APLICADO !>•'.> rOP.KAhlS.MO KIPERESFl-RICO At- h.cTMIl0 DOS NÍVEIS D LNEK.r.lA i»r SISTEMAS A TRÊS CORPCS EM INTERACT t'OULOMBJANA
Te?c de y.EX": KADG \ C E M F . O B R A S I L E I R O D E P E S Q U I S A S F Í S I C A S Rio de J e n e i rc 1 9 7 9
-Apresentam-se- os resultados ca aplicação do formalismo hipcrerfcrlco no calcule des esTcGO3 fundamenteis dos ícns H , (e c e ) e cc eterno de He. Mcsxra-c-e cue- a ccr.vergir.cia dos vaJ-o res e lenta, como foi encontrsoc :.-_c cz.15 caçoes em Física Nucle-ar. Isto obriga ao calcule et eler:er;tcj5 ce ir;atriz do potencial ate ordens alif.s. o que fei realizado cor-: c programa SCHOONSCKIP et cálculo algébricc. Ainca as&im, se faz necessário o uso do ::.'-.toe:.!;" de aceleração de convergência, oue melhoram notavelsiente or recul~aco£: da aplicaçãc direta do riétode.
S U M A R I O AGRADE C I KEN'TO I i I RESUMO i v LISTA DE FIGURAS v i i LISTA DE TABELAS v i i i CAFÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO 2 - MtTODC DOS HARMÔNICOS HIPERESFÉRICOS 5 2 . 1 - 0 Problema de Dois Corpos e Sua Generalização.
Harmôni-cos H i p e r e s f é r i c c s 5 2.2 - Harmõr.Icos-k para Três Corpos 15 2.3 - A Solução do Sistema de Equações Acopladas 19
CAPÍTULO 3 " ELEMENTOS DE MATRIZ DO POTENCIAL PARA 0 PROBLEMA COULOri BIANO DE TRÊS CORPOS 27 3 - 1 - 0 Potencial nas Novas Coordenadas 27 3-2 - Os EltPientos de M a t r i z 32 3.3 ~ Cálculo E f e t i v o dos V , , 36
CAPÍTULO b - SISTEMAS COüLOMBIANOS DE TRÊS CORPOS 46
CAPÍTULO 5 - RESULTADOS E DISCUSSÕES 51 5-1 " Autovalores e Autovetores 51 5.2 - Convergência em Função de k 57
*
{fZ'.zict
A- «ciosos
D E :XTHA?OLAÇAO68
A. 1 - Apro>:inianlcs ck- rsdé Pontua : c 68A.2- Método Je Extrapclaçüo tíe Aiíkln c-S
A P L N Q I C E £ - TABELAS DE ELEMENTOS DE MATRIZ 73
LISTA DE FiGURAS
Fiq. Fãg.
5.1 - *irí.íico da onde parcial Xnn do átomo de He calculada com 5/2
k = 10 e multiplicada por p 55
5.2 PfXz utiVizeda para a extrapolação dos valores da ener
-gia dr e*<? f 63
A.) - Re*-.a cc- extrapolação do mitodo de Aitkén 70
-liSTA DE TABELAS
Tsb. Peg.
3.1 - Valores dos indices e expressões dos elementos de rra^
triz 37 3.2 - Integração em A 39
3.3 - SUK eqüivale a V1Q 1 - 0 0 40
3.4 - Colocam-se os Polinôrcios de Jacobi 41
3.5 - SaTde de SUK apôs a Substituição da Tab. 3.4 42
3.6 - Polinômios de Jacobi 42 3.7 - SaTde após colocação da forma explícita dos
Polinõ-rcios de Jacobi 42
3.8 - Substituição para a integração era A 43
3.9 - Resultado da integração em A 43
3.10 - Substituição CDS valores numéricos .* 44
3.11 - Valores A*^' para k1 = 0,2,4,6,8 44
4.1 - VÜlores da energia fundamental, usando o princípio
de incerteza e experimental de H", He e Li+ 48
4.2 - Valores oa energia do estado fundamental, utilizando
o principio viariacional 49
4.3 - Valores da energia do estatío fundamental, utilizando os wttodr.s de configuração-interação (C-I) e as equa_
5.1 -. Autovalores da energia do Ton e"e e em u.a 53
5.2 - Autovalores da energia do ion H (com massa do
proton real) em u.a 53
5.3 - Autovalores da energia do Ton H (com massa do
proton -*• «} 54
5.4 - Autovalores da energia do stotro de He (com massa
de núcleo -*• « ) em u.a 54
5.5 - Contribuição percentual das ondas parciais Xj,
ã norma da função de onda 56
5.6 - Tabela de aproximantes de Padé para o Ton e e e ,
N = (k-4)/2, n=9 59
5.7 - Tabela de aproximantes de Padé para o He, N =
= (k-2)/2, n=14 59
5.8 - Tabela de aproximantes de Padé para o Ton H (M
- « ) , N = (k-2)/2, n=14 59
5.9 - Tabela de aproximantes de Padé para o Ton
H" (K
preal), N =.(k-2)/2, n = U 60
5.10 - Aproximentes de Padé sobre os aproximantes diago
nais das tabelas 6, 7, 8, 9 61
5.11 - Valores de E(») para os Tons e"e
+e", H~ e átomo
de He (M * massa do próton), em u.a 62
B.l - Elementos C para o Ton e~e
+e~ 74
B.2 - Elementos C para o Ton H~ e átomo de He com
massas nucleares infinitas 75
B.3 - Elementos C para o Ton R* con massa" nuclear
real 76
' ix
-CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
A compreensão da estrutura e propriedades dos sistemas
atômicos e moleculares rr.ais simples recebeu uma atenção^
conside-rável desde antes da aparição da mecânica quãntica e do estabeltí
cimento dã equação de Schrôdingdr. tom estes instrumentos,
pode-mos resolver o átomo de hidrogênio de uma maneira complete e elje
cante. Entretanto, quando passamos a investigar problemas de
três, ou mais corpos, a situação se torna intrincada, fazendo-se
necessário o uso de aproximações ou de hipóteses adicionais
(re-latives ã disposição espacial das partículas, por exemplo) na S£
lução dos sistemas. Para átomos e ions como H~, He, Li
Te outros,
não era possível uma solução completa. Porém, estes átomos são
suficientemente simples para que possamos obter resultados acure^
dos com os variados métodos de aproximação. Neste domínio os
me-lhores resultados ate hoje encontrados são os cálculos
realiza-dos a partir de um principio varíacional.
0 surgimento da Física Nuclear e a necessidade de
com-preender mais a fundo as interações fortes, trouxe a necessidade
de resolver outros problemas de poucos corpos'—', que são de
na-tureza diferente dos da Física Atômica e Molecular (pelo alcance
tías forças e relacionamento diferente intre as partículas).
0 potencial coulombiano depen.de exclusivamente da inte_
ração entre pares de partTculas e 5 de .lonoo alcance. Os pctencj
-2-ais fenomenolÕ9icos nucleon-nucleon da física nuclear pensa-se Ç Ü * também sejam 1 a 1 e são de curto alcance. Apesar da difereji ça das características das forças presentes, uma solução formal do problema de tris corpos, com potenciais entre pares deve servir igualmente bem a sistemas coulombianos e nucleares.
0 primeiro resultado notável dos esforces para a obtejn çãc de uma solução exata do problema de três corpos vem das equji ções propostas por Fadeev'-'. Essencialmente, estas equações são uma maneira conveniente de se reescrever a equação de Schrôdinger e Lippman Schwinger para três corpos, colocando-a nura forma integral (com solução única) que enfatize a matriz T co invés dos potenciaisv-'—'.
Com o impulso dade a teoria por Fadeev surgem outras tentativas de compreensão da dinâmica do problema de três corpos, em particular o desenvolvimento da função de onda em harmônicos hiperesfêricos. Diversas investidas foram realizadas nesta dire-çãc e os trabalhos que primeiro chegaram a uma forma elegante da solução são os de Zickendraht*-' e os de Simonov*- -'. Este último lança a base do método que costumamos chamar de harmõni-cos-k. Para uma grande coletânea bibliográfica de trabalhos rea-lizados nesta área vejam-se as refs. (8) e ( 9 ) .
A partir do seu surgimento, estes métodos vêm sendo exaustivamente utilizados nos problemas da física nuclear. Ambos, trazem o mérito de chegar formalmente a uma solução exata.Porém, nos cálculos práticos, se faz necessário o uso de métodos n u m é H cos de certa sofisticação para a obtenção de urn resultado aproxj^ medo dos valores que se deseja calcular. Isto pode limitar de na neira drástica a aplicação destes formalismos. Em especial,a uti^ lizeçao dos harmõnicos-k torna-se bastante mais difícil quando
-3-estuda;r.-se estados em que o r. omen tc cr.oular total nao ê nulo. Na Física Atômica apenas recentemente recorreu-se a es_ tes métcdos. As coordenadas hi peresréri cas foram utilizadas por C L . Lir.*—' r.o estudo do sistema e ü t r o n - h i d r o g i n i o. Os harr.ôn^ cos-k foram aplicados na obtenção do estado fundamental do Ton negativo do pcsitrõnio e~e+e~ por Chowdhury et a i . * — ' e H.
Coelho et a l .K— ' . Harmõnicosk a uma dimensão levam a resulta
-dos simples, no caso de três partículas a uma dimensão. 0 átomo de He e o He foram investigados dentre deste formalismo por Cce. lho e A m a d o * — ) .
0 uso dos harmõnicos-k no estudo do ion e"eTe~ parece
especialmente interessante pois, ao contrario do que ocorre em sistemas como o H , não podemos considerar uma das massas como ir^ finite eliminando sua contribuição ao movimento. Com hannõni -cos-k, em nenhum momento é mais conveniente ou necessária esta consideração.
No.presente trabalho, pretendemos aplicar o método dos harmõnicosk a sistemas de três corpos sob interação coulombia -na, mais precisamente na obtenção da energia de ligação do íon e e e", do átomo de Hélio e do Ton negativo do Hidroginio H~.
0 segundo Capitulo traz uma descrição detalhada do mé-todo dos harmônicos hiperesfericos (harmõnicos-k); dos casos em que é possível uma solução analítica e de como resolver explici-tamente c sistema infinito de equações acopladas que contêm a di nãmica do problema.
No terceiro Capitulo são exeninadas as características do potencial de Coulomb, dentro deste nova metodologia. Calcule-mos em detalhe os assim chamados elementos de matriz do potenci-al. Para efetivação deste cálculo é conveniente o uso de um
pro í pro
-grõ.ríc de connu'scao aloébrica, Schocnschip, que explicamos ..o de: correr de capitulo.
Os sistemas Coulombianos de três corpos são investiga-dos de íir.à maneira mais próxima no quarto Capítulo e em seguida no quinto Capitulo cpresentamos o resultado de nossas aplicações do método dos harmôr.icos-k e do estudo da convergência dos valo-res calculados. Para tal estudo utilizamos métodos de aceleração de convergência como os aproximantes de Pade e propusemos uma formula linear em ( k ) "Y para extrapolação dos valores da
ener-gia.
No Apindice A estão contidos alguns detalhes do método
(14)
dos aproximantes de Pade p o n t u a i s1—1' , seu uso .2 sua relação com
o método de extrapolação de Aitken.
No Apêndice B estão contidas tabelas cem os valores dos elementos de matriz do potencial.
Devemos ainda s a l i e n t a r que quando nos r e f e r i m o s a un^ dades atômicas ( u . a . ) , são as d e f i n i d a s no l i v r o de Bethe e S a l p e t e rv— ' . A saber:
1 . unidade de carga = e = carga do e l é t r o n ; 2. unidade de massa = m = massa do e l é t r o n ;
3. unidade de comprimento = a = ti /me = r a i o da p r i -meira ó r b i t a de Bohr;
2
4. unidade de energia = e /a = dobro do potencial de ionização do hidrogênio (massa do prõton •* » ) .
CAPÍTULO 2
METCDO DOS HARMÔNICOS HIPFRESFÉRICOS
2• 1 ~ 2_ Problema de Dois Ccrpos e sua Generalização. Harmônicos Hiperesfêricos
Na necãnica quintica, quando buscamos uma solução para problemas de dois corpos, costumamos separar os movimentos do ceii tro de massa e relativo; este último é relevante para o calculo da energia de ligação. A equEção que descreve o movimento relatj^ vo pode ainda ser separada em duas, uma relacionada ã distãnci3 entre as partículas e ouír2 que contém as variáveis angulares.
A equação de Schròdinçer para o problema com massas ir», e m~ -tem a forma
p ^r
,2 c c
« +
V.. = * - £ + ^ + ^ ~ 2
A função de onda c d e p e n d e , e n t ã o , das seis coordena^ das das p a r t í c u l a s (x-ijX^.x,) e (y-jjyosyo)- I n t r o d u z i n d o as coojr d e n a d a s do centro de m a s s a . e r e l a t i v a s
u m , x •* m?y
-6-poderos separar a eq. (1) em ura que dependa apenas de R e outra para r '—- . A eq:iação em r ov seja a que governa o movimento relativo é"
*l *ír) + ?S (E
B- V)^(f) = 0 (4)
onde:
u = m-jnip (m, 4 m») é a massa reduzida. Ao utilizarmos as coordenadas esféricas
r, = r cos <> sen 8 r2 = r sen $ sen 6 (5) = r cos e • r\ na eq. (4), chegaremos a
r
I
r l ê lê r
rZ sene 3 8 3 8 rl sene 3 ,e,*) = 0 (6)Devemos tentar como solução
. » » • ( " • ) » » • . • ( • • • ) onde cs Y? 1 ( n, s ã o os h a r m ô n i c o s e s f é r i c o s ^ — ' . M u l t i p l i c a n d o a 'I'm eq. ( 6 ) p o r Y . e i n t e g r a n d o na p a r t e a n g u l a r o b t e m o s : Ut( r >
V
3 $ í J Í t . v v . - ; v « >
£ clarc que para potenciais que dependem apenas da dis
tância entre as partículas (modulo do raio v e t o r ) , o sistema de
equações (3) é desacopledo. Porem, para casos como o dodiuteron,
era que ha forças que dependem de l, obtemos um sistema de
equa-ções diferenciais acopledas.
Quando existent três eu mais corpos em interação , pode
mos pensar em generalizar o procedimento descrito para duas
par-tículas. 0 método dos harmônicos hiperesfericos consiste
basica-mente nesta generelização.
No problema de co"«s corpos, os seis graus de liberdade
a priori existentes forãr. reduzidos a tris quando eliminamos o
movimento do centro de rr.assa. Pessamos então a utilizar uma
dis-tância r e dois ângulos cono variáveis relevantes. Do mesmo modo,
no problema de N corpos, podemos eliminar o movimento do centro
de massa e teremos 3N-3 çraus de liberdade. Após uma escolha co£
veniente de coordenadas poderemos definir uma hiperdistancia p e
3N-4 ângulos. As funções que chamamos de harmônicos
hiperesferi-cos são as que terão um papel análogo aos Y
o, , na eq. ( 7 ) .
Xr M l
0 ponto de partida para a generalização é a passagem das coordenadas x^ M = 1 , . . . , N ) das p a r t í c u l a s para as assim chamadas coordenadas generalizadas de Jacobi '-l§'-li)
rc.)"
1I
(9)
R - ( I m. x.)( l
-8-et a + 1 1
0=1 - 8=1
á-*• _
A interpretação destas coordenadas ê direta. R e o
ve-tor do centro de massa cias H partículas e y" ' f é o veve-tor que
realiza a conexão do centro de massa de um sub-sistema de
partí-culas (etiquetadas de 1 a a) com a partícula ct+1.
Desta maneira a equação de Schrfidinger para N corpos:
1 = 1 • i xi -i ( 1 0 )
pode ser reescrita como:
:
r
.Çpio,...,^^) = 0 (11)
Neste momento podemos transformar as coordenadas % em
coordenadas hiperesféricas *—'. Introduzimos uma hiperdistância
(raio de hiperesfera) definida por
Q=l
As outras coordenadas sio os ângulos que definem a posição de
um ponto na hiperesfera. Uma maneira de definir estes ângulos é
manter para cada £ os ângulos polar e zzimutal'6 e $ , e defj^
nir novos ângulos relacionados ao comprimento de | e ã hiperdis_
tância por
O -ç , - Q s e n Ç j . o . . . s e n ^ s e n ?,] Ç? = p s e n ç.,_2 • • • s e n s2 c o s C i
: "" 03)
r r ^ C P n r t o n r T O S TC
M_-| = P sen ç
f,_
2Denotaremos o conjunto dos ângulos {C^ ,62»•••»^«_i*$]>
é,,...,«., ., ,ç. ,e
o... ,ç,, «} por íí. Deste modo tenos um sistema ,
com unr.a hi perdi stência c, e os 3N-4 ângulos íl.
Utilizando estas coordenadas hiperesfiricas e eliminar»
do o movimento do centro de massa da eq. (11) obtemos* ':
_1 3^ (
P3N~
4Í-) - _ÜÍ.,(p.n) + -
2t'lo'Ti)
2V *(p:íí)
L
'
í"--
3 p3p p j ^ ^
(14)
7^ é o operêdor que contém a parte angular do Lapiaciano de 3N-3
dimensões definido pelas coordenadas hiperesfiricas. A forma
ex-plitica deste operador i ' — ' :
vi-
N-l A
0=1 cos2-1
, | _ r ,
t n( í « - ' ) c
acos
2 ?tt| r - l (15)
onde:
V*
= £en"
ea
56a
( S e n 6°
3V
+s e n V
a
°a
="f
=-
en cH-2 ''•
Sen Ça
C0S
-10-2
, pode ser obtido por iteração dos operadores
V i I i _ L
en(3N-l)
_
sen^^C cos^ *. L « ** ** J
a a a1 + _ Z + 1 * JSenZç, 2r, cosZc senZr,cos2c, ? ;1 <- '
sen Cj cos ç sen CjCos ç-j
( 1 6 )
(17)
Continuando a analogia com dois corpos devemos expan -2 dir a função V(p;£) em uma base de autofunçoes do operador Vfi ,
n
3N - 5) ük { £ mjQ) (18)A forma destas funções é
N-l N-2
onde os Y^ sãj os harmônicos esféricos correspondentes aos
a a , 2
operadores Aft. Os Y^f£ m \ são autofunçoes dos operadores K. (cf.
eq. (16))
3 j + ] ) vM l1.1) <çJ > í 2 0 )
i / j f l i ^"C s a t i s f a z e m e s t a equação são dados p o r ^ — ' :
j + 1 j
Os "Viç/jf.inl i ^"C s a t i s f a z e m e s t a equação são dados por
1 l
onde
-u-a =
b »
c =
7
k.
(22)
= 0 , 1 , 2 , . . .N-2
De outra maneira podemos dizer que os li.
fe_ ^ são a parte
ançu-lar dos polinomios harmônicos de grau k
v— -'-
L£;, ou seja das solu
çces da equação de Laplace:
3_ ap +
~ i !
pl
p J- o
(23)
pois
JL f
3N"
4^-*3p ^P &|
- P k(k+3N-5)
7
que i m p l i c a em k + 3H - 5) (13)harmc-
-u-nicos hiperesfêricos. Aleis <Us propriedades jã descritas, estas
funções devem satisfazer a condição de ortonormalidade
aot
(24)
onde a engloba o conjunto de ru?«neros quãnticos {£-m-} e díJ ê *
{ parte angular do elemento ce volume no espaço de dimensão 3N-3,
: que ê dado por
H-1 d£
= n
a=l p dputilizando as eqs. (13) obtemos
(25)
K-l.
d a = TI
N-2
7dQ dô n cos
£ç
°-
aB=l
dç6 (26) • iEXEMPLOS:
•19 Para dois corpos, N=2, as soluções da equação de autovalo
-res
2
íí k o kct
são os harmônicos esféricos usuais e k coincide com o autovalor
do momento angular, i.e.
-',3-29 - Fera três corpos, N-3, dess-volver.do as funções da eq. (19)
obtemos
(sení)
]?,], t.
2 2(CCS2Ç) (27)
T
onde N e ume constante de normèl.zaçeo e substituamos 3 função
hipergeométríca -F
1pela sua forma em polinõr.ios de Jecobi
Das eqs. (22) temos
k
o
s Zl »
kj
=k
K-2 '
kentão
k = 2n + £
1+ t^
n =0,1,2,
Quando o momento angular total for n u l o ' —
-k = 2 n n = 0 , l , 2 ,
f O \
39 - Para quatro corpos, H=4, ternos'-2-^
V 3 3 1 1 2 2
-14-(k, + ! , £ + | • v (cos2ç2) (28) 0«s eqs. (22) k1 = 2n 4 k = 2n • n = 0,1,2, n = 0,1,2
Corn o que vinos, a expansão da função Y(o;n) fica:
T
k ov
(29)
Chagamos os coeficientes xk. >(P) d^ ondas parciais.
Substituin-do a expanseo da eq. (29) na eq. (14) multiplicada por u k (ft) e
integrando em n obtemos o sistema • — * — * — ' — ^ (cf.eq. (8)):
3N-4 d » 3p> 2. k(k+3H-5) 2e
onde
(30) (31)sío os elementos de matriz do potencial na base dos harmônicos hi^
peresféricos. Como em geral os potenciais com os quais trabalha-mos dependem apenas da distância r... = |x.-xj entre pares de partículas, temos:
-15-V
Uk'a'
Par? as aplicações físicas serio úteis aqueles harmôni^
cos que, aliei das propriedades já vistas, formem uma base para
a representação irredutível do çrupo de perniutaçoes. Um último
requerimento é que a forma destes funções não dificulte o
calcu-lo <ios elementos de matriz V. . , , . Harmônicos hiperesfíricos
com estas propriedades foram estudados inicialmente por
Simo-n o v / — ' para o problema de três corpos. Sio os chamados harmoSimo-ny
cos-K. KÕ próxima seção veremos estas funções. 0
desenvolvimen-to histórico deste formalismo, bem coro os estudos do ponte de
vista da teoria de grupos podera ser vistos em S i m o n o v * — ' e
2.2 - HarmÕniccs-k para Três Corpos
No caso especifico de três corpos utilizaremos ©penas
as coordenadas de Jacobi ç.j e |
2(cf. eqs. (2.1.9)). A
hiperdis-tincia p e o ângulo ç ficarão definidos por
"*2 -*2
'
p s^1
+ Ç2
Çj - P sen ç (1)
Ç
2= p cos ç
De acordo com Simonov^Í) os hiperesfericos ü^ deve
-rão" conter 3H-4 * 5 índices (nürceros cuânticor): c número k que
está relacionado ao fato dos hiperesfericos serem autofunções de
2
?
fi(cf. eq. (2.1.15)), os autovalores de momento angular e sua
relaíi-
-16-vcs £ •;->- Os números q u í m i c o s ij, r.j, l^ e r^ são a subdivisão do índice <* , combirados no momento artçuür total serão L, M, t^
Escreveremos, então, os hcnrõnicss hiperesfericos pare tris narticulas na forma da combinado
(cosç)
2Kl, J
2^ (cos
2;) (2)
onde:
são pclinôraios de Jacobi (cf. eq. (2.1.27}},
. i K n ' i i ct.- _ n - 1 1 2 2 i - T . , " I1 I LiDn 2 ' 2 I z Rt.n. » i í c
(3)
e a constante de normalização é dada por
M/2
r( *
]/
2* ) r (-'
4%
M'
J) !
i
As funções U,.IM. . , entretanto, r.êo formam a base das
1 C
representações irredutíveis do grupo de perrütação. Para satisfy zer este condição, i necessário passar a um novo conjunto de nú-meros quãnticos (kLKv-), ao invés de (kLKí^i^J ^~*~•-—'.
de-f i n i r n c - r S v a r i á v e i s .
(5)
Os novos numeres çuânflrcs v e •» serão obtidos pelo uso dos operadoresÜL»2J_)
1 •
-v este relacionado às perr.-.taçõei e T não tem uma interpretação física be- d e f i n i d a ^ — K
Podemos escrever o nove conjunto de funções, que são os h* retorne cs-k, como combinações dií funções definidas pela eq.(2), a saber:
Para alguns casos podeires encontrar os coeficientes C# , . e algumas relações de recorrência foram dadas por
*—'. Mais recentemente Knyr et a i . ' — ' utilizaram um grupo de transformações canônicas para construir os harmônicos -te.
Quando estudamos êstades 1'Içados é de particular inte-resse o r.Tvel 'fundamental er out c renentum angular total ê nulo, no nosso caso (L « 0 ) . Harrínicos--: com L = 0 foram investigados por SiiRcncv*—'. A forma explicit* cestas funções é (v >_ 0)
1 8 -» ./ -^— COS.XvA ^ I ' I . ' 1 - J? A *") "' " • ' ]_!_, -,= 0 (9) k * Ct 2, 4 , 6 , ...
v =
i * l ~
2
* •••±°
As variáveis A e > ficam definidas por
C, - II = p* Â cosA
l
}- 1- - P
2A senX ( 1 0 )
Em termos de A e > : elemento de integração angular díí, para três corpos, vem expresse como:
d* = 7r2AcAdX (11)
As propriedades ces funções ü. e U^_ en relação a pe£ mutações ficam definidas p e U troca
P
13
/ ='
X" T *
P23
X" ' '
>JrT
onde P.. i o operador de irtercimbio das partículas i e j
(6)
Podemos verificar, prontamente, que as funções ü. são sirltricas em relação ã troca cas partículas 1 e 2. Para tanto ,
-19-corno*—'
cosAvA
De u».a F^neira mais explicita F ^ opera em
-V
12
Vejairos, por exemplo, como opere P lizando 2S eqs. (9) e (10) teremos
(is:
(14)
função
e ê fácil verificar que
(15)
Estas funções simétricas pela troca 1 *••* 2 terão, corre veremos adiante, ur papel crucial no estudo do nível fundamental de sistemas a três corpos.
2.3 - A Solução do Sistema de Equações Acopladas
0 produte final do fonnalismp hiperesfirico é o siste-ma de equações diferenciais acupiades, ao qual chegamos na subse
Ç Ê O 2.1 (cf. eq. (21)). A d'ri^-";a dos problemas de K corpos
es-tá tocia contida neste sisters. Cuance estudaros o problema de
dois corpos vimos que, quando o potencial depende apenas da
dis-tância entre as partTculas, c sisterr.* descrito pelas eqs.(2.1.8)
5 desccoplado. Mo caso dos hírrõnicos hiperesfericos se o
poten-cial depende apenas da hi percistancia p, o sistema de eqs.(2.1.3?;
é desacoplado.
Vejamos dois casos de interesse:
1 9 - 0 Oscilador Henr.cnico General izado*—'
1-^-'—'
2 9 - 0 Potencial Fs-uco-Coulombiano^—'.
1 9 - 0 potencial do oscilador harmônico para duas partículas e
dado
Pera li partTculas idênticas teremos^ — '—'
Para este potencial a eq. (2.1.30) i desacoplada, sua
forma s e r ã ^ — ' :
<J
/n3N-4 d
Ak(k+3K-5)
A 2 cn K L , s w
2N 2
d^(
píp) - " ^
L +" ^ r | * n k
(^
=ff-
c2 1
-o n d e
2 C = et o , a =
Ti
A energia e , sera dada por
e . =(2n + k + ^S^l) /
nK 2
(5)
,
Fl(a,b;z) - 1
+| ^ | [ | ± | j ^
29 - Esta é uma outra situação, que não está relacionada a un po-tencial entre pares, como acontece com o oscilador harmônico. A forma do potencial i
V(P) • " ^ (6)
DaT o nome que utilizados, potencial pseudo-coulor.bia-no. Com V(p) escrito na forma de eq. (6) e definindo-se:
Rnk " P 2 *nk x2 = 2ÍE| E < 0 '.!) Ç = 2 x p Podeirios r e e s c r e v e r a e q . ( 2 1 ) na f o r m a
d
2 Rj Zaf 1 _ 1 (2k+3N-6)(2k+3K-4)
-2T
De Magnus e t a i . * — ^ temosR
n k= 0
-22-f(z) = ;: e
ctcz^
l>
ÍC 1F
1(-n,a+l;z) (10)
Pcftantc, combinando as eqs. (7), ( 8 ) , (9) e (10), obtenos:
ç
n k( p ) = N e "
x pp
k 1F
1(-n,2k+3U-4;2x
P) (11)
onde /.' i uma constante de normalização,
Os casos estudados são situações especificas nas quais
é possívsl uma solução completa do sistema de eqs. (2.1.30).Quar^
do não ocorre a separação das equações, tornase necessário re
-solver c sistema infinito de equações acopladas. Uma das maneiras
méis utilizadas para efetivar a solução do sistema consiste em
expandir a função de onda "hiperradial" Xi, ( P ) num conjunto
com-pleto dt funções {é . (otp)}, com a normalização correta
l*
n k v(OI
2ç
3N"
4<U - 1 . 5 - «P (13)
A expansão de y^ (p) terá a forma'-—'—':
Xj^ylP; - l
an^
v <*
>nkJaP} . • \ )
Tomando-se os elementos de matriz, nesta nova base, dos
operado-res exis-.entes no sistema (eqs. (2.1.30)), podemos transformá-lo
nuca equ&ção matricial de autovalores, a s
-23-n K \J
onde
i o operador da energia cinitic3 e */ = 2 E , E < 0 ( estados
ligados).
Num cálculo real devemos cortar Ô S expansões das eqs.
(14) e (2.1.20) pare valores razoáveis de n e
l. 0 parâmetro a
contido nas funções nos diz que pare cede c fixo as funções são
uma base completa, ca seja, no limite n •+ <= a família de bases
com parâmetro a teve fornecer um mesmo resultado.
Uma vez que tenhamos o sistema eis eqs. (15) podemos re_
solvê-lo pelos métodos usuais de diagonal-zeção, obtendo simulta^
neamente,os estados fundamental e excitEdc para um mesmo número
quintico. Podemos também, quando se queirc, obter a função de ori
da na representação das coordenadas.. 0 pa-ãretro a pode também
ser usado de uma maneira variacional, o çts quer dizer que
pode-mos procurar o a que nos forneça o melhor vclor para a energia
do estado fundamental. Come ja apontemos, cucndo n for suficiente
mente grande o cálculo não será sensível l mudança do parãmtro.
A escolha, quase que natural, perc o conjunto ^
nk v ^
são as funções do oscilador harmônico general i z a d o ' — ' —
;. Estas
funções ,como já vimes,são a solução das ecs. (2.1.30) para um po
tencial do tipo osciledor harmônico entre pares de partículas
e 5 o único exemplo que conhecemos de i n t e n ç ã o entre pares que
leva a separação das eqs. (2.1.30). As funções do oscilador (eq.
(4)) formam um conjunto completo e surgem cs un potencial fTsi
-co. De modo análogo utilizam-se expansões a funções de onda ,
para o problema de dois corres íc*. ^:. ( 2 . 1 . 8 ) } , numa base de funções do oscilador harr.õnico us-í* '=-^i.
Uma critica que ccsiur.ê íe rei te em relação as fun ções do o s c ü õ d o r (eq. (4}} ? c faic ca que elas não têm o com -portamento das f unções • >;t. (-"; nc irrtrito. Para estas temos
x
k.,(p} = = "
;" O
7>
o — os
enquanto que para as funções do cs:iTêdor. harmônico
generaliza-- l *
Z
ç
n kí€) = s ~ (18)
Esta discrepância pode ser ccrriçic£ c:r<o c faz H.T. Coelho
1—
;.
Contudo, como ele próprio assinale ^~'=^-'
%para problemas coao o
cálculo da energia de ligcçãc, r.Ic reverá diferença sensível.
Para o problema de três coroes, as funções do
oscila-dor harmônico generalizado (eq. (4)) tiir, a forma
- 1 •-> 1 l
2n! i i/c 2k " I a - c , . , 2 , / 1 O,
c e , F , ( - n , k + 3 , a p ) ( 1 9 )
nk
e teremos para a energia cinéiica c- elementos de matriz
r
a 6
k k, |(2n
+k*3)ô
n r. * V n
(20)
Os elementos de ratriz V.. ,,.., para o potencial de
f- -0 m r. \i7
-Coulcrb (coro v e r t r r s a r i i c n t e ) teir 2 f e r r =
'"'kv.k'v1 c c
e os e l e r e n t c s de r r . i t r i z ceste osercdor r.a. base cos
(21) serao !
*nk I * n ' k ' ^
dc n ! . n ' l 1/2 n nI I
PI=O £ = 0 . . m l i fn+k-5-2fn'+k
t+2"
in
1- I
* f mL A IT * * -L Ç ( 2 2 )Outros conjuntos também utilizeeos para a solução do
sisteca (eq. (2.1.3C)) são:
n!
7T
L1
approposto por Visschers et c l . ' — ' , e
(23)
Lj(bc) e '
D C / t(24)
proposto por Demin et a i . — ' . Note-se que este ultimo conjunto
depende de dois paríretros b e s que dever, ser variados
levando--se em conta a melhor convergência de expansão (eq. (1*)). Além
disso, pode-se expressar c parâmetro s .core
o n d e k ver?, d o s h e r m õ n i c o s - k uz;'.''zizos . E s t e s d o i s c o n j u r t o s v i -sam o l i m i t e a s s i n t õ t i c o c o r r e t : , ^ " t r e t e n t o , ao c o n t r i r i o d o q u e o c o r r e c o m as f u n ç õ e s do o; :** = : c r , rio s u r g e m d e u~ p o t e n c y ai f T s i c o .
CAPÍTULO 3
ILEKSr-TOS D£ KÃTRIZ DO POTENCIAL PARA O PROBLCKA
CCULOKBIAKO DE TRÊS CCRPOS
3.1 - G Potencial nas Noves Coordenadas
A interação eletrostatica i un dos exemplos para octet)
ciais cue deperdem apenas das distancies entre pares de
partícu-las r..
4= |x.-x.;. Para escrevê-lo, nas coordenadas de Jacob; ,
devercs encontrar r. . em função dos Ç (cf. eq. (2.1.9)). No
ca-so de t ris ccrpos temos
/id
O)
x3
j
Achar as coordenadas relativas das partículas 1 e 2 i t r i v i a l . Das eqs . (1) temos
X1X2 "
Para encontrar
X « - J Lpodemos, por exenplo, fazer
-2Z-Substituindo os vc'cres ri =;. (1) na eq. (3) ,ot ternos:
Lembrando que x., x- e Í- slo independentes, teremos
,,./_
I
!i_
T1
,
:
. / 5
(5)
logo.
X
2 "
X3
De modo análogo tecr.os
3
(m^in
z}
Ç2 * V n^*Z-m
z)
Ç1 "
xl "
x3
Quando m, = R U » m, = m , absorvendo a massa err. ^ e
as coordenadas relativas terão a íorftc^—'
í, • s, - h
'2
da cistv-cia er.tre ?>res ce psrttcuUs, teredos a seguinte fcrsaa funciord :
3 _
( 9 )
No formalisRO dos harmõniccs-k utilizaaos as noves va-riáveis ;eqs. (2.2.10)).
A cos
A sen X (10)
Desenvolvendo (af-j + bf
2)-(*f-
;*
e ç
2cas eqs. (10) encontramosfiiOi.-
1e substituindo
P (
.2 w2
A
ccs ?. + - 4 ^ A sen
ill)
Podemos notar cue
2be .2
-30-o que r-30-os leve c interçretèr estes c-30-oeficientes c-30-om-30-o sen-30-os e c-30-os_ senos, de U K certo ângulo 6
cos 5
sen 6
(13)
2ab
P o r t a n t o , fazendo uso da e q . (11) temos para
2 2 c o s 6 c o s x + A s e n 6
í í • A
cos ( X - 6 ) 1
( 1 4 ) COS COS iir.-i (15) (16)Do mesmo modo para
v »
3
» . _
+ m ) ^2 c * cos I» i, i (17) (18)-31-(2)) e portanto i - Z-r., lego
r «
' l ' " L !1 • ' COS i« = ^ (21)
(19)
Se a situação investigada for a do Ten e~e e , ou
se-ja, três sassas iguais, t e e o s * — '
cos* * - j
(20)
senó 3
logo.
Quando estudamos sistemas
C O R O OTon h" ou c átomo do
Hélio, devemos separar duas situações: una em que consideramos a
«assa do núcleo infinita e outra em que utilizados as nessas
re-ais. A escolha depende da aproximação desejada.
No caso era que usamos as massas reais temos da eq.
(17)
V ^ (22)
onde consideramos uw * m» = m e m- = H para melhor aproveitar
a simetria das equações.
Quando fizermos a massa do núcleo tender ao infinito,
6 = c o s ' ^ O ) = | (23)
Portanto, para o caso em que duas das tris massas são iguais
te-remos, cias eqs. (11), (14) e (22), que a forma do potencial de
Coulomb será:
-32-'
1/2
' H j - i g '
1
* »
1
! " " -
1
» ^ ;
1
*
-1/2]
J
(24)Podemos chegar a ur.a forrs ai.da ir.ais conveniente u t i -lizando e r e l a ç ã o ^ — ' — *
«.I,,
n=o -1 < z < 1 « t > - l - 2 p se t > O t > -p-i(U)
se -J < t < 0
Os C são polinômios de Gegenbauerv—;. No nosso caso podemos co
locar p * - I e t = I. Finalmente, o potencial de Coulomb terá* a forma da expansão
,
.il
'123 up -7/2 « ..2
l
fêi
n=o .. 7 ' s'+b'- Z
(26) 3.2 - Os Elementos de MatrizOs elementos de matriz do potencial são dados pela eq. (2.1.20),
-33-Estares investigando o nível fundamentei, con monentun
angular total nulo, de siste.-as nos quais duas das três
partícu-las são idênticas. A função cie spin das partícupartícu-las idênticas
se-rá, portanto, o sinçlete. Par; que a função de onda total do sis^
terá (eq. (2.1.29)), pernaneçc antisimétrica pela troca das coo£
densdas espaciais destas duas partículas, é necessário que os
harmônicos-k. que aparecem na expansão da função de onda (eq.
(2.1.29)) sejar simétricos, relativamente ã troca das coordena
-das destas partículas (que por conveniência são as etiqueta-das 1
e 2 ) . Os com esta propriedade são precisamente os de v positivo
(cf. eq. (2.2.13)).
Substituindo a forma explícita destes harmônicos na
integral que define os elementos V. . , ,, obter.os*—':
ri
v+v'+i iv,o) pnf*í> , ) (k'-2v)/4 2TT cos(vX)cos(v'?.)dA (2)Utilizando a expansão do potencial (eq.(3.1.26)),temos
ri
kv,k'v'
(k-2v)/4
'+ cosf.v-v' |X)
17? 1
LÜ£
c
(Ac
[
a
.
"
HA~!
•v+v'+l 2ircos (v+v')X
CMÂCOS(X-Í)(3)
As integrais cue se encontram na integração em X são
do t i p o COS F./. t d A = • o s e n r ) . n a n o t a ç ã o d e S i r o r : . — ' . C s e u r e s u l t a d o p a r e c c s ( n A ) e ; , r. - • ; / c par ( 5 ) nrr
, n-r. Tmpsr ou < O
?ara ser:(ir.A) o resuitaco i nulo. Deste modo
'A c o s (>.= ;} c o s m>. = c o s ( m e ) J
(6)
- o
leremos, então como resultado da integração er. >. da eq. (3)
A j :— - 2Z /-rí—~ cos
:'v+v
1V
: jJ
+ !-- - il /-r=—v COSf!v-v':ò)onde
rA C =
&T
(n"
( n + 1
i"
1j " ' ^
M:
1 )
(7)
(8)
0 sor.atorio e * r., e i e s a r d e f o r m a l m e n t e v a r i a r d e z e r o
ao i n f i n i t o , i en
1, vèráziô c o n - . r o l a d o p e l o g r a u d o s p o l i n e m i o s d e
.Jacobi e p e l a s p r o p r i e d a d e s d : s J
n m. C o n v e n c i o n e m o s :
'. ' - 5 - Z v1
P e l a tíefiniçic czi J r _ . > ; . ( 3 ; ; p c d e r c i v e r i f i c a r q u e t : a e q . ( 7 ^
a s o m a t e r á i r í c " ' : e r *;_.,,. N c t a r c - c u e c s p o l i r . õ m i o s d e J a c c b i
Ir- z) 7
P '"'(1-2A ) te~ Ç - S L 2n =r A, a r.aicr potência em A dos harmcrij_
cos-k envolviccs í. Z'«,-2
T,, e para es:es potências as integrais
em A terão a
£orri:
.1 T.» . -riu-+£!«., (Pi . t\j) o ,1 ^0 A dA 2(io)
A max . _ j = : A c.; A r > c / l 2 P rfx (1-2AZ) 0 - 2 Se f i z e ' d c s a n j t í ê r i Ç c <ís v a r i c v e i s x = 1 - 2 A a s i n t egrõis das ecs. (11) sirzz equi vcle
r.tes a —
;:
que sõ e diferente ca zerz para valores e.~ que
n + 2 i : • (1?:.
Aplicôndo esta cc:i:io r-.s eqs. {'ri), o':temos
r
. -?• '^ -fí
3 5
-ccro c o n c i ç i o pire cu = r? integrais s e j a m d e f i n i d a s . AlÕt;: d i s s o das .ondiçces sobre cs „",. temos ( e q s . (5) e { 1 0 ) ) que o m e n o r v a l e r pare n ê
F a z e n d o j = n-f-N - 11 "iceros m o d i f i c a r a soma da eq. (3) para
min onde " ''min N + N . max w i n rr.c -•. Em r e s u m o , para c a l c u l a r os e l e m e n t o s de m a t r i z do p o t e n c i a l (eq. ( 3 ) } , d e v e m o s e f e t u a r = i n t e g r a ç ã o em X, a soira que d e c o r r e d e
irír a t ^ L3 V, a substituição da forma explicita dos pol inonri'js
lit i n I», c X
de J a c o b i que o c o r r e m na i n t e g r a ç ã o e finaliner.te, e f e t u a r as in-tegrais das p o t ê n c i a s ce A. Toda e s t a m e t o d o l o g i a de c a l c u l o p(> d e ser s i n t e t i z a d a nur programa de c o m p u t a d o r que r e a l i z e c á l c u
-los a l g é b r i c o s . Isto será visto na p r ó x i m a s u b - s e ç ã o .
3.3 - C á l c u l o E f e t i v o dos V^ k > v,
A nossa exper :Ír,ci a no c a l c u l o dos e l e m e n t o s de m a t r i z do p o t e n c i a l , i n d i c o u cc-.o c o n v e n i e n t e a u t i l i z a ç ã o de um p r o g r a ma c"e c o m p u t a d o r que efeite c á l c u l o s a l g é b r i c o s , o que p o s s i b i l 2 ta um c o n t r o l e a c u r a d o riis c a n c e l a ç õ e s que s u r g e m do d e s e n v o l v i -m e n t o d o s p o l i n ô -m i o s , p s r r i t i n d o i n c l u s i v e que se o b t e n h a -m r e s u 2
t i c o s s e : e f e r r . 2 de c u r e " : • = ; . 0 r r o g r a m e S c h o o r . s c f i i p vem s e n -c : u t i l i z i d o h& v á r i o s = r.:: -c CEP.N e o u t r o s -c e n t r o s d e p e s q u i s e e r p r o b l e m a s de = 1 t a s er~'-.~i~ [ e l e t r o d i n â r . i c a q u i n t i c a , s u p e r s j M e t r i c , e t c } . R e c e n t e r s " : ; . 2 " e p r e - j r a m a . f o i i m p l a n t a d o no CBPF. V e j a m o s i.ma scTtíc t í p i c a :%$*.= p r e ç - a m a no c a s o c o s e l e m e n t o s de n a - r i z V - , . . . , , tie «• e ~ r " . d e t e l r a n d o o s e u p r o c e d i m e n t o . r* c c c c c c c c D z 7 •7 »? "7 2 2 "-FCO r ? C C 'JV 5> [_' "• 2 5 ' . 'v J? *? U '•'• -r uv s T 0 1 1
c
2 C 1 0 ?.'.B, >• — r-r * ~" * <"••) = - CC * - C 1 * = ^*2 r ~Z 1T = Ci! * - C' * - ^fi » = " 7 * -i-fia 1 2 7c
1 2 i": 3 1 B3 C7 2 , rs DS rif: DS .? ii "1 1 7 0 n 1 2 * * \ * s f j f J (.i f j ( J f J f J f J A '1 1 1 A 7 1 C 1 0 - "i , 1 r -1 , 1 # j -/ J ' i 6 it 2 2 r c, •! ft 6 ? 2 < C 3 1 I 2 2 1 r. U « 1 1 1 e ri c CC3,C? , 2 ' í I; , u , (^ t 5 , 5'
lK
, Í°*r , (3" , f E * », c -: t 2 -5 • * f • $ m _" -s ~ «.. * • • ? * .3 * J r 1 1 7 2 5 1 C ?.-• :/ : E 2 , » t ? • T 1 r H "C * C" * ? •I
•
I tI 12 c 2 7 r — .-* — ** — " ^ -CT 3 1 f t 7 1 2 1 1 2 , / ^ • " ^ f-J Í J Í J f J f J f.: !J ( J f J 1 7 n 1 2 2 1 1 * i 1 2 f f f r t f V 1 , 2 -f ^a)
1} - 1 2) C» 3* '<,) UMAX TKTN IDTF N1 H2 TflAX H I .12 * # • * • * 'J.17Í2. ,ciiô , - 1 , 2 * ( - 1 ) - (-1.) i -* • - 1 ) - 1 Í — 1 J [ - 1 1 * = ?i.1TK • * * « lií ^s v J« » « m fC11 ^ _ **.!) **»7) * * J ) 1,C2,C3,C1,C5,C6# 1 • 1 ) )j
Te ire Ta 1 - Valores dos índice; e expressões dos elementos de m a t r i z .
I n i c i a l m e n t e ve;=mcs e T a b . 1 . A l e t r a C no i n i c i o de uir.?. l i n h a i n d i c a um c o i r e n t ? r i o , i . 5 , uma i n s t r u ç ã o não o p e r a t i v a (como em F o r t r a n ) . H é c r.Zrr.ero de c i f r a s s i g n i f i c è t i vas d e s e j a -das no c á l c u l o de números o j r o g r a r - 2 a d m i t e uma g r a n d e p r e c i s a c ) , S a b r a n g e os símfcclc: c é c l a r s d o s para o p r o g r a m a , I os i n -d i c e s e F as f u n ç õ e s que s^rãc u t i l i z a -d a s no c á l c u l o ( i n c l u i n -d o as p r ó p r i a s do programa j , '. 5 L~.Z e s p é c i e de d a d o ; Z 5 uma i n s t r u ç ã o p s ' 3 que se c a l c u l e z e x p r e s s ã o • q u e a segue na mesma l i -nhê. Este e x p r e s s ã o no nesso c?.so t r e d u z a forma f u n c i o n a l dos
e l e m e n t o s cs m a t r i z do p o t e n c : ; " e r.c : r o g r a r e cs cr.ematnos de SUf, SUMI, . . . . S u a forma i
S U M = C * D S { J , I K I N , I K A X , ( E * " > .rA C T : J , ! r 4 I N ) * i - ' ! ) * « J i ) ( 1 )
DS £ um copendo de SCHOONSCHI" è sera no índice J, de IMIN ate
I RAX, a expressão contida nos parintsses. Isto traduz a sorrê que
se faz nas integrais J (cf. eç. (2.2.7)). A expressão FACT ?
dada por {cf. eq. (3.2.15))
*J-2*IMIN*3) (2)
0 tarmo B aparece para que se center as potências em J. Cada ter;
mo C*B será substituído pela sxsresslj conveniente para a ccnti_
nuidade do cálculo.
Os índices IMIN e IMAX depender cc çrau dos polinõmios" envoi vi
-dos na integração (cf. eq. (3.2.9)). Estes e outros Indices que
utilizamos são sugeridos pele estrutura do cálculo e são
defini-dos por
NMAX=v+v'IDIF-(NHAX-KK!K)/2
Nl=(k-2v)/^
(3)
K2«(k
I-2v'}/4
I«AX«(NMAX+fiK!K)/2*Nl+H2
Kl«v
M2 = v'
0 passo seguinte i c substituição des CO,Cl,...., nulti^
plicados cor.c os termos do so/ratõrio D£, por urna expressão conve.
niente, que corresponde ã inteçrâção sebre \ na eq. (3.2.3)
-39-' O
:i>
T T\ ID i n I D I D I D ID l.C3"5Alt\'* r f t » JA» {I + C '• 1 * P T ,C»'>*B**?i* ,ci-c1ir F ,C5=C51*F (»J _ -j ) «r » a = C'I i E s * * 2 f s - 3 ) *?.i!-"t!«_])
=
»
r*
=C^1*íí=3 {J! —1) » > * « = C 7 1 =* X* =Q*i 1* ; i (K - 1 J * !m *C (3) *.7í. n Í C ( 3 ) " . ! i » P Fir •) i- V ^ :' ' * • ? - " U* '?' 1 **FAC 5" ~.: • » ! - ? 0!. (C 0 L Í C r ~( r '* -'• / *~" ^, "t f .' 1 ) * J ! °O L {K :?) --Í.JAPÕI.(?i. ?) * J A P O ! . { ' N . f •>) * J í p^I. (H 1)'*J4P0L(Kr 1) *.1APÒI. (íi. Í1) T.7\P0L(ri I .1l | <
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í j » ; -J* I % r *• » r ^ * * )1
*
)
)
1-i
)
Tabela 2 - Integração em X.0 comando IO perfaz este t i p o de s u b s t i t u i ç ã o e no exemplo acima a forma geral i
C1*DT(N-NMIN-IDIF}*(-1 }*-IDIF*A**NKAX*FAC(KKAX)
JAPOL(N,NKIN+IDIF,KMAX,A) ( 4 )
onde
e P^j_|3j '(12A ) são polinÔRios de Jacobi que prover; da integra
-ção dos cosenos multiplicados pela expansão do potencial em poli^
nômios de Gegenbauer C^ (cf. eq. (3.2.3)). Também desta
integra-ção temos FAC(K) = 2,2,-1... pois õ soma
C^(A cosX) - cJ(A
C O S ( > . - 2 T T / 3 ) - C J ( A C O S ( ; . + 2 T T / 3 )aparece multiplicada por -1 ou 2 conforme v+v' e ;v-v'j sejam ou
não múltiplos de 3.
0 segundo termo da soma do U d o direito da eq. (4) sÕ aparece
quando Kl ou N2 não seo nulos e isto e controlado no progrema pe_
1c f u n ç ã o : ~ ( N - N M I K - I O I F ) ÇÍ p&ra li < K'-'IK+iOIF e é i ç u a " c u e NI'IN=0 ? . p a r e c e r £ c t e r r c ceo u~z fu- ç a o t e t a , i . é , s e a r . u l a p a r e "I > N M I N + I D I F . No C Ò Í O em ' q u e c o r r e s p o n d e r á ã s u b s t ' t u i -( 5 ) p o i s FAC t e n m u l t i p l i c i d a d e : , • * . é . q u a n d o NMIN=O t e r e m o s u n t i p l o d e 3 como a r g u m e n t o c e ~"Z: i r a i s e x p l i c i t a m e n t e FAC.;t) = FACfl) = FAC(2) = FAC(3) = 1 , 2 , - 1 , 2 , 2 , - 1 , 2 , 2 , - 1 e t = v+v1 = NMAX ou v - v1; = '.MIN. 0 r e s u l t a d o cias s u r s f l u i ç c e s f e i t a s na T a b e l a 2 r e f e -r e n t e ao p-rog-rama s e -r á pe-ra S'itt.
Tabela 3 - SUM eqüivale a Y,n - ,, . .
• ^ T 0 , i ; u . .
N e s t e momento d e v e r i s i n s e r i r o s p o l i n ô m i o s d e . O a c o b i p r o v e n i e n t e s d o s harmõr.i c e s - i : c - a e f e t u a r m o s a i n t e g r a ç ã o na v £ r i e v e l A,
I B , Í ~ C T = C C " >• i * * 1 * J.VPO*. ( 7 , 0 , 1 , ? ) *.? !?Ot. lr-, 0 , 0 , .* > *?.OCT {i )
1 0 , C11 = CC« ;« ! • • I-J.iPO:. ( ? , C , 1,?.)*.UPO!. %' 0 , 0 , 1 , A 1 -KOO^ÍGl
T D , C21-CC**** s.»» 3»JAPGI.(?,C-, 1 , A) *J??OL (0 , 0 , 2 , Í.) * 12 I D, "'-l 1=CC*" í.r Í.'
I D , C5i = CC-i.».t' I D , C51=CC'A»A' I D * C81=CC-A»A*'
Tabela 4 - Colocên-se os Polinôniios de Jacobi. A forma geral de substituição t
Cl=CC*A-*NMAX*JAP0L(Nlí0,r!l,A)*JAP0L(Nl,0,M2,A)*PMÍN(l}*PHIN(2)
onde
PMIN(l) = / k + 2 , Pr5Ifí{2) = / ? / k ' + Z se v e v" ? 0
PHIN(l) = /Tc+T" , PKIU(2) = / k ' + 2 se » ou v1 = 0
estes valores estão contidos na definição dos harmônicos-k ( c f . eq. ( 2 . 2 . 9 ) ) . Convém er termos do programa colocar diretamente o produto PMIN(1)*PHIN(2) expresso pelos termos
ROOT(K}*N , ROOT(M) = / T f
Teremos então para SUM por exemplo (Teb. 5 ) .
Faz-se em seguida a colocação da forma explícita dos
polinômios de Jacobi (Tab. 6 ) .
SDR • r 4 ~ « ( • F * ( s y.rr-' • ;
iM!
,i,i.-:.' ,I,I,A-, i ,I,I,A-, i ,I,I,A-, '1) ' r ~ » •»»» * f ~ * 1 i)-j-.roL(C A)-.Tyrone A)*J%.PO!. (C , 0 . ,c. o. 0 , o. M * SOOT (6) .».) *FOOT(6l A) •SOOT (61Tebsle 5 - S*Tda de Sü" dDÓS E SÜ:3ti t w i r l : da Tab. 4 .
Tabele ID,J*?OT. fK"> A 2 * * -DD(rn T O , W\2=1 -7t íb:A2=A**2 6 - Polinõroios K2*DS(3.G ,>:i-!«" - W 2 , K 1 - : . 2 - J ) « Ü 2 de Jacobi. , - . . • . • 1 . ; ^ : r.2:*=j/A2**J1 1M-1I... (ÍI1-K2+K I) -»2.
ontíe DB(K,?^) e o coeficiente do c-^ôr.io ! .. .
^ J
A saída no proçrêc» pare e s t e pesso é do t i p o
Ac:-i :rstec-»r.os as totêncirí de
e no procrar1. : t o r r é s o o n d e n t e ã
t i d a ne T a b e * Z.
5 = substituiçzo con
- Tabela £ - Subít:-irçío çê^a a integração etr. -..
8 1
a c o n s t a n t e IC=3 s u r g e do f a t o de colocarmos ^ — era e v i d e n -c i a na e x p a r i l : da e q . ( 3 . 1 . 2 0 ) . 0 r e s u l t a d o d = i n t e g r a ç ã o er SUK que e q ü i v a l e c c e l e r e n t o de matriz Y ,Q T.-,~ ?ode s e r v i s t o na
Tabela 9 . ST"? -- 2W. • 2ftC. - Itl. • • 7 2 0 . - •-" l1 » «rAC^fi,
IZZ*
2
'
* P » C T ( 2r , *r"7lC''' ( 3 . * F '. CT ( 1 .*FACTf3 D * D* D*•I!
, 1 ) ROOT ( ' POP"7" (Ç "00^(6 ?007 ic. >-• BÍKCJlEi*
- - - ' \ • tSubstituindo os velozes r-usier:
podemos obter o resultado fina! de tocos manipulação sinples porêr trebclrcsc c&i tida na Tabela 9, pode- tambsr ser A
í
V"
= Vk v k ' V
n*
fcrr!a cek' \ '
- k' \ finais numéricos para os elementos A.
» K V
encontrados após a substituição da Tebs' Tabela 11.
::s de FACT, ROOT e DEr;
: Í quocientes e com ur.c
impressões como a cc£
r'ccr.trcdos os elementcs
: ' t e s
v- - ' . Os resultadcs
rara este programa sic
• 10 e estão contidos na
IO. ir>. F í C T Í K * , D£fí CM*1 = BOOT 13) = HOOTÍ30) 1/W 1.7 320 50 £0 8 =3.872983336 = 5. £17725575 1) /(«-K-2* N*1) /{*v*K-2*íl»3)Tabela 10 - Substituição dos valores r.u-iricos.
sun = sus 2 -snii3 =
sm* =
SÜH5 = SI/M6 = SUM 7 = SÍIK8 -* 0.2 • G . - 0 . + 1 . • 0 . * • .- o .
• 1 . C5551586? 1738883552 O«í?50879£ft 1Ç271H6T-3-.-2 133573837 S05155SCÍOS-2 52232557C-S « 9 2 9 7 3 . M"st£ erocediinento de calculo en cue utilizamos c oroçra ma S C K O G M ! - : ? , ccr base rcs resultados tíc Seção 3.2, ter. 2 vania gera de per-:-ir c~ conlrcls apurado em todas as passagens, elimi-nando as Cr:vsnteçer.s i»sue;s dos calcules er que ha muitos sotratcí rios e cê" redações (o que era geral e m e n t e r.uito c erro de trunc^ n e n t e ) . F::e~os, portanto, obter os valores dos elementos de taa-tri2 para ;rcens bastante altas de k.
•- cutro rocio de atacar o probler.s consiste em procurar relações f^chedas para os elementos de matriz do potencial. Es -tas relações existes? para o potencial de Coulomb e foram obtidas
/12 > —
por H. CoeTí*-c et a l . * — ' . Nos nao testamos estas relações, poretr.
elas provir c« rr.esna sistemática de calcule que utilizamos e na pratica tc-bir levariam a somatórios.
CAPITULO 4
3IS7EMAS COULOMBIANOS DE TRtS CORPOS
Os exemplos típicos para estados ligados coulombianos
de tris corpos são o átomo de Hélio e os Tons similares, tais c £
mo: H , Li", E=
+~ . Experimentalmente, a produção destes Tons,
quando seus núcleos são mais pesados, torna-se limitada pela quari
tidade de ener:ia investida no processo, além de fenômenos como
captura eletrônica, que intervi riarr. na sua formação. Alguns
ou-trcs exemplos -ais exóticos são sistemas como o Ton negativo do
positrõnio e e~e *—' e o seu reflexo e
Te"e . 0 primeiro poderia
se* formar em ire te is de pequena densidade eletrônica, quando são
injetados põsi-.rons termalizados ^—'. Outro possTvel sistema é o
hicroginio mais ur. positron; neste não se consegue determinar um
estado ligado, nas uma ressonância, no estudo do espalhamento p£
sitron-hidrogir.io*—'—'. Finalmente, temos os sistemas em que
aütn do prõton hajam mésons envolvidos, em particular é bastante
(37}
estudado o muoniurri'—', equivalente do hidrogênio porem com um
múon no lugar do próton.
No eítudo dos Tons helioides podemos, de uma maneira
inçinua, encontrar estimativas para o velcr da' energia do estado
fundamental utilizando o princTpio de incerteza*—'. Com este
principio temos para valores dos momenta dos elétrons
o n d e r, e r« s ã o as dirrensões da r e g i ã o de ' o c a l i i s ç ã o d o s e l é
-t r o n s 1 e 2 . D e c o r r e q u e a e r e r g i c c i r i -t i c ; s e r á
\ (4 • 4) U2
r
l 'Z
A energia potencial vinda da interveio dos elétrons con; o núclec
de carga Z é:
-Z i-r * ± ) (3)
r
l '2
e a energia da interação entre os elétrons i da ordem de
1
(4!
r
l *
rZ
A soma d&s quantideces definidas
1 , 1 . 1 X T , 1 . 1
E(ri»r?) = j {-* + -^) - L \—- + -7-) + - — — — - (5)
1 £
* rí r,
rl 2
rl
r2
representa a energia total do sistetr.a e o seu menor valor é aque
le que buscamos para o nTvel fundarentai. C rr.Tnimo ocorre em
e substituindo na eq. (5) obtemos z-zrz os Tons helíoides
*
E % (Z - \r u.a. (7}
Os valores de E para alguns cesos são dados ns Tab. 1.
Li ' E » -p n n c i -p i o i experimen de t a l i n c . ! .55 .1111 -:-,06 - : , 9 0 | -7 ,56 ,28
Tabela 1 - Valores da enerçia do estado -j'ic amen t a l , usando o principio de cerí-za e experimental de H~; :-= e Li*.
Os métodos v a r i a c i o n a i s . c u e c o n s i s t e m e s s e n c i a l m e i ; ew rr.iniirizar a e n e r o i a ^ — '
H è, Ú-.
E(«
í >'
dT
onde H é o hami l t o n i a n o co p r o b l e m , $ uir.a f u n ç ã o t e s t e e a in-:; g r a ç ã o é f e i t a em todo o e s p a ç o , podem f o r r e c e r v a l o r e s i r u i t T s s mo a c u r a d o s ; e n t r e t a n t o , n e c e s s i t a r de um c o n h e c i m e n t o p r é v i o c: função c-) onda e dependem m u i t a s v e z e s do a j u s t e de um g r e n d e rv mero de p a r â m e t r o s , cuja s i g n i f i c a ç ã o f í s i c a é d i f í c i l . Ainda n< caso dos h e l i õ i d e s uma função s i i r p l e s p a r a o c á l c u l o v a r i a c i * nal e
( Z c ) r ( Z o ) r
-<• = e ' e c
que r e p r e s e n t a o p r o d u t o de d-jas f u n ç õ e s d e onda h i d r o g e n õ i d e s , para o e s t a d o f u n d a m e n t a l , e c e ur t e r m o que dá c o n t a do m a s c a -ramento da c a r g a do n ú c l e o por um ios e l é t r o n s em r e l a ç ã o ao eu t r o » Com o h a m i l t o n i a n o u s u a l