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Exercícios de recuperação final 2º, 3º e 4º bimestres. Literatura

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Academic year: 2021

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Exercícios de recuperação final – 2º, 3º e 4º bimestres

Literatura

1. (FUVEST-SP) "Nasce o Sol, e não dura mais que um dia. Depois da luz, se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria."

Na estrofe acima, de um soneto de Gregório de Matos Guerra, a principal característica do Barroco é: a. culto da Natureza

b. a utilização de rimas alternadas c. a forte presença de antíteses d. culto do amor cortês

e. uso de aliterações

2. (FUVEST-SP) O bifrontismo do homem, santo e pecador; o impulso pessoal prevalecendo sobre normas ditadas por modelos; o culto do contraste; a riqueza de pormenores – são traços constantes da:

a. composição poética parnasiana b. poesia simbolista

c. produção poética arcádica de inspiração bucólica d. poesia barroca

e. poesia condoreirista 3. (PUCC-SP)

"Que falta nesta cidade? Verdade. Que mais por sua desonra? Honra. Falta mais que se lhe ponha? Vergonha. O demo a viver se exponha,

Por mais que a fama a exalta, Numa cidade onde falta Verdade, honra, vergonha."

Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos:

a. caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do perfil moral da cidade da Bahia.

b. caráter de jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa lamentação pela falta de fé do gentio.

c. estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções de um autêntico moralizador.

d. caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do arrependimento do poeta pecador.

e. estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta sobre o perfil moral da cidade da Bahia.

4. (FUVEST-SP) "Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair são os que se contentam com pregar na pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura, e hão-lhes de contar os passos. Ah! dia do juízo! Ah! pregadores! Os de cá, achar-vos-ei com mais paço; os de lá, com mais passos..."

(2)

a. Sebastianismo, isto é, a celebração do mito da volta de D.Sebastião, rei de Portugal, morto na batalha de Alcácer-Quibir.

b. a busca do exotismo e da aventura ultramarina, presentes nas crônicas e narrativas de viagem. c. a exaltação do heroico e do épico, por meio das metáforas grandiloquentes da epopeia. d. lirismo trovadoresco, caracterizado por figuras de estilo passionais e místicas.

e. Conceptismo, caracterizado pela utilização constante dos recursos da dialética. 5. (FEBASP-SP)

"Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres... O ladrão que furta para comer, não vai nem leva ao inferno: os que não só vão, mas que levam, de que eu trato, são os outros - ladrões de maior calibre e de mais alta esfera... Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo de seu risco, estes, sem temor nem perigo; os outros se furtam, são enforcados, estes furtam e enforcam." (Sermão do bom ladrão, Pe. Antonio Vieira)

Em relação ao estilo empregado por Vieira neste trecho, pode-se afirmar:

a. autor recorre ao Cultismo da linguagem com o intuito de convencer o ouvinte e por isto cria um jogo de imagens.

b. Vieira recorre ao preciosismo da linguagem, isto é, através de fatos corriqueiros, cotidianos, procura converter o ouvinte.

c. Padre vieira emprega, principalmente, o Conceptismo, ou seja, o predomínio das ideias, da lógica, do raciocínio.

d. pregador procura ensinar preceitos religiosos ao ouvinte, o que era prática comum entre os escritores gongóricos.

6. (USF-SP)

"Que és terra, homem, e em terra hás de tornar-te, Te lembra hoje Deus por sua Igreja;

De pó te fez espelho, em que se veja A vil matéria, de que quis formar-te".

Conforme sugere o excerto acima, o poeta barroco não raro expressa:

a. medo de ser infeliz; uma imensa angústia em face da vida, a que não consegue dar sentido; a desilusão diante da falência de valores terrenos e divinos.

b. a consciência de que o mundo terreno é efêmero e vão; o sentimento de nulidade diante do poder divino.

c. a percepção de que não há saídas para o homem; a certeza de que o aguardam o inferno e a desgraça espiritual.

d. a necessidade de ser piedoso e caritativo, paralela à vontade de fruir até as últimas consequências o lado material da vida.

e. a revolta contra os aspectos fatais que os deuses imprimem a seu destino e à vida na terra.

ARCADISMO

1) (Vunesp-Ilha Solteira-2001)

Texto 1

Gregório de Matos Goza, goza da flor da mocidade,

que o tempo trata a toda ligeireza e imprime em toda flor a sua pisada. Ó não aguardes, que a madura idade te converta essa flor, essa beleza,

em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

Texto 2

Basílio da Gama Pois se sabes que a tua formosura Por força há de sofrer da idade os danos, Por que me negas hoje esta ventura? Guarda para seu tempo os desenganos, Gozemo-nos agora, enquanto dura, Já que dura tão pouco a flor dos anos.

(3)

A expressão latina carpe diem, que significa “aproveite o dia (presente)”, foi uma constante nos dois períodos literários representados pelos poemas de Gregório de Matos e Basílio da Gama.

a) Transcreva, de cada um dos poemas, um verso em que a ideia do carpe diem esteja explicitamente apresentada.

b) Que metáfora é comum aos dois poemas?

2) (UFMG-1998) Leia o soneto que se segue, de Cláudio Manuel da Costa. Pastores, que levais ao monte o gado,

Vede lá como andais por essa serra; Que para dar contágio a toda a terra, Basta ver-se o meu rosto magoado: Eu ando (vós me vedes) tão pesado; E a pastora infiel, que me fez guerra, É a mesma, que em seu semblante encerra A causa de um martírio tão cansado.

Se a quereis conhecer, vinde comigo, Vereis a formosura, que eu adoro; Mas não; tanto não sou vosso inimigo: Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro; Que se seguir quiserdes, o que eu sigo, Chorareis, ó pastores, o que eu choro.

Todas as alternativas contêm afirmações corretas sobre esse soneto, exceto: a) O poema opõe um estilo de vida simples a um estilo de vida dissimulado.

b) A palavra "guerra" enfatiza a recusa da pastora a corresponder aos afetos do poeta. c) O sentido da visão é o predominante em todas as estrofes do poema.

d) A expressão "para dar contágio a toda a terra" revela a intensidade do sofrimento do pastor.

ROMANTISMO

Sobre Iracema, de José de Alencar

1. Um dos elementos responsáveis pelo tom lendário do romance de Alencar é a inserção, em alguns momentos, de espaços míticos, indeterminados. Explique essa afirmação com base no capítulo lido de Iracema.

2. Embora os personagens presentes no capítulo pertençam a universos culturais bastante diferentes, o narrador os apresenta igualmente como figuras elevadas, nobres. Justifique essa afirmação com base no texto.

3. Releia o capítulo e explique as relações que o narrador estabelece entre Iracema e a natureza na qual ela está inserida.

4. Embora seja uma narração em terceira pessoa, é possível deduzir que, assim que Iracema vê o homem branco pela primeira vez, compara-o a elementos naturais. Que elementos são esses? 5. Explique a diferença cultural revelada no seguinte parágrafo:

De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada, mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida.

(4)

Sobre I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias

CANTO IV

Meu canto de morte Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante

Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. Já vi cruas brigas, De tribos imigas, E as duras fadigas Da guerra provei; Nas ondas mendaces Senti pelas faces Os silvos fugaces Dos ventos que amei.

Andei longes terras Lidei cruas guerras, Vaguei pelas serras

Dos vis Aimorés; Vi lutas de bravos, Vi fortes — escravos! De estranhos ignavos Calcados aos pés. E os campos talados, E os arcos quebrados, E os piagas coitados Já sem maracás; E os meigos cantores, Servindo a senhores, Que vinham traidores,

Com mostras de paz. Aos golpes do inimigo,

Meu último amigo, Sem lar, sem abrigo Caiu junto a mim! Com plácido rosto, Sereno e composto, O acerbo desgosto Comigo sofri. Meu pai a meu lado Já cego e quebrado, De penas ralado,

Firmava-se em mi: Nós ambos, mesquinhos,

Por ínvios caminhos, Cobertos d'espinhos Chegamos aqui! O velho no entanto Sofrendo já tanto De fome e quebranto, Só qu'ria morrer! Não mais me contenho, Nas matas me embrenho, Das frechas que tenho Me quero valer. Então, forasteiro, Caí prisioneiro De um troço guerreiro Com que me encontrei: O cru dessossego Do pai fraco e cego, Enquanto não chego Qual seja, — dizei!

Eu era o seu guia Na noite sombria, A só alegria Que Deus lhe deixou:

Em mim se apoiava, Em mim se firmava, Em mim descansava, Que filho lhe sou. Ao velho coitado De penas ralado, Já cego e quebrado, Que resta? — Morrer. Enquanto descreve O giro tão breve Da vida que teve, Deixai-me viver! Não vil, não ignavo, Mas forte, mas bravo,

Serei vosso escravo: Aqui virei ter.

Guerreiros, não coro Do pranto que choro: Se a vida deploro, Também sei morrer.

(Poemas de Gonçalves Dias. Seleção de Péricles Eugênio da Silva Ramos. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 119-122.) CANTO VIII

"Tu choraste em presença da morte?

Na presença de estranhos choraste?

Não descende o cobarde do forte; Pois choraste, meu filho não és! Possas tu, descendente maldito De uma tribo de nobres guerreiros, Implorando cruéis forasteiros, Seres presa de vis Aimorés. "Possas tu, isolado na terra, Sem arrimo e sem pátria vagando, Rejeitado da morte na guerra, Rejeitado dos homens na paz, Ser das gentes o espectro execrado;

Não encontres amor nas mulheres,

Teus amigos, se amigos tiveres, Tenham alma inconstante e falaz!

"Não encontres doçura no dia, Nem as cores da aurora te ameiguem,

E entre as larvas da noite sombria Nunca possas descanso gozar: Não encontres um tronco, uma pedra,

Posta ao sol, posta às chuvas e aos ventos,

Padecendo os maiores tormentos, Onde possas a fronte pousar. "Que a teus passos a relva se torre;

Murchem prados, a flor desfaleça, E o regato que límpido corre, Mais te acenda o vesano furor; Suas águas depressa se tornem, Ao contacto dos lábios sedentos, Lago impuro de vermes nojentos, Donde fujas com asco e terror!

"Sempre o céu, como um teto incendido,

Creste e punja teus membros malditos

E oceano de pó denegrido Seja a terra ao ignavo tupi! Miserável, faminto, sedento, Manitôs lhe não falem nos sonhos, E do horror os espectros

medonhos

Traga sempre o cobarde após si. "Um amigo não tenhas piedoso Que o teu corpo na terra embalsame,

Pondo em vaso d'argila cuidoso Arco e frecha e tacape a teus pés! Sê maldito, e sozinho na terra; Pois que a tanta vileza chegaste, Que em presença da morte choraste,

Tu, cobarde, meu filho não és." DIAS, Gonçalves. Poesias. Rio de Janeiro: Agir, 1969. (Nossos Clássicos)

(5)

1) Nesse canto do poema, o índio tupi narra a trajetória de sua vida e de sua tribo. a) Como o índio via a si mesmo, até o momento em que foi aprisionado?

b) Qual é a atual condição de sua tribo? c) Com quem e por que o índio foge?

2) Na 6ª estrofe do texto, o prisioneiro faz um pedido aos inimigos: " Deixai-me viver! ". a) Que motivos alega, na 10ª e na 11ª estrofes, para que o deixem vivo?

b) Identifique na última estrofe os versos em que o prisioneiro propõe um acordo. Qual é esse acordo? 3) Seguindo os modelos do Romantismo europeu e a atração pelo medievalismo, nossos escritores encontraram no índio brasileiro o representante mais direto de nosso passado medieval - único habitante nestas terras antes do Descobrimento. Além disso, vivendo distante da civilização, nosso índio correspondia plenamente à concepção idealizada do " bom selvagem ", defendida por Rousseau. Observe o comportamento do índio tupi e indique:

a) uma característica dele que se assemelhe às do cavaleiro medieval; b) uma atitude dele que reforce o mito do " bom selvagem".

4) Qual foi o " crime " maior, cometido pelo jovem, do qual o velho pai o acusa?

5) O que significava, para o velho indígena e para a nação Timbira, a atitude do jovem?

6) Analise a sonoridade e o ritmo desse poema, observando a disposição das rimas e a extensão regular dos versos nos dois cantos lidos. Depois, responda ao que se pede.

a) Os dois cantos apresentam a mesma extensão de versos? Explique. b) Qual é a disposição das rimas em cada canto?

MINHA VIDA DE MENINA

Engraçado é que todos sabem que superstição é pecado, mas preferem levar o pecado ao confessionário a fazerem uma coisa que alguém diz que faz mal.

Uma vez perguntei a vovó: “A senhora não gosta de pecar, e como sabe que superstição é pecado e tem tanta superstição?”. Ela respondeu: “São coisas que a gente nasceu com elas [...] MORLEY, Helena. “Minha vida de menina”. 2016, p. 168. “Se eu não tivesse saído da mesa de comunhão, eu dizia o que presenciei na casa de Seu Fulano. Boca! Cala a boca, boca!’”. Dizia isso batendo num lado e noutro da boca e depois conta tudo o que viu.’”

MORLEY, Helena. “Minha vida de menina”. 2016, p. 187. 01. a) A partir dos trechos acima, identifique qual é a crítica de Helena perante a sociedade em que vive e explique o motivo dessa crítica. (0,5pt)

b) Helena, durante o livro, revela muitos costumes (e não apenas preconceitos) da sociedade diamantinense. Dê um exemplo da obra para ilustrar essa afirmação. (0,5 pt)

Domingo, 25 de novembro (...)

Estou em vésperas de exame e já disse à mamãe muitíssimas vezes que eu não posso apresentar-me nos exames com uniforme já tão desbotado e remendado no cotovelo e ela sem se incomodar. Mamãe é muito boa, eu sei bem disso. Juro que não a trocaria por nenhuma mãe do mundo. (...)Tenho muitíssima fé nas minhas orações a Nossa Senhora. Sempre que me vejo num aperto, rezo um terço e umas orações fortes que aprendi agora e posso sossegar que ela me ajuda na certa. Estou convencida que este pensamento que me veio à cabeça ontem foi de Nossa Senhora. Ela não teve outro jeito a dar e me inspirou este.

a) Helena precisa de um vestido para os exames finais e tem uma ideia para arrecadar o dinheiro. Que ideia foi essa? Explique. (0,5pt)

Referências

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