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POTABILIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE BEBEDOUROS EM UNIDADES DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO

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Academic year: 2021

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POTABILIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE

BEBEDOUROS EM UNIDADES DE CAMPUS

UNIVERSITÁRIO

D.M. Vilas Boas

1

, J.C.N. Nascimento

¹

, C.M. Lima¹, C.C. Leite¹

1- Laboratório de Microbiologia de Alimentos - Departamento de Análises Bromatológicas – Universidade Federal do Bahia, Faculdade de Farmácia– Salvador – BA – Brasil, Telefone: (71) 3332-2571– e-mail: (danilo_mvb1808@hotmail.com).

RESUMO – A água representa um elemento essencial para a manutenção da vida animal e vegetal,

entretanto, pode tornar-se um grave problema de saúde pública, ao funcionar como meio para transmissão de micro-organismos patogênicos. Dessa forma, constitui-se como objetivo do presente estudo, avaliar a potabilidade microbiológica de 32 amostras de água provenientes de bebedouros das unidades do campus da Universidade Federal da Bahia, com base na metodologia descrita pelo American Public Health Association – APHA (2005), segundo os padrões de referência sugeridos pela portaria nº 2914 de 2011 do Ministério da Saúde. Das amostras analisadas na primeira etapa, três (18,75%) apresentaram-se em desacordo com os padrões de referência por conter coliformes totais, enquanto na segunda, quatro (25%) foram reprovadas pela presença desse grupo de micro-organismos, evidenciando a necessidade de medidas de controle no fornecimento da água para a comunidade acadêmica, a fim de evitar problemas de saúde veiculados por esse meio.

PALAVRAS-CHAVE: potabilidade da água; coliformes totais C; Escherichia coli; saúde pública. ABSTRACT – Water is an essential element for the maintenance of plant and animal life, however,

can become a serious public health problem, to work as a means of transmission of pathogenic microorganisms. Thus, it constitutes the objective of this study was to evaluate the microbiological potability of 32 water samples from drinking fountains in the units of the university campus of Ondina, the Federal University of Bahia, based on the methodology described by the American Public Health Association - APHA (2005), according to the reference standards suggested by decree No. 2914 of 2011 the Ministry of Health. of the samples analyzed in the first stage, three (18.75%) were in disagreement with the reference standards for presenting coliforms total ° C, while in the second, four (25%) were rejected by the presence of the same micro-organism, indicating the need for corrective measures in the supply of water to the academic community in order to avoid health problems served by this means.

KEYWORDS: potability of water; coliforms total ° C; Escherichia coli; public health

I. INTRODUÇÃO

A água representa um elemento essencial para manutenção da vida animal e vegetal, atuando, entre outras funções, como veículo para troca de substâncias e manutenção da temperatura corporal, exercendo influência direta sobre a saúde, a qualidade de vida e o desenvolvimento do ser humano,

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seja na manutenção da higiene pessoal ou pela ingestão direta ou indireta através das bebidas e dos alimentos. Sua importância também está relacionada com a qualidade e sanidade dos alimentos em geral, na elaboração de medicamentos, dentre outras utilidades (Peixoto e Pyrrho, 2012).

De acordo com Serra et al. (2012), a contaminação da água vem ocorrendo há várias décadas. Causada pelo crescimento desordenado das cidades, pelo desenvolvimento industrial e ocupação do solo, principalmente em torno dos recursos hídricos. A contaminação das águas tem contribuído consideravelmente para o risco de transmissão de doença de origem hídrica, através da ingestão e/ou pelo contato direto com a água ou alimentos contaminados. Esta contaminação é definida como a presença de qualquer substância ou agente em quantidade que torne o produto inaceitável ou potencialmente perigoso ao consumidor. Classifica-se a água como poluída ou contaminada, quando a mesma não possui qualidade necessária para ser utilizada. Dentre as principais fontes de contaminação dos recursos hídricos estão os lançamentos de esgoto sem tratamento prévio, em rios e lagos, construção de aterros sanitários que afetam os lençóis freáticos, além do arraste de excretas humanas e de animais durante períodos de chuva (Gonzáles; Taylor; Alfaro, 1982).

A água percorre um longo caminho desde a nascente até a rede de distribuição para o consumo humano e, durante este percurso, pode sofrer os efeitos da contaminação (Peixoto e Pyrrho, 2012). Mesmo após um tratamento adequado, a água pode ser contaminada, seja através de canalizações inadequadas, durante a distribuição; nos reservatórios, devido à falta de limpeza periódica durante o armazenamento ou, em todas as tubulações prediais das residências, estabelecimentos e empresas (Rouquayrol, 1994 apud Spohr et al. 2011). Sendo assim, o controle de qualidade da água destinada ao consumo humano, desde os sistemas produtores (mananciais, captação, tratamento) aos canais de distribuição (reservatório, redes), normalmente é realizado pela empresa responsável de saneamento local e monitorada pelas Secretarias de Saúde Estaduais (D’aguila, 2010).

No Brasil, a portaria nº 2914 de 2011 do Ministério da Saúde, estabelece, entre outros parâmetros físicos e químicos, a ausência de coliformes totais e Escherichia coli, além de sugerir número máximo 500 UFC (Unidades Formadoras de Colônias) em 100 mL, como obrigatórios para avaliação da potabilidade microbiológica da água destinada ao consumo humano, em toda e qualquer situação, incluindo fontes individuais, como poços, minas e nascentes (Brasil, 2011). De acordo com a referida legislação, entende-se por água potável, àquela consumida por seres humanos, cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade que não ofereça riscos à saúde.

As bactérias do grupo coliforme têm sido utilizadas há muitos anos na avaliação da qualidade microbiológica de amostras ambientais (Rompré et al 2002, Tallon et al. 2005 apud Sato et al.; 2008), pois atendem a vários dos requisitos previstos para um bom indicador de contaminação fecal. Para sua definição, são utilizados os critérios baseados nas técnicas de análises da taxonomia clássica. Sendo assim a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Americana de Saúde Pública (APHA) incluem nessa definição as características de capacidade de fermentação da lactose em presença de agentes tenso ativos, nas temperaturas de 35°C para os coliformes totais ou 44-45°C para os coliformes termotolerantes e fecais, com formação de ácido, gás e aldeído (APHA 2005, WHO 2004 apud Sato et al.; 2008).

A Escherichia coli, componente desse grupo que possui a capacidade de continuar fermentando a lactose com produção de ácido e gás em temperatura mais elevada, tem seu habitat quase que exclusivamente limitado ao trato intestinal de seres humanos e animais de sangue quente, enquanto que as demais bactérias termotolerantes definidas como coliformes possuem o mesmo habitat, mas são mais abundantes no ambiente (Sato et al.; 2008). A infecção intestinal por

Escherichia coli caracteriza-se por originar um quadro agudo de diarréia, de intensidade variável,

geralmente acompanhada de febre e cólicas abdominais (Pelczar et al.; 1996 apud Abreu, 2008). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% de todas as doenças que acometem os países em desenvolvimento provêm da água de má qualidade. Para Calazans et al.

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(2004) é de grande importância a realização de um controle e monitoramento periódico da qualidade das águas abastecidas em escolas, creches e asilos. Dessa forma, o presente estudo objetivou determinar a potabilidade microbiológica da água proveniente de bebedouros de unidades do campus universitário da UFBA, a fim de garantia o fornecimento de água com qualidade para a comunidade acadêmica afastando, dessa forma, a possibilidade de veiculação de doenças de origem hídrica.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram avaliadas 16 unidades universitárias, onde foram coletadas duas amostras de água tratada provenientes de bebedouros com filtro, em duas etapas, com intervalo de oito meses de uma para outra, perfazendo um total de 32 amostras, que foram identificadas, acondicionadas em caixas isotérmicas com gelo e destinadas ao Laboratório de Microbiologia de Alimentos da Faculdade de Farmácia, da Universidade Federal da Bahia, onde foram submetidas às análises microbiológicas de coliformes totais e Escherichia coli, através do método da membrana filtrante, conforme estabelecido pelo American Public Health Association – APHA (2001), tendo como referência, os padrões sugeridos pela Portaria nº 2914 (2011) do Ministério da Saúde.

O método da membrana filtrante para contagem de coliformes em água é realizado quando se espera ausência ou contagens abaixo do limite de detecção das técnicas de plaqueamento convencionais. Essa técnica envolve a filtração de volumes adequados de água, mediante pressão negativa (vácuo) através de membrana filtrante com porosidade de 0,45 µm. As bactérias presentes na amostra, por apresentarem dimensões maiores que as dos poros da membrana, ficaram retidas em sua superfície. Ao transferir a membrana para um meio de cultura seletivo e diferencial, este se difundiu, por capilaridade, e entrou em contato com as bactérias retidas, permitindo o desenvolvimento das mesmas, formando colônias com características típicas ou não, em meios de cultura ágar m-Endo LES, para pesquisa de coliformes totais e, ágar m-FC, para identificação de Escherichia coli. Para o primeiro caso, as placas foram incubadas a 35°C, durante 24 horas em estufa bacteriológica e para o segundo, foram submetidas à temperatura de 44,5°C, sob mesmo período de tempo. As colônias típicas no ágar m-FC, no máximo de cinco, foram transferidas para o meio de manutenção ágar tripticase de soja (TSA), que foram incubados a 35°C por 24 horas, e submetidas posteriormente, aos testes bioquímicos para identificação de Escherichica coli (Testes de Citrato, Indol, Vermelho de Metila e Voges-Proskauer).

II. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para a primeira etapa, conforme demonstrado na tabela I, das 16 amostras coletadas, quando confrontadas com o padrão de potabilidade estabelecido pela Portaria nº 2914 (2011) do Ministério da Saúde, três (18,75%) mostraram-se impróprias para consumo humano, por apresentarem coliformes totais. Enquanto na segunda fase, realizada oito meses após a primeira, verificou-se que das 16 amostras analisadas, quatro (25%) foram reprovadas por apresentarem coliformes totais. Em nenhuma das amostras identificou-se Escherichia coli. Três das unidades visitadas (B, O e Q), de posse dos resultados da primeira análise, solicitaram higienização tanto dos bebedouros, como dos reservatórios de água, mostrando resultados dentro dos padrões de referência na segunda análise, enquanto que quatro delas (A, E, H e M), pela não realização periódica de higienização, apresentaram crescimento

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característico para coliformes totais na segunda colheita, possivelmente devido à falta de higienização adequada durante este período.

Tabela I – Resultados da potabilidade microbiológica da água de bebedouros nas unidades do campus universitário de Ondina – UFBA

Zulpo (2006) observou positividade para coliformes totais em 8,5% das amostras de água, de um total de 47, que são consumidas de bebedouros da Universidade Estadual do Centro-Oeste em Guarapuava, Paraná. Resultados semelhantes foram encontrados por Oliveira e Terra (2004), que observaram que as águas consumidas em todos os bebedouros estudados na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, apresentaram reação presuntiva positiva. Apenas três, das quatro amostras positivas nesse estudo, estavam em desacordo com a legislação vigente. Tal fato foi atribuído à origem das águas de consumo, evidenciando que a manutenção dos filtros dos bebedouros é fundamental para que o mesmo tenha padrão de eficiência no seu funcionamento.

Outro estudo, realizado por Okura (2005), na cidade de Uberaba, Minas Gerais, constatou a presença de coliformes em vinte por cento das amostras de águas tratadas de abastecimento, evidenciando que, mesmo após tratamento, podem ocorrer contaminações hídricas. Apesar da baixa incidência de amostras fora dos padrões microbiológicos de potabilidade, estabelecidos por meio da legislação vigente, tais dados representam um importante problema, em nível de saúde pública, pelo potencial de atingir grande número de pessoas que utilizam a mesma rede de abastecimento ou, consomem a água proveniente de um mesmo bebedouro. Além disso, é possível manter a qualidade microbiológica da água, adotando medidas de prevenção, conforme demonstrado por Neto (2001), que constatou ausência de coliformes fecais em amostras de água tratada, distribuídas para consumo humano, na cidade de Campinas, São Paulo. Assim como Gomes (2005), que também não encontrou coliformes em nenhuma das amostras de água de bebedouros, de uma instituição federal de ensino superior do sul de Minas Gerais.

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III. CONCLUSÃO

De acordo com o presente estudo, foi possível avaliar a contaminação microbiológica das águas provenientes de bebedouros nas unidades do campus da Universidade Federal da Bahia, constatando-se que 18,75% das amostras apresentaram-se em desacordo com os padrões de referência da legislação vigente para coliformes totais na primeira etapa, e 25% na segunda etapa, fazendo-se necessária a adoção de medidas de correção e controle da higiene, como a lavagem e desinfecção dos reservatórios de armazenamento da água e bebedouros, além da troca dos filtros com mais periodicidade, para dessa forma assegurar a qualidade da água oferecida à comunidade acadêmica e assim evitar os riscos de ocorrência de doenças de origem hídrica.

IV.

REFERÊNCIAS

Abreu, O. M. I. (2008). Produtividade e qualidade microbiológica de alface sob diferentes fontes de adubos orgânicos. Disponível em:

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3051/1/dissertacaoecapa_10_04_orig.pdf.

Apha – American Public Healt Association. Vanderzant, C.; Plittstosser, D.F[Coord.]. Compendium of Methods for the Microbiological Examination of foods. (2001). 4th ed. Washington.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária (2011). (Portaria nº. 2914 de 12 de Dezembro de 2011). Diário Oficial da União.

Calazans, G. M. T. (2004). Analises bacteriológicas de águas provenientes de creches, asilo e poços artesanais situados próximos ao campus da UFPE. In: Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Brasileiro.

D’aguila, P. S. (2000). Avaliação da qualidade de água para abastecimento publico do município de Nova Iguaçu. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, jul./set. Disponível em

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Gonzáles, R. G.; Taylor, M. L.; Alfaro, G. (1982). Estudo bacteriano del água de consumo en uma comunidade Mexicana. Bol Oficina Sanit Panam, v. 93, p.127-40.

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Okura, M. H.; Siqueira, K. B. (2005). Enumeração de coliformes totais e coliformes termotolerantes em água de abastecimento e de minas. Rev. Higiene Alimentar, São Paulo, v. 19, n. 135, p. 86-91, set. Peixoto, S. T. e Pyrrho, A. S. (2012) Risco de transmissão de patógenos pelo uso de gelo. Revista Higiene Alimentar, v.26, n.206/20, p.98–102.

Riedel, G. (1992). Controle sanitário de alimentos. 2. ed. São Paulo: Livraria Atheneu.

Sato, M. I. Z.; Hachich, M. E.; Menegon, N. J.; Melo, A. M. J.; Coelho, M. C. L. S.; Bari, M.; Ramos, S.R. (2008). Monitoramento de Escherichia coli e coliformes termotolerantes em pontos de avaliação da qualidade de águas interiores do Estado de São Paulo. São Paulo: CETESB. Disponível em:

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