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Análise da atual situação da ponte do distrito de Patriarca, Sobral CE

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  Manifestações patológicas na construção 

Análise da atual situação da ponte do distrito de Patriarca, Sobral‐ CE 

Analisys of the current situation of the bridge of Patriarca, Sobral‐CE    Bruno Rodrigues Amorim (1); Miguel Arcanjo Feijão Farrapo (1); Fernanda de Almeida Furtado (1); Livia   Maria de Sousa Monteiro (1); Francisco Carvalho de Arruda Coelho (2) 

(1) Graduando em Engenharia Civil, Grupo de Estudos em Materiais Alternativos para Construção e Concretos Especiais - MACCE/UVA

(2) Professor Doutor, Engenharia Civil, Grupo de Estudos em Materiais Alternativos para Construção e Concretos Especiais - MACCE/UVA, carvalhoarruda@yahoo.com.br

Curso de Engenharia Civil, Laboratório de Materiais de Construção, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) - campus da CIDAO. Avenida Dr. Guarani, 317 – Betânia, Sobral – CE, 62040-730

eng.bruno.amorim@live.com

 

Resumo 

 

O  distrito  sobralense  de  Patriarca  é  conhecido  regionalmente  pela  confecção  e  comercialização  de  produtos  artesanais feitos a base de palha de carnaubeira, tais como chapeis, bolsas, leques e outros arranjos. O Rio Madeira,  um rio intermitente que passa pelo distrito, é de grande importância para a agropecuária local e lazer. Para possibilitar   sua travessia construiu‐se uma ponte que foi inaugurada no final da década de 1980, tornando‐se a principal via de  acesso  que  interliga  a  localidade  com  a  cidade  de  Sobral.  Durante  o  período  chuvoso,  o  nível  do  rio  ultrapassa  os  limites da ponte, deixando‐a temporariamente submersa, submetendo a estrutura a ciclos de molhagem e secagem, o   que prejudica a sua durabilidade. A finalidade deste estudo consiste na avaliação das ações deletérias que surgiram ao   longo da vida útil desta estrutura.  Palavra‐Chave: Manifestações patológicas, ponte   

Abstract 

  The district of Patriarca is known regionally for the manufacture and marketing of craft products made of straw‐based  of  carnaubeira,      such  as  hats,  purses,  fans  and  other  arrangements.  The  Madeira  River,  an  intermittent  River  that  passes through the district, is of great importance for the local agriculture and leisure. To enable his crossing built a  bridge  that  was  inaugurated  at  the  end  of  the  Decade  of  1980,  becoming  the  main  access  road  that  connects  the  village  with  the  city  of  Sobral.    During  the  rainy  season,  the  river  level  exceeds  the  limits  of  the  bridge,  leaving  it  temporarily submerged, submitting the wetting and drying cycles, which affect its durability. The purpose of this study  is the evaluation of harmful actions that have emerged over the useful life of this structure.  Keywords: Pathological manifestations, bridge   

 

 

 

 

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1. Introdução 

Patriarca apresenta uma pequena população que vive principalmente da pecuária e do plantio de  subsistência,  embora  tenha  sido  um  dos  primeiros  distritos  sobralenses  a  se  desenvolver.  Localizado a quinze quilômetros da sede, este local é conhecido pelo seu artesanato em palha de  carnaubeira,  árvore  nativa  do  sertão  cearense,  e  pelas  manifestações  religiosas  que  ocorrem  anualmente na região.  

Em  1988,  durante  a  construção  da  rodovia  CE‐161,  principal  e  único  acesso  pavimentado  do  distrito  de Patriarca à sede do município de Sobral, foi  erguida também uma  ponte com vinte  e  dois  metros  de  vão  na  intersecção  da  via  com  o  rio  Madeira,  este  que  apresenta  natureza  intermitente como muitos outros na região.  

Dependendo  da  pluviosidade  dos  períodos  chuvosos,  podem  ocorrer  cheias  que  inundam  certas  regiões deste e de outros distritos de Sobral. No caso de Patriarca, além de algumas casas que são  alagadas,  a  ponte  em  questão  também  passa  por  este  problema,  passando  assim  por  ciclos  de  molhagem e secagem, o que prejudica bastante a durabilidade da mesma.  

De  acordo  com  Souza  e  Ripper  [1998,  p.  19],  entende‐se  como  durabilidade  o  parâmetro  que  relaciona  a  aplicação  de  características  a  uma  determinada  construção,  individualizando‐a  pela  resposta  que  dará  aos  efeitos  da  agressividade  ambiental,  e  definindo,  então,  a  vida  útil  da  mesma. 

Segundo  Mehta  e  Monteiro  [2008],  a  água  normalmente  está  presente  em  todo  tipo  de  deterioração,  e  a  facilidade  com  que  penetra  nos  sólidos  porosos  determina  a  taxa  de  deterioração. Desta forma, fica evidente que essa ponte pode apresentar problemas patológicos  que comprometem a sua estrutura. 

Esses  fenômenos  deletérios  podem  ser  definidos  como  qualquer  manifestação  que  possa  comprometer os parâmetros exigidos em projeto. O desconhecimento da tecnologia por trás dos  materiais  utilizados  na  construção,  as  condições  ambientais,  os  erros  de  projeto  e  execução  da  obra estão entre os fatores que ocasionam o surgimento de tais patologias. 

  

2. Referencial Teórico  2.1. Corrosão de armaduras 

De  acordo  com  Helene  [1986],  corrosão  define‐se  como  a  interação  destrutiva  de  um  material  com  o  ambiente,  seja  por  reação  química,  ou  eletroquímica.  Trata‐se  de  um  dos  mais  danosos  fenômenos  deletérios  que  atingem  estruturas  de  concreto  armado,  sejam  elas  de  pequeno  ou  grande porte. 

Antes  da  ocorrência  desse  fenômeno,  o  aço  encontra‐se  protegido  das  intempéries  por  uma  película delgada que cobre toda a sua superfície. Esta camada permanece estável em virtude da  alta  alcalinidade  do  concreto.  Contudo,  esta  pode  ser  afetada  por  diversos  agentes  agressivos,  dentre  os  quais  na  maioria  dos  casos  tem‐se  a  carbonatação  e  ataque  por  cloretos  [CASCUDO,  1997]. 

Nesse  processo,  há  a  formação  de  uma  pilha  de  caráter  eletroquímico,  supondo‐se  que  há  uma  reação de oxidação, juntamente com uma de redução e a circulação de íons através do eletrólito  [ANDRADE,  1992].  Esse  último  no  caso  corresponde  ao  meio  aquoso  presente  nos  poros  da  microestrutura do concreto. 

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Com a formação de uma pilha, de uma forma generalizada, nas zonas catódicas o oxigênio reage  com a água e elétrons resultando em íons hidroxila [Helene, 1986]: 

 

2H2O + 2O2  + 4e‐   4OH‐      (1) 

 

Já nas partes anódicas, o metal perde elétrons acarretando na dissolução do aço:   

2Fe   2Fe2+ + 4e‐      (2)   

Em  uma  região  intermediária  entre  o  ânodo  e  o  cátodo,  esses  compostos  reagem  entre  si  formando  óxidos  e  hidróxidos  de  ferro.  Esses,  no  entanto,  são  produtos  que  podem  atingir  volumes até dez vezes maiores que o volume inicial da armadura. Essas expansões geram tensões  de tração que podem alcançar valores de até 40 MPa [CÁNOVAS apud CASCUDO, 1997].         2. 2. Erosão  A erosão é um processo de desgaste por abrasão do concreto em contato com um fluxo hidráulico  que  trazem  consigo  partículas  sólidas,  como  areia,  galhos,  etc.  O  impacto  ocasionado  por  tais  partículas podem trazer prejuízos sérios para a estrutura afetada.  Obras como barragens, pontes, vertedouros, são bastante atingidas com tal tipo de manifestação  patológica, motivando assim, um planejamento adequado na concepção do projeto, analisando os  materiais a serem utilizados e as cargas que atingem a superfície do concreto, como velocidade da  água e da quantidade de partículas por exemplo.  Para se obter uma composição rígida na obra, é recomendado que sejam utilizados agregados com  grandes  dimensões  e  com  a  maior  dureza  superficial  possível,  utilizando  em  alguns  casos  extremos, agregados metálicos. A baixa relação água/cimento também é imprescindível para que  se mantenha uma estrutura que seja capaz de suportar os desgastes a agressão que o sistema em  que a obra esteja contida. 

Porém, outra alternativa pode ser encontrada para um concreto que seja resistente à erosão. Se  forem  utilizadas  adições  minerais  de  alta  reatividade,  combinadas  com  aditivos  químicos  e  uma  quantidade  reduzida  de  água,  a  pasta  de  cimento  receberá  um  incremento  maior  em  sua  resistência, aproximando assim, suas características com as do agregado graúdo, estes que terão  uma influência menor.   

2.3. Trincas e Fissuras 

Dentre os vários fenômenos patológicos que afetam as obras em geral, a problemática das trincas  tem causado preocupações, pois a mesma pode representar um aviso que a estrutura pode estar  entrando em colapso, ou que ela está apresentando prejuízos no desempenho, ou até mesmo um  transtorno  psicológico  para  os  usuários,  ou  a  unificação  todas  essas  adversidades  [THOMAZ,  1989]. 

De  acordo  com  Thomaz  [1989],  fissuras  são  provocadas  por  tensões  oriundas  de  atuação  de  sobrecargas ou de movimentações de materiais, dos componentes ou da obra como um todo, são  analisados os seguintes fenômenos: 

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 atuação de sobrecargas ou concentração de tensões;   deformabilidade excessiva das estruturas;   recalques diferenciados das fundações;   retração de produtos à base de ligantes hidráulicos;   alterações químicas de materiais de construção.  Devido à sua fragilidade à tração, além da variabilidade de sua microestrutura, qualquer estrutura  de concreto armado está sujeito a inevitáveis problemas relacionados à fissuração. Dessa forma, o  comprometimento  dos  elementos  de  concreto  não  estará  relacionado  à  presença  desses  fenômenos  patológicos,  mas  sim,  com  a  frequência  e  a  gravidade  com  que  essas  manifestações  ocorrem [ABNT, 2003]. 

 

2.4

. Falhas de execução 

É  nesta  etapa  que  surgem  grande  parte  dos  problemas  deletérios  que  venham  a  afetar  as  estruturas de concreto. A elevada quantidade de trabalhadores envolvidos, a falta de mão de obra  qualificada,  os  curtos  prazos  para  a  entrega  da  obra  impostos  pela  empresa  contratante  são  as  causas mais comuns destes erros que acontecem durante este processo. 

Em  se  tratando  da  execução,  esta  pode  ser  dividida  nas  seguintes  etapas:  mistura,  transporte,   lançamento, adensamento e cura.  

Na mistura, podem ocorrer problemas na homogeneização, no tempo de mistura, na quantidade  adicionada de materiais fora do projeto especificado. No transporte, a homogeneização também é  comprometida,  os  equipamentos  utilizados  e  o  tempo  de  descarregamento  até  a  obra  é  outro  fator preocupante.  

O  lançamento  inadequado  pode  ocasionar  a  segregação  do  concreto,  caso  seja  uma  obra  de  grande  altura  e  for  praticado  o  bombeamento.  O  adensamento  é  a  fase  de  compactação  do  concreto nas fôrmas. Nesse processo, falhas como bicheiras, exsudação e segregação são bastante  comuns  em  obras.  As  bicheiras  podem  ser  ainda  mais  danosas,  pois  podem  influenciar  negativamente no comportamento mecânico da peça estrutural devido à exposição que a mesma  dá aos agentes agressivos do meio, que reduzirão a durabilidade do concreto.   Por fim, a cura é responsável pala porosidade e permeabilidade do concreto. Sendo inadequada,  pode acarretar em uma peça estrutural que permite o acesso mais facilitado por meio dos poros e  de agentes nocivos do meio externo, além de acarretar em esforços à tração no concreto, gerando  desta forma fissuras. [ISAIA, 2005].   

2.5. Umidade 

Agindo como um mecanismo de transporte, a presença da água é um fator preponderante para o  desenvolvimento de manifestações patológicas. No concreto, ela se infiltra nos poros e cavidades  de sua superfície, por mais ínfimas que sejam, podendo também contribuir para a locomoção de  agentes agressivos que estejam saturados em forma de íons. 

A  porosidade  é  a  propriedade  do  concreto  que  está  diretamente  relacionada  com  a  permeabilidade.  Neste  caso,  quanto  mais  poroso  for,  terá  também  uma  maior  permeabilidade, 

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ocasionando em uma estrutura mais suscetível a ter uma vida útil menos durável e gastos a mais  para a recuperação de peças danificadas. 

A  carbonatação  é  um  exemplo  de  fenômeno  que  degrada  o  concreto  que  está  intimamente  relacionado  com  o  nível  de  umidade  do  concreto.  Através  da  água,  os  íons  de  carbono  podem  chegar  à  matriz  cimentícia  e,  através  de  reações  químicas,  reduzir  a  alcalinidade  da  fase  líquida  intersticial do concreto. 

 

3. Metodologia 

O estudo foi realizado por meio de visitas ao local, análise das manifestações patológicas que  acometiam a estrutura em questão e foi realizado um acervo fotográfico para posteriores análises  e discussões. Entrevistas também foram feitas, a fim de buscar informações que foram necessárias  para a compreensão de algumas patologias que foram encontradas na ponte.   

4. Resultados e discussões 

Após 25 anos de sua construção, a importância que essa ponte oferece ao distrito de Patriarca a  transforma em uma peça fundamental para o desenvolvimento desta pequena localidade, pois ela  ainda se mantém a principal via de acesso desse local com a sede do município de Sobral.  Por esse motivo, percebe‐se que deformações que venham a prejudicar a integridade estrutural e  que  representem  um  risco  para  a  população  que  utilizam  desta  ponte  devem  ser  totalmente  sanadas. 

A  corrosão  de  armaduras  de  qualquer  peça  estrutural  de  uma  edificação  de  concreto  armado  oferece  perigos  significativos  para  a  segurança,  sendo  motivo  mais  do  que  suficiente  para  que  existam  medidas  preventivas  na  tentativa  de  inibir  tal  processo  deletério.  Isto  é  justificado  pelo  vasto histórico de colapsos de estruturas ocasionados por esta manifestação patológica, como por  exemplo, a queda de oito edifícios de concreto armado ou protendido na Inglaterra,  no período  compreendido  entre  1974  e  1978  [BUILDING  RESEARCH  ESTABLISHMENT  NEWS,  1979,  apud  MEHTA E MONTEIRO, 2008]. 

A  presença  da  umidade  em  uma  edificação  implica  em  um  agravamento  das  condições  que  favorecem  os  principais  fenômenos  deletérios  existentes.  Por  isso,  essa  condição  pode  gerar  consequências  graves,  no  que  diz  respeito  a  uma  redução  do  desempenho  estrutural,  ou  até  mesmo resultar em desconforto estético para as pessoas que se utilizam da obra.  

 

Durante  o  processo  construtivo,  é  comum  a  ocorrência  de  erros  que  futuramente  podem  comprometer a vida útil. Ninhos de concretagem, segregação, cura inadequada e outros tais que  podem culminar em uma redução das propriedades do concreto, como resistências a compressão,  tração, erosão e a penetração de fatores degradantes, por exemplo. 

 

Os  transtornos  ocasionados  pelas  trincas  e  fissuras  vão  além  de  estruturais  ou  estéticos,  elas  também  comprometem  a  confiança  de  seus  usuários  na  segurança  que  a  edificação  deve  apresentar. Por isso, o tratamento dessa manifestação patológica torna‐se um fator imprescindível  para que a durabilidade da ponte seja protegida dos mais diversos agentes agressivos que venham  a degradar a estrutura. 

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  Fig. 1 – Ponte de Patriarca com marcações das regiões que serão comentadas       Fig. 2 – Ponte de Patriarca com marcação das regiões que serão comentadas   

Na  ponte  em  estudo,  percebeu‐se  a  presença  dessa  corrosão  de  armaduras  em  alguns  lugares  desta, em especial na parte inferior de seu tabuleiro. Tal fenômeno pode ser facilmente percebido  na Figura 3. 

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  Fig. 3 – Corrosão na armadura (Região 1) 

 

Para  a  ponte  tratada  no  trabalho,  foi  caracterizado  no  projeto  o  uso  de  agregados  de  grandes  dimensões,  justamente  para  tentar  proteger  a  mesma  do  efeito  agressivo  do  fluxo  da  água.  Porém, o concreto que foi utilizado nas peças estruturais não contém a resistência necessária para  suportar  esses  efeitos  deletérios,  havendo  o  descolamento  do  mesmo  do  agregado.  A  Figura  4  mostra o fenômeno citado sobre a peça de concreto.  

  Fig. 4 – Desgaste por erosão (Região 3).  

A problemática das trincas e fissuras na ponte de Patriarca causa preocupações devido à gravidade  da  abertura  das  fissurações,  sendo  que  foram  encontradas  trincas  de  tamanhos  exorbitantes,  algumas chegando a ter por volta de 40 mm. Nas Figuras a seguir, pode‐se constatar a presença 

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    Fig. 5 – Trinca (Região 3)      Fig. 6 – Trinca (Região 2)   

Na  Figura  7  percebe‐se  um  tipo  de  falha  de  execução  na  ponte  do  distrito  de  Patriarca.  A  segregação  nesta  imagem  ocasionou  um  vazio  no  concreto,  este  que  acarretou  na  exposição  da  armadura, o que levou o surgimento do processo corrosivo. 

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  Fig. 7 – Segregação juntamente com o processo corrosivo (Região 4)    Os ciclos de molhagem e secagem que a estrutura em questão foi submetida desde o início de sua  vida útil, devido às cheias dos rios que atingiram limites superiores aos da ponte, resultaram em  manifestações patológicas em forma de manchas amareladas, como podem ser vistos na figura 8:   

 

Fig. 8 – Manchas de umidade 

   

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5. Conclusões

 

Percebe‐se  que  a  estrutura  apresenta  manifestações  patológicas  que  podem  danificar  suas  propriedades construtivas, podendo ser problemas apenas estéticos ou prejudiciais à integridade  da mesma. Esses tipos de fragilidade possibilitam riscos à segurança da população que utiliza desta  obra para locomoção. 

Por esse motivo, é aconselhada uma manutenção das partes degradadas pelos agentes deletérios  mais graves. No caso em análise, pode ser citado o tratamento do processo corrosivo por meio de  técnicas  eletroquímicas.  Outro  caso  que  é  necessário  é  a  selagem  de  fissuras,  que  pode  ser  realizada de diversas maneiras, como por exemplo, injeção de resinas epóxi ou de nata de cimento  Portland [SOUZA e RIPPER, 1998].    Referências  [1] Souza, V. C; Ripper, T. Patologia, recuperação e reforço das estruturas de concreto. São Paulo:  PINI, 1998.  [2] Mehta, P. K.; Monteiro, P. J. M. Concreto ‐ Microestrutura, Propriedades e Materiais. 3 ed. São  Paulo: IBRACON, 2008.  [3] Helene, P. R. L. Corrosão em armaduras para concreto armado. São Paulo: PINI, 1986. 

[4] CASCUDO,  O.  O  controle  da  corrosão  de  armaduras  em  concreto.  Inspeção  e  técnicas 

eletroquímicas. São Paulo, PINI, 1997. 

[5] Andrade  C.  Manual  para  Diagnóstico  de  Obras  Deterioradas  por  Corrosão  de  Armaduras.  1ª  ed. São Paulo; 1992.Concreto: Ensino, pesquisa e realizações. Ed. Geraldo C. Isaia. São Paulo:  IBRACON, 2005.  [6] Thomaz, E. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. São Paulo: PINI, 1989.  [7] Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto e execução de obras de concreto armado,  NBR 6118/82, Rio de Janeiro, 1982.  [8] Mehta, P. K.; Monteiro, P. J. M. Concreto ‐ Microestrutura, Propriedades e Materiais. 3 ed. São  Paulo: IBRACON, 2008.  [9] Souza, V. C; Ripper, T. Patologia, recuperação e reforço das estruturas de concreto. São Paulo:  PINI, 1998. 

Referências

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