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SUB Hamburg
A/701786
O MEDO
TRABALHO POÉTICO
1974-I997
5 . a EDIÇÃO.
índice detítulos
A ANDORINHA E FRA ANGÉLICO... 422
A INVISIBILIDADE DE DEUS... 493
A LIÇÃO DE GIOTTO ... 421
ACORDAR TARDE... 609
AMADEO MODIGLIANI &: JEANNE HEBUTERNE ... 431
AQUERONTE... 615
atrium ... 11
AUTO-RETRATO COM REVÓLVER ... 170
AVIÃO... 612
BISÉDIMO... 617
CABEÇA DE PANO ... 321
CAMPOS DA BEIRA-MAR... 248
CARLOTA CORDAY SEGREDA A RUI SANCHES... 447
CARTA DE ÉMILE... 628
CASA ... 613
CESARINY E O RETRATO ROTATIVO DE GENET EM LISBOA ... 440
CLAMOR... 634
COISA NÁUTICA PARA O PAULO DA COSTA DOMINGOS NAVEGAR ... 469
CROMO ... 326
DEUS LUDIBRIADO PELO CABRITA REIS... 449
DIA DA CRIAÇÃO DA NOITE POR CARLOS NOGUEIRA... 441
E UMA PAIXÃO ... 327
ENCOMENDA POSTAL ... 497
ENGATE... 619
ESBOÇO DE NATUREZA-MORTA POR JUAN GRIS... 432
ESTILHAÇOS / PEDRO CASQUEIRO ... 451
EUFORIA... 610
FALSO RETRATO DE ANDY WARHOL... 435 FANTASMAS... 614 FEBRE ... 632 (homo silvester)... 550 horto... 608 INCÊNDIO ... 621 INCITAÇÃO À FUGA... 167 INFERNO ... 611 JAULA DE NÉON ... 323
JEAN GENET E O MILAGRE DA ROSA... 465
KANDINSKY ESCONDIDO ATRÁS DA TELA ... 429
lápide ... 381 lázaro ... 496 leica... 324 LISBOA (i) ... 624 LISBOA (2) ... 625 LISBOA (3) ... 626 LISBOA (4) ... 627 LIVRO ANTIGO ... 494 MAPA... 631
MEDITAÇÃO COM NATUREZA-MORTA... 492
MEKTOUB... 616
MUDANÇA DE ESTAÇÃO... 630
NÃO CANTES... 633
NOITE DE LISBOA COM AUTO-RETRATO E SOMBRA DE LAN CURTIS... 466
NOTAS PARA O DIÁRIO... 622
O CÃO DE ODISSEU FALA A ANTÓNIO CABRITA ... 470
O DOMADOR DE LUAS... 247
O MICROSCÓPIO PORTÁTIL DE RUI BAIÃO... 468
O MODELO E A PAISAGEM POR ROSA CARVALHO... 444
O PEQUENO DEMIURGO ... 244
O REGRESSO DE ANTÓNIO DACOSTA... 439
OFÍCIO DA MEMÓRIA... 183 OFÍCIO DE AMAR... 186 OFÍCIO DE LADRÃO... 184 OFÍCIO DE VIAJANTE... 187 OFÍCIO DO JADE... 189 ofíciodoópio... 188 op ... 325 os amigos... 491
OS NOIVOS VOADORES DE CHAGALL... 433
OUTRAS FERIDAS... 165
OUTRO DIA... 607
PARECE QUE LUCRECIO DIZIA... 168
PAUL KLEE E O PEIXE DE LUME... 430
paulonozolino/ 4 visóes... 321
PEQUENO CÂNTICO PARA JOSÉ PEDRO CROFT... 450
PERSIANA DE ÁGUA... 245
post scriptum e dedicatória ... 101
POSTSCRIPTUM... 317
PREFÁCIO PARA UM LIVRO DE POEMAS... 649
QUASE LUZ NENHUMA... 322
RECADO... 166
RECADO... 605
REGRESSO À FUGA... 495
REGRESSO AO CAIS ... 246
RESPOSTA A ÉMILE ... 629
RETRATO DE FUGITIVO POR PAULO NOZOLINO... 467
RETRATO DE UM AMIGO ENQUANTO BEBE... 243
RETRATOS POR ANTÓNIO CORRELA... 443
SAINTE-VICTOIRE DEPOIS DA MORTE DE CÉZANNE... 427
SEGREDO ENTRE JOSEPH BEUYS E EU... 434
SEM TÍTULO / PEDRO CALAPEZ ... 446
SEM TÍTULO E BASTANTE BREVE ... 169
SENHOR DA ASMA... 618
SIDA... 620
TRAVESSIA / MANUEL ROSA... 445
TRUQUE DA POLAROID ... 176
TRUQUE DO GATO... 173
TRUQUE DO MEU AMIGO DA RUA... 175
TRUQUE DO PÊSSEGO ... 177
TRUQUE DO VENENO ... 178
TRUQUE INOXIDÁVEL... 179
TRUQUE TÓXICO... 174
TWO FRIENDS... 325
ÚLTIMA CARTA DE VAN GOGH A THEO... 428
VESTÍGIOS ... 606
VIAGEM AO INTERIOR DUM CORPO / JULIÃO SARMENTO... 442
VISÃO DE S. PEDRO NOLASCO POR ZURBARÁN ... 423
ÍNDICE DE PRIMEIROS VERSOS
a casa foi abandonada, permanece vazia. [...] ... 131
a contínua escuridão toma-se claridade... 381
a cor faz-se luz... 422
a doença lança nas veias um insecto negro... 532
a escrita é a minha primeira morada de silêncio... 256
a fera há-de chegar com a loucura dos sentidos ... 513
a guerra daqui não mata — mas abre fissuras... 629
a incandescência dos arbustos cobre-te ... 656
a lâmpada suja alumia o olhar debruçado para as veias... 314
a leitura dos dias faz-se a partir de vitrais de água... 279
a luminosidade é uma placa de zinco suspensa... 616
a minha cidade tinha um rio... 628
a morte é um relâmpago suspenso sobre o coração... 337
a noite chega-me irrequieta de cíclicos ventos, cintilam peixes pelas paredes do quarto... 161
a noite de escuros voos apanhou-me ... 495
a noite desceu sobre o sono... 445
a paisagem prolonga-se num S de flores azuladas... 201
a pintura não tem mais de vinte cm de lado... 292
a sombra abandonada pela águia morta... 452
a terra mostrou-te um coração traçado a giz... 570
a toalha de mesa surge no primeiro plano ... 492
abandonar a aldeia o lugar a casa o corpo ... 265
abres o mapa da europa e... 631
abro a persiana de água... 245
acordava sem dar por isso no fio de geada... 531
acordo para a trémula água das palavras... 336
adivinho medos sanguíneos nas bocas desdentadas das mulheres viúvas... 213
ainda ali permanece aquele tronco de palmeira ... 315
amadeo:... 431
amo as águas no instante em que não são do rio ... 270
andamos pelo mundo ... 326
ao acaso encontrei-te encostado a uma esquina... 175
ao coração da terra desce o luar... 276
ao lusco-fusco mário... 440
aos animais que, de manhã, à hora de varrer e lavar a casa [...] ... 101
apercebo o lume dum coração antigo e simples... 317
apesar de Alexandre ter um olho de cada cor... 283
aprendeu a separar o nocturno zinabre ... 563
aqueles que têm nome e nos telefonam... 620
aqui está a paixão de quem atravessa a noite ... 323
aqui te faço os relatos simples ... 299
arrumo papéis escritos para o último livro... 533
as dálias desbotam e as zínias envelheceram... 294
as esferográficas sujam as pálpebras das palavras, [...]... 38
as mãos pressentem a leveza rubra do lume... 559
as palavras foram alinhavadas pelos preguiçosos dedos... 170
as plantas deslocam-se... 197
às vezes... quando acordava... 302
através da oblíqua chuva de cal a cabeça ... 657
avanço pela terra sulcada doutras pegadas ... 487
bateram à porta — não abriste... 614
borboletas filiformes sobrevoam estes regatos tardios... 216
cai na manhã do coração desolado... 607
cai neve no cérebro vivo do miraculado — dizem... 610
caminha pela solidão nocturna dos quartos de hotel ... 467
caminharei longe daqui pelos vidros da noite... 269
caminhou uma vez mais no abismo da cidade... 565
certo dia, ao regressar de longínqua existência de papel, [...] ... 550
chama-me quando o teu corpo repousar... 447
chegaram as máquinas para talhar a cidade que vem ... 155
combinara o encontro no limite deste século... 506
como se escrevesse um poema pinto a mulher... 433
conheci um homem que possuía uma cabeça de vidro... 649
conheço o corpo que gera o seu próprio fogo... 505
contaram-me depois ... 218
contaram-me que eram pesadas embarcações... 306
contaram-me que existem cristos... 311
contemplamos... 43 4 contemplo o horizonte quebrado dos montes ... 215
corpo... 484
corpo envolto por uma linha azul, espessa areia fulva em toda a extensão da folha de papel... 81
corria o ano de 1970 ... 481
da suave fala das abelhas conhecíamos... 185
daquelas cidades levantadas na memória... 567
de degrau em degrau afundo-me na sabedoria... 485
de Esparta chegarão as dádivas... 195
de labirinto em labirinto... 530
decidira partir para sempre e onde morei... 439
deitado há muito tempo — o cigarro luzindo ... 618
deitei a cabeça em cima da fotografia... 293
depois do jantar... 212
depois, disseste que a vida se propagava em transcendente vertigem... 184
deram-me o lado molhado da casa para viver... 313
desejaste um país de silêncio ... 625
desprende-se do teu olhar o magnífico abandono dos animais adormecidos . . 166
destino-te a tarefa de me sepultares... 497
deus tem que ser substituído rapidamente por poemas, sílabas sibilantes, lâmpadas acesas, corpos palpáveis, vivos e limpos... 622
diante de si mesmo, imobilizado, [...]... 137
digo-vos: é mentira... 449
diluído no esquecimento reconstrói-se o lugar... 524
dizem que a paixão o conheceu... 516
dizem que em sua boca se realiza a flor ... 493
dizem: antes dele a pintura afundava-se... 421
do antigo medo da infância regressas... 549
dos cachalotes, é o espermacete que me embriaga a adolescência... 183
duas frestas gradeadas por onde a noite escorreu ... 465
dum azul esbranquiçado são as hortênsias... 271
durante a noite ... 613
é do sangue corrompido do touro imolado que nascem as abelhas... 188
é morna a temperatura no interior da casa... 275
é no silêncio ... 543
e se a morte te esquecesse?... 589
é tarde meu amor ... 160
é tempo de simulares a ressurreição... 496
é uma ameaça encontrar-te à esquina das ruas... 619
ele murmura:... 205
ele vai pela ponte... 210
eles preparam a noite provocando o fogo... 203
em sua boca dardeja um narciso de cuspo ... 353
em tempos li muitos livros, hoje raramente leio. [...] ... 457
em todos os retratos haverá um rastro de ferrugem ... 322
embebedavas-te... 542
encosta-te à parede ... 652
enleia nas unhas o triste sono das violetas ... 553
enquanto falavas de um mar ... 316
ensanguentou-se a fonte dos sonhos ... 615
envolto num lençol de cal duas cintilações... 612
envolver-me na mais obscura solidão das searas e gemer ... 262
era um barco... 301
eras novo ainda... 296
ergue-se a tarde do mar e sepulta... 578
erva espezinhada poeira de sal nas unhas... 258
escrevo barco e uma quilha fende o vastíssimo mar... 244
escrevo-te a sentir tudo isto... 209
escuto o lamento das águas e os passos rápidos das crianças pelas dunas... 159
esqueço-me de tudo, por isso escrevo. [...] ... 225
estamos encostados a uma roulotte bebemos sangria... 247
estamos quase no tempo do vinho maduro ... 257
estavam os homens as águas os animais e as terras... 441
eternas as desoladas noites que faltam ... 507
eu vi ... 85
faca... 179
falo-te do último poema ... 468
fecho com força as pálpebras... 443
filamentos de gelatinoso néon invadem a catedral... 466
foi um trajecto de Via Láctea Santa. [...]... 53
foram breves e medonhas as noites de amor... 569
fulgurações, com a água da chuva escorrendo... 557
guia-te por estas colunas simulando um tempo ... 450
há o receio dos lagartos aturdidos pelo calor ... 202
... há uma cidade a rebentar na humidade vertiginosa da noite [...] ... 147
há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida ... 307
hoje é dia de coisas simples ... 263
hoje é o sexto dia... 260
homens cegos procuram a visão do amor... 608
hortelã bravia esmagada contra o rosto ... 259
houve um estremecimento de pedras... 476
íamos por noites de ciclone largar a tristeza... 243
imaginaste um país imóvel devorado pelo sol... 626
j’habite ce pays d’eau. [...] ... 91
já não necessito de ti... 186
já não possui nome nem idade nem herança ... 571
les mots... 77
levanta-te e obedece à criança que foste... 573
levantou-se, caminha pela berma em terra solta da estrada, explosões de poeira amarela soltam-se no crepúsculo... 103
lua gelada osso branco sinalização nocturna da cidade... 343
luta de sonâmbulos animais sob a chuva. [...]... 11
mais nada se move em cima do papel ... 509
maravilhar-te as insónias... 522
melharucos esses pássaros que se alimentam de abelhas... 248
mora numa casa com pátio interior envidraçado. [...]... 39
morriam longas cobras de água verde a estibordo dos lábios ... 304
muito antes de ter adoptado formas... 429
muito quieto espero... 272
mulheres ajoelhadas lavam roupa... 214
na púrpura noite deitado... 651
na suave asa do grito reflecte-se o lume... 611
nada... incessantemente nada... 266
não ... 220
não consigo dormir, nunca mais... 639
não me lembro se Alexandre ganhou a corrida... 285
não penso ... 435
não sei há quantos anos te espero... 470
não voltaremos a pressentir o mar... 475
nas gretas das pedras descansam as salamandras... 217
nenhum barco regressou antes ou depois do teu ... 486
no espesso húmus da pele mergulho a cabeça... 442
no exíguo espaço do corpo ou da casa... 551
no fim duma noite de lisboa arredei ... 446
no mais remoto isolamento da memória ... 427
no marítimo lodo da fala fazem ninho... 246
no regresso encontrei aqueles... 491
no sábio jardim d'agosto [...] ... 49
nomeio constelações uso-as... 537
noutros tempos... 606
nunca me preocupei em reproduzir exactamente... 428
nunca poderás acusar-me de termos conhecido o luxo... 477
o amor aumenta com o amarelecimento do linho ... 196
o arco de lume ilumina... 654
o curandeiro fechou os enferrujados livros santos. [...] ... 59
o espaço entre os objectos pintados... 432
o esplendor dos lábios deixa a noite... 538
o junco entrançado das cadeiras conhece a memória do corpo... 274
o lugar é agreste... 204
o mar arrasta... 303
o mínimo de tinta dentro da palavra... 579
o olhar saboreia o morno vinho... 168
o olho avança espiando a escuridão... 580
o resplendor do sangue sufoca-te a boca ... 582
o seu coração é uma jaula de luz fechada... 561
o silêncio tem a espessura das papoulas murchas... 219
o sol ensina o único caminho ... 193
o sono retirou-se dele com o avançar da idade... 540
ofereço-te uma laranja... 178
olha em redor dos bosques as veredas destruídas ... 633
olhou-o dormir... 176
onde a terra se aquietou sob o gelo ... 482
onde começará o esquecimento? ... 286
onde terá começado a metalizaçáo da fala?... 517
os barcos são a imagem que resta para fugir... 523
os dedos são o contacto... 324
os dias estão cheios de cartas e de recomendações, de amigos que partem para sempre, ou adoecem, de recados e de intrigas, de contas interminá veis, de ouro, de corpos, de fortuna e de infortúnios... 641
os dias sem ninguém... 515
os negros surgem à flor do papel... 211
os ombros queimados pelos negros sinais... 581
os ossos encheram-se de lodo e ... 658
os pássaros cantavam ao desafio com os jovens eunucos... 287
os pássaros paralisaram as danças de nova plumagem. [...] ... 58
ouve-me ... 605
oxidadas albas líquidas povoações ... 508
página legível quase ilegível... 264
panos estendidos sobre os animais mortos... 653
para te manteres vivo — todas as manhãs ... 630
passei o dia prostrado, como se esperasse alguém... 359
passo os dias a observar os objectos ... 334
pelo lado norte vem o cortante vento do mar... 291
pelo som asfaltado do vento vêm... 451
penso na morte... 255
percorro todos os teus buracos inúteis... alastra-me em redor do coração uma dor de sangue, o asfalto cobre-se de luzes alucinantes e solidão ... 156
pernoitas em mim... 331
pernoito no interior do corpo desarrumado... 534
perseguem-te os cães de ninguém e... 617
por trás dos muros da cidade... 624
por vezes a memória doutros dias chega-me de imagens fixas... 321
por vezes, corre-me pelas mãos uma morte ... 189
poro a poro as sombras erguem-se para o sol... 539
pouco mais há a dizer. [...] ... 133
pour prendre une douche il faut qu’on demande la clef... 71
pousa a boca no peito fissurado da terra... 555
procurei dentro de ti o repercutido som do mar ... 187
procuro-te no meio dos papéis escritos ... 295
quando aqui não estás... 529
quando ouvires o homem transumante cantar... 469
quando te escavaram o ventre encontraram traços adormecidos doutros povos... 157
quando te levantares e abrires as janelas... 385
quando, daqui a umas horas, [...]... 32
que longevidade terá a morte das aves no âmbar da noite?... 312
que poalha de sangue é esta que te tritura ... 568
rasgo o melancólico lume interior dos insectos ... 239
refugio-me na colina perto do voo das aves... 423
regressa do túmulo dos mares do sul... 572
retirou o magro rosto da cinza... 448
romper o tecido da memória [...]... 48
ruídos de estendedor de roupa... 173
sabes, as aves aquáticas já não pernoitam junto ao mar nem por entre nossos dedos de areia... 158
se conseguires entrar em casa e ... 621
se repentinamente... 430
se te nomeasse cintilarias... 483
se um dia a juventude voltasse... 332
sentado numa cadeira os pés enterrados na areia ... 278
será feita de aves a primeira sensação da manhã... 194
silentes paredes onde a beleza cruel do néon escorre... 325
só conseguia amar-te se falasse de mim ... 521
sopra um vento pelo peito do mareante — vento ... 632
tem os braços esticados, dorme ... 167
tenho o olhar preso aos ângulos escuros da casa... 169
tingir a ponta dos dedos e do sexo... 261
tocas as flores murchas que alguém te ofereceu ... 609
todos os cânticos no gume lunar da água... 577
todos os pássaros sossegaram... 637
traços de répteis incandescentes pelas dunas, hastes quebradas, excrementos geométricos sinalizando com rigor apertados caminhos ... 165
trepidam sereias dentro da cabeça. [...]... 33
tudo vem ao chamamento... 634
um dia a manhã limpa perturba... 655
um dos desenhos feitos a canivete na porta do urinol era uma navalha espetada numa maçã. [...] ... 141
um jovem escravo servia o vinho... 284
um rasgão de luz sobre a pele, dormes na seiva doce das manhãs... 643
um vapor lilás imenso e transparente... 15
vai certamente estranhar esta quase interminável carta... 397
vem comigo... 525
vêm sôfregos os peixes da madrugada ... 335
vieste dos remotos desertos africanos onde... 627
violetas secas entre páginas de um livro... 494
virava todo o seu sentir para o mar ... 305
visita-me enquanto não envelheço... 327
vivemos hoje num corpo cego e voraz... 583
volto ao quarto de pensão, fiimo até ao vómito... 174
vou levantar-me e morder um pêssego... 177
ÍNDICE GERAL
LIVRO PRIMEIRO
1974/75 À PROCURA DO VENTO NUM JARDIM D’AGOSTO... 9
atrium... 11
1. / equinócios de tangerina... 13
2. /teus dedos de noite açucarada... 31
3. / push here com uma polaroid... 37
4. / as mãos de kapa num jardim d’agosto... 47
5. / nota autobiográfica & stop... 51
6.1
o pranto das mulheres sábias... 57LIVRO SEGUNDO 1975 SALIVE, HÔTEL DE LA GARE... 69
LE PLUS GRAND CALLIGRAPHE... 75
1978 OUTROS CORPOS... 79
1979 O MITO DA SEREIA EM PLÁSTICO PORTUGUÊS... 83
LE NAVIGATEUR DU SOLEIL IN CANDESCENT... 89
LIVRO TERCEIRO 1978/79 MEU FRUTO DE MORDER, TODAS AS HORAS... 99
1979 QUINTA DE SANTA CATARINA... 129
MEDITAÇÃO EM S. TORPES... 135
1980 ROULOTTES DA NOITE DE LISBOA... 139
RÁDIO PIRATA... 145
LIVRO QUARTO 1976/82 TRABALHOS DO OLHAR... 151
mar-de-leva... 153
dispersos de milfontes... 163
alguns truques de ilusionismo... 171
sete dos ofícios... 181
tentativas para um regresso à terra... 191
filmagens... 199
LIVRO QUINTO
1982 O MEDO (1)... 223
1983 O ÚLTIMO HABITANTE... 237
ALGUNS POEMAS DA RUA DO FORTE... 241
LIVRO SEXTO 1978/83 SALSUGEM... 251
doze moradas de silêncio... 253
quinta de santa catarina (fragmentos de um diário)... 267
cinco fotografias para alexandre da macedónia... 281
eras novo ainda... 289
salsugem... 297
o esquecimento em yucatán... 309
paulo nozolino / 4 visões, two friends e uma paixáo... 319
rumor dos fogos... 329
LIVRO SÉTIMO 1983/84 A SEGUIR O DESERTO... 341
1984 IMPRESSÃO DIGITAL... 351
0 MEDO (2)... 357
LIVRO OITAVO 1983/85 TRÊS CARTAS DA MEMÓRIA DAS ÍNDIAS... 379
1. carta da árvore triste... 383
2. carta da região mais fértil... 395
3. carta da flor do sol... 403
LIVRO NONO 1984/85 A SECRETA VIDA DAS IMAGENS... 417
1 ... 419 II ... 425 III ... 437 LIVRO DÉCIMO 1985 O MEDO (3)... 455 TRANSUMÂNCIAS... 463
A NOITE PROGRIDE PUXADA À SIRGA... 471
três poemas esquecidos... 473
réstia de sangue... 479
LIVRO DÉCIMO PRIMEIRO
1984/85 UMA EXISTÊNCIA DE PAPEL... 501
eremitério... 503
os dias sem ninguém... 511
meu único amigo... 519
vigílias... 527
regresso às histórias simples... 535
LIVRO DÉCIMO SEGUNDO 1989 O LIVRO DOS REGRESSOS... 547
FINITA MELANCOLIA... 575
LIVRO DÉCIMO TERCEIRO 1995 LUMINOSO AFOGADO... 587
LIVRO DÉCIMO QUARTO 1996 HORTO DE INCÊNDIO... 601
I ... 603
II morte de rimbaud dita em voz alta no coliseu de lisboa, a 20 de novembro de 1996... 635
LIVRO DÉCIMO QUINTO 1997 POEIRA DE LUME... 647
NOTAS ... 659
BIBLIOGRAFIA... 675
ÍNDICES índice de títulos... 687
índice de primeiros versos... 691