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Edição Ano 10 - Julho Granja Viana - Raposo Tavares - Alphaville - Aldeia da Serra - Leo.

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Academic year: 2021

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Edição 115 - Ano 10 - Julho 2009 - Granja Viana - Raposo T

avares - Alphaville - Aldeia da Serra - www

.revistacircuito.com

On Line: Férias por aqui. Veja a programação de passeios turísticos na região

Garimpando

Casa&Construção

Confira mais de 35 fornecedores

O arquiteto fala de seus projetos e da Casa Cor 2009.

Leo

Leo

Shehtman

Shehtman

Os traços de

Comportamento

Consumismo infantil

não é brincadeira

Guia de atividades

Programe-se para o

segundo semestre

Turismo

Desbrave os circuitos da

Serra da Mantiqueira

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Editorial

DIRETORA

Gabriela Napolitano Alonso

gabi@revistacircuito.com CRIAÇÃO Diretor de arte Alexandre Pessôa alepessoa@revistacircuito.com COMERCIAL

Gabriela Napolitano Alonso

gabi@revistacircuito.com Roberta Smilari roberta@revistacircuito.com Regina Imperatori regina@revistacircuito.com FOTOGRAFIA Ana Alcantara fotografia@revistacircuito.com

Capa: montagem de Alexandre Pessôa

sobre fotos de Rodrigo Schmidt (espaço) e Ana Alcantara (Leo Shehtman) REDAÇÃO Claudia Ribeiro jornalismo@revistacircuito.com ON LINE Juliana Martins online@revistacircuito.com JORNALISTA RESPONSÁVEL Claudia Ribeiro MTB 255/65 - SP FINANCEIRO Elcy Augusto financeiro@revistacircuito.com CIRCULAÇÃO Granja Viana, Alphaville, Aldeia da Serra, Raposo Tavares, Caucaia do Alto e Vargem Grande Paulista.

CONTATO Av. Denne, 168 - 2º andar Granja Viana - Cotia – SP CEP: 06708-230 PABX: 4702.3936 revistacircuito@revistacircuito.com www.revistacircuito.com

A Revista Circuito da Informação é uma publicação gratuita e mensal. Os artigos assinados não expressam obrigatoriamente a opinião deste veículo, sendo de responsabilidade de seus autores.

Ano 10 | Julho 2009 | Nº 115

P

ara coroar nossa última edição do ano voltada para o tema de

Casa & Construção contamos com a mais ampla participação

de fornecedores até hoje. Entrevistamos o estrelado arquiteto

Leo Shehtman. Leo fala do seu estilo e da forma como

cria os espaços para os seus clientes, mas confessa que é em

eventos como a Casa Cor que tem a liberdade de expressar seu

trabalho a fundo. O sucesso da Casa Cor 2009 é fato. O evento

já superou as expectativas de visitações logo na primeira semana,

o que comprova o crescimento dos segmentos de arquitetura,

decoração e design no Brasil nos últimos anos. Cada vez mais as

pessoas percebem a importância de procurar criar espaços que

tenham funcionalidade e que mantenham uma estética agradável ao

mesmo tempo. E para isso recorrem a profissionais especializados.

Aproveite as férias, conheça as tendências no segundo maior evento

de arquitetura do mundo, confira as dicas que o conceituado Leo

Shetman dá aos leitores da Revista Circuito, anote os variados serviços

que os fornecedores da região têm para oferecer e mãos à obra. Tire

aquele projeto do “cantinho dos sonhos” do papel e descubra como o

resultado desse empreendimento trará bons momentos no seu dia a dia.

As férias também são tema de destaque nesta edição com uma

reportagem especial sobre turismo na Serra da Mantiqueira. Portanto,

se você ainda não tem um destino para curtir com a família ou amigos,

confira os circuitos paisagísticos que essa cordilheira oferece.

O tempo voou e o segundo semestre já está aí. Para ajudar

você a se programar e optar por novas atividades

extra-curriculares selecionamos uma variada gama de cursos

para incrementar o seu lado profissional ou pessoal.

06 Cartas; 08Selo Cidadão; 09 Sustentabilidade; 10On Line; 11Cotidiano; 12Meio Ambiente; 14Urbano; 16Gastronomia;

18Educação; 19Tendências; 20Entretenimento; 22Social; 23Ênfase; 27Guia de atividades; 35Arquitetura; 36Garimpando;

45Região; 49Fique Ligado; 53Anúncios e Classificados

24

Comportamento | Crianças modernas

precisam experimentam o simples Especial |participou de um reality show ambiental A família de granjeiros que

30

Perfil | Entrevista exclusiva com o arquiteto das estrelas Leo Shehtman

Arte & Design

Turismo | As maravilhas e belas paisagens da Serra da Mantiqueira

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Cartas

América Latina Logística na Reserva Florestal do Morro Grande

A informação referente a investimentos esti-mados em R$ 150 mil, feitos pela concessio-nária da ferrovia ALL- América Latina Logística na Reserva Florestal do Morro Grande, mostra o empenho desta empresa em preservar seu nome e beneficiar aquela reserva ambiental. Com a doação de nove mil mudas de espéci-mes nativas e gastos com o plantio, também se noticia a responsabilidade pela manutenção deste plantio durante três anos e oferta de medidas preventivas quanto a ações deletérias de invasores, contra incêndios criminosos (...), coisas importantes para todos.

Ao invés de conversar e procurar entendi-mento com esta empresa, o atual governo municipal, através do seu secretário de meio ambiente, escolhido “à moda”, ou seja, mui-to mais por critérios políticos do que técni-cos, propõe a ideia simplória de retirar a linha férrea do trecho na Reserva do Morro Grande. Sem ter combatido as invasões da Reserva com ações policiais e educativas, o governo de Cotia quer transferir o alegado problema ambiental para outro lugar e ge-rar obras com custos para o poder público e para o meio ambiente da região. Ao invés de buscar novas técnicas de preservação e sustentabilidade, reduzindo custos, este atual governo não consegue agir nem pro-por soluções sensatas. Somente enxerga meios para mais problemas e prejuízos aos cofres públicos.

Ricardo Augusto do Carmo Salgueiro Plantas para os animais

Vejo constantemente o desmatamento de nos-sas áreas e os pássaros, saguis, etc buscando alimentos. Plantei árvores frutíferas como goiabeira, bananeira, amoreira, jabuticabeira, achando que substituiria, mas estas árvores mal conseguem produzir, pois os frutos são colhidos pelas pessoas antes. Existem plantas, árvores que sirvam exclusivamente de alimen-to para os animais?

Luiz Rosa N.R.: segundo a arquiteta e paisagista Martha Gavião, existem sim muitos frutos que só pássaros gostam. Um exemplo é a Uva Japonesa ou Hovenia sp.

Espaço do leitor. Escreva!

Mande sugestões, críticas,

dicas e reclamações.

Edição de junho

> Revista Circuito 1

A matéria sobre o Bruno

Lopes Pinto já rendeu

fru-tos. O proprietário da

Persona Academia deu uma

bolsa para o Bruno. (...) Luto

desde 1991, fui campeão

brasileiro profissional por 11

anos, sou um dos mais

antigos faixas pretas da

Confederação Brasileira de

KickBoxing e sei o quanto é

difícil o espaço na mídia e o

retorno que este espaço

representa. (...) Obrigado

Julio Cesar Salvador

> Revista Circuito 2

Escrevo este e-mail para

parabenizá-los pelo novo

projeto gráfico da Revista

Circuito, ficou muito bom!

Agora está um visual mais

moderno e clean.

Pedro Caetano, Produção A9

Novos condomínios

Sou estudante do terceiro ano do Ensino Médio, do Colégio Sidarta, residente de um condomínio na Estrada Municipal Fernando Nobre e frequento bastante a região da Granja Viana. Escrevo a respeito da construção de no-vos condomínios nessas regiões que só vão piorar o trânsito em algumas vias que não fo-ram construídas para transportar um número tão elevado de carros. E o problema não é só com relação ao trânsito. Na Avenida São Camilo estão construindo mais um condomí-nio pela construtora Alphaville, que desmatou uma área verde de tamanho tão considerável que chegamos a ver a Raposo Tavares através dela. Essa região não foi feita para tantas ca-sas e tantos carros. Os antigos moradores da Granja que antes buscavam conforto e tran-quilidade, estão fugindo para lugares mais afastados. A Granja deve expandir de maneira proporcional, pois a São Camilo já está insu-portável. O que acontecerá depois que os no-vos condomínios estiverem prontos?

Alessandra Raucci Vaders Estrada do Embu

Todos os dias passo pela Estrada do Embu e pelo cruzamento com a Estrada Velha de Cotia (acredito que seja um dos principais fatores de trânsito e desorganização). Recorro a este veículo para chegar à administração da cidade. Uma estrada como essa, cheia de buracos, sem sinalização e com o trânsito caótico é um des-respeito com os cidadãos. O nosso governo é tão desrespeitoso que precisamos recorrer à imprensa para chamar a atenção. Por que não sonhar com uma linha da CPTM como há nos projetos para Alphaville?

Victor Cajano Gomes da Costa (Carta enviada à prefeitura de Cotia) Manutenção de ruas

É impressionante o desrespeito da Prefeitura de Cotia com os moradores da Granja Vianna. A manutenção das ruas é péssima. Há um buraco enorme, uma verdadeira cra-tera na Av. São Camilo, quase em frente ao Palos Verdes há dias e não há nenhum mo-vimento para tapá-lo. Quem anda de moto, como eu, leva sustos e corre riscos. Enquanto isso, guardinhas recém posicionados nas es-quinas ficam buscando infrações no trânsito para melhorar a arrecadação e investir sei lá onde. Na manutenção das ruas é que não é. Um verdadeiro absurdo!

Mauro Zucato (Carta enviada à prefeitura de Cotia)

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Revista Circuito • Julho 2009

07

Mande a sua mensagem para nós! E-mail: cartas@revistacircuito.com Cartas: Av. Denne, 168 - 2° andar Granja Viana

Cotia - SP CEP: 06708-230.

Por motivo de espaço ou clareza, as cartas e e-mails poderão ser publicados de forma resumida. As mensagens devem estar assina-das, com número de RG e telefone.

Invasão de área pública

Para colaborar com a cidade de Cotia, apresentamos fotos da recente

invasão de área pública na Estrada que se inicia na Av. Prof. José Barreto,

após nº 1509, no km 32 da Raposo Tavares. Recentemente, foi

inaugura-da uma creche municipal, no Bairro Parque Turiguara, que tem acesso

por essa Estrada e a invasão ocorreu depois que houve a limpeza da área

pública no entorno do córrego. Portanto, dá para concluir que é do

conhecimento das autoridades a ocorrência desta invasão.

Stella Maris Mirisola (Carta enviada à prefeitura de Cotia) Obras no km 25,5

Gostaria de entender a reforma que está ocor-rendo no ponto de ônibus do km 25,5. Por que aquele muro?

Mila Poci Cabral (Carta enviada ao DER) Estrada do Capuava X Raposo Tavares

Será que alguém do DER pode explicar o que é aquele muro construído na saída da Estrada do Capuava para a Raposo Tavares? Será que só os usuários dessa via e da Estrada do Embu ficarão respectivamente sem pista de acelera-ção e desaceleraacelera-ção?

Cecília Martins (Carta enviada ao DER) Falta de energia

Gostaria de esclarecimento da AES Eletropaulo sobre as constantes falta de energia em nossa região. A desculpa principal sempre foi que nossa cidade é muito arborizada e que com as chuvas as árvores encostam na rede e desli-gam o circuito. Mas as últimas quedas de ener-gia ocorreram em dias sem chuva e sem vento. O que está acontecendo? Será que teremos apagão localizado em Cotia?

Ricardo Rocha (Carta enviada à AES Eletropaulo) Abandono do Jardim Sabiá

Sou morador há 18 anos da rua Servidão, no Jardim Sabiá. Só vejo os vereadores na corrida para se elegerem aos cargos públicos. Nas elei-ções passadas vieram aqui mais de oito com promessas de arrumarem o esgoto que corre a céu aberto em um asfalto completamente esburacado. E a rua às escuras, por onde pas-sam crianças quando vêm das escolas? Já es-tivemos nos gabinetes dos vereadores e na Secretaria de Obras e só temos promessas.

Givanilson Ferreira de Andrade (Carta enviada à prefeitura de Cotia) Pronto Socorro do Embu

Numa noite dessas, meu marido passou

mui-to mal e eu imediatamente chamei a ambu-lância do Pronto Socorro mais próximo, o do Embu. Vinte minutos depois (ótimo) chegou uma ambulância, apenas com um motorista, sem médico, sem UTI, sem oxigênio e enfer-rujada, barulhenta e sem conforto. Após qua-renta minutos ou mais chegamos ao Pronto Socorro do Embu, tontos de tanto sacolejar. Minha filha foi fazer a ficha de internação e ouviu: “Volte daqui a cinqüenta e cinco mi-nutos para fazer a ficha e aguardar o atendi-mento”. Imediatamente, minha filha nos le-vou para o Pronto Socorro do Hospital São Luiz, no Morumbi, onde, graças ao nosso con-vênio, fomos atendidos com rapidez, urbani-dade e simpatia. Estou escrevendo pelo so-frimento daqueles que lá ficaram esperando os cinqüenta e cinco minutos. Sr. Prefeito, te-nha piedade dos que não podem pagar um convênio. Pelo amor de Deus, visite o Pronto Socorro do Embu!

Therezinha Bassi (Carta enviada à prefeitura de Embu) Carapicuíba

Na edição de Maio foi feito um alerta a respei-to do “autódromo São Camilo”. Gostaria de cobrar das autoridades uma efetiva ação para evitar maiores desastres. Uma atitude no que diz respeito ao asfalto que está se desfazendo na própria avenida. E que tal Carapicuiba ado-tar a Lei Cidade Limpa? Após a efetivação de tal lei em Cotia o lixo invadiu Carapicuiba. Por que boas ações nunca são copiadas?

Eliena Ferreira de Paula (Carta enviada à prefeitura de Carapicuiba) Fossa do vizinho

Sou morador do condomínio Jardim das Flores na Estrada do Capuava. Há pelo menos 5 anos temos problemas com vizinhos que têm suas fossas vazando a céu aberto e con-taminando a terra. Já contatamos a prefeitu-ra e até agoprefeitu-ra nada foi feito.

Ricardo Rocha. (Carta enviada à prefeitura de Cotia)

Metrô

Vamos lutar por Metrô! Um projeto idêntico ao do Capão Redondo, aéreo e não genérico. Moro no distrito do Raposo e gostaria de par-ticipar destas discussões.

Janete Lyma Representante da vergonha ou

do meio ambiente

No dia 07/06/09, um representante da secre-taria do meio ambiente estava em seu veículo próximo ao mercadão de Cotia, quando atirou pela janela de seu carro uma lata de alumínio. Isso é uma vergonha! Um representante de uma secretária importante; será que essa pes-soa vai nos representar e defender o meio am-biente de Cotia?

Pérola Carolline Silva (Carta enviada à prefeitura de Cotia) Estrada Fernando Nobre

Importante ter uma polícia ambiental. Mais importante é ter olhos e vontade política para bloquear efetivamente as ações que impactam negativamente no verde que nos resta. Na Estrada Municipal Fernando Nobre, na altura do tratamento de esgoto da Sabesp, o aterro foi feito onde antes havia um alagadiço com até algumas garças corajosas, que por falta de outro lugar mais sossegado ficavam por ali pescando. Acabou-se o alagadiço, as garças foram embora e, além de perdermos esse sis-tema, convivemos com o alagamento da Fernando Nobre nesse trecho. Será que nin-guém pode barrar isso?

Bete Pagani (Carta enviada à prefeitura de Cotia)

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Selo Cidadão

Embu das Artes difunde hortas comunitárias ecológicas

Plantando é que se colhe. Esse é o princípio do Projeto Colhendo Sustentabilidade que está oferecen-do, aos moradores de Embu das Artes, a oportunidade de criar e cultivar hortas comunitárias ecológicas, trocar ideias e conhecimentos e, ainda, gerar trabalho e renda de modo cooperativo e solidário.

Enquanto manejam terra e sementes, os participantes aprendem e vivenciam técnicas de plantio eco-lógico (sem venenos), adubo orgânico, cuidados com a saúde e o meio ambiente, culinária natural e sem desperdício, plantio e uso de plantas medicinais e economia solidária. Iniciativa da secretaria de Meio Ambiente do Embu, o Colhendo Sustentabilidade tem patrocínio do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e execução técnica da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE).

Por meio do cultivo em hortas comunitárias, o projeto incentiva a prática da agricultura urbana e pe-riurbana (na periferia da cidade) pelas camadas de menor renda e contribui para o desenvolvimento da agricultura familiar.

As atividades são totalmente gratuitas e as inscrições podem ser feitas nos próprios locais dos encon-tros: no Parque Rizzo (rua Alberto Giosa, 300 – Centro), às 2ªs-f e 4ªs-feiras, das 8 às 11h30; em Itatuba, no Centro de Controle de Zoonoses (estrada Velha de Cotia, 336), 3ªs-f e 6ªs-feiras, das 8h30 às 11h30. Informações pelo telefone 4704-5948.

Villa Rossa faz parceria com Fundação

SOS Mata Atlântica

O hotel Villa Rossa, um complexo de lazer e convenção com 350.000 m2 de

natu-reza, próximo a São Roque, fez uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica no projeto ‘Florestas do Futuro’ que produz 10.000 mudas de árvores nativas por ano para replantio. O objetivo da ação é preservar a beleza natural da região e neutralizar a emis-são de carbono gerado pelas atividades do hotel. Conheça: www.villarossa.com.br.

Clique atento

Acaba de ser lançado o Planeta Voluntários, o maior Portal de Voluntariados do Brasil. A expectativa é cadastrar mais de 1 milhão de ONGs e instituições e, do outro lado, mais de 10

milhões de voluntários. Com esta iniciativa, o empresário Marcio Aurélio Demari espera desenvolver a cultura do trabalho voluntário

organizado e levar o serviço voluntariado a milhões de brasileiros e entidades que

necessi-tam de todo tipo de ajuda. Um sofisticado banco de dados cruza as informações dos voluntários com as instituições cadastradas.

Caixa Verde

O Pão de Açúcar acaba de instalar em sua loja da Granja Viana um caixa exclusivo onde você pode descartar as embalagens de plás-tico, papel ou papelão que acabou de adquirir e não quer levar para casa. O “Caixa Verde” colabora com a reciclagem e com a vida do planeta e da gente. Além disso, toda a arre-cadação de embalagens é doada para uma cooperativa, gerando mais trabalho e renda.

Parque Teresa Maia

recebe visita de crianças

do Colégio Kid´s Home

Para prestigiar o mês em que se come-mora o Dia Internacional do Meio Ambiente, cerca de 40 crianças da pré-escola do Colégio “Kid´s Home” fizeram um passeio até o Parque Teresa Maia. Foi uma tarde diferente. Durante o tra-jeto, as crianças tiveram a oportunida-de oportunida-de valorizar e conhecer o bairro onde vivem, observar as ruas, árvores, calçadas, animais, lixo e degradações. Os alunos aproveitaram ocasião para plantar árvores no Parque Teresa Maia, acompanhadas pela bióloga Nadia Said Ávila. Depois da caminhada e do plan-tio de árvores, o passeio terminou com um gostoso piquenique.

(9)

Sustentabilidade

Revista Circuito • Julho 2009

09

Chic é ser eco. Ser eco é chic. A onda agora é ser

ECOCHIC

Depois de superar a crise do casaco de pele, quando provocou a ira de ativistas

con-tra os maus con-tratos aos animais por desfilar usando uma estola de mink, Gisele Bündchen agora quer provar que também é do bem. Frequentemente cede sua imagem para cam-panhas ecológicas e destina parte dos lucros com sua linha de sandálias para projetos ambientais. Gisele também participa do programa Florestas do Futuro, das ongs SOS Mata Atlântica e Jaguatibaia, através do qual ela deve financiar duas florestas com 25.500 árvores, na Bahia e em São Paulo.

Minhocários domésticos

- Grande parte do lixo produzido em nossas casas é

formada por sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes, sementes e folhas

que, adequadamente encaminhadas, podem transformar-se em terra fértil e adubo de excelente qualidade. Adquirindo

um minhocário você recicla seus resíduos orgânicos, diminui o volume de lixo que

vai para os aterros, ameniza a poluição ambiental e amplia a consciência coletiva

referente à compostagem.*

*Onde encontrar: Produtos da Morada da Floresta que integram a linha Eleva - presentes que evoluem, da Magnetech (Km22.8 da Rod. Raposo Tavares - Tel.: 4702-0521)

Filmes “cabeça”

> A história das coisas

(The story of stuff) De Annie Leonard, o documentário de 20 minutos é baseado nos subterrâneos de nos-sos padrões de consumo. Um alerta pela ur-gência em criarmos um mundo mais susten-tável e justo que pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consu-mimos em nossas vidas.

- A última hora

(The 11th Hour) Documentário narrado e produzido por Leonardo Di Caprio aborda os desastres na-turais causados pela humanidade. Mostra como o ecossistema tem sido destruído e o que é possível fazer para reverter esse qua-dro. Entrevistas com mais de 50 renomados cientistas e líderes, como Stephen Hawking e o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev, ajudam a esclarecer essas im-portantes questões e indicam alternativas possíveis à sustentabilidade.

- O fazedor de montanhas

.

Escrito e dirigido por Juan Figueroa, o filme narra uma viagem ao interior do lixo, contem-plado como fenômeno do espírito humano e não como produto da ação do homem. O ensaio-documentário transita entre a reali-dade dos depoimentos e o surrealismo das imagens poéticas, procurando integrar a vida consciente e inconsciente da mente humana. Fenômenos aparentemente simples ocultam comportamentos muito complexos. Talvez seja lixo tudo aquilo que não queremos ver.

Dar (ou pedir) de presente cotas de

neutralização de carbono.

O tema “carbono” não é só moda nos jornais e nas ro-das de conversa. Agora ele é comercializado como pre-sente de comemorações especiais. Nove toneladas de carbono, por exemplo, são suficientes para custear a emissão de carbono de uma festa de casamento com 150 convidados, mais a passagem aérea da lua de mel. O site www.iniciativaverde.org.br faz o serviço.

Coador para Suco Verde

Confeccionado em tecido de Voal com tramas bem es-treitas, possibilita a preparação de sucos com pequenas fibras que devem ser espremidos com a mão, evitando o desperdício de polpa que geralmente acontece nos coadores de plástico.*

www.revistacircuito.com

@

Veja mais produtos e sugestões de práticas chics e ecológicas. Confira!

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On Line

Respiração correta é sinônimo de

qualidade de vida?

Dr. Ernesto Nascimento Filho, cirurgião-dentista, comenta a importância de uma respiração correta e cita os problemas

ocasio-nados pela dificuldade na respiração.

Uso correto do feedback garante

bons resultados

O administrador Ricardo Piovan cita que essa práti-ca cria a oportunidade de aprovar comportamentos das pessoas ou orientá-las a adotar os métodos e ati-tudes solicitadas pela organização.

Inventário e Partilha Extrajudicial

A advogada Patrícia Martins Jeanneau comen-ta sobre a Lei n° 11.441, que entrou em vigor em janeiro de 2007.

Melhora Natural da Visão:

aprendendo a prevenir e reparar

problemas de

visão

Marianne Aguirre, psi-cóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de Self-Healing, escreve

sobre o Método Meir Schneider Self-Healing que contribui para a melhora

na-1ª Quinzena

2ª Quinzena

Articulistas do mês

As casas noturnas e a nova lei

antifumo

O advogado Antonio Gonçalves esclarece so-bre a nova lei e fala do embate com as casas noturnas.

Conflitos entre casais podem

culminar em atos de violência

contra os filhos

Sebastião Alves de Souza, psicólogo e tera-peuta familiar, comenta que identificar persona-lidades egocêntricas e

tentar resolver desentendimentos sem en-volver os filhos é a melhor atitude.

www.revistacircuito.com

Férias por aqui

As férias de julho chegaram e, para quem não vai viajar, a opção é se tornar turista por aqui mesmo. Bichomania, Pet Zoo, Cia. Dos Bichos, Cidade das Abelhas, Cemucam, Sky Mountain, Estação Ciências são alguns destinos alternativos que podem salvar as férias das famílias...

A Índia que não

se vê na tela

Novela, filme e até escolas de samba trouxeram a Índia para o imaginário brasileiro. Mas qual é a verdadeira Índia? Das vacas sagradas, castas religiosas ou pobre-za? Ou país complexo, dono de satélites e armas nucle-ares, maior democracia do mundo? O indiano Tattwa, morador da Granja Viana,

des-nuda a verdadeira Índia no Circuito Online. Envie suas perguntas sobre a Índia até dia 15 de julho para:

online@revistacircuito.com. Tattwa vai respondê-las em www.revistacircuito.com/blog.

Mística do Sete

Sete e sete são catorze com mais sete, vinte e um. O número sete é um número de múlti-plos significados. Pode significar o sétimo dia, no qual, concluída sua obra, Deus repousou. São sete pecados capitais, sete notas musicais, sete cores do arco-íris, sete dias da semana, sete maravilhas do mundo, sete chacras... No Circuito Online um pouco da mística do número sete.

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Revista Circuito • Julho 2009

11

Cotidiano

por

Marcos Sá

Próximo colunista

• Agosto - Thelma Mello

Marcos Sá é palestrante.Diretor comercial da rede de jornais BOM DIA, pertencente ao grupo Traffic, ex-diretor do Estadão, JT e Portal Estadão.com. Administrador e Publicitário, com pós graduação em finanças e especialização em Stanford, Califórnia. E-mail: marcossa@redebomdia.com.br

Só pra

mulheres

-Baby, onde é o toilett?

-Garçom, o banheiro feminino, por favor? -Primeira à esquerda.

-Não sei por que pergunto, o banheiro é sempre a primeira à esquerda... -Já volto já, não olha para nenhuma sirigaita hein?! Fica quietinho aí! -Ok, mas não demora!

Meia hora depois....

-Nossa como você demorou! O que houve? -Você não vai acreditar! Entrei no banheiro errado!

-Como assim? E ficou esse tempo todo no banheiro dos homens? Fazendo o quê?

-Banheiro dos homens não! Banheiro masculinoIoô! -E daí, qual é a diferença?

-Aí que tá! Tinha um baita M na porta e eu entrei achando que era M de mulher, mas era M de masculino ou de macho, sei lá!

Você já reparou que em cada restaurante é de um jeito? Tem lugar que eles põem uns bonequinhos na porta do banheiro, que você nun-ca consegue distinguir qual é o sexo. Parecem anjinhos e como anjo não tem sexo, você fica na dúvida...

Às vezes tem uns desenhos artísticos na porta, tentando informar o sexo e dar um ar moderninho no ambiente. Mas depois de três cho-pes, quem consegue descobrir que raio o artista quis dizer com aque-les rabiscos? Já vi fotos estilizadas indecifráveis e até frases de efeito que tentavam sutilmente indicar os sexos, mas vamos combinar, quan-do a vontade aperta e o desespero vem á tona, quem tem tempo de interpretar a mensagem? E quando é o número 2 que bate a porta? Aí a pressa é inevitável e a vontade insuportável!

E os símbolos? Penduram na porta, cartolas, bengalas, luvas de box, charutos, sapatos, cuecas... Se bem que têm mulheres que lutam box, fumam charuto, usam sapatos e cuecas também...

Nas portas dos banheiros de mulheres já vi de tudo, até espartilho! Mas o mais comum é salto alto, soutien, cinta liga e saia. Se bem que homem de salto alto e saia... E na Escócia? Como eles distinguem?

E os banheiros que têm uma ala em comum para lavar as mãos? Homens e mulheres, ali ocupando o mesmo espaço numa quase intimidade.... Você entra e tem um marmanjo fazendo pipi na pia! Você acredita que eu já vi isso?

-Chega!! O que você ficou fazendo meia hora no banheiro dos homens? -Dos homens não! Masculi...

-Tá bom! No masculinoô! Que droga você ficou fazendo!? Tinha algum homem por lá?

-Baby, você não fica bravo? Mas para que servem aqueles cubinhos de gelo dentro do mijatório?

-Mictório! Esse é o nome correto! E os cubos de gelo servem para lim-par o mijat.., desculpe, o mictório conforme derretem. A água vai em-bora aos poucos e leva... você entendeu!

-Mas quando vocês usam o mic, desculpe a intimidade, vocês fazem ponta-ria num cubo de gelo ou fazem desenhos aleatórios ao sabor do balanço? -Como assim, ao sabor do balanço?

-Ok, vocês chacoalham ou miram num ponto fixo? -Que conversa mais estúpida!

-Ah baby, conta vai? Morro de inveja! Fico curiosíssima!

-Bem, (estufando o peito) no meu caso miro num cubinho de gelo e fico admirando ele se derreter aos poucos...é super relaxante. Dá uma sen-sação de controle e de poder! Mas cada um tem a sua mania!

Tenho um amigo que adora pintar os cubos de gelo com desenhos imaginários. Lógico que usando como pincel o “próprio” e como tinta... Ele diz, “você não pinta como eu pinto”! Ah ah! E ele se acha um Picasso! Desculpe o trocadilho...

-E as fatias de limão no gelo, para que servem? Por pouco vira uma caipirinha! Que nojo!

-Que nojo, mas bem que você ficou olhando, né? Sei lá, acho que é para neutralizar o cheiro!

-Por falar em cheiro, achei pior que no nosso... -Chega! Vamos mudar de assunto!

-Tá bom, tá bom! Mas não é todo dia que eu entro num banheiro de homem, portanto releve a minha curiosidade.

-Ok, mas já que o assunto é esse, me conta um segredo. Que raios vocês mulheres fazem no banheiro, que demoram horas? Pior! Saem sempre com cara de felicidade! Alegres e falantes, como se algo de muito bom acontecesse por lá! E olha que lá não tem gelo, limão, pincel, Picasso.... -É mas tem outras coisas que vocês homens nem imaginam! -Sério? O quê? Conta vai? Conta?

-Isso você vai ter que descobrir entrando lá sem querer, como eu...

Só pra

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Meio Ambiente

por

Eduardo Catharino

Próximo colunista

• Agosto - Carlos Bocuhy

Q

uando me convidaram a escrever para esta coluna sobre meio ambiente, minha primeira posição foi dizer não. Primeiro porque se trata de assunto tão amplo que ficaria difícil definir temas específicos e curtos. Em segundo lugar, porque creio que a maioria das pessoas que mora em uma “urbe” como a nos-sa não está nem um pouco interesnos-sada neste tema. Além disso, porque é mais im-portante o dinheiro no bolso do que a natureza conservada, entre outros motivos. No entanto, um motivo me levou a dizer sim: a possibilidade de ter um espaço para manifestar minha opinião como bem quisesse. Daí minha outra grande preo-cupação: estaria o leitor interessado em minhas opiniões? Como falar sobre um tema tão amplo em tão curto espaço? De qualquer forma, estou aqui agora, ten-tando escrever algo para vocês e resolvi iniciar falando sobre onde vivemos.

Devemos lembrar primeiramente que, apesar da palavra “meio ambiente” na língua portuguesa induzir as pessoas a separar o ambiente natural do am-biente social, não temos como dissociar o homem do amam-biente em que ele vive. O homem (Homo sapiens) talvez seja uma das espécies mais adaptadas à vida na Terra e a que mais interfere nas relações bióticas entre as espécies. Suas ati-vidades necessariamente passam pela exploração dos recursos naturais em be-nefício próprio, a maioria das vezes em prejuízo a muitas outras espécies.

Neste momento, seria interessante lembrar o artigo sobre urbanismo, do en-genheiro Sergio Pompéia, na edição de maio desta revista, que compara a espé-cie humana a um líquen, que cresce sobre a superfíespé-cie da terra, destruindo ou modificando o ambiente original onde ele se instala. Também gosto de fazer este paralelo, mas normalmente associo a espécie humana a algo como um bolor, ou seja, um fungo que cresce rapidamente quando em condições favoráveis, des-truindo o substrato em que se desenvolveu. Além disso, é um bolor luminescen-te, que reflete luz (veja no Google a imagem da Terra vista de noite). Desta forma, o homem expande suas ramificações por todo o planeta, destruindo ou modifi-cando totalmente o ambiente natural sobre o qual se instala.

Onde

vi

ve

mos

?

Sendo uma espécie de grande poder destrutivo, ambienta-listas advogam a tese de que os únicos ambientes mais ou me-nos íntegros que existirão no futuro serão as reservas de pro-teção da biodiversidade, ou seja, áreas especialmente protegi-das, onde o Homem não se faria presente ou suas atividades teriam um impacto muito pequeno. Assim, desde a criação do primeiro Parque Nacional no mundo, o Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, em 1872, vários outros parque foram criados, inicialmente no Canadá, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, considera-se o primeiro Parque Nacional o de Itatiaia, instituído em 1937. No entanto, devemos lembrar que, desde 1909, São Paulo já possuía uma reserva de conservação da flo-ra e fauna, a Estação Biológica do Alto da Serflo-ra, ao lado da his-tórica vila de Paranapiacaba, em Santo André, fundada pelo zoólogo Hermann Von Ihering, então diretor do Museu Paulista. Hoje esta área é administrada pelo Instituto de Botânica de São Paulo, infelizmente com nome alterado para Reserva Biológica de Paranapiacaba, o que faz com que se percam os vínculos históricos com a antiga e importante Estação Biológica.

Estas áreas de reserva de proteção da biodiversidade (Unidades de Conservação ou UC’s) são hoje tratadas dentro do que se chama Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que prevê dois tipos básicos de UC’s: aquelas de pro-teção integral, como os Parques Nacionais e Estaduais, e ou-tras onde é permitido o uso indireto dos recursos naturais, como por exemplo as Reservas Extrativistas (originalmente idealizadas pelo ambientalista Chico Mendes), as Áreas de Proteção Ambiental (APA’s) e as Reservas da Biosfera, estas com um conceito muito mais ambicioso, o de compatibilizar as atividades humanas com a proteção da biodiversidade.

Os leitores me perguntam, e daí, por que este blá-blá-blá todo? Simples, a maioria dos moradores de Cotia e Vargem Grande Paulista, entre outros municípios da região, mora próxi-mo a uma unidade de conservação de proteção integral, mespróxi-mo que carente de melhor institucionalização, a Reserva Florestal do Morro Grande e dentro de uma Reserva da Biosfera (Reserva da

Vizinho verde: a Reserva Florestal do Morro Grande está ao lado de Cotia e Vargem Grande Paulista.

Imagem de satélite da Grande São Paulo à noite.

“...ambientalistas advogam a tese de que os

únicos ambientes mais ou menos íntegros

que existirão no futuro serão as reservas de

proteção da biodiversidade...”

Googlemap

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Eduardo é doutor em Biologia Vegetal pela Univ. Estadual de Campinas, orientador de mestrado e doutorado com atuação em Conservação da Natureza e ênfase em Conservação de Áreas Silvestres. É pesquisador científico do Inst. de Botânica e grande conhecedor das reservas da região.

Biosfera do Cinturão Verde da Metrópole). Os moradores do distrito de Caucaia estão, ainda, dentro de outra uni-dade de conservação, a Área de Proteção Ambiental de Itupararanga, que protege a represa de Itupararanga e seus ribeirões tributários. Genericamente, as Reservas da Biosfera e APA’s possuem um zoneamento que disciplina o seu uso. Normalmente consideram-se como zonas de máxima proteção da biodiversidade as UC’s de proteção in-tegral existentes (no nosso caso temos a Reserva Florestal do Morro Grande como zona núcleo), zonas de amor-tecimento (em volta dos “núcleos”) e zonas de transição (entre áreas urbanizadas e zonas núcleo). As Reservas da Biosfera, assim como as APA’s, são o grande desafio atual para a conservação da natureza: como compatibilizar o crescimento das cidades em áreas com alta concentração de biodiversidade (os chamados “hot-spots”)?

Para tal, creio que o primeiro passo é a conscientização da população que vive nestas áreas, o que deve-ria estar sendo feito pelas vádeve-rias instâncias de poder, municipal, estadual e federal. O fato é que o poder pú-blico municipal, que em primeira instância deve planejar o crescimento das áreas urbanas em sua jurisdição, além de desconhecer, não tem vontade política de fazer cumprir a legislação ambiental, disciplinando os usos do solo, protegendo as florestas remanescentes e direcionando uma ocupação do solo adequada com os pre-ceitos de uma Unidade de Conservação.

Então, cabe aos cidadãos terem a consciência de que estamos dentro de uma Zona de Transição da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (Cinturão Verde da Metrópole) ou na Zona de Amortecimento da Reserva Florestal do Morro Grande, ou dentro dos limites da Área de Proteção Ambiental de Itupararanga (moradores do distrito de Caucaia do Alto). Nestas áreas, todos os remanescentes florestais deveriam estar protegidos e a legislação am-biental deveria estar sendo cumprida à risca.

No nosso caso, não se protegem nem os remanescentes florestais existentes (é comum vermos desma-tamentos por toda a parte) e nem mesmo as Áreas de Proteção Permanente (APP’s) de beira de rios, que na nossa região é estabelecida segundo o Código Florestal brasileiro, como uma faixa mínima de 30m do leito dos rios. O que vemos em nossa volta é um total desrespeito às leis ambientais, seja por desconhecimento, seja por ganância de políticos e proprietários de terra, seja por total descaso à nossa natureza. Estamos em uma região de grande concentração de biodiversidade, rodeados por núcleos florestais únicos na face da Terra, que levaram a institucionalização das Unidades de Conservação que citamos. Cabe a cada cidadão co-brar do Poder Público a aplicação das leis (parece simples, mas não é....).

Imagem de satélite da Grande São Paulo à noite.

Estação Biológica do Alto da Serra entre a serra do mar e a Grande São Paulo

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NAS

A

“O fato é que o poder público municipal não tem vontade política de

fazer cumprir a legislação ambiental.”

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Urbano

por

Sérgio Pompéia

Próximo colunista

• Agosto - Ozair Lessa

O

processo de conurbação nas áreas pe-riféricas da metrópole de São Paulo, se não planejado, comprometerá ainda mais o ambiente e a qualidade de vida de gran-de parte da população que aí resigran-de. O termo conurbação pode ser entendido como o pro-cesso de “fusão” entre duas ou mais manchas urbanas que se expandem até formar uma úni-ca e contínua área urbanizada. Uma cidade “pa-drão”, à medida em que se expande, vai ocu-pando as áreas periféricas e forma-se então, a partir do centro, um gradiente decrescente de população, edificações e infraestrutura, até se atingir o que se costuma designar de zona rural. Assim, no mundo ideal, as cidades seriam ilhas urbanas rodeadas de mosaicos verdes forma-dos por áreas protegidas, parques e reservas, chácaras de lazer e propriedades rurais desti-nadas à produção agropecuária.

A dinâmica de ocupação do solo durante a colonização do território paulista resultou numa rede de cidades muito próximas entre si, rara-mente com distâncias superiores a 15 ou 20 quilômetros. No início, os primeiros povoados, tais como Piratininga (que deu origem a São Paulo), Aldeia de Carapicuíba, Embu e Santana de Parnaíba, surgiram a partir de aldeamentos formados por jesuítas e bandeirantes nos sécu-los XVI e XVII, onde a proximidade facilitava a comunicação e a defesa. Durante o século XVIII, com a descoberta de ouro no interior do país, foram criados diversos caminhos por onde se

Oportunidade para planejar o

crescimento da cidade

exportação pelo Porto de Santos trouxeram grandes investimentos no transporte ferroviá-rio, o que permitiu deslocamentos mais rápidos entre cidades mais distantes. Com as ferrovias, surgem novas vilas e povoados em torno das estações de trem e as cidades se desenvolvem. Com o advento do automóvel, constroem-se novas estradas e rodovias e as distâncias se en-curtam ainda mais. Com isto, os percursos em que bandeirantes, jesuítas e tropeiros penavam um dia para percorrer, hoje o fazemos com con-forto e sem esforço físico em apenas meia hora (se não houvesse o trânsito, é claro).

Acompanhando a expansão da malha viá-ria e as facilidades de transporte e o desenvol-vimento do comércio e da indústria durante o século XX, os bairros, vilas e cidades em torno de São Paulo cresceram rapidamente. Com o surgimento da metrópole a partir dos anos 60, as cidades foram se fundindo de tal forma que hoje é impossível distinguir, por exemplo, a separação entre São Paulo e Osasco ou entre as cidades do ABC. Este crescimento descon-trolado trouxe graves prejuízos ambientais como a impermeabilização do solo em grandes extensões, resultando no aumento da frequên-cia e gravidade das enchentes, a alteração do clima com aumento das temperaturas, a falta de espaço para aterros sanitários com encare-cimento da coleta e destinação do lixo e o au-mento da poluição do ar e das águas com re-flexos negativos para a saúde, isto para citar escoavam mercadorias “em lombo de burro”

para abastecer as regiões produtoras de ouro e trazer as riquezas e outros produtos do inte-rior para as principais cidades e portos. Nessas longas viagens, tropas e tropeiros necessitavam de locais para pousar e descansar. Esses “pou-sos” originaram abrigos e pequenos comércios que foram aos poucos se transformando em

povoados e depois em vilas e mais tarde em ci-dades. As distâncias entre as povoações cor-respondiam àquelas que as tropas conseguiam percorrer num único dia de caminhada. A partir de meados do século XIX, o desenvolvimento da lavoura de café no interior do Estado e sua

Com o surgimento da

metrópole a partir dos anos

60, as cidades foram se

fundindo de tal forma que

hoje é impossível distinguir,

por exemplo, a separação

entre São Paulo e Osasco ou

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Sérgio Pompéia é Engenheiro Agrônomo e Doutor em Ciências pela USP, atuou na Prefeitura de São Paulo e CETESB. Atualmente é Diretor da CPEA - Consultoria Paulista de Estudos Ambientais.

Carta da Provincia de São Paulo, litografia - Lisboa

4ª maior cidade da Grande São Paulo

apenas aqueles aspectos que prejudicam a qualidade de vida de todos os habitantes de-mocraticamente, sem exceção.

Como São Paulo não para de se expandir (veja artigo publicado na Revista Circuito de maio) impõe-se uma pergunta: o que podemos fazer para interromper esse modelo errático e perverso de ocupação que vêm se impondo nas últimas décadas e passar a ocupar os pou-cos espaços livres que restam entre nossas ci-dades? A resposta não é simples nem tampou-co fácil de ser implementada. Mas hoje dispo-mos de condições legais e institucionais de planejar essa ocupação. Um dos instrumentos mais importantes é o Estatuto das Cidades, uma das boas leis que o Brasil conseguiu pro-duzir e emplacar, apesar da degradação ética e intelectual que assola o poder legislativo do país. Essa lei será tratada em mais detalhe num próximo artigo, mas sua citação aqui é impres-cindível por conter diversas ferramentas úteis ao planejamento municipal, entre os quais o Plano Diretor dos municípios. A elaboração do plano, que estabelece os rumos do crescimen-to das cidades, deve ser obrigacrescimen-toriamente par-ticipativo, envolvendo consultas diretas à

co-munidade e à sociedade civil organizada. Devemos, portanto, participar dessas discus-sões e procurar estabelecer formas que garan-tam a ocupação sustentável das áreas rurais remanescentes de forma a integrar as cidades de uma maneira mais harmônica, garantindo a manutenção de grandes espaços verdes e permeáveis às chuvas, a proteção das nascen-tes e cursos d’água, a preservação dos frag-mentos florestais e a criação de corredores ecológicos para a fauna, sem esquecer-se do cinturão verde responsável pela produção de grande parte das hortaliças que consumimos. E, aprendendo com o passado, devemos pla-nejar o sistema viário e a mobilidade dos cida-dãos de forma a que a necessidade de ir e vir de cada um de nós não venha a ser um indu-tor de adensamento populacional descontro-lado nessas áreas.

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Gastronomia

por

Marcelo Sampaio

A

creditamos na Obra Divina e, por isso, valorizamos cada momento religioso festejado. A minha história, em particular, sempre foi rodeada por simbolismos e crenças cristãs diversas. Venho de uma família verdadei-ramente cristã, todos cremos muito em tudo que nos faz bem. Não seguimos formalidades e sim verdades. Desde que pensei em ser pai, pensei em como dar o nome a meu filho, não simplesmente como registrá-lo, mas sim como apresentá-lo formalmente à sociedade através de seu Batismo. Assim fizemos, batizamos o Manoel Eduardo como Homem Cristão, como Homem de Bem.

Sei que para muitos isso possa não ter o menor signifi-cado, mas para nós tudo tem o seu mais puro sentido. Como homem das festas, resolvi transformar esse dia no grande dia. Não no mais luxuoso, mas no mais significa-tivo. Pensei nas cores e escolhi o verde água como a re-presentação da água que limpa e purifica e que ao mesmo tempo sacia o ser vivo existente. E claro, pensei no bran-co trazendo a leveza do espírito e a paz interior. O bolo e doces, montei logo na entrada de minha casa, como se estivesse oferecendo a todos o mais doce do que iríamos vivenciar naquele dia.

Na capela, anjos faziam a vez do Divino juntamente com Nossa Senhora, brasileiríssimos, feitos por arte-sãos mineiros, trazendo a alma de nosso povo. A música suave, mas com a representatividade da bata-lha e da conquista do filho, emocionando todos os co-rações presentes.

Aromas e Sabores da infância e da família. Assim fiz a gastronomia desse dia especial, lembrando de cada um, homenageando a todos.

Nós três estavámos radiantes. Todos estavam radiantes, a felicidade reluzindo. Por que? Porque demos a oportu-nidade a nós mesmos de abrirmos nossos corações e dis-tribuirmos a alegria existente dentro dele.

Em todos os cantos, lembranças, saudades e felicida-de. Enfim, dia de festa, dia de Deus, dia de comemo-rar a Vida!

Deus

Em nome de

Salada dos Anjos -

Folhas verdes, figo,

presunto parma e queijo chevre.Veja a receita completa no site www.revistacircuito.com/receita

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Marcelo Sampaio é banqueteiro, formado em direito, pós em publicidade, especialização na Universidade Complutense de Madri e depois “Le Cordon Bleu”, na França. Um verdadeiro garimpeiro da gastronomia linkada à produção visual de grandes eventos. Busca novidades no Brasil e pelo mundo afora, trazendo novos conceitos ao universo das festas. marcelosampaio@revistacircuito.com

Modo de Preparo: Corte a cebola e o alho em cubinhos e reserve. Corte

a abóbora e o palmito em pedaços pequenos. Reserve. • Refogue na manteiga o alho e a cebola, acrescente a abobora picada e tempere com sal, noz moscada, vinho branco e caldo de legumes. Deixe cozi-nhar em fogo baixo até ficar macia. • Tempere o camarão com sal, pi-menta e limão. Grelhe o camarão no azeite e reserve.

Em uma panelinha esquente o catupiry em fogo baixo.

Montagem: Em uma travessa disponha a abóbora e por cima os

cama-rões, faça pitangas de catupiry quente e salpique o palmito em cubi-nhos. • Para decorar salpique salsa picadinha.

Camarão grelhado com abóbora,

catupiry e cubos de palmito

Ingredientes: - 2Kg de camarão grande - 1 abóbora cabotcha - 200g de catupiry - 1 vidro de palmito - 200g de manteiga

- 100ml de azeite extra virgem

- 6 limões

- 100ml de vinho branco - 2 cubos de caldo de legumes - Alho e cebola a gosto

- Sal, noz moscada e pimenta do reino à gosto

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Educação

por

Claudia Siqueira

Próximo colunista• Agosto - Oriana White

Claudia Siqueira atua há 20 anos na área de Educação. Historiadora, pedagoga, pós-graduada em “Aperfeiçoamento de docentes de Educação Infantil e Ensino” (PUC), pós-gra-duada em “Pedagogia de Projetos e Tecnologias Educacionais” (USP), Magistério com especialização em Educação Infantil. Apresentou projetos de educação no Japão, EUA, América Latina e Europa. csiqueira03@gmail.com.

O

s limites entre a relação família/escola têm sido objeto de estudo de muitos pesquisadores na área de educação. Em congressos e seminários, especialistas analisam e refletem sobre a dimensão dos papéis educa-dores de cada uma dessas instituições e os ga-nhos educacionais resultantes dessa relação, quando ela se estabelece de forma adequada.

Muitas são as situações que ilustram o quanto o alinhamento desta parceria é rele-vante para a melhoria da qualidade da educa-ção praticada em nosso país. De forma a esti-mular nossa reflexão sobre isso, trago alguns recortes de situações concretas:

• Pais não são “clientes”. Eles tornam-se parcei-ros de uma determinada escola quando a esco-lhem para colaborar com a educação de seu filho. Sendo assim, compartilham obrigações. • A escola não deve tratar os pais como “intru-sos”. Muito pelo contrário, deve validar e legi-timar espaços de diálogo para fortalecer sua parceria, sempre com o objetivo de oferecer o melhor atendimento ao aluno.

• Os pais têm o direito e o dever de acompa-nhar o desempenho acadêmico de seu filho. Checar anotações na agenda com regularida-de, vistar instrumentos avaliativos, solicitar reuniões com a coordenação para esclareci-mento de qualquer tipo de dúvida e pedir orien-tação: estas são atitudes de pais parceiros! • A escola precisa criar meios de comunicar às famílias, com agilidade, os progressos ou fragili-dades apresentadas pelo aluno. Não adianta fa-zer esse tipo de comunicação apenas ao final do bimestre ou do trimestre. Senão, o que se pode fazer? Nada! Apenas aumentar a “vala” que se terá que atravessar para garantir um melhor re-sultado no próximo bimestre ou trimestre. • A escola não pode se intimidar com ameaças feitas por famílias. Uma relação não se cons-trói dessa forma! Deve-se sempre buscar o di-álogo, mas, se for necessário, como em qual-quer caso de quebra dos termos de um con-trato, a parceria pode ser desfeita. É sempre bom lembrar que a escola é um espaço que deve promover e fortalecer o anseio coletivo e não desejos individuais.

• A escola deve investir na atualização de sua equipe docente, fazer autoavaliações periódicas

de desempenho, promover cursos e reuniões regulares. O fator decisivo para uma demissão não pode ser uma análise feita pelas famílias. Isso pode ajudar a compor um quadro avaliati-vo, porém não cabe aos pais decidirem o qua-dro de funcionários da escola.

• A escola deve incentivar a participação dos pais em ações que promovam o aspecto cole-tivo, que exercitem a solidariedade e a convi-vência. Afinal, educa-se pelo exemplo! • Os pais devem procurar conviver com os co-legas de seus filhos, convidando-os a irem a sua casa, por exemplo. Essa uma boa forma de “per-ceber” os valores trabalhados na escola, obser-var a forma como as crianças ou jovens se tra-tam mutuamente e como se relacionam com os outros. Restaurantes, cinemas, parques, shows e viagens também “revelam”!

• A escola não deve assumir tarefas que são da família. Muito pelo contrário, deve incen-tivar sua comunidade de pais a “criarem” seus filhos, a serem uma referência para eles. A escola nunca substituirá a família. Ambas de-vem se complementar para promover a edu-cação de indivíduos.

• Os pais não devem ficar comparando a apren-dizagem de seu filho com a do filho da vizinha, ou com a de seus primos. O melhor é monitorar as fragilidades e os avanços de seu filho, confron-tando-os com as metas da instituição para a sua faixa etária. Devemos nos lembrar de que as es-colas têm características próprias, metodologias específicas e dinâmicas distintas.

• A escola deve permitir que os pais circulem por seus espaços sem restrição de horário, de

forma que estes possam conhecer e compre-ender sua dinâmica de funcionamento. • A escola deve expor aos pais, com muita trans-parência, seus princípios, sua forma de educar, sua concepção de educação para que se crie uma relação de confiança e cumplicidade. • Nem escola nem família devem “ganhar no grito”. Se isso acontece, a relação não é de par-ceria, mas sim de “força”. O aluno, nesse caso, será o único penalizado pela imaturidade de ambas as instituições.

• A escola deve assumir sua responsabilida-de responsabilida-de ensinar a todos os alunos. Dificuldaresponsabilida-des específicas devem ser compartilhas pela es-cola e pela família e não delegadas apenas a uma das partes.

• A escola não deve chamar os pais apenas para falar das fragilidades e conflitos de seu filho, mas promover, também, encontros para cele-brar suas conquistas e avanços.

• A escola deve ter clareza de que não pode atender a todos os tipos de família. Vale lem-brar que os valores da família devem estar mui-to afinados com os da instituição. Este é um prerrequisito para uma parceria sólida. • A escola deve dar a todos os pais o mesmo tratamento respeitoso e acolhedor. Não se pode cobrar de alguns e não de outros. Afinal, os pais criam laços com outros pais, e não há nada mais desagradável que verificar prefe-rências e regalias.

• A escola e os pais devem compreender que situações de conflito, de qualquer natureza, são possibilidades de aprendizagem, alinhamento de valores e fortalecimento de vínculos.

Escolas e pais, quando constituem uma rela-ção produtiva e focada, proporcionam a suas crianças e jovens, além de boas lembranças, feli-cidade e competência. Afinal uma parceria coesa, equilibrada e madura sempre terá maior proba-bilidade de render bons frutos e de colaborar para um mundo mais humano e harmonioso.

Escola e família:

os limites de

uma relação produtiva e saudável

“Pais não são ‘clientes’.

Eles tornam-se parceiros

de uma determinada

escola quando a escolhem

para colaborar com a

educação de seu filho”

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Tendências

Revista Circuito • Julho 2009

19

por

Adriana Yoshida

Próximo colunista

• Agosto - Celso Finkler

Adriana Yoshida é editora criativa da Capricho há dois anos e foi editora de moda da mesma revista durante 8 anos. Fez comunicação social na Cásper e tem um blog sobre moda chamado Made in Paradise. O endereço é www.capricho.com.br/madeinparadise

Fotos Marcio Madeira - desfile Juliana Jabour - Fashion Rio verão 2010

T

em gente que abre o armário e pega a primeira camiseta da pilha, simples assim.Este nível de desapego é admirável. Primeiro, porque a preocupação com a imagem ultra-passa a do conteúdo para um grande número de pessoas. Segundo, porque mesmo sem notar, somos bombardeados por informação e quando percebemos, já estamos in-fluenciados por elas... mesmo sem querer. Neste caso, estou falando das tendências.

Tendência é uma palavra usada para definir os temas que serão usados em uma es-tação. Mas vai além e se aplica a todos os movimentos passageiros de uma determinada época: design, arte, música, tecnologia... A cor do carro que você escolheu estava na car-tela de cores do fabricante há dois anos atrás...

E, se às vezes tendências ajudam a nortear a indústria, muitas vezes, atrapalham o mercado. Vamos lembrar das botinhas de cano curto chamadas Ankle Boots que domi-naram o inverno do ano passado. Elas encurtam a perna, não combinam com o biotipo da brasileira, mas mesmo assim, foi a aposta dos estilistas. Agora chegou a vez das san-dálias abotinadas. São pesadas, com tiras largas presas ao tornozelo. Não tem um desfi-le em que elas não apareçam. Aos poucos a gente começa a gostar delas e quando per-cebe já está com uma nos pés.

Outra tendência forte para o inverno são as boyfriends paints, calças com gancho lar-go, lavagem desgastada e que parecem (quando não realmente são) emprestadas do guar-da-roupa do namorado. A primeira vez que vi uma “celebretie” usando uma pensei: esta moda não vai pegar nunca no Brasil. As mulheres brasileiras são muito exigentes com mo-delagem, preferem roupas que marquem as curvas, jamais vão topar um look tão despo-jado. Mas não podemos esquecer que um pouco de liberdade nos movimentos e até um toque transgressor no visual pode deixar seu look mais cool tipo “não tô nem aí”.

O fato é que as peças masculinas invadiram a moda feminina. Não dá pra negar que co-letes e paletós misturados a rendas e tecidos mais finos deixam a mulher mais misteriosa.

Do outro lado do mundinho fashion quem impera é o folk. Impossível não encarar um floral, botas de camurça e franjas. O folk é um velho conhecido, vem e vai o tempo inteiro. E no mundo globalizado fica muito difícil não olhar para culturas distantes com

Vestir o quê?

Vestir por quê?

admiração. Afinal pouco sobrou destas culturas. Entre elas desta-ca-se a Africana e a Indiana (esta pode esquecer, porque a atual no-vela das oito queimou todas as nossas chances de usar uma es-tampa cashmere).

Na cartela de cores do inverno, o roxo Blackberry é o hit. Um tom bem fechado que também poderia ser chamado de jabuticaba. Junto com ele vem o beterraba, o violeta e o pink. Aliás, a volta do pink é uma alegria para a indústria, nunca uma cor foi tão comercial quanto esta.

E para fechar esta coluna, em meio às semanas de moda do ve-rão 2010, vou deixar uma lista de peças (veja o box) que valem a pena você comprar na liquidação de in-verno. Boa sorte!

O que vem por aí...

Vale comprar nas liquidações de inverno:

• Vestidos Balonês ou no formato Tulipa

• Calça cintura alta • Saia cintura alta • Blusas com mangas bufantes

• Blusa de um ombro só • Cores areia, verde musgo e todos os tons Safári

• Florais aquarelados • Étnicos em geral

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Entretenimento

Diversão

por Manga

Cassio Manga é chargista, diretor de arte, ilustrador e poeta. Fez capas na Folha de São Paulo, revista Primeira Leitura e Courier (Japão). Colaborou com as revistas Five Stars, O Paulistano, Meu Próprio Negócio. Hoje ilustra o quadro “Pra Quem Você Tira o Chapéu”, do Programa Raul Gil.

Cinema

por José Vicente - josevic_taddeo@yahoo.com.br

Com um ato secreto

Encaixo meu neto

Pra esquentar café

E contratar um parente

Eu quero é cafeteria

Ele sabe que é

Gente muito carente

“Meus brasileiros e brasileiras”

Ainda sobra uma vaguinha

Pra cada sobrinha

Au revoir, moonwalker

750 milhões de álbuns vendidos, o disco de maior sucesso da história da música, turnês mundiais, fãs ardorosos, mudanças de aparência, cirurgias plásticas, acusações de pedofi-lia e abuso, polêmicas, excentricidades, problemas de saúde, fama, dinheiro e talento des-de a infância. Tudo isso se resume a Michael Jackson. O maior nome da música POP e o grande ícone no universo musical do século XX. Isso, no entanto, todo mundo sabe. A im-prensa, o público, até mesmo quem desconhece seu trabalho. O Michael Jackson, como ser humano, é um mistério para a maioria. E dado o seu falecimento no último dia 25 de junho ficaremos cada vez mais longe de conhecer quem foi o homem por trás da música, da dança e de todo o sucesso. Mas nem mesmo a forte campanha realizada para denegrir sua imagem, as polêmicas e invasões de privacidade que tumultuaram sua vida ou a ex-posição de sua imagem, cada vez mais bizarra nas redes de televisão, serão capazes de destruir a sensação íntima que reside em nós. Thriller foi meu primeiro disco. Um vinil, que ganhei aos quatro anos. Eu gostava de rodar a faixa título e dançar para os meus pais. Pode parecer estranho hoje, mas quando somos crianças, não existe associação à perversão ou sexualidade, apenas diversão. Muita coisa aconteceu a Michael Jackson depois disso, e à minha pessoa também. Não sou mais adepto da música POP, gosto mais de Rock’n Roll. E Michael Jackson, ano a ano, década a década, tornou-se mais

famo-so e mais polêmico. Até transformar-se em um homem de aparên-cia feia, quase monstruosa. Mas o mesmo não aconteceu a Mickey Rourke? No final das contas, a única importância é seu legado e algo que se esconde por trás das aparências: o homem e seu talento. E tanto o legado de Michael Jackson como seu talento, são in-questionáveis. Recebi a notícia ao entrar no meu e-mail e admito que fiquei triste. Sempre achei estranho os fãs chorarem pelas celebridades que conhe-ciam apenas nas telas ou nas músicas, mas não nutriam qualquer laço pessoal. Acho que por fim eu acabei entendendo. Este laço surge quando nos sentimos toca-dos por alguém, seja por este alguém em sua vida, memória ou sensações. O falecimento de Michael Jackson remete boas sensações da minha infância e cria um amargo gosto de nostalgia. Uma ideia de que tudo fica para trás. A sensação do inevitável. Que rume em paz para onde quer que vá. Certamente vai deixar saudades e sorrisos.

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Sergio Frug é engenheiro, astrólogo, tarólogo e Personal Coach . Desde 1996 responde pela coluna “Revelações”, da revista Caras, e atende no Espaço Integração na Granja Viana. Tel. (11) 9633-1053, www.espacointegracao.com.br - E-mail: sfrug@uol.com.br

por

Sergio Frug

ÁRIES:Com bastante velocidade, seu regente Marte ingressa em Gêmeos abrin-do a oportunidade de divulgar tuabrin-do o que vem construinabrin-do. Aproveite também para colocar em dia os seus contatos pessoais e profissionais, dando as caras onde está devendo...

TOURO:O tempo vai passar com rapidez neste período que em geral deverá se mostrar bastante divertido e favorável para conhecer pessoas novas. Apenas tome certo cuidado nos entornos dos dias 01, 21 e 28 que podem se apresentar um pouco mais tensos.

GÊMEOS:Poderão surgir alguns desafios, mas nada que você não esteja preparado para enfrentar. Antes de se preocupar, faça uso das suas habilidades pessoais para en-contrar saídas positivas. De qualquer forma não se apegue a nada, tudo vem e vai...

CÂNCER:Um período que vai se mostrar auspicioso, com bastante harmonia em suas atividades e seus relacionamentos. Aproveite para encarar algumas mudanças impor-tantes e aprimorar os hábitos pessoais. Você contará com o apoio dos bons amigos.

LEÃO:Nosso Sol ingressa em seu signo às 13h37 do dia 22, inaugurando mais um período leonino. Procure concluir este ciclo anual com sabedoria e sem apegos e sem deixar de refletir e planejar o seu novo ano pessoal que ora se inicia. Feliz aniversário!

VIRGEM:Como tudo tem mesmo dois lados, procure não se entusiasmar de-mais com as boas notícias, nem se preocupar dede-mais com as más. Observe a sua agenda com bastante equilíbrio e boa vontade e vai ver que tudo acabará se en-caixando com naturalidade.

LIBRA:Seu pique vai aumentar com certeza no próximo período, portanto atenção e concentração vão ser necessários para evitar alguns tropeços. Procure se divertir fazendo novos contatos e visitando parentes e amigos que andam meio esquecidos.

ESCORPIÃO:Ainda que nem sempre consiga compreender direito o que está acontecendo, será melhor seguir a intuição de que está tudo certo e continuar investindo naquilo que já colocou em andamento. Nenhuma ameaça poderá su-perar a força da sua intenção.

SAGITÁRIO:Tire o pé e vá um pouco mais devagar neste período que afinal ou é de férias, ou meio que uma passagem de um semestre ao outro. Reflita em tudo que vem acontecendo e não reforce nenhuma ansiedade de ação ou rea-lização. Agora vale mais um descanso.

CAPRICÓRNIO: Bastante ênfase na ação agora que Saturno, o seu planeta regente, associa-se positivamente a Marte, o senhor do movimento. Abandone as simples conjeturas e procure colocar a mão na massa com confiança e en-tusiasmo. Tudo será adequado.

AQUÁRIO:Existem caminhos até complicados. Mas existem também situações mais simples que podem ser alcançadas sem grandes esforços e que a esta altu-ra devem se tornar bem mais adequadas. Não deixe que o orgulho seja muito exigente e faça a sua parte.

PEIXES:Cuidado com a impulsividade exagerada, pois com certeza valerá a pena pensar duas vezes antes de reagir ou se precipitar. Por outro lado o viés mental es-tará bastante favorecido, facilitando as coisas para cumprir tarefas intelectuais.

Em Julho, mês de férias, teremos os ingressos de Marte e Vênus no signo de Gêmeos durante a primeira quinzena. Isto favorece as viagens curtas e os encontros amo-rosos, embora mais especialmente aqueles que não sobem a serra, ou não descem, como agora no caso do Inverno. Mas dá pra desfrutar.

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Social

Casamento1 - Em junho, Greta Verga Nogueira de Sá e Sidney Braz casaram-se com pompa e circunstância. Esse é, aliás, o nome da música que a noiva, muito elegante, vestindo Marie Toscano, subiu ao altar. Ovacionados no final da cerimônia, ao som dos Beatles, os noivos receberam os convidados no Espaço Gardens, com décor da Flower People que envolveu a todos num clima tropical e descontraído. Tudo muito chic. Os comes ficaram por conta da Arroz de Festa da des-colada Adriana Cymes, e o som que embalou a festa foi obra do DJ Zé Pedro. Tudo organizado e dirigido, desde os primeiros passos até o cerimonial, pela Alligare, by Mônica Groeninga de Almeida e Kathya Camanovitz.

Tennis Ranch

2 - Aconteceu, em 05 de junho, as finais do 6º Torneio Tennis Ranch Decathlon. Na foto, os vencedores do cam-peonato e o coordenador do evento Hugo Smilari.

Projeto Futuro de Natação

3 - A Raquel Natação faturou nove troféus de melhor estilo e uma centena de medalhas durante o Projeto Futuro da Natação ocorrido no dia 23 de maio no Clube Pinheiros. Na foto Mateus Lira, Pedro Possamai e Pedro Mambro.

Festa Junina

4 - Claudia Siqueira, diretora do Colégio Sidarta, re-cebeu a visita de Maurício de Sousa e seu filho no dia da animada festa junina que contou com uma linda exposição de artistas de cordel.

Esporte

5 - O condomínio The Way promoveu, dia 21 de junho, o primeiro Festival Esportivo The Way com um campe-onato de futebol, churrasco e diversas atividades.

Nova loja.

6 - Dia 9 de junho foi inaugurada a loja de sapatos e acessórios Vivian Ribeiro, na foto com Fábio Ribeiro.

Nova loja.

7 - A cada ano o Arraiá dos amigos do Clube Pitangueiras fica mais badalado. Cerca de 2000 pessoas prestigiaram o evento dia 28/06. Na foto o presidente do Clube Toninho Paltronieri com sua filha Bel.

Ótica Brasolin no Outlet Premium São Paulo

8 - Patricia e Alexandre Brasolin no dia da inauguração da Ótica Brasolin no concorrido Outlet Premium São Paulo, shopping recém-inaugurado que reúne lojas de grifes renomadas com até 80% de descontos.

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Momento Granja

Curtas...

De 14 a 31 de julho, o restaurante Felix Bistrot participa da “Temporada da Culinária Francesa”, em come-moração ao ano da França no Brasil. O objetivo do evento é divulgar a gastronomia desse país, representa-do pelos principais restaurantes franceses existentes em São Paulo, Campos representa-do Jordão e Vale representa-do Paraíba. Os preços são fechados e variam de R$ 40,00 a R$ 60,00, incluindo entrada, prato principal e sobremesa. • De 1º a 19 de julho, um passeio ao Raposo Shopping é uma boa opção para entreter crianças de 4 a 12 anos. A Praça de Eventos ganha ambientação temática, incluindo logo na entrada um portal em estrutura metálica, que lembra uma Estação Espacial de verdade.

Foi inaugurado, no dia 9 de junho, o Shopping União de Osasco. Situado no perímetro central da cida-de, conta com 265 lojas, as mais expressivas âncoras, estacionamento para 5000 veículos, praça de ali-mentação com mais de 1000 lugares, áreas de lazer e entretenimento, e um complexo com 10 salas de cinema Stadium.

• O senador Eduardo Suplicy esteve em Vargem Grande Paulista, no dia 19 de junho, apresentando o his-tórico e benefícios dos programas de renda mínina.

• O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participou, no dia 6 de junho, do I Encontro de Lideranças, promovido pelo PSDB de Cotia. O evento aconteceu no auditório da empresa Wurth do Brasil e reuniu aproximadamente 400 pessoas.

Na Fábrica de Pizzas os cenógrafos Viviane Triceri e Álvaro Egas realizam, há dois anos, exposições de um teto itinerante. Em junho, os balões caíram bem numa inspiração ju-nina geométrica. Mande seu “momento” para nós - cartas@revistacircuito.com

Referências

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