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TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ENADE VOLUME

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Academic year: 2021

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CADERNO PEDAGÓGICO

TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ENADE

VOLUME 4

2015/1

AL UN O (A ): ISBN:

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NUCLEO DE FORMAÇÃO GERAL

ANNA PAULA SOARES LEMOS

JOAQUIM HUMBERTO COELHO DE OLIVEIRA

LUCIMAR LEVEGNHAGEN

CADERNO PEDAGÓGICO

TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ENADE

VOLUME 4

1ª EDIÇÃO

DUQUE DE CAXIAS

EDITORA UNIGRANRIO

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NÚCLEO DE CONTEUDO TEORICO DOS CURSOS DE JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA

CADERNO PEDAGÓGICO

TEORIAS DA COMUNICAÇÃO ENADE VOLUME 4

REVISÃO / DIAGRAMAÇÃO DESTE MATERIAL: MZ – AGÊNCIA MARCO ZERO

ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDO:

Núcleo de conteúdo teórico dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda Coordenação:

Anna Paula Soares Lemos Clayton Vidal

Equipe:

Ana Condeixa Andrea Freire

Daniele Ribeiro Fortuna

Dostoiewski Mariatt Champagnate de Oliveira

Projeto de Iniciação Científica

TEORIAS DA COMUNICAÇÃO: UM PROJETO DE PREPARAÇÃO DOS ALUNOS DE JORNALISMO E PUBLICIDADE PARA AS PROVAS DO ENADE. Bolsista PIBIC – Bolsa Santander

Milena Couto Moreira Grupo de Pesquisa INEDITHUS

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NÚCLEO DE CONTEUDO TEORICO DOS CURSOS DE JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA

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FICHA DE UNIDADE DE APRENDIZAGEM

CADERNO PEDAGÓGICO

TEORIA DA COMUNICAÇÃO ENADE

VOLUME 4

Teoria Crítica: Indústria Cultural,

ideologia e poder.

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Atividade:

Seminário ENADE – Teorias da Comunicação.

Unidade Nº:

Quatro

Título:

Teoria Crítica: Indústria Cultural, Ideologia e Poder.

Objetivos de aprendizagem:

Entender o que é Teoria Crítica, seus principais pensadores e conceitos.

Tópicos abordados:

Teoria Crítica. Indústria Cultural. A relação com a cultura.

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Principais teóricos.

Introdução:

Nesta unidade você vai entender o que é a Teoria Crítica, seus principais autores e características.

Alguns pontos importantes da Teoria Crítica:

Representa a contracorrente da mass communication research

Historicamente, a teoria crítica identifica-se com o grupo de investigadores que frequentou o Instituto de Pesquisa Social ou Escola de Frankfurt, fundado em 1923 (WOLF; 1995; 73) por Carl Grunberg, tinha como objetivo fazer um levantamento histórico das lutas do movimento operário alemão. (MARTINO; 2009; 46).

Os mais representativos pensadores da teoria crítica foram: Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse e Jurgen Habermas.

A escola de pensamento crítico irá se interrogar sobre as consequências do desenvolvimento dos meios de produção e transmissão cultural. Assim, recusam-se a tomar, como evidente, a ideia de que com as inovações técnicas, a democracia sai mais fortalecida.

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O termo Indústria Cultural foi utilizado, pela primeira vez, por Max Horkheimer e Theodor Adorno, no livro Dialética do Esclarecimento (texto iniciado em 1942 e publicado em 1947) (WOLF, 1995; 75).

MAS O QUE É A INDÚSTRIA CULTURAL?

São os produtos ligados à intelectualização que existem no capitalismo como mercadoria. Sendo assim, toda a atividade intelectual, produzida pelos meios de comunicação, estão associadas à marca da indústria cultural, algo que ocorre através de um processo de serialização-padronização-divisão do trabalho. O modelo se baseia na lógica do desenvolvimento da tecnologia e sua função na economia. Daí o termo identificado como RACIONALIDADE TÉCNICA.

A concepção da racionalidade técnica extrapola o universo industrial, ele é um processo ideológico que penetra as consciências e altera a percepção sobre todas as coisas. Neste sentido, a racionalidade é o domínio da técnica sobre a sociedade, como afirmam os filósofos. "Em nossos dias, a racionalidade técnica é a racionalidade da dominação propriamente dita. O terreno em que a técnica adquire seu poder sobre a sociedade é o terreno dos que a dominam economicamente." (MATTELART apud ADORNO, HORKHEIMER; 2000;78).

A RELAÇÃO COM A CULTURA

Para Adorno e Horkheimer, a ascensão da tecnologia não significou uma evolução da sociedade, como previa o projeto iluminista do século XVIII, pelo contrário, os pensadores viram a derrocada da cultura como fundamento na Indústria Cultural.

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A indústria cultural fornece, por toda parte, bens padronizados para satisfazer às numerosas demandas. Por intermédio de um modo industrial de produção, obtém-se uma cultura de massa feita de uma série de objetos que refletem a marca da indústria cultural: serialização-padronização-divisão do trabalho.

PRINCIPAIS NOMES

Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973)

São os responsáveis por diversos estudos de música e filosofia. Entre eles o conceito de Indústria Cultural, já exposto anteriormente.

Walter Benjamin (1892-1940)

Em seu livro A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica, de 1933, (dez anos antes das análises de Adorno e Horkheimer), Benjamin explora o princípio da reprodução e discute, conceitualmente, "como o cinema só tem razão de existir no estágio da reprodução, e não no da produção única" (MATTELART; 2000; 78-9). Assim, o filósofo reformula o debate em torno da obra de arte, estigmatizada por Adorno e Horkheimer como "aura", ou seja, a sacralização da arte. Para Benjamin, o princípio da reprodução permite que um dado cultural possa ser difundido e chegar a pontos mais distantes, coisa impossível para o estágio da reprodução única.

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Em O homem unidimensional, de 1964, Marcuse irá mostrar que, "sob a forma de um mundo cada vez mais modelado pela tecnologia e pela ciência, manifesta-se a irracionalidade de um modelo de organização da sociedade que subjuga o indivíduo, em vez de libertá-lo". A racionalidade técnica, a razão instrumental reduziram o discurso e o pensamento a uma dimensão única, que promove o acordo entre a coisa e sua função, entre a realidade e a aparência, a essência e a existência". (MATTELART; 2000; 81). Para o filósofo, a sociedade unidimensional subtrai a possibilidade da argumentação crítica. Basta olharmos para o momento atual da sociedade e perceber o interesse nos objetos tecnológicos. Face a tal realidade, é possível perceber um movimento de desinteresse pelas discussões mais complexas da sociedade por aplicativos que facilitem o dia a dia.

Jurgen Habermas (nascido em 1929)

No livro Mudança estrutural da esfera pública, Habermas mostra a "formação e o declínio da esfera pública burguesa, tendo na imprensa um de seus pontos mais importantes" (MARTINO; 2009; 57). No estudo, O espaço público, o filósofo alemão constrói um quadro histórico onde, da formação ao declínio desse espaço público, surge a opinião

pública. Assim, o ambiente social caracteriza-se como lugar de mediação entre o Estado e a sociedade, o que permite

a discussão dos interesses coletivos para a troca de argumentos, confronto de ideias e opiniões esclarecidas. (MATTELART; 2000; 81-2).

Outro trabalho relevante do filósofo alemão é: Teoria da ação comunicativa. Neste texto, o autor "mostra uma preocupação com o que chama de pragmática universal da comunicação. Toda relação comunicativa se insere em um contexto de normas sociais, interage com a vontade do indivíduo refere-se a um terceiro elemento externo. A racionalidade da comunicação está na prática que, por sua vez, tem efeitos. Comunicar (...) é agir, interferir na ação e modificar atitudes em diferentes escalas". (MARTINO; 2009; 57)

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Leituras indicadas:

No jornalismo não há fibrose: a ruína das fontes, o denuncismo e a opinião pública. (versão no browser)

"A TV digital no imaginário tecnológico: identidades, mediação e sociabilidade nas fantasias do telejornalismo on line ". (versão em pdf) (versão no browser)

"Os jornalistas e as reconstruções de vidas: problemas epistemológicos na elaboração do discurso biográfico". (versão em pdf) (versão no browser) Apresentado no GT de Jornalismo da Intercom 2002.

“Celebridades e heróis no espetáculo da mídia” (versão em pdf) (versão no browser) IN: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. Intercom. São Paulo. 2002.

“Estética, pluralidade e cidadania nas tevês universitárias” (versão em pdf) (versão no browser) IN: Trama 3. Ed. Sette Letras. 2002.

“O repórter de TV foi atropelado: discurso, mediação e construção da notícia”. (versão em pdf) (versão no browser) IN: Trama. Ed. Sette Letras. 2001.

“Rousseau, o herói épico de seu tempo”. (versão em pdf) (versão no browser) IN: Revista Cadernos. DP de Ciências Jurídicas da PUC-Rio. 1996.

Bibliografia recomendada:

ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. 2ª ed.,Riode Janeiro, Jorge ZAhar Editor, 1985.

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MARTINO, Luís Mauro Sá. Teorias da comunicação: ideias, conceitos e métodos. Petrópolis, Vozes, 2009. MATTELART, Armand e Michèlle. História das teorias da comunicação. São Paulo, Loyola, 2000.

Referências

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