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AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO FRUTO, COR DA CASCA E POLPA DE MANGA TIPO ESPADA SOB ATMOSFERA MODIFICADA

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AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO FRUTO, COR DA CASCA E POLPA DE

MANGA TIPO ESPADA SOB ATMOSFERA MODIFICADA

Liz Jully Hiluey1, Josivanda Palmeira Gomes2, Francisco de Assis Cardoso Almeida2, Michele Santos Silva3, Hofsky Vieira Alexandre4

RESUMO

Mangas tipo Espada (Mangifera indica L.), in natura, no estágio de maturidade fisiológica de desenvolvimento, (estágio 1, com casca verde) foram acondicionadas individualmente, em bandejas de polietileno tereftalato com dimensões internas de: (11,0 x 11,0 x 2,5 cm); revestidas externamente com embalagem plástica de cloreto de polivinila PVC esticável e autoaderente não perfurado (FPVC) e com plástico perfurado (PP) sobrepostas em bandejas de polietileno tereftalato; e armazenadas durante 35 dias a 10, 12, 14 °C e ambiente (76-85% UR). As análises foram realizadas a cada 7 dias, tendo como controle, frutos sem embalagem. Durante o período do experimento foram feitas avaliações da cor da casca e da polpa utilizando escala hedônica não estruturada para observação da mudança de coloração de verde a amarelo ao longo da armazenagem, visando identificar o tratamento que melhor conservou as características iniciais do produto e aumentou a vida útil da manga. Os dados foram analisados em um delineamento inteiramente casualizado, disposto em esquema fatorial. As análises foram realizadas em quadruplicata, para cada repetição, empregando a média entre ambas. A influência dos fatores (temperatura, embalagem e período de armazenamento) e suas interações sobre as respostas foram submentidas à análise de variância e comparado as médias pelo teste de Tukey. Considerando-se os resultados obtidos pode-se concluir que o uso das embalagens FPVC esticável e autoaderente não perfurado, proporcionando uma atmosfera modificada, associada à baixa temperatura prolongou a vida útil dos frutos com manutenção da cor da casca e da polpa. Palavras-chaves: Mangifera indica L., conservação à frio, embalagem

EVALUATION OF THE YIELD OF THE FRUIT, COLOR OF THE PEEL AND PULP TYPE MANGO “ESPADA” UNDER MODIFIED ATMOSPHERE

ABSTRACT

Mangos “Espada” (Mangifera indica L.), in natura, at development physiological mature stage, were individually packaged in terephthalate polyethylene trays (dimensions: 11.0 x 11.0 x 2.5 cm) wrapped with not perforated polyvinyl chloride (PVC) film, and with perforated plastic put upon in terephthalate polyethylene trays; and stored at 10, 12, 14 °C and environment (76-85% UR) during 35 days. The analyses were made at each 7 days, with non-sealed fruits serving as control. During the experiment, there was done evaluation of the peel and flesh colors of the mangos, using not structured hedonic scale, for the observation of change in the coloration from green to yellow through the storage time, to identify the procedure that best kept original aspects of the product and also increased its shelf-life. The data were analyzed in a random delineation, disposed in a factorial schema. The analyses were made in quadruplicate and, for each repetition, the average value was used. The influence of factors as: temperature, packaging and storage time; and their interactions with the results were submitted to variance analyses and

____________________ Protocolo 23 de 15/05/2004

1 Mestre em Engenharia Agrícola, Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, Campina Grande Paraíba, Email liz@dr.pb.senai.br 2

Professora Dra. do Departamento de Engenharia Agrícola, UFCG, Av. Aprígio Veloso 882 CEP 58.109-970, Campina Grande, Paraíba, Email: josi@deag.ufcg.edu.br; almeida@deag.ufcg.edu.br

3 Aluna de graduação do Curso de Engenharia Agrícola da UFCG, Av. Aprígio Veloso 882 CEP 58.109-970, Campina Grande, Paraíba, 4 Engenheira Agrícola, Doutoranda em Engenharia de Processos, UFCG, Campina Grande, Paraíba

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the average values were compared by Turkey’s test. In conclusion, the results proved

that the use of not perforated PVC film, provided a modified atmosphere, associated to

low temperature, increased the shelf-life of the fruits keeping the peel and flesh colors.

Keywords: Mangifera indica L., conservation to the cold, perforated plastic

INTRODUÇÃO

A manga (Mangifera indica L.) é uma fruta tropical de grande importância econômica e muito apreciada por suas excelentes qualidades de sabor, aroma e exótica coloração, com volume de exportação crescente no Brasil nos últimos dez anos. Em 1999, o Brasil, passou a ocupar a 2ª posição, depois do México, dentre os principais exportadores mundiais (Lucafó & Boteon, 2001). Essa posição deve-se ao fato de quase não haver concorrente no mercado europeu entre os meses de setembro e dezembro, além de ter mostrado competitividade tanto em termos de preço, como em termos de qualidade no comércio internacional.

Apesar de ser a segunda fruta mais importante, depois da banana, em termos de produção mundial e de área cultivada, ainda estão sendo realizadas pesquisas no sentido de serem identificados índices de maturidade que permitam aumentar sua vida pós-colheita sem comprometer a qualidade.

Dentre os vários fatores que prejudicam o aumento da exportação de manga estão àqueles relacionados à sua alta perecibilidade, a qual inviabiliza a competitividade do produto brasileiro no exterior. Por imposição dos importadores, os frutos devem chegar aos seus destinos com a máxima vida útil possível.

Os exportadores utilizam o transporte marítimo sob refrigeração como alternativa, uma vez que a baixa temperatura faz com que o fruto resista a 14 dias de viagem para o mercado europeu e americano já que o envio via transporte aéreo apesar de possibilitar uma viagem de curto tempo, possui custos proibitivos.

O Nordeste brasileiro oferece condições ideais para o cultivo das mais diversas espécies frutíferas, de modo que a fruticultura contribui para o desenvolvimento sócio-econômico da região (Sousa et al., 2002). Porém a escassez de estudos sobre técnicas de conservação pós-colheita de frutas, compromete a qualidade da manga produzida no Brasil e as exportações.

Miller et al. (1983) afirmaram que a maioria das tecnologias pós-colheita para manga tem sido desenvolvida para controlar

doenças, pragas e para proteção contra injúrias durante transporte e embalagem. Métodos de armazenamento com atmosfera controlada e modificada têm apresentado resultados variáveis em função da variedade, além do alto custo para implantação e ocorrência de desordens fisiológicas.

A manutenção da qualidade dos frutos deve-se a técnicas de armazenamento pós-colheita que reduzem as taxas respiratórias e retardam o amadurecimento e prevenção de desordens. A perda de água e a decomposição natural do fruto podem ser evitadas pelo abaixamento da temperatura e modificação da atmosfera ambiente ou mesmo à combinação de ambos, imediatamente após a colheita.

Chitarra & Chitarra (1990) e Awad (1993) afirmaram que o uso de filme de plástico à base de polietileno ou cloreto de polivinila (PVC) em razão da sua praticidade, custo relativamente baixo e alta eficiência, tem sido bastante utilizado, principalmente quando associado ao armazenamento refrigerado para evitar perdas de frutas. Frutos tropicais podem ter vida pós-colheita prolongada, devido à redução da taxa respiratória, da produção de etileno e, conseqüentemente, diminuição do amadurecimento por meio da modificação da atmosfera.

A atmosfera modificada pode se formar e ser mantida com o uso de filmes poliméricos e ceras comestíveis. No caso de filmes, o uso eficiente depende do atendimento de algumas exigências básicas. A principio, devem ter permeabilidade à água e a gases suficientemente baixas para reduzir a perda de umidade e a atividade respiratória a níveis que permitam conservar o fruto por mais tempo (Exama et al., 1993; Khader, 1992).

Diante do exposto e pela importância das demandas dentro do sistema produtivo de fruteiras e do contexto de conservação pós-colheita da manga, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o rendimento do fruto, cor da casca e cor da polpa na manga Espada, durante o armazenamento sob temperatura de refrigeração.

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MATERIAL E MÉTODOS

O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Armazenamento e Processamento de Produtos Agrícolas (LAPPA) da Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEAg), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em Campina Grande, PB.

Foram adquiridas 288 mangas tipo Espada provenientes da cidade de Assu, RN, da safra de 2004 e comercializada na Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (EMPASA), comércio atacadista e varejista de Campina Grande, PB.

Foram selecionadas para o estudo as mangas que se apresentavam no estágio 1 (verde escuro) de desenvolvimento conforme adaptação da escala de Pfaffenbach et al. (2003).

Na unidade de comercialização os frutos foram pré-selecionados, através de análise visual de acordo com seus atributos de qualidade, como cor, uniformidade, grau de maturação e ausência de injúrias ou doenças e com uma massa média de 180 g.

Transportados para o laboratório, os frutos foram submetidos a uma nova seleção quanto aos atributos de qualidade, em seguida foram lavados com auxílio de uma escova, para retirada das sujeiras maiores, posteriormente lavadas em água corrente e em seguida imersas em solução de 100 ppm de cloro ativo, por 10 min. Após secagem com papel toalha, os frutos foram selecionados aleatoriamente para composição dos seguintes tratamentos:

- Frutos acondicionados em bandejas de polietileno tereftalato (11 x 11 x 2,5 cm) não revestidas com filme plástico, que corresponde ao grupo controle – SE.

- Frutos acondicionados em bandejas de tereftalato (11 x 11 x 2,5 cm - dimensões internas) revestidas externamente com filme plástico de cloreto de polivinila (PVC) esticável e autoaderente não perfurado – FPVC.

- Frutos acondicionados em bandejas de tereftalato (11 x 11 x 2,5 cm - dimensões internas) revestidas externamente com plástico perfurado – PP.

Em seguida, foram armazenados em condições ambientais do LAPPA e em câmaras de laboratório sob diferentes temperaturas de refrigeração (10, 12 e 14 ºC). O registro da

temperatura e umidade relativa das câmaras foi monitorado três vezes por dia.

Antes da armazenagem e durante o período de armazenamento, em intervalos regulares de sete dias, as mangas foram avaliadas quanto ao rendimento, cor da casca e da polpa. O final do armazenamento deu-se a partir de condições mínimas dos frutos para consumo.

Para a avaliação das características, os frutos foram descascados manualmente com auxílio de faca de aço inoxidável, em que foram separadas e retiradas do endocarpo, pesada a casca, polpa e caroço para determinação do rendimento. A polpa foi triturada e homogeneizada com auxílio de liquidificador. As características avaliadas foram:

Rendimento

O rendimento expresso em percentagem (%) foi determinado pesando-se a casca, a polpa e o caroço, segundo metodologia descrita por Gonçalves (1998).

Cor da casca

No fruto inteiro, avaliou-se a cor da casca através de escala subjetiva de notas (Tabela 1) variando de 1 a 5, onde registrou-se a nota correspondente ao estádio de maturação de acordo com a adaptação da metodologia descrita por Pfaffenbach et al. (2003). No caso dos valores nulos (zero) correspondem a perda do fruto.

Tabela 1. Cor da casca de mangas ‘Espada’ (Notas de 1 a 5)

Desenvolvimento da cor da casca durante o amadurecimento do fruto 1

A cor normal do fruto depois da colheita é principalmente verde escuro.

2

Quando a maturidade se faz presente, os frutos são mais verdes que amarelo.

3

Os frutos apresentam quantidades iguais de verde e amarelo.

4 Nesta etapa os frutos são mais amarelo que verde.

5

É a etapa em que os frutos apresentam-se totalmente amarelos.

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Cor da polpa

Retirou-se de aço inoxidável, al paralela a posição de repouso fruto, na região mais espessa da olpa

Quanto aos resultados obtidos para o ndimento da polpa, casca, semente e peso dos na Tabela 2 verifica-se que a massa

Tabela 2. Rendimento médio da manga Espada com faca

uma fatia later a semente do d

p e avaliou-se a cor da polpa através de escala subjetiva de notas variando de 1 a 5. A correspondência estabelecida foi 1-polpa creme claro, 2-creme, 3-amarelo claro, 4-amarelo alaranjado e 5-alaranjado intenso de acordo com a metodologia utilizada por Pfaffenbach et al. (2003).

Os dados foram analisados em um delineamento inteiramente casualizado, disposto em esquema fatorial.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Rendimento

re

total, observa

média e rendimento percentual são inferiores aos das mangas Amarelinha, Extrema, Haden, Rubi, Sabina e Ubá, obtidos por Gonçalves et al. (1998). Vale, entretanto, ressaltar que essas variedades são melhoradas geneticamente, enquanto a manga tipo Espada, estudada neste trabalho é nativa da região.

Determinação Massa média (g) Rendimento (%)

Peso total 199,09 100,00 Casca 40,91 20,56 Semente o corte 42,86 21,53 Polpa 113,24 56,88 Perda n 2,08 1,03 Cor da casca

A análise de variância (Tabela 3) para a cor da casca do fruto revelou diferença

significativa a 1% de probabilidade durante

abela 3. Análise de variância da cor da casca da manga Espada mantida em atmosfera modificada todo o período de armazenamento para todos os fatores (temperatura, tratamento, período de armazenamento) e suas interações.

T

sob temperatura de refrigeração

Fonte de Variação GL SQ QM F Temperatura (T) 3 90,541 63,51 273,01** Tratamento (t) 2 12,250 6,12 26,33 ** Período de armazenamento (P) 2 P 5 100,53 20,11 86,43 ** T x t 6 6,47 1,08 4,64 ** T x P 15 71,07 18,07 77,68 ** t x P 10 33,25 3,32 14,29 ** T x t x 30 67,36 2,25 9,65 ** Resíduo 216 50,25 0,23 CV (%) 21,94

** significativo a 1% de probabilidade; GL – Grau de li ; SQ Quadrado Médio; F – Teste

A análise dos resultados contidos na Tabela

armazenamento, a casca vai adquirindo cor

berdade - Soma de Quadrados; QM –

F; CV – Coeficiente de variação

4 indica dependência da cor da casca da manga com a temperatura, embalagem e período de armazenamento. Observa-se que na medida em que avança o tempo de

amarela, isto é, o verde inicialmente escuro vai dando lugar ao amarelo. Este comportamento foi observado também por Brunini et al. (2002) para a manga.

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Tabela 4. Valores médios das notas atribuídas a cor da casca das mangas em cada temperatura, embalagem e período de armazenamento

Cor da Casca (Notas de 1 a 5) Temperatura Embalagem Tempo

(dias) Período de armazenamento T10 2,29 b FPVC 1,97 a 0 1,31 a T12 2,56 c PP 2,16 b 7 2,04 bc T14 3,07 d SF 2,47 c 14 2,19 c Tamb. 0,88 a 21 1,88 b 28 2,54 d 35 3,23 e

DMS/coluna 1 = 0,21 D S/coluna 2 = 0,16 DMS/coluna 3 = 0,28 MG =M 2,20

O Tukey a 5% de

Analisando-se os dados para a interação tempe

De acordo com a Tabela 5b a cor da casca

-se a interação na Tabela 5c, observ

abela 5. Influência das interações temperatura x embalagem (a), temperatura x período de

bs.: As médias seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente, pelo Teste de probabilidade

ratura x embalagens, Tabela 5a, com relação as embalagens, dentro de cada faixa de temperatura, tem-se que as mangas não protegidas com filme plástico (SE) amadureceram mais rapidamente que as envolvidas nas embalagens FPVC e PP, exceto aquelas armazenadas a temperatura de 14 ºC acondicionadas nas embalagens PP, ocorrência que caracteriza menor tempo de vida útil para essas mangas. Observa-se ainda, nesta tabela, para as mangas na embalagem FPVC, igualdade estatística entre a cor da casca nas temperaturas de 10 e 12 ºC. Similar comportamento se verifica para a embalagem SE entre as temperaturas de 10 e 12 ºC e entre 12 e 14oC.

da manga apresentou notas estatisticamente iguais entre as temperaturas de 10 e 12 ºC em todo o período de armazenamento. Estes resultados indicam que ao se manter a manga Espada nas temperaturas de 10 e 12 °C terão uma vida de prateleira maior do que a 14 °C e a temperatura ambiente, uma vez que os menores valores (Tabela 1) se traduz na possibilidade de maior tempo de armazenamento.

Analisando

a-se, uniformidade de comportamento do 14º ao 35º dia de armazenamento entre as embalagens PP e SE.

T

armazenamento (b) e embalagem x período de armazenamento (c) sobre a cor da casca da manga Espada Embalagem Temperatura (T) FPVC PP SE T10 2,08 bB 2,08 cB 2,67 bA T12 2,12 bC 2,58 bB

(a)

T DMS/colunas = 0,36 S/linhas = 3,00 bcA T14 2,79 cB 3,21 dA 3,21 cA amb. 0,88 aB 0,75 aC 1,00 aA DM 0,57

Período de Armazenamento (dia) Temperatura 0 7 14 21 28 35 T10 1,00 a 1,50 c 2,33 b 2,08 b 2,83 b 4,00 b T12 1,00 a 1,67 c 2,19 b 2,25 b 3,33 b 4,17 ab T14 1,00 a 2,00 b 3,50 a 3,17 a 4,00 a 4,75 a

(b)

T DMS/colunas = 0,51 amb. 1,00 a 3,00 a 0,00 c 0,00 c 0,00 c 0,00 c Período de Armazenamento (dia)

Embalagem 0 7 14 21 28 35 FPVC 1,06 b 2,00 b 2,25 a 1,44 b 2,19 a 2,87 b PP 1,87 a 1,19 c 2,06 a 2,06 a 2,56 ab 3,19 ab SE 1,00 b 2,94 a 2,25 a 2,12 a 2,87 a 3,62 a

(c)

DMS/colunas = 0,40

A sma letra minúsculas nas colunas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a

5% de probabilidade s médias seguidas pela me

(6)

or da

variância (Tabela 6) para a or da

diferença significativa entre os valores da cor

abela 6. Análise de variância da cor da polpa da manga Espada mantida em atmosfera modificada C polpa

A análise de

c polpa da manga Espada só não revelou efeito significativo para as interações T x t e T x t x P.

Os dados da Tabela 7a indicam que entre as temperaturas de 10 e 12 °C em o período de armazenamento não existe

da polpa da manga Espada, resultados concordantes com a Tabela 5b. Entre as embalagens, dentro de cada período (Tabela 7b), tem-se igualdade estatística da cor da polpa em todo o período de armazenamento, exceto no período de 21 dias em que a embalagem FPVC difere estatisticamente das demais embalagens.

T

sob temperatura de refrigeração

Fonte de Variação GL SQ QM F Temperatura (T) 3 180,09 60,03 215,22** Tratamento (t) Período de armaze 2 5 11,36 124,23 5,68 24,86 20,37** 89,07** namento (P) P T x t T x P 6 3,50 0,58 2,09 ns 15 291,09 19,41 69,57** t x P 10 10,22 1,02 3,66** T x t Resíd x 30 5,75 0,19 0,69 ns uo CV (%) 216 60,25 0,28 24,11

** significativo a 1% de probabilidade; ns não signific

abela 7. Interações temperatura x período de armazenamento (a) e embalagem x período de

ativo

T

armazenamento (b) sobre a cor da polpa da manga Espada Período de armazenamento (dias) Temperatura 0 7 14 21 28 35 T10 1,00 a 1,58 b 2,42 b 2,17 b 2,92 b 4,00 a T12 14 1,00 a 1,00 a 1,75 b 2,00 b 2,58 b 3,42 a 2,33 b 3,08 a 3,17 b 3,92 a

(a)

4 T DM nas = 0 , b 4,67 a 17 a T am olu b. 1,00 a 4,25 a 0,00 c 0,00 c 0,00 c 0,00 c S/c ,56

Período de armazenamento (dias) Embalagem 0 7 14 21 28 35 FPVC 1,12 a 2,00 a 2,06 a 1,44 a 2,12 a 2,81 a PP SE 1,00 a 1,00 a 2,25 a 2,94 a 2,19 a 2,06 a 2,12 b 2,12 b 2,69 a 2,69 a 3,19 ab 3,62 a

(b)

DMS/colunas = 0,44

As médias seguidas pela inús colun iferem came , a 5% de

probabili

CONCLUSÕES

1. A manga u rendimento

éd

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mesm dade

a letra m culas nas as não d estatisti nte pelo teste de Tukey

Espada apresento

m io (casca, caroço e polpa) inferior ao obtido para outras variedades de manga.

2. As mangas armazenadas a 10 e 12 °C apresentaram comportamento semelhante durante o armazenamento.

A

B

Avaliação das alterações em polpa de manga ‘Tommy Atkins’ cong Jaboticabal, v.24, n.3, p.651-653, 2002.

(7)

Chi

d vegetables. Journal of Food Science, Chicago, v.58, n.6,

Go

a e química dos frutos de cultivares de mangueira (Mangifera

Kha

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