ISSN: 0103-0582 rpp@spsp.org.br
Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil
Polanski, José Fernando; Plawiak, Anna Clara; Ribas, Angela
Reabilitação auditiva na Síndrome de Treacher Collins por meio de prótese auditiva ancorada no osso
Revista Paulista de Pediatria, vol. 33, núm. 4, diciembre, 2015, pp. 483-487 Sociedade de Pediatria de São Paulo
São Paulo, Brasil
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406042818017
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REVISTA
PAULISTA
DE
PEDIATRIA
RELATO
DE
CASO
Reabilitac
¸ão
auditiva
na
Síndrome
de
Treacher
Collins
por
meio
de
prótese
auditiva
ancorada
no
osso
José
Fernando
Polanski
a,b,∗,
Anna
Clara
Plawiak
ae
Angela
Ribas
caFaculdadeEvangélicadoParaná,Curitiba,PR,Brasil bUniversidadeFederaldoParaná(UFPR),Curitiba,PR,Brasil cUniversidadeTuiutidoParaná,Curitiba,PR,Brasil
Recebidoem21deoutubrode2014;aceitoem18dejaneirode2015 DisponívelnaInternetem1deagostode2015
PALAVRAS-CHAVE Disostose mandibulofacial; Deficiência auditiva/reabilitac¸ão; Crianc¸a Resumo
Objetivo: Descrever um casode reabilitac¸ão auditiva pormeio do usode prótese auditiva ancoradanoossoemumpacienteportadordasíndromedeTreacherCollins.
Descric¸ãodocaso: Pacientedetrêsanos,masculino,portador dasíndromedeTreacher Col-lins,comcomplicac¸õesgravesrelacionadasàsíndrome,principalmentedeviasaéreasaltas e audic¸ão. Apresentava atresia de condutos auditivos externos bilateralmente, além de malformac¸ãodospavilhõesauditivos.Parareabilitac¸ãoauditivainicial foiindicadoaparelho auditivoem arcode vibrac¸ãoóssea, porém houvepéssima aceitac¸ãopelodesconforto cau-sadopela compressãonocrânio.Foiindicadocomométodoopcionalum modelodeprótese auditivaancoradanoosso,noformatosoftband.Osresultados foramavaliadospormeiode testesauditivoscomportamentaisedosquestionáriosMeaningfulUseofSpeechScale(Muss)e Infant-ToddlerMeaningfulAuditoryIntegrationScale(IT-Mais).
Comentários:Opacienteteveumaexcelenteaceitac¸ãodapróteseauditivaancoradanoosso quandocomparadacomotradicionalarcodevibrac¸ãoóssea.Ostestesaudiológicos,bemcomo asavaliac¸õesdehabilidadesdefalaedeaudic¸ão,tambémdemonstrarammelhorescapacidades decomunicac¸ãoeaudic¸ão.Esseequipamentomostra-seumaboaopc¸ãonareabilitac¸ãoauditiva deportadoresdessasíndrome.
©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Esteéumartigo OpenAccesssobalicençaCCBY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).
KEYWORDS Mandibulofacial dysostosis; Hearing loss/rehabilitation; Child
HearingrehabilitationinTreacherCollinsSyndromewithboneanchoredhearingaid Abstract
Objective:Todescribeacaseofhearingrehabilitationwithboneanchoredhearing aidina patientwithTreacherCollinssyndrome.
∗Autorparacorrespondência.
E-mail:jfpolanski@gmail.com(J.F.Polanski). http://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2015.01.010
0103-0582/©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.EsteéumartigoOpenAccesssobalicençaCC BY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).
484 PolanskiJFetal.
Casedescription: 3 years old patient, male, with Treacher Collins syndrome and severe complicationsduetothesyndrome,mostlyrelatedtotheupperairwayandhearing.Hehad bilateralatresiaofexternalauditorycanals,andmalformationofthepinna.Theinitialhearing rehabilitationwaswithbonevibrationarch,buttherewaspooracceptanceduethediscomfort causedbyskullcompression.Itwasprescribedamodelofbone-anchoredhearingaid,insoft bandformat.Theresultswereevaluatedthroughbehavioralhearingtestsandquestionnaires MeaningfulUseofSpeechScale(Muss)andInfant-ToddlerMeaningfulAuditoryIntegrationScale (IT-Mais).
Comments: Thepatienthadahigheracceptanceofthebone-anchoredhearingaidcomparedto thetraditionalbonevibrationarch.Audiologicaltestsandthespeechandauditoryskills asses-smentsalsoshowedbettercommunicationandhearingoutcomes.Thebone-anchoredhearing aidisagoodoptioninhearingrehabilitationinthissyndrome.
©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBY-license(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).
Introduc
¸ão
AsíndromedeTreacherCollins,descritapelaprimeiravez em1900pelooftalmologistabritânicoEdwardTreacher Col-lins,éumdistúrbioautossômicodominantequeafetauma cada50.000nascidosvivos.1
Nessasíndrome háumamutac¸ãonogeneTCOF1(locus 5q32), responsável por codificar a fosfoproteína nucle-olar Treacle, que está diretamente envolvida com o desenvolvimentodosdoisprimeirosarcosfaríngeos.2,3
Apro-ximadamente60%nãotêmhistóriafamiliarpositiva,massim devem-seaumamutac¸ãodenovo.4
Ofenótipodospacientesacometidosévariado.Hácasos em que o paciente é levemente afetado e pode haver uma dificuldade de estabelecimento do diagnóstico; por outrolado,algunspacientestêmmorteprecoce,noperíodo perinatal, causada geralmente pelo grande comprometi-mentodasviasaéreas.3Dentreasprincipaismalformac¸ões
encontradas estão a inclinac¸ão da fissura palpebral infe-rior ou inclinac¸ão antiongoloide, hipoplasia mandibular, deformidades auriculares, no conduto auditivo externo e na orelha média, fenda palatina, atresia de coana, entre outras.5
Entre 30% e 50% das crianc¸as acometidas apresentam perda auditiva condutiva bilateral de grau severo devido aestenose ouatresia docondutoauditivoexternoou por malformac¸ões da orelha média.6 A reabilitac¸ão auditiva
deveserfeitao maisprecocemente possível,como obje-tivodepermitir umbomdesenvolvimentodalinguageme doaprendizado.1Devidoàsmalformac¸õesgravesque
aco-metemoaparelhoauditivodosportadores,areconstruc¸ão cirúrgicanãocostumaapresentarbonsresultados.6
Já asmalformac¸õesdocondutoauditivoexternofazem comqueousodeaparelhosauditivostradicionais,os apa-relhosdeamplificac¸ãosonoraindividuais(AASI),raramente possamserindicados.Aopc¸ãodereabilitac¸ãomaiscomumé próteseauditivadevibrac¸ãoóssea,acopladaaumarco.Essa próteseapresentaumasériedeinconvenientes, principal-menterelacionadosàpressãoexcessivadoarco,àestética ruimeàdificuldade desemanteroarcoem crianc¸as,por serfacilmenteremovível(fig.1).7
Figura1 Modelodeprótese.
Uma opc¸ão recente para reabilitac¸ão auditiva desses pacientes é a prótese auditiva ancorada no osso (PAAO), queconsisteemumaopc¸ãoemcasosdeperdascondutivas oumistas queapresentaumbaixo índicedecomplicac¸ões associadoabonsresultadosfuncionais.1
OpresenteestudorelataousodePAAOnareabilitac¸ão auditivadeumacrianc¸aportadoradasíndromedeTreacher Collins,com atresiabilateral decondutosauditivos exter-nos.Descrevemostambémosmétodosdeavaliac¸ãoauditiva e demensurac¸ãoderesultadosdareabilitac¸ão,para paci-entescomessasíndromeenessafaixaetária.
Descric
¸ão
do
caso
Relato de caso baseado em revisão de prontuário apro-vado pelo comitê de ética da instituic¸ão sob o número 24692213.7.0000.0103ecomTermodeConsentimentoLivre eEsclarecidoassinadopelaresponsávelpelopaciente.
Pacientenascidoem23/09/10,masculino,branco, natu-ral e residente em Curitiba, PR. Diagnosticado como portador da síndrome de TreacherCollins ao nascimento. Apresentava inclinac¸ão antimongoloidedas fissuras palpe-brais,hipoplasiamalar,micrognatiaemacrostomia.Contava aindacom microtia eatresia decondutoauditivoexterno bilateralmente.
As complicac¸ões mais graves relacionadas à síndrome eramasdasviasaéreasaltaseaudic¸ão.Foifeita traqueosto-mialogoapósonascimentoegastrostomiaaostrês meses. Cirurgiasortognáticasforamfeitascomumanoetrêsmeses, umanoeoitomeseseaostrês anose10meses.Atualmente, encontra-seestávelecomboaadaptac¸ãonoquedizrespeito àsviasrespiratórias.Alémdisso,blefaroplastiasforam fei-tasaosseismeses,oitomeses,umanoeoito meseseum anoe10meses(fig.2).
Naavaliac¸ãoauditivafeitaem25/04/12,comumanoe sete meses,foramaplicadostestesobjetivos esubjetivos, conformedescritosaseguir:
• Potencialevocadoauditivodetroncoencefálico:acrianc¸a apresentou limiares devia aérea ausentesem 90dBA e limiaresdevia ósseapresentesem 35dBA emambos os lados;
• Observac¸ão comportamental: esse teste fornece pistas e informac¸ões sobre o desenvolvimento global e prin-cipalmente o comportamento auditivo esperado para faixa etária da crianc¸a, além de auxiliar no diag-nóstico da deficiência auditiva e de outros distúrbios associados.8 Noprimeiro exame feitona crianc¸a, como
mostrado na tabela 1, registrou-se a ausência de res-postaparasonsdefracaemédiaintensidade(guizo---50dB; chocalho---70dB;sino---82dB), presenc¸a de atenc¸ão audi-tiva e procura da fonte sonora para sons de forte intensidade(castanhola---92dB;agogô---100dB)eausência dereflexocócleo-palpebralparasomdeforteintensidade (110dB).
Apósessasavaliac¸õesiniciais,em14/08/12,comumano e10meses,foiadaptadaumapróteseauditivacom vibra-dorósseo.Notestefoiregistradoganhofuncionalde40dB (tabela2),porémaaceitac¸ãodoaparelhofoipéssima,pela compressãonocrânio,eopacientedescontinuououso.Em func¸ão disto, foi indicado o uso de uma prótese auditiva ancoradanoosso.Em20/08/13,aosdoisanose10meses, o sistema Baha modelo BP100, com softband, foi ativado
Figura2 Blefaroplastia.
eadaptado.Aobservac¸ãocomportamentalregistrouganho funcionalde60dB(tabela3).
Em consulta feita ummês após a ativac¸ão do sistema Baha,aplicaram-sedoisprotocolosparamensuraras habi-lidades de fala e de audic¸ão: Meaningful Use of Speech Scale (Muss)eInfant-ToddlerMeaningful Auditory Integra-tion Scale (IT-Mais).9,10 Ao Muss, que consiste em uma
entrevista estruturada com os pais com o objetivo de avaliarouso defalaem situac¸õescotidianas, amãe con-seguiu identificar melhoria na intenc¸ão comunicativa da crianc¸a,inclusivecomemissãodepequenaspalavras isola-das.Ashabilidadesauditivasforamanalisadasemensuradas pelo IT-Mais, que consiste em uma entrevista aos pais
Tabela1 Respostascomportamentaissemamplificac¸ão
Sonsnãocalibrados O RCP S A PF LL LB LC
50dBguizo X 75dBguizo X 82dBsino X 92dBblack-black X 100dBagogôgrande X 110dBtambor X Sonscalibrados 500Hz 1000Hz 2000Hz 4000Hz Orelhadireita 80 80 ↓ ↓ Orelhaesquerda 80 80 ↓ ↓
O,Semresposta;RCP,Reflexocócleo-palpebral;S,sobressalto;A,atenc¸ão;PF,procuraafonte;LL,lateralizaparaolado;LB,lateraliza parabaixo;LC,lateralizaparacima.
486 PolanskiJFetal.
Tabela2 Respostascomportamentaiscomamplificac¸ãopormeiodepróteseauditivacomvibradorósseo
Sonsnãocalibrados O RCP S A PF LL LB LC
50dBguizo X 75dBguizo X 82dBsino X 92dBblack-black X 100dBagogôgrande X 110dBtambor X Sonscalibrados 500Hz 1000Hz 2000Hz 4000Hz Orelhadireita 40 40 60 ↓ Orelhaesquerda 40 60 60 ↓
O,Semresposta;RCP,Reflexocócleo-palpebral;S,sobressalto;A,atenc¸ão;PF,procuraafonte;LL,lateralizaparaolado;LB,lateraliza parabaixo;LC,lateralizaparacima.
Tabela3 Respostascomportamentaiscomamplificac¸ãopormeiodepróteseauditivaancoradanoosso
Sonsnãocalibrados O RCP S A PF LL LB LC
50dBguizo X 75dBguizo X 82dBsino X 92dBblack-black X 100dBagogôgrande X 110dBtambor X Sonscalibrados 500Hz 1000Hz 2000Hz 4000Hz Orelhadireita 20 20 20 40 Orelhaesquerda 20 20 30 40
O,Semresposta;RCP,Reflexocócleo-palpebral;S,sobressalto;A,atenc¸ão;PF,procuraafonte;LL,lateralizaparaolado;LB,lateraliza parabaixo;LC,lateralizaparacima.
estruturadacom oobjetivode avaliarasrespostas espon-tâneasda crianc¸a para os sons em seu ambiente de vida diário.Acrianc¸aatingiu,ummêsapósousodaPAAO,100% de escore no IT-Mais e conseguiu direcionar a atenc¸ão à fonte sonora, detectare reconhecersons verbaise reagir aordenscomplexas.
Numa avaliac¸ão em 01/10/14, aos quatro anos, num testedepercepc¸ão auditivasem pistavisual, obteve-seo resultadodemonstradonatabela4.Acrianc¸acontinuaem
Tabela4 Percepc¸ãoauditivacomparadasemamplificac¸ão ecomPAAO
Habilidadeauditiva Sem
amplificac¸ão ComPAAO Detecc¸ão A 12% 100% I 12% 100% U 0 100% Ch 0 100% Sss 0 100% Mmm 12% 100% Discriminac¸ão 25% 85% Conjuntofechado 42% 100%
Frasesemconjuntofechado 20% 100%
Frasesemconjuntoaberto 0 100%
atendimentofonoaudiológicoparaestimulac¸ãoauditivaede linguagem,alémdoacompanhamentomédico multidiscipli-nar.
Discussão
Casos de malformac¸ão ou atresia do conduto auditivo externomuitasvezespermanecemsemreabilitac¸ãoauditiva adequadaouacabamreabilitadosdemaneirapouco satisfa-tória com o uso dearcos de vibrac¸ão óssea. Esses arcos, amaneiradereabilitac¸ãomaisusadanessescasos,muitas vezes sãopouco aceitos pelousuário por questões estéti-cas ou,principalmente,por compressãoexcessiva sobrea pele.Alémdaquestãoestruturaldessesequipamentos,eles apresentam tecnologiaaudiológica maisantiga e limitada epromovemganhosaudiológicosmuitasvezespouco efeti-vos.
OsprimeirosmodelosdePAAOpassaramaser comerci-almentedisponíveisnoexteriorem 1987.11 NoBrasiloseu
usoémaisrecente.12Comoosistemaestimuladiretamente
acóclea,semenvolveraconduc¸ãoauditivaaérea,ouseja, o meato acústico externo e a orelha média, consiste em umaexcelenteopc¸ãoparapacientescomdeformidadesdo aparelhoauditivo.
Nocasoemquestão,pelabaixaidadedacrianc¸a optou--sepelousodoequipamentonoseuformatosoftband,queé umaopc¸ãodeusodomesmoaparelhopormeiodeumafaixa elástica.Comocrescimentodacrianc¸aeconsequentemente
aumento daespessuradacalota craniana,o mesmo equi-pamentopodeserusado,masacopladoa umimplantede titânio cirurgicamente inserido no osso do crânio. Geral-mente, a espessura adequada do osso para receber esse implante deve ser de aproximadamente 5mm, espessura essaqueéadquiridaporvoltadoscincoanos.13Sabe-seque
oíndicedefalhadafixac¸ãodoimplanteémaioremcrianc¸as commenosdecincoanos.13 Alémdisso,portadoresda
sín-dromedeTreacherCollinsapresentamcrescimentoatrasado dosossoscranianos,oquepodeacentuaraindamaisa difi-culdadedefixac¸ãodosimplantes.14Planeja-se,nocasoem
questão, procedimento cirúrgico a partir dos cinco anos, quantoseiráinseriroimplantequeserviráparaacoplaro mesmoprocessadordesompreviamenteusadonoformato
softband.
Oindivíduo reabilitado apresentaexcelente adaptac¸ão ao método atual, tanto na aceitabilidade do dispositivo quanto dos ganhos audiológicos por ele propiciados. A mensurac¸ãodessesganhosaudiológicospormeiodetestes auditivos objetivos em uso da PAAO não são viáveis pela baixa idadedacrianc¸a,daíaaplicac¸ão detestes compor-tamentaiseprotocolosdehabilidadedefalaeaudic¸ão.9,10
Vemoscomo importanteeste relato pelofatodeainda haver poucos estudos, em língua portuguesa, com o uso dessa tecnologiana reabilitac¸ãoauditiva. Além disso, até onde se estendeu o levantamento bibliográfico, nenhum estudo na nossa língua foi encontrado com o uso desse equipamento especificamente na reabilitac¸ão auditiva na síndrome de Treacher Collins. Na literatura internacional elestambémnãosãomuitonumerosos.1,13-19Poroutrolado,
essascrianc¸as,dadoograudemúltiplosacometimentos,são sempre acompanhadas por equipes multidisciplinares nas quaisopediatraéocentrodogrupoemuitasvezeso princi-palresponsávelpororientarasdecisõesecondutas.Porisso éimportantequeasinformac¸õessobreessasnovas tecnolo-giassejamdeamploconhecimentodetodososenvolvidos noatendimentoaessespacientes.
Comoconsiderac¸õesfinais,reafirma-seaimportânciada difusão doconhecimento sobreo usodesse equipamento, porser eleumanova eeficaz opc¸ãodereabilitac¸ão audi-tiva.PacientesportadoresdasíndromedeTreacherCollins se constituemnum grupoque podeser muitobeneficiado comousodessatecnologia.
Financiamento
Oestudonãorecebeufinanciamento.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
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