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O LUGAR PREFERIDO DA ESCOLA NO OLHAR DAS CRIANÇAS

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Academic year: 2021

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ISSN 2176-1396

O LUGAR PREFERIDO DA ESCOLA NO OLHAR DAS CRIANÇAS

Ariadne de Sousa Evangelista1 - FCT Grupo de Trabalho – Educação da Infância Agência Financiadora: FAPESP Resumo

O presente trabalho apresenta resultados parciais da pesquisa intitulada “As concepções e expectativas das crianças e dos profissionais da educação sobre o espaço educacional”, vinculada ao Programa de Pós-Graduação, nível de Mestrado em Educação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP. O espaço escolar da educação infantil é o tema deste trabalho. As crianças são as principais usuárias desse espaço, porém, na maioria das vezes, a opinião delas não é considerada na utilização, na organização e nem na alteração do ambiente escolar. Por isso, busca-se compreender quais os espaços preferidos das crianças de uma sala de Pré II, em uma escola que atende exclusivamente a crianças até seis anos de idade, localizada no interior do Estado de São Paulo, além de refletir o porquê esses espaços são significativos para elas. O estudo se caracteriza como um estudo de caso e se parte de uma abordagem qualitativa, na coleta e análise dos dados. Os instrumentos de coleta de dados aplicados foram os wish poems ou poemas de desejos, que se consolidou através de desenho acompanhado pela oralidade das crianças, e a observação sem intervenção, com registro escrito e fotográfico. Os resultados demonstraram que as crianças têm preferência pelo parque e pela quadra, espaços onde podem brincar livremente e se movimentar, com menor intervenção e vigilância da professora. Também se constatou que dois elementos se destacam pela quantidade em que aparecem nos desenhos infantis: os elementos pessoais e elementos naturais. A necessidade de maiores interações e contato com a natureza se tornam evidentes. Nesse sentido, as crianças são capazes de opinar na organização do espaço e da rotina de seu uso, além de demonstrar seus desejos e necessidade. Com base nas observações, sugere-se que haja uma reorganização na rotina semanal de utilização dos espaços extraclasse, privilegiando os espaços citados pelas crianças.

Palavras-chave: Espaço escolar. Educação Infantil. Lugar preferido.

Introdução

Este trabalho apresenta resultados parciais da pesquisa de mestrado intitulada “As concepções e expectativas das crianças e dos profissionais sobre o espaço educacional”. Essa

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Graduação em Pedagogia:Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP. Mestranda em Educação: FCT/UNESP. Bolsista FAPESP. E-mail: ariadne_ev@hotmail.com

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pesquisa é orientada pela Prof.ª Dr.ª Fátima Aparecida Dias Gomes Marin, está vinculada ao Programa de Pós-Graduação, nível de Mestrado em Educação, na linha Infância e Educação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT/UNESP, contando com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP.

A pesquisa parte do princípio de que, embora exista no Brasil um documento que trata exclusivamente da questão da qualificação do espaço escolar para instituições de educação infantil, há quase dez anos, os Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil (2006), na prática, suas recomendações pouco se materializaram. O documento não é de caráter mandatório, porém, sem o “básico”, é impossível que se cumpra o princípio da educação infantil, auxiliar no desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em parceria com as famílias.

Além disso, esse documento recomenda a formação de uma equipe multidisciplinar, quando houver a intenção de construir uma nova escola, para que profissionais das áreas de educação e arquitetura possam propor, juntas, um projeto arquitetônico que atenda às necessidades das crianças pequenas. Se possível, os usuários e seus responsáveis também devem participar das discussões, de maneira que o projeto possa contemplar as especificidades daquela comunidade. Em caso de escolas já construídas, é possível que, através da avaliação de pós-ocupação (APO), sejam feitos estudos que venham a adequar a escola à necessidade de seus usuários. Porém, essa sugestão tem sido igualmente pouco considerada na construção de novas escolas e na reforma das antigas.

A pesquisa mais ampla busca, entre outros objetivos, identificar qual a visão das crianças em relação aos espaços e quais os seus desejos e expectativas sobre eles, analisando a qualidade desses ambientes e os aspectos capazes de facilitar ou prejudicar a socialização, o acolhimento, o sentimento de pertencimento e a identidade do grupo. Para tanto, foram utilizados diversas técnicas de coleta de dados: observação sem interferência, com registro escrito e fotográfico; seleção visual e poemas de desejos. Neste trabalho, apresentaremos parte dos resultados do nosso estudo referente às observações e aos poemas de desejos das crianças.

Campos (2008) afirma que, há algum tempo, as crianças fazem parte da pesquisa científica, principalmente no que concerne à área da educação e da saúde, contudo, eram tratadas apenas como alunos e como fonte de comparação de condições físicas. A sociologia da infância, campo relativamente novo de investigação, produz uma ruptura nessa concepção,

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com “[...] o objetivo de dar voz à criança e moldar a pesquisa às possibilidades de captar essa voz” (CAMPOS, 2008, p.36).

Neste trabalho, compartilhamos desse objetivo da Sociologia da Infância e buscamos compreender quais os espaços preferidos das crianças no interior da escola, além de refletir sobre porque esses espaços se tornaram significativos. Também compartilhamos da concepção de criança capaz, ativa, produtora de cultura, que fala e se expressa através de variadas linguagens. Enfatiza Sarmento (2007):

Assim sendo, a infância não é a idade da não-fala: todas as crianças, desde bebés, têm múltiplas linguagens (gestuais, corporais, plásticas e verbais) por que se expressam. [...] A infância é, simultaneamente, uma categoria social, do tipo geracional, e um grupo social de sujeitos activos, que interpretam e agem no mundo. (SARMENTO, 2007, p.10).

Na intenção de responder à questão “Por que é importante ouvir à criança”, Campos (2008, p.37) advoga que “[a] necessidade de captar a visão das crianças é urgente, pois é a partir de suas vozes que medidas de proteção e de atendimento mais prementes serão tomadas pelas equipes de intervenção externas”.

No que se refere à relevância da qualificação do espaço escolar para o desenvolvimento infantil, o estudo se fundamentou em diversos autores, podendo-se citar, como principais, Barbosa (2006); Barbosa e Horn (2001); Blanc e Janine (2012); Campos-de-Carvalho e Meneghini (2003); Campos-de-Carvalho e Rubiano (2000); Ceppi e Zini (2013); Edwards, Gandini e Forman (1999); Forneiro (1998); Frago e Escolano (1998); Jaume (2004); Kramer e Guimarães (2009); Horn (2004); Rossetti-Ferreira (1998); Zabalza (1998).

Conforme Forneiro (1998, p. 232), o termo “[...] espaço refere-se ao espaço físico, ou seja, aos locais para a atividade caracterizados pelos objetos, pelos materiais didáticos, pelo mobiliário e pela decoração.” Portanto, vai além do interior da sala de aula, às vezes até além do interior dos muros da escola.

Todos os espaços coletivos, salas multifuncionais, espaços externos fazem parte do espaço escolar e devem ser organizados de maneira que beneficiem o desenvolvimento da criança pequena. Segundo Jaume (2004, p.364), “[...] o ambiente deve facilitar e promover o crescimento global da criança em todas as suas potencialidades.” Para tanto, é necessário que ele seja organizado de sorte a favorecer a autonomia, o movimento, a segurança, a afetividade, a socialização etc. Essa organização demanda conhecimento, planejamento, execução e avaliação. Todas essas etapas são papéis do professor, porém, devem ser executadas com participação das crianças.

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Barbosa e Horn (2008) demonstram compartilhar dessa ideia, quando afirmam: “O ambiente bem-estruturado, mas flexível e passível de mudanças, deverá prever a possibilidade de os materiais também se modificarem ao longo do ano, acompanhando a trajetória do grupo, ou seja, suas novas aquisições, suas necessidades e seus interesses” (BARBOSA; HORN, 2008, p. 75-76).

Metodologia

A pesquisa se caracteriza como um estudo de caso de cunho qualitativo. A coleta de dados foi feita em uma escola pública municipal que atende exclusivamente à educação infantil, ou seja, crianças até seis anos de idade, localizada no interior do Estado de São Paulo.

Os sujeitos da pesquisa foram as crianças de uma turma de Pré II, a professora, a orientadora pedagógica e a diretora.2Neste trabalho, apresentaremos apenas parte dos resultados relativos às crianças. A turma era composta por vinte e quatro crianças, a maioria matriculada em período integral; contudo, somente dezoito responsáveis autorizaram que os alunos participassem da pesquisa.

Os Wish Poems ou Poemas de Desejos é um instrumento formulado por Henry Sanoff (2007) e adaptado por Rheingantz et al. (2009), o qual propõe que os usuários de determinado espaço revelem suas expectativas sobre o ambiente, completando a sentença “Eu gostaria que o ambiente...”, através de registro escrito ou desenho, com uma duração máxima de vinte minutos.

Na pesquisa mais ampla, consideramos as crianças como as principais usuárias do espaço escolar e sugerimos que desenhassem, completando as seguintes frases: “A minha escola é…”,“O lugar de que eu mais gosto na escola é…”,“A minha sala de aula é…” e, por fim, “Eu gostaria de que na minha escola tivesse...”. Neste trabalho, explicitaremos os resultados parciais do segundo desenho proposto.

Esse instrumento se concretizou através do desenho e da oralidade infantil, pois, conforme Gobbi (2005, p. 71), “[o] desenho e a oralidade são compreendidos como reveladores de olhares e concepções dos pequenos e pequenas sobre seu contexto social, histórico e cultural, pensados, vividos e desejos.”

Enquanto faziam as atividades sugeridas pela professora, chamamos cinco alunos para compor um grupo de carteiras vazias; fornecemos uma folha A4 em branco e os seguintes

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materiais: lápis preto, borracha, apontador, lápis de cor, giz de cera e canetas hidrográficas; e solicitamos que desenhassem a partir da frase “O lugar de que eu mais gosto na escola é...”. Esse procedimento se repetiu até que todos tivessem desenhado.

Cruzamos os dados dos desenhos com a observação direta, tendo em vista o argumento de Lüdke e André (1986, p. 26): “Usada como o principal método de investigação ou associada a outra técnica de coleta, a observação possibilita um contato pessoal e estreito do pesquisador com o fenômeno pesquisado, o que apresenta uma série de vantagens.”

A observação foi realizada durante a aplicação dos instrumentos de coleta de dados e fixada por meio do registro escrito e fotográfico. As fotografias tiradas se restringiram aos espaços coletivos da escola, sem a presença das crianças.

Resultados

Segundo a rotina da turma, além da sala de aula e dos espaços que atendem às necessidades fisiológicas das crianças, os banheiros, o refeitório e a sala do sono, as crianças utilizam os seguintes espaços: quadra, parque, cama elástica, brinquedoteca e sala de televisão. Durante a observação, notamos que, além desses espaços, a escola possui: sala de informática, tanque de areia, casinha e áreas verdes. Porém, esses espaços entram apenas na rotina do período da manhã com a educadora, ou seja, apenas as crianças de período integral têm acesso a eles.

A partir dos dezoito desenhos coletados, podemos afirmar que o espaço de que as crianças daquela turma mais gostam é o parque. Em segundo lugar, a quadra e, em terceiro, a sala de aula, como pode ser observado no gráfico abaixo:

Figura 1 – O lugar preferido da escola

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Existem espaços na escola que não foram mencionados pelas crianças. Durante a observação, que durou aproximadamente dois meses, a brinquedoteca e a cama elástica não foram usadas, enquanto o parque e a quadra foram utilizados apenas uma vez.

Percebemos que as crianças passam a maior parte do tempo dentro da sala de aula, ou seja, se utilizam muito pouco dos espaços extras. Após a conclusão das atividades propostas pela professora, é permitido que as crianças brinquem sentadas nas carteiras. As carteiras são organizadas em grupos de seis crianças, assim, a interação é garantida, embora a diversidade de posições mencionada por Forneiro (1998) seja negada.

A professora possui uma variedade de materiais adequados à idade, de boa qualidade e em ótimas condições de uso, porém, essa circunstância não substitui a brincadeira em espaços amplos.

No parque, pudemos observar que as crianças brincavam livremente, só chamando a professora em situações de conflito. Durante o tempo na quadra, a professora disponibiliza dois tipos de materiais – giz de lousa e bola – e permite que os alunos escolham entre brincadeiras livres ou uma brincadeira nova, orientada por ela.

Vale ressaltar que os espaços preferidos não têm nenhum material, cor ou outro elemento físico que os tornem mais atrativos que os espaços não mencionados. Em todos os espaços, há elementos que podem ser melhorados, seja em relação à estrutura física, seja na aquisição de materiais.

Dois elementos se destacam pela quantidade e qualidade, no interior dos desenhos: os elementos pessoais e os elementos naturais. Em relação aos elementos pessoais, as crianças desenharam os amigos, elas mesmas, os parentes e os funcionários da escola. Quanto aos elementos naturais, desenharam árvores, flores, sol, chuva, trovão e terra, como é possível verificar, nas amostras abaixo:

Figura 2: O parque Figura 3: A quadra Figura 4: A sala de TV

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O alto índice de elementos pessoais demonstra a necessidade das crianças de criar vínculos afetivos, para que se sintam protegidas. Jaume (2004) afirma que a organização dos espaços escolares deve prever o atendimento das “necessidades afetivas” das crianças, através do favorecimento de diversos tipos de agrupamentos.

A presença dos elementos naturais nos desenhos das crianças comprova o desejo e a necessidade das mesmas de estarem em contato com a natureza. Elali (2003) constatou a falta de espaços externos nas escolas de educação infantil, os quais propiciem o contato com a natureza. Nesta escola, há nos espaços externos árvores, flores, grama e areia no parque e no tanque, todavia, não há nenhum elemento natural no interior da escola, além de o contato com o espaço externo ser restrito.

Considerações Finais

No decorrer deste texto, foi constatado que a qualidade do espaço escolar interfere diretamente no desenvolvimento infantil, podendo beneficiá-lo ou prejudicá-lo. Também foi visto que é possível fazer pesquisas com crianças, ouvir suas necessidades e desejos, através de instrumentos adequados.

O desenho, unido à oralidade infantil, se mostra uma técnica propícia para trabalhar com crianças da educação infantil, haja vista que ainda não dominam a linguagem escrita e que o objetivo deste trabalho foi compreender seus desejos e não avaliar os desenhos, através de padrões previamente selecionados.

Por meio dos desenhos das crianças, podemos afirmar que os lugares de que mais gostam, no interior do espaço escolar, são aqueles em que podem se movimentar mais e que são mais livres para decidir com quem e como brincar. Mesmo com os avanços das pesquisas, na valorização do brincar e do movimento em documentos nacionais, como os Referenciais Curriculares para Educação Infantil (1998), e de caráter mandatório, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010), esse direito nem sempre é garantido no interior de algumas escolas de Educação Infantil.

Os elementos pessoais se destacaram, na maioria dos desenhos das crianças. Esse fato demonstra a importância das relações, no interior dos ambientes escolares. Os desenhos também enfatizam os elementos naturais. Assim, é possível sustentar que as crianças desejam passar mais tempo no exterior da sala de aula, em contato com a natureza, em atividades espontâneas. Vale ressaltar que resultados semelhantes a esse foram evidenciados por Elali (2003), Blower (2008), Martins e Gonçalves (2014), Cassimiro (2012).

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A partir dos resultados obtidos, sugerimos que todos os espaços sejam qualificados, de maneira que se enriqueça o aprendizado, o acolhimento e o pertencimento das crianças, especialmente os espaços que mais lhes agradam. Também recomendamos que os pequenos sejam ouvidos no processo de organização dos espaços e da rotina escolar.

REFERÊNCIAS

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