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CHICO PAPELETA E A RECICLAGEM DE PAPEL

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Academic year: 2021

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C

O

E

A

AUTORA

|

Nereide Schilaro Santa Rosa

Formada em Pedagogia, foi membro do Grupo Executivo de Infor-mática Educativa e coordenadora do Projeto de Formação de Monitores Musicais. Fundou e presidiu a Associação Municipal (São Paulo) da Organização Mundial de Educação Pré-Escolar.

A

OBRA

|

Chico Papeleta e a reciclagem de papel

Chico Papeleta é uma folha de papel reciclado e tem muita história para contar, como a da origem do papel, por exemplo. Sua família, que vem de uma longa linhagem de tipos de papel, passou por muitas aventuras. As histórias que ele conta nos levam para o antigo Oriente, para o interior do Brasil e para dentro de uma fábrica de papel!

Além disso, Chico Papeleta é um menino consciente e sabe o quanto a fabricação de papel pode ser prejudicial à natureza se não forem tomados alguns cuidados. Ele nos dá uma verdadeira aula de cidadania quando explica de que forma podemos contribuir para a reciclagem do papel e, assim, ajudarmos a preservar a natureza.

TEMAS

ABORDADOS

|

• Origem do papel • Processos de fabricação de papel • Os vários tipos de papel • Reciclagem de papel • Papel e meio ambiente

SUGESTÕES

PEDAGÓGICAS

|

Formando o leitor

Enquanto nos livros de fi cção conta-se uma história, as obras de não-fi cção ou expositivas visam oferecer informação. Mesmo quando o autor se utiliza de uma pequena história — como neste livro —, ela é sempre pretexto para facilitar a compreensão do assunto de deter-minada área do conhecimento. No entanto, o texto expositivo não se restringe à transmissão de informações. Isso porque, no mundo atual, ocorreu uma incrível mudança com a crescente ampliação do campo do saber e o avanço da tecnologia, sobretudo no setor das comunica-ções, o que tornou a informação bastante acessível. Por isso mesmo, o leitor precisa ter condições de selecionar essas informações e de lançar sobre elas um olhar crítico, o que só é possível pelo desenvolvimento da autonomia do pensar e do agir.

A formação do leitor autônomo supõe que a informação seja con-textualizada: que parta do que é familiar ao aluno e, ao fi nal, retorne à realidade vivida, para que não se reduza a abstrações, mas adquira sentido vital. Assim, o conhecimento deixa de ser uma aventura apenas intelectual, porque se encontra enriquecido por contornos afetivos e valorativos. Mais ainda, conhecer é um procedimento que vai além do esforço solitário da refl exão, porque se faz também pelo diálogo, pelo confronto de opiniões, que mobiliza cada um na busca de outras explica-ções possíveis ou na elaboração de novas indagaexplica-ções. Daí a importân-cia de acrescentar às atividades individuais os trabalhos em equipe, os projetos coletivos, as discussões em classe, as assembléias.

Preparando para a cidadania

O conhecimento contextualizado, inserido nas situações vividas, deixa de ser passivo, como acontece com o saber acabado e recebido de fora. De fato, quando o aluno consegue identifi car os problemas e confl itos da realidade, tudo o que aprende adquire sentido novo para sua vida e para a comunidade. O saber incorporado ao vivido

é condição importante para a formação integral do aluno porque estimula a atitude crítica e responsável, preparando-o para se tornar um cidadão ativo na sociedade, membro integrante da comunidade e possível agente transformador.

Longe, porém, de imaginarmos uma aula especial para “ensinar valores” aos alunos, estamos propondo que em cada disciplina se-jam discutidos os laços indissolúveis entre o conteúdo estudado e os valores humanos. Isso signifi ca que os temas éticos, políticos e estéticos devem ser realçados no processo de apropriação do saber como temas transversais, isto é, como temas que atravessam os diferentes campos do conhecimento. É o que veremos a seguir, a propósito deste livro.

Explorando o texto — Chico Papeleta e a reciclagem de papel

Este livro aborda a história do papel e suas aplicações nas artes visuais e em nosso dia-a-dia. O papel é um suporte que permite inú-meras expressões artísticas, como o desenho, a gravura, a pintura e até mesmo a escultura. Diversos artistas importantes da história da arte utilizaram a folha de papel em suas criações. Picasso, Van Gogh, os artistas japoneses e chineses são apenas alguns exemplos.

O papel possui diversos tipos de texturas, tamanhos e cores e cada um deles possui sua especifi cidade, resultando em trabalhos delicados e que requerem um cuidado especial.

O livro aborda também a questão da fabricação de papel e de suas implicações no meio ambiente, tais como a destruição da natureza e a poluição ambiental. Todos sabemos o quanto a fabricação de papel consome árvores que demoram a crescer novamente, causando des-gaste do solo e erosão.

Entretanto, há pelo menos vinte anos surgiu uma prática que mini-mizou este problema: a reciclagem de papel. Atualmente, as fábricas de papel têm se esforçado na luta pelo fi m da poluição e têm reciclado cada vez mais. A conscientização da população também tem ajudado bastante e presenciamos diversas ações sociais que estimulam a pro-dução de papel reciclado para ajudar comunidades carentes.

CHICO PAPELETA E A

RECICLAGEM DE PAPEL

Nereide Schilaro Santa Rosa

SUGESTÕES PEDAGÓGICAS

E DE ATIVIDADES

Maria Lúcia de Arruda Aranha Eliana Pougy

3

4

2

ILUSTRAÇÕES:

Avelino Guedes

chico papeleta.indd 1

(2)

E

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A

AUTORA

|

Nereide Schilaro Santa Rosa

Formada em Pedagogia, foi membro do Grupo Executivo de Infor-mática Educativa e coordenadora do Projeto de Formação de Monitores Musicais. Fundou e presidiu a Associação Municipal (São Paulo) da Organização Mundial de Educação Pré-Escolar.

A

OBRA

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Chico Papeleta e a reciclagem de papel

Chico Papeleta é uma folha de papel reciclado e tem muita história para contar, como a da origem do papel, por exemplo. Sua família, que vem de uma longa linhagem de tipos de papel, passou por muitas aventuras. As histórias que ele conta nos levam para o antigo Oriente, para o interior do Brasil e para dentro de uma fábrica de papel!

Além disso, Chico Papeleta é um menino consciente e sabe o quanto a fabricação de papel pode ser prejudicial à natureza se não forem tomados alguns cuidados. Ele nos dá uma verdadeira aula de cidadania quando explica de que forma podemos contribuir para a reciclagem do papel e, assim, ajudarmos a preservar a natureza.

TEMAS

ABORDADOS

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• Origem do papel • Processos de fabricação de papel • Os vários tipos de papel • Reciclagem de papel • Papel e meio ambiente

SUGESTÕES

PEDAGÓGICAS

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Formando o leitor

Enquanto nos livros de fi cção conta-se uma história, as obras de não-fi cção ou expositivas visam oferecer informação. Mesmo quando o autor se utiliza de uma pequena história — como neste livro —, ela é sempre pretexto para facilitar a compreensão do assunto de deter-minada área do conhecimento. No entanto, o texto expositivo não se restringe à transmissão de informações. Isso porque, no mundo atual, ocorreu uma incrível mudança com a crescente ampliação do campo do saber e o avanço da tecnologia, sobretudo no setor das comunica-ções, o que tornou a informação bastante acessível. Por isso mesmo, o leitor precisa ter condições de selecionar essas informações e de lançar sobre elas um olhar crítico, o que só é possível pelo desenvolvimento da autonomia do pensar e do agir.

A formação do leitor autônomo supõe que a informação seja con-textualizada: que parta do que é familiar ao aluno e, ao fi nal, retorne à realidade vivida, para que não se reduza a abstrações, mas adquira sentido vital. Assim, o conhecimento deixa de ser uma aventura apenas intelectual, porque se encontra enriquecido por contornos afetivos e valorativos. Mais ainda, conhecer é um procedimento que vai além do esforço solitário da refl exão, porque se faz também pelo diálogo, pelo confronto de opiniões, que mobiliza cada um na busca de outras explica-ções possíveis ou na elaboração de novas indagaexplica-ções. Daí a importân-cia de acrescentar às atividades individuais os trabalhos em equipe, os projetos coletivos, as discussões em classe, as assembléias.

Preparando para a cidadania

O conhecimento contextualizado, inserido nas situações vividas, deixa de ser passivo, como acontece com o saber acabado e recebido de fora. De fato, quando o aluno consegue identifi car os problemas e confl itos da realidade, tudo o que aprende adquire sentido novo para sua vida e para a comunidade. O saber incorporado ao vivido

é condição importante para a formação integral do aluno porque estimula a atitude crítica e responsável, preparando-o para se tornar um cidadão ativo na sociedade, membro integrante da comunidade e possível agente transformador.

Longe, porém, de imaginarmos uma aula especial para “ensinar valores” aos alunos, estamos propondo que em cada disciplina se-jam discutidos os laços indissolúveis entre o conteúdo estudado e os valores humanos. Isso signifi ca que os temas éticos, políticos e estéticos devem ser realçados no processo de apropriação do saber como temas transversais, isto é, como temas que atravessam os diferentes campos do conhecimento. É o que veremos a seguir, a propósito deste livro.

Explorando o texto — Chico Papeleta e a reciclagem de papel

Este livro aborda a história do papel e suas aplicações nas artes visuais e em nosso dia-a-dia. O papel é um suporte que permite inú-meras expressões artísticas, como o desenho, a gravura, a pintura e até mesmo a escultura. Diversos artistas importantes da história da arte utilizaram a folha de papel em suas criações. Picasso, Van Gogh, os artistas japoneses e chineses são apenas alguns exemplos.

O papel possui diversos tipos de texturas, tamanhos e cores e cada um deles possui sua especifi cidade, resultando em trabalhos delicados e que requerem um cuidado especial.

O livro aborda também a questão da fabricação de papel e de suas implicações no meio ambiente, tais como a destruição da natureza e a poluição ambiental. Todos sabemos o quanto a fabricação de papel consome árvores que demoram a crescer novamente, causando des-gaste do solo e erosão.

Entretanto, há pelo menos vinte anos surgiu uma prática que mini-mizou este problema: a reciclagem de papel. Atualmente, as fábricas de papel têm se esforçado na luta pelo fi m da poluição e têm reciclado cada vez mais. A conscientização da população também tem ajudado bastante e presenciamos diversas ações sociais que estimulam a pro-dução de papel reciclado para ajudar comunidades carentes.

CHICO PAPELETA E A

RECICLAGEM DE PAPEL

Nereide Schilaro Santa Rosa

SUGESTÕES PEDAGÓGICAS

E DE ATIVIDADES

Maria Lúcia de Arruda Aranha Eliana Pougy

ILUSTRAÇÕES:

Avelino Guedes

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AUTORA

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Nereide Schilaro Santa Rosa

Formada em Pedagogia, foi membro do Grupo Executivo de Infor-mática Educativa e coordenadora do Projeto de Formação de Monitores Musicais. Fundou e presidiu a Associação Municipal (São Paulo) da Organização Mundial de Educação Pré-Escolar.

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Chico Papeleta e a reciclagem de papel

Chico Papeleta é uma folha de papel reciclado e tem muita história para contar, como a da origem do papel, por exemplo. Sua família, que vem de uma longa linhagem de tipos de papel, passou por muitas aventuras. As histórias que ele conta nos levam para o antigo Oriente, para o interior do Brasil e para dentro de uma fábrica de papel!

Além disso, Chico Papeleta é um menino consciente e sabe o quanto a fabricação de papel pode ser prejudicial à natureza se não forem tomados alguns cuidados. Ele nos dá uma verdadeira aula de cidadania quando explica de que forma podemos contribuir para a reciclagem do papel e, assim, ajudarmos a preservar a natureza.

TEMAS

ABORDADOS

|

• Origem do papel • Processos de fabricação de papel • Os vários tipos de papel • Reciclagem de papel • Papel e meio ambiente

SUGESTÕES

PEDAGÓGICAS

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Formando o leitor

Enquanto nos livros de fi cção conta-se uma história, as obras de não-fi cção ou expositivas visam oferecer informação. Mesmo quando o autor se utiliza de uma pequena história — como neste livro —, ela é sempre pretexto para facilitar a compreensão do assunto de deter-minada área do conhecimento. No entanto, o texto expositivo não se restringe à transmissão de informações. Isso porque, no mundo atual, ocorreu uma incrível mudança com a crescente ampliação do campo do saber e o avanço da tecnologia, sobretudo no setor das comunica-ções, o que tornou a informação bastante acessível. Por isso mesmo, o leitor precisa ter condições de selecionar essas informações e de lançar sobre elas um olhar crítico, o que só é possível pelo desenvolvimento da autonomia do pensar e do agir.

A formação do leitor autônomo supõe que a informação seja con-textualizada: que parta do que é familiar ao aluno e, ao fi nal, retorne à realidade vivida, para que não se reduza a abstrações, mas adquira sentido vital. Assim, o conhecimento deixa de ser uma aventura apenas intelectual, porque se encontra enriquecido por contornos afetivos e valorativos. Mais ainda, conhecer é um procedimento que vai além do esforço solitário da refl exão, porque se faz também pelo diálogo, pelo confronto de opiniões, que mobiliza cada um na busca de outras explica-ções possíveis ou na elaboração de novas indagaexplica-ções. Daí a importân-cia de acrescentar às atividades individuais os trabalhos em equipe, os projetos coletivos, as discussões em classe, as assembléias.

Preparando para a cidadania

O conhecimento contextualizado, inserido nas situações vividas, deixa de ser passivo, como acontece com o saber acabado e recebido de fora. De fato, quando o aluno consegue identifi car os problemas e confl itos da realidade, tudo o que aprende adquire sentido novo para sua vida e para a comunidade. O saber incorporado ao vivido

é condição importante para a formação integral do aluno porque estimula a atitude crítica e responsável, preparando-o para se tornar um cidadão ativo na sociedade, membro integrante da comunidade e possível agente transformador.

Longe, porém, de imaginarmos uma aula especial para “ensinar valores” aos alunos, estamos propondo que em cada disciplina se-jam discutidos os laços indissolúveis entre o conteúdo estudado e os valores humanos. Isso signifi ca que os temas éticos, políticos e estéticos devem ser realçados no processo de apropriação do saber como temas transversais, isto é, como temas que atravessam os diferentes campos do conhecimento. É o que veremos a seguir, a propósito deste livro.

Explorando o texto — Chico Papeleta e a reciclagem de papel

Este livro aborda a história do papel e suas aplicações nas artes visuais e em nosso dia-a-dia. O papel é um suporte que permite inú-meras expressões artísticas, como o desenho, a gravura, a pintura e até mesmo a escultura. Diversos artistas importantes da história da arte utilizaram a folha de papel em suas criações. Picasso, Van Gogh, os artistas japoneses e chineses são apenas alguns exemplos.

O papel possui diversos tipos de texturas, tamanhos e cores e cada um deles possui sua especifi cidade, resultando em trabalhos delicados e que requerem um cuidado especial.

O livro aborda também a questão da fabricação de papel e de suas implicações no meio ambiente, tais como a destruição da natureza e a poluição ambiental. Todos sabemos o quanto a fabricação de papel consome árvores que demoram a crescer novamente, causando des-gaste do solo e erosão.

Entretanto, há pelo menos vinte anos surgiu uma prática que mini-mizou este problema: a reciclagem de papel. Atualmente, as fábricas de papel têm se esforçado na luta pelo fi m da poluição e têm reciclado cada vez mais. A conscientização da população também tem ajudado bastante e presenciamos diversas ações sociais que estimulam a pro-dução de papel reciclado para ajudar comunidades carentes.

CHICO PAPELETA E A

RECICLAGEM DE PAPEL

Nereide Schilaro Santa Rosa

SUGESTÕES PEDAGÓGICAS

E DE ATIVIDADES

Maria Lúcia de Arruda Aranha Eliana Pougy

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ILUSTRAÇÕES:

Avelino Guedes

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AUTORA

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Nereide Schilaro Santa Rosa

Formada em Pedagogia, foi membro do Grupo Executivo de Infor-mática Educativa e coordenadora do Projeto de Formação de Monitores Musicais. Fundou e presidiu a Associação Municipal (São Paulo) da Organização Mundial de Educação Pré-Escolar.

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Chico Papeleta e a reciclagem de papel

Chico Papeleta é uma folha de papel reciclado e tem muita história para contar, como a da origem do papel, por exemplo. Sua família, que vem de uma longa linhagem de tipos de papel, passou por muitas aventuras. As histórias que ele conta nos levam para o antigo Oriente, para o interior do Brasil e para dentro de uma fábrica de papel!

Além disso, Chico Papeleta é um menino consciente e sabe o quanto a fabricação de papel pode ser prejudicial à natureza se não forem tomados alguns cuidados. Ele nos dá uma verdadeira aula de cidadania quando explica de que forma podemos contribuir para a reciclagem do papel e, assim, ajudarmos a preservar a natureza.

TEMAS

ABORDADOS

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• Origem do papel • Processos de fabricação de papel • Os vários tipos de papel • Reciclagem de papel • Papel e meio ambiente

SUGESTÕES

PEDAGÓGICAS

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Formando o leitor

Enquanto nos livros de fi cção conta-se uma história, as obras de não-fi cção ou expositivas visam oferecer informação. Mesmo quando o autor se utiliza de uma pequena história — como neste livro —, ela é sempre pretexto para facilitar a compreensão do assunto de deter-minada área do conhecimento. No entanto, o texto expositivo não se restringe à transmissão de informações. Isso porque, no mundo atual, ocorreu uma incrível mudança com a crescente ampliação do campo do saber e o avanço da tecnologia, sobretudo no setor das comunica-ções, o que tornou a informação bastante acessível. Por isso mesmo, o leitor precisa ter condições de selecionar essas informações e de lançar sobre elas um olhar crítico, o que só é possível pelo desenvolvimento da autonomia do pensar e do agir.

A formação do leitor autônomo supõe que a informação seja con-textualizada: que parta do que é familiar ao aluno e, ao fi nal, retorne à realidade vivida, para que não se reduza a abstrações, mas adquira sentido vital. Assim, o conhecimento deixa de ser uma aventura apenas intelectual, porque se encontra enriquecido por contornos afetivos e valorativos. Mais ainda, conhecer é um procedimento que vai além do esforço solitário da refl exão, porque se faz também pelo diálogo, pelo confronto de opiniões, que mobiliza cada um na busca de outras explica-ções possíveis ou na elaboração de novas indagaexplica-ções. Daí a importân-cia de acrescentar às atividades individuais os trabalhos em equipe, os projetos coletivos, as discussões em classe, as assembléias.

Preparando para a cidadania

O conhecimento contextualizado, inserido nas situações vividas, deixa de ser passivo, como acontece com o saber acabado e recebido de fora. De fato, quando o aluno consegue identifi car os problemas e confl itos da realidade, tudo o que aprende adquire sentido novo para sua vida e para a comunidade. O saber incorporado ao vivido

é condição importante para a formação integral do aluno porque estimula a atitude crítica e responsável, preparando-o para se tornar um cidadão ativo na sociedade, membro integrante da comunidade e possível agente transformador.

Longe, porém, de imaginarmos uma aula especial para “ensinar valores” aos alunos, estamos propondo que em cada disciplina se-jam discutidos os laços indissolúveis entre o conteúdo estudado e os valores humanos. Isso signifi ca que os temas éticos, políticos e estéticos devem ser realçados no processo de apropriação do saber como temas transversais, isto é, como temas que atravessam os diferentes campos do conhecimento. É o que veremos a seguir, a propósito deste livro.

Explorando o texto — Chico Papeleta e a reciclagem de papel

Este livro aborda a história do papel e suas aplicações nas artes visuais e em nosso dia-a-dia. O papel é um suporte que permite inú-meras expressões artísticas, como o desenho, a gravura, a pintura e até mesmo a escultura. Diversos artistas importantes da história da arte utilizaram a folha de papel em suas criações. Picasso, Van Gogh, os artistas japoneses e chineses são apenas alguns exemplos.

O papel possui diversos tipos de texturas, tamanhos e cores e cada um deles possui sua especifi cidade, resultando em trabalhos delicados e que requerem um cuidado especial.

O livro aborda também a questão da fabricação de papel e de suas implicações no meio ambiente, tais como a destruição da natureza e a poluição ambiental. Todos sabemos o quanto a fabricação de papel consome árvores que demoram a crescer novamente, causando des-gaste do solo e erosão.

Entretanto, há pelo menos vinte anos surgiu uma prática que mini-mizou este problema: a reciclagem de papel. Atualmente, as fábricas de papel têm se esforçado na luta pelo fi m da poluição e têm reciclado cada vez mais. A conscientização da população também tem ajudado bastante e presenciamos diversas ações sociais que estimulam a pro-dução de papel reciclado para ajudar comunidades carentes.

CHICO PAPELETA E A

RECICLAGEM DE PAPEL

Nereide Schilaro Santa Rosa

SUGESTÕES PEDAGÓGICAS

E DE ATIVIDADES

Maria Lúcia de Arruda Aranha Eliana Pougy

ILUSTRAÇÕES:

Avelino Guedes

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(5)

Ao ler este livro, nos damos conta de que forma nossa sociedade vem buscando soluções práticas e fáceis para evitar a destruição do planeta. Isso é promover o desenvolvimento sustentável!

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

|

Lembramos que você não precisa, necessariamente, seguir todas as sugestões apresentadas, podendo selecionar as que são mais ade-quadas ao tempo disponível e ao interesse dos alunos. Algumas vezes, elas podem funcionar como inspiração para outras propostas, a partir de acontecimentos circunstanciais vividos na comunidade.

A seguir, apresentamos três momentos ou fases em que as ativida-des se dividem: estimular a classe para a leitura do livro; acompanhar os alunos durante a leitura, dando-lhes subsídios; verifi car a compre-ensão dos conteúdos e sua fi xação.

ANTES DA LEITURA

Essa fase tem por função sensibilizar o aluno para a leitura, levando-o a antecipar o conteúdo do texto por meio de hipóteses e a expressar o que já sabe a respeito do tema. É recomendável estimular o manuseio do livro: folheá-lo, observar as ilustrações, ler a 4a. capa, indagar sobre

o signifi cado do título, identifi car a editora e a autora.

Primeiramente, junto com seus alunos, faça uma lista dos diferentes tipos de papel que eles conhecem. Alguns tipos: sulfi te, canson, cartoli-na, papel cartão, papel-manteiga, papel-alumínio, papel vegetal, papel de seda, papel crepon, papel craft, papel celofane, papel reciclado.

Divida os alunos em grupos e peça para cada um deles trazer para a sala de aula um ou mais tipos de papel.

Depois, já com os papéis, pergunte a eles que diferenças percebem entre os vários tipos, assim como a utilidade de cada um.

Para introduzir o tema do livro, você pode perguntar a eles: 1. Vocês sabem de onde vem o papel?

2. O que vocês pensam das pessoas que jogam papel na rua? 3. Já ouviram falar sobre reciclagem de papel?

DURANTE A LEITURA

Visando ao envolvimento do aluno, são apresentadas algumas ati-vidades para facilitar a leitura e contornar difi culdades, ajudando-o, por exemplo, a identifi car a estrutura do texto ou esclarecendo alguma dúvida de vocabulário. Pode-se sugerir que sejam feitos os seguintes sinais a lápis nas margens do livro: (!) se alguma informação constitui novidade, (?) se outra não foi bem compreendida, ou (#) se o aluno não concorda com a autora em algum trecho.

Durante a leitura do livro, faça seus alunos vivenciarem a experiência de desenhar e pintar, com temática livre, nos mais diversos tipos de papel que trouxeram. Aproveite para utilizar os mais diferentes tipos de pigmentos também: carvão, lápis preto, canetinhas, giz de cera, giz de lousa, lápis de cor, tinta guache, tinta aquarela, tinta a óleo, tinta acrílica etc.

Pergunte a eles como imaginam o mundo antes de o papel ser in-ventado (quais eram os suportes para a escrita, o desenho, a pintura?) e como seria o mundo de hoje sem papel.

APÓS A LEITURA

Nessa fase, verifi ca-se inicialmente, por meio das questões sugeridas, o que o aluno aprendeu, se é capaz de contar o que leu, seja oralmente ou por escrito. Em seguida, a fi m de fi nalizar a contextualização, retoma-se o entrelaçamento entre o assunto estudado e os problemas da vida cotidiana, provocando novas indagações que, muitas vezes, podem extrapolar a abordagem feita no livro.

1. Muita coisa mudou depois que o ser humano começou a usar o papel. Que transformações foram essas?

2. O papiro transformou-se em um novo registro para a escrita. Como essa planta era transformada em papel?

3. Quais as conquistas da humanidade com a invenção do papel? 4. O que mudou na história do papel depois da invenção de Gutenberg?

5. De que forma o mau uso do papel pode prejudicar o meio ambiente?

6. Como é feita a reciclagem de papel e de que maneira ela ajuda a natureza?

Atividades interdisciplinares

Português: Peça um redação aos alunos com o tema “E se eu fosse o Chico Papeleta?”

História: Fazer uma pesquisa a respeito de Gutenberg.

Arte: Um dos artistas que mais utilizou o desenho em suportes inusitados (como pratos de cerâmica, por exemplo) e a escultura de papel foi Pablo Picasso. Por isso, antes de começar as atividades que seguem, apresente a obra desse artista a seus alunos (A Editora Moderna possui o título Picasso na coleção Mestres das Artes). Valem imagens de livros de arte, catálogos de exposições e a visita a sites da internet.

Prato de papel reciclado

Peça para os alunos trazerem de casa um prato de plástico. Serão usadas também várias folhas de papel reciclado que eles já aprende-ram a fazer, vaselina em pasta, pincel e cola branca.

Na sala de aula, eles devem espalhar vaselina em pasta na superfí-cie do prato para impermeabilizá-lo. Ele será o molde de nosso prato de papel.

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Peça para os alunos passarem cola branca, com a ajuda de um pincel, nos dois lados de cada folha de papel reciclado e, depois, aplicarem a folha no prato.

Os alunos colocarão pelos menos três camadas de papel sobre o prato. Como a cola é úmida, as folhas acabarão por assentarem-se, adquirindo a forma do prato.

Oriente os alunos a distribuírem as folhas de maneira equilibrada para não deixar um lado do prato mais grosso do que o outro.

Deixe os pratos secarem na sombra por pelo menos dois dias e, depois de secos, peça aos alunos para cortarem os pedaços de papel que sobraram nas bordas do prato. Depois é só retirar os pratos de papel da fôrma de plástico e pedir para que cada um pinte ou decore o prato do jeito que preferir. Eles poderão fazer estampas e desenhos coloridos como os de Picasso!

Esculturas de papel

Peça para seus alunos criarem esculturas de papel com as folhas de papel reciclado que aprenderam a fazer.

Primeiramente, peça para planejarem a escultura. Para tanto, terão que fazer um esboço de sua idéia. O planejamento de uma escultura é tão importante quanto sua produção.

Essas esculturas podem ser feitas com formas recortadas e encai-xadas umas nas outras, com pedaços de papel amassados e colados e com outros materiais como plástico, metal, tecido e o que mais seus alunos imaginarem.

Peça para eles planejarem que tipo de material utilizarão, como farão para unir as partes da escultura, se ela terá movimento (nesse caso, poderão usar fi os de nylon ou colchetes para unir as partes), se terá cor (nesse caso, poderão pintar a escultura depois que estiver pronta) etc...

Por fi m, fi nalize a atividade expondo as obras criadas pelos alunos.

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Ao ler este livro, nos damos conta de que forma nossa sociedade vem buscando soluções práticas e fáceis para evitar a destruição do planeta. Isso é promover o desenvolvimento sustentável!

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

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Lembramos que você não precisa, necessariamente, seguir todas as sugestões apresentadas, podendo selecionar as que são mais ade-quadas ao tempo disponível e ao interesse dos alunos. Algumas vezes, elas podem funcionar como inspiração para outras propostas, a partir de acontecimentos circunstanciais vividos na comunidade.

A seguir, apresentamos três momentos ou fases em que as ativida-des se dividem: estimular a classe para a leitura do livro; acompanhar os alunos durante a leitura, dando-lhes subsídios; verifi car a compre-ensão dos conteúdos e sua fi xação.

ANTES DA LEITURA

Essa fase tem por função sensibilizar o aluno para a leitura, levando-o a antecipar o conteúdo do texto por meio de hipóteses e a expressar o que já sabe a respeito do tema. É recomendável estimular o manuseio do livro: folheá-lo, observar as ilustrações, ler a 4a. capa, indagar sobre

o signifi cado do título, identifi car a editora e a autora.

Primeiramente, junto com seus alunos, faça uma lista dos diferentes tipos de papel que eles conhecem. Alguns tipos: sulfi te, canson, cartoli-na, papel cartão, papel-manteiga, papel-alumínio, papel vegetal, papel de seda, papel crepon, papel craft, papel celofane, papel reciclado.

Divida os alunos em grupos e peça para cada um deles trazer para a sala de aula um ou mais tipos de papel.

Depois, já com os papéis, pergunte a eles que diferenças percebem entre os vários tipos, assim como a utilidade de cada um.

Para introduzir o tema do livro, você pode perguntar a eles: 1. Vocês sabem de onde vem o papel?

2. O que vocês pensam das pessoas que jogam papel na rua? 3. Já ouviram falar sobre reciclagem de papel?

DURANTE A LEITURA

Visando ao envolvimento do aluno, são apresentadas algumas ati-vidades para facilitar a leitura e contornar difi culdades, ajudando-o, por exemplo, a identifi car a estrutura do texto ou esclarecendo alguma dúvida de vocabulário. Pode-se sugerir que sejam feitos os seguintes sinais a lápis nas margens do livro: (!) se alguma informação constitui novidade, (?) se outra não foi bem compreendida, ou (#) se o aluno não concorda com a autora em algum trecho.

Durante a leitura do livro, faça seus alunos vivenciarem a experiência de desenhar e pintar, com temática livre, nos mais diversos tipos de papel que trouxeram. Aproveite para utilizar os mais diferentes tipos de pigmentos também: carvão, lápis preto, canetinhas, giz de cera, giz de lousa, lápis de cor, tinta guache, tinta aquarela, tinta a óleo, tinta acrílica etc.

Pergunte a eles como imaginam o mundo antes de o papel ser in-ventado (quais eram os suportes para a escrita, o desenho, a pintura?) e como seria o mundo de hoje sem papel.

APÓS A LEITURA

Nessa fase, verifi ca-se inicialmente, por meio das questões sugeridas, o que o aluno aprendeu, se é capaz de contar o que leu, seja oralmente ou por escrito. Em seguida, a fi m de fi nalizar a contextualização, retoma-se o entrelaçamento entre o assunto estudado e os problemas da vida cotidiana, provocando novas indagações que, muitas vezes, podem extrapolar a abordagem feita no livro.

1. Muita coisa mudou depois que o ser humano começou a usar o papel. Que transformações foram essas?

2. O papiro transformou-se em um novo registro para a escrita. Como essa planta era transformada em papel?

3. Quais as conquistas da humanidade com a invenção do papel? 4. O que mudou na história do papel depois da invenção de Gutenberg?

5. De que forma o mau uso do papel pode prejudicar o meio ambiente?

6. Como é feita a reciclagem de papel e de que maneira ela ajuda a natureza?

Atividades interdisciplinares

Português: Peça um redação aos alunos com o tema “E se eu fosse o Chico Papeleta?”

História: Fazer uma pesquisa a respeito de Gutenberg.

Arte: Um dos artistas que mais utilizou o desenho em suportes inusitados (como pratos de cerâmica, por exemplo) e a escultura de papel foi Pablo Picasso. Por isso, antes de começar as atividades que seguem, apresente a obra desse artista a seus alunos (A Editora Moderna possui o título Picasso na coleção Mestres das Artes). Valem imagens de livros de arte, catálogos de exposições e a visita a sites da internet.

Prato de papel reciclado

Peça para os alunos trazerem de casa um prato de plástico. Serão usadas também várias folhas de papel reciclado que eles já aprende-ram a fazer, vaselina em pasta, pincel e cola branca.

Na sala de aula, eles devem espalhar vaselina em pasta na superfí-cie do prato para impermeabilizá-lo. Ele será o molde de nosso prato de papel.

Peça para os alunos passarem cola branca, com a ajuda de um pincel, nos dois lados de cada folha de papel reciclado e, depois, aplicarem a folha no prato.

Os alunos colocarão pelos menos três camadas de papel sobre o prato. Como a cola é úmida, as folhas acabarão por assentarem-se, adquirindo a forma do prato.

Oriente os alunos a distribuírem as folhas de maneira equilibrada para não deixar um lado do prato mais grosso do que o outro.

Deixe os pratos secarem na sombra por pelo menos dois dias e, depois de secos, peça aos alunos para cortarem os pedaços de papel que sobraram nas bordas do prato. Depois é só retirar os pratos de papel da fôrma de plástico e pedir para que cada um pinte ou decore o prato do jeito que preferir. Eles poderão fazer estampas e desenhos coloridos como os de Picasso!

Esculturas de papel

Peça para seus alunos criarem esculturas de papel com as folhas de papel reciclado que aprenderam a fazer.

Primeiramente, peça para planejarem a escultura. Para tanto, terão que fazer um esboço de sua idéia. O planejamento de uma escultura é tão importante quanto sua produção.

Essas esculturas podem ser feitas com formas recortadas e encai-xadas umas nas outras, com pedaços de papel amassados e colados e com outros materiais como plástico, metal, tecido e o que mais seus alunos imaginarem.

Peça para eles planejarem que tipo de material utilizarão, como farão para unir as partes da escultura, se ela terá movimento (nesse caso, poderão usar fi os de nylon ou colchetes para unir as partes), se terá cor (nesse caso, poderão pintar a escultura depois que estiver pronta) etc...

Por fi m, fi nalize a atividade expondo as obras criadas pelos alunos.

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Ao ler este livro, nos damos conta de que forma nossa sociedade vem buscando soluções práticas e fáceis para evitar a destruição do planeta. Isso é promover o desenvolvimento sustentável!

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

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Lembramos que você não precisa, necessariamente, seguir todas as sugestões apresentadas, podendo selecionar as que são mais ade-quadas ao tempo disponível e ao interesse dos alunos. Algumas vezes, elas podem funcionar como inspiração para outras propostas, a partir de acontecimentos circunstanciais vividos na comunidade.

A seguir, apresentamos três momentos ou fases em que as ativida-des se dividem: estimular a classe para a leitura do livro; acompanhar os alunos durante a leitura, dando-lhes subsídios; verifi car a compre-ensão dos conteúdos e sua fi xação.

ANTES DA LEITURA

Essa fase tem por função sensibilizar o aluno para a leitura, levando-o a antecipar o conteúdo do texto por meio de hipóteses e a expressar o que já sabe a respeito do tema. É recomendável estimular o manuseio do livro: folheá-lo, observar as ilustrações, ler a 4a. capa, indagar sobre

o signifi cado do título, identifi car a editora e a autora.

Primeiramente, junto com seus alunos, faça uma lista dos diferentes tipos de papel que eles conhecem. Alguns tipos: sulfi te, canson, cartoli-na, papel cartão, papel-manteiga, papel-alumínio, papel vegetal, papel de seda, papel crepon, papel craft, papel celofane, papel reciclado.

Divida os alunos em grupos e peça para cada um deles trazer para a sala de aula um ou mais tipos de papel.

Depois, já com os papéis, pergunte a eles que diferenças percebem entre os vários tipos, assim como a utilidade de cada um.

Para introduzir o tema do livro, você pode perguntar a eles: 1. Vocês sabem de onde vem o papel?

2. O que vocês pensam das pessoas que jogam papel na rua? 3. Já ouviram falar sobre reciclagem de papel?

DURANTE A LEITURA

Visando ao envolvimento do aluno, são apresentadas algumas ati-vidades para facilitar a leitura e contornar difi culdades, ajudando-o, por exemplo, a identifi car a estrutura do texto ou esclarecendo alguma dúvida de vocabulário. Pode-se sugerir que sejam feitos os seguintes sinais a lápis nas margens do livro: (!) se alguma informação constitui novidade, (?) se outra não foi bem compreendida, ou (#) se o aluno não concorda com a autora em algum trecho.

Durante a leitura do livro, faça seus alunos vivenciarem a experiência de desenhar e pintar, com temática livre, nos mais diversos tipos de papel que trouxeram. Aproveite para utilizar os mais diferentes tipos de pigmentos também: carvão, lápis preto, canetinhas, giz de cera, giz de lousa, lápis de cor, tinta guache, tinta aquarela, tinta a óleo, tinta acrílica etc.

Pergunte a eles como imaginam o mundo antes de o papel ser in-ventado (quais eram os suportes para a escrita, o desenho, a pintura?) e como seria o mundo de hoje sem papel.

APÓS A LEITURA

Nessa fase, verifi ca-se inicialmente, por meio das questões sugeridas, o que o aluno aprendeu, se é capaz de contar o que leu, seja oralmente ou por escrito. Em seguida, a fi m de fi nalizar a contextualização, retoma-se o entrelaçamento entre o assunto estudado e os problemas da vida cotidiana, provocando novas indagações que, muitas vezes, podem extrapolar a abordagem feita no livro.

1. Muita coisa mudou depois que o ser humano começou a usar o papel. Que transformações foram essas?

2. O papiro transformou-se em um novo registro para a escrita. Como essa planta era transformada em papel?

3. Quais as conquistas da humanidade com a invenção do papel? 4. O que mudou na história do papel depois da invenção de Gutenberg?

5. De que forma o mau uso do papel pode prejudicar o meio ambiente?

6. Como é feita a reciclagem de papel e de que maneira ela ajuda a natureza?

Atividades interdisciplinares

Português: Peça um redação aos alunos com o tema “E se eu fosse o Chico Papeleta?”

História: Fazer uma pesquisa a respeito de Gutenberg.

Arte: Um dos artistas que mais utilizou o desenho em suportes inusitados (como pratos de cerâmica, por exemplo) e a escultura de papel foi Pablo Picasso. Por isso, antes de começar as atividades que seguem, apresente a obra desse artista a seus alunos (A Editora Moderna possui o título Picasso na coleção Mestres das Artes). Valem imagens de livros de arte, catálogos de exposições e a visita a sites da internet.

Prato de papel reciclado

Peça para os alunos trazerem de casa um prato de plástico. Serão usadas também várias folhas de papel reciclado que eles já aprende-ram a fazer, vaselina em pasta, pincel e cola branca.

Na sala de aula, eles devem espalhar vaselina em pasta na superfí-cie do prato para impermeabilizá-lo. Ele será o molde de nosso prato de papel.

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Peça para os alunos passarem cola branca, com a ajuda de um pincel, nos dois lados de cada folha de papel reciclado e, depois, aplicarem a folha no prato.

Os alunos colocarão pelos menos três camadas de papel sobre o prato. Como a cola é úmida, as folhas acabarão por assentarem-se, adquirindo a forma do prato.

Oriente os alunos a distribuírem as folhas de maneira equilibrada para não deixar um lado do prato mais grosso do que o outro.

Deixe os pratos secarem na sombra por pelo menos dois dias e, depois de secos, peça aos alunos para cortarem os pedaços de papel que sobraram nas bordas do prato. Depois é só retirar os pratos de papel da fôrma de plástico e pedir para que cada um pinte ou decore o prato do jeito que preferir. Eles poderão fazer estampas e desenhos coloridos como os de Picasso!

Esculturas de papel

Peça para seus alunos criarem esculturas de papel com as folhas de papel reciclado que aprenderam a fazer.

Primeiramente, peça para planejarem a escultura. Para tanto, terão que fazer um esboço de sua idéia. O planejamento de uma escultura é tão importante quanto sua produção.

Essas esculturas podem ser feitas com formas recortadas e encai-xadas umas nas outras, com pedaços de papel amassados e colados e com outros materiais como plástico, metal, tecido e o que mais seus alunos imaginarem.

Peça para eles planejarem que tipo de material utilizarão, como farão para unir as partes da escultura, se ela terá movimento (nesse caso, poderão usar fi os de nylon ou colchetes para unir as partes), se terá cor (nesse caso, poderão pintar a escultura depois que estiver pronta) etc...

Por fi m, fi nalize a atividade expondo as obras criadas pelos alunos.

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Ao ler este livro, nos damos conta de que forma nossa sociedade vem buscando soluções práticas e fáceis para evitar a destruição do planeta. Isso é promover o desenvolvimento sustentável!

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

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Lembramos que você não precisa, necessariamente, seguir todas as sugestões apresentadas, podendo selecionar as que são mais ade-quadas ao tempo disponível e ao interesse dos alunos. Algumas vezes, elas podem funcionar como inspiração para outras propostas, a partir de acontecimentos circunstanciais vividos na comunidade.

A seguir, apresentamos três momentos ou fases em que as ativida-des se dividem: estimular a classe para a leitura do livro; acompanhar os alunos durante a leitura, dando-lhes subsídios; verifi car a compre-ensão dos conteúdos e sua fi xação.

ANTES DA LEITURA

Essa fase tem por função sensibilizar o aluno para a leitura, levando-o a antecipar o conteúdo do texto por meio de hipóteses e a expressar o que já sabe a respeito do tema. É recomendável estimular o manuseio do livro: folheá-lo, observar as ilustrações, ler a 4a. capa, indagar sobre

o signifi cado do título, identifi car a editora e a autora.

Primeiramente, junto com seus alunos, faça uma lista dos diferentes tipos de papel que eles conhecem. Alguns tipos: sulfi te, canson, cartoli-na, papel cartão, papel-manteiga, papel-alumínio, papel vegetal, papel de seda, papel crepon, papel craft, papel celofane, papel reciclado.

Divida os alunos em grupos e peça para cada um deles trazer para a sala de aula um ou mais tipos de papel.

Depois, já com os papéis, pergunte a eles que diferenças percebem entre os vários tipos, assim como a utilidade de cada um.

Para introduzir o tema do livro, você pode perguntar a eles: 1. Vocês sabem de onde vem o papel?

2. O que vocês pensam das pessoas que jogam papel na rua? 3. Já ouviram falar sobre reciclagem de papel?

DURANTE A LEITURA

Visando ao envolvimento do aluno, são apresentadas algumas ati-vidades para facilitar a leitura e contornar difi culdades, ajudando-o, por exemplo, a identifi car a estrutura do texto ou esclarecendo alguma dúvida de vocabulário. Pode-se sugerir que sejam feitos os seguintes sinais a lápis nas margens do livro: (!) se alguma informação constitui novidade, (?) se outra não foi bem compreendida, ou (#) se o aluno não concorda com a autora em algum trecho.

Durante a leitura do livro, faça seus alunos vivenciarem a experiência de desenhar e pintar, com temática livre, nos mais diversos tipos de papel que trouxeram. Aproveite para utilizar os mais diferentes tipos de pigmentos também: carvão, lápis preto, canetinhas, giz de cera, giz de lousa, lápis de cor, tinta guache, tinta aquarela, tinta a óleo, tinta acrílica etc.

Pergunte a eles como imaginam o mundo antes de o papel ser in-ventado (quais eram os suportes para a escrita, o desenho, a pintura?) e como seria o mundo de hoje sem papel.

APÓS A LEITURA

Nessa fase, verifi ca-se inicialmente, por meio das questões sugeridas, o que o aluno aprendeu, se é capaz de contar o que leu, seja oralmente ou por escrito. Em seguida, a fi m de fi nalizar a contextualização, retoma-se o entrelaçamento entre o assunto estudado e os problemas da vida cotidiana, provocando novas indagações que, muitas vezes, podem extrapolar a abordagem feita no livro.

1. Muita coisa mudou depois que o ser humano começou a usar o papel. Que transformações foram essas?

2. O papiro transformou-se em um novo registro para a escrita. Como essa planta era transformada em papel?

3. Quais as conquistas da humanidade com a invenção do papel? 4. O que mudou na história do papel depois da invenção de Gutenberg?

5. De que forma o mau uso do papel pode prejudicar o meio ambiente?

6. Como é feita a reciclagem de papel e de que maneira ela ajuda a natureza?

Atividades interdisciplinares

Português: Peça um redação aos alunos com o tema “E se eu fosse o Chico Papeleta?”

História: Fazer uma pesquisa a respeito de Gutenberg.

Arte: Um dos artistas que mais utilizou o desenho em suportes inusitados (como pratos de cerâmica, por exemplo) e a escultura de papel foi Pablo Picasso. Por isso, antes de começar as atividades que seguem, apresente a obra desse artista a seus alunos (A Editora Moderna possui o título Picasso na coleção Mestres das Artes). Valem imagens de livros de arte, catálogos de exposições e a visita a sites da internet.

Prato de papel reciclado

Peça para os alunos trazerem de casa um prato de plástico. Serão usadas também várias folhas de papel reciclado que eles já aprende-ram a fazer, vaselina em pasta, pincel e cola branca.

Na sala de aula, eles devem espalhar vaselina em pasta na superfí-cie do prato para impermeabilizá-lo. Ele será o molde de nosso prato de papel.

Peça para os alunos passarem cola branca, com a ajuda de um pincel, nos dois lados de cada folha de papel reciclado e, depois, aplicarem a folha no prato.

Os alunos colocarão pelos menos três camadas de papel sobre o prato. Como a cola é úmida, as folhas acabarão por assentarem-se, adquirindo a forma do prato.

Oriente os alunos a distribuírem as folhas de maneira equilibrada para não deixar um lado do prato mais grosso do que o outro.

Deixe os pratos secarem na sombra por pelo menos dois dias e, depois de secos, peça aos alunos para cortarem os pedaços de papel que sobraram nas bordas do prato. Depois é só retirar os pratos de papel da fôrma de plástico e pedir para que cada um pinte ou decore o prato do jeito que preferir. Eles poderão fazer estampas e desenhos coloridos como os de Picasso!

Esculturas de papel

Peça para seus alunos criarem esculturas de papel com as folhas de papel reciclado que aprenderam a fazer.

Primeiramente, peça para planejarem a escultura. Para tanto, terão que fazer um esboço de sua idéia. O planejamento de uma escultura é tão importante quanto sua produção.

Essas esculturas podem ser feitas com formas recortadas e encai-xadas umas nas outras, com pedaços de papel amassados e colados e com outros materiais como plástico, metal, tecido e o que mais seus alunos imaginarem.

Peça para eles planejarem que tipo de material utilizarão, como farão para unir as partes da escultura, se ela terá movimento (nesse caso, poderão usar fi os de nylon ou colchetes para unir as partes), se terá cor (nesse caso, poderão pintar a escultura depois que estiver pronta) etc...

Por fi m, fi nalize a atividade expondo as obras criadas pelos alunos.

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