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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL. Dulce Elena Casarini Disciplina de Nefrologia UNIFESP

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(1)

M

M

É

É

TODOS DE

TODOS DE

AVALIA

AVALIA

Ç

Ç

ÃO DA

ÃO DA

FUN

FUN

Ç

Ç

ÃO RENAL

ÃO RENAL

Dulce

Dulce

Elena Casarini

Elena Casarini

Disciplina

Disciplina

de

de

Nefrologia

Nefrologia

UNIFESP

(2)

FISIOLOGIA RENAL

FISIOLOGIA RENAL





3

3

distintos

distintos

processos

processos

renais

renais

:

:





filtra

filtra

ç

ç

ão

ão

glomerular

glomerular





RFG, clearance

RFG, clearance





reabsor

reabsor

ç

ç

ão

ão

tubular

tubular





ativa

ativa

e

e

passiva

passiva



(3)

1. Filtração Glomerular 2. Secreção Tubular 3. Reabsorção Tubular

AE

Capilar Glomerular

AA

Artéria Espaço de Bowman

Túbulo CapilarPeritubular

Veia

Excreção Urinária

(4)

FUNÇÃO RENAL



manutenção do volume extracelular



regulação da hemodinâmica sistêmica



manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico



regulação do equilíbrio ácido-básico



conservação de nutrientes



excreção de resíduos metabólicos



regulação do metabolismo de cálcio e fósforo



produção de hormônios (eritropoietina,

(5)

PARÂMETROS DA FUNÇÃO RENAL

HOMEM ADULTO NORMAL



fluxo sangüíneo renal: 1.200 ml/min (~1.700 L/dia)



filtração glomerular: 120 ml/min (~180 L/dia!)



volume urinário: 1.000-2.000 ml/dia (~ 1% DA FG)



fração de filtração: 20% (recebe 20% do débito

cardíaco; 4 ml/min/g rim – 5 a 50 vezes maior que

outros orgãos)

(6)

REGULAÇÃO DA FUNÇÃO

RENAL

(7)

Fluxo sangüíneo nos rins





Determina

Determina

ç

ç

ão do

ão do

fluxo

fluxo

-

-

glomerular

glomerular





Modula

Modula

ç

ç

ão da intensidade de reabsor

ão da intensidade de reabsor

ç

ç

ão

ão





Participa

Participa

ç

ç

ão na concentra

ão na concentra

ç

ç

ão e dilui

ão e dilui

ç

ç

ão da

ão da

urina

urina





Entrega de O

Entrega de O

22

, nutrientes e hormônios

, nutrientes e hormônios

à

à

s

s

c

c

é

é

lulas do

lulas do

n

n

é

é

fron

fron

e retorno de CO

e retorno de CO

22

, l

, l

í

í

quidos e

quidos e

solutos reabsorvidos

(8)

Controle da função renal





Alcan

Alcan

ç

ç

ado pelo ajuste da resistência

ado pelo ajuste da resistência

vascular em resposta a mudan

vascular em resposta a mudan

ç

ç

as na

as na

pressão arterial

pressão arterial

resistência vascular renal determinada

resistência vascular renal determinada

pelos vasos de maior resistência:

pelos vasos de maior resistência:

arter

arter

í

í

ola

ola

aferente

aferente

,

,

arterí

arter

íola eferente

ola eferente

e

e

art

art

é

é

ria

ria

interlobular

(9)

Mecanismos





Intr

Intr

í

í

nseco (auto

nseco (auto

-

-

regula

regula

ç

ç

ão):

ão):

mecanismo

mecanismo

miogênico

miogênico

feedback

feedback

t

t

ú

ú

buloglomerular

buloglomerular





Extr

Extr

í

í

nseco:

nseco:

controle neural

controle neural





Regula

Regula

ç

ç

ão hormonal: participa

ão hormonal: participa

ç

ç

ão tanto

ão tanto

intr

(10)

Controle hemodinâmico





Baroceptores

Baroceptores

no sistema circulat

no sistema circulat

ó

ó

rio

rio

reagem ao estiramento

reagem ao estiramento





Diminui

Diminui

ç

ç

ão do volume ou pressão do

ão do volume ou pressão do

sangue estimula secre

(11)

Produção de urina mantém a

homeostase

(12)





Regulando

Regulando

o volume

o volume

sang

sang

üí

üí

neo

neo

e

e

sua

sua

composi

composi

ç

ç

ão

ão





Excretando

Excretando

produtos

produtos

tais

tais

como

como

:

:

Ur

Ur

é

é

ia

ia

Creatinina

Creatinina

Á

Á

cido

cido

Urico

Urico

Produção de urina mantém a

homeostase

(13)

FiltraFiltraççãoão no no corpcorpúúsculosculo renal (renal (cargacarga filtradafiltrada) (RFG)) (RFG)

ReabsorReabsorççãoão de de ááguagua e e solutossolutos (Na+, (Na+, ClCl--, HCO3, , HCO3, glicoseglicose, , aaaa, , ur

urééiaia, Ca+, Mg+, , Ca+, Mg+, fosfatofosfato, , lactatolactato e e citratocitrato) ) aoao longolongo TCP TCP parapara o o sangue

sangue do do capilarcapilar peritubularperitubular..

SecreSecreççãoão ativaativa ((áácidoscidos e bases e bases orgânicosorgânicos, K+) TCP e TCD , K+) TCP e TCD (

(transportetransporte dos dos solutossolutos do do fluidofluido peritubularperitubular parapara o o fluidofluido tubular)

tubular)

AlAlççasas de de HenleHenle regulamregulam o volume final e a o volume final e a concentraconcentraççãoão de de solutos

solutos

ExcreExcreççãoão ouou velocidadevelocidade dada excreexcreççãoão porpor unidadeunidade de tempo de tempo pode

pode ser ser comparadacomparada àà cargacarga filtradafiltrada, , parapara determinardeterminar se se umauma substancia

substancia foifoi reabsorvidareabsorvida ouou secretadasecretada

(14)

Reabsorção e Secreção

CG AA AE Carga filtrada Excreção Espaço de Bowman Capilar peritubular Secreção Reabsorção

(15)

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

FUNCIONAL DO RIM

(16)

Número de glomérulos por rim (painel A) e volume glomerular médio (painel B) em 10 pacientes hipertensos e 10 controles normotensos

(17)



Clearance creatinina= medida do RFG



Medidas do FPR, FSR, FF, FE, excreção renal de

água livre soluto (C

H2O

).



Uréia: avaliação da função renal, grau de

catabolismo protêíco.



Urina Tipo I: função glomerular - reação,

densidade/osmolalidade, proteinúria, glicosúria,

sedimento urinário com análise de

hemácias/leucócitos.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

FUNCIONAL DO RIM

(18)

Como determinar o valor do FPR?

PHA

PHA

Princípio de Fick

[ArtR]PAH x FPR [VeiaR]PAH x FPR

[U]

PAH

x V

(19)

Á

Ácido cido parapara--aminoamino-- hiphipúúricorico (PAH) é um ácido orgânico, (

excretado pela urina pelos processos de filtração glomerular e secreção tubular

QPHA entrando no rim= QPHA saindo no rim QPHA entrando no rim= [AR]PAH x FPR

QPHA saindo no rim= [VR]PAH x FPR + [U]PAH x V substituindo e resolvendo para FPR:

FPR = [U]PHA x V

[AR]PAH -[VR] PAH

onde: [AR]PAH = [PAH] na artéria renal [VR]PAH = [PAH] na veia renal

[U]PAH = [PAH] na urina V = Débito urinário

(20)

Ao admitirmos que [VR] PHA é zero e que a [AR] PHA é = em qquer veia periférica:

FPRefetivo= [U]PHA x V = CPHA

onde:

FPRefetivo = fluxo plasmático efetivo (ml/min) [U]PAH = concentração urinária de PAH (mg/ml) [P]PAH = concentração plasmática de PAH (mg/ml)

V = Débito urinário (ml/min)

C PAH= depuração do PAH (ml/min)

[P]

PHA

(21)

Carga

Carga filtradafiltrada = FG x [= FG x [P]P]xx (mg/min)(mg/min) Intensidade

Intensidade dada excreexcreççãoão: V x [: V x [U]U]xx(mg/min)(mg/min)

Intensidade

Intensidade dada reabsorreabsorççãoão ouou secresecreççãoão = = cargacarga filtradafiltrada -- intensidadeintensidade dada excreexcreççãoão

carga

carga filtradafiltrada maiormaior queque intensidadeintensidade excrecãoexcrecão. = . = reabsorreabsorççãoão efetivaefetiva carga

carga filtradafiltrada menormenor queque intensidadeintensidade excreexcreççãoão = = secresecreççãoão efetivaefetiva

Cálculo da carga filtrada, da intensidade da

excreção e das intensidades de reabsorção

(22)

CP CG AA AE Carga filtrada= FG x PNa =180l/dia x 140mEq/l = 25200 mEq dia Excreção= V x UNa = 1litro/dia x 100mEq/l = 100 mEq/dia

=carga filtrada - excreção =25200 mEq/dia - 100 mEq/dia =25100 mEq/dia

99% da carga filtrada

Reabsorção

efetiva

Processamento renal de sódio:

carga

carga filtradafiltrada maiormaior queque intensidadeintensidade excrecãoexcrecão. = . = reabsorreabsorççãoão efetivaefetiva

(23)

CP CG

AA AE

Carga filtrada= FG x PPAH

=180l/dia x 100mEq/l

= 18g/dia

Excreção= V x UNa

= 1litro/dia x 54g/dia

= 54g/dia

=carga filtrada - excreção =54g/dia - 18g/dia

=36g/dia

Secreção

efetiva

Processamento renal do ácido para-amino-hipúrico (PHA):

Secreção

carga

(24)

Medida do Fluxo Sangüíneo Renal

FSR = FPR

1 - Hct

onde: FSR= fluxo sanguíneo renal (ml/min)

FPR= fluxo plasmático renal ( ml/min)

hct= hematócrito

hematócrito= fração do volume sangüíneo ocupado pelos glóbulos vermelhos

1-hematócrito= é a fração do volume sangüíneo ocupado pelo plasma

(25)

Fração de Filtração

Proporção entre a intensidade da filtração glomerular (FG) e

o fluxo plasmático renal (FPR):

FG

FF=

FPR

20% do FPR

(26)

Clearance ou depuração renal

Clearance ou depuração de uma substância

é o volume de plasma que fica livre (que é

depurado) dessa substância por minuto. A

depuração de uma substância é igual a

intensidade da FG

(27)

O CLEARANCE DE UMA SUBSTÂNCIA

O CLEARANCE DE UMA SUBSTÂNCIA

PODE INDICAR O RITMO DE FILTRA

PODE INDICAR O RITMO DE FILTRA

Ç

Ç

ÃO

ÃO

GLOMERULAR (RFG)

GLOMERULAR (RFG)

Cl

Cl

X

X

= RFG

= RFG

SE

SE

X

X





FOR LIVREMENTE FILTRADA PELO GLOMFOR LIVREMENTE FILTRADA PELO GLOMÉÉRULORULO



 NÃO FOR REABSORVIDA PELO TNÃO FOR REABSORVIDA PELO TÚÚBULOBULO



 NÃO FOR SECRETADA PELO TNÃO FOR SECRETADA PELO TÚÚBULOBULO



(28)



Cx = [Ux] . V = mg/ml . ml/min = ml/min



[Px]

mg/ml



onde:



Cx = Clearance da substância X (ml/min)



Ux = Concentração da substância X na urina (mg/ml)



V = Volume urinário por minuto (ml/min)



Px = Concentração plasmática da substância X (mg/ml)

O clearance de uma substância X é definido

pela equação:

(29)

INULINA É A SUBSTÂNCIA IDEAL PARA

INFERIR O RFG

INULINA É A SUBSTÂNCIA IDEAL PARA

INFERIR O RFG

INULINA

INULINA

É

É

SUBSTÂNCIA

SUBSTÂNCIA

EX

EX

Ó

Ó

GENA

GENA

Cl

IN

= RFG

NA PR

NA PR

Á

Á

TICA SE UTILIZA A CREATININA

TICA SE UTILIZA A

CREATININA

SUBSTÂNCIA

SUBSTÂNCIA END

END

Ó

Ó

GENA

GENA

Inulina, polímero da frutose: 5000 daltons

(30)

Depura

Depura

ç

ç

ão proporcional: inulina marcador glomerular

ão proporcional: inulina marcador glomerular

Cx/C inulina=1,0

(substancia marcador glomerular, filtrada, mas não reabsorvida, nem secretada pelos túbulos renais)

Cx/C inulina<1,0

(x menor que inulina, substancia não é filtrada, ou é filtrada e reabsorvida pelos túbulos renais. Ex: albumina, glicose, Na+, Cl-, HCO3-, fosfato, uréia)

Cx/C inulina>1,0

(x maior que inulina, substancia é filtrada e secretada pelos túbulos renais. Ex: ácidos e bases orgânicos, K+)

(31)

FPR será igual ao cleareance, somente quando não é

ultrapassado o transporte tubular máximo (Tm):



Quantidade da substância totalmente reabsorvida

pelos túbulos renais (T) em mg/min, corresponde a

diferença entre sua carga filtrada e sua carga

excretada.



substância com mecanismo de reabsorção com

carregador, aumento da [ ] plasmática irá saturar

seu mecanismo de transporte tubular, aparecendo

então a substância na urina.

(32)

O transporte T medido corresponde ao

Transporte

tubular máximo (Tm):



Transporte tubular máximo indica a capacidade

máxima de uma substância passível de ser

reabsorvida e/ou secretada nos túbulos renais,

exemplo, a depuração da Glicose

(33)

Limiar 200 400 600 800 0 200 400 600 800

T

m Splay Filtra da Excr etada Reabsorvida Plasma [glicose](mg/dl) G lic o se f ilt ra d a, r ea b so rv id a o u ex cr et ad a (m g /m in )

FPR = 700ml/min RFG = 100ml/min Tm (reabsorção da glicose) = 375mg/min

Observe que, quando uma carga filtrada (200mg/min) é menor do que o Tm (375mg/min), não haverá glicose na urina. A concentração plasmática, a partir da qual a glicose começa ser excretada chama-se limiar, que ocorre em concentrações plasmáticas menores do que as do Tm. Já , qdo uma carga filtrada é maior do que o Tm (375mg/min), aparece, desse modo, glicose na urina. No diabetes mellitus há um aumento da concentração plasmática de glicose, levando a uma situação semelhante à segunda explicação.

(34)

A CREATININA

A CREATININA

É

É

FORMADA A PARTIR DA CREATINA

FORMADA A PARTIR DA CREATINA

MUSCULAR E

MUSCULAR E

É

É

LIBERADA PELA C

LIBERADA PELA C

É

É

LULA EM

LULA EM

VELOCIDADE CONSTANTE

VELOCIDADE CONSTANTE

SUA CONCENTRA

SUA CONCENTRA

Ç

Ç

ÃO PLASM

ÃO PLASM

Á

Á

TICA VARIA

TICA VARIA

MUITO POUCO AO LONGO DE 24 HORAS

MUITO POUCO AO LONGO DE 24 HORAS

entretanto

entretanto

É

É

SECRETADA PELO T

SECRETADA PELO T

Ú

Ú

BULO

BULO

SUPERESTIMA O RFG

(35)

São efeitos não relacionados e influenciados independentemente por numerosas variáveis, incluindo a função renal e drogas.

RFG contribuição da secreção de creatinina



 ÉÉ SECRETADA PELO TSECRETADA PELO TÚÚBULOBULO

SUPERESTIMA O RFG

SUPERESTIMA O RFG



INTERFERÊNCIA CROMOGÊNICAINTERFERÊNCIA CROMOGÊNICA

SUBESTIMA O RFG

SUBESTIMA O RFG

INCONVENIENTES:

mudanças na depuração podem não refletir adequadamente uma mudança no RFG

(36)

Limitações à interpretação de

creatinina sérica

1)

A creatinina aumenta durante a puberdade, depois

diminui com a idade (assim como a TFG)

2)

Outros fatores além de TFG que afetam a

concentração de creatinina sérica :

Idade

Sexo

Raça

(37)

A medida da depuração renal da creatinina

não reflete adequadamente o RFG se:

-

a dieta contiver proteínas de origem animal em

quantidade

-

a

coleta

da

urina

for

feita

com

erros

-

algum grau de insuficiência renal já estiver presente

-

o paciente estiver numa situação instável

(38)

Limitações na quantificação de

creatinina





Crom

Crom

ó

ó

genos não

genos não

creatin

creatin

í

í

nicos

nicos

causam problemas na

causam problemas na

maioria dos m

maioria dos m

é

é

todos

todos

Jaffe

Jaffe

de

de

creatinina

creatinina

(incluindo

(incluindo

m

m

é

é

todos

todos

compensados

compensados

e cin

e cin

é

é

ticos)

ticos)





A maioria dos m

A maioria dos m

é

é

todos cl

todos cl

í

í

nicos laboratoriais foram

nicos laboratoriais foram

projetados para proporcionar uma ampla

projetados para proporcionar uma ampla

faixa de

faixa de

medi

medi

ç

ç

ão anal

ão anal

í

í

tica

tica

sem dilui

sem dilui

ç

ç

ão da amostra

ão da amostra

Não projetados para alta precisão na faixa de 1 a 2

Não projetados para alta precisão na faixa de 1 a 2

mg

mg

/

/

dL

dL

(88 a 177

(88 a 177

µ

µ

mol/L), que

mol/L), que

é

é

importante para a

importante para a

detec

(39)
(40)

Valores de referência da creatinina:

Crianças até 12 anos: 0,2 a 0,6 mg/dl

Mulheres: 0,5 a 1,1 mg/dl

Homens: 0,6 a 1,3 mg/dl

Eleva

Eleva

ç

ç

ão nos n

ão nos n

í

í

veis plasm

veis plasm

á

á

ticos de

ticos de

creatinina

creatinina

indica redu

(41)

Relação recíproca da

concentração da creatinina do soro para medir o RFG:

Cada ponto representa um paciente no estudo MDRD (Modification of diet in renal disease). RFG foi quantificado pelo clearance renal de 125I-iotalamato. Concentração da Creatinina do soro foi mensurada pelo método de picrato alcalino.

Sexo: homem (n=915) e mulheres

(n=586). Etinia: brancos (linhas pontilhadas e pontos) e negros (linha sólida e círculos)

Homens negros (n=113) alta creatinina comparado a homens brancos (n=802) Mulheres negras (n=84) alta creatinina comparada a mulheres brancas

(42)

Relação do clearance de creatinina e uréia quantificados e transformação da concentração para medir o RFG:

Cada ponto representa uma determinação no estudo MDRD (n=1628). Correlação é mostrada para RFG quantificado pelo clearance renal de 125I-iotalamato. Linha sólida é identidade.

A: Clearance de creatinina.

B: Clearance de uréia.

C: Média do clearance de creatinina e uréia.

D: Reciproco da creatinina do soro x 100.

E: Clearance de creatinina estimado pela fórmula de Cockcroft-Gault:

[(140- idade) x peso]/(Pcr x 72) para o homem e x 85 para mulher

(43)

AVALIAÇÃO DO RFG BASEADA EM

NORMOGRAMAS

E FÓRMULAS DE CÁLCULO:

nível sérico de creatinina

dados antropométricos

(44)

Fórmula de COCKCROFT-GAULT

(140-IDADE) x 2,12 x PESO x K

Cr x SC

Ccr é o clearance de creatinina dado em mL/min,

Idade: anos K: 1,0 para homens e 0,85 para mulheres Peso: Kg

Cr: mg/dL

Superfície Corporal (SC): m2

Alguns trabalhos indicam que uma avaliação do RFG calculado dessa forma, podem dar resultados tão bons quanto a medida da depuração renal da creatinina.

(45)

Fórmula do estudo MDRD

(Modificação da

Dieta em Doenças Renais)

:

RFG (mL/min/1,73m

2

) = 175 x (Cr)

-1,154

x (Idade)

-0,203

x (0,742 se mulher) x (1,210 se afro brasileiro)

(46)

Comparação das equações para predizer a RFG (mL/min per 1.73m2) a partir da concentração da creatinina plasmática

(47)

OUTRAS SUBSTÂNCIAS

:

EDTA

51

Cromo

testes invasivos

INULINA

HOJE

eficácia na medida da função renal

(48)

Proteina glicosilada de baixo peso molecular que é filtrada facilmente através da membrana glomerular e não está afetada como outras proteinas nos processos inflamatórios, infecciosos

e por fatores nutricionais (RBP, B2microglobulina)

Concentração de Cistatina C no soro

depende exclusivamente da capacidade de filtração glomerular

(49)

Depuração de creatinina (ml/min) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 C re at ( m g /d L ) & C is ta t (m g /L ) ri ca s 0 1 2 3 4 5 6 creatinina cistatina

(50)
(51)

Correlação entre o clearance renal e plasmático do iohexol em pacientes com função renal reduzida (R2=0,96, 4 - 48 horas)

(52)

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL

RITMO DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR

creatinina sérica depuração da creatinina cistatina C depuração de iohexol

PROTEINÚRIAS

glomerulares tubulares Bence Jones

(53)

Cintilografia renal:

DTPA: fluxo (função glomerular)

DMSA: função tubular

(54)

DEPURAÇÃO DE ÁGUA LIVRE

Água livre é definida como água livre de solutos

No néfron: gerada pelos segmentos diluidores

impermeáveis à água (ramo ascendente grosso e

tubulo distal inicial)

Depuração de água livre: capacidade dos rins de

diluir ou concentrar urina

(55)

DEPURAÇÃO DE ÁGUA LIVRE

Níveis de ADH baixos: excreção, devido não

reabsorção nos ductos coletores, urina

hiposmótica e a depuração é positiva

Níveis de ADH altos: água reabsorvida pelo

tubulo distal final e ductos coletores, urina

hiperosmótica e a depuração é negativa

(56)

MEDIDA DA EXCREÇÃO RENAL DE ÁGUA

LIVRE DE SOLUTO (C

H2O

)

Se a urina for hipoosmótica ao plasma, o volume

total de urina eliminado pode ser vizualizado

como tendo dois componentes:

(57)

Clearance Osmolar e Clearance de Água Livre

Clearance Osmolar = volume de urina que contém os solutos numa concentração igual à do plasma (isosmótica ao plasma)

Cosm = Uosmx V onde: Posm = osmalidade plasmática (mOsm/L)

Posm Uosm = osmalidade urinária (mOsm/L) V= fluxo urinário (ml/min)

Cosm = depuração dos osmóis (ml/min)

Clearance de água livre = volume de água livre de soluto excretado por unidade de tempo (refere-se à quantidade de água livre de solutos que torna a urina diluída)

CH2O = V - Cosm

= V

-

Uosmx V Posm

(58)

Significado do Clearance de Água Livre

CH2O é negativa

Níveis de ADH estão altos e a urina é hiperosmótica. Toda água livre de soluto, produzida no ramo ascendente grosso e no TD inicial, é reabsorvida pelo TD final e TCs. Reabsorção de água livre é negativa ou TC

H2O.

CH2O é zero

Nenhuma água livre de soluto é excretada (isosmótica).

Pode ocorrer no tratamento com diuréticos de alça, quando reabsorção de NaCl é inibida no ramo ascendente grosso

CH2O é positiva

Níveis de ADH estão baixos, ou quando o ADH é ineficaz e a urina é

hiperosmótica. Toda a água livre de soluto, produzida no ramo ascendente grosso e np TD é excretada na urina ( por não ser reabsorvida nos TDf e DC).

(59)

Um indivíduo tem débito urinário de 10 ml/min e osmolaridade urinária de 100mOsm/L osmolaridade plasmática de 290 mOsm/L. Qual é sua depuração de água livre e o seu significado?

CH2O = V - Cosm

= V -

Uosm x V

Posm

= 10 mL/min –

100mOsm/L x

10 mL/min

290 mOsm/L

=

10 mL/min –

3,45 mL/min

= + 6,55 mL/min

EXEMPLO:

(60)

Urina

Reação: *acidez (pH<6,5) em urina matinal em jejum *neutra ou alcalina após as refeições

*urina persistentemente neutra ou alcalina denota defeito tubular de acidificação

Densidade/osmolalidade: densidade de 1020 após 12 hs sem ingerir líquidos = 750 mOsm/Kg

Glicosúria: *hiperglicemia (com aumento da carga filtrada de glicose que ultrapassa a capacidade tubular máxima de reabsorção de glicose)

*disfunção do TCP - síndrome nefrótica, intoxicação por metais pesados nefrotóxicos, mieloma,nefrites túbulo intersticiais etc

(61)

Urina

Proteinúria glomerulares: albumina

Proteinúria tubulares: proteínas de BMM

(ββββ-2-microglobulina, proteína transportadora do retinol (RBP),

etc

Outras proteinúrias:

proteína de Bence-Jones,

hemoglobinúria,mioglobinúria

RBP=0,4mg/l (tubulopatias proximais)

Proteinúria:

relação proteína/creatinina menor 0,1g/l

relação maior que 3,0 a 3,5 indica excreção proteica maior que 3,0-3,5g/24 horas

(62)
(63)

Uréia

Importância na análise do catabolismo proteíco

30 - 40 mg/dl uréia para 1,0 mg/dl creatinina sérica

hipercatabolismo proteico aumenta a relação

(64)

Porque a ênfase sobre creatinina

sérica

1)

A creatinina sérica é pedida com muito mais frequência

do que albumina urinária quantitativa

2)

A creatinina sérica é mais difícil de se interpretar que

albuminúria

3)

Pedir albumina urinária pressupõe uma preocupação

com doença renal crônica

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