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Marco Aurélio Greco Junho 2015

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Texto

(1)

Marco Aurélio Greco

(2)

 Muito relevante na atualidade – avalanche de

questionamentos

 Importância de critérios de avaliação e

reflexos na previsibilidade das consequências

 Tema do painel exige um aprofundamento

 Controvérsias surgem de critérios distintos

(3)

 Tema do planejamento oxigenou o debate

tributário – exige outra postura

 Não é um debate conceitual

 Menos estrutural e mais substancial

 Menos fórmulas abstratas e mais

compreensão dos fatos

 Menos arquitetura de conceitos e mais

(4)

 Resposta depende da visão de mundo:

◦ causalista ou funcional

 Visão dará a perspectiva a partir da qual o

tema será observado

 Afetará a resposta

 Mais do que discutir conclusões é preciso

discutir premissas

(5)

 A dificuldade do tema

 Falemos de maquiagem

 Não em sentido figurado ou genérico

 Mas em sentido técnico

 Um caso concreto

 Que critérios você aplicaria ao caso ???

(6)

 Distinguir: critério e preconceito

 Preconceito = fato isolado gera resposta

pronta

 Critério = supõe exame e ponderação dos

fatos e seu conjunto; resposta será

construída a partir de um processo de análise que envolve sua aplicação

(7)

 Deve fiscalizar o que foi feito

◦ E não o que poderia ter sido feito

 Pode requalificar os fatos existentes

◦ Mas não pode afirmar a existência de (ou “criar”) um fato inexistente

 Deve manter a posição externa, de quem controla o que foi feito

◦ E não substituir-se ao contribuinte

◦ Nem apoiar-se em preconceitos ou razões “óbvias”

 Precisa entender o sentido da operação à luz do seu contexto e da sua coerência (externa e interna)

◦ precedente “P&D” da Corte de Cassação Italiana (Sent. 1465/2009)

 Precisa analisar e refutar as razões postas pelo contribuinte (núcleo do direito de petição)

 Na dúvida final, prevalece o que foi feito pelo contribuinte (prestígio à liberdade de contratar)

(8)

 Perspectivas de Fisco e contribuinte são

distintas

 Fisco olha de fora – contribuinte olha de

dentro

 Contribuinte olha no momento da realização

– Fisco olha tempos depois

 Um pode olhar de perspectiva causalista –

(9)

 Causalista assume que dados determinados

eventos, necessariamente dar-se-ão determinadas consequências

◦ A conclusão está abrangida pelas premissas – não pode ir além delas

◦ No processo de aplicação não há criação da resposta, mas sua dedução

◦ Dados certos critérios, daí resulta a aceitabilidade e a respectiva proteção

 Esta visão apoia-se predominantemente em

(10)

 Funcional reconhece que a resposta é construída num

processo

 Os conceitos são necessários, mas não suficientes  Precisam ser conjugados com outros aspectos

 Abordagem não estática, mas contextualizada e

dinâmica (a “história” do caso e o antes/depois)

 Operação não é o que se quis “por ter dito”, mas o

que se quis “por ter feito” (natureza da operação não é dada pelo que se diz, mas pelo que se faz)

(11)

 Dois critérios dizem respeito a defeitos que a

operação não pode ter

◦ Ilegalidade e simulação

◦ Outros vícios (fraude à lei, abuso etc.)

 Dois critérios dizem respeito a qualidades

que a operação precisa ter

◦ De caráter interno (congruência, coerência entre motivo/operação/finalidade)

◦ De caráter externo (compatibilidade com o empreendimento desenvolvido)

(12)

 Nos dois primeiros, por serem defeitos, ônus da

prova cabe ao Fisco

◦ Duplo ônus da prova: provar  que não é o que foi apresentado

 que é outra operação ou houve excesso

 Nos dois últimos, por serem qualidades, ônus da

prova cabe ao contribuinte

◦ Ele deve saber por que (motivo) e para que (finalidade) realizou a operação

◦ Cabe controle de compatibilidade (congruência,

(13)

 Dois primeiros, por serem defeitos, se configurados

levam, categoricamente, a uma conclusão negativa

 Dois últimos, por serem qualidades, levam a uma

possibilidade ou probabilidade de aceitação, a

depender da densidade da demonstração feita pelo contribuinte

◦ A difícil questão da valoração da prova

◦ Inafastabilidade de uma certa subjetividade

 Construção da resposta num processo dialógico

(Tércio) e não como fruto de um monólogo do Fisco

◦ Dever de o Fisco apreciar e refutar a prova feita (núcleo do direito de petição)

(14)

 Sociedade em conta de participação

◦ Não é um problema em si

◦ Nenhum instituto ou categoria é problema em si

◦ Problema é o modo pelo qual pode vir a ser utilizado em concreto

 Propósito negocial

◦ Não é business purpose da experiência americana

◦ É conceito brasileiro: causa do negócio jurídico – Orlando Gomes

(15)

 Importância da procedimentalização

administrativa dos mecanismos de debate

nos casos de planejamento e para construção de respostas

◦ Antes da lavratura do Auto de Infração (incidente procedimental prévio)

(16)

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