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AGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACÎA DE CAMPOS FONTE ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO DOS MUNICIPIOS DO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO/BRASIL

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AGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACÎA DE CAMPOS – FONTE ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO DOS MUNICIPIOS DO NORTE DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO/BRASIL

Maria da Glória Alves, UENF- Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy mgloria@uenf.br; +55219387-8841,

Gerson Cardoso da Silva Jr., UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro, gerson@acd.ufrj.br; +552197466863

Cláudio Limeira Mello, UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro,

limeira@geologia.ufrj.br +55 219112.4759

Zélia Maria Peixoto Chrispim, UENF- Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy zeliachrispim@terra.com.br; +552288070985

Resumo

Os recursos hídricos subterrâneos são uma importante fonte de abastecimento, devendo-se levar em conta a sua conservação, quantidade e qualidade. A Bacia Sedimentar de Campos destaca-se pela sua elevada potencialidade hídrica subterrânea, principalmente nos municípios, onde, sob condições geológicas especiais, há o favorecimento para formação de bons aqüíferos. Este trabalho analisou a qualidade das águas subterrâneas da Bacia Campos/RJ. Foram realizadas análises físico-químicas das águas, identificação e avaliação das condições ambientais dos poços utilizados para o abastecimento. Algumas amostras apresentaram elementos, fora dos padrões para água potável (pH, condutividade, turbidez, Al, Mn, cloreto, nitrito, nitrato), o que representa risco à saúde dos consumidores, pois em alguns bairros, os poços são a única alternativa de água para população ou concessionárias, que realizam o abastecimento por meio de poços profundos e através da captação de água do Rio Paraíba do Sul, que pode ser facilmente contaminado, pois o seu percurso ocorre em áreas industriais. Alguns elementos, como o Al. ocorrem de forma natural devido as unidades geológica da região, outros,são derivados da ação antropica. Os elementos Al e o Mn em centrações mais elevadas provocam efeitos toxicos, que se manifestam no sistema nervoso central; já o nitrato, pode causar no sistema digestivo o aparecimento de substâncias cancerígenas. De acordo com os resultados obtidos neste levantamento, conclui-se que as águas subterrâneas, de alguns poços, apresentaram problemas de potabilidade para consumo humano. O abastecimento de água para o Norte do Estado do Rio de Janeiro necessita de maiores estudos hidrogeológicos, sedimentares, sanitário-ambientais e sociais, para assegurar a manutenção desses recursos e intervir no controle das doenças de veiculação hídrica.

Palavras-Chave: Bacia de Campos, Águas Subterrâneas; Potabilidade, Saúde

Introdução

A água é importante fator econômico e sua falta pode criar conflitos políticos entre os países. A necessidade crescente de água desafia o ser humano e as nações a negociar para encontrar soluções compartilhadas e evitar conflitos. E isso ocorre porque a água não se distribui uniformemente, mas o aumento de plantações, de indústrias e da quantidade de cidades faz com que seja necessário ter água em todos os lugares.

A UNESCO (1999) já citava que o volume de reserva de água doce por pessoa vem diminuindo com o passar do tempo, conforme pode ser observado: 1950 -16,8 mil m3; 1998 - 7,3mil m3; 2018 (projeção); 4,8mil m3. Este dado é preocupante, pois a população está aumentando e a necessidade de insumos e alimentos também aumenta.

O Brasil é um país privilegiado em águas, com 13,7% das reservas do mundo, o maior total isolado. O Estado do Rio entra neste contexto apresentando grandes reservas de águas subterrâneas na suas bacias sedimentares, sendo que a Bacia de Campos destaca-se pela sua elevada potencialidade hídrica subterrânea, principalmente nos municípios de Campos dos Goytacazes e de são João da Barra, onde, sob condições geológicas especiais, há o favorecimento para formação de ótimos aquíferos sendo o maior potencial subterrâneo do Estado. Estudos realizados até o momento mostram que existem aquíferos com vazão de 200.000l/h, como é o caso do Aquíferos Flúvio-Deltáico que ocorre as margens do Rio Paraíba, com área 304 km e espessura de 60 a 90 metros.

Na região Norte do Estado do Rio de Janeiro, os recursos hídricos subterrâneos são uma importante fonte de abastecimento de água, pois as concessionárias Águas do Paraíba, em Campos e CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro) em São Francisco e São João da

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Barra realizam o abastecimento através da captação de Rio Paraíba e complementam com a água subterrânea de poços profundos. Mas como o serviço não atende a toda a população, esta utiliza água proveniente de poços profundos, perfurados pelas prefeituras dos municípios e por entidades privadas. Também são usados os poços do tipo cacimba, em especial nas áreas rurais. Infelizmente, a resolução de um problema, que é do abastecimento, pode gerar um outro, que é o da Saúde Pública, pois a m aioria dessas águas de poços tem potencial de estar fora dos padrões de potabilidade. A água constitui fator de risco relevante para toda a sociedade, pois pode apresentar uma qualidade deficiente por questões naturais intrínsecas ao meio ambiente, sendo influenciada pelo material geológico na qual se insere, ou estar contaminada pela atividade humana.

Como a região está passando por um grande desenvolvimento: populacional, na indústria e na agricultura; a demanda por água está aumentado drasticamente sem controle de qualidade e quantidade. A água apresenta características próprias e diferenciadas de acordo com o uso; para o consumo humano, a água deve obedecer a certos requisitos da Portaria 518, já para o uso agrícola, podem ser usadas águas de qualidade inferior, pois na agricultura o uso é norteado, por outros critérios.

Os modelos da U.S Enviromental Protection Agency (USEPA 1975), World Health Organization European Standard (OMS 1970) recomendam concentrações limites aceitáveis para consumo humano. Freeze & Cherry (1979) e Fetter (2002) falam dos constituintes químicos das águas subterrâneas, contaminação e sua qualidade, mostrando que o modelo principal de uso é para o consumo humano; Santos (1997) apresenta valores permitidos para águas, dentro do padrão do uso estabelecido. No Brasil, alguns parâmetros físico-químicos são adotados para avaliação da qualidade da água para consumo humano e estão relacionados na Portaria nº 518/2004 (Brasil 2004), além de serem recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS 2004), no que tange à potabilidade da água.

Do ponto de vista hidrogeológico a qualidade é tão importante quanto a quantidade, a disponibilidade dos recursos hídricos para determinados usos depende fundamentalmente da qualidade físico-química, biológica e radiológica das águas (Santos 1997).

O Municípios de Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra fazem parte da Bacia Sedimentar de Campos e representam o maior potencial hídrico subterrâneo do Estado do Rio de Janeiro, mas necessita de estudos para que esses recursos sejam bem gerenciados, auxiliando na orientação das políticas habitacionais, de agricultura e industriais da região, como também garantindo a sua preservação.

A intensa atividade agrícola e a constituição geológica da região podem ocasionar concentrações fora dos padrões de potabilidade promovendo um impacto na saúde da população local, o que dessa forma deve configurar um panorama que exige atenção.

A água é essencial para a manutenção da vida, é um abastecimento satisfatório (adequado, seguro e acessível) deve estar disponível a todos. Melhorar o acesso à água para consumo seguro pode resultar em reais benefícios para a saúde (OMS-Organização Mundial de Saúde, 2004).

Objetivos

Este estudo visa investigar a qualidade das águas subterrâneas utilizadas para o abastecimento dos municípios de Campos dos Goytacazes, São Francisco do Itabapoana e São João da Barra, bem como caracterizar o grau de potabilidade dessas águas, para consumo humano, e os problemas resultantes do uso sem prévio conhecimento.

Localização e Caracterização da area de estudo

A Região Norte Fluminense é composta pelos municípios de Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra. A área do presente artigo compreende os municípios de Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra (Figura 1) que fazem parte da Bacia Sedimentar de Campos/RJ. Localiza-se aproximadamente a 279 km da capital estadual, Rio de Janeiro, sendo o Município de Campos o maior do Estado com uma área de 4.037 km2, e uma população de 434.008 habitantes (IBGE 2009).

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Figura 1 – Localização da Área de estudo

Geologia

A descrição da geologia dos municípios foi elaborada utilizando dados de Ferrari et al. (1981) do Projeto Carta Geológica do DRM-RJ, escala de 1:50.000 e de Fonseca et al. (1998) do Mapa Geológico do Estado do Rio de Janeiro do DNPM, escala 1:400.000. A partir destes mapas compilaram-se as informações referentes aos Municípios de Campos dos Gotytacazes, São Francisco do Itabapoana e São Joao da Barra. (Figura 2)

A geologia pode ser dividida, resumidamente, em duas partes: Formação das Rochas do Embasamento Cristalino (Pré-Cambriano) e a Formação da Bacia Sedimentar (Fanerozóico). Formando o embasamento cristalino dos municípios de Campos e São Francisco são encontradas as rochas gnáissicas e os migmatitos sendo as de maior distribuição e extensão, entre todas as outras unidades pré-cambrianas. Em menor proporção são encontrados os charnockitos e os granitos. No Fanerozóico são encontrados os sedimentos Terciários e Quaternários abaixo descritos, com maior nível de detalhamento, pois o trabalho foi realizado na Bacia de Campos, parte emersa.

Sedimentos Terciários: Os sedimentos Terciários ocorrem alongados segundo uma faixa diagonal

que atravessa a área de estudo na direção NE-SW, interpondo-se, a grosso modo, entre o domínio das rochas Pré-Cambrianas e os sedimentos Quaternários.

Esta unidade é constituída por sedimentos continentais e representada por níveis descontínuos e alternados de material friável e mal selecionado, desde arenoso, areno-argiloso a argiloso, constituído principalmente de grãos de quartzo subangular abundante, grãos de feldspato caulinizado, aparecendo também níveis conglomeráticos com seixos arredondados de canal fluvial e horizontes de concreções lateríticas.

Sedimentos Quaternários Fluviais e lagunares: Os sedimentos fluviais que compõem esta unidade

ocupam a planície costeira de Campos, também denominada Baixada Campista, com cota máxima da ordem de 13 m e acompanham principalmente os baixos cursos dos rios Paraíba do Sul, Ururaí, Muriaé e Macabu. A sequência sedimentar desta unidade é composta por argilas, argilas-sílticas e siltes, de planície de inundação, geralmente micáceos, boa compactação e apresentam tonalidades que vão desde castanho-amarelo até cinza-escuro. Os sedimentos paludais são depositados em ambiente de água doce a pouco salobra, formados pelos depósitos de lagos e possui como litologia característica uma argila plástica de coloração cinza-negra, com alto conteúdo de matéria orgânica. É formado ainda pelos depósitos de pântanos ou brejos, caracterizados por turfa.

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Sedimentos Quaternários Litorâneos: formam os cordões litorâneos com corpos sedimentares

individualmente estreitos e alongados, alturas individuais entre 1 a 3 m, paralelos entre si, separados por vales e apresentando como estrutura uma estratificação plano-paralela. Estes sedimentos são constituídos de areias quartzosas litorâneas, de coloração esbranquiçada, por vezes amarelada e acastanhada. Pode ocorrer associados a estas areias grãos de feldspato, mica e minerais pesados (Tb, Zi, Ti), principlamente na folha Itabapoana, na zona praial atual, com sua origem provavelmente relacionada aos sedimentos da Formação Barreiras.

Figura 2- Mapa Geológico dos Municípios de Campos, São Francisco e São João da Barra.

Geomorgologia

Segundo CPRM 2001 a geomorfologia do litoral norte do Rio de Janeiro compreende três unidades: Região Serrana: composta por rochas cristalinas Pré-cambrianas e padrão de drenagem dentrítico;

Platô Terciário: formado pelos sedimentos continentais da Formação Barreiras, cuja superfície é suavemente inclinada para o mar. Apresenta-se dissecado por uma rede hidrográfica subparalela, caracterizada, frequentemente, pela presença de amplos vales de fundos aplainado, colmatados por sedimentos quaternários.

Planície Quaternária: que constitui a área plana mais baixa das três unidades geomorfológicas, cujo desenvolvimento é bastante variável na área estudada, incluindo sedimentos de origem marinha, fluvial, flúvio-lagunar, eólica e coluvionar, acumulados durante o Quaternário.

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Hidrogeologia

Vários autores vêm realizando estudos sobre os aquíferos e o potencial hídrico subterrâneo da Bacia de Campos. O aquífero livre é representado pelos sedimentos da Formação Barreiras e os Sedimentos Quaternários. Quanto aos aquíferos profundos, existem diferentes definições (Caetano 2000, CPRM/RJ 2001, Capucci 2003, Martins et al. 2006). De acordo com Caetano (2000) e CPRM/RJ (2001), a região dispõe de um grande sistema aquífero Sedimentar Quaternário e Terciário composto de: Aquífero Flúvio-deltáico, Aquífero Barreiras, Aquífero Emborê, Aquífero São Tomé I, São Tomé II (Figura 3). Apesar dos aquíferos sedimentares da porção emersa da Bacia Campos terem sido alvo de vários estudos, ainda existem dúvidas quanto à sua divisão e compartimentação, devido à falta de consenso de sua estratigrafia. A água desses aquíferos é de fundamental importância para a população do Norte Fluminense, uma vez que o sistema de abastecimento desses municípios, proveniente da ETA do Rio Paraíba em Campos, pode ser desativado por força da contaminação dos rios, como já ocorreu em 2003, e a população foi abastecida pela água proveniente de poços perfurados nos aquíferos profundos e por poços rasos do aquífero livre.

Figura 3. – Mapa Hidrogeológico da Bacia da Campos/RJ (modificado de CPRM/RJ 2001).

Potencial Hídrico Subterrâneo da Bacia de Campos

De acordo com Caetano (2000) e CPRM/RJ (2001) o Sistema Aquífero Sedimentar – na região de Campos dos Goytacazes, São João da Barra e São Francisco do Itabapoana - divide-se em:

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O Aquífero Flúvio-deltáico situa-se na margem direita do Rio Paraíba do Sul, a SW da cidade de Campos, ocorrendo em uma área de aproximadamente 304 km2. Compreende sedimentos Quaternários, aflorantes, compostos por areias e arenitos, finos a médios com matriz siltosa e bandas argilosas, o que resulta em águas de boa qualidade.

O Aquífero Barreiras se faz presente em toda extensão da bacia, desde seu limite oeste até o litoral, apresentando parte desta aflorante e outra parte recoberta pelos sedimentos Quaternários. Situa-se a oeste da Bacia Sedimentar de Campos dos Goytacazes, tendo contato lateral com o embasamento cristalino, ocorrendo em uma área de aproximadamente 1.630 km2. Em sua constituição temos os sedimentos Terciários, aflorantes, compostos por argilas lateríticas e areias com óxido de ferro, sobrepostos ao embasamento cristalino, sendo o aquífero livre e pouco produtivo.

O Aquífero Emborê, presente nos arredores da localidade Farol de São Tomé, apresenta também boa qualidade de água, compreende sedimentos não aflorantes, tidos como Terciários, compostos por arenitos conchíferos variados, com feldspato, argilitos impuros e argilas orgânicas, ocorrendo em uma área de aproximadamente 350 km2. O aquífero é confinado ou semi-confinado, e encontra-se totalmente coberto por sedimentos Quaternários.

Em algumas localidades recebe a designação de Aquífero São Tomé, que, mesmo apresentando homogeneidade litológica, foi dividido em Aquífero São Tomé I e Aquífero São Tomé II, em função da diferença de espessuras e de algumas variações das características hidrodinâmicas da região.

Materiais e Método

Para localização dos poços foi utilizado GPS e durante a coleta das amostras de águas foram usados o medidor de nível d’água, de pH, de condutividade e termômetro para aferição de parâmetros no campo.

As amostras de água subterrânea coletadas foram posteriormente enviadas ao Laboratório de Análises Minerais – LAMIN da CPRM/RJ para a análise química. As amostras foram coletadas em águas não tratadas, não cloradas. As técnicas de coleta e de transporte foram fornecidas pelo laboratório.

Na fase de elaboração cartográfica foi utilizado o software ArcGis 9.1. A metodologia aplicada foi dividida nas seguintes etapas:

- Coleta de dados básicos e inventário dos pontos de captação de água: banco de dados elaborado a partir dos documentos disponíveis em empresas ou organismos públicos;

- Coleta de amostras de água dos poços profundos para análise físico-química; - Georreferenciamento dos pontos de coleta das amostras;

- Produção de mapas no software ArcGis 9.1.;

- Avaliação do grau de potabilidade utilizando a Portaria nº 518/2004 (Brasil 2004);

- Problemas decorrentes do uso de águas fora dos padrões de potabilidade para o uso humano.

Resultados

Inicialmente foi realizado cadastro de poços e coleta de água subterrânea em 16 poços tubulares da Companhia Águas do Paraíba, Indústria Nucleares do Brasil-INB (em Buena), Prefeitura de São Francisco de Itabapoana, CEDAE e poços particulares, presentes na Bacia de Campos.

Foram determinados os seguintes parâmetros físico-químicos: Turbidez, pH, Condutividade Elétrica, Ca, Mg, Fe, Pb, Al , etc. De posse dos dados dos parâmetros físico-químicos, estes foram organizados, espacializados em ambiente GIS e analisados conforme os padrões estabelecidos para consumo humano, nas leis em vigor no Brasil, e identificado os problemas de saúde decorrentes do consumo de águas fora dos padrões.

Inventários dos Poços Profundos e Distribuição Espacial dos Dados

Foi realizado um levantamento dos dados existentes, referentes aos poços profundos, no banco de dados da OFIGEO/UENF, e em trabalhos anteriores do Projeto Prioridade Rio (2008-2009). Após esta fase, ocorreram visitas de campo para o cadastro de poços profundos, que foram realizadas em núcleos urbanos e em algumas áreas rurais. Foi elaborada uma ficha identificando: dados dos usuários (nome, endereço e telefone) e do poço (ano de construção, profundidade, nível d’água e localização geográfica). Estes dados dos poços foram digitados em planilha do Excel (dbf) e inseridos no ambiente GIS, para serem espacializados, podendo ser vistos na Figura 4.

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Figura 4: Localização dos poços profundos-RJ.

Qualidade das águas subterrâneas

A avaliação da qualidade da água subterrânea, bem como suas características hidrogeoquímicas, constitui uma informação de grande importância para gestão e sua adequabilidade ao uso, seja consumo humano industrial, irrigação ou dessedentação animal.

Os resultados deste trabalho foram avaliados para consumo humano. A tabela 1 mostra os parâmetros analisados e o padrão utilizado.

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Tabela 1: Qualidade das águas subterrâneas dos poços profundos dos Municípios da região Norte Fluminense-RJ. Poços

Parâmetros

Turb. UT* pH µS/cm Cond. Elétrica Dureza mg/L CaCO3 Cloretos mg/L Pb** mg/L Mn** mg/L NO2** mg/L NO3** mg/L Ca** mg/L Mg** mg/L Al** mg/L Fe** mg/L 1 0,02 7,46 430,00 155,00 24,26 0,01 0,14 0,08 9,58 34,96 11,29 0,00 0,02 2 133,00 6,56 1598,00 220,00 407,9 0,01 0,30 0,00 0,01 45,25 22,70 0,00 0,00 3 2,33 7,35 415,00 125,00 38,15 0,01 0,06 4,00 0,03 24,70 7,90 0,00 0,02 4 7,60 6,82 979,00 200,00 226,03 0,01 0,20 5,00 5,83 41,44 15,43 0,00 0,01 5 17,10 6,57 246,00 50,00 37,01 0,01 0,20 0,00 0,01 8,21 3,70 0,00 0,00 6 1,17 4,18 369,00 30,00 99,78 0,01 0,01 0,00 4,81 1,05 3,48 0,29 0,01 7 0,02 3,81 691,00 135,00 102,09 0,01 0,05 0,00 143,87 11,97 20,20 1,51 0,03 8 0,70 5,10 271,00 110,00 54,79 0,01 0,07 0,00 14,89 4,74 5,84 0,25 0,01 9 16,00 7,96 1299,00 170,00 332,32 0,01 0,05 0,00 0,13 27,36 12,49 0,02 0,00 10 9,00 3,61 1444,00 125,00 404,25 0,01 0,06 0,03 38,55 7,44 16,59 3,23 0,11 11 0,02 4,45 478,00 125,00 110,25 0,01 0,03 0,00 26,37 4,27 11,47 0,94 0,00 12 0,33 6,83 976,00 95,00 156,61 0,01 0,66 0,00 0,01 19,43 9,09 0,01 0,02 13 0,02 6,94 736,00 60,50 143,31 0,01 0,25 0,00 0,06 11,82 7,54 0,01 0,07 14 1,77 6,72 1132,00 90,50 192,66 0,01 0,50 0,00 0,02 17,03 11,67 0,01 0,04 15 0,26 7,00 608,00 32,00 98,86 0,01 0,05 0,00 0,03 7,01 3,52 0,00 0,00 16 0,02 6,95 511,00 20,50 95,95 0,01 0,02 0,04 0,04 5,61 1,58 0,00 0,23 VMP*** (Port. n°518) 5,00 6,00- 9,50 1000,00 500,00 250,00 0,01 0,1 1,00 10,00 - - 0,2 0,30

*UT – Unidade de Turbidez

**PB – Chumbo; Mn - Manganês; NO2 – Nitrito; NO3 – Nitrato; Ca – Cálcio; Mg – Magnésio; Al - Alumínio; Fe – Ferro.

***VMP= Valores Máximos Permitidos (Portaria n° 518).

Os resultados apresentados foram analisados com base na Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde, para o consumo humano.

Turbidez

A turbidez se deve a partículas em suspensão ou colóides: argilas, limo, terra finamente dividida, etc. Um alto valor de turbidez prejudica a condição estética da água e estudos técnicos constatam o efeito de proteção física de microrganismos pelas partículas causadoras da turbidez, diminuindo a eficiência de tratamentos.

De acordo com a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde, é recomendável uma taxa de até 5 UT para o consumo humano. Conforme pode ser observado na Tabela 1, cinco amostra (2, 4, 5, 9, 10) ficaram fora do padrão exigido.

pH

O termo pH (potencial hidrogeniônico) é usado universalmente para expressar o grau de acidez ou basicidade de uma solução, ou seja, é o modo de expressar a concentração de íons de hidrogênio nessa solução.

A escala de pH é constituída de uma série de números variando de 0 a 14, os quais denotam vários graus de acidez ou alcalinidade. Valores abaixo de 7 e próximos de zero indicam aumento de acidez, enquanto valores de 7 a 14 indicam aumento da basicidade.

Para o consumo humano é recomendável a faixa entre 6 a 9,5, segundo a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde. De acordo com os resultados, verificou-se que cinco das amostras( 6, 7, 8, 10, 11) encontram-se fora do padrão exigido. Um organismo com pH ácido fica propenso à infestação por parasitas e todos os males que eles trazem. Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a imunidade.

Condutividade Elétrica

De acordo com os resultados encontrados, pode-se notar quatro amostras (2, 9, 10, 14) com valores maiores que 1000 μS/cm, indicando presença de sais.

A condutividade elétrica é a capacidade que a água possui de conduzir corrente elétrica. Este parâmetro está relacionado com a presença de íons dissolvidos na água, que são partículas carregadas eletricamente.

Quanto maior for a quantidade de íons dissolvidos, maior será a condutividade elétrica da água. Em águas continentais, os íons diretamente responsáveis pelos valores da condutividade são, entre outros, o cálcio, o magnésio, o potássio, o sódio, carbonatos, carbonetos, sulfatos e cloretos. O parâmetro condutividade elétrica não determina, especificamente, quais os íons que estão presentes em determinada amostra de água, mas pode contribuir para possíveis reconhecimentos de impactos ambientais que ocorram

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na bacia de drenagem, ocasionados por lançamentos de resíduos industriais, mineração, esgotos, etc. (Ambiente Brasil 2008).

Dureza (Mg, Ca)

Todas as dezesseis amostras obtidas nos poços profundos visitados estão dentro do padrão permitido pela portaria 518.

Dureza é um parâmetro característico da qualidade de águas de abastecimento industrial e doméstico, sendo que, do ponto de vista da potabilização, são admitidos valores máximos relativamente altos, típicos de águas duras ou muito duras. Quase toda a dureza da água é provocada pela presença de sais de cálcio e de magnésio (bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos) encontrados em solução.

Para efeito de potabilidade, são admitidos valores relativamente altos de dureza. No Brasil, a Portaria N.º 518 de 2004 estabelece o limite máximo de 500 mg CaCO3/L para que a água seja admitida

como potável.

Em termos de dureza em CaC03, a água pode ser classificada como (UFV 2008):

Menor que 50 mg/L CaC03 – água mole;

Entre 50 e 150 mg/L CaC03 – água com dureza moderada;

Entre 150 e 300 mg/L CaC03 – água dura;

Maior que 300 mg/L CaC03 – água muito dura;

A despeito do sabor desagradável que referidos níveis podem suscitar, elas não causam problemas fisiológicos.

Das 16 amostras obtidas nos poços visitados, quatro (5,6,15,16) são consideradas água mole, oito (3,7,8,10,11,12,13,14) são consideradas água com dureza moderada e quatro(1,2,4,9) são consideradas água dura.

Cloretos

Conforme pode ser observado na Tabela 1, três amostras ( 2, 9, 10) encontrma-se fora do padrão exigido.

O cloreto é o ânion Cl-, que se apresenta nas águas subterrâneas através de solos e rochas. Nas regiões costeiras, através da chamada intrusão da cunha salina, são encontradas águas com níveis altos de cloreto. Nas águas tratadas, a adição de cloro puro ou em solução leva a uma elevação do nível de cloreto, resultante das reações de dissociação do cloro na água (Cetesb 2001).

De acordo com a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde, é recomendável uma taxa de até 250 mg/L para consumo humano.

Nitrito e Nitrato

O nitrogênio perfaz cerca de 80 por cento do ar que respiramos. Como um componente essencial das proteínas ele é encontrado nas células de todos os organismos vivos. Nitrogênio inorgânico pode existir no estado livre como gás, nitrito, nitrato e amônia.

O nitrito é um parâmetro simples, mas de fundamental importância na verificação da qualidade da água para consumo, pois sua presença é um indicativo de contaminação recente, procedente de material orgânico vegetal ou animal. O nitrito pode ser encontrado na água como produto da decomposição biológica, devido à ação de bactérias ou outros microorganismos sobre o nitrogênio amoniacal, ou ser proveniente de ativos inibidores de corrosão em instalações industriais (Gadelha et al. 2005).

Nitrito é um estado intermediário do nitrogênio, tanto pela oxidação da amônia a nitrato como pela redução do nitrato. Estes processos de oxidação e redução podem ocorrer em estações de tratamento de água, sistemas de distribuição de águas e em águas naturais. Raramente ele é encontrado em águas potáveis em níveis superiores a 0,1 mg/L. Seu principal efeito na água em teores maiores que o permitido é uma doença conhecida como Metahemoglobinemia ou descoramento da pele, causada pela alteração do sangue, tanto em bebês recém-nascidos, como em adultos com determinada deficiência enzimática (Gadelha et al. 2005).

De acordo com a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde, é recomendável uma taxa de até 1 mg/L para o consumo humano. Conforme pode ser observado na Tabela 1, duas amostras( 3, 4) ficaram fora do padrão exigido.

Nas águas subterrâneas os nitratos ocorrem em teores em geral abaixo de 5mg/L. Nitritos e amônia são ausentes, pois são rapidamente convertidos a nitrato pelas bactérias. Pequeno teor de nitrito e amônia é sinal de poluição orgânica recente. Segundo o padrão de potabilidade da OMS, uma água não deve ter mais do que 10mg/L de NO3

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Nas amostras analisadas quatro deram( 7,8, 10, 11) fora do padrão, com valores bem elevados o que é realmente preocupante, pois no sistema digestivo o nitrato é transformado em nitrosaminas, que são substâncias carcinógenas.

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Ferro

Conforme pode ser observado na Tabela 1, todas as amostras ficaram dentro do padrão exigido. Chumbo

As amostras coletadas nos poços profundos visitados ficaram dentro do padrão exigido, pois apresentaram valores inferiores a 0,01 mg/L.

Alumínio

O Al, ocorre acima do padrão em 5 amostras (6, 7, 8, 10,11) sendo que a amostra 10 apresentou uma alta concentração com 3,23mg/L, sendo que, o valor máximo permitido é de 0,2mg/L. As altas concentrações de Al podem ser explicadas pelos baixos valores de pH, pois aumentam a solubilidade do alumínio.

O acúmulo de alumínio no corpo poderá danificar o sistema nervoso central e a estrutura óssea do ser humano. Não comprovado a sua ligação com a doença de Mal de Alzheimer

Manganês

É um elemento que acompanha o ferro em virtude de seu comportamento geoquímico. Ocorre em teores abaixo de 0,2mg/L, quase sempre como óxido de manganês bivalente, que se oxida em presença do ar, dando origem a precipitados negros. Na região foram encontradas 7 amostras ( 1, 2, 4, 5, 12, 13, 14) fora do padrão.

O sistema nervoso central é o alvo crítico dessa exposição, uma vez que os referidos efeitos tóxicos se manifestam neste órgão a menores concentrações do que nos outros sistemas. Mesmo a baixas concentrações os efeitos observados no sistema nervoso central são os mais preocupantes. A sintomatologia provocada pelo excesso de manganês neste sistema apresenta alguns aspectos semelhantes à doença de Parkinson.

Conclusão

O Estado do Rio apresenta grandes reservas de águas subterrâneas nas suas bacias sedimentares, sendo que a Bacia de Campos tem o maior potencial do Estado. Estudos realizados até o momento mostram que existem aquiferos com vazão de 200.000 l/h, como é o caso do Aquífero profundo Flúvio-Deltáitco que ocorre às margens do Rio Paraíba, com área 304 km e espessura de 60 a 90 m. Dessa forma, é urgente propor medidas de manejo adequado deste recurso, em que se leve em consideração a quantidade e a qualidade das águas para os diferentes usos.

De acordo com os resultados obtidos neste levantamento, conclui-se que, de modo geral, as águas subterrâneas, de alguns poços profundos ocorrem fora do padrão de potabilidade, o que é muito preocupante.

O pH nas amostras 6, 7, 8, 10 e 11 ocorre em limites fora do padrão. Mesmo esse elemento não sendo tóxico é importante ter certo cuidado, pois o sangue de um humano saudável tem um pH de 7,35 a 7,45 mas quando não consegue equilibrar o pH, o nosso corpo torna-se ácido e propenso à infestação por parasitas e todos os males que eles trazem. Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a imunidade.

Os outros parâmetros analisados foram: a condutividade, no qual as amostras 2, 9,10 e 14 deram valores altos, 1598 μS/cm a 1132 μS/cm. A dureza das amostras variou de agua mole a agua dura. Com os cloretos, tres amostra deram fora do padrão.

O Al, ocorre acima do padrão em 5 amostras apresentando uma amostra com a concentração de 3,23mg/L, sendo que o valor máximo permitido é de 0,2mg/L. O acúmulo de alumínio no corpo poderá danificar o sistema nervoso central e a estrutura óssea do ser humano

O Mn ocorreu fora do padrão em 7 amostras, o que é preocupante, pois mesmo em baixas concentrações este elemento provoca efeitos tóxicos que se manifestam no sistema nervoso central. A sintomatologia provocada pelo excesso de manganês neste sistema apresenta alguns aspectos semelhantes à doença de Parkinson.

Na baixada Campista o parâmetro nitrito deu fora do limite para as amostras 3 e 4, apresentando valores bem diferenciados das outras amostras. Já no municipio de São Francisco o paramentro Nitrato, nos poços 7, 8, 10 e 11 deu fora dos padrões. Estas contaminações precisam ser melhor investigadas pois nos poços com estas profundidades não é esperado este tipo de contaminação, mas ela existe e é recente, mas não temos dados sobre os poços, principalmente sobre as localizações dos filtros para poder saber se está ocorrendo uma mistura das águas de diferentes aquíferos. A região é considerada Peri-urbana, pois apresenta urbanização, mas ainda tem agricultura e criação de animais. Este tipo de contaminação pode provocar uma doença conhecida como Metahemoglobinemia ou descoramento da pele, causada pela alteração do sangue, como também substâncias cancerígenas.

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Deste modo, de acordo com os resultados obtidos neste levantamento, conclui-se que, as águas subterrâneas de alguns poços dos municípios apresentam problemas de potabilidade para consumo humano e deve ser realizada uma avaliação das consequências na saúde da população e uma conscientização do poder público e da população.

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