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MONITORIZAÇÃO DA FLORA DA SUBESTAÇÃO DE PENELA

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MONITORIZAÇÃO DA FLORA DA

SUBESTAÇÃO DE PENELA

RELATÓRIO FINAL

(FASE DE EXPLORAÇÃO)

(2)

SUBESTAÇÃO DE PENELA

MONITORIZAÇÃO DA FLORA E VEGETAÇÃO

RELATÓRIO FINAL

Índice

1.

INTRODUÇÃO ... 1

2.

ANTECEDENTES ... 2

3.

DESCRIÇÃO DO PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO ... 3

3.1

Parâmetros a Monitorizar ... 3

3.2

Locais de Amostragem ... 3

3.3

Métodos de amostragem e Equipamentos utilizados... 8

3.3.1

Caracterização do estrato vegetal... 8

3.3.2

Fichas de Campo ... 12

3.3.3

Equipamento Utilizado ... 12

3.4

Métodos de tratamento de dados... 13

3.5

Critérios de avaliação dos dados ... 13

4.

RESULTADOS DAS CAMPANHAS DE MONITORIZAÇÃO ... 14

4.1

Áreas Intervencionadas ... 14

4.1.1

Sector 1... 16

4.1.2

Sector 3... 20

4.2

Áreas Não Intervencionadas ... 27

4.2.1

Habitat 9240 - Carvalhais ibéricos de Quercus faginea e Quercus canariensis ... 27

4.2.2

Habitat 9340pt2 - Florestas de Quercus ilex e Quercus rotundifolia, subtipo

Bosques de Quercus rotundifolia sobre calcários. ... 27

4.2.3

Habitat 5330pt5 - Matos termomediterrânicos pré-desérticos, sub tipo Carrascais,

espargueirais e matagais afins basófilos. ... 29

4.2.4

Habitat 6210* - Prados secos semi-naturais e fácies arbustivas em substrato

calcário (importantes habitats de orquídeas) e Habitat 6220* - Subestepes de

gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea; ... 31

5.

DISCUSSÃO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS ... 34

6.

CONCLUSÕES ... 40

(3)

ANEXO

Anexo 1 – Lista das Espécies Identificadas

Anexo 2 – Fichas de Campo

Lisboa, Junho de 2012

Visto,

________________

__________________

___________________

_____________________

Eng. Helena Ferreira

Dra. Susana Baptista

(4)

SUBESTAÇÃO DE PENELA

MONITORIZAÇÃO DA FLORA E VEGETAÇÃO

RELATÓRIO FINAL

1.

INTRODUÇÃO

O presente relatório constitui o Relatório Final relativo aos trabalhos de monitorização do

impacte da Subestação de Penela na flora, os quais decorreram em Junho de 2010, Maio

de 2011 e Maio de 2012.

A Subestação de “Penela 220/60 kV” situa-se na Freguesia de S. Miguel, concelho de

Penela, numa área de contacto entre o concelho de Penela e o de Ansião.

Esta monitorização foi orientada no sentido de se registar as alterações potencialmente

ocorrentes no coberto vegetal e estrutura da vegetação, induzidas pela construção da

subestação, em particular, nas áreas directamente intervencionadas aquando a sua

construção, bem como estimar o grau de afectação das áreas e habitats envolventes não

directamente intervencionados, tal como preconizado na DIA.

A realização desta campanha surge no âmbito do disposto na Declaração de Impacte

Ambiental (DIA), na qual se estipula a monitorização das comunidades vegetais por um

período mínimo de três anos durante a fase de exploração.

O presente relatório, correspondente a três anos de monitorização na fase de exploração,

foi elaborado de modo a determinar a actual situação dos habitats dominantes,

previamente selecionados, que permitissem uma avaliação temporal da sua estabilidade

e/ou evolução em monitorizações futuras.

A estrutura deste relatório encontra-se de acordo com o Anexo V da Portaria nº 330/2001

de 2 de Abril.

No ponto 3.1 até ao ponto 3.5 do presente relatório recordam-se os trabalhos

efectuados na primeira campanha (1º Ano) com vista à selecção dos biótopos a

monitorizar, assim como se definem as metodologias a aplicar durante a monitorização.

No ponto 4 são apresentados os resultados dos trabalhos de caracterização florística

dos locais selecionados nas três campanhas anuais e a sua comparação em termos de

evolução ao longo do período de monitorização.

(5)

A equipa técnica que realizou a primeira campanha de monitorização do impacte na flora

da Subestação de Penela foi constituída por:



Dra. Susana Baptista (Coordenação);



Dra. Ana Serronha (Campanha de Monitorização);



Dr. Luis Faria (Campanha de Monitorização);

2.

ANTECEDENTES

O proponente do projecto da Subestação de Penela é a REN – Rede Eléctrica Nacional,

S.A., tendo o EIA sido elaborado pelas empresas ARQPAIS e ECOSSISTEMA e

aprovado, sendo proferida a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável, com data

de 4 de Maio de 2005. O RECAPE foi elaborado em Julho de 2005 pelas mesmas

empresas, sendo neste documento apresentado o plano de monitorização da flora e

vegetação, numa perspectiva de continuidade da monitorização em fase de exploração.

Nas fases de pré-construção e construção foram desenvolvidos trabalhos de

monitorização identificando-se o elenco florístico e os habitats dominantes ocorrentes nas

áreas a intervencionar, bem como das áreas e habitats envolventes não directamente

intervencionados.

A presente e vindouras campanhas de monitorização têm como área de estudo a mesma

definida nos anteriores relatórios de monitorização da flora e vegetação, desenvolvidos

pela FASE Estudos e Projectos, S.A.), de modo a melhor estimar a evolução e o grau de

afectação

induzido

pela

construção

e

exploração

da

subestação

nos

habitats/comunidades vegetais presentes nas áreas directa e indirectamente

intervencionadas.

Correspondem assim estes trabalhos às visitas preconizadas na DIA com o objectivo de:

“Registar eventuais alterações no coberto vegetal, dando particular ênfase à recuperação de

áreas desnudadas resultantes dos trabalhos; recomendar eventuais medidas de minimização

e recuperação ambiental; prever futuras alterações consequentes do projecto e propor

medidas de gestão ambiental. Em todas as visitas deve ser observada a estabilidade das

fitocenoses preexistentes e estabelecer o grau de responsabilidade imputável ao projecto.

(6)

3.

DESCRIÇÃO DO PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO

3.1 Parâmetros a Monitorizar

As campanhas de monitorização anual do impacte na flora da Subestação de Penela

foram realizadas ao longo dos dias 17, 18, 19, 24, 25 e 26 de 2010 (1ª campanha), 14 e

15 de Maio de 2011 (2ª campanha) e 12 e 13 de Maio de 2012 (3ª campanha) e

contemplaram vários aspectos.

Relativamente aos habitats, determinaram-se os seguintes parâmetros:

a) Área, extensão linear;

b) Diversidade florística dos habitats directamente afectados (número de espécies);

c) Estabilidade aparente das comunidades florísticas,

d) Estabilidade dos carvalhais e matos, particularmente daqueles que bordejam o

caminho de acesso (extensão não afectada e fragmentação do contínuo

actualmente existente);

e) Perturbações aparentes.

Em relação às espécies protegidas e/ou ameaçadas, foram contemplados os seguintes

parâmetros:

a) Estado fisiológico aparente das plantas (dados qualitativos),

b) Perturbações aparentes.

3.2 Locais de Amostragem

Foram alvo de monitorização os habitats e taxas propostas no RECAPE, DIA e nos

Relatórios de Monitorização da Flora e Vegetação entretanto desenvolvidos.

A monitorização foi feita em locais pré-definidos, nomeadamente a ligação à estrada

nacional, os locais de estaleiro, área de implantação da plataforma da subestação

eléctrica e áreas adjacentes onde foram realizados os inventários florísticos, sendo a

dimensão total da área previamente monitorizada de 737 722 m

2

.

A monitorização foi levada a cabo em 4 sectores, previamente definidos na fase de

construção, no sentido de permitir uma determinação do impacte real das actividades de

construção desenvolvidas e a presença da subestação sobre a flora e habitats desta

região localizada.

De acordo com a descrição já efectuada nos Relatórios de Monitorização anteriores, os

quatro sectores caracterizam-se do seguinte modo (Figura 1):

(7)

Figura 1 – Localização dos Vários Sectores a Monitorizar e Respectiva Cartografia de

Habitats (FASE, 2007)

Sector 1 - Localizado a Norte, junto ao acesso à subestação;

Área total – 111 571,5 m

2

;

Uso do solo - campos de cultivo, culturas de sequeiro e pastagens;

Habitats - Habitat 9240 - Carvalhais ibéricos de Quercus faginea e Quercus

canariensis; Habitat 6210* - Prados secos semi-naturais e fácies arbustivas em

substrato calcário, importantes habitats de orquídeas); Habitat 6220* - subestepes

de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea); Habitat 5330 - Matos

termomediterrânicos pré-desérticos – Carrascais, espargueirais e matagais afins

(8)

Sector 2 - Este sector localiza-se nas encostas do Outeiro da Gorunha,

nomeadamente no corredor de abertura da LZRPR2 para a subestação, porem

encontra-se fora da área de intervenção relativa à construção da subestação

eléctrica;

Área total – 158 728,6 m

2

;

Habitats - Habitat 9340 - Florestas de Quercus ilex e Quercus rotundifolia, subtipo

Bosques de Quercus rotundifolia sobre calcários; Habitat 6210* - Prados secos

semi-naturais e fácies arbustivas em substrato calcário, importantes habitats de

orquídeas; Habitat 6220* - subestepes de gramíneas e anuais da

Thero-Brachypodietea; Habitat 5330 - Matos termomediterrânicos pré-desérticos –

Carrascais, espargueirais e matagais afins basófilos.

Afectações – não ocorreram afectações na fase de obra.

Sector 3 - situa-se no Vale designado pelo Campo da Póvoa, tendo por limites a

Este os campos adjacentes à margem esquerda da Ribeira do Camporêz e a

Oeste o Cabeço do Moinho;

Área total – 299 655,5 m

2

;

Uso do solo - Campos agrícolas, de minifúndio, com pequenos olivais, vinhas de

reduzida dimensão, campos de agricultura de sequeiro, pastagens e campos

abandonados;

Habitats - Habitat 6210* - Prados secos semi-naturais e fácies arbustivas em

substrato calcário (importantes habitats de orquídeas); Habitat 6220* - subestepes

de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea; Habitat 5330 - Matos

termomediterrânicos pré-desérticos – Carrascais, espargueirais e matagais afins

basófilos.

A distribuição e continuidade espacial destes habitats ocorrem essencialmente

sob a forma de mosaico.

Afectações - Neste sector foram construídos a subestação eléctrica, os acessos

temporário e definitivo, estaleiro e depósito de terras de cobertura.

(9)

Sector 4 – localizado a Sul, fora da área de intervenção para a construção da

Subestação Eléctrica.

Área total – 167 766,4 m

2

;

Uso do solo - olival, campos de sequeiro e abandonados, pastagens;

Habitats - Habitat 6210* - Prados secos semi-naturais e fácies arbustivas em

substrato calcário, importantes habitats de orquídeas); Habitat 6220* - subestepes

de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea), Habitat 5330 - Matos

termomediterrânicos pré-desérticos – Carrascais, espargueirais e matagais afins

basófilos.

Afectações - não ocorreram afectações na fase de obra.

Na fase de exploração, e de acordo com as conclusões do relatório de monitorização já

desenvolvido, “Nos sectores S2 e S4 não se prevêem impactes negativos (…). Sendo

expectáveis impactes negativos nos sectores S1 e S3, que se prendem essencialmente

com a circulação de pessoas e veículos, mas de muita baixa significância, não se

prevendo a afectação dos quantitativos dos taxa, nem alterações fisiológicas e

fitossanitárias nas plantas nem na estrutura dos habitats.”

A presente monitorização teve ainda em consideração a identificação de vários taxa já

anteriormente alvos de monitorização, de acordo com o Quadro 1. No ponto 4

descrevem-se os resultados obtidos no que respeita à confirmação no terreno das

espécies seguidamente apresentadas:

Quadro 1 – Taxa já Identificados/Confirmados que Foram Objecto de Monitorização (fonte:

3º Relatório de Monitorização, FASE)

ANGIOSPERMAE

Família Espécie

ORCHIDACEAE

Aceras antropophorum (L.) W.T, Or Aiton Anacamptis pyramidalis (L.) Rich. Cephalantera longifolia (L.) Fritsch Ophrys apifera Huds.

(10)

(Cont.)

ANGIOSPERMAE

Família Espécie

ORCHIDACEAE

Aceras antropophorum (L.) W.T, Or Aiton Anacamptis pyramidalis (L.) Rich. Cephalantera longifolia (L.) Fritsch Ophrys apifera Huds.

Ophrys ciliata Biv. Ophrys fusca Link Ophrys lutea Cav. Ophrys picta Link

Ophrys tenthrendinifera Willd. subsp. guimaraesii D. Tyteca Ophrys vernixia Brot.

Orchis coriophora L. subsp. fragrans (Pollini) K. Richt. Orchis italica Poir.

Orchis mascula L. Serapias parviflora Parl.

Serapias strictiflora Welwitsch ex Veige.

POACEAE Brachypodium phoenicoides (L.) Roem. & Schult. CARYOPHYLLACEAE Arenaria conimbricensis Brot. subsp. conimbricensis

Silene longicillia (Brot.) Orrth

CISTACEAE Cistus albidus L.

FAGACEAE

Quercus broteroi (Coutinho) Rivas-Martínez Quercus rotundifolia Lam.

Quercus suber L.

LAMIACEAE Thymus zygis Loefl. ex L. subsp. sylvestris (Hoffmanns. &

Link.) Brot. ex Coutinho

LILIACEAE Ruscus aculeatus L.

OLEACEAE Olea europaea L. var. sylvestris (Mill.) Lehr.

RANUNCULACEAE Ranunculus gregarius Brot.

SCHROPHULARIACEAE Scrophularia grandiflora DC. subsp. grandiflora

SCHROPHULARIACEAE Antirrhinum majus L. subsp. linkianum (Boiss. & Reut.)

(11)

3.3 Métodos de amostragem e Equipamentos utilizados

3.3.1

Caracterização do estrato vegetal

A monitorização, já iniciada no primeiro ano, teve por base o fraccionamento das áreas

seleccionadas por meio de uma grelha com quadrículas de 50x50 m de largura,

sobrepostas à área de estudo definida nos relatórios de monitorização anteriores

(Figura 2 e Figura 3).

O fraccionamento em quadrículas permite um levantamento exaustivo e sistemático da

área, em que cada quadrícula é percorrida por duas pessoas com recurso a medição

métrica do passo, distando 12,5 metros entre si, de forma a maximizar o alcance visual

sobre a área prospectada (25 metros por pessoa).

Com auxílio da grelha foi possível confirmar os limites dos vários habitats e ocupação do

solo, representados cartograficamente nas Figura 1 e Figura 2, com a determinação da

sua área e extensão linear aproximada.

Após este levantamento de campo procedeu-se à actualização da cartografia de base,

cujo resultado se representa na Figura 4.

Para os restantes parâmetros a determinar, quer nos habitats, quer nas espécies de

valor, a selecção das quadrículas seguidamente apresentada obedeceu aos seguintes

critérios:

Áreas intervencionadas - todas as quadrículas que cobrem a área afectada e/ou

envolvente próxima, de acordo com a nova cartografia rectificada:

Quadro 2 – Quadrículas Monitorizadas nas Áreas Intervencionadas

Local Quadrículas Monitorizadas

Sector 1 Sector 3 Subestação - 124, 125, 141, 142, 145, 161, 164, 180, 184, 199, 200, 201, 217 Estaleiro - 101, 102, 103, 104, 123, 124, 125, 142 Acesso 10, 11, 12, 24, 25, 39, 40, 54, 55, 72, 73, 74, 75; 97 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 122, 123, 124, 125, 126, 145, 146 Depósito de terras - 141, 142, 160 Áreas de pisoteio - 80, 81, 100, 101, 102, 103, 121, 122, 123, 125, 126, 141, 141, 142

(12)
(13)
(14)
(15)

Em ambas as áreas (intervencionadas e não intervencionadas) foram identificadas as

espécies bioindicadoras dos vários habitats conforme a informação constante no relatório

já desenvolvido, de modo a inferir sobre a evolução da vegetação. Assim, para estas

espécies, os taxa propostos são avaliados segundo os seguintes aspectos:

No caso das espécies arbustivas e arbóreas, o grau de cobertura (em

percentagem), a estratificação (altura média), estado de conservação e estado

fisiológico, para além de perturbações aparentes.

Nesta avaliação foi dada particular atenção aos carvalhais e matos,

particularmente daqueles que bordejam o caminho de acesso, com determinação

da extensão não afectada e fragmentação do contínuo actualmente existente;

Nas restantes espécies avalia-se principalmente a sua presença/ausência, estado

de conservação e estado fisiológico, incluindo igualmente o registo de

perturbações existentes.

Os levantamentos foram acompanhados do registo fotográfico da estrutura vegetal de

cada área/habitat prospectado, bem como da ocupação do solo existente e perturbações

aparentes caso existam. Este registo permitirá uma comparação visual da evolução ao

longo dos três anos de monitorização.

3.3.2

Fichas de Campo

No Anexo 1, listam-se as espécies florísticas (e respectivas famílias) identificadas ao

longo das campanhas, tendo sido dada uma numeração individual a cada uma delas, no

sentido de facilitar a sua inserção nas fichas de campo apresentadas no Anexo 2.

Na ficha de campo utilizada para a presente monitorização (Anexo 2) estão incluídas as

seguintes informações: identificação das quadrículas e espécies identificadas ou o seu

código atribuído, o grau de cobertura, o número de espécies, a altura do estrato vegetal,

a sua estabilidade e estado fisiológico das plantas, bem como a identificação de

perturbações aparentes.

Na coluna relativa à Descrição Breve regista-se o tipo de intervenção que ocorreu na fase

de construção.

(16)

GPS;

Cartas militares, ortofotomapas e cartografia de habitats existente (Figura 1).

3.4 Métodos de tratamento de dados

Os dados relativos aos parâmetros registados foram incorporados num SIG no sentido de

avaliar cartograficamente a evolução dos diferentes habitats (e respectivos

bioindicadores) ao longo dos três anos de monitorização, nos locais amostrados.

3.5 Critérios de avaliação dos dados

Os dados obtidos foram devidamente explorados, de modo a determinar o grau de

recuperação/degradação da vegetação natural.

(17)

4.

RESULTADOS DAS CAMPANHAS DE MONITORIZAÇÃO

4.1 Áreas Intervencionadas

Os levantamentos efectuados na terceira campanha de monitorização permitiram verificar

que a situação observada desde a primeira campanha não se alterou praticamente em

termos de usos do solo e habitats, tendo havido sobretudo pequenas intervenções de

limpeza do sequeiro e decapagem. De referir a existência de um novo acesso a norte da

área de estudo, maioritariamente fora da grelha de quadrículas definida mas com a parte

de ligação ao acesso existente a atravessar a quadrícula 74.

As áreas sujeitas a intervenções decorrentes da construção da subestação encontram-se

incluídas nos Sectores 1 e 3 (ver Quadro 2). Na primeira campanha foi já possível a

rectificação e actualização da cartografia (Figura 4) ajustando-se as quadrículas a

prospectar nas campanhas seguintes.

No Sector 1, relativa às bermas do acesso alcatroado que estabelece a ligação à

subestação, a área de afectação desenvolve-se sem grandes impactes nem alterações

nos habitats e na ocupação do solo.

O Sector 3 abrange a área onde foram feitas as intervenções de maior vulto,

nomeadamente a construção da subestação, a instalação do estaleiro de obras e a

deposição de terras sobrantes, conforme se encontra cartografado na Figura 1.

No quadro que se segue (Quadro 3) constam as espécies do anterior Quadro 1,

observadas no decorrer da presente monitorização nas áreas intervencionadas, que são

comuns às três campanhas.

Quando comparado com o Quadro 1, verifica-se que a maioria das espécies não

presentes diz respeito à família das orquídeas. A sua ausência não significa

necessariamente uma degradação do habitat, podendo dever-se antes a outras razões,

tais como períodos de floração bastante curtos e específicos entre diferentes espécies.

No Anexo 1 listam-se as espécies identificadas ao longo das campanhas, num total de

124 espécies, sendo que as espécies “1” à “118” foram identificadas nas três campanhas,

e as espécies “119” à “124” foram identificadas apenas na 3ª campanha.

(18)

Quadro 3 – Taxa Objecto de Monitorização Encontrados nas Três Campanhas de

Monitorização

ANGIOSPERMAE

Família Espécie

ORCHIDACEAE

Anacamptis pyramidalis (L.) Rich. Ophrys apifera Huds.

Ophrys lutea Cav. Ophrys vernixia Brot.

Orchis coriophora L. subsp. fragrans (Pollini) K. Richt. Serapias parviflora Parl.

POACEAE Brachypodium phoenicoides (L.) Roem. & Schult. CARYOPHYLLACEAE Silene longicillia (Brot.) Orrth

CISTACEAE Cistus albidus L.

FAGACEAE

Quercus broteroi (Coutinho) Rivas-Martínez Quercus rotundifolia Lam.

Quercus suber L.

LAMIACEAE Thymus zygis Loefl. ex L. subsp. sylvestris (Hoffmanns. & Link.) Brot.

ex Coutinho

LILIACEAE Ruscus aculeatus L.

OLEACEAE Olea europaea L. var. sylvestris (Mill.) Lehr.

SCHROPHULARIACEAE Antirrhinum majus L. subsp. linkianum (Boiss. & Reut.) Rothm

Seguidamente são descritas as áreas intervencionadas conforme o observado nas três

campanhas de monitorização. São ainda mantidos os registos fotográficos do 1º e 2º ano,

no sentido de avaliar a evolução dos locais prospectados.

De modo a facilitar a descrição, as quadrículas prospectadas em cada sector foram

agrupadas por áreas homogéneas, em função quer do(s) habitat(s) e/ou do tipo de

afectação, sendo os sectores inicialmente definidos subdivididos em subsectores,

conforme apresentado nas fichas de campo do Anexo 2.

No Anexo 2 são apresentadas as fichas relativas às três campanhas e uma final, com o

conjunto dos dados de todas as campanhas.

(19)

4.1.1

Sector 1

No limite norte da área de estudo (subsector S.1.1) prospectaram-se as quadrículas

adjacentes à estrada de alcatrão que estabelece a ligação da estrada nacional à

subestação, nomeadamente as quadrículas 10, 11, 12, 24, 25, 39, 40, 54, 55, 72, 73, 74,

75 e 97.

Nas quadrículas nºs 10, 11, 12 e 24 não se observou qualquer alteração da situação

descrita no último relatório de monitorização, sendo que o uso do solo corresponde a

terrenos cultivados, a culturas de sequeiro em pousio, e olivais (Figura 5) situados nas

imediações da aldeia da Póvoa.

Figura 5 – A - Construção do Acesso durante a fase de obra da Subestação (FASE, 2006a);

B - Perspectiva do olival e acesso à Subestação em 1º plano (Quadrículas 11/12) na 1ª

Campanha; C – 2ª campanha; D – 3ª campanha.

A

B

(20)

As quadrículas 25, 39 e 40 abrangem parcialmente (na margem Este da estrada de

alcatrão) um carvalhal maduro de carvalho-cerquinho (habitat 9240) que se encontra

estável e são do ponto de vista fitossanitário, sem qualquer perturbação aparente

resultante da construção do acesso (Figura 6). No entanto, a sua extensão encontra-se

confinada em torno dos terrenos agrícolas existentes na envolvente, tal como já havia

sido referido no 3º relatório de monitorização da fase de construção.

Figura 6 – A - Carvalhal de Quercus faginea subsp. broteroi na fase anterior à construção da

Subestação de Penela (FASE, 2006); B - Carvalhal de Q. faginea subsp. broteroi (Quadrícula

25) na 1ª Campanha, C – 2ª Campanha, D – 3ª campanha.

A

B

C

(21)

Nas quadrículas 54, 55, 72, 73, 74, 75, 97 e 98 (subsectores S.1.2 / S.3.1) a ocupação do

solo corresponde a sequeiros em pousio, a olival e a vinha, surgindo frequentemente em

mosaico, mas de um modo residual (como já havia sido referido na fase antes da

construção), espécies pertencentes aos habitats prioritários 6210* e 6220*,

nomeadamente a Anacamptis pyramidalis, Brachypodium phoenicoides e Bupleurum

gerardi (Figura 7 e Figura 8).

A intervenção humana não permite a progressão sucessional destes habitats, pelo que se

considera encontram-se os mesmos em bom estado de conservação e bom estado

fitossanitário, bem como sem qualquer perturbação decorrente da construção e actual

utilização do acesso.

Figura 7 – A – Situação, na 1ª Campanha, do Habitat 6210* em 1º Plano com presença de

Anacamptis pyramidalis (Quadrículas 54/72); B – 2ª Campanha; C – 3ª Campanha.

A

B

(22)

Figura 8 – A - Habitats 6210* e 6220* em mosaico (Quadrículas 97/98), 1ª Campanha; B – 2ª

Campanha; C – 3ª Campanha.

Na 2ª Campanha, nas quadrículas 74 e 75 do Sector 1, houve limpeza do sequeiro, numa

área reduzida da 74 e em cerca de 50% da 75, não havendo evolução na 3ª campanha

(Figura 9).

Figura 9 – Limpeza do sequeiro nas Quadrículas 74 e 75 (2ª Campanha)

A

B

(23)

4.1.2

Sector 3

Neste sector, incluem-se as principais afectações realizadas durante a obra com a

implantação do estaleiro, da zona de depósito de terras, acessos, zonas de pisoteio e a

subestação de Penela, a única que se manteve na fase de exploração.

O sector a norte da estrada de alcatrão, nomeadamente o afecto às quadrículas 80, 81,

99, 100, 101, 102, 103 e 104 (subsector S.3.2), teve como intervenção principal o pisoteio

e consequente degradação do coberto vegetal e compactação do solo, bem como a

instalação dos postes de passagem da linha (

Figura 10

A). Na 3ª Campanha, não se

registou evolução da vegetação nas áreas pisoteadas.

Os habitats presentes nesta área são o 5330pt5 – Carrascais, espargueirais e matagais

afins basófilos e o 6210* - Prados secos semi-naturais e fáceis arbustivas em substrato

calcário (importantes habitats de orquídeas), já identificados em fases anteriores de

monitorização.

A presença escassa e baixa abundância de espécies como o tomilho (Thymus zygis

subsp. sylvestris), Ophrys apifera, e Anacamptis pyramidalis indiciam a regeneração lenta

do coberto vegetal neste sector. No entanto, a pobreza florística e a reduzida cobertura

vegetal são ainda evidentes.

Verificou-se, na segunda campanha, e sobretudo nas quadrículas 99 a 101 (acesso e

parte do estaleiro), uma recuperação, com um aumento da taxa de ocupação das

espécies florísticas presentes (

Figura 10

B), não se alterando na terceira campanha.

As áreas afectadas pela instalação do estaleiro e pelo depósito de terras, com

consequente pisoteio correspondem às quadrículas 122, 123, 124, 125, 141, 142, 159,

160 e 161 (subsector S.3.3), que apresentavam, na 1ª campanha, baixa taxa de

cobertura (aproximadamente 25%) e pobreza florística, nomeadamente com a presença

dominante de espécies da família das compósitas (Asteraceae) como sejam: Dittrichia

viscosa, Leontodon taraxacoides, Achillea ageratum, Galactites tomentosa, Scolymus

hispanicus, entre outras.

Destas áreas, a mais afectada é a que corresponde ao local de instalação do estaleiro

(quadrículas 123, 124 e 125), mas onde se verifica ocorrer já alguma regeneração (Figura

11). Na 3ª Campanha, o grau de cobertura já atinge entre os 25 a 50%. Na Quadrícula

125, houve, na 2ª Campanha, decapagem junto à subestação, mas que já se encontra

em recuperação, conforme observado na 3ª Campanha (Figura 12).

Os acessos temporários e a área de depósito de terras encontram-se actualmente em

progressão sucessional, pelo que os habitats (6210* e 6220*) indiciam recuperação

(24)

Figura 10 – A - Coberto Vegetal no sector sujeito a pisoteio durante a fase de construção

(FASE, 2006a); B – Situação na 1ª campanha (Quadrículas 102/103); C – 2ª campanha; D – 3ª

Campanha.

B

A

(25)

Figura 11 – A - Área de instalação do estaleiro, com baixa cobertura vegetal e pobreza

florística na 1ª campanha (Quadrículas 123/124); B – 2ª campanha; C – 3ª Campanha.

A

B

(26)

Figura 13 – A – Antigo acesso temporário e área de deposição de terras durante a fase de

construção (FASE, 2006a); B – Situação na 1ª Campanha, já em regeneração natural

(Quadrículas 140/160); C – 2ª Campanha; D – 3ª Campanha.

B

C

A

(27)

Este sector constituía a área onde se verificava a maior degradação da vegetação e de

solos resultante da construção da subestação. No entanto, verifica-se, neste segunda

campanha, uma evolução positiva da cobertura vegetal e riqueza florística, mantendo-se

a boa sanidade dos exemplares.

A margem ocidental da subestação é representada pelas quadrículas 126, 145, 146, 164,

165 e 184 (subsector S.3.4), sendo que a quadrícula 126 corresponde à área de

estacionamento e entrada da subestação.

Na cartografia, representa-se este sector com uso agrícola, nomeadamente culturas de

sequeiro, vinha e olival, usos estes que não se verificam actualmente, pelo que o seu

abandono deu lugar à progressão sucessional destas áreas, onde surgem em mosaico os

habitats 6210* e 6220*, por vezes com a predominância do 6210*, ambos em bom estado

de conservação e fitossanitário e que se manteve na segunda e terceira campanha

(Figura 14).

(28)

Neste sector foram identificadas outras espécies de orquídeas para além da Anacamptis

pyramidalis, tais como a Ophrys apifera, Ophrys lutea, Ophrys vernixia, Orchis coriophora

e Serapias parviflora, bem como a bioindicadora de habitat (6210) Brachypodium

phoenicoides.

No que respeita a afectações/perturbações actuais, mantêm-se as operações de limpeza

da vegetação, em particular nas quadrículas adjacentes à subestação.

Na margem sul da subestação procedeu-se à monitorização das quadrículas 200, 201,

202, 217, 218, 235, e 236 (subsector S.3.5). Os habitats presentes são os mesmos

encontrados no subsector S.3.4, principalmente distribuídos sob a forma de mosaico. As

espécies apresentam-se sãs e em bom estado de conservação, também sujeitas a

acções de limpeza a vegetação (Figura 15), necessárias para a redução de risco de

incêndio na proximidade à subestação.

Nas quadrículas 200, 201 e 202, que contactam com a subestação, houve, na 1ª e 2ª

campanha, decapagem das gramíneas. Na 3ª campanha, a quadrícula 200 já tinha um

grau de cobertura de 50%.

Figura 15 – A - Lado Sul da Subestação com área sujeita a limpeza no Habitat 6220

(Quadrículas 200, 201, 202, 218), 1ª campanha; B – 2ª campanha; C – 3ª campanha.

A

B

(29)

A cartografia existente (Figura 1) representava, nas quadrículas 218 e 219 (sobre a

cartografia dos anteriores relatórios), pequenas manchas correspondentes a um núcleo

da espécie endémica Silene longicilia (quadrícula 218) e de espécies como o pilriteiro

(Crataegus monogyna), carvalho-cerquinho (Quercus faginea subsp. broteroi),

sanguinho-das-sebes (Rhamnus alaternus) e madressilva (Lonicera etrusca) (quadrículas

218 e 219).

De referir que a Silene longicilia (cujo núcleo não havia sido afectado pela obra) só foi

encontrada na quadrícula 217, em todas as campanhas e em pouca abundância, já que a

área relativa a estas quadrículas foi sujeita a limpeza, mas actualmente em recuperação.

Das restantes espécies referidas, registou-se, na segunda e terceira campanhas, a

presença de exemplares dispersos de carvalho-cerquinho em todas as quadrículas do

sector, do sanguinho-das sebes e da madressilva (esta igualmente identificada na 1ª

campanha), identificando-se ainda a presença de aroeira (Pistacia lentiscus).

No subsector S.3.6 incluíram-se as quadrículas 121, 140, 179, 180, 197, 198 e 199. Esta

área abrange a margem oriental da subestação e é ocupada predominantemente pelo

habitat 6220*, por via do abandono de culturas de sequeiro.

A vegetação desta área mantém-se em bom estado de conservação e sã, não tendo sido

identificado nenhum tipo de perturbação no local durante o período de monitorização

(Figura 16).

Registou-se a presença de algumas orquídeas, embora predominassem espécies da

família das gramíneas (Poaceae) e das umbelíferas (Apiaceae), entre as quais a

bioindicadora deste habitat (Bupleurum gerardi).

Figura 16 – Lado oriental da subestação, ocupado pelo habitat 6220*. A – 2ª Campanha; B –

3ª Campanha

(30)

4.2 Áreas Não Intervencionadas

Foi constatado, na primeira campanha, que os habitats nas áreas não intervencionadas

são muito semelhantes entre si, independentemente do sector onde se localizam.

Deste modo, a selecção aleatória das quadrículas para prospecção foi feita segundo o

tipo de habitat ou mosaico de habitats presentes e a sua proximidade à área

intervencionada, dado que é na envolvente da infra-estrutura que as perturbações

existentes se poderiam verificar com maior ênfase.

A inventariação florística das quadrículas foi baseada na confirmação das espécies

bioindicadoras do habitat, tal como desenvolvido na campanha anterior.

4.2.1

Habitat 9240 - Carvalhais ibéricos de Quercus faginea e Quercus

canariensis

Para a prospecção destes habitats seleccionaram-se as quadrículas 26, 27 e 28,

localizadas no Sector 1.

Apesar de fragmentada, esta mancha de carvalhal (Figura 17) é a que melhor caracteriza

este habitat na área de estudo. Confirmou-se a presença dominante de

carvalho-cerquinho (Quercus faginea subsp. broteroi), acompanhados de vários elementos de que

constituem os estratos inferiores, tais como o carrasco (Quercus coccifera), o aderno

(Phillyrea latifolia e P. angustifolia), o sanguinho-das-sebes (Rhamnus alaternus) e

Viburnum tinus, entre outras.

Registou-se, ainda que pontualmente, alguns exemplares de sobreiro (Quercus suber).

Considera-se, como referido anteriormente no ponto 4.1.1 (Figura 6 e Figura 17), que a

mancha de carvalhal existente, apesar de pouco extensa, encontra-se em bom estado de

conservação e que as espécies presentes estão sãs do ponto de vista fitossanitário.

4.2.2

Habitat 9340pt2 - Florestas de Quercus ilex e Quercus rotundifolia, subtipo

Bosques de Quercus rotundifolia sobre calcários.

Para a monitorização deste habitat foram seleccionadas as quadrículas 108, 109 e 130,

localizadas no Sector 2.

A prospecção permitiu a confirmação da presença das espécies bioindicadoras,

nomeadamente a azinheira (Quercus rotundifolia) e tomilho (Thymus zygis), entre outras.

Este habitat estende-se além da área de estudo no seu extremo oriental, pelo que não se

encontra sujeito a uma fragmentação tão confinada, como acontece no carvalhal de

carvalho-cerquinho.

Em termos estruturais, esta formação é densa e com elevada cobertura, encontrando-se

estável e sã, sem quaisquer indícios de perturbação (Figura 18).

(31)

Figura 17 – A - Orla Norte de carvalhal do Habitat 9240 (Quadrículas 26, 27, 28), 1ª

campanha; B – 2ª campanha; C – 3ª campanha.

A

B

(32)

Figura 18 – A - Perspectiva do azinhal (habitat 9340) em plano de fundo e transição para

Habitat 5330, 1ª campanha; B – 2ª campanha; C – 3ª campanha.

4.2.3

Habitat 5330pt5 - Matos termomediterrânicos pré-desérticos, sub tipo

Carrascais, espargueirais e matagais afins basófilos.

Neste habitat prospectaram-se as quadrículas 137, 156, 175 do Sector 1 (Figura 19) e as

quadrículas 207, 208,e 226 do Sector 2 (Figura 20).

Constitui-se como uma etapa de substituição dos azinhais e/ou dos carvalhais de Q

faginea, sendo seus indicadores a presença/dominância de espécies como o carrasco (Q.

coccifera), a murta (Myrtus communis), acompanhados por espécies como o aderno

(Phillyrea latifolia), Jasminum fruticans, Osyris alba, Pistacia lentiscus, Thymus zygis,

entre outras.

A confirmação da presença destas espécies indica a estabilidade desta comunidade,

constituindo a orla arbustiva do azinhal. As próximas monitorizações permitirão a

confirmação da sua evolução estrutural, caso se mantenha a ausência de perturbações,

como na presente campanha se verificou.

A

B

(33)

Figura 19 – A – Situação do Habitat 5330 nas Quadrículas 137, 156, 175, 2ª campanha; B – 3ª

Campanha

Figura 20 – A - Situação do Habitat 5330 (ao fundo) nas Quadrículas 207, 208 e 226, 2ª

Campanha; B – 3ª campanha

A

B

(34)

4.2.4

Habitat 6210* - Prados secos semi-naturais e fácies arbustivas em

substrato calcário (importantes habitats de orquídeas) e Habitat 6220* -

Subestepes de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea;

Como já foi referido, na área de estudo estes habitats distribuem-se espacialmente sob

forma de mosaico, sendo apenas possível discernir a predominância em algumas

quadrículas de gramíneas sobre os prados, ou vice-versa.

Para a sua prospecção nas áreas não intervencionadas seleccionaram-se as quadrículas

290, 291, 292 do Sector 4 e as quadrículas 137, 156, 175 do Sector 1, onde ocorrem em

transição com o habitat 5330.

A ocorrência conjunta de espécies bioindicadoras dos dois habitats é frequente, razão

pela qual se optou por incluir ambos na mesma classe de legenda na nova cartografia

elaborada.

Estes habitats ocupam áreas de sequeiro e culturas agrícolas abandonadas (Figura 21),

ocorrendo espécies bioindicadoras como a Bupleurum gerardi e diversas gramíneas no

habitat 6220, e a Brachypodium phoenicoides e exemplares de orquídeas no habitat

6210, com predominância da Anacamptis pyramidalis.

Na 3ª campanha, foram observados vários exemplares da orquídea Aceras

antropophorum, nas quadrículas 290, 291 e 292, não tendo sido registada nos anos

anteriores.

Encontram-se ambos estáveis, sãos e em progressão sucessional, não se tendo

verificado outras perturbações, à excepção de pastorícia de gado ovino e desmatação

nas áreas de prática agrícola (Figura 22).

(35)

Figura 21 – A - Perspectiva do Habitat 6210 em 1º plano (Quadrículas 290, 291 e 292), 1ª

campanha; B - Perspectiva do Habitat 6220 em predomínio sobre o Habitat 6210

(Quadrículas 290, 291 e 292), 1ª campanha; C – Perspectiva do Habitat 6210 (Quadrícula

175)

A

B

(36)

Figura 22 – A - Situação das Quadrículas 290, 291 e 292 na 2ª campanha; B – 3ª campanha

A

(37)

5.

DISCUSSÃO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS

O factor tempo é um dos principais agentes no processo de evolução da paisagem e

consequentemente na recuperação e integração paisagística da Subestação de Penela.

As monitorizações anteriores, realizadas na fase de pré-construção e construção, sobre

os vários habitats e usos de solo identificados no local de implantação da subestação de

Penela e de todas as infraestruturas necessárias à sua construção, permitiram um

acompanhamento dessa evolução e que se manteve durante a fase de exploração, neste

período de 3 anos, com campanhas anuais.

Na primeira campanha realizada já na fase de exploração da subestação de Penela foi

possível, com uma metodologia baseada em quadrículas 50x50 m, delimitar com maior

precisão todos os habitats presentes na área de estudo anteriormente definida,

possibilitando ainda a correcção de algumas localizações no que respeita às zonas de

apoio à obra.

Todas as quadrículas seleccionadas nessa primeira campanha serviram de base para a

verificação de alterações significativas durante a totalidade do período de monitorização,

comparando-se ainda com as monitorizações anteriores.

A caracterização destes biótopos em relatórios anteriores (fase de construção), permitiu

verificar que de um modo geral as espécies dominantes identificadas na altura estão

presentes e, nos casos em que a vegetação se apresenta mais degradada, verifica-se já

uma colonização por parte de espécies herbáceas, já com alguma homogeneidade e

grau de cobertura significativo.

Ao longo da segunda e terceira campanhas, confirmou-se essa colonização e aumento

quer da cobertura (Quadro 4), quer no número de taxa colonizadores (Figura 23),

constatando-se uma evolução positiva na recuperação do coberto vegetal, embora com

um ligeiro decréscimo na 3ª campanha, possivelmente devido às condições climatéricas

mais secas no período de Inverno e Primavera de 2012. As diferenças entre as

campanhas são significativas (p<0,05).

Admite-me, por isso, que esta vegetação continue a albergar igualmente um maior

número de espécies herbáceas e arbustivas, criando um manto vegetal que permitirá a

consolidação e enriquecimento dos solos.

As árvores e os arbustos encontram-se em desenvolvimento e apresentam no geral bom

estado de conservação.

(38)

Quadro 4 – Evolução do Grau de Cobertura nas Quadrículas Amostradas

Sector Quadrícula ID Grau de cobertura (1ª Campanha) Grau de cobertura (2ª Campanha) Grau de cobertura (3ª Campanha)

S.1.1

10 55% (6220) 20% (olival) 55% (6220) 20% (olival) 55% (6220) 20% (olival) 11 80% (6220) 20% (olival) 80% (6220) 20% (olival) 80% (6220) 20% (olival) 12 30% (9240) 70% (6220 e olival) 30% (9240) 70% (6220 e olival) 30% (9240) 70% (6220 e olival) 24 70% (6220) 30% (campos de cultivo e

olival) 70% (6220) 30% (campos de cultivo e olival) 70% (6220) 30% (campos de cultivo e olival) 25 40% (9240) e 60% (6220) 40% (9240) e 60% (6220) 40% (9240) e 60% (6220) 39 35% (9240) e 65% (6220) 35% (9240) e 65% (6220) 35% (9240) e 65% (6220) 40 80% (9240) 80% (9240) 80% (9240)

S.1.2 /

S.3.1

54 75% 75% 75% 55 75-100% 75% / 25% vinha 75% / 25% vinha 72 75-100% 75-100% 75-100% 73 75% 75% 75% 74 75% 75% 75% 75 75% 50% 50% 97 80% 80% 80% 98 80% 80% 80%

(39)

(cont.)

Sector ID

Quadrícula Grau de cobertura (1ª Campanha) Grau de cobertura (2ª Campanha) Grau de cobertura (3ª Campanha)

S.3.2

80 25% 25% 25% 81 75% 75% 50% 99 25-50% 35-65% 35-65% 100 25-50% 35-65% 35-65% 101 25-50% 35-65% 35-65% 102 50% 50% 25-50% 103 25% 25% 25% 104 100% 100% 100%

S.3.3

122 25% 25% 25-50% 123 25% 25% 25-50% 124 25% 25% 25-50% 125 25% 25% 25-50% 141 25% 25% 25-50% 142 25% 25% 25-50% 121 50-75% 50-75% 50-75% 160 75% 75% 75%

(40)

Sector ID

Quadrícula Grau de cobertura (1ª Campanha) Grau de cobertura (2ª Campanha) Grau de cobertura (3ª Campanha)

S.3.4

126 40% 40% 40% 145 75% 75% 75% 146 100% 100% 100% 164 25% 25% 25% 165 100% 100% 100% 184 80% 80% 80%

S.3.5

201 75% 75% 75% 202 80% 80% 80% 218 75-100% 75-100% 75-100% 200 30% 30% 50% 217 75-100% 75-100% 75-100% 235 75-100% 75-100% 75-100% 236 100% 100% 100%

S.3.6

159 100% 100% 100% 140 75% 75% 75% 179 100% 100% 100% 180 75% 75% 75% 197 100% 100% 100% 198 100% 100% 100% 199 25% 25% 50%

9240

26, 27, 28 > 75% > 75% > 75%

9340(2)

108, 109, 131 > 75% > 75% > 75%

(41)

(cont.)

Sector ID

Quadrícula Grau de cobertura (1ª Campanha) Grau de cobertura (2ª Campanha) Grau de cobertura (3ª Campanha)

5330(5)

207, 208, 226, 137, 156, 175 50% 75-100% 75-100%

6210*

290, 291, 292 50-75% 50-75% 50-75%

6220*

290, 291, 292 50-75% 50-75% 50-75%

(42)

ã o d e P e n e la 2 2 0 /6 0 k V F in a l 2 0 1 2

0

1

0

2

0

3

0

4

0

5

0

6

0

7

0

Q10 Q11 Q12 Q24 Q25 Q39 Q40 Q54 Q55 Q72 Q73 Q74 Q75 Q97 Q98 Q80 Q81 Q99 Q100 Q101 Q102 Q103 Q104 Q122 Q123 Q124 Q125 Q141 Q142 Q121 Q160 Q161 Q126 Q145 Q146 Q164 Q165 Q184 Q201 Q202 Q218 Q200 Q217 Q235 Q236 Q159 Q140 Q179 Q180 Q197 Q198 Q199 Q26, 27, 28 Q108, 109, 131 Q207, 208, 226, 137, 156, 175 Q290, 291, 292 290, 291, 292

N

º T

a

xa

(1

ª C

a

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p

.)

N

º T

a

xa

(2

ª C

a

m

p

.)

N

º T

a

xa

(3

ª C

a

m

p

.)

F

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2

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a

1

ª,

2

ª

e

3

ª

C

a

m

p

a

n

h

a

(43)

6.

CONCLUSÕES

No que se refere ao revestimento vegetal das áreas intervencionadas e não

intervencionadas, o tipo de resultados observados aparentam ser positivos com base na

informação prévia dos estudos anteriores.

Os resultados obtidos ao longo destes períodos anuais de monitorização permitem

verificar uma evolução positiva das várias comunidades florísticas caracterizadas nestes

diferentes biótopos, mantendo-se as perturbações já identificadas no primeiro ano,

relativamente à decapagem da envolvente próxima da subestação e ao manuseio

agrícola dos sequeiros identificados.

No que respeita aos taxa objeto de monitorização, foram identificadas apenas algumas

dessas espécies, encontrando-se todas em bom estado fitossanitário e em biótopos em

recuperação.

Com base nestes resultados, que se consideram suficientes para concluir quanto à

evolução positiva das comunidades vegetais, propõe-se, deste modo, que seja dada por

(44)

7.

BIBLIOGRAFIA

ALONSO et al (2004) - Guia para la Elaboración de Estudios del Medio Físico; Ministério

de Medio Ambiente; Madrid.

ALVES, João M. Silva; ESPÍRITO-SANTO, Maria Dalila; COSTA, José Carlos; CAPELO,

Jorge Henrique; LOUSÃ, Mário F., (1998), Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal

Continental, Lisboa, I.C.N., 167pp.

BINGRE, P., AGUIAR, C., ESPIRITO-SANTO, D., ARSÉNIO, P.,

MONTEIRO-HENRIQUES, Q. (Coord.s Cient.), (2007), Guia de Campo – As árvores e os arbustos de

Portugal continental. 462 pp. In Vol. IX de Sande Silva J (Coord.Ed.) (2007), Colecção

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Desenvolvimento/Liga para a Protecção da Natureza; Lisboa; 9 vols.

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Fondo Natural; S.L.; Madrid.

COSTA, José Carlos; AGUIAR, Carlos; CAPELO, Jorge H., LOUSÃ, Mário; NETO, Carlos

Silva, (1999), Biogeografia de Portugal Continental, in Quercetea, Associação Lusitana de

Fitossociologia e Fédération Internationale de Phytosociologie, Lisboa, vol.0, p.1-56.

FASE – Estudos e Projectos, S. A (2006) – 1º Relatório de Monitorização da Flora e

Vegetação do Projecto da Subestação de “Penela” 220/60 kV.

FASE – Estudos e Projectos, S. A (2006a) – 2º Relatório de Monitorização da Flora e

Vegetação do Projecto da Subestação de “Penela” 220/60 kV.

FASE – Estudos e Projectos, S. A (2007) – 3º Relatório de Monitorização da Flora e

Vegetação do Projecto da Subestação de “Penela” 220/60 kV.

FRANCO, J. A. (1984) - Nova Flora de Portugal (Continente e Açores); Vol. II.

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GREY – WILSON, C.; BLAMEY, M. (2004) – Wild Flowers of the Mediterranean; 2nd

Edition; A & C Black Publishers.

ICNB, (2006), Plano Sectorial da Rede Natura 2000, Volume I – Relatório.

ICNB, (2006), Plano Sectorial da Rede Natura 2000 – Fichas de Habitats: 5330, 6110*,

6220*, 9240, 9340

MANZANEQUE, F. G. (2001) - Los Bosques Ibéricos, Una Interpretación Geobotánica;

Editorial Planeta; Barcelona.

Sítios de internet:

(45)

ANEXO 1

(46)

Pinus pinaster Ait.

3

Pinus pinea L.

4

ARACEAE

Arum italicum Miller

5

DIOSCOREACEAE

Tamus communis L.

6

IRIDACEAE

Gladiolus italicus Miller

7

Allium roseum L. var. roseum

8

Asparagus acutifolius L.

9

Muscari comosum (L.) Mill.

10

Ornithogalum narbonense L.

11

Ruscus aculeatus L.

12

Smilax aspera L.

13

Urginea maritima (L.) Baker

14

Anacamptis pyramidalis (L.) Rich.

15

Ophrys apifera Huds.

16

Ophrys lutea Cav.

17

Ophrys vernixia Brot.

18

Orchis coriophora L.

19

Serapias parviflora Parl.

20

Aceras anthropophorum (L.) R.Br.

124

Avena spp

21

Aegilops genticulata Roth

22

Brachypodium phoenicoides (L.) Roem. & Schult.

23

Briza maxima L.

24

Dactylis glomerata L.

25

Bupleurum gerardi All.

26

Daucus carota L.

27

Foeniculum vulgare Mill.

28

Eryngium campestre L.

123

ARALIACEAE

Hedera spp

29

APIACEAE

ORCHIDACEAE

PINACEAE

LILIACEAE

POACEAE

(47)

Anthemis arvensis L.

33

Bellis perenis L.

34

Centaurea pullata L.

35

Cichorium intybus L.

36

Cynara humilis L.

37

Dittrichia viscosa (L.) Greuter subsp. viscosa

38

Galactites tomentosa Moench

39

Helichrysum picardii Boiss. & Reut.

40

Leontodon taraxacoides (Vill.) Mérat subsp.

taraxacoides

41

Scolymus hispanicus L.

42

ANACARDIACEAE

Pistacia lentiscus L.

43

Anchusa italica Retz.

44

Echium spp

45

Borago officinalis L.

119

Sinapis arvensis L.

46

Eruca sativa Mill.

120

Campanula spp

47

Jasione montana L.

48

Lonicera etrusca Santi

49

Viburnum tinus L.

50

CARYOPHYLLACEAE

Silene vulgaris (Moench) Garcke subsp. vulgaris

51

CAMPANULACEAE

ASTERACEAE

CAPRIFOLIACEAE

BORAGINACEAE

(48)

Bituminaria bituminosa (L.) C.H.Stirt.

62

Coronilla valentina subspp glauca (L.) Batt. in Batt.

et Trab.

63

Lathyrus cicera L.

64

Lathyrus tingitanus L.

65

Medicago arabica (L.) Huds.

66

Medicago orbicularis (L.) Bartal.

67

Ononis spinosa L.

68

Scorpiurus muricatus L.

69

Trifolium angustifolium L.

70

Trifolium campestre Schreb.

71

Trifolium repens L.

72

Trifolium stellatum L.

73

Vicia lutea L.

74

Vicia sativa L.

75

Melilotus spp

121

Quercus broteroi (Coutinho) Rivas-Martínez

76

Quercus coccifera L.

77

Quercus rotundifolia Lam.

78

Quercus suber L.

79

Quercus lusitanica Lam.

80

Erodium cicutarium (L.) L'Hérit

81

Geranium dissectum L.

82

Geranium robertianum L.

83

HYPERICACEAE

Hypericum perforatum L.

84

Melissa officinalis L.

85

Salvia sclareoides Brot.

86

Thymus zygis Loefl. ex L. subsp. sylvestris

(Hoffmanns. & Link.) Brot. ex Coutinho

87

FABACEAE

FAGACEAE

GERANIACEAE

(49)

Olea europaea L. var. sylvestris (Mill.) Lehr.

92

Olea europaea L. var. europaea

93

Phillyrea latifolia L.

94

Fumaria capreolata L.

95

Fumaria officinalis L. subsp. officinalis

96

Papaver rhoeas L.

97

PLANTAGINACEAE

Plantago lanceolata L.

98

Anagallis arvensis L.

99

Anagallis monelli L.

100

Nigella damascena L.

101

Ranunculus spp

102

RHAMNACEAE

Rhamnus alaternus L.

103

Crataegus monogyna Jacq.

104

Rosa sempervirens L.

105

Rubus ulmifolius Schott

106

Prunus spp

107

Galium spp

108

Rubia peregrina L.

109

RUTACEAE

Ruta montana (L.) L.

110

SANTALACEAE

Osyris alba L.

111

RANUNCULACEAE

ROSACEAE

RUBIACEAE

OLEACEAE

PAPAVERACEAE

PRIMULACEAE

(50)

ANEXO 2

(51)

ANEXO 2.1

(52)

Sector ID Quadrícula (Bioindicadore s)

Descrição

breve Área Extensão linear Nº espécies

Grau de

cobertura Altura média conservação (estabilidade)

Estado Fitossanitário

Perturbações

aparentes Taxa identificados

10 6220 (Sequeiro) Proximidade à aldeia da Póvoa. Presença do acesso alcatroado. 1375 m² 1 55% (6220) 20% (olival) 2 m (olival) Estável (Intervenção antrópica) Sã Agricultura (contribui para a manutenção do Habitat). 44, 83, 88, 101, 93, 97, 73, 51, 69, 61, 99, 100, 21, 56, 113, 62, 38, 96, 87, 41, 23, 25, 48, 36, 29, 107 11 6220 (Sequeiro) Proximidade à aldeia da Póvoa. Presença do acesso alcatroado. 2000 m² 2 80% (6220) 20% (olival) 2 m (olival) Estável (Intervenção antrópica) Sã Agricultura (contribui para a manutenção do Habitat). 44, 25, 83, 88, 101, 93, 97, 21, 73, 23, 51, 69, 113, 61, 99, 100, 21, 56, 62, 38, 96, 87, 41, 48, 36, 25 , 29, 107 12 6220 e 9240 Proximidade à aldeia da Póvoa. Presença do acesso alcatroado. 1750 m² (6220), 750 m² (9240) 3 30% (9240) 70% (6220 e olival) 8 m (9240) Estável Sã 9240 em contacto com campos agrícolas. 44, 81, 83, 88, 101, 93, 92, 11, 97, 21, 23, 51, 69, 73, 87, 113, 61, 99, 100, 21, 56, 62, 38, 96, 80, 41, 48, 36, 29, 25, 29, 107, 27 24 6220 Proximidade à aldeia da Póvoa. Presença do acesso alcatroado. 1750 m² (6220), 750 m² (olival e campos cultivo) 5 70% (6220) 30% (campos de cultivo e olival)

2 m (olival) Estável (Intervenção

antrópica) Sã Agricultura (contribui para a manutenção do Habitat). 10, 93, 11, 111, 94, 76, 69, 41, 13, 73, 87, 113, 30, 44, 61, 99, 100, 21, 56, 75, 62, 52, 53, 54, 81, 60, 95, 7, 103, 83, 84, 101, 23, 36, 25, 29, 26, 27, 79 25 6220 (sequeiro) e 9240 Presença do acesso alcatroado. 1000 m² (9240), 1500 m² (6220) 4 40% (9240) e 60% (6220) 8-10 m (9240) Estável (9240 carvalhal maduro) Sã 9240 em contacto com campos agrícolas. 28, 113, 41, 44, 30, 73, 51, 12, 1, 81, 95, 7, 83, 108, 82, 84, 25, 6, 69, 106, 91, 10, 101, 76, 61, 99, 100, 21, 75, 13, 109, 93, 11, 111, 97, 9, 56, 52, 53, 54, 23, 29, 25, 26, 89, 79 39 6220 e 9240 Presença do acesso alcatroado. 859 m² (9240) e 1625 m² (6220) 4 35% (9240) e 65% (6220) 8-10 m (9240) Estável (9240 carvalhal maduro) Sã 9240 em contacto com campos agrícolas. 41, 5, 2, 30, 112, 73, 41, 109, 12, 6, 28, 69, 106, 105, 113, 74, 13, 49, 108, 82, 91, 85, 10, 111, 23, 94, 77, 78, 21, 24, 53, 80, 76, 103, 54, 63, 60, 96, 83, 65, 14, 29, 110, 117 40 6220 e 9240 Presença do acesso alcatroado. 1375 m² 4 80% (9240) 8-10 m (9240) Estável (9240 carvalhal maduro) Sã -2, 30, 11-2, 118, 73, 13, 6, 41, 109, 106, 105, 69, 75, 74, 57, 91, 10, 92, 111, 98, 94, 77, 28, 23, 78, 80, 76, 1, 2, 30, 61, 21, 24, 53, 103, 12, 113, 54, 63, 65, 49, 108, 14, 29, 117, 79 54 6220 e 6210 em mosaico Presença do acesso alcatroado.

1875 m² 3 75% 2 m (olival) Estável (Intervenção

antrópica) Sã Agricultura (contribui para a manutenção do Habitat). 73, 69, 44, 41, 118, 113, 23, 45, 65, 49, 108, 10, 101, 93, 76, 92, 15, 8, 61, 99, 100, 21, 106, 105, 75, 31, 38, 11, 78, 25, 27, 92 55 6220 e 6210 em mosaico Presença do acesso alcatroado.

1875 - 2500 m² 3 75%-100% 2 m (olival) Estável (Intervenção

antrópica) Sã Agricultura (contribui para a manutenção do Habitat). 41, 44, 73, 69, 113, 45, 65, 49, 108, 10, 101, 93, 11, 76, 23, 15, 8, 61, 99, 100, 21, 106, 105, 31, 38, 78, 75, 25, 27 72 6220 e 6210 em mosaico - 1875 - 2500 m² 3 75% - 100% -Estável (Intervenção antrópica) Sã Agricultura (contribui para a manutenção do Habitat). 41, 44, 45, 64, 49, 108, 82, 67, 10, 101, 11, 97, 23, 8, 61, 99, 100, 21, 31, 113, 106, 105, 69, 38, 73, 75, 76, 25, 26, 27 73 6220 e 6210 em mosaico Presença do acesso alcatroado. 1875 m² 2 75% - Estável (Intervenção antrópica) Sã Agricultura e sequeiro (contribui para a manutenção do Habitat). 41 ,44, 45, 49, 10, 11, 47, 69, 73, 113, 23, 8, 61, 99, 100, 21, 106, 105, 75, 38, 25, 26, 27 74 6220 e 6210 em mosaico Presença do acesso alcatroado. 1875 m² 2 75% - Estável (Intervenção antrópica) Sã Sequeiros em pousio ou abandonados. 41, 45, 10, 101, 69, 23, 21, 22, 44, 8, 61, 99, 100, 38, 11, 106, 73, 75, 113, 25, 26, 27 75 6220 e 6210 em mosaico Presença do acesso alcatroado. 1875 m² 1 75% 1, 5 m (olival e vinha) Estável (Intervenção antrópica) Sã Sequeiros em pousio ou abandonados. Vinha em uso. 100, 21, 22, 45, 60, 55, 49, 66, 10, 101, 11, 103, 69, 118, 41, 62, 93, 113, 23, 25, 27 97 6220 e 6210 em mosaico Presença do acesso alcatroado. 2000 m² 1 80% - Estável (Intervenção antrópica) Sã Sequeiros em pousio ou abandonados. 100, 21, 22, 45, 60, 55, 44,41, 49, 66, 62, 10, 101, 11, 103, 69, 118, 41, 113, 23, 25, 27, 87 98 6220 e 6210 em mosaico Presença do acesso alcatroado. 2000 m² 2 80% - Estável (Intervenção antrópica) Sã Sequeiros em pousio ou abandonados. 100, 21, 22, 45, 60, 55, 49, 66, 10, 101, 11, 103, 69, 118, 41, 113, 23, 25, 27, 87

S.1.1

S.1.2 / S.3.1

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