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RIDA qline Allergy. Art. N.º: A6142 Painel 1 (20 alergénios diferentes) Art. n.º: A6242 Painel 2 (20 alergénios inalantes)

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RIDA qLine

®

Allergy

Art. N.º: A6142 Painel 1 (20 alergénios diferentes) Art. n.º: A6242 Painel 2 (20 alergénios inalantes) Art. n.º: A6342 Painel 3 (20 alergénios alimentares) Art. n.º: A6442 Painel 4 (20 alergénios pediátricos)

Art. n.º: A6142 ASAN/BAHAR/BY/HVEN/IND/IR/KO/KZ/MA/NP/ OUSA/PE/PY/RAF/TH/TW/UY/UZ/VE/VIET Art. n.º: A6242 ASAN/BY/CA/DOHA/H/IAARI/IND/KO/KSA/

KZ/MA/ME/MENA/MOFID/TR/UZ/VE Art. n.º: A6342 BY/CA/DOHA/H/IND/KO/KSA/KZ/MA/

ME/MENA/MOFID/RO/SK/TR/UZ/VE Art. n.º: A6442 BY/KO/KZ/MA/UA1/UA2/UZ/VE

(Consultar o certificado relevante fornecido para informações rela-tivamente à composição alergénica)

R-Biopharm AG, An der neuen Bergstraße 17, D-64297 Darmstadt, Alemanha, Tel.: +49 (0) 61 51 81 02-0 / Fax: +49 (0) 61 51 81 02-20

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1. Âmbito de aplicação

Para o diagnóstico in vitro. Este teste é um ensaio de imunoabsorção enzimática numa membrana de nitrocelulose (immunoblot) para a determinação quantitativa de anticorpos IgE específicos de alergénios no soro e plasma humanos (citrato).

2. Resumo e explicação do teste

A tarefa do sistema imunitário consiste na defesa contra bactérias, vírus e outros microrganismos patogénicos. A reação de defesa serve para proteger o organismo no primeiro contacto com os agentes patogénicos, mas também para a imunização

no caso de

contactos posteriores. Todas as reações alérgicas são precedidas também de um primeiro contacto sem sintomas, no qual são logo formados anticorpos específicos da classe E (anticorpos IgE). No caso de um contacto repetido com o alergénio cau-sador, estes anticorpos IgE reagem com o alergénio e conduzem à libertação de mediadores (maioritariamente pelos mastócitos), como histamina, leucotrieno, pros-taglandina, etc., que, por sua vez, provocam os sintomas da alergia. Através da de-terminação dos anticorpos IgE específicos presentes no soro, é possível identificar os alergénios causadores em caso de ocorrência de reações alérgicas. Podem, i-gualmente, ser determinadas sensibilizações já existentes sem sintomas.

3. Princípio do teste

O presente teste baseia-se no princípio do método immunoblot. Diversos alergénios estão fixados em linhas separadas na superfície de membranas de nitrocelulose de acordo com a composição do painel. Em amostras de doentes, os anticorpos IgE específicos de alergénios existentes reagem com os alergénios correspondentes. Aos anticorpos ligados, ligam-se, numa segunda fase, anticorpos IgE anti-humanos acoplados a biotina. Durante uma terceira fase de incubação, a biotina liga-se a um conjugado de peroxidase-estreptavidina. Numa fase de incubação final, a peroxidase transforma o substrato incolor tetrametilbenzidina (TMB) num produto final de cor azul/lilás. Entre as diferentes fases de incubação, ocorre sempre uma lavagem, para remover material não ligado. A intensidade da coloração azul é proporcional à quan-tidade de anticorpos específicos de alergénios existentes no soro do doente. A avaliação é realizada através de um scanner plano 3D a cores convencional aprova-do pela R-Biopharm, em combinação com o softwareRIDA qLine® Soft. A inten-sidade das cores das faixas de alergénios são quantitativamente avaliadas com base numa curva padrão que se encontra na tira, para determinar as respetivas

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IU/ml ou a classe RAST. Em alternativa a um scanner 3D, as tiras podem ser avaliadas no RIDA® X-Screen, em combinação com o software RIDAqLine® Soft.

4. Curva padrão e controlo funcional:

O RIDA qLine® Allergy é um teste quantitativo, devido à verdadeira curva padrão calibrada de acordo com a norma da OMS. Em cada tira, encontram-se 5 padrões. Os 5 padrões correspondem às classes RAST 1 a 5, sendo que a classe RAST 6 é extrapolada no software.

Dado que a curva padrão apenas é visível e cumpre os critérios de validade se o teste tiver sido corretamente processado e todos os reagentes estiverem funcionais, os padrões também cumprem os requisitos de um teste funcional.

Os critérios de validade da curva padrão/controlo funcional são cumpridos se todos os 5 padrões forem visíveis e reconhecidos pelo software, se o padrão mais baixo alcançar no mínimo a intensidade 3 e se a intensidade do padrão 1 for (menor) < padrão 2 < padrão 3 < padrão 4 < padrão 5.

O controlo positivo em sistemas semiquantitativos que não apresentam uma curva padrão em cada tira é constituído, maioritariamente, por BSA biotinilada e controla somente a 3.ª e a 4.ª incubação, acontecendo que, no caso de uma troca da 2.ª e 3.ª incubação ou de omissão da 2.ª incubação, a fita do controlo positivo permanecerá visível, mas não serão possíveis resultados positivos, porque o teste não foi corretamente processado. Deste modo, este controlo positivo não cumpre os requisitos aplicáveis a um controlo positivo, dado que ele próprio, no caso de um processamento incorreto, indica erradamente uma realização correta do teste e leva a que falsos resultados negativos sejam avaliados como corretos. Por este motivo, este controlo positivo também não pode atuar como controlo funcional, dado que o processamento correto e/ou a funcionalidade dos reagentes apenas podem ser parcialmente controlados.

Visto que num sistema Lineblot não é possível um verdadeiro controlo positivo interno, o RIDA qLine® Allergy oferece a máxima função de controlo possível com os 5 padrões/controlos funcionais. Um verdadeiro controlo positivo interno é, por definição, uma amostra separada com um teor definido da substância a analisar, que é pipetada, por exemplo, num sistema ELISA, para um alvéolo separado e é avaliada na mesma curva padrão que as amostras dos doentes. Num sistema Lineblot, a análise apenas é realizada numa tina para a qual não possam ser pipetadas quaisquer amostras de controlo adicionais para além das amostras dos doentes.

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5. Conteúdo da embalagem

Tabela 1: Conteúdo da embalagem suficiente para 10 determinações

Membrane 10 unid-ades

Membranas de teste RIDA qLine® Allergy (membranas de ni-trocelulose), revestidas com material alergénico em 20 cam-pos de teste e 5 padrões em tinas de reação

Wash 25x 5 ml Tampão de lavagem, concentrado a 25 vezes; Tris/NaCl

Antibody 5 ml Anticorpo de deteção; anticorpo IgE anti-humano (cabra) con-jugado com biotina, pronto a ser utilizado

Conjugate 5 ml Conjugado de estreptavidina; estreptavidina conjugada com peroxidase, pronto a ser utilizado

Substrate 5 ml Substrato; TMB (tetrametilbenzidina), pronto a ser utilizado

6. Reagentes e respetivo armazenamento

As membranas de teste devem ser armazenadas na embalagem de plástico num local frio, seco e escuro. O kit de teste deve ser armazenado a uma temperatura en-tre 2 e 8 °C. O tampão de lavagem diluído pode ser conservado, no máximo, durante 4 semanas a uma temperatura entre 2 e 8 °C. Deve evitar-se qualquer contaminação microbiana. Após o fim do prazo de validade, não pode ser dada qualquer garantia de qualidade.

Deve evitar-se, impreterivelmente, uma contaminação da solução de substrato com conjugado, dado que tal provoca uma alteração da cor do substrato. Do mesmo mo-do, deve evitar-se uma incidência direta de luz sobre o substrato, para prevenir uma degradação ou uma alteração de cor devido a auto-oxidação. Caso ocorra uma al-teração da cor, o substrato já não pode ser utilizado.

7. Reagentes adicionais necessários - Acessórios necessários 7.1. Reagentes

- Água destilada ou desionizada 7.2. Acessórios

- Agitador vórtex

- Proveta graduada (200 ml) - Micropipeta, 1000 µl

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- Cover Box para incubação no escuro (o sistema constituído pelo suporte de membranas de teste e a

Cover Box (RIDA qLine® Incubation Box, art. n.º: ZG2701) pode ser obtido através da R-Biopharm AG)

- Agitador orbital (300 U/min, 3 mm de raio orbital, art. n.º: ZG2601) - Scanner plano 3D a cores aprovado pela R-Biopharm AG

(art. n.º: ZG1106) e computador com porta USB - Software RIDAqLine® Soft (art. n.º: Z9995)

- Dispositivo de medição RIDA® X-Screen (opcional; art. n.º: ZG1101) e compu-tador com porta USB

8. Precauções

Apenas para o diagnóstico in vitro.

Este teste apenas deve ser realizado por técnicos de laboratório qualificados. Devem ser respeitadas as diretrizes relativas ao trabalho em laboratórios médicos. As instruções para a realização do teste devem ser rigorosamente respeitadas. Não pipetar amostras ou reagentes com a boca e evitar o contacto com pele ferida ou com as mucosas. Durante o manuseamento de amostras, usar luvas des-cartáveis e lavar as mãos após a conclusão do teste. Não fumar, comer ou beber nas áreas onde se trabalha com as amostras ou os reagentes de teste.

Os anticorpos e o tampão de lavagem contêm azida de sódio como conservante. Deve evitar-se o contacto com a pele ou as mucosas. Em caso de contacto com tubagens de chumbo ou cobre, podem formar-se azidas metálicas explosivas.

O substrato contém peróxido de hidrogénio, assim como cloro-metilisotiazolona e metilisotiazolona como conservantes em concentrações subtóxicas.

No caso de a embalagem exterior estar danificada, os componentes individuais devem ser verificados quanto à sua integridade antes da utilização. Os componentes do kit não podem ser utilizados se as respetivas embalagens individuais estiverem danificadas ou se os seus recipientes apresentarem fugas.

Todos os componentes do kit devem ser corretamente eliminados após a utilização, sob a própria responsabilidade do utilizador.

Todos os reagentes e materiais que entrarem em contacto com amostras potencial-mente infecciosas devem ser processados com desinfetantes adequados ou trata-dos em autoclave durante, pelo menos, uma hora a 121 °C.

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9. Recolha e armazenamento das amostras

O teste foi desenvolvido para a análise de soro e plasma humanos (citrato). Após a recolha da amostra de sangue, o soro deve ser separado o mais rapidamente possível do coágulo de sangue, para evitar uma hemólise. As amostras devem ser armazenadas no frio ou congeladas até à realização do teste. Deve evitar-se, im-preterivelmente, a congelação e descongelação repetidas do soro e também uma contaminação microbiana. A utilização de soros inativados por calor, lipémicos, he-molisados, ictéricos ou turvos pode conduzir a falsos resultados.

Tabela 2: Armazenamento das amostras

2-8 °C 1 semana

–20 °C > 1 semana

10. Execução do teste 10.1. Aspetos gerais

É permitida uma troca ou combinação de componentes de kits com diferentes números de lote.

A obtenção de resultados reprodutíveis depende, em grande medida, do cumprimen-to dos períodos e temperaturas de incubação, assim como da lavagem das mem-branas de teste de acordo com as instruções.

Todos os componentes do teste devem ser colocados à temperatura ambiente (20 a 25 °C) antes do início da realização do teste.

10.2. Produção do tampão de lavagem

Colocar 5 ml de concentrado de tampão de lavagem Wash 25x numa proveta graduada e encher com água destilada até 125 ml (= tampão de lavagem). Quais-quer cristais eventualmente existentes no concentrado devem ser dissolvidos atra-vés de aquecimento (banho-maria a 37 °C). Colocar o tampão de lavagem num re-cipiente acessível para pipetas.

10.3. Primeira incubação

As membranas de teste Membrane são retiradas da embalagem de acordo com o número de testes a realizar. Para a fixação das tiras durante a agitação, as tinas são encaixadas no suporte de membranas de teste (pente). As membranas de teste são humedecidas, cada uma, com 500 µl de tampão de lavagem e agitadas durante 1 minuto no agitador orbital (300 U/min, 3 mm de raio orbital) até que deixem de se formar bolhas. Em seguida, as membranas de teste Membrane são retiradas, sendo

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sacudidas sobre uma base absorvente. Posteriormente, as membranas de teste Membrane são enchidas com 400 µl de soro do doente e incubadas durante 30 minutos à temperatura ambiente (20 a 25 °C) no agitador orbital. Neste processo, deve assegurar-se que o líquido cobre totalmente a membrana. Se não for este o caso, é possível corrigir cuidadosamente com a ponta de uma pipeta, sem tocar na membrana.

10.4. Lavagem

Após a incubação do soro, as tinas são removidas. As membranas de teste Membrane são agora lavadas em três operações separadas, sempre com 400 µl de

tampão de lavagem, durante

1 minuto no agitador orbital, sob as mesmas condições que na incubação. Em se-guida, retirar as membranas de teste e sacudi-las sobre uma base absorvente. 10.5. Segunda incubação

São pipetados 400 µl de anticorpos Antibody sobre cada membrana de teste Mem-brane. Neste processo, deve assegurar-se que o líquido cobre totalmente a mem-brana. As membranas de teste Membrane são incubadas durante 45 minutos à tem-peratura ambiente (20 a 25 °C) no agitador orbital.

10.6. Lavagem

Lavagem em conformidade com o ponto 9.4. 10.7. Terceira incubação

São pipetados 400 µl de conjugado Conjugate sobre cada membrana de teste Membrane. Neste processo, deve assegurar-se novamente que o líquido cobre to-talmente a membrana completa. As membranas de teste Membrane são incubadas durante 20 minutos à temperatura ambiente (20 a 25 °C) no agitador orbital.

10.8. Lavagem

Esta fase de lavagem é extremamente importante para a qualidade do re-sultado. Num lavatório ou num recipiente de recolha adequado, cada tira é en-xaguada três vezes com 1000 µl de tampão de lavagem de cada vez. Para tal, se-gurar na tira numa posição inclinada e, ao pipetar o líquido, conduzir a pipeta da parte superior para a parte inferior da membrana sem tocar na mesma. Posterior-mente, lavar as membranas de teste Membrane em duas operações separadas com 400 µl de tampão de lavagem de cada vez durante 1 minuto no agitador orbital, sob as mesmas condições que na incubação. Em seguida, retirar as membranas de teste e sacudi-las sobre uma base absorvente.

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São aplicados 400 µl de substrato Substrate sobre cada membrana de teste Mem-brane, de forma que a membrana fique totalmente coberta. As membranas de teste Membrane são incubadas durante 15 minutos no escuro à temperatura ambiente (20 a 25 °C) no agitador orbital.

10.10. Lavagem

Após a incubação do substrato, as tinas são removidas. As membranas de teste Membrane são, em seguida, lavadas uma vez com 400 µl de tampão de lavagem e

uma vez com

400 µl de água destilada durante 1 minuto no agitador orbital (300 U/min, 3 mm de raio orbital), sob as mesmas condições que na incubação. Em seguida, retirar as membranas de teste e sacudi-las sobre uma base absorvente.

Após uma secagem de, pelo menos, 30 minutos ao ar ou quando já não existir qualquer película de líquido na membrana, o teste pode ser avaliado. Recomenda-mos a secagem das membranas com um secador de ar frio.

11. Controlo de qualidade – Sinais de degradação dos reagentes

O teste foi executado corretamente quando o fundo estiver totalmente descolorado e a curva padrão de cinco barras diferenciais for visível (ver figura).

Curva padrão Faixas de alergénios

Uma turvação dos reagentes ou uma coloração azul do substrato antes da adição à membrana de teste Membrane pode ser um sinal de uma degradação dos rea-gentes.

Caso a curva padrão não seja distintamente visível, deve verificar-se o seguinte an-tes de se repetir o an-teste:

- Prazo de validade dos reagentes utilizados

- Funcionalidade dos dispositivos utilizados (por exemplo, calibração)

- Realização correta do teste

- Controlos visuais dos componentes do kit quanto a contaminação ou fugas; uma solução de substrato com uma coloração azul já não pode ser utilizada. Se, após a repetição do teste, as condições continuarem a não ser cumpridas, con-tacte o fabricante ou o seu distribuidor local da R-Biopharm.

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12. Avaliação e interpretação

12.1. Configurações de membranas do RIDA qLine® Allergy – Painéis 1, 2, 3 e 4

Painel 1 Painel 2 Painel 3 Painel 4

20 alergénios 20 alergénios 20 alergénios 20 alergénios

Padrão 5 Padrão 5 Padrão 5 Padrão 5

Padrão 4 Padrão 4 Padrão 4 Padrão 4

Padrão 3 Padrão 3 Padrão 3 Padrão 3

Padrão 2 Padrão 2 Padrão 2 Padrão 2

Padrão 1 Padrão 1 Padrão 1 Padrão 1

Derm. pteronyssinus Derm. pteronyssinus Avelã Derm. pteronyssinus Derm. farinae Derm. farinae Amendoim Derm. farinae

Amieiro Amieiro Noz Bétula

Bétula Bétula Amêndoa Mistura de relva

Aveleira Aveleira Leite Gato

Mistura de relva Carvalho Clara de ovo Cão

Centeio (pólen) Mistura de relva Gema de ovo Alternaria alternata

Artemísia Centeio (pólen) Caseína Leite

Tanchagem Artemísia Batata α-lactalbumina

Gato Tanchagem Aipo ß-lactoglobulina

Cavalo Gato Cenoura Caseína

Cão Cavalo Tomate Clara de ovo

Alternaria alternata Cão Bacalhau Gema de ovo

Clara de ovo Porquinho-da-índia Camarão Albumina de soro

bovi-Leite Hamster Laranja Soja

Amendoim Coelho Maçã Cenoura

Avelã Penicillium notatum Farinha de trigo Batata

Cenoura Cladospor. herbarum Farinha de centeio Farinha de trigo Farinha de trigo Aspergillus fumigatus Sésamo Avelã

Soja Alternaria alternata Soja Amendoim

As configurações de membranas para todos os outros painéis específicos dos países aos quais se aplica este folheto informativo podem ser obtidas junto da R-Biopharm AG como suplemento para cada painel.

12.2. Avaliação com scanner plano 3D a cores ou com o RIDA® X-Screen e o soft-ware RIDAqLine® Soft

Para este fim, a(s) membrana(s) de teste é(são) inserida(s) no suporte e medida(s) com um dos dispositivos de medição referidos e o respetivo software. As IU/ml são calculadas automaticamente a partir dos valores medidos e associadas às classes

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RAST 0 a 6. A avaliação baseia-se na curva padrão que se encontra em cada tira, sendo a intensidade de cada linha de alergénio individual comparada com esta curva padrão.

Para a avaliação com os diferentes dispositivos de medição, respeite o respetivo manual.

Deve assegurar-se, impreterivelmente, que foram associados os testes corre-spondentes ao painel de alergias a analisar.

Tabela 3: Relação entre a classe determinada e a quantidade de IgE específicos de alergénios do soro do doente

IU/ml Classe Quantidade de IgE específicos de

aler-génios

0,00 – 0,34 0 (0,0 – 0,9) não detetável ou quase inexistente 0,35 – 0,69 1 (1,0 – 1,9) baixa 0,70 – 3,49 2 (2,0 – 2,9) aumentada 3,50 – 17,49 3 (3,0 – 3,9) claramente aumentada 17,50 – 49,99 4 (4,0 – 4,9) elevada 50,00 – 99,99 5 (5,0 – 5,9) muito elevada ≥ 100,00 6 extremamente elevada 12.3. Documentação

Os dados de medição (fotografia da membrana de teste e avaliação) são memoriza-dos na unidade de disco rígido do PC, num diretório predefinido. Esta base de damemoriza-dos destina-se à gestão dos dados dos doentes. Para cada soro testado, é possível im-primir uma ficha de dados através de uma impressora convencional que esteja liga-da ao PC.

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13. Limites do método

As concentrações de IgE determinadas com este sistema de teste permitem uma conclusão acerca do grau de sensibilização do doente relativamente aos alergénios individuais ou combinações de alergénios testados.

Não é possível concluir daqui uma relação entre a quantidade de uma concentração de IgE determinada e a ocorrência ou a gravidade dos sintomas clínicos. Os resulta-dos obtiresulta-dos devem ser sempre interpretaresulta-dos em conjunto com o quadro clínico com-pleto.

Devido à ausência de normas nacionais ou internacionais e à possível diversidade de soluções de teste de punção cutânea e dos extratos de alergénios utilizados para a análise in vitro, são possíveis resultados divergentes entre testes in vivo e in vitro. Mesmo imediatamente após a ocorrência de reações anafiláticas, podem ser me-didos falsos títulos de IgE negativos ou demasiado baixos. No caso de resultados divergentes entre o diagnóstico in vivo e in vitro, o teste deve ser repetido após 3 a 4 semanas. Quaisquer discrepâncias que persistam devem ser examinadas através de testes in vivo adicionais, como testes de provocação, por um alergologista. Os testes de provocação podem causar um choque anafilático.

Podem ocorrer erroneamente resultados de teste positivos devido a reatividade cru-zada do alergénio testado com outros alergénios.

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14. Características de desempenho 14.1. Precisão intra-ensaio

A precisão intra-ensaio foi determinada com base na análise do soro QS-P com 20 tiras de teste de um lote.

Foram calculados os valores médios (VM) e os coeficientes de variação (CV) sep-aradamente para cada alergénio, os quais se encontram reunidos na tabela 4. Para a precisão intra-ensaio de todos os alergénios com sinais positivos, são aceites valores ≤ 10%. Dado que este critério de especificação não é aplicável para a de-scrição da precisão para alergénios com sinais negativos, o resultado é aceite quan-do a avaliação coincide em todas as 20 análises.

Tabela 4: Precisão intra-ensaio

Código do alergénio Número de análises VM (RAST) CV (%) Avaliação D1 20 5,0 1,1 Positivo D2 20 4,9 1,6 Positivo T2 20 2,6 2,7 Positivo T3 20 3,0 3,5 Positivo T4 20 1,8 3,9 Positivo GX 20 5,8 2,4 Positivo G12 20 4,6 4,4 Positivo W6 20 2,2 3,6 Positivo W9 20 2,4 3,1 Positivo E1 20 5,2 2,6 Positivo E3 20 0,4 19,9 Negativo E5 20 5,0 2,1 Positivo M6 20 2,5 2,3 Positivo F1 20 2,9 4,1 Positivo F2 20 2,9 2,9 Positivo F13 20 5,5 2,6 Positivo F17 20 4,6 2,9 Positivo F31 20 2,0 2,5 Positivo F4 20 3,3 3,7 Positivo F14 20 2,8 5,1 Positivo

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14.2. Precisão inter-ensaio

Para a determinação da precisão inter-ensaio, o soro QS-P foi testado em 10 dias consecutivos, sempre em duplicado. O ensaio foi realizado por quatro pessoas diferentes.

Foram calculados os valores médios (VM) e os coeficientes de variação (CV) sep-aradamente para cada alergénio, os quais se encontram reunidos na tabela 5. Para a precisão inter-ensaio de todos os alergénios com sinais positivos, são aceites valores ≤ 15%. Dado que este critério de especificação não é aplicável para a de-scrição da precisão para alergénios com sinais negativos, o resultado é aceite quan-do a avaliação coincide em todas as 20 análises.

Tabela 5: Precisão inter-ensaio

Código do alergénio Número de dias Número de análi-ses/dia Número de análises VM (RAST) CV (%) Avaliação D1 10 2 20 5,3 4,6 Positivo D2 10 2 20 5,2 4,3 Positivo T2 10 2 20 2,9 7,8 Positivo T3 10 2 20 3,2 8,0 Positivo T4 10 2 20 2,0 9,1 Positivo GX 10 2 20 5,9 1,6 Positivo G12 10 2 20 5,0 7,6 Positivo W6 10 2 20 2,3 4,6 Positivo W9 10 2 20 2,5 6,1 Positivo E1 10 2 20 5,5 5,8 Positivo E3 10 2 20 0,4 19,2 Negativo E5 10 2 20 5,3 5,8 Positivo M6 10 2 20 2,6 10,7 Positivo F1 10 2 20 3,1 7,5 Positivo F2 10 2 20 3,0 7,3 Positivo F13 10 2 20 5,8 6,3 Positivo F17 10 2 20 4,8 8,2 Positivo F31 10 2 20 2,0 7,7 Positivo F4 10 2 20 3,4 8,7 Positivo F14 10 2 20 2,8 7,2 Positivo

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14.3. Comparação do método com um sistema de referência de IgE in vitro quantitativo

Para a determinação da conformidade do RIDA qLine® Allergy com um sistema de referência de IgE quantitativo, foram analisados, no âmbito de um estudo, 100 soros relativamente a 11 IgE específicos de alergénios (um total de 1100 determinações) com ambos os sistemas de teste. Foram comparados os resultados de classes RAST de ambos os sistemas de teste obtidos com as análises (ver tabela 6).

Tabela 6: Comparação com um sistema de referência de IgE

Δ qLine / Sistema de referência de IgE Média do ∆ (RAST) 0,59 Conformidade (∆≤ 2 RAST) 1045 Discrepância ( > 2 RAST) 55 Amostras no total 1100 % Conformidade 95,00% % Discrepância 5,00%

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15. Referências bibliográficas

• Kjellman, N.I.M.: Prediction and prevention of atopic allergy, Allergy 37, 463 - 473 (1982)

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• Urbanek, R.: Papier-Radio-Immuno-Sorbent-Test (PRIST) - IgE-Spiegel bei nicht allergischen und allergischen Kindern, [Paper disc Radio Immuno Sorbent Test (PRIST) - IgE levels for non-allergic and allergic children] Monatsschrift Kinderheilkunde 125, 583 - 585 (1977)

• Kjellman, N.I.M., et al.: Serum IgE levels in healthy children quantified by a Sandwich technique (PRIST), Clinical Allergy 6, 51 - 59 (1976)

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