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UNIVRSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. 3º ano

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(1)

UNIVRSIDADE EDUARDO MONDLANE – Faculdade de Engenharia

Transmissão de calor

Transmissão de calor

(2)

14. Termopermutadores de Calor

„

Classificação

„

Classificação

„

Coeficiente Global de Transferência de Calor

Método da Diferença Média Logarítmica das

„

Método da Diferença Média Logarítmica das

Temperaturas

Mét d d

ú

d

id d

d

„

Método do número de unidades de

(3)

14.1 Definição

Trocador de calor é o dispositivo usado para realizar o processo da troca térmica entre dois fluidos em diferentes

p f f

temperaturas. Pode-se utilizá-los no aquecimento e

resfriamento de ambientes no condicionamento de ar na resfriamento de ambientes, no condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calor e no processo

í i químico.

(4)
(5)

14.1 Trocador de Tubo e Carcaça

O trocador é constituído por

uma carcaça cilíndrica que uma carcaça cilíndrica que tem tubos no seu interior. As ligações são de modo que os tubos possam conter o produto ou o meio refrigerante,

dependendo da aplicação A dependendo da aplicação. A limitação principal é que eles não podem ser usados para regenerar, mas eles podem transferir muitos calor devido à área de superfície

(6)

14.1 Trocador de Calor de Placas

Consiste de várias placas finas de aço

ã l d j

que são colocadas num arranjo numa armação. O segundo canal está aberto a um mesmo fluido. Entre cada par de

t j t d b h

pratos há uma junta de borracha que impede que os fluidos se misturem ou

escoem para o ambiente. O calor assim é

t f id d fl id t fl íd

transferido do fluido quente ao fluído mais frio pelo prato fino de aço. O

chicanas apoiam os pratos e criam um

fl b l i fl

fluxo turbulento nos canais e o fluxo turbulento provê uma alta eficiência de transferência de calor

(7)

14.1 Permutador de Tubo em Tubo

O fluido do processo passa

O fluido do processo passa pelo tubo interno, enquanto o o fluído de aquecimento ou

d f i t l

de resfriamento passa pelo tubo exterior. Devido às grandes dimensões do tubo do processo, estes trocadores de calor têm a facilidade de processar particulados muito processar particulados muito grandes

(8)

14.1 Tipos De Trocadores De Calor

Os trocadores de calor podem ser classificados de

acordo com a disposição das correntes dos fluidos:

contracorrente,

correntes paralelas correntes paralelas, correntes cruzadas e multipassep

.

De acordo com o tipo de construção

tubos coaxiais, casco e

(9)

14.1 Trocadores de calor concorrentes

e contracorrente

(10)

14.1 Trocadores de Calor com

Multipasse

Existem situações em que, devido a restrições de

devido a restrições de espaço, económicas ou condições técnicas

ífi t

específicas opta-se por construir trocadores com

multipasses nos tubos e ou no casco

(11)

14.1 Trocadores de Calor de

Correntes Cruzadas

Nos trocadores de calor de correntes cruzadas os fluidos se Nos trocadores de calor de correntes cruzadas, os fluidos se

deslocam em correntes perpendiculares uma à outra. Neste caso

t d d lh t d lh t dif i d

os trocadores podem ser alhetados ou sem alhetas, diferindo pelo facto dos fluidos que se movem sobre os tubos estarem ou não misturados.

Nos dois casos anteriores é possível aplicar as equações para trocadores em concorrente e contracorrente simples, com uma modificação.f ç

(12)

14.1 Trocadores de Calor de

Correntes Cruzadas

(13)

14.1

Trocador de Calor de Casco e

Tubos

Trocador de Calor casco e tubos com um passe no casco e um passe nos tubos (Contracorrente).

(14)
(15)

14.2 O Coeficiente Global De

Transferência De Calor

É

É um coeficiente que caracteriza a resistência térmica total à transferência de calor entre os dois fluidos (quente e frio). O efeito da resistência térmica pode ser incluído nos cálculos através das formulas seguintes:

(16)

14.2 Coeficiente Global De

Transferência De Calor

(17)

14.2 Coeficiente Global De

Transferência De Calor

(18)

14.2 O Coeficiente Global De

Transferência De Calor

A resistência térmica para um trocador do tubo e carcaça representa-se por:

(

)

ln 2 o i parede D D R kL π = (14.1)

Onde k é a condutividade térmica e L o comprimento do tubo. A resistência térmica total passa a ser:

(

)

ln 1 1 2 o i total i parede o i i o o D D R R R R R h A πkL h A = = + + = + + (14.2)

(19)

14.2 O Coeficiente Global De

Transferência De Calor

T

Q Δ UA T U A T U A TΔ Δ Δ

A taxa de troca de calor entre os dois fluidos é dada por:

(14 3)

i i o o

Q UA T U A T U A T

R

= = Δ = Δ = Δ

Sendo U o coeficiente global de transferência de calor em

(14.3)

1 1 1 1 1

Sendo U o coeficiente global de transferência de calor em W/m2.ºC 1 1 1 1 1 parede s i i o o i i o o R R UA = U A = U A = = h A + + h A (14.4)

(20)

14.2 O Coeficiente Global De

Transferência De Calor

Geralmente os trocadores de calor tem duas superfícies que não Geralmente os trocadores de calor tem duas superfícies que não são iguais, a interna e a externa, dai terem também dois

C fi i t Gl b i d T f ê i d l ã ã

Coeficientes Globais de Transferência de calor que não são iguais Ui≠ Uo. Ui = Uo somente se Ai = Ao

Quando o tubo é muito delgado geralmente despreza-se a resistência térmica da parede deste (Rparede≈0) daí:

1 1 1

Uhi + ho (14.5)

(21)

14.2 O Coeficiente Global De

T

f ê i

l (

d lh

)

Transferência De Calor (caso de alhetas)

As alhetas por aumentarem a área superficial diminuem a As alhetas, por aumentarem a área superficial diminuem a

resistência à transferência convectiva de calor, influindo assim no coeficiente global de transferência de calor.

Se o tubo tiver alhetas em um dos lados a área total desse lado será dada por:

alhetada s total alheta n

A

=

A

=

A

+

A

% S lh ã d é (14.6) lh d lh lh

A

=

A

%

+

η

A

Se as alhetas não se aproximarem de isotérmicas escreve-se:

(14.7)

alhetada

s n alheta alheta

(22)

Valores representativos de coeficientes

globais de transferencia de calor

globais de transferencia de calor

Tipo de trocador de Calor U, W/m2·C

Trocadores de calor de água-para-água 850 – 1700 Trocadores de calor de água-para-óleog p 100 – 350 Água- para-gasolina ou querosene 300 – 1000 Aquecedores de água de alimentação tratada 1000 – 8500 Vapor-para-óleo combustível leve 200 – 400 Vapor-para-óleo combustível pesado 50 – 200 Condensadores de vapor 1000 – 6000 Condensadores de Freon (resfriados com agua) 300 – 1000 Condensadores de Amónia (água nos tubos) 800 – 1400 Condensadores de Álcool (água nos tubos) 250 – 700 Gás – para gás 10 – 40 Á t b lh t d ( t b ) 30 60 (1) Água para ar em tubos alhetados (agua nos tubos) 30 – 60 (1) 400 – 850 (2) Vapor - para ar em tubos alhetados (vapor nos tubos) 30 – 300 (1)

400 – 4000 (2) 400 – 4000 (2)

(23)

14.2.1 Factores de incrustação

Durante a operação normal de um trocador de calor, as p superfícies ficam sujeitas a incrustações de impureza dos fluidos à formação de ferrugem e a outras reacções entre os fluidos, à formação de ferrugem e a outras reacções entre os materiais do fluido e das paredes, aumentando assim a

i ê i à f ê i d l fl id i fl i d

resistência à transferência de calor entre os fluidos, influindo deste modo no coeficiente de transferência de calor.

(24)
(25)

14.2.1 Factores de incrustação

Para um termopermutador de tubo e carcaça sem alhetas pode-se escrever: 1 1 1 UA U A= = U A

(

)

" " , ln , 1 1 2 i i o o f i o i f o UA U A U A R D D R h A A

π

kL Ai h A = + + + + (14.8) 2 i i i o o h A A

π

kL Ai h A Onde:

Ai = πDiL e Ao = πDoL são as áreas das superfície interna e

externa e Rf,ie Rf,o os factores de incrustação para as superfícies interna e externa

(26)

14.2.1 Factores de incrustação

Fluído

R”

f

(m

2

.K/W)

Água do mar e agua de caldeira

tratada (abaixo de 50ºC)

0,0001

Á

d

d

ld i

0 0002

Água do mar e agua de caldeira

tratada (acima de 50ºC)

0,0002

Água do rio (abaixo de 50ºC)

0 0002 0 001

Água do rio (abaixo de 50 C)

0,0002-0,001

Gasóleo

0,0009

id

f i

t

0 0002

Líquidos refrigerantes

0,0002

(27)

14.3 Analise de Termopermutadores de Calor

Para um trocador de calor o calor transferido por cada elemento de área para um fluído frio na base da Primeira Lei da

(

)

f pf f out f in Q m C= & TT p f f Termodinâmica escreve-se: (14.9)

(

, ,

)

f pf f out f in Q

(

)

q pq q in q out Q m C= & TT

Para o fluído quente escreve-se:

( ) (14 10)

(

, ,

)

q pq q in q out Q Onde:

mf,mq - são os fluxos de massas

(14.10)

f, q f

Cpf,Cpq – calores específicos

Tf,out,Tq,out – temperaturas de saída T T temperaturas de entrada Tf,in,Tq,in – temperaturas de entrada

(28)

14.3 Analise de Termopermutadores de

Calor

Geralmente na análise de termopermutadores de calor é comum combinar o fluxo mássico com o calor específico do fluído

obtendo a capacidade calorífica

e

q q pq f f pf

C = m C& C = m C&

Com a definição de capacidade calorífica que se fez atrás pode

(14.11)

(

)

Q C T T

Com a definição de capacidade calo ífica que se fe at ás pode voltar a escrever-se as Equações 14.9 e 14.10 do seguinte modo:

(14 12)

(

, ,

)

f f out f in Q C T= −T

(

)

Q C T= −T e (14.12) (14.13)

(

, ,

)

q q in q out Q C T= T (14.13)

(29)

14.3 Analise de Termopermutadores de

Calor

Devem ser considerados dois casos particulares

de trocadores de calor usados na prática que são os condensadores e os vaporizadores Um dos

os condensadores e os vaporizadores. Um dos fluidos no dispositivo está em mudança de fase e o processo de troca de calor pode-se escrever:

fg

Q mh

= &

Durante a mudança de fase o fluido absorve ou

(14.14)

Durante a mudança de fase o fluido absorve ou liberta uma grande quantidade de calor então

escreve-se, C = mCp→∞ quando ΔT →0. A troca

d l d d l i d

Q UA T

=

Δ

de calor pode-se escrever usando a lei de resfriamento de Newton do seguinte modo:

(14.15)

s m

(30)

14.3.1Método da Diferença Media

L

í i

Logarítmica

Assumindo que a superfície externa do termopermutador de calor está isolada, o que faz admitir que

qualquer troca de calor se faz entre qualquer troca de calor se faz entre os dois fluidos, desprezando a energia cinética e potencial o balanço de

energia em cada secção diferencial

Q m C dT

δ = − &

energia em cada secção diferencial do trocador pode ser expressa como:

(14.16) q pq q Q m C dT δ = f f f Q m C dT

δ

= & e (14.16) (14.17) f pf f Q m C dT

δ

(14.17)

(31)

14.3.1 Método da Diferença Média

Logarítmica

Resolvendo as Equações 14.16 e 14.17 em ordem a dTq e dTf

q Q dT C δ = − & q f obtém-se: (14.18) q q pq m C Q dT δ e ( ) (14 19) f f pf dT m C = &

Fazendo a sua diferença obtém-se:

(14.19)

(

)

1 1 c f q f q pq f pf dT dT d T T Q m C m C δ ⎛ ⎞ − = − = ⎝ &q pq & f pf(14.20) ⎝ ⎠

(32)

14.3.1 Método da Temperatura Media

Logarítmica

A troca de calor numa secção diferencial do trocador de calor

d

(

c f

)

s

Q U T T dA

δ = −

também se pode escrever:

(14.21)

(

)

1 1

d T T ⎛ ⎞

Substituindo esta equação na Equação 14.20 e fazendo alguns arranjos

(

q f

)

1 1 s q f q pq f pf d T T UdA T T m C m C − ⎛ ⎞ = − ⎜ − ⎟ & & I t d d t t d íd d t t d bté (14.22) , , 1 1 lnTq out Tf out UAs T T m C m C ⎛ ⎞ − = − & &

Integrando deste a entrada até a saída do termopermutador obtém-se:

(14.23)

, ,

q in f in q pq f pf

(33)

14.3.1 Método da Diferença Media

Logarítmica

(34)

14.3.1 Método da Diferença Media

Logarítmica

Finalmente resolvendo as Equações 14.9 e 14.10 para mmffff pfCCpfpfpf e m

mqqCCpqpq e substituindo na Equação 14.23, depois de alguns arranjos obtém-se s lm

Q UA T

=

Δ

(14.24) Onde:

(

1 1 22

)

ln lm T T T T T Δ − Δ Δ = Δ Δ (14.25)

(

)

É a temperatura média logarítmica que é limitada a trocadores de calor de fluxos paralelos e contra-corrente.f p

(35)

14.3.2 Trocadores de Calor de Multipasses e de

Fl

C

d (

d f

d

ã )

Fluxo Cruzado (uso do factor de

correcção)

Nos casos de trocadores de calor de fluxo cruzado e de multipasses não se usa a Equação 14.25 é necessário multiplicar a diferença media

logaritmica que está relacionada com a dos fluxos em contracorrente por um factor F , lm lm FC

T

F T

Δ

= Δ

p f (14.26)

O factor F determina-se de gráficos por meio de duas relações de temperaturas: 2 1 1 1 t t P T t − = − 11 22 (( ))lado do tubo l d d mCp T T R t t mCp − = = − & & (14.27) (14.28) 1 1 1 2 ( p)lado da carcaca

(36)

Factores de correcção para trocadores de tubo e

carcaça e de correntes cruzadas

(37)

14.3.3 Método do NUT

(Numero de unidades de transferência)

(

)

O método da diferença média logarítmica de temperatura é de fácil utilização na análise de trocadores de calor, quando as temepartura s de entrada e de saída dos fluidos quente e frio são conhecidos ou

podem ser determinadas a partir do balanço energético. Uma vez ΔTlm,

os fluxos de massa e o coeficiente global de transferência de calor estejam disponíveis, a área da superfície de transferência de calor do trocador de calor pode ser determinada a partir de:

lm

s

T

UA

(38)

14.3.3 Método do NUT

(Numero de unidades de transferência)

(

)

O procedimento a ser seguido no processo de seleção pelo mé to NUTNUT é composto por cinco etapas a saber:

1. Seleciona-se o tipo de trocador de calor adequado para a aplicação.

2 D t i t t d h id d t d íd d t

2. Determina-se a temperatura desconhecida de entrada ou saída de e a a taxa de transferência de calor utilizando o balanço energético.

3 Calcula se a diferença de temperatura média logarítmica ΔΔTT e o factor de 3. Calcula-se a diferença de temperatura média logarítmica ΔΔTTlm lm e o factor de correção FF , se necessário.

4. Obtem-se (ou seleciona-se) calcularndo o valor do coeficiente global de 4. Obtem se (ou seleciona se) calcularndo o valor do coeficiente global de transferência de calor UU.

(39)

14.3.3 Método do NUT

(Numero de unidades de transferência)

(

)

É uma questão simples o uso do método ΔTq p lmlm para analisar um p trocador de calor quando as temperaturas de entrada dos fluidos e as temperaturas de saída são conhecidas especificadas ou se e as temperaturas de saída são conhecidas, especificadas ou se determinam-se com facilidade pelas expressões do balanço de energia. Mas quando se conhecem somente as temperaturas de entrada este método exige um processo iterativo. Neste caso é preferível usar uma outra abordagem, o método denominado efetividade-NUT.

(40)

14.3.3 Método do NUT

Para eliminar as iterações na procura de solução dos problemas ç p ç p atrás referidos, Kays e London sugeriram o método chamado efetividade-NUT em 1955, o que simplificou bastante o

dimensionamento de trocadores de calor.

Este método é baseado num parâmetro adimensional chamado efectividade de transferência de calor εε, é definido como:

max

Taxa real de transferencia

Taxa maxima possivel de transferencia

Q Q

(41)

14.3.3 Método do NUT

A taxa real de transferência de calor pode ser determinada de:

(

, ,

)

(

, ,

)

f f out f in q q in q out

Q C T= −T = C TT (14.31)

Para determinar a máxima possibilidade de transferência de calor é preciso conhecer-se a diferença máxima de

temperaturas que é entre a temperatura máxima do fluído quente e a mínima do fluido frio.

max q in, f in,

T

T

T

(42)

14.3.3 Método do NUT

Geralmente o calor máximo transferido num termopermutador ocorre no fluido que tem o mínimo mc pois pelo balanço de

energia o calor recebido por um fluído é igual ao calor perdido

(

)

max min q in f in

Q = C TT

energia, o calor recebido por um fluído é igual ao calor perdido pelo outro: (14 33) pf f f pq q q m C C m C C

Cmin e o menor entre = & e = &

(

)

max min q in, f in,

Q

Onde:

(14.33)

A determinação de Qmax requer o conhecimento da temperatura de entrada dos fluidos quente e frio e do seu fluxo mássico. Se a efectividade for conhecida o calor real do trocador de calor

(

)

Q = ⋅ε Q = ⋅ε C TT

efectividade for conhecida o calor real do trocador de calor determina-se de:

(14.34)

(

)

max min q in, f in,

(43)

14.3.3 Método do NUT

A efectividade de um trocador de calor depende da sua bem como do arranjo dos fluxos. Desenvolve-se em seguida a

como do arranjo dos fluxos. Desenvolve se em seguida a determinação da efectividade para um trocador de tubo e carcaça com fluxos paralelos. A equação 14.23 pode-se transformar em: , , ln Tq outTf out UAs ⎛⎜1+ Cf ⎞⎟ transformar em: (14 35) , , ln 1 q in f in f c TT = − C + C

Resolvendo 14.30 para T t obtém-se:

(14.35)

(

)

, , , , q out q in f out f in Cf T T T T Cq = − −

Resolvendo 14.30 para Tq,out obtém se:

(14.36)

(44)

14.3.3 Método do NUT

Substituindo esta relação na equação 14.35, depois de fazer as adições e subtracções:

(

)

⎟ ⎞ ⎜ ⎛ − − − + − f s in f out f q f out f in f in f in q C UA T T C C T T T T 1 l , , , , , , ⎟ ⎟ ⎠ ⎜ ⎜ ⎝ + − = − q f f s in f in q q C C T T 1 ln , ,

Que se pode simplificar para:

C T T C , , , , ln 1 1 f f out f in s 1 f c q in f in f c C T T UA C C T T C C − + = − + ⎢ − ⎢ ⎝ ⎠ ⎥ ⎝ ⎠ ⎣ ⎦ (14.37)

(45)

14.3.3 Método do NUT

Manipula-se a definição se efectividade para obter:

(

)

(

f qoutin ff inin

)

(

(

fqoutin ffinin

)

)

f f C C T T T T T T C T T C Q Q min , , , , , , min , , max ε ε = − − → − − = = (14.38)

Substituindo este resultado na Equação 14.36 e resolvendo em ordem a efectividade, obtém-se a equação para um trocador de f q p calor de fluxo paralelo:

1 exp− ⎡⎢−UAs⎛1+ Cf ⎟⎞⎥⎤ fluxo paralelo min 1 exp 1 1 f q f f C C C C C C ε + ⎢ ⎜⎥ ⎢ ⎥ ⎣ ⎦ = ⎛ ⎞ + ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎝ ⎠ (14.39) q f C C ⎝ ⎠

(46)

14.3.3 Método do NUT

Utilizando Cq ou Cf para obter o Cmin obtém-se finalmente:

min min max fluxo paralelo 1 exp UAs 1 C C C C ε ⎡ ⎛ ⎞⎤ − + ⎝ ⎠ ⎣ ⎦ = (14.40) fluxo paralelo min max 1 C C + ( )

A relação de efectividade nos trocadores de calor geralmente envolve o grupo adimensional UAs/Cmin. A esta grandeza

h ú d id d d t f ê i

chama-se número de unidades de transferência, por ser indicativo da dimensão do trocador de calor

(47)

14.3.3 Método do NUT

UA UA

O número de unidades de transferência é dado por:

(

)

min min s s p UA UA NUT C mC = = &

É conveniente definir outra grandeza adimensional chamada

(14.41)

min

C

É conveniente definir outra grandeza adimensional chamada

relação de capacidade que é dada por:

(14 42) min max

c

C

=

Então a efectividade é uma grandeza adimensional que é função

(14.42)

(

UA

C

C

C

)

função

(

NUT

c

)

função

i i

=

=

ε

Então a efectividade é uma grandeza adimensional que é função do NUT e da relação de capacidade

(

UA

C

C

C

)

função

(

NUT

c

)

função

s min

,

min max

=

,

=

ε

(48)

Relações de Efectividade

Fluxos concorrentes

[

( )

]

c c NUT + + − − = 1 1 exp 1 ε u bo e arc aç a ( )

[

NUTc

]

−exp 1 1 T u ca Fluxos contra-corrente

[

( )

]

( )

[

NUT c

]

c c NUT − − − = 1 exp 1 1 exp 1 ε Tubo e carcaça 2 4 b

[

[

]

]

1 2 2 1 exp 1 1 1 2 − ⎪ ⎬ ⎫ ⎪ ⎨ ⎧ + + + + + = c c NUT c ε 2,4,....tubos

[

2

]

1 exp 1 1 1 2 ⎪⎭ ⎬ ⎪⎩ ⎨ + − − + + + c NUT c c ε

Ambos os fluídos não

misturados

[

(

)

]

⎭ ⎬ ⎫ ⎩ ⎨ ⎧ − − − =1 exp exp 0,78 1 22 , 0 NUT c c NUT ε d os em) ⎩ c ⎭ Cmax misturado

Cmin não misturado = c(1−exp{1−c

[

1−exp(− NUT)

]

}) 1 ε u xos c ruz ad m a p assag e C i misturado ⎧ 1 ⎫ Fl u (u m Cmin misturado

Cmax não misturado

[

( )

]

⎭⎬ ⎫ ⎩ ⎨ ⎧ − = c NUT c 1 exp 1 exp 1 ε

(49)
(50)
(51)

14.3.3 Método do NUT

a partir das relações de eficácia e dos gráficos fazem-se as seguintes observações :

1. O valor da eficácia varia de 0 a 1. Ela aumenta rapidamente com NUT para valores pequenos (até cerca de NUT = 1,5), mas lentamente para valores maiores. Portanto, o uso de um trocador de calor com um grande NUT (geralmente maior que 3) e, portanto, de grande porte não pode ser justificada economicamente, uma vez que um grande aumento do NUT corresponde a um pequeno aumento de eficácia. Assim, um trocador de calor com muito alta eficácia pode ser altamente desejável trocador de calor com muito alta eficácia pode ser altamente desejável do ponto de vista de transferência de calor mas indesejável do ponto de vista econômico.

(52)

14.3.3 Método do NUT

2. Para um dado NUT e relação de capacidade c=Cmin/Cmax, o permutador de calor em contra-corrente tem a maior eficácia, seguida de perto pelos trocadores de calor de fluxo cruzado, com ambos os fluidos não misturados. Como se pode esperar, os

menores valores de eficácia são encontradas em trocadores de calor de fluxo concorrente;

3 A f d d d d d l é d d d

3. A efetividade de um trocador de calor é independente da relação de capacidade cc para valores de NUT inferiores a 0,3;

(53)

14.3.3 Método do NUT

4. O valor da relação de capacidade c varia entre 0 e 1. Para um

determinado NUT a eficácia atinge um máximo de c = 0 e um determinado NUT, a eficácia atinge um máximo de c = 0 e um mínimo para c = 1. O caso c = Cmin/Cmax→0 corresponde a

Cmax→∞, que acomtece durante um processo de mudança de fase num condensador ou caldeira. Todas as relações de eficácia neste caso, reduzem-se a:

1 exp(

NUT

)

ε ε

=

max

= −

1 exp(

NUT

)

(14 43)

ε ε

=

=

independentemente do tipo de trocador de calor é de notar que a temperatura do condensado ou vapor permanece constante

(14.43)

(54)

Relações de NUT para trocadores de

calor

Fluxos concorrentes

[

( )

]

c c NUT + + − − = 1 1 1 ln ε u bo plo T u du p Fluxos contra-corrente

( )

⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ − − − = 1 1 ln 1 1 c c NUT ε ε ⎞ ⎛ 2 Tubo e carcaça 2,4,....tubos ⎟⎟ ⎞ ⎜ ⎜ ⎝ ⎛ + + − − + − − − + − = 2 2 2 1 1 2 1 1 2 ln 1 1 c c c c c NUT ε ε C i t d ⎡ l

(

1

)

⎤ Cmax misturado Cmin não misturado

(

)

⎥⎦ ⎤ ⎢⎣ ⎡ + − − = c c NUT ln 1 ln1 ε Cmin misturado ln

[

cln

( )

1−ε +1

]

Cmin misturado

Cmax não misturado

( )

[

]

c c

NUT=−ln ln1 ε +1 Todos os trocadores com c=0 NUT=−ln

( )

( )

1−ε

(55)

14.4 Dimensionamento da Bomba

O força necessária para mover um fluído através de um banco de tubos é proporcional queda de pressão e quando a queda de

pressão é conhecida, a potência de bombeamento requerida pode ser determinada de:

P m P

V

W&bomb = &Δ = &Δ (7.49)

ser determinada de:

ρ

bomb ( 9)

Onde V* =V(N S L) é o fluxo volumétrico e Onde V* =V(NTSTL) é o fluxo volumétrico e

m*=ρV*=ρV(NTSTL) o fluxo mássico do fluído que atravessa o

(56)

14.5 Aplicações de Trocadores de Calor

¾ Os trocadores de calor desempenham papel importante nas diversas áreas

d h i t i i tífi li õ t ló i

do conhecimento e pesquisa científica e aplicações tecnológicas.

¾ Na indústria são usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos.

São encontrados sob a forma de torres de refrigeração caldeiras São encontrados sob a forma de torres de refrigeração, caldeiras, condensadores, evaporadores, leito fluidizado, recuperadores...

¾ Dispositivos de conforto ambiental e conservação de alimentos, como p f ç ,

condicionadores de ar, aquecedores de água domésticos e frigoríficos se baseiam fundamentalmente em trocadores de calor.

¾ A produção de bebidas destiladas utiliza esta tecnologia; alambiques, por

(57)

14.5 Aplicações de Trocadores de Calor

¾ A manutenção da temperatura adequada ao funcionamento dos motores de

t ó i é id t é d di d

automóveis é conseguida através de radiadores.

¾ Podemos imaginar uma infinidade de aplicações para este dispositivo; a

transferência optimizada e a conservação de energia sob a forma de calor é transferência optimizada e a conservação de energia sob a forma de calor é um desafio constante; trocadores de calor mais eficientes e baratos uma necessidade.

¾ Não poderia-se deixar de lembrar que a facilidade de manutenção é uma

condicionante do projecto, já que deverá ser executada periodicamente para garantir a eficiência do trocador; incrustações aumentam a resistência

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Referências

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Desta forma, é de grande importância a realização de testes verificando a segurança de extratos vegetais de plantas como Manjerona (Origanum majorana) e Romã

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