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03. MONITORAMENTO METEOROLÓGICO DO PROANTAR (METEORO).

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Academic year: 2021

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03. MONITORAMENTO METEOROLÓGICO DO PROANTAR

(METEORO).

Este projeto também participa como subprojeto do projeto ATMANTAR, que visa estudar a interação entre as 3 camadas da atmosfera: do solo até 90Km de altitude.

Equipe de Campo: Analista Flávio Amaral e o técnico eletrônico Heber Reis Passos -

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Fase II (dezembro)

Dr. Alberto Setzer, coordenador (INPE), Dr. Flávio Barbosa Justino (UFV) e o graduando Antonio Gabriel Pontes Dechiche ( IAG/USP) – Fase III ( dezembro/janeiro)

Foi realizada a manutenção do sistema de registros meteorológicos instalado na torre de coleta de dados, com termômetros, higrômetros e sensores de ventos.

Os participantes Heber e Flávio instalaram uma nova web-câmera no módulo do projeto GEOESPAÇO para monitorar simultaneamente a entrada da baía e os arredores da EACF. Esta imagem ficará disponível ao público no site do projeto da Meteorologia. Apoio ao projeto GEOESPAÇO na instalação da antena GPS do sistema SAVNET pelo analista Flavio Amaral. Montagem do sistema com a instalação da placa de áudio e programas de aquisição de dados. Testes com o sistema SAVNET

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Na FASE III, um novo sistema e novos programas de aquisição de dados meteorológicos estão sendo instalados e a implementação da 3ª webcan está sendo concluída para acesso na internet por meio da página www.cptec.inpe.br/antartica. Está sendo conferida a

calibração dos sensores de temperatura, pressão, umidade relativa e de vento, bem como controlada a qualidade dos dados registrados durante todo o ano de 2007 para manter a confiabilidade da série de dados de mais de 20anos da EACF. Estão sendo elaboradas três publicações com dados do Projeto para envio a periódico científicos, sobre: temperaturas muito abaixo da média que caracterizaram 2007; a relação entre nebulosidade, radiação solar total e a temperatura do ar, e; relação entre os dados observados e simulações de mudanças globais.

As regiões polares sempre despertaram um interesse especial pela comunidade científica devido sua camada imensa de gelo bem como devido a sua fragilidade às variações climáticas.

A participação do Dr. Flávio Justino neste período visa investigar dois temas principais os quais estão no topo das pesquisas sobre mudanças climáticas: 1. Avaliar as observações meteorológicas na EACF em termos do balanço de radiação no que diz respeito as variações no componente da radiação atmosférica de onda longa nos últimos 10 anos. Isto se justifica pelo fato que o balanço de ondas longas na atmosfera pode ser tomado como testemunha de mudanças no teor de vapor d'água na atmosfera. 2. Nesta fase também será feita uma comparação entre o clima antártico com base no último relatório do IPCC (Painel Inter-governamental para as Mudanças Climáticas) e o clima proposto por observações, este estudo já está em fase de conclusão.

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Equipe do Projeto de Meteorologia na dase III – Dr. Flávio Justino, graduando

Antonio Gabriel e o Dr. Alberto Setzer, coordenador do projeto ( da esquerda para a direita)

04. EVOLUÇÃO E BIODIVERSIDADE NA ANTÁRTICA: A

RESPOSTA DA VIDA ÀS MUDANÇAS (EBA).

Equipe de Campo : Dra. Márcia Kiyoe Shimada, mestrando Wagner Elias Cardoso e o

biólogo Pedro Rondon Werneck , da Universidade Federal do Paraná - FaseII (dezembro)

Neste período foram realizadas as seguintes tarefas: montagem e organização do laboratório e do material de pesca para iniciarmos a pescaria e para uso dos integrantes do grupo das fases seguintes.

Duas pescarias foram realizadas neste período, nas quais 40 peixes da espécie Notothenia

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1. Experimento a 5ºC com salinidade de 35% nas quais 20 peixes foram utilizados. Esses

peixes foram distribuídos em número de 10 para cada tanque representando um grupo controle e teste.

2. Experimento a 0ºC com salinidade de 35% com as mesmas distribuições do experimento anterior. Os dois experimentos serão monitorados pelos integrantes dos grupos das próximas fases num período de 20 dias e o material para análises bioquímicas e fisiológicas serão colhidas após o término do experimento. Inclusive fragmentos de músculo da região caudal destes peixes serão utilizados para seqüenciamento do DNA mitocondrial e, posteriormente, realizar análises

utilizando ferramentas da bioinformática.

Peixes antárticos da espécie Notothenia

coriiceps

Integrantes do projeto: Wagner, Márcia e Pedro (da esquerda para a direita).

Processamento das amostras de músculo para estudo de biologia molecular ( foto à direita )

SUBPROJETO: Adaptações Metabólicas de Peixes Antárticos às Baixas

Temperaturas.

Equipe de Campo – Fase III ( dezembro/janeiro)

Pesquisador: Prof. Dr. Edson Rodrigues – UNITAU Mestrando: Fábio Carneiro Sterzelecki – UFPR Graduando: Edson Rodrigues Júnior – UNITAU

Foto1. Prof. Dr. Edson, Fábio e Edson Jr. ( da

esquerda para a direita )

O ambiente marinho antártico reúne 322 espécies conhecidas de peixes, sendo que 88% dessas

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espécies são endêmicas da região (Eastman, 2005). Com a abertura da passagem de Drake e o surgimento da corrente circumpolar, os peixes antárticos evoluíram isolados das demais espécies e sob a pressão seletiva de temperaturas baixas e constantes. O resfriamento da água do mar ocorreu de forma gradativa ao longo dos últimos 50 milhões de anos e envolveu o aparecimento de mecanismos adaptativos capazes de manter a vida em temperaturas próximas a do congelamento da água do mar (-1,86°C). O aparecimento de glicoproteínas anticongelantes (AFGP) nos fluídos dos peixes antárticos tem sido considerado o principal evento molecular responsável pela manutenção da vida desses organismos em temperaturas sub-zero. Essas glicoproteínas apareceram no sangue dos peixes antárticos a cerca de 5 a 14 milhões de anos atrás, coincidindo com o período em que as temperaturas do ambiente marinho antártico declinaram rapidamente (ver fig 1). Nesse sentido, a nossa equipe vem estudando o efeito da temperatura sobre a atividade e a estabilidade de enzimas do metabolismo energético e de aminoácido, no contexto das adaptações metabólicas experimentadas pelos peixes antárticos em temperaturas sub-zero. O presente estudo objetiva entender como o aumento da temperatura poderia estar afetando os níveis teciduais de enzimas envolvidas com o potencial gerador de ATP dos tecidos, bem como aquelas responsáveis pelo metabolismo de xenobióticos e de proteção contra o estresse oxidativo.

Fig 2. A Notothenia coriiceps neglecta habita o ambiente marinho Antártico próximo ao litoral (35m de profundidade), apresenta distribuição circumpolar e não tem interesse comercial. A sua alimentação inclui peixes menores, invertebrados bentônicos e krill.

Fig 1. Decréscimo da temperatura da água do mar ao longo dos últimos 55 milhões de anos (Eastman, 1991).

Fig 4. Os Icefishes são peixes da família Channichtihyidae e vivem confinados nas águas frias da Antártica, sendo que apenas uma das espécies habita regiões sub-antárticas. Diferente dos demais vertebrados, os icefishes são peixes desprovidos de hemoglobina e transportam o seu oxigênio utilizando outros mecanismos. Como esses peixes vivem em um estado fisiológico de “hipóxia” e são excelentes modelos biológicos para estudos bioquímicos. O icefish

Chaenocephalus aceratus (foto) pode ser

encontrado em profundidades entre 5 a mais de 770 m, tem sido pescado comercialmente, e se alimenta de pequenos peixes e Krill.

Fig 5. A Notothenia rossii (Bacalhau das rochas, Nototenia marmorata) tem sido encontrada no litoral das ilhas sub-Antárticas (Kerguelen, Georgia do Sul, Shetland do Sul,...), em profundidades de até 500 m. A sua alimentação envolve pequenos peixes e Krill. Devido ao interesse comercial essa espécie foi pescada extensivamente na década de setenta– 400.000 t/ano e medidas conservacionistas foram adotadas.

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Referências

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