondhjemitos foram subdivididos em quatro tipos, sendo três arqueanos com idades em torno de 2,6 Ga e um paleoproterozóico, com idades em torno de 2,1Ga (LEDRU et al. 1993, SILVA et al. 1997, BARBOSA & PEUCAT 2004 apud MACÊDO 2006). Baseados principalmente em elementos Terras Raras, os autores acima interpretaram que estes tonalitos são resultado da fusão de crosta oceânica toleítica, que produziu magmas tonalíticos-trondhjemíticos. Esses ao se cristalizarem, e serem deformados em ambiente da fácies granulito, foram transformados em meta-tonalitos-trondhjemítos. Como referido antes, nesse Bloco são também encontrados monzonitos granulitizados com afinidade shoshonítica de idade 2,4 Ga, obtidos pelo método Pb-Pb, evaporação em zircões (LEDRU et. al. 1993).

A maioria destes protólitos está associada a processos de subducção em ambientes de arcos de ilhas e/ou em arcos continentais (BARBOSA 1990, 1997, FIGUEIREDO 1989, TEIXEIRA & FIGUEIREDO 1991, BARBOSA & SABATÉ 2002, 2004).

Como mostra a figura II.2, na parte sul do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, rampas frontais com tectônica tangencial resultaram na sobreposição do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá sobre o Bloco Jequié. O metamorfismo de alto grau, considerado essencialmente como originário, dessa superposição tectônica, alcançou a fácies granulito na parte central do Orógeno e as fácies anfibolito e xisto-verde nas suas bordas, fazendo com que terrenos de mais alto grau metamórfico ficassem posicionados sobre aqueles de mais baixo grau (BARBOSA 1997). Intrusões charnockíticas e

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graníticas tardias penetraram esses dois segmentos crustais, a maioria delas associadas à fase de levantamento e retrometamorfismo do referido Orógeno.

Uma particularidade da interface entre os terrenos metamórficos de alto grau dos Blocos Jequié e Itabuna-Salvador-Curaçá é a presença de corpos intrusivos portadores de litologias de natureza máfica-ultramáfica e gabro-anortosítica. Esses possuem dimensões inferiores a 100 km2, associadas a anomalias magnéticas significativas. Repetindo, de norte para sul, são conhecidos os maciços do Rio Piau (CRUZ 1989), Samaritana/Carapussê (JESUS 1997, MACÊDO 2000, BURGOS 2005), Mirabela (ABRAM 1993) e Palestina (FRÓES & SOARES 1998, apud MACÊDO 2000).

A Banda de Ipiaú, que se situa na interface dos dois Blocos anteriores (BARBOSA 1986) é uma faixa alongada de direção NNE-SSW, com cerca de 150 km de extensão e 10 km de largura média. As rochas que constituem essa Banda são orto e paragnaisses onde, embora predominem intercalações de anfibolitos e material quartzo-feldspático, também ocorrem quartzitos, kinzigitos e formações ferríferas. Estas rochas são semelhantes aos granulitos heterogêneos do Bloco Jequié, com a diferença que nesse Bloco as rochas encontram-se metamorfisadas na fácies granulito e, na Banda de Ipiaú, na fácies anfibolito (BARBOSA 1990). Os granitos, que também ocorrem na região, são restritos somente a essa Banda, a qual parece não ter sido jamais submetida à fácies granulito. Tudo indica que essa banda fazia parte de uma porção superior da crosta que ficou encravada entre os blocos de granulitos, Itabuna-Salvador-Curaçá e Jequié (BARBOSA et. al. 2003). Segundo Burgos (2005), através de imagens de satélite e coordenadas UTM, o maciço de Samaritana/Carapussê e do Rio Piau estão situados na Banda de Ipiaú (Fig.II.1).

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CAPÍTULO III

3. GEOLOGIA E PETROGRAFIA DOS MACIÇOS

Como referido no capítulo anterior, o embasamento do Cráton do São Francisco no sul da Bahia está representado, principalmente por terrenos granulíticos que foram penetrados por corpos máficos-ultramáficos e gabros-anortosíticos, anteriormente à estruturação do Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá. Serão apresentados neste capítulo dados petrográficos dos corpos do Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina (Tab.III.1).

Vale colocar que, deu-se destaque nesse trabalho somente à mineralogia ígnea dessas rochas, aquela que foi reequilibrada no estado sub-sólido, no final da granulitização da área (Tab. III.1). Entretanto, nas páginas seguintes são detalhadas a mineralogia das diferentes rochas. As hornblendas e biotitas, como são subordinadas e, em geral, retrógradas, também não constam da tabela III.1. O mesmo se aplica para os acessórios, quer ígneo, quer formado durante o retrometamorfismo.

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Tabela III.1. Membros ultramáficos-máficos e gabro-anortosíticos de todos os maciços e suas mineralogias principais

Maciço do Rio Piau

Gabro Anortosito Opx Cpx Pl Cpx Pl traç a 25 4 a 40 55 a 85 traç a 5 87 a 96 Maciço de Samaritana/Carapussê

Piroxenito Gabro Anortosito Gabro (fino)

Opx Cpx Pl Ol Opx Cpx Pl Opx Cpx Pl Opx Cpx Pl

45 35 10 traç 3 40 45 3 5 90 20 30 30

a 45

Maciço de Mirabela

Dunito Peridotito Piroxenito Websterito Gabro Gabro (fino)

Ol Sp-Cr Opx Cpx Pl Ol Sp-Cr Opx Cpx Pl Opx Cpx Pl Opx Cpx Pl Opx Cpx Pl Opx Cpx Pl

39 a 85 2 a 8 7 a 23 0 a 16 4 a 13 28 a 70 2 a 4 24 a 60 2 a 11 traç 62 a 98 2 a 13 0,4 a 21 28 a 46 41 a 64 0 a 17 19 a 37 2,5 a 61 12 a 73 14 a 25 13 a 19 39 a 58 Maciço de Palestina Piroxenito Gabro Opx Cpx Pl Opx Cpx Pl x x x x x x

Obs: Nessa tabela foram destacadas somente a mineralogia principal das rochas, aquelas de origem ígnea re-equilibrada pelo metamorfismo no estado sub-sólido.

23 Legenda Opx - ortopiroxênio Cpx - clinopiroxênio Pl - plagioclásio Ol - olivina Sp-cr - espinélio de cromo

JESUS 1997, LIMA 1997, MACÊDO 2000).

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3.1. Maciço do Rio Piau

O maciço do Rio Piau foi definido como sendo um complexo estratificado com cerca de 80 km2 de área aflorante, com forma elíptica irregular, de aproximadamente 13 km de comprimento e 6,5 km de largura, e estruturado na direção NE-SW (CRUZ 1989, CRUZ et al. 1989). De acordo com esses autores, esse maciço é formado por dois conjuntos de rochas: o principal, constituído por rochas anortosíticas e gabronoríticas e o secundário, constituído essencialmente por rochas gabronoríticas. O maciço do Rio Piau, embora não se tenha ainda uma idade absoluta, segundo Sabaté & Cruz (1998) a intrusão destes seria controlada por uma geossutura paleopoterozóica profunda e estaria relacionada a processos ligados ao Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá cujas deformações e metamorfismo têm idade 2,0 a 1,9 Ga.

Em relação à petrografia o maciço do Rio Piau, é formado por uma associação complexa de rochas que gradam entre si (CRUZ 1989), ou seja:

(i) noritos (gabros), que ocorrem na borda do corpo gabro-anortosítico, possuem coloração cinza escura, granulação fina a grossa, sendo em geral maciça, homogênea, e muito raramente foliada e bandada. Esses noritos são compostos mineralogicamente, por plagioclásio (55-84%) (An 38-60) (labradorita e andesina), hiperstênio (traços a 25%), augita/diopsídio (4-40%) (Tab.III.1), hornblenda (0-2%), biotita (traços) e, ocorre como acessórios, magnetita e apatita;

(ii) anortositos-leucogabros, dominantes no maciço, possuem cor cinza, granulação média a grossa, sendo compostos mineralogicamente por plagioclásio (87-96%) (labradorita e bitonita) (An 50-80), augita/diopsídio (traços a 5%) (Tab. III.1), hornblenda (0-2%), epidoto (0-5%) e tendo como acessórios magnetita, pirita, apatita, e quartzo. Como minerais de alteração, ocorrem clorita, calcita e epidoto. Neste maciço não foram encontradas as rochas máficas-ultramáficas.

3.2. Maciço de Samaritana/Carapussê

O maciço gabroanortosítico de Samaritana (JESUS 1997) possui forma ovalada, com cerca de 11km2 de área aflorante, com eixo maior com cerca de 4 km, orientado aproximadamente na direção NE/SW (JESUS 1997). Os limites com as

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encaixantes se fazem de maneiras distintas, tanto por falhas (regiões nordeste e noroeste do maciço), como por contatos bruscos e/ou lobados, esses últimos, caracterizando o caráter intrusivo desse corpo. No contato do maciço com as encaixantes, ocasionalmente, ocorrem rochas de granulação fina, típicas de bordas resfriadas (JESUS 1997). A estrutura interna do corpo de Samaritana é formada por sete fácies ígneas distintas e gradacionais entre si, quais sejam: anortositos, mesogabros, gabronoritos, clinopiroxenitos, ortopiroxenitos, gabronoritos ricos em óxidos de Fe-Ti-V e gabronoritos de granulação fina, como resumidas abaixo:

(i) os anortositos apresentam granulação grossa a muito grossa. Os cristais de plagioclásio (90%) geralmente são euédricos, fraturados e, freqüentemente, encontram-se rotacionados. Ao microscópio petrográfico, estes se apresentam como megacristais euédricos, freqüentemente com geminação encurvada por efeito da tectônica, e também como um mosaico poligonal e equigranular. Nos espaços entre os cristais de plagioclásio, ocorrem piroxênios (8%), representados por clinopiroxênio (5%) e ortopiroxênio (3%) (JESUS 1997);

(ii) os mesogabros, de ocorrência restrita, ocorrem transicionalmente entre os anortositos, e às vezes, em contato com os gabronoritos. Macroscopicamente, são rochas equigranulares, de granulação média e constituídas principalmente por feldspatos e subordinadamente por piroxênios. Microscopicamente, apresentam uma textura poligonal, constituída de plagioclásio em iguais percentagens (50%). (iii) os gabronoritos formam a parte central deste maciço. Macroscopicamente são

rochas de coloração cinza escura, granulação média, tipicamente gabróicas constituídas por plagioclásio e piroxênio. Microscopicamente os grãos de plagioclásio formam um mosaico equigranular com os piroxênios. Os grãos de ortopiroxênio ocasionalmente desenvolvem coroas de reação e freqüentemente estão exsolvidos, produzindo internamente lamelas de clinopiroxênio (BURGOS 2005). Microscopicamente, segundo Lima (1997) são constituídas por plagioclásio (45%), clinopiroxênio (40%), ortopiroxênio (3%), magnetita (2%). (iv) os clinopiroxenitos são transicionais com os gabronoritos anteriores e no terreno

aparecem sob a forma de blocos de pequenas dimensões. Macroscopicamente, são rochas de coloração cinza esverdeada, fanerítica fina, formada por plagioclásio, piroxênio, anfibólio e mica. Microscopicamente, apresentam-se sob a forma de um mosaico de clinopiroxênio e plagioclásio.

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(v) os ortopiroxenitos aparecem como uma faixa aproximadamente contínua marcando o limite sul da intrusão. Macroscopicamente, são rochas de coloração cinza escura e de granulação fina a média. Ao microscópio petrográfico, apresentam-se como um mosaico de ortopiroxênio (80%), representado por hiperstênio, anédrico, incolor e com forte extinção ondulante. As vezes se nota intercúmulos de clinopiroxênio.

(vi) os gabronoritos ricos em Fe-Ti-V podem constituir mineralizações econômicas desses elementos, sendo transicionais com os ortopiroxenitos anteriores. Macroscopicamente, são rochas de cor cinza metálico na superfície fresca e, quando alterados formam zonas impregnadas de óxidos de ferro.

(vii) os gabronoritos finos de borda ocorrem no limite sul da intrusão de Samaritana. Pela sua localização (transicionais com as rochas de granulação mais grossa) e pelo seu posicionamento (em contato com a encaixante), estas rochas, segundo Lima (1997), caracterizam as bordas resfriadas do corpo em questão. Macroscopicamente, apresenta cor cinza escuro, textura fanerítica fina, maciça ou fracamente orientada. Ao microscópio petrográfico os gabronoritos de Samaritana apresentam textura fina, inequigranular, sendo constituídos por plagioclásio (30-45%), clinopiroxênio (30%) e ortopiroxênio (20%). O plagioclásio apresenta-se freqüentemente com geminação encurvada. O clinopiroxênio encontra-se exsolvido em ortopiroxênio. Os contatos entre os minerais mostram bordas irregulares e ligeiramente curvas (JESUS 1997).

O maciço de Carapussê, basicamente formado de rochas gabro-anortosíticas, possui uma forma elíptica com cerca de 3 km2 de área aflorante, tendo uma extensão de 2,2 km no seu eixo maior (MACÊDO 2000). Tanto esse maciço como o maciço de Samaritana foram estudados, inicialmente, como dois maciços distintos (MACÊDO 2000, JESUS 1997). Entretanto, segundo Jesus (1997) pode ser considerado um corpo único, sendo por isso chamado de Samaritana/Carapussê.

Macroscopicamente, as rochas de Carapussê exibem coloração cinza, granulação grossa a muito grossa, ora maciça, por vezes orientada. Microscopicamente, apresentam dois grupos de texturas distintos. O primeiro grupo congrega as texturas reliquiares que foram resultantes dos processos magmáticos primários que deram origem ao corpo. O segundo grupo resultou dos processos metamórficos e deformacionais que afetaram a

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intrusão (MACÊDO 2000). As rochas deste maciço são constituídas de plagioclásio (>90%), piroxênios (5-8%), óxidos de Fe-Ti (5%), anfibólio (4%), biotita (2%) e olivina (traços). Quartzo, apatita e zircão ocorrem como acessórios. O plagioclásio apresenta-se como megacristais com tamanhos de 1 a 5 cm, sendo freqüentemente envolvidos por grãos menores poligonizados e recristalizados, com tamanho médio variando entre 0,3 a 0,7 mm. Os dois tipos de piroxênios estão presentes nos espaços intergranulares dos grãos de plagioclásio e possuem tamanho médio situado entre 0,5 a 1 mm. Geralmente estão recristalizados, exibindo exsoluções e, vez por outra apresentam-se coroados por anfibólio, biotita e óxidos de Fe-Ti. O anfibólio apresenta-se como cristais esverdeados, tamanho médio de 5 mm, e sempre associado aos piroxênios, biotita e óxidos de Fe-Ti. A biotita, de coloração marrom, forma agregados associados aos demais minerais máficos. Os óxidos de Fe-Ti estão presentes nos espaços intergranulares dos grãos de plagioclásio e quase sempre associados aos minerais máficos, como produtos de alteração secundária. A olivina, pouco freqüente, se apresenta em confronto aos demais minerais máficos (MACÊDO 2000).

3.3. Maciço de Mirabela

O corpo de Mirabela possui formato facolítico e tem cerca de 9 km2 de área aflorante, estando encravado em rochas arqueanas/paleoproterozóicas do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá.Abram (1993), na sua dissertação de mestrado, foi quem estudou esse corpo em detalhe, definindo-o como uma intrusão máfica-ultramáfica estratificada e mineralizada em sulfetos de níquel. Segundo essa autora, o corpo encontra-se pouco deformado, com as texturas primárias de acumulação preservadas.

As rochas encaixantes deste corpo são formadas por plutonitos e supracrustais, metamorfisadas na fácies granulito do Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá conforme mostra a figura II.1.

Segundo Cunha & Fróes (1992) apud Abram (1993), baseados nas mudanças das fases de cúmulos, texturas e proporções cumuláticas, além da presença de um melanogabronorito fino, o corpo de Mirabela é dividido em duas seqüências distintas: a primeira, ocidental, é máfica-ultramáfica, representada por um núcleo serpentinítico e por três zonas marginais, ou seja: a peridotítica, a piroxenítica e a melanogabronorítica,

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isso da parte mais interna, para a mais externa do corpo. A segunda, oriental, é de natureza essencialmente gabróica, compostas por rochas meso a leucogabronoríticas.

Abram (1993) considera que o corpo de Mirabela é formado por quatro zonas litoestratigráficas, a saber: uma inferior, uma intermediária, uma superior e outra de borda.

(i) a zona inferior, é de natureza ultramáfica, composta por olivina cumulatos (dunitos, lherzolitos, harzburgitos, peridotitos e serpentinitos). Macroscopicamente os dunitos são rochas de textura grossa, possuindo cor cinza-esverdeada. Microscopicamente exibem texturas meso a ortocumuláticas, constituída principalmente por olivina (39-81%) e secundariamente por espinélio de cromo (2-8%). Como minerais pós-cumuláticos aparece o ortopiroxênio (7-23%), com o clinopiroxênio (0-16%) subordinado. Além do ortopiroxênio e clinopiroxênio, verifica-se também a presença de plagioclásio (4-13%) interticial, além da hornblenda e flogopita, essa última em proporções bem menores. Nessas rochas com composições mais duníticas, as olivinas (81-85%) exibem arranjo onde os cristais se tocam. Já nas rochas com composições mais lherzolíticas e harzburgíticas, as olivinas (39-72%) se apresentam sob a forma de cristais euédricos, mas isolados. A olivina encontra-se freqüentemente fraturada quando em contato com o plagioclásio, desenvolvendo as vezes uma coroa de reação. Os peridotitos possuem cor cinza-esverdeada a acastanhada, com granulometria média a grossa e com estrutura maciça. Contêm minerais cumuláticos de olivina e ortopiroxênio, com Cr-espinélio subordinado. Microscopicamente, observam-se texturas ad, meso e ortocumuláticas, com redução da olivina, da base (70%) para o topo (28%). O ortopiroxênio (24-60%), do tipo enstatita/bronzita, ocorre em cristais cumuláticos, euédricos e tabulares, exibindo lamelas de exsolução de clinopiroxênio. Por sua vez, o clinopiroxênio (2-11%) é do tipo diopsídio/augita, da fase pós-cúmulática, ocupando os interstícios entre os minerais e constituindo grandes placas. Nesse caso inclui poiquiliticamente, a olivina, o ortopiroxênio e o Cr-espinélio (2-4%). Esse último ocorre como pequeno cristal subédricos e euédricos, quer incluso nos piroxênios, quer bordejando a olivina. Ainda constituem parte dessas rochas, em proporções menores, sulfetos de Fe, Ni e Cu, todos com percentagens inferiores a 8%. Segundo Abram (1993), o fracionamento

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mineral nessa zona ocorreu na seguinte ordem: primeiro a olivina, depois o Cr-espinélio, em seguida o ortopiroxênio, e por fim o clinopiroxênio e o plagioclásio. (ii) a zona intermediária é de natureza ultramáfica a máfica, formada por

ortopiroxênio cumulatos (ortopiroxenitos, ortopiroxenitos com plagioclásio e clinopiroxênio noritos) além de clinopiroxênio-ortopiroxênio cumulatos (websteritos e melanogabronoritos), todas essas rochas sem a olivina. São litologias de coloração castanho-escuro, com composição predominantemente ortopiroxenítica a melanogabronorítica, de textura média a grossa. Microscopicamente apresentam texturas adcumulática, mesocumulática a ortocumulática, equigranular a inequigranular, com o piroxênio representando a fase mineral de cumulo. De forma mais resumida pode-se dizer que os ortopiroxenitos são adcumuláticos, enquanto os melanogabronoritos são freqüentemente ortocumuláticos. O ortopiroxênio (62-98%) possui composição que varia da enstatita até o hiperstênio, passando pela bronzita. Possui formas granulares, prismáticas e tabulares. O clinopiroxênio (2- 13%), principal mineral pós-cúmulo, ocorre nos interstícios da rocha e sob forma de placas que englobam cristais de ortopiroxênio e estão parcialmente substituídos por hornblenda e flogopita. Também ocorre plagioclásio (0,4-21%), em maior proporção que nos melanogabronoritos, e exibindo geminação albita, periclina e periclina-Carlsbad. Sulfetos de Fe, Ni e Cu (0-3,5%) aparecem junto ao plagioclásio interticial pós-cúmulos. O rutilo pode ocorrer também como acessório. O websterito tem pouca expressão na superfície, possui coloração cinza acastanhada e sua composição varia de websterítica a melanogabronorítica. Para as composições websteríticas, as fases cumuláticas principais são: (i) os ortopiroxênios (28-46%) (bronzita/hiperstênio), ocorrendo sob a forma de cristais tabulares, euédricos e com muitas lamelas de exsolução de clinopiroxênio; (ii) os clinopiroxênios (41-46%) são pós-cumuláticos, de composição augita/diopsídica, apresentando-se freqüentemente geminado, e com bordas irregulares e, (iii) o plagioclásio (0-17%) que ocorre como fase pós-cumulática, geralmente interticial e geminado. No caso das composições mais gabronoríticas, o clinopiroxênio (34-61%) é anédrico e parcialmente substituído por hornblenda. O ortopiroxênio (24-37%) ocorre com cristais tabulares, euédricos, exibindo lamelas de exsolução de clinopiroxênio, embora também englobe pequenos grãos de clinopiroxênio, indicando crescimento adcumulático. Ocorrem também biotita e hornblenda (<6%). O

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plagioclásio (12-36%) são cristais geminados (albita a periclina), fracamente alterados para epidoto e sericita.

(iii) a zona superior é composta por rochas de composição gabronoríticas e leucogabronoríticas, sendo caracterizada pelo aparecimento do plagioclásio como fase cumulática. Essa zona é um grande maciço, cujas rochas possuem coloração verde-acinzentada, com pontos esbranquiçados, estrutura maciça e granulometria média a grossa. Possui textura gabróica ou em mosaico. A composição predominante é de um clinopiroxênio norítico e secundariamente, um ortopiroxênio gabróico. As rochas de textura gabróica são inequigranulares. Por sua vez, as rochas com textura em mosaico possuem cristais xenomórficos com clinopiroxênio e ortopiroxênio formando agregados. Mineralogicamente são compostas por plagioclásio (40-37%) os quais ocorrem em forma de ripas ou em forma tabular ou granular. Exibem contatos curvos, às vezes poligonizados, com os cristais apresentando geminação (albita periclina ou Carlsbad). Às vezes estão levemente alterados para carbonato, epidoto e sericita. Também aparecem hornblenda e rutilo e apatita e opacos como acessórios. O ortopiroxênio (19-30%) (bronzita a hiperstênio) apresenta-se granular, com granulometria média. Lamelas de exsolução de clinopiroxênios são observadas nos ortopiroxênios. O clinopiroxênio (3-24%) (augita/diopsídio) possui forma irregular sendo raramente tabular e com geminação simples. A hornblenda (0-10%) ocorre em cristais de formato irregular, situado nas bordas dos piroxênios, entretanto, raramente ocorre isoladamente. Também aparecem cristais xenomórficos finos de magnetita, ilmenita e raros sulfetos de Fe e Cu, além de rutilo e apatita, dispersos na rocha. A biotita aparece substituindo os piroxênios ou a hornblenda, ocorrendo em forma de palhetas finas.

(iv) a zona de borda é constituída por gabronoritos finos com textura em mosaico. Esses gabronoritos finos ocorrem em geral no contato com as encaixantes. Essas rochas possuem coloração cinza-esbranquiçada, granulometria fina, com cristais de tamanho médio, em torno de 0,5mm de comprimento. Microscopicamente são equigranulares, textura granoblástica, composta mineralogicamente por cristais xenomórficos de plagioclásio (39-58%), levemente alterados para sericita, carbonato e epidoto. Apresentam em geral contatos curvos. O ortopiroxênio (14-25%) (hiperstênio) é subédrico a anédrico, formando mosaico em conjunto com o clinopiroxênio. O clinopiroxênio (13-19%) (diopsídio) é subédrico a anédrico e,

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por vezes, é substituído pela hornblenda. A hornblenda (0-19%) apresenta-se como cristais anédricos e ocorre substituindo o clinopiroxênio ou os minerais opacos (3-14%). Os óxidos de Fe e Ti (magnesita/ilmenita), formam cristais anédricos, geralmente associados aos minerais ferromagnesianos. Vale lembrar que na tabela III.1 constam os minerais das principais rochas do corpo de Mirabela, aqueles mais importantes, considerados plutônicos, re-equilibrados pela granulitização.

3.4. Maciço de Palestina

O maciço de Palestina, semelhante ao de Mirabela, é uma intrusão máfica-ultramáfica estratificada, com cerca de 15km2 de área aflorante e intrusivo nos granulitos encaixantes (FRÓES & SOARES 1998, apud CRUZ 1989). Esse maciço, embora seja o menos estudado, foi caracterizado como sendo constituído de gabros e piroxenitos, os quais são compostos, predominantemente, de ortopiroxênio e clinopiroxênio, ocorrendo o plagioclásio em pequenas proporções, como intercumulus. Segundo estes autores, os minerais opacos estão constantemente presentes, já a hornblenda e a biotita, quando aparecem, são em geral, secundários. Esse maciço apresenta-se pouco deformado e parcialmente reequilibrado na fácies granulito, visto que se notam ainda, texturas e minerais ígneos preservados (BARBOSA & SAPUCAIA 1996). No maciço de Palestina, os piroxênios situam-se em bandas cumuláticas intercaladas no leucogabronorito. Mineralogicamente o plagioclásio é mais sódico que o plagioclásio dos outros maciços variando de An32 a An44 e, os piroxênios, mais

magnesianos com intervalos de composição variando de En45-57, para o clinopiroxênio,

e En81 à En88, para o ortopiroxênio (CRUZ et. al. 1999). A mineralogia desse maciço,

não conta da tabela III.1, visto que na bibliografia consultada não foram encontrados trabalhos petrográficos.

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CAPÍTULO IV

4. LITOGEOQUÍMICA

Neste capítulo é feito um estudo das rochas dos maciços com base nas análises químicas obtidas pelos autores anteriormente citados. Esses publicaram informações sobre os elementos maiores, traços e Terras Raras, através de 51 análises químicas de amostras do maciço do Rio Piau, 26 do maciço de Samaritana/Carapussê, 56 do maciço de Mirabela e 3 do Maciço de Palestina (Tab: IV.1, IV.2, IV.3 e IV.4).

No intuito de identificar tendências de acumulação dos cristais dos quatro maciços (Rio Piau, Samaritana/Carapussê, Mirabela e Palestina), e compará-los entre si, escolheu-se como índice de diferenciação o MgO, isso pelo fato das amostras conterem altos valores desse óxido e por ele apresentar a maior variação de teores nas amostras.

Vale destacar que as descrições e interpretações litogeoquímicas estão baseadas no fato das amostras de dunitos, peridotitos (base dos maciços), piroxenitos e websteritos (parte intermediária dos maciços) e gabros e anortositos (topo dos maciços) se colocarem relativamente bem dentro de “trends” de acumulação magmática, compatível com a cristalização de corpos magmáticos acamadados tipo Bushveld, Sudbury e Stillwater. Para efeito comparativo, foi considerada a ordem de cristalização (acumulativa: dunitos-peridotitos, na base, gradando para gabro-anortosíticos, no topo) fato que ocorre nos três exemplos mundiais referidos.

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Tabela IV.1. Análise química (% e ppm) do maciço do Rio Piau. (An) anortosito. Amostra RP-1 RP-11 RP-12 RP-13 RP-17 RP-2 RP-22 RP-25 RP-3 RP-33 RP-34 RP-35 RP-36 RP-48 RP-49 RP-5 RP-50 RP-51 RP-52 RP-53 A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n SiO2 53,16 52,69 52,07 52,55 50,16 51,43 47,30 43,14 58,10 50,93 51,68 49,26 48,89 52,30 51,80 48,34 52,50 53,60 50,10 55,40 TiO2 0,42 0,76 0,62 0,52 1,07 0,65 0,85 2,60 0,16 0,62 0,61 1,82 1,80 0,71 0,31 1,74 1,30 0,23 1,10 0,27 Al2O3 24,18 24,94 23,54 24,72 25,32 26,96 20,80 13,51 25,17 27,33 27,22 24,66 24,50 25,40 20,60 25,86 22,40 26,60 25,80 25,70 FeO 5,21 5,79 6,80 5,37 5,50 4,84 8,91 24,88 1,53 3,43 3,43 8,45 8,45 4,60 8,80 8,91 7,30 2,70 6,90 2,70 MnO 0,80 0,06 0,08 0,06 0,05 0,03 0,12 0,36 0,10 0,30 0,03 0,06 0,06 0,04 0,12 0,05 0,07 0,03 0,04 0,03 MgO 1,50 1,15 2,01 1,60 0,80 0,35 3,99 1,44 0,10 0,55 0,53 0,87 0,94 1,20 5,00 0,60 1,80 0,99 0,93 0,61 CaO 11,02 11,42 11,09 11,02 11,40 11,38 10,86 9,63 9,38 12,22 12,18 10,85 10,77 11,70 10,60 11,11 9,90 11,80 11,80 10,80 Na2O 4,11 3,22 3,21 3,58 4,64 4,43 3,53 3,62 4,74 4,48 4,52 4,35 4,32 2,78 2,18 3,74 3,56 2,59 2,48 3,13 K2O 0,47 0,58 0,54 0,58 0,33 0,56 4,32 0,33 0,79 0,33 0,34 0,44 0,46 0,36 0,35 0,30 0,56 0,42 0,15 0,53 P2O5 0,04 0,04 0,04 0,08 0,03 0,05 0,05 0,90 0,03 0,13 0,13 0,04 0,05 0,26 0,05 0,03 0,05 0,06 0,21 0,21 Total 100,91 100,65 100,00 100,08 99,30 100,68 100,73 100,41 100,10 100,32 100,67 100,80 100,24 99,35 99,81 100,68 99,44 99,02 99,51 99,38 Ba 94,00 65,00 150,70 79,60 89,90 Rb 9,00 4,00 7,00 3,20 2,20 6,00 3,60 3,70 5,00 Sr 278,00 258,10 310,00 196,60 236,70 268,00 267,40 232,60 289,00 Y 7,00 4,70 8,00 8,30 39,20 10,00 6,60 6,20 3,00 Zr 30,00 30,30 55,00 27,00 94,50 36,70 33,20 17,00 Nb 4,00 6,70 7,00 4,30 9,90 5,20 4,90 4,00 Th Ga 26,80 21,70 24,60 27,30 28,10 Cu Ni 22,00 14,30 14,30 13,40 13,40 62,00 V Cr Hf Sc Ta Co La 11,76 9,99 6,20 19,66 Ce 14,58 14,90 9,62 43,09 Nd 7,57 8,18 7,19 30,46 Sm 1,07 1,03 1,28 7,50 Eu 1,03 1,18 0,90 3,23 Gd 1,05 1,01 1,34 7,87 Dy 1,10 1,05 1,67 6,62 Ho 0,19 0,19 0,27 1,25 Er 0,59 0,59 0,68 3,63 Yb 0,71 0,70 1,10 3,07 Lu 0,11 0,10 0,18 0,49 33

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Continuação - Tabela IV.1. Análise química (% e ppm) do maciço do Rio Piau. (An) anortosito; (Ga) gabro. Amostra RP-54 RP-55 RP-56 RP-57 RP-59 RP-6 RP-39 RP-4 RP-40 RP-8 RP-SS RP-10 RP-14 RP-27 RP-28 RP-29 RP-30 RP-31 RP-32 RP-331 A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n Ga Ga Ga Ga Ga Ga Ga Ga Ga SiO2 51,70 49,77 51,48 51,93 35,62 51,58 50,31 64,35 50,47 50,93 52,30 50,86 52,50 51,76 51,84 50,23 50,67 51,00 51,20 40,20 TiO2 0,76 0,41 0,42 0,35 6,96 0,81 1,16 0,20 1,16 0,72 0,85 0,70 0,51 0,28 0,28 0,33 0,33 0,37 0,37 4,20 Al2O3 25,20 24,16 23,55 23,37 11,74 25,88 22,75 22,90 23,75 21,80 17,61 19,00 15,54 15,26 16,70 16,62 15,67 15,46 12,40 FeO 5,90 7,76 6,01 6,40 28,32 5,13 8,02 3,32 7,99 7,07 6,50 13,08 10,50 10,02 9,91 12,10 12,03 10,16 10,03 20,80 MnO 0,05 0,09 0,10 0,10 0,29 0,06 0,09 0,03 0,09 0,08 0,12 0,18 0,15 0,17 0,16 0,17 0,17 0,16 0,16 0,24 MgO 1,30 1,38 2,14 2,86 1,90 0,70 1,77 0,10 1,74 2,84 4,60 5,76 5,10 10,18 9,94 8,49 8,29 8,26 8,05 5,40 CaO 11,60 10,88 11,96 11,26 7,74 11,88 11,22 9,74 11,25 11,10 10,86 9,66 9,50 9,98 9,82 9,53 9,45 11,67 11,51 9,80 Na2O 2,94 3,29 3,38 3,41 2,40 3,91 4,31 2,43 4,27 2,84 3,53 2,16 2,36 2,90 2,90 2,51 2,44 2,89 2,92 4,20 K2O 0,39 0,33 0,27 0,25 0,41 0,34 0,37 0,34 0,37 0,50 0,32 0,23 0,33 0,12 0,12 0,32 0,33 0,15 0,15 0,30 P2O5 0,03 0,07 0,13 0,06 2,69 0,02 0,12 0,21 0,11 0,18 0,05 0,03 0,02 0,03 0,02 0,01 0,01 0,01 0,02 0,70 Total 99,87 98,14 99,44 99,99 98,07 100,31 100,12 80,72 100,35 100,01 100,93 100,27 99,97 100,98 100,25 100,39 100,34 100,34 99,87 98,24 Ba 172,70 136,80 144,90 213,30 103,20 65,00 12,50 29,60 6,00 88,20 Rb 1,50 1,50 1,50 4,90 3,50 4,00 3,20 8,00 2,70 8,60 4,10 3,80 Sr 243,80 241,90 232,80 186,90 241,10 204,00 196,00 228,00 142,80 145,50 141,50 175,00 Y 6,30 10,00 7,50 49,70 13,40 62,00 8,30 8,00 6,70 7,00 7,40 24,80 Zr 36,70 33,40 27,30 102,50 48,70 27,00 20,00 15,60 29,00 11,60 70,50 Nb 8,40 5,50 5,90 11,80 7,90 4,30 3,00 2,70 3,60 3,00 10,20 Th Ga 21,30 17,10 19,30 17,40 25,00 21,70 16,30 17,80 17,30 22,00 Cu Ni 27,90 23,20 35,10 23,20 24,50 14,30 20,00 113,70 220,00 109,20 19,20 V Cr Hf Sc Ta Co La 31,00 14,89 6,20 2,50 6,50 4,20 Ce 62,00 22,76 9,62 4,70 11,50 3,90 Nd 42,00 12,87 7,90 3,20 6,80 3,80 Sm 9,50 2,54 1,28 0,62 1,20 0,65 Eu 3,10 1,29 0,90 0,54 0,60 0,63 Gd 2,65 1,34 0,73 1,10 0,98 Dy 2,84 1,67 0,92 1,10 1,20 Ho 0,50 0,27 0,18 0,25 0,23 Er 1,63 1,80 0,54 0,65 0,71 Yb 3,00 1,67 1,10 0,77 0,78 0,91 Lu 0,40 0,24 0,18 0,12 0,15 0,16 34

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Continuação - Tabela IV.1. Análise química (% e ppm) do maciço do Rio Piau. (Ga) gabro. Amostra RP-37 RP-38 RP-41 RP-42 RP-43 RP-44 RP-9 RP-60 RP-61 RP-62 RP-7 Ga Ga Ga Ga Ga Ga Ga Ga Ga Ga Ga SiO2 44,98 45,52 46,44 45,75 46,29 51,08 52,54 47,31 51,63 51,29 51,50 TiO2 2,04 2,01 1,79 2,19 2,17 1,11 0,47 1,94 0,46 0,45 0,36 Al2O3 13,84 13,78 19,61 14,74 14,51 14,41 18,44 13,81 16,82 16,61 15,60 FeO 16,51 16,52 13,10 16,10 15,88 10,33 11,64 14,99 11,28 11,22 7,07 MnO 0,20 0,20 0,13 0,19 0,19 0,16 0,16 0,21 0,20 0,21 0,15 MgO 7,17 7,05 4,34 6,77 6,57 7,60 5,50 6,32 6,43 6,36 8,23 CaO 11,94 11,86 11,23 11,63 11,50 9,68 9,66 11,12 10,49 10,49 11,65 Na2O 2,88 2,77 3,74 2,75 2,78 4,21 2,15 2,77 2,35 2,69 2,70 K2O 0,51 0,53 0,28 0,33 0,33 0,54 0,24 0,26 0,20 0,21 0,11 P2O5 0,02 0,03 0,06 0,01 0,02 0,12 0,02 0,23 0,04 0,04 0,01 Total 100,09 100,27 100,72 100,46 100,24 99,24 100,82 98,96 99,90 99,57 97,38 Ba 28,00 65,30 52,70 119,90 116,20 131,30 5,90 Rb 4,80 3,30 3,10 7,70 3,40 4,20 3,90 Sr 124,50 236,70 137,20 224,20 207,70 208,50 140,50 Y 10,00 13,60 8,20 15,00 31,20 8,50 7,30 Zr 21,60 25,90 22,50 84,20 101,80 23,50 11,00 Nb 3,30 5,00 4,00 7,60 11,30 6,90 2,90 Th Ga 18,20 22,70 19,30 18,30 17,90 13,30 16,50 Cu Ni 154,60 88,50 163,20 90,00 28,28 90,30 108,00 V Cr Hf Sc Ta Co La 2,70 3,87 11,03 4,10 Ce 3,00 5,23 20,50 5,54 Nd 3,66 3,90 13,00 3,77 Sm 0,80 0,70 2,77 0,75 Eu 0,64 0,73 1,12 0,61 Gd 1,00 0,97 2,87 0,98 Dy 1,49 1,45 2,71 1,23 Ho 0,23 0,22 0,38 0,23 Er 0,76 0,72 1,32 0,66 Yb 0,98 1,02 1,30 0,95 Lu 0,14 0,13 0,17 0,12 35

(36)

Tabela IV.2. Análise química (% e ppm) do maciço de Samaritana/Carapussê. (An) anortosito, (Ga) Gabro.

Amostra C-01 C-02 C-03 C-04 CA-07 CA-08 CA-11 CA-17 CA-18 CA-22 FS-01 FS-1B FS-28 FS-19 FS-28A FS-28B FS-30 FS-30C FS-25 FS-26 A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n A n Ga A n A n A n A n Ga Ga SiO2 52,40 52,20 71,80 50,30 52,50 52,60 53,40 53,40 54,30 53,90 53,05 54,04 52,21 49,51 52,13 52,21 54,04 53,04 52,48 52,13 TiO2 0,56 0,61 0,40 0,46 0,43 0,57 0,52 0,80 0,60 0,68 0,37 0,38 0,86 1,41 0,94 0,86 0,38 0,38 0,26 0,94 Al2O3 23,20 23,80 13,50 20,00 23,40 23,60 22,40 23,20 24,30 23,40 24,52 26,47 19,68 12,68 20,59 19,68 26,47 26,47 15,68 20,59 FeO 6,21 5,93 2,49 6,85 5,80 5,82 6,01 6,10 5,70 5,90 5,47 0,46 10,67 16,81 9,78 10,67 3,46 3,46 11,94 9,78 MnO 0,07 0,07 0,02 0,10 0,08 0,07 0,03 0,08 0,04 0,03 0,09 0,05 0,20 0,27 0,14 0,20 0,05 0,05 0,23 0,14 MgO 1,90 1,60 0,60 4,60 1,90 1,70 1,70 1,60 1,50 1,50 1,71 10,63 3,01 6,04 2,91 3,01 0,53 1,60 7,64 2,91 CaO 10,80 11,00 1,10 10,00 10,90 10,80 11,40 11,10 9,80 10,70 1,85 1,60 9,34 10,16 9,64 9,34 10,63 10,60 9,45 9,64 Na2O 3,40 3,40 1,70 2,99 3,40 3,40 2,90 2,90 3,00 2,80 3,52 3,91 3,31 2,62 3,31 3,31 3,91 3,91 2,11 3,31 K2O 0,61 0,62 6,80 4,80 0,61 0,60 0,40 0,48 0,50 0,61 0,51 0,64 0,63 0,67 0,61 0,63 0,64 0,64 0,32 0,61 P2O5 0,04 0,03 0,07 0,50 0,03 0,04 0,03 0,02 0,03 0,02 Total 99,19 99,26 98,48 100,60 99,05 99,20 98,79 99,68 99,77 99,54 91,09 98,18 99,91 100,17 100,05 99,91 100,11 100,15 100,11 100,05 Ba 239,00 897,00 228,00 252,00 250,00 239,00 0,30 0,31 228,00 136,00 136,00 179,00 121,00 165,00 179,00 212,00 212,00 116,00 165,00 Rb 12,00 8,00 213,00 5,00 7,00 5,00 8,00 0,80 0,84 5,00 14,00 14,00 16,00 9,00 13,00 16,00 17,00 17,00 9,00 13,00 Sr 250,00 262,00 173,00 221,00 258,00 248,00 262,00 221,00 290,00 290,00 191,00 96,00 202,00 191,00 317,00 317,00 150,00 202,00 Y 6,00 10,00 9,00 10,00 11,00 8,00 10,00 0,59 0,62 10,00 4,00 4,00 14,00 20,00 11,00 14,00 5,00 5,00 10,00 11,00 Zr 53,00 9,00 17,00 8,00 9,00 5,00 9,00 0,20 0,10 8,00 41,00 41,00 48,00 74,00 68,00 48,00 37,00 37,00 31,00 68,00 Nb 9,00 68,00 153,00 59,00 50,00 46,00 68,00 59,00 5,00 5,00 12,00 11,00 10,00 12,00 5,00 5,00 5,00 10,00 Th Ga 28,00 28,00 19,00 24,00 27,00 28,00 19,00 Cu Ni 17,00 56,00 69,00 54,00 56,00 16,00 16,00 153,00 64,00 V Cr Hf Sc Ta Co La 8,10 149,50 8,00 9,97 9,97 6,69 Ce 16,70 395,00 16,00 20,41 20,41 13,87 Nd 8,02 138,90 8,00 8,27 8,27 5,93 Sm 1,34 16,53 1,00 1,87 1,87 1,32 Eu 0,61 1281,00 0,59 0,77 0,77 0,57 Gd 1,20 8028,00 1,00 1,48 1,48 1,13 Dy 1,40 3697,00 1,00 1,46 1,46 1,28 Ho 0,31 0,69 0,31 0,30 0,30 0,30 0,27 Er 0,84 1354,00 0,84 0,80 0,82 0,82 0,76 Yb 0,62 0,64 0,62 0,59 0,59 0,59 0,66 Lu 0,10 0,12 0,10 0,10 0,10 0,10 0,11 36

(37)

Continuação - Tabela IV.2. Análise química (% em ppm) do maciço de Samaritana/Carapussê.(Ga) gabro. Amostra FS-32 FS-32A FS-32B FS-34 FS-42 Ga Ga Ga Ga Ga SiO2 51,66 53,00 49,97 53,39 52,26 TiO2 0,16 0,27 0,47 0,74 0,20 Al2O3 5,75 4,83 4,24 16,32 16,72 FeO 8,87 9,13 14,27 11,01 10,85 MnO 1,11 1,01 0,27 0,21 0,25 MgO 9,79 9,55 25,64 6,45 7,35 CaO 22,20 21,62 4,95 9,07 10,07 Na2O 0,50 0,61 0,25 2,32 2,32 K2O 0,20 0,10 0,02 0,54 0,54 P2O5 Total 100,24 100,12 100,08 100,05 100,56 Ba 76,00 32,00 10,00 232,00 91,00 Rb 15,00 11,00 6,00 12,00 8,00 Sr 130,00 34,00 9,00 185,00 199,00 Y 5,00 9,00 6,00 17,00 7,00 Zr 29,00 39,00 25,00 115,00 22,00 Nb 18,00 7,00 12,00 9,00 5,00 Th Ga Cu Ni 7,61 572,00 219,00 129,00 142,00 V Cr Hf Sc Ta Co La 4,62 15,67 Ce 10,31 31,88 Nd 4,23 14,90 Sm 0,89 2,82 Eu 0,19 0,82 Gd 0,72 2,29 Dy 0,62 2,54 Ho 0,12 0,54 Er 0,27 1,63 Yb 0,17 1,39 Lu 0,05 0,19 37

(38)

Tabela IV.3. Análise química (% e ppm) do maciço de Mirabela. (Ga) gabro, (LGa) leucogabro, (LGan) Leucogabronorito, (MGa) melanogabro.

Amostra SL-099 JC-47 JC-76 JC-86C MI-99 SL-091 SL-103 SL-153 SL-163 SL-86 SL-87 SL-88 SL-169 JC-05

JC-10B JC-120 JC-70 JC-89 SL-093 SL-137 Ga Ga LGa LGa LGan LGa LGa LGa LGa LGa LGa LGa LGa LGa LGa LGa MGa MGa MGa MGa SiO2 48,36 50,20 51,90 51,10 47,30 55,94 53,02 52,22 52,75 52,39 52,90 52,82 52,84 51,30 52,10 51,70 50,90 52,10 52,12 52,83 TiO2 2,02 0,74 0,33 0,13 2,02 0,83 0,13 0,22 0,12 0,24 0,21 0,20 0,35 0,24 0,39 0,26 0,58 0,43 0,32 0,25 Al2O3 14,51 12,40 16,00 17,80 14,51 15,93 16,70 14,72 16,71 15,86 17,26 16,04 14,79 16,30 14,60 17,50 8,68 6,22 9,01 10,93 FeO 11,56 9,40 5,20 2,60 15,80 4,90 4,71 7,28 3,76 5,63 5,03 5,45 6,33 4,90 5,60 4,40 9,00 6,80 7,57 6,28 MnO 0,21 0,20 0,12 0,08 0,21 0,14 0,11 0,15 0,10 0,12 0,10 0,11 0,14 1,00 0,13 0,11 0,19 0,18 0,17 0,14 MgO 6,05 11,70 8,91 9,12 6,80 5,44 10,97 10,58 10,57 10,44 9,13 10,12 9,56 9,76 9,41 8,63 17,70 22,40 14,37 14,68 CaO 10,48 11,10 12,00 16,10 10,40 9,48 11,17 10,99 13,19 11,74 11,84 11,73 12,18 11,90 12,50 12,10 7,05 5,19 13,76 12,35 Na2O 2,62 1,64 2,24 1,71 2,62 2,92 2,21 2,42 2,01 2,31 2,41 2,41 2,31 2,15 2,05 2,29 1,20 0,92 1,21 1,32 K2O 0,34 0,17 0,30 0,07 0,34 0,54 0,16 0,13 0,12 0,27 0,22 0,16 0,37 0,14 0,33 0,23 0,20 0,13 0,12 0,11 P2O5 0,08 0,04 0,02 1,60 0,05 0,03 0,07 0,02 Total 96,15 97,63 97,04 98,73 100,00 96,12 99,18 98,71 99,33 99,00 99,10 99,04 98,87 99,29 97,16 97,25 95,57 94,39 98,65 98,89 Ba 27,00 52,00 72,00 39,00 Rb 8,00 12,00 17,00 10,00 8,00 11,00 10,00 6,00 7,00 7,00 7,00 6,00 13,00 17,00 28,00 24,00 12,00 11,00 7,00 6,00 Sr 89,00 128,00 253,00 231,00 89,00 180,00 210,00 240,00 230,00 210,00 250,00 230,00 200,00 258,00 210,00 268,00 127,00 78,00 100,00 140,00 Y 62,00 16,00 39,00 16,00 39,00 13,00 11,00 11,00 23,00 20,00 16,00 10,00 Zr 98,00 47,00 16,00 98,00 61,00 13,00 14,00 14,00 26,00 11,00 31,00 18,00 34,00 30,00 18,00 Nb 31,00 24,00 14,00 19,00 22,00 18,00 27,00 16,00 Th 0,06 0,11 1,32 0,46 0,12 Ga Cu 77,00 45,00 65,00 70,00 154,00 62,00 80,00 62,00 52,00 49,00 55,00 68,00 65,00 75,00 60,00 70,00 50,00 678,00 18,00 Ni 58,00 275,00 240,00 255,00 58,00 230,00 310,00 310,00 390,00 240,00 230,00 250,00 250,00 255,00 240,00 215,00 680,00 575,00 1960,00 470,00 V 415,00 201,00 95,00 85,00 250,00 134,00 250,00 186,00 168,00 144,00 160,00 196,00 106,00 144,00 100,00 164,00 108,00 230,00 220,00 Cr 63,00 820,00 316,00 1299,00 68,00 620,00 260,00 960,00 480,00 410,00 270,00 680,00 341,00 706,00 410,00 2510,00 3620,00 1980,00 3150,00 Hf 1,79 0,19 0,84 0,68 0,63 Sc 68,00 34,47 26,91 62,00 35,00 66,00 42,00 39,00 36,00 43,00 48,00 31,37 26,00 23,42 68,00 55,00 Ta 0,17 0,20 0,13 0,06 0,12 Co 55,00 55,00 50,00 30,00 44,00 44,00 78,00 38,00 48,00 44,00 52,00 48,00 55,00 50,00 40,00 80,00 55,00 96,00 58,00 La 4,53 4,53 8398,00 3,10 2453,00 3233,00 Ce 13,52 13,52 12,09 8,51 7,77 10,32 Nd 10,51 10,51 7057,00 3,89 3438,00 4894,00 Sm 3002,00 3,00 1037,00 0,66 0,76 1218,00 Eu 0,88 0,88 0,35 0,26 0,31 0,39 Gd 3371,00 3,38 1,07 0,72 0,71 1076,00 Dy 4274,00 4,27 1043,00 0,76 0,87 1366,00 Ho 0,98 0,98 0,23 0,15 0,18 0,30 Er 2923,00 2,93 0,61 0,41 0,51 0,81 Yb 2,80 2,80 0,63 0,39 0,44 0,78 Lu 0,34 0,34 0,07 0,07 0,06 0,12 38

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