Aspectos Metabólicos e
Doenças Metabólicas em
Suínos
TEORIA DA EVOLUÇÃO
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
METABÓLICO DOS SUÍNOS
INSTALAÇÕES MANEJO PATÓGENOS AMBIENTE ADVERSO GENÉTICA NUTRIÇÃO ASSISTÊNCIA TÉCNICA RECURSOS HUMANOS
FÁBRICA DE SUÍNOS
Fig. 1 – Representação esquemática de um sistema de produção como uma fábrica de suínos
Desafio
Taxa de parição 93%
Partos/porca/ano 2.44
Intervalo desmame estro (IDE)-dias 5,4
Total leitões nascidos/parto 11.8
Leitões nascidos vivos/parto 11.4
Mortalidade pre desmama <5%
Leitões desmamados/porcas 10,8
Peso Leitões desmamados (kg at 21 dias) 6.0
Desmamados/porca/ano 26,5
Quanto
perdemos?
Controle das dietas e Fornecimento em
SIPS
REPRODUTORES GESTAÇÃO LACTAÇÃO PRÉ-INICIAL INICIAL ENGORDANutrição - IMPORTÂNCIA
•
Em leitoas•
Crescimento e idade à entrada a puberdade•
Número de ovócitos liberados•
Em porcas•
Função reprodutiva•
Ciclos estrais normais•
Taxa de ovulaçãoQuais as diferenças nas exigências nutricionais
em rações de gestação e lactação ?
Exigências Nutricionais Ração de Gestação Ração de Lactação Energia Metabolizável (Mcal/Kg) 2,87 3,30 Proteína Bruta % 14 18 Lisina % 0,57 1,0 Cálcio % 1,1 1,2 Fósforo % 0,7 0,65
Período Lactação
Quantidade de energia
direcionada para produção de leite nas 3 primeiras semanas
Depende do tamanho da leitegada
•
Ingestão inadequada de alimento IDETX ovulatória e
sobrevivência embrionária
Elevada restrição alimentar mostraram baixa [ ] de
IGF-1 e Insulina
Mobilização de reservas na lactação
Insulina regula tanto os níveis de glicose como a
mobilização de gordura
Adaptação da fêmea para manter altos níveis de
produção de leite
Anestro durante a lactação – Inatividade
ovariana temporária
Progressão do período lactação – condição que se mantém pelo BEN
Catabolismo Intenso
Alterações no padrão metabólico/hormônios metabólicos – eixo
BALANÇO ENERGÉTICO
≠
Ingestão de nutrientes e exigências nutricionais
para mantença e produção de leite
LACTAÇÃO
produção de leite BEN
[ ] de glicose plamática
Resistência à Insulina
Consumo de ração de lactação =
ad libitum ≈ 6,0 Kg/dia
Fig. 1 - Necessidades diárias e consumo energético (Mcal/d) durante a lactação e após o desmame calculado para primíparas. As barras indicam as exigências para mantença (cinza), para produção de leite (branco) e o consumo alimentar (pretas).
Período Lactação – 2-3 semanas pós-parto
Intenso Catabolismo
+ Severo em Primíparas Peso corporal e ET
Período Lactação – primeira semana pós-parto [ ] de GH – picos frequentes
Privação alimentar – NEFA – rápida mobilização de AGL induzida por [ ] GH
Visão geral da distribuição dos metabólitos de energia e proteína absorvidos entre o tecido corporal da fêmea lactante
•
NEFA e glicerol estão mais em fêmea gordas que magras•
Resistência a insulina acompanhada de [ ] NEFA•
CONSUMO DE RAÇÃO NA GESTAÇÃOFigura 2. Mecanismos de redução do consumo alimentar voluntário de fêmeas gordas
LEPTINA – SACIEDADE
Efeito do “flushing” na fêmea de reposição
Aumento na quantidade de energia ingerida 11-14 dias antes da cobrição para a taxa ovulatória o do consumo da ração 1-3 semanas antes do cio resulta num de 15-20% no número médio de ovulações na atresia de folículos madurosAção por vias neuroendócrinas
Ação direta nas gônadas
Ação sobre fluxo sangüíneo hepático
Mecanismos fisiológicos relacionados aos
efeitos de nutrição sobre a reprodução
Leptina
Insullina
Glicose
IGF-1
Mediadores MetabólicosGH
Indicador metabólico
•
Espessura de Toucinho (ET) Redução da ração de lactação ET
Reservas metabólicas Produção de leite
tamanho e peso da leitegada Intervalo desmame-estro
Leptina
Ho me o sta se En e rgé tica e Funç ã o Neuroe n dó crin a consumo alimentar NPY GnRH GHRH Secreção de insulina Ação da insulina LH GH e Estradiol e ProgesteronaNíveis séricos de Leptina associados a ET
e dados reprodutivos
Leptina Sérica x Espessura de Toucinho e Status
Ovariano
2,7 3,5 3,2 0 1 2 3 4 ≤ 15 mm 16 - 24 mm ≥ 25 mm le pt ina ng /m l Espessura de Toucinho 2,8 3,4 2,4 0 1 2 3 4Fase Lútea Fase Folicular Cisto
Le p ti na ng /ml
Leptina Sérica x Causas de Descarte e Ordem de Parto
0 2 4 6 8 10 12 Problema LocomotorAborto Idade Avançada Baixa Produção Repetição de cio Anestro
le pti na n g /m l 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
OP0 OP1 OP2 OP3
Le pt ina ng/ ml ab a ab b
REGULAÇÃO
Regulação da leptina, IGF-1 e insulina
Insulina mRNA Leptina Insulina Utilização da glicose
Restrição alimentar energética ou proteica LH Insulina e IGF-1 no final da lactação Tratamento com insulina Esteróides Folículos maduros Taxa de parição Número de leitões nascidos
Regulação
Regulação da
leptina, IGF-1 e GH
IGF-1 e GH Expressão do receptor de Leptina no ovário de leitoas
Leptina atua sinergicamente com FSH, LH, GH e IGF-1 sobre a
produção de estradiol
Na presença de leptina plasmática
Doenças Nutricionais
•
MICOTOXINAS•
BRASIL = 3º Maior produtor Mundial de Milho•
28% destinado a Suinocultura• Substância resultante do metabolismo
secundário de fungos filamentosos
• Aflatoxina e Zearalenona
• São as micotoxinas que mais acometem suínos
MICOTOXINAS
Aspergillus flavus
AFLATOXINA
•
Presença em rações•
Máximo recomendado pelo MAPA = 50µg/kg•
Superaguda – morte súbita•
Aguda – lesões hepáticas•
Crônica – piora na CA e baixo GPDESUNIFORMIDADE DO LOTE
Morte súbita da porca por aflatoxina aguda
Aflatoxicose crônica: leitões desidratados e heterogeinidade da leitegada
AFLATOXINA
•
Patologia Clínica•
síntese protéica e proteínas plasmáticas•
atividade enzimática (GGT, AST e Fosfatase alcalina)•
Lesões MacroscópicasZEARALENONA
•
Metabólito fúngico estrogênico não esteróide•
Suínos - mais sensíveis•
Atividade estrogênica e anabólicaZEARALENONA
•
PATOGENIA•
Ocupam receptores 17 β -estradiol•
Aumentam a síntese de proteínas•
Altera o metabolismo proteico, energético e mineralα e β (zeranol)
Redução da lipogênese via metabolismo da glicose para
ZEARALENONA
•
Sinais clínicos:•
Infertilidade•
Pseudogestação•
Manifestação de estro permanente/edema vulvar•
Anomalias do ciclo estralAflatoxina e Zearalenona
•
Diagnóstico•
Achados clínicos-patológicos•
Associados as análises laboratóriais•
Análise do alimento•
Tratamento•
Uso de aditivos anti-micotoxinasIntoxicação por Sal
•
Excesso de sal (Soro de Leite) ou água insuficiente•
Dose tóxica 2,2g/kg•
Níveis de sódio (145mEq/L) no cérebro inibem a glicólise anaeróbica = HIPEROSMOLARIDADE•
Transporte ATIVO DO SÓDIO = BLOQUEADO = SNCIntoxicação por Sal
•
Sinais clínicos•
Posição de “cão sentado”•
Incoordenação motora, opistótono, movimentos de pedalagem, convulsões•
Diagnóstico e DiferencialDeficiência de Ferro
•
Anemia FERROPRIVA•
Fe – hemoglobina•
Exigência metabólica e dietética diária 7-16mg/kg•
Leite da porca=1mg/kg•
Leitões anêmicos•
Mucosas pálidas•
Fornecer ferro dextrano•
Importante metabolicamente•
Gliconeogênese e Ciclo dos ácidos tricarboxílicos•
Sinais clínicos•
Alopecia, dermatite, inflamação ao redor dos olhos e rachaduras nos cascos•
Controle – suplementação quando a alimentação for à base de trigo, sorgo, cevada ou aveia.Deficiência de Vitamina E e Selênio
•
Antioxidantes – previne aperoxidação das membranas
•
Alterações cardíacas e vasculares•
Rações com deficiência ou altos teores de gorduras•
Lesões:•
Hepatose dietética•
Doença do coração de amora•
Controle•
Selênio e vit. E NRC= 0,3ppm e 10-15mg/kgDeficiências de outros minerais
•
Deficiência de Cálcio e Fósforo•
Mineralização óssea•
Articulações aumentadas•
Fraturas (raquitismo)•
Hipocalcemia em porcas com alta produção láctea•
Deficiência de Zinco•
Componentes de muitas enzimas•
Associado a insulina•
Metabolismo dos CHO, P e LipídeosSíNDROME METRITE MASTITE
AGALAXIA
SÍNDROME DA PERIPARTURIENTE
HIPOAGALAXIA
Síndrome MMA
•
Supressão total ou parcial do leite 72 pós-parto•
3-14% dos partos•
> Ordem de parto•
Hipertermia, aumento de volume da glândula mamária•
Alteração das descargas vulvares•
Alteração do comportamentos dos leitões•
Controle•
Alimentos fibrosos próximo e logo após o parto•
Uso profilático e curativo de ATBHipoglicemina em leitões
CONSEQUÊNCIA
FATORES PREDISPONENTES
CIRCOVIROSE
PRRS – SÍNDROME RESPIRATÓRIA E REPRODUTIVA DOS SUÍNOS