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Golpe virtual em alta na pandemia

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Academic year: 2021

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POLÍTICA

COLUNA

CULTURA

Uni, duni, tê,

qual partido

escolher?

))

11

Nova voz

capixaba

no indie

))

14

Imoral

tribunal

federal

))

12

A cada dia são 17 mil tentativas de

fraudes fi nanceiras no País; peritos

dão dicas para se proteger

))

3

Procon-ES considera a prática,

que é comum nas grandes

redes, abusiva e passiva

de denúncia no órgão

))

5

DIVULGAÇÃO

Golpe virtual

em alta na

pandemia

Farmácia não

pode exigir

CPF para dar

desconto

PITADA DE BOM

HUMOR EM

TEMPOS DIFÍCEIS

Comediantes capixabas retratam

suas novas formas de trabalho

))10

Empresas do ES com

tudo no e-commerce

Pandemia levou empresários capixabas a atacarem mercado

virtual, expandindo os negócios para outros estados

)) 4

DIVULGAÇÃO

(2)

2

Editorial

SEXTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2021

tiragem: Publicação digital circulação: Estadual e digital periodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória/ES - Cep. 29.090-460 - Tel. 27 3026-1777 / www.eshoje.com.br redacao@eshoje.com.br

diretorgeral

Carlos Roberto Coutinho carlos@eshoje.com.br

diretoraadministrativa

Bianca Coutinho bianca@eshoje.com.br

diretoraderedação

Danieleh Coutinho - MTB/ES 2694-JP danihcoutinho@eshoje.com.br projetográfico Renon Pena de Sá www.ellaform.com.br fotografias Arquivo redacao@eshoje.com.br diagramação

Jeferson Louis - MTB/ES 3605/ES

editor Gustavo Gouvêa redação Gleiciane Marriel Ebran Huntington Gabryella Garcia Matheus Passos Sara de Oliveira siganossas redessociais:

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento do veículo. /eshoje @eshoje eshoje eshoje









2022

Mudam-se as cadeiras, porém, os nomes que sentam nelas são os mesmos.

Werles Porte

STF

Talvez um modelo de Supre-mo, cuja formação se dê com ju-ízes de carreira promovidos ou até, quem sabe, por concurso pú-blico, por que não? Mas o fato é que do jeito que está não tem co-mo continuar mais.

Pryscila Magalhães

Risco extremo

Teria que usar o exemplo de Chapecó e assim diminuir os ca-sos de Covid-19.

Leandro Schumack

Festa clandestina

Não tem que acabar com a fes-ta, tem é que obrigar cada um que está aí a assinar um termo que se precisar de leito estará abrindo mão de qualquer aten-dimento.

Cida Nascimento

Festa clandestina 2

Tem que levar todas as pessoas para a delegacia e registrar con-tra eles por isto.

Marcelo da Silva

Mortalidade de grávidas

As mulheres devem se cuidar para não engravidar, pois esta-mos em momento apocalíptico. A maternidade é linda, mas, no momento, devemos ter consci-ência de que ter um filho é coisa muito séria.

Sha Santos

ECMO

Um tratamento que não é pa-ra todos, que pena...

Simone Doll

Hamburgueria fechando

Das vezes que eu fui, o atendi-mento sempre foi rápido e a ham-burgueria a melhor de todas! É uma pena se fechar as portas...

Kamylla Fagundes

Hamburgueria fechando 2

Se não me engano, o dono já quebrou umas 4 ou 5 vezes antes desse sucesso. O cara é muito

inte-ligente, esforçado e inovador... Com certeza vai se reerguer e co-meçar de novo. Eu torço muito por ele. Já lanchei em Soteco e ele me atendeu muito bem! Que aprenda com os erros e bola pra frente!

Luan Santos

Hamburgueria fechando 3

Mas, falando sério, indepen-dente de qualquer coisa, eles são os melhores no que fazem. A em-presa virou referência e, inclusi-ve, padrão a ser batido por ou-tras aqui no Estado. A meta era ser melhor que eles. O que rolou na parte empresarial eu não sei, mas sempre haverá gente recla-mando e falando bem. Teve uma pessoa que comentou que tinha fila de gente querendo emprego, como se isso fosse uma coisa ruim. Ruim é não ter como ofere-cer trabalho e, por um bom tem-po eles ofereceram e foram bons. Crise, gente, crise faz com que grandes empresários percam o que levaram anos para construir, mas forja grandes homens. Acre-dito que ele vai sim, e até já está, a se reorganizar e manter o negó-cio de pé. Todo mundo tem um Ray Kroc para vencer.

Thiago Teixeira

Hamburgueria fechando 4

Infelizmente é mais um em meio a tantos empresários que es-tão passando por momentos difí-ceis nessa pandemia. Não precisa ser o mais gênio para saber que grandes empresários fazem gran-des investimentos a serem recu-perados ao longo do tempo. Mas essa pandemia e a forma como os governantes ditam quem pode e não pode trabalhar está compli-cado. Que Deus dê força a ele e a todos que estão passando por momentos difíceis nessa pande-mia. Não desistam.

Fagner Bernardo

Entregando pizza

Parabéns Guerreiro! Esse é o primeiro mandamento das artes marciais: humildade sempre, não importa a situação!

@joelsonalmeidasantos

Entregando pizza 2

Infelizmente esses são os moti-vos de muitos dos nossos atletas tupiniquins não conseguirem a Medalha de Ouro Olímpica!

@joseantonio.gomes.58367

Desde domingo (11) Bombeiros procuram jovem que pulou da Cachoeira do Bambuzal, em Castelo DIVULGAÇÃO

FOTO DA SEMANA

EDITORIAL

ESPAÇO DO LEITOR

Já faz mais de um ano que nossos heróis nacionais são nossos profissionais da saúde.

Bravos guerreiros e guerreiras que estão na linha de frente da batalha contra a Covid-19,

doando literalmente suas vidas pelo benefício do próximo, que é, muitas vezes,

aque-le que rejeitou toda e qualquer advertência científica.

Nossos heróis

Isso é uma reverência verdadei-ra às suas profissões, das quais têm honrado seus votos, mas, so-bretudo, uma reverência à vida humana, por mais irresponsável que esta tenha sido consigo mes-ma e com a vida do próximo (ca-sos específicos, obviamente).

Temos escutado relatos inspi-radores de pessoas que têm sido agraciadas com o serviço desses profissionais, que, mesmo traba-lhando escalas mais puxadas, mesmo sofrendo com todo o pe-so do ambiente – que se intensi-fica com relação aos pacientes, já que não contam com o amparo de seus parentes presentes – es-tando sujeito a todo o tipo de mal psicológico, além, obvia-mente, do risco físico, estão em pé a cada dia, preparados para uma nova batalha.

Eles não fazem simplesmente o trabalho de médicos, enfer-meiros, farmacêuticos, fisiotera-peutas, técnicos e outras fun-ções inerentes às UTIs e enfer-marias, mas se tornam os verda-deiros parentes e amigos dos enfermos, fornecendo muitos mais do que seus braços e seu

saber, mas amparo emocional e, muitas vezes, espiritual.

Muitos são os profissionais da saúde que nutrem convicções re-ligiosas e, muitas vezes, nestes casos difíceis, são eles que têm uma oração ou uma palavra de conforto, consolo, paz e sabedo-ria do alto para trazer alento aos pacientes angustiados. Quando voltam para casa, muitas vezes ainda têm família e filhos para cuidar, que ainda necessitam do cuidado, um cuidado VIP, pois trata-se de família.

É preciso olhar para esses pro-fissionais com todo o respeito e consideração possível. Quando falamos respeito e consideração, o primeiro aspecto é em relação à população e o outro a emprega-dores. A população tem que parar de dar ouvidos a quem já provou por A mais B que não sabe nada de saúde, muito menos de Co-vid-19, provocando uma tragédia sem precedentes no Brasil.

O clamor desses profissionais à população é somente um: prote-jam-se, tomem todas as medidas de proteção contra a Covid-19 possíveis, usem máscara, façam

distanciamento, evitem aglome-rações e saiam quando realmen-te necessitarem. Até porque não há leitos de enfermaria e UTI-Co-vid suficientes para a população, e nem tantos profissionais espe-cializados para operá-los.

Quando aos empregadores, mesmo que alguns, e aí citamos planos de saúde, tenham au-mentado sua margem de lucros durante a pandemia, atraindo mais clientes (que diante do or-çamento familiar, deram priori-dade ao plano de saúde diante de uma crise pandêmica) têm ti-rado direito de alguns dos pro-fissionais, como adicionais de insalubridade. Além disso, cate-gorias, como enfermeiros, já têm lutado a tempos pela sua valorização e, agora, diante de uma pandemia, essa necessida-de fica ainda mais clara.

Por essas e outras, mais do que nunca, nossos profissionais da saúde são dignos de condecora-ções, aplausos, respeito e valori-zação. Que nós, como humanos racionais e empáticos que so-mos (?) possaso-mos fazer jus aos nossos guerreiros.

(3)

GLEICIANE MARRIEL

jornalismo@eshoje.com.br

O

s golpes financeiros existem há anos, po-rém se tornaram ainda mais frequentes duran-te a pandemia. Segundo o labo-ratório de cibersegurança da PSa-fe, uma das maiores companhias de biossegurança da América La-tina, foram registradas mais de 1,6 milhões de detecções em 2021, somente no Brasil, o que repre-senta uma média de mais de 17 mil ataques ao dia.

Para o especialista Jadir Eduardo Souza, uma vez que o acesso aos bancos foi limitado e tornou-se mais arriscado, muitos capixabas migraram para o virtual durante a pandemia, utilizando mais os ser-viços eletrônicos online para suas transações e pagamentos.

“Até mesmo aqueles menos acostumados e mais resistentes com a tecnologia digital para ser-viços fi nanceiros e bancários, co-meçaram a utilizar-se dos servi-ços, incrementando não apenas o número global, mas o percen-tual de pessoas que passaram a utilizar o virtual sem o devido co-nhecimento das plataformas e seus riscos”, explica.

Não foram somente os golpes fi nanceiros virtuais que aumen-taram no Estado. Segundo o de-legado Douglas Vieira, titular da Delegacia Especializada de Cri-mes de Defraudações e Falsifi ca-ções (Defa), o chamado golpe do motoboy surgiu durante a pan-demia e se benefi cia das pessoas em isolamento social.

GOLPE DO MOTOBOY

O golpe consiste em uma ligação do criminoso, se apresentando co-mo funcionário de banco e ques-tionando se a vítima fez alguma compra em outro estado. Negan-do, ele informa que o cartão dela foi clonado e que um motoboy irá até a residência pegar o cartão, que deve estar enrolado em um papel com a senha, para cancelarem.

O delegado explica que são

di-Golpes fi nanceiros crescem

Saiba como se proteger de golpes virtuais, que fi zeram 1,6 milhão de vítimas só em 2021

DIVULGAÇÃO

Confi gurar aplicativos é uma das dicas para evitar golpe virtual

versas organizações que usam da tecnologia a seu favor. “Até mes-mo quando suspeitar e desligar o celular, tenha cuidado ao ligar para o banco, pois eles gram-peiam o celular e a vítima pode achar que fala com a empresa, mas está falando novamente com o criminoso. O ideal é aguar-dar alguns minutos”.

Os golpistas priorizam pesso-as idospesso-as e conseguem seus con-tatos por meios como empresas que vendem esses dados. “Eles optam por pessoas idosas que tendem a ser mais receptivas e fi cam mais carentes com o iso-lamento social. Nós sempre orientamos aos filhos e netos para que conversem com os ido-sos, pois se alguém ligar que-rendo senha de cartão, desli-gue”, orienta Vieira.

SAIBA COMO EVITAR GOLPES VIRTUAIS

O professor do Departamen-to de Informática na Universi-dade Federal do Espírito Santo (UFES), Jadir Eduardo Souza, diz que os criminosos estão cada vez mais sofi sticados, chegando a utilizar golpes muito elabora-dos, capazes de ludibriar até os usuários mais experientes. En-tretanto há formas de tentar prevenir-se dos golpes.

- Mantenha o sistema ope-racional atualizado, assim

co-mo as mais recentes versões dos aplicativos, uma vez que pacotes de segurança são ane-xados e corrigidos com muita frequência. Não utilize aplica-tivos de origem desconhecida, ou mesmo com aplicativos ha-ckeados (piratas), pois não há como garantir que não foi in-cluído código danoso (malwa-re) nos mesmos;

- Não clicar em links duvi-dosos, principalmente os que

são enviados por e-mail ou re-des sociais. A maioria das ins-tituições não envia e-mails com links. Sempre que quiser fazer alguma transação, utili-ze o aplicativo próprio (inter-net banking, picpay, entre ou-tros) ou vá direto ao site ofi cial (digite o endereço do site, não confi e em links);

- Mantenha um conjunto de senhas diferentes para

ca-da serviço ou aplicativo, nunca utilize a mesma senha em

diver-sos lugares, pois, no caso de va-zamentos (o que hoje é muito comum), vai abrir uma grande vulnerabilidade em sua prote-ção de dados;

- Nunca revele seus dados a estranhos em ligações

telefôni-cas; as senhas são deduzidas pe-lo comportamento do usuário, ou mesmo entregues livremen-te ao golpista, através de preen-chimento de dados em sites fal-sos (Phishing) ou mesmo em li-gações telefônicas.

- Confi gure os aplicativos, de modo a permitir o míni-mo de captura de dados possível, ou, de preferência,

não utilize produtos de em-presas com esse perfi l, mini-mizando o vazamento de da-dos da-dos usuários;

- Uma boa prática é a utili-zação de autenticação em dois fatores, de modo que não

seja possível o acesso aos servi-ços fi nanceiros apenas com a se-nha, necessitando da entrada de um segundo número que é enviado ao celular do usuário para completar o login;

- O mais importante é uti-lizar softwares originais com procedência conhecida

e mantê-los sempre atualiza-dos. A utilização do Sistema Operacional sempre atualiza-do e a instalação de apenas aplicativos essenciais para o uso é o mais importante.

Golpe do fi nanciamento indevido

recentemente outro golpe

que se aproveita da crise durante a pandemia foi descoberto, o fi-nanciamento indevido. O golpe prejudica duas vítimas: a pessoa que tem o nome usado e vai para o Serasa e fi ca com a dívida e o ci-dadão que tem o veículo que é co-locado em alienação.

“Um agenciador é

encaminha-do a lojas de revendas de veícu-los e ofertam o golpe, muitos em-presários acabam aceitando pe-la necessidade do dinheiro. De-pois disso, um falso financia-mento no próprio sistema é rea-lizado com documentos reais de vítimas, eles alienam o veículo em outro estado, pagam até a ter-ceira parcela e depois dividem o

dinheiro entre eles”, afi rma. A orientação do delegado é que é importante ser econômico e não passar os dados para qualquer pes-soa. “Se acontecer, entre em conta-to com o banco de outro aparelho celular e faça um boletim de ocor-rência no site da Polícia Civil para fazermos um mapeamento e coi-bir esse tipo de crime”.

Muitos

passaram a

utilizar o virtual sem

o conhecimento das

plataformas e riscos

(4)

SEXTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2021

4

Economia

ALEXANDRE PASSOS

jornalismo@eshoje.com.br

A

cada 100 produtos ven-didos no varejo, onze pertencem à modali-dade do E-commerce. Pelo nome, talvez você não sai-ba o que a prática signifique, mas se você comprou algo pela internet no ano passado, sua compra fez parte desta estatísti-ca. O E-commerce, ou comércio eletrônico, tem se tornado um hábito de muitos consumido-res, principalmente em tempos de isolamento social. Com as políticas de restrições ao funcio-namento das lojas físicas, o jei-to é recorrer às plataformas di-gitais. Empresas capixabas ga-rantem: o investimento em tec-nologia é um bom negócio.

“Sair de trás do balcão”. Esta foi a atitude necessária para enfren-tar a crise econômica provocada pela pandemia do novo corona-vírus. É o que conta Márcio Faria, dono da loja de instrumentos musicais Ponto do Músico. Loca-lizada em Vitória, a empresa exis-te desde 1993. No ano de 2015, o E--commerce começou a fazer par-te das vendas da marca.

“Na época, a nossa principal dificuldade na transição para o virtual foi convencer o cliente a comprar um instrumento sem a experiência física. Era como comprar um carro sem testá--lo”, relembra.

Cinco anos depois, a loja se deparou com outro obstáculo: a pandemia. “Nós não jogamos a toalha”, comemora Márcio. Lo-go em abril de 2020, quando fe-chou as portas para o cumpri-mento da quarentena, ele já co-locou em prática três passos fundamentais para o atendi-mento remoto: oferta de servi-ço delivery, criação de um canal da loja no YouTube e aprimora-mento do trabalho técnico na elaboração dos instrumentos.

“Antes da pandemia, não tra-balhava com o esquema de entre-gas a domicílio. Atualmente, le-vamos os produtos à casa dos moradores não só da Grande Vi-tória, mas também de Aracruz, Guarapari e São Mateus. (...) O conteúdo da plataforma YouTu-be consiste em apresentar os ins-trumentos para o público consu-midor. Criado em abril, o canal atingiu 700 inscritos apenas nos dois primeiros meses de existên-cia. Hoje em dia, são quase 7 mil usuários. (...) Contratamos um lu-thier [profissional especializado em construir instrumentos

mu-Empresas do Espírito Santo

despontam no e-commerce

Feitas com comodidade, as vendas virtuais estão remodelando o comércio capixaba

DIVULGAÇÃO

A loja Ponto do Músico, de instrumentos musicais e Origens, de roupas, têm expandido o mercado para fora do ES com o e-commerce

sicais] para entregar produtos sob medida. Hoje, a marca conta com quatro especialistas”, expli-ca o proprietário.

AMPLIAÇÃO DO PÚBLICO

As estratégias têm rendido bons frutos. Os clientes da em-presa, além de capixabas, agora também são mineiros, paulistas e cariocas. Em meio à crise, foi possível enxergar outra experi-ência com as vendas. “Nós esta-mos nos tornando não só uma loja de instrumentos, mas uma empresa especializada neste ra-mo. Chegamos à conclusão que precisamos da estratégia do on-line para chegarmos a todo tipo de cliente”, revela.

Com a paralisação do comér-cio durante a pandemia, o dono da empresa encontrou no for-mato digital uma oportunidade de transformar os funcionários em uma equipe híbrida, isto é, capacitada para atender no pre-sencial ou no virtual. “Se uma pessoa do Nordeste quiser com-prar um violão na nossa loja, qualquer vendedor está prepa-rado para vendê-lo”, garante.

Chegamos à

conclusão de

que precisamos do

online para chegar a

todo tipo de cliente

MÁRCIO FARIA, empresário

Pensar global e agir local

70% dos empresários no virtual

para o sucesso no E-commerce,

o diretor da Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-ES) José Carlos Bergamin já adianta o ca-minho das pedras. “Não adianta colocar todas as energias no vir-tual e esquecer do físico. Deve ha-ver um equilíbrio”, orienta.

Esperava-se que o Brasil passas-se por uma substituição das lojas físicas pelas virtuais, mas o pro-cesso ocorre em paralelo. “Se te-mos cerca de 90% das compras no presencial, este é um dado muito importante para observar-mos que há demanda nas duas modalidades de compra”, alerta o diretor da instituição.

Ao longo do tempo, constatou--se que o custo de operação digi-tal é muito elevado. Além disso, precisa-se de muita competência para alcançar uma boa avaliação entre os clientes. “Ninguém vai comprar uma roupa desconheci-da ou de outra região do país se

de acordo com o Serviço

Brasi-leiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado (Sebrae-ES), os pequenos negócios do Espírito Santo estão cada vez mais presen-tes nos espaços virtuais.

Dados da Pesquisa de Impactos da Covid, de fevereiro deste ano,

a loja não alcançar a preferência entre aquelas que são mais con-solidadas”, pontua.

Exemplo capixaba é a marca Origens, de Vila Velha. Igor Sousa, sócio-executivo da loja, contou ao ES Hoje como tem sido a adapta-ção para o virtual, especialmente em se tratando de um ramo que há pouco tempo era inimaginá-vel operar remotamente. Ele reve-lou que a chave para uma boa transição dos negócios é propor-cionar a sensação de presença fí-sica. "Hoje, nossas embalagens vão com o cheiro da nossa loja, sempre com o recado de algum colaborador, tentando levar um pouco de afeto. A gente coloca um QR Code com a nossa playlist para que a pessoa possa ouvir as músicas que ouvia dentro das nossas lojas", disse à época.

O objetivo da empresa é expor-tar a cultura capixaba para o res-tante do país por meio de seus pro-dutos e de parcerias com outros

es-indicam que houve um cresci-mento significativo das pessoas que usam as mídias digitais como canais de venda. Os números apontam que 70% dos empresários capixabas utilizam as plataformas digitais para vender seus serviços e produtos. Em novembro de

tados. "A gente quer ser uma mar-ca nacional com raiz mar-capixaba, mas que venda a regionalidade de cada local", explicou. A marca já vendia pela internet, mas a pandemia in-tensificou o processo. Com foco na produção de conteúdo para as re-des sociais e re-destinando parte dos funcionários para o ambiente vir-tual, a empresa viu um crescimen-to de 300% nas vendas online.

2020, o percentual bateu recorde, chegando a 76% dos empreende-dores do estado. Já entre os não adeptos destas ferramentas, o per-centual antes da pandemia era de 57%. Atualmente, aqueles que ain-da não aderiram ao ambiente digi-tal correspondem a apenas 30%.

70%

Dos empresários do ES utilizam plataformas digitais para venda

57%

Não eram adeptos dessas ferramentas antes da pandemia

30%

Ainda não utilizam e-commerce

NÚMEROS

(5)

EBRAN HUNTINGTON

jornalismo@eshoje.com.br

A

tire a primeira pedra o consumidor que nunca ouviu uma so-licitação de seu CPF no momento em que estava re-alizando compras na farmácia. Esse dado geralmente é reque-rido porque pode servir para o fornecimento de descontos, cadastramento, entre outras coisas. Ainda assim, segundo o diretor-presidente do Procon--ES, Rogério Athayde, o órgão de defesa do consumidor con-sidera abusivo o ato de condi-cionar desconto ao forneci-mento de dados.

“Segundo a Lei Geral de Pro-teção de Dados (LGPD), a loja deve explicar de maneira clara ao consumidor de que forma os seus dados serão utilizados. O consumidor deve saber que ele precisa autorizar o trata-mento e o uso compartilhado dos seus dados pessoais, salvo algumas exceções. O consumi-dor deverá concordar com o cadastro e poderá atualizar e excluir os seus dados sempre que desejar”, explica Athayde. De acordo com o diretor-pre-sidente, se esses dados pesso-ais coletados pelas farmácias forem utilizados de uma ma-neira indevida ou criminosa, o consumidor pode registrar um boletim de ocorrência

pa-Procon: CPF para desconto

nas farmácias é abusivo

Prática é comum nas grandes redes farmacêuticas, mas fere lei de proteção de dados

DIVULGAÇÃO

De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados a loja deve explicar de maneira clara ao consumidor como seus dados serão usados

ra que ocorra uma investiga-ção e ainda pode realizar uma reclamação nos órgãos de de-fesa do consumidor.

Já a advogada do consumidor e professora universitária Mar-ta Vimercati não vê problema nas redes farmacêuticas pedi-rem tais dados no momento do desconto, contanto que não se-ja algo imposto ao cliente, e que, portanto, venha como um pedido. “Pode ser CPF, ou até mesmo outros dados, não há problema em pedir. Contudo, o

pedido deve vir acompanhado de uma autorização. Não pode ser uma obrigação“, diz.

MEDICAMENTO CONTROLADO

E por falar em obrigatorieda-de, o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Espíri-to SanEspíri-to (CRF-ES), Dr. Luiz Carlos Cavalcanti, destaca que a única situação onde legalmente se exige a identificação do com-prador é quando se trata de me-dicamento controlado, como por exemplo os de tarja preta,

pela Portaria 344/98 do Ministé-rio da Saúde, e mesmo assim a identificação se dá pelo RG.

“Consideramos a prática de condicionar o desconto na compra ao fornecimento de dados uma prática abusiva que pode ser denunciada ao Procon. Contudo é uma práti-ca que o cliente aceita, pois ele fornece o CPF. Existe a recente lei de proteção de dados, a LGPD onde uma empresa é a responsável pela guarda das informações que possui dos

seus clientes. Caso seja prova-do que ela repassou tais infor-mações ela responderá em ju-ízo por tal ilegalidade”, con-clui o presidente.

Consideramos

a prática de

condicionar desconto

ao fornecimento de

dados abusiva

ROGÉRIO ATHAYDE, Procon-ES

Pedido deve vir

acompanhado

de uma autorização.

Não pode ser uma

obrigação

(6)

6

Cidades

SEXTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2021

O

período dos 100 pri-meiros dias é conside-rado um marco tradi-cional para o primeiro balanço das realizações e desa-fios a serem vencidos por todas as gestões públicas. Um levanta-mento junto às principais secre-tarias municipais de Aracruz, li-derada pelo prefeito Dr. Couti-nho (Cidadania) mostra que o trabalho vem sendo feito diaria-mente, atuando em várias fren-tes, priorizando os problemas mais urgentes da cidade, sem perder de vista a austeridade que a situação de emergência de combate a Covid-19 e finan-ceira exigem.

As soluções que Aracruz pre-cisa não acontecerão de uma hora para outra. Está sendo re-alizado um trabalho sério, ár-duo e firme na busca de

solu-Mais agilidade

na nova Aracruz

Prefeito Dr. Coutinho mostra suas principais marcas

nos 100 primeiros dias da nova gestão municipal

ções dos inúmeros desafios, que não começaram em janei-ro de 2021 e nem poderiam ter-minar agora em abril.

Dr. Coutinho destaca que tem trabalhado junto à sua equipe, dia a dia, para conseguir execu-tar as metas da gestão. “Foram 100 dias em que passamos a en-tender a situação real em que re-cebemos o Município, buscamos recursos, estudamos alternati-vas para desburocratização dos serviços, sempre dialogando com todos os setores econômi-cos e sociais de nossa cidade”.

Assim como em muitos muni-cípios é a primeira vez que Ara-cruz enfrenta em sua história uma situação tão delicada, e esta-mos na fase mais crítica da pan-demia. Em contrapartida, poucas vezes a cidade exigiu tanto senso de responsabilidade, competên-cia da gestão e esforço de todos para superação das dificuldades.

Mesmo com tantos desafios, nestes 100 primeiros dias, mui-tos serviços públicos e ações

im-portantes foram entregues à po-pulação. Na Agricultura, houve a manutenção de 350 km de estra-das vicinais do município, com aplicação de 74,43 toneladas de solo brita. Além disso, está sendo instalado o centro de triagem de produtos da agricultura familiar de Aracruz.

TRANSPORTE E SERVIÇOS

Na área de transporte e servi-ços, foram desenvolvidas ações intensivas voltadas para a recu-peração asfáltica em 183 vias ur-banas do município, instalação de diversos Ecopontos na cida-de, limpeza de valões, galerias, córregos, praças, ruas e escoa-mento de diversas fossas, além da ampliação do programa de coleta seletiva, que hoje já aten-de mais aten-de 450 residências.

No litoral, já está em andamen-to os estudos para implantação de paisagismo e urbanização da orla de Santa Cruz, construção do palco coberto na Praça dos Co-rais, em Barra do Sahy e constru-ção do EMEF de Coqueiral.

O esporte é uma área extre-mamente delicada e que não vinha recebendo os investi-mentos que merece. Em um curto espaço de tempo foram realizadas diversas melhorias na Praça da Paz, além de ma-nutenção e limpeza em inúme-ras praças e campos esportivos

em nossa cidade. Na agricultura, houve manutenção de 350 km de estradas vicinais LUÂ Q.

Habitação e atenção à saúde

na pasta da Habitação está em

andamento também um grande programa de regularização fun-diária, que atenderá toda a cida-de cida-de Aracruz, garantindo a tão sonhada escritura aos morado-res que precisam. Além disto, fo-ram retomadas as negociações com a Caixa Econômica Federal para que sejam finalizadas as obras do Residencial Barra do Riacho, com previsão de atendi-mento a 537 famílias de baixa renda e prazo de conclusão para o 2º semestre de 2021.

Na área da saúde, foi reforma-da a Unireforma-dade de Saúde reforma-da Barra do Sahy, que em breve será rea-berta. Foi dado início ao funcio-namento do Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgência (SA-MU), com três ambulâncias, em Vila Rica, Jacupemba e Coqueiral. O CEMA (Centro de Especialida-des Médicas de Aracruz) foi reati-vado, oferecendo as especialida-des, ortopedia, urologia,

reuma-tologia, endocrinologia, otorri-nolaringologia, dermatologia, cardiologia, nefrologia, clínica

ci-rúrgica e angiologia e do serviço de fisioterapia no Centro de Rea-bilitação de Aracruz (CREARA).

US da Barra do Sahy foi reformada e, em breve, será reaberta

Mesmo sem aula, mais de 12 mil kits de alimentação foram distribuídos entre alunos da rede municipal DIVULGAÇÃO VINÍCIUS GARDIMAN

183

Vias urbanas do município receberam recuperação asfáltica

350 km

De estradas vicinais receberam manutenção da Prefeitura

12.042

Kits de alimentação distribuídos

NÚMEROS

Buscamos

recursos e

alternativas para

desburocratização

dos serviços

DOUTOR COUTINHO, prefeito

Educação conectada

na educação, foi realizada a

testagem sorológica para Co-vid-19 em todos os profissionais da educação, em uma parceria com a Secretaria de Saúde. Mes-mo sem aula, foram feitas aqui-sições de 12.042 kits de alimen-tação para serem distribuídos aos alunos da rede municipal em abril/2021. Foi também ins-talada internet em todas as sa-las de aula das escosa-las da rede pública municipal, para propor-cionar melhores recursos

tecno-lógicos quando for possível o re-torno das aulas.

“Essas e outras realizações marcaram estes cem primeiros dias da gestão. Foram cem dias especiais para todos nós, com muitos desafios, críticas, mas acima de tudo, com a certeza de que estamos preparando o Mu-nicípio para um futuro brilhan-te e promissor, com a prestação de serviços públicos de qualida-de, como nossa população me-rece!”, finalizou o prefeito.

(7)

O

ano de 2021 é o segundo consecutivo de pande-mia do novo coronaví-rus, o que fez com que o início de governos municipais de todo o país se tornasse ainda mais desafiador. Na capital do Espírito Santo não foi diferente e desde 1º de janeiro a Gestão Lorenzo Pazo-lini vem trabalhando com foco na transparência. Segundo ele, é o momento de alinhar o plano de governo às necessidades da cida-de (sociais, econômicas, cida-de infra-estrutura) com precisão na toma-da de decisões. Demonstrar, por meio de ações, o propósito da ad-ministração e como ela irá impac-tar, de forma positiva, a vida dos moradores da cidade.

A economia estimada com as ações do Comitê de Gastos da Prefei-tura de Vitória, somente nestes pri-meiros dias de gestão, já representa uma redução anual de aproximada-mente 10 milhões de reais, garante o prefeito. “Isso foi possível por con-ta das medidas de ajuste fiscal”.

Dentre as contenções, pode-se destacar a redução no número de veículos à serviço da Prefeitura, bem como das secretarias - a co-meçar pelo próprio gabinete do prefeito que, antes, tinha três car-ros à disposição e, agora, um, uti-lizado e dirigido pelo próprio Lo-renzo Pazolini.

Milhões poupados em Vitória

Economia foi baseada em medidas de ajuste fiscal nos 100 primeiros dias de Lorenzo Pazolini

Foram, ainda, extintos cargos co-missionados em mais de 20% de seu quadro funcional; bem como renegociados os contratos admi-nistrativos vigentes. Na gestão de Recursos Humanos, somente com a redução de horas extras, cargos comissionados e função gratifica-da, a economia estimada fica entre R$ 25 e 35 milhões ao ano.

Com a reforma da previdên-cia (aprovada com a ajuda da

Câmara Municipal de Vereado-res de Vitória, a fim de estabele-cer novos padrões fiscais e de eficiência na gestão pública), o potencial de redução do déficit está estimado em R$ 35 milhões em 2021. De 2022 em diante, se-ria de R$ 50 milhões ao ano.

Há ainda a renegociação dos contratos com fornecedores (redu-ção de aproximadamente R$ 15 mi-lhões), da frota/combustível

(eco-nomia estimada em R$ 500 mil ao ano) e com a folha de pagamento, que superou os R$ 10 milhões só entre janeiro e março.

REFORÇO NA SAÚDE

A pandemia fez com que a pro-cura por serviços da saúde au-mentasse de forma exponencial. Para dar conta da demanda, ga-rantindo assistência a todos os moradores da Capital,

investi-mentos foram feitos na área, co-mo, em fevereiro, com a convoca-ção de 26 médicos, em caráter emergencial, para reforçar o atendimento à população nos Prontos-Atendimentos de São Pe-dro e Praia do Suá. Os profissio-nais foram selecionados no Pro-cesso Seletivo Simplificado Emer-gencial nº 007/2020 e fazem par-te do cadastro de reserva.

Na vacinação contra a Covid-19, a Secretaria de Saúde de Vitória (Semus) deu exemplo para o país conseguindo, em meses de cam-panha imunizar 18,12% da popula-ção (com 102.774 doses recebidas do Governo do Estado). O agenda-mento on-line tem sido um im-portante aliado para evitar que se formem filas nas unidades de saú-de, causando aglomerações.

Os idosos acamados ou com difi-culdades de locomoção estão sen-do vacinasen-dos em casa pelas equi-pes da Semus. Esses idosos não pre-cisam agendar a vacina no site.

PREFEITURA DE VITÓRIA

Contratos administrativos foram renegociados e mais de 20% dos cargos comissionados extintos

Capital mais perto das famílias

Segurança começa no gabinete

acolher, orientar, avaliar. A

Se-cretaria de Assistência Social de Vi-tória conhece, de perto, as necessi-dades (que aumentaram em fun-ção do coronavírus) da populafun-ção. Para ajudar famílias carentes do município que estão impossibilita-das de trabalhar, enfrentando difi-culdades, sem ter o que comer em casa em decorrência das medidas restritivas impostas pela pande-mia, a PMV lançou a campanha “Vi-tória da Solidariedade’. A ação con-siste na arrecadação de alimentos não perecíveis, álcool em gel e pro-dutos de higiene. As doações po-dem ser feitas no estacionamento da Prefeitura (nos dias úteis, das 8h às 17h) ou, para aqueles que forem se imunizar contra a Covid, no lo-cal de vacinação.

segurança é a palavra de ordem

na Gestão de Pazolini. E, por isso, em Vitória é tratada diretamente do gabinete do prefeito. As ocor-rências são acompanhadas em tempo real pela Guarda Civil Muni-cipal, pelo Núcleo de Inteligência da Guarda, pelo secretário de Segu-rança Urbana, Ícaro Ruginski, e pe-lo próprio prefeito.

O diálogo com a comunidade foi ampliado com a intensificação de

A Prefeitura também recebeu 1.630 cestas básicas para serem en-tregues a partir do dia 14 de abril às famílias mais vulneráveis. Já foram contratadas mais 1.630 cestas para entrega em maio. A expectativa é manter essa ação enquanto dura-rem os efeitos econômicos causa-dos pela pandemia.

O município criou pontos de

en-operações nas ruas, por meio do patrulhamento com viaturas, mantendo os agentes próximos da população nos espaços públicos, além do estabelecimento de pon-tos base em diversos bairros da Ca-pital. Há ainda a implementação do Núcleo de Inteligência da Guar-da Civil Municipal, além de toGuar-das as informações coletadas pelo Cen-tro Integrado Operacional de Mo-nitoramento (Ciom).

trega, como a Casa do Cidadão, Banco de Alimentos e escolas, e as famílias contempladas fazem a re-tirada no dia e horário previamen-te agendados pelo sipreviamen-te ou pelo app Vitória Online, no campo “Cesta Vix”. O esquema evita aglomeração e as equipes das entregas cum-prem todas as medidas de preven-ção contra a Covid-19.

O Projeto de Lei nº 55/2021, apro-vado recentemente pela Câmara, institui, também, o Auxílio Munici-pal Emergencial para pessoas em situação de vulnerabilidade social, agravada desde 2020. O valor é de R$ 500 em duas parcelas de R$ 250 e contemplará 2.328 famílias de Vi-tória, inscritas no CadÚnico e com renda de até meio salário-mínimo por membro da família.

Os agentes de Proteção Comuni-tária da Guarda Municipal foram equipados com novo armamento - pistolas TH.40 e carabinas calibre 12 - e instrumentos não letais (es-pargidores de pimenta). Para os agentes de Trânsito, foram adqui-ridos etilômetros. A logística das equipes de rua foi reajustada com a definição dos pontos base e ações prioritárias elencadas de acordo com as demandas.

Isso

[economia]

só foi possível por

conta das medidas

de ajuste fiscal

LORENZO PAZOLINI, prefeito

Queda de 37,2% nos crimes em um ano

Além disso, os números da gestão mostram que a Guarda Civil Municipal es-tá mais eficiente no dia a dia. De 1º de janeiro até 28 de março deste ano, 147 pessoas foram conduzidas pela Guarda. Em 2020, fo-ram 95, o que representa para a gestão um cresci-mento de 35,3% do núme-ro de prisões.

A recuperação de veícu-los roubados, furtados ou clonados, também se des-taca nos 100 dias de gestão. Foram recuperados, ao to-do, 41 automóveis de janei-ro a março, com o auxílio da tecnologia usada pelo Núcleo de Inteligência, por meio do Centro Integrado Operacional de Monitora-mento (Ciom), da Guarda Civil Municipal. A capital também registrou queda de 37,2% na prática crimi-nosa, no comparativo en-tre 2020 e 2021.

De janeiro até agora, 25 pessoas, responsáveis por um prejuízo de R$ 400 mil aos cofres da Prefeitura de Vitória, foram detidas por furto e receptação de fios de cobre da iluminação

pública só nos dois primei-ros meses do ano. Mais de 630 kg dos cabos foram apreendidos nas prisões e operações.

Outro índice importante da gestão é o de roubo a pessoa em via pública. Houve queda de 67,6%, no período entre 1º de janeiro e 4 de abril, comparando entre 2020 e 2021. Os assal-tos em transporte coletivo também diminuíram. A queda de 72,8% de ocorrên-cias em Vitória.

A atual gestão também identificou que existiam diversos equipamentos na Capital, que compõem o sistema de videomoni-toramento, importante aliado no combate à cri-minalidade na capital, com o funcionamento comprometido.

Atualmente, das 69 câ-meras que pertencem ao município, apenas nove es-tão em desuso. Novos apa-relhos já foram adquiridos pela administração e estão sendo instalados em locais de maior necessidade, se-gundo mapeamento feito previamente.

1,6

MIL CESTAS BÁSICAS

entregues em abril a famílias vulneráveis

(8)

Coleção

Outono/Inverno 2021

MATRIZ-RUA ITALINA PEREIRA MOTTA,440 - PLAZA

SHOPPING - JARDIM CAMBURI VITORIA/ES

FILIAL- AV CRISTIANO DIAS LOPES 2139

BARRA-MARATAIZES/ES

P R E Ç O S B A I X O S E M T O D A A L O J A

P E D I D O S N A S R E D E S S O C I A I S

(9)

O

s primeiros 100 dias de gestão municipal da Serra foram completa-dos com inúmeros re-sultados positivos que já refletem na vida da população e dos servi-dores. Esta é a avaliação do prefei-to Sergio Vidigal e sua equipe, que garantem comprometimento, transparência e foco na moderni-zação e digitalimoderni-zação dos serviços.

Todas as Secretarias Municipais e cada um dos seus gestores se em-penharam, juntamente com suas equipes, com o objetivo de atender ao máximo o Plano de Governo es-tabelecido pelo prefeito, que tem como foco o projeto ‘Rumo à Serra 4.0 - O Salto para o Futuro’, visando uma cidade mais Humana,

Inteli-Serra no

rumo do

futuro 4.0

Primeiros 100 dias da nova gestão

focaram em medidas para conter

impactos sociais da pandemia

gente, Criativa e Sustentável. Os 100 dias iniciais tiveram cinco eixos estruturantes: Ges-tão Pública e Transparência, De-senvolvimento Humano e Quali-dade de Vida, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Desen-volvimento Econômico Susten-tável e Integração Metropolita-na. Um trabalho que será ainda mais desenvolvido, para que ao final do mandato a população serrana tenha melhor qualidade de vida, a cidade seja mais criati-va e empreendedora, inteligen-te, com desenvolvimento inclu-sivo e sustentável, permitindo um planejamento para o futuro. Há um ano não há nada que não sofra a interferência da pan-demia do novo coronavírus. Pro-va disso é que os gestores estão redefinindo metas e formas de trabalhar em meio ao enfrenta-mento da crise gerada pelo vírus. Diante da situação o prefeito Ser-gio Vidigal concedeu benefícios específicos para minimizar os da-nos econômicos causados pelo atual e delicado momento.

Dentre as ações estão o adiamen-to do pagamenadiamen-to do IPTU para o mês de maio, mais prazos para os alvarás e pagamento de dívidas pa-ra comerciantes da Serpa-ra, além do auxílio mensal de R$ 154,00 para

JANSEN LUBE/ACERVO-PMS

O foco da atual gestão é garantir a modernização e a digitalização dos serviços municipais

Marcação on-line da vacinação

a crise na saúde gerada pelo

novo coronavírus não tem remé-dio ou tratamento, mas a vacina-ção e os cuidados de uso de más-cara, álcool 70%, limpeza das mãos e distanciamento social são as armas no enfrentamento. Na Serra, como destaque está o Sistema de Agendamento On-li-ne de Vacinação, com disponibi-lização de vagas para o público prioritário desde o início da cam-panha de imunização. Além do agendamento, a distribuição das Unidades de Saúde para aplica-ção das doses e todo o restante dos procedimentos adotados re-sultaram em um processo segu-ro e eficaz para a população e profissionais da saúde.

Até o dia 11 de abril haviam si-do aplicadas mais de 60 mil si- do-ses da vacina contra o coronaví-rus. Também foram organizadas

equipes para vacinação a acama-dos, além de dois pontos de vaci-na Drive Thru. Houve, ainda, a contratação de 16 médicos, 11 en-fermeiros, oito assistentes so-ciais, 11 farmacêuticos e 28 técni-cos de enfermagem para incre-mentar o atendimento nas Uni-dades Básicas de Saúde (UBS).

A prefeitura da Serra, por meio da Secretaria de Saúde da Serra (Sesa) contratou uma empresa especializada para prestar servi-ços de plantão médico na Unida-de Unida-de Pronto-Atendimento Unida-de Serra Sede e na Maternidade Mu-nicipal de Carapina.

O contrato teve início no dia 1º de abril, com vigência de seis meses, podendo ser prorrogado. A medi-da reforçou o atendimento nessas unidades com mais de 80 médicos plantonistas. No total, serão 2.184 plantões que se somarão às

equi-pes que já estão trabalhando na li-nha de frente da pandemia.

Ainda falando de saúde, a Vigi-lância Sanitária Municipal tam-bém inovou tecnologicamente, passando a emitir de forma on-li-ne, as taxas e o licenciamento sa-nitário. O sistema permite que empresas iniciem o processo e anexem documentos, agilizando a abertura do processo e reduzin-do a circulação de pessoas.

60 mil

Doses da vacina contra a Covid foram aplicadas até 11 de abril

16

Médicos foram contratados para atuar nas Unidades de Saúde

NÚMEROS

mais de 190 mil moradores do mu-nicípio e ainda a entrega de kits ali-mentação para estudantes matri-culados na rede municipal de ensi-no, dentre outras ações.

Vidigal também autorizou as ações de facilitação de abertura de empresas e flexibilizou os impostos. A Prefeitura da Serra não cobrou a taxa de licencia-mento de alvará neste período de restrições, e também poster-gou a validade do alvará e o pa-gamento do IPTU. Quem paga o ISS fixo também teve o paga-mento postergado.

FUNDO DE AVAL

Além dessas ações para enfren-tamento da crise financeira vivida por conta da pandemia, os peque-nos empresários da Serra, podem contar com uma ajuda financeira, com valor determinado e o

crédi-Junção de secretarias

a união das Secretarias

Munici-pais de Desenvolvimento Urba-no, de Meio Ambiente e de Agri-cultura, Agroturismo, Aquicul-tura e Pesca em uma única es-trutura administrativa já apre-senta uma série de melhorias aos munícipes serranos.

A primeira delas é econômica, uma vez que a união das Secre-tarias permitiu ao Executivo Municipal o corte de diversos

cargos, gerando uma economia mensal aos cofres públicos.

A segunda melhoria se deu na forma física, com a abertura da estrutura das referidas Secreta-rias, permitindo trânsito livre de funcionários e maior inte-gração entre os mesmos.

A terceira foi a simplificação de procedimentos que antes deman-davam abertura de processo admi-nistrativo para serem respondidos.

Obras reiniciadas

Nos primeiros 100 dias de gestão, a Secretaria de Obras da Serra (Seob) reiniciou 11 obras de extrema importância para a população e que esta-vam paralisadas. Além disso, cinco obras que tinham con-tratos vigentes em 2021, foram concluídas. Projetos foram re-tomados, ações de manuten-ção e melhorias receberam a atenção devida. Ao todo, nes-ses primeiros 100 dias, a Secre-taria de Obras da Serra tem 82

obras em andamento. Preocupada com a transpa-rência, otimização do tempo, economia para o município e atendendo o ensejo do prefei-to Sérgio Vidigal, que pauta a questão da tecnologia nos processos administrativos co-mo uma de suas prioridades, a Seob realizou a atualização do sistema digital de contra-tos, criou o Portal de Obras e migrou os processos da Secre-taria para o formato digital. to é avalizado pela própria

Prefei-tura. O número de agentes de cré-dito foi ampliado e criado o Fun-do de Aval, que disponibiliza para os pequenos empresários do mu-nicípio, valores entre R$ 2 mil e R$ 3 mil em aval para que o empresá-rio possa se manter e poder arcar com suas despesas.

O prefeito Vidigal também decretou medidas de adequa-ção para garantir o equilíbrio fi-nanceiro, diante de possíveis riscos que poderão surgir como reflexos econômicos da pande-mia da Covid-19.

R$ 154

É o auxílio mensal a moradores de baixa renda na pandemia

190 mil

Moradores do município recebem o auxílio mensal

R$ 3 mil

É o teto do aval para empresários

NÚMEROS

Dentre elas medidas, suspen-são de pagamento de verbas in-denizatórias como adicionais de horas extras, carga horária especial, insalubridade, pericu-losidade, noturno e auxílio--transporte aos servidores que não estejam prestando o servi-ço que as enseja.

Ainda foram suspensos o paga-mento de comissões cujas ativi-dades não estejam ocorrendo de forma remota ou presencial, além da determinação para que os secretários reduzam em até 25% os contratos não essenciais.

(10)

10

Comportamento

SEXTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2021

MATHEUS PASSOS

jornalismo@eshoje.com.br

S

orrir é uma das formas mais naturais de de-monstrar que se está fe-liz. Seja por conta de uma piada ou situação engraça-da, os motivos para isso não pre-cisam ser tão grandes. Por outro lado, fazer rir não é apenas uma brincadeira. É preciso talento para que predomine a capacida-de capacida-de animar os outros, e é esse o papel dos humoristas.

No Espírito Santo, por exem-plo, na avaliação do humorista capixaba Rossini Macedo, mais conhecido pelo personagem 'To-nho dos Couros', o humor preci-sa de um espaço. Segundo ele, os humoristas começam, na maioria das vezes, no bar, para depois irem para um teatro e grandes shows. No entanto, os bares, de acordo com Macedo, preferem dar mais espaço para música do que para o humor.

"Música é mais barato, todo mundo gosta… Já o humor tem gente que não gosta. O Espírito Santo precisa de um espaço, que não existe desde 2012. Isso fez o humor capixaba dar uma caída. Mas está para abrir uma nova casa, que ia ser inaugurada ago-ra em abril, mas por conta da pandemia vai atrasar um pou-quinho. Então isso vai ajudar novamente a dar uma impulsio-nada no humor e a nascer novos humoristas no Espírito Santo, porque o cara pra ser humoris-ta, ele precisa ter um espaço pa-ra poder se apresentar direto para o público”, disse Macedo.

POSSIBILIDADES

Já para o humorista capixaba Fábio Flores, que criou o primei-ro grupo de stand-up comedy do Espírito Santo, o cenário do humor capixaba é de “muitas possibilidades”. De acordo com ele, antes da chegada do humor stand-up comedy, por volta de 2009, já existia uma cena de co-média capixaba estabelecida, só que ligada ao teatro.

“A gente veio de uma realida-de com muitos produtos

cultu-Mantendo o bom humor

em tempos de dificuldade

Humoristas capixabas se reconstroem na pandemia e nova casa de shows vem aí

DIVULGAÇÃO

Rossini Macedo interpreta o "Tonho dos Couros" e Haeckel integrava o grupo "Comédia à La Carte"

rais relacionados à comédia de grande sucesso. Quando surgiu o stand-up comedy aqui dentro do estado, ele também foi mui-to bem abraçado. Surgiu tanmui-to no setor corporativo como para o público, que acolheu de ma-neira bastante especial. O que aconteceu foi que depois que fe-chou uma casa de comédia aqui do estado deu uma diminuída no número de atores e de hu-moristas, e a cena começou a descer”, contou.

Atualmente, Flores enxerga a cena do humor capixaba com profissionais em busca de se re-construir por conta da pande-mia. Nesse caminho, o também humorista capixaba Haeckel Ferreira acredita que, hoje, “tem muita gente boa aparecendo”. A partir daí, ele enxerga “uma possibilidade de o estado ser, re-almente, uma potência na co-média”. “Tem muita gente fa-zendo, sabe? Muita gente boa também. Tem a valorização do público. Eles costumam ir aos shows. O que precisa ainda é fa-zer com que o público queira ver capixaba e não fique só que-rendo ver quem é de fora. Mas eu entendo que a gente está pas-sando por uma crise financeira, crise em tudo, e isso não é de agora, que a pessoa precisa es-colher entre gastar, mesmo que pequeno, num bar pra ver co-mediantes locais ou juntar aquele dinheiro todo pra ver al-guém de fora”, pontuou.

Senti muito

prazer em

gerar risos nas

pessoas. A partir

dali, me decidi

FÁBIO FLORES, humorista

DIVULGAÇÃO

Apresentei

shows

de cantores, fiz

shows de comédia

online...

HAECKEL FERREIRA, humorista

O humorista

precisa de

um espaço para se

apresentar direto

para o público

ROSSINI MACEDO, humorista

Desafios no mundo online

com a pandemia de Covid-19, os

humoristas, como toda a classe artística, foram impactados. Pa-ra continuar o tPa-rabalho, Flores conta que buscou o meio virtual. Além disso, por trabalhar com palestras, o humorista acabou sendo convidado para poder fa-zer eventos online ao vivo.

No caso de Macedo, ele conta que as apresentações, pratica-mente, não existem. Por outro la-do, ele e Flores estão fazendo um projeto de podcast juntos. “Tô re-alizando o podcast e a gente tem colocado também, diariamente, no meu canal do YouTube, pia-das. As 69 melhores piadas do

To-nho, as 12 melhores por dia de cordel e as melhores pegadinhas dos couros, o podcast… E a gen-te vai lançar também outro pod-cast, que é um programa de rá-dio que a gente tá aqui bolando”.

Com Ferreira não foi diferente, diversos shows, segundo o hu-morista, foram cancelados. Po-rém, ele logo se adaptou para o online. “Como eu já tô acostuma-do a fazer trabalhos pela inter-net, vídeos para o YouTube, en-fim, eu acabei fazendo muita coi-sa online. Eu apresentei shows de cantores, fiz shows de comédia online e tenho criado bastante conteúdo pras redes sociais.

En-tão, eu acho que o humorista, ele não pode ficar preso ao palco, sa-be por que? O palco muitas vezes é o último local que a gente vai fazer a piada. Antes a piada nasce na escrita. Então, assim, se o cara é humorista, ele não pode espe-rar só para estar no palco”.

Descobertas e referências

as referências de Ferreira para se

tornar humorista vêm da televisão. Entre elas, Chico Anysio e Tom Ca-valcante. Ele conta, ainda, que se descobriu humorista na adoles-cência, quando já fazia piadas com o que via, e imitava professores e pessoas, sem saber que poderia ser humor. “As peças de teatro que eu sempre fazia eram de comédia, eu também sou desenhista, então, sempre fiz charges com muito hu-mor, apesar da crítica política”.

Juntos, o humorista e Flores, ex--professor universitário, monta-ram o primeiro grupo de humor stand-up comedy capixaba, o ‘Co-média a La Carte’. A história, por sua vez, começa dentro da

univer-sidade onde ambos tinham uma relação de aluno e professor, res-pectivamente. Flores, por sua vez, conta que viu a cena do humor stand-up comedy nascer em esta-dos como São Paulo e Curitiba, com humoristas vindo ao Espírito Santo realizar apresentações. A par-tir disso, o humorista convidou três alunos para montar um gru-po, a fim de conseguir um primei-ro local de apresentação.

“Antes da estreia, faltando dois ou três dias, um dos que eu cha-mei não quis vir, ele falou que não poderia. Eu fui lá e escrevi um tex-to, em dois dias, para me apresen-tar na data combinada. Escrevi o texto, que para minha surpresa foi

muito bem acolhido. As pessoas riram, eu senti muito prazer em gerar risos nas pessoas e a partir daquele momento, eu decidi que aquele meu irmão não faria mais parte do grupo e eu ficaria no lu-gar dele”, contou Flores, que, ao olhar em perspectiva para a pró-pria vida, enxerga o humor sem-pre sem-presente em sua vida.

No caso do intérprete do ‘Tonho dos Couros’, a descoberta pela pro-fissão veio desde cedo, já que Mace-do gostava de ler, principalmente, humor e cordéis. "Isso me levou pa-ra o humor. (...) Eu epa-ra empresário e desisti de tudo pra poder seguir o que eu mais amava fazer, que era ser humorista”, finaliza.

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BASTIDORES DA POLÍTICA

Avante Jovem

Derrotado nas eleições para ve-reador de Vitória, pelo PSL, Maycon Guimarães, foi nomeado presiden-te do núcleo Jovem Avanpresiden-te. De acordo com o presidente estadual, Marcel Carone, Guimarães é uma liderança jovem da Capital com ex-periência, que já foi coordenador de Política dos Direitos da Juventu-de da Prefeitura Juventu-de Vitória, diretor de Juventude do Conselho Popular de Vitória e membro do Conselho Municipal de Juventude da Capital capixaba.

Sob nova direção

Falando em PSL, o partido de-verá ter novo presidente em breve. A Executiva nacional apontou a possibilidade de en-tregar a presidência a Amarildo Lovato, candidato derrotado à prefeitura de Vila Velha. Mas é possível, com o suposto retorno de Jair Bolsonaro à sigla, que o comando fique com o casal Ma-nato. Atualmente, o presidente é o deputado estadual Alexan-dre Quintino.

Convites I

Já o deputado federal e líder da bancada capixaba em Brasília, Da Vitória, que chegou a avaliar ida pa-ra o PSL, recebeu convite papa-ra dei-xar o Cidadania e rumar para PSDB e o PP de Marcus Vicente.

Convites II

Quem está sendo cobiçado pelo partido é o médico Gustavo Peixo-to, que está no Pros e poderá con-correr – novamente – a deputado federal. Em 2018 o médico dispu-tou uma vaga em Brasília pelo PTB e recebeu mais de 37,4 mil votos.

Procura-se

O que Renato Casagrande, Ricar-do Ferraço e Audifax Barcelos têm em comum: os três estão empe-nhados e formar chapas fortes pa-ra concorrer nas eleições 2022. Os três procuram um vice para chapa de governador. Segundo o ex-pre-feito da Serra, pesquisa de consu-mo interno aponta que, em sua ci-dade, ele tem 70% da preferência do eleitorado. No município serrano, quem não é Audifax é Vidigal.

Sem porta-voz

Falando em Ricardo Ferraço, can-didato ao Governo do Estado, ofi-cialmente no DEM, ele quer comu-nicar, pessoal e oficialmente, o go-vernador Renato Casagrande seu projeto de entrar na disputa pelo comando do Palácio Anchieta. O Democratas no Estado quer fazer pelo menos três cadeiras na Assem-bleia Legislativa e duas em Brasília.

Reeleição

O presidente da seccional capi-xaba da OAB, José Carlos Rizk Fi-lho, é quase candidato único nas eleições da instituição este ano. Se vencer fica no cargo até 2022, quando pretende concorrer a de-putado federal.

Disputa

O conselheiro do Tribunal de Contas Sergio Aboudib se movi-menta para voltar à presidência do TCES. O pleito é em outubro e terá como candidato natural à reelei-ção Rodrigo Chamoun e ainda Ser-gio Borges, que tem sido estimula-do a entrar na disputa.

De palavra

O secretário Tyago Hoffmann até que tentou, mas continua coorde-nando o Governo Casagrande. E, como supersecretário, faz papel de bombeiro, alinhado com o chefe do Executivo estadual. É voz cor-rente que a conversa com ele é selo de compromisso cumprido.

Frequência

O Banestes tem três diretores que há seis meses não dão as caras no banco. Um deles sequer é co-nhecido por alguns funcionários. Ao contrário, Alcio de Araújo, no al-to de seus 67 anos, nunca falal-tou.

Árvore genealógica

Assim como o pai e o avô, José Carlos da Fonseca Neto, quer tri-lhar o caminho da política, no per-fil conciliador e de articulação. Ele será candidato a deputado estadu-al nas próximas eleições pelo PSD, a convite do presidente estadual e deputado federal Neucimar Fraga.

Força Nacional

O deputado federal Amaro

Ne-to (Republicanos) enviou pedido de informações ao Ministério da Justiça sobre a retirada das tropas da Força Nacional que encon-tram-se em Cariacica. Além de questionar as razões para a deci-são, Amaro solicita ao órgão que mantenha a atuação da corpora-ção no município, em conjunto com as forças policiais locais.

“Não serei silenciada”

Durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vitória desta quarta-feira (14), o verea-dor Gilvan da Federal (Patriotas) interrompeu aos gritos o mo-mento de fala da vereadora Ca-mila Valadão (PSOL). Por quase um minuto, Gilvan se exaltou na Casa atrapalhando o tempo de fala da colega. Mesmo pedindo respeito repetidamente, a verea-dora foi atropelada com os insul-tos do parlamentar. “Mais uma vez o vereador tenta de forma violenta me interromper e me si-lenciar. Sou uma mulher eleita e não serei silenciada”, disse Cami-la logo após a sessão.

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SEXTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2021

HUGO BORGES

- Vossa Excelência deve ser muito religioso para abrir as

igrejas!

- E Vossa Excelência deve ser muito corrupto para soltar

trafi cantes!

Esse diálogo fi ctício, entre dois ministros fi ctícios, de um

supremo tribunal federal fi ctício de um país fi ctício dá a

sensação de que em algum lugar do planeta parece estar

em progresso a implantação da ditadura do Judiciário.

As pessoas de vez em quando me perguntam o motivo de minha im-plicância com o Judiciário. A respos-ta é sempre a mesma: não existe. Te-nho, na verdade, é profundo despre-zo, e tenho absoluta convicção de que minha opinião é compartilhada por fi guras ilustres da justiça brasileira, cada dia mais envergonhados com um colegiado desacreditado, desmo-ralizado e sem o apreço da sociedade. O que vejo, na prática, é a subser-viente Ordem dos Advogados do Bra-sil, que outrora lutou com bravura em defesa do restabelecimento do estado democrático de direito, mas

hoje se transformou num puxadi-nho do Partido dos Trabalhadores, uma das maiores organizações cri-minosas da história da humanidade. Temos um servil presidente abso-lutamente desqualificado para o nobre exercício da função, por-quanto escancarou as portas da ou-trora respeitada OAB para o exercí-cio da política rasteira e desonesta do também corrupto José Dirceu.

E aí vem esse presidente desqua-lifi cado dizer que quem apoia Jair Bolsonaro tem desvio de caráter, co-mo se ele, o presidente Felipe Santa Cruz, também não tivesse esse

pe-O STF precisa do VAR

COLUNA FEU ROSA

ARTIGO

Lembro-me muito bem quando o jogo era livre em nosso País.

Funciona-vam inúmeros cassinos. Corriam rios de dinheiro. Além de fi guras das mais

conhecidas da sociedade notava-se a presença de moças e rapazes no

ver-dor da juventude, adquirindo o nefando vício da roleta e do carteado.

Jogo e história

Poucos ganhavam e muitos perdiam. O lucro, como não poderia deixar de ser, só se via nas mãos dos banqueiros, quase to-dos ligato-dos a "sindicatos" mafi osos com ramifi cações nacionais e internacionais.

Os incautos que tombavam sob a atra-ção do pano verde em pouco tempo es-tavam depenados, vendendo tudo que possuíam e alienando a própria perso-nalidade. Grassava a corrupção, desmo-ralizando as instituições e as autorida-des constituídas. Os cassinos sempre fo-ram, e nunca deixarão de sê-lo, focos de criminalidade. O resto são balelas.

A sociedade, escandalizada, exigia providências por parte do Governo. Tan-tos foram os clamores e protesTan-tos dian-te da realidade chocandian-te e traumatizan-te que o Presidentraumatizan-te Eurico Gaspar Dutra obteve do Congresso Nacional uma lei proibindo taxativamente os jogos de azar no país e determinando o fecha-mento de todos os cassinos.

Essa medida heróica do Presidente Dutra, dentre outros fabulosos benefí-cios, veio, a nosso ver, produzir um bem que reputo o mais importante: afastou as novas gerações do vício. Toda essa

mocidade criada e crescida a partir de então não aprendeu a jogar; não conhe-ce a roleta; não vive na triste dependên-cia dessas quadrilhas organizadas.

A implantação e o funcionamento de cassinos exigem vultosos investimentos. Geralmente são eles instalados nos balne-ários e pontos de atração turística, onde o metro quadrado de terra vale uma for-tuna. Mas há também a necessidade de ca-pital para "bancar" o jogo. Esse caca-pital não pode ser diminuto, nem insignifi cante. Tudo isso, como é natural, só pode ser fei-to por poderosos grupos econômicos.

Ocasionalmente surgem movimentos fi nanciados às largas, tentando difundir as excelências da reabertura dos cassi-nos. Mas nós, os brasileiros, precisamos permanecer vigilantes.

As palavras acima - todas elas - foram pro-nunciadas da tribuna da Câmara dos Depu-tados pelo meu saudoso pai há uns 40 anos. Diante delas fi co a pensar em Hegel, segun-do quem "a única coisa que a história ensi-na é que ela não nos ensinou ensi-nada".

PEDRO VALLS FEU ROSA

Desembargador do TJES

Um ano após o início ofi cial da pandemia da Covid-19 no Brasil, em março

de 2020, estamos vivenciando o pior momento de uma crise sanitária sem

precedentes. Nesses pouco mais de 365 dias, porém, pouco foi feito para

re-solver a questão do subfi nanciamento do SUS para os leitos de UTI.

Salvação da UTI do SUS

A pandemia mostrou a realidade nua e crua do colapso sempre existente no SUS. Mas, cedo ou tarde, a pandemia vai arrefe-cer. Não digo que vamos vencer totalmente o vírus, mas ele vai se tornar mais controlá-vel com a vacinação em massa. Só que há doenças tão ou mais preocupantes - como câncer, problemas cardiológicos, AVC - se de-senvolvendo agora mesmo em muitos bra-sileiros, especialmente aqueles que deixa-ram de buscar assistência por medo de con-trair a Covid-19 ou, ainda, porque os atendi-mentos foram interrompidos para focar os recursos e esforços na pandemia.

O que será desses brasileiros quando, com patologias agravadas pela falta de acompanhamento, precisarem de um lei-to de UTI do SUS?

Sem o fi nanciamento adequado dos lei-tos de UTI, os hospitais fi lantrópicos, mais endividados do que nunca após um ano en-frentando a Covid-19, estão fadados ao co-lapso. O último censo feito pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a Amib, ainda no pré-pandemia, apontava que dos 25 mil leitos SUS disponíveis no Brasil, me-tade está em instituições fi lantrópicas. Elas são, portanto, as grandes responsáveis por

atender quase 75% da população. Em mui-tas cidades, essas organizações são o único ponto de acesso a serviços especializados de Saúde, como é o caso dos leitos de UTI. Se eles acabarem, o que será da população?

Não é de se estranhar, portanto, que mes-mo diante de uma das maiores taxas de de-semprego da história, os brasileiros este-jam, novamente, buscando planos de Saú-de Suplementar. As operadoras Saú-de saúSaú-de contabilizaram 47,6 milhões de benefi ciá-rios em janeiro, número que não era alcan-çado desde 2016, segundo a ANS.

Para mudar essa realidade, temos que re-pensar o que queremos de assistência e qual a responsabilidade da União nesse pro-cesso. Precisamos usar a crise da Covid-19 para planejar a assistência nos próximos anos, a começar por uma remuneração mí-nima e sustentável para os hospitais fi lan-trópicos, responsáveis, reforço, por quase 50% das internações do SUS. E é o mínimo que nós, lideranças da saúde, podemos de-fender em um momento em que vemos pessoas sufocando até a morte.

PAULO MAGNUS

Empresário da Saúde

César Herkenhoff

cesarherkenhoff @hotmail.com

queno “defeitinho moral”. Mas dane-se Felipe Santa Cruz. É só um advogado que tem muito pouco apreço por seus pares, e imensa de-voção aos corruptos. Desvio moral?

A história vai se encarregar de se-pultar o “nosso” presidente logo após as eleições de 2022.

Mas o problema é que mesmo de-pois de 2022 permanecerão no STF. A gente que mantém esse tipo de diálogo. Sempre respeitando o ritual litúrgico exigido por Marco Aurélio Mello, cuja maior diversão é humi-lhar advogados que inevitavelmente fi cam nervosos quando precisam se dirigir a gente tão absurdamente de-sumana, prepotente e arrogante.

Separei apenas dois momentos emblemáticos, primeiro um, data vênia, magnífi co esporro de Luiz Ro-berto Barroso em Gilmar Mendes:

"Me deixa de fora desse seu mau sentimento. Você é uma pessoa hor-rível. Uma mistura do mal com atra-so e pitadas de psicopatia. Isatra-so não tem nada a ver com o que está

sen-do julgasen-do. Já ofendeu a presidente, já ofendeu o ministro Fux, agora chegou a mim. A vida para Vossa Ex-celência, é ofender as pessoas. Não tem nenhuma ideia. Vossa Excelên-cia nos envergonha. V. ExcelênExcelên-cia é uma desonra para o tribunal."

Data vênia de novo, porque tam-bém há essa histórica manifestação de Joaquim Barbosa no mesmo fabri-cante de habeas corpus, que passará à história como o ministro de quem ninguém nunca sentiu saudade:

“Vossa Excelência está destruin-do a Justiça desse país. Saia à rua, ministro Gilmar. E Vossa Excelência, quando se dirige a mim, Vossa Exce-lência não está falando com os seus capangas de Mato Grosso”.

É essa gente que exige respeito da sociedade brasileira, mas que não pratica o respeito nem no exercício de uma função que já foi nobre.

Quem não se lembra de que esse mesmo STF que impôs (fl agrante in-vasão de esfera de poder) a obrigação de instaurar a CPI da pandemia, se

borrou de medo quando se tentou instaurar a CPI da toga. Houve toda sorte de pressão, chantagem, amea-ça e intimidação. Os bundões do Con-gresso Nacional botaram o galho dentro. O nome disso é rabo preso.

Precisamos resgatar não a credi-bilidade do STF. Essa já foi para o es-paço. Precisamos resgatar o próprio Supremo Tribunal Federal.

Não vejo solução além de uma nova PEC da bengala, desta feita re-duzindo de 75 para 60 anos a idade da aposentadoria compulsória.

O STF não é um museu. Não é a academia brasileira de letras. Não temos ministros imortais. No máxi-mo, imorríveis.

Hora de ceder lugar a gente nova, com ideias novas e vontade de mu-dar, e não de transformar um poder constitucional num joguete perver-so em que deuses de barro conde-nam o povo aos quintos dos infernos.

Vão vocês para o inferno. Ninguém vai reclamar. A não ser o próprio demônio.

Referências

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