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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS – RIO CLARO

unesp

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA: TEORIA E PRÁTICA

AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE Periplaneta americana

(DICTYOPTERA: BLATTIDAE) EM CEMITÉRIO

SILVIA FREIRE GALLAFASSI

Monografia apresentada ao Instituto

de Biociências do Campus de Rio

Claro, Universidade Estadual Paulista,

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENTOMOLOGIA URBANA:

TEORIA E PRÁTICA

AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE Periplaneta americana

(DICTYOPTERA: BLATTIDAE) EM CEMITÉRIO

SILVIA FREIRE GALLAFASSI

ORIENTADOR: Dr. Marcos Roberto Potenza

Monografia apresentada ao Instituto

de Biociências do Campus de Rio

Claro, Universidade Estadual Paulista,

como parte dos requisitos para

obtenção do título de Especialista em

Entomologia Urbana .

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GALLAFASSI, S. F.; Avaliação de inseticidas no controle de Periplaneta

americana (DICTYOPTERA: BLATTIDAE) em cemitério [Monografia].Rio Claro:

Instituto de Biociências de Rio Claro, UNESP – Universidade Estadual Paulista,

2010.

RESUMO

As baratas estão entre os insetos mais comuns encontrados no convívio

humano. Existem nos cinco continentes, possivelmente em todas as ilhas do

mundo, em todos os países, em todas as cidades e na maior parte das

moradias. Este trabalho teve por objetivo identificar e quantificar a infestação de

baratas no Cemitério da Freguesia do Ó no período de agosto a novembro de

2010, bem como avaliar um protocolo de controle de baratas utilizando

inseticidas. Foram coletados insetos para identificação e avaliação do grau de

infestação do cemitério, pré e pós tratamento químico com aplicação de

thiametoxan, lambdacialotrina e cipermetrina. As baratas foram identificadas

como Periplaneta americana e pudemos avaliar os diferentes efeitos dos

inseticidas quanto ao desalojamento e mortalidade das baratas.

Palavras-chave: Periplaneta americana, thiametoxan, lambdacialotrina,

cipermetrina.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO... 2

2. OBJETIVO... 4

3. REVISÃO DE LITERATURA ... 5

3.1 Importância das Baratas ... 5

3.2 Aspectos Morfológicos e Biológicos ... 7

3.3 Descrição da Periplaneta Americana ... 9

3.3.1 Biologia e comportamento ... 9 3.3.2 Importância Sanitária ... 10 3.3.3 Método de controle ... 12 4. MATERIAIS E MÉTODOS... 15 4.1 Captura e identificação ... 17 4.2 Aplicação de Inseticida ... 19

4.2.1 Área experimental 1 (thiametoxan) ... 19

4.2.2 Áreas experimentais 2 (cipermetrina) e 3 (lambdacialotrina) ... 19

5. RESULTADOS ... 22 5.1 Grau de infestação... 22 5.2 Thiametoxan... 23 5.3 Cipermetrina e lambdacialotrina ... 24 6. DISCUSSÃO... 29 7. CONCLUSÃO... 30 8. REFERÊNCIAS ... 31

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1. INTRODUÇÃO

As baratas estão entre os insetos mais comuns encontrados no convívio humano. Existem nos cinco continentes, possivelmente em todas as ilhas do mundo, em todos os países, em todas as cidades, na maior parte das moradias.

Segundo BUZZI (1985) atualmente são conhecidas aproximadamente 4.000 espécies de baratas das quais 1.200 da região neotropical, distribuídas em cerca de 460 gêneros. A grande maioria é silvestre, sendo que apenas 1% possuem hábito domiciliar (CORNWELL,1968).

Em áreas urbanas uma das espécies mais comum é a “Barata de Esgoto” (Periplaneta americana). São ativas principalmente à noite quando deixam seus abrigos à procura de alimentos. Possuem hábitos alimentares bastante variados, preferindo àqueles ricos em amido, açúcar ou gordura. Podem alimentar-se também de celulose como papéis, ou ainda excrementos, sangue, insetos mortos, resíduos de lixo ou esgoto.

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angústia, estresse e principalmente são vetoras mecânicas de várias doenças (CORNWELL,1968). O controle de baratas no ambiente urbano requer a adoção de várias medidas preconizadas pelo controle integrado de pragas (POTENZA, 2009).

O controle tem sido realizado através de diversos métodos, destacando-se as pulverizações com inseticidas (CORNWELL,1976).

Nos cemitérios de São Paulo, existem muitas reclamações de infestação de baratas e o incômodo que isso causa aos visitantes. No Cemitério Municipal de Freguesia do Ó, localizado em São Paulo na Zona Norte as reclamações são constantes. O cemitério possui uma área de 15.000 m² com 1.500 túmulos e 2.750 ossários, fundado em 1.908 numa região afastada das habitações, hoje encontra-se totalmente inserido em área urbana.

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2. OBJETIVO

Este trabalho teve por objetivo identificar e quantificar a infestação de baratas no Cemitério da Freguesia do Ó.

Avaliar diferentes ingrediente ativos e formulações no controle de baratas em cemitérios.

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3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Importância das Baratas

São insetos que existem há cerca de 300 milhões de anos, segundo o fóssil mais antigo encontrado nos Estados Unidos (Ohio), não tendo apresentado muitas mudanças desde então, mantendo-se como inmantendo-setos não especializados (BUZZI, 2010). As baratas permaneceram basicamente inalteradas em relação aos hábitos e forma corpórea (GALLO et al. 2002).

CORNWELL (1968) e ROBINSON (1996) indicam que os blatódeos foram os insetos predominantes do período Carbonífero. Devido à abundância destes insetos este período geológico é também chamado de “Age of Cockroaches” ou “A era das baratas”.

Os blatódeos comumente conhecidos como baratas, constituem aproximadamente 4.000 espécies conhecidas. Cerca de um terço habita a região neotropical e são poucas as espécies considerados pragas, destacando-se Periplaneta americana Linneu, 1758 (VIANNA et al. 2001).

O desprezo das pessoas por esses insetos é quase universal. Isso se deve aos seguintes fatos: atuam como vetores biológicos de bactérias, fungos, vermes; provocam reações alérgicas; contaminam os alimentos; sujam roupas e livros e até afetam o psicológico das pessoas por causarem sensação de asco e medo (BUZZI, 2010).

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CHAPMAN (1998) diz que estudos epidemiológicos estabeleceram que alergênicos da barata são importantes agentes responsáveis pela exarcebação da asma. Em centros urbanos dos Estados Unidos, mais de 60% dos pacientes de asma tem sensibilidade a estes alergênicos oriundos das baratas.

Segundo PRADO et al (2002), estudos desenvolvidos nas décadas de 1970 e 1980 identificaram microorganismos responsáveis por infecção hospitalar em baratas capturadas em setores como serviço de nutrição, expurgo do centro cirúrgico e isolamentos. Constatou-se que tais insetos carregavam microorganismos aderidos ao corpo durante vários dias, sem que os mesmos percam sua viabilidade.

Apesar da grande importância sanitária das baratas como pragas urbanas, da repugnância por elas causada e do custo envolvido em seu controle, aspectos benéficos também podem ser citados. Algumas espécies são usadas com propósitos médicos no tratamento de doenças e também na culinária asiática, ou ainda servem de inspiração na literatura e no cinema (APPEL, 1995; ROBINSON, 1996).

O emprego de insetos na cura de doenças é também amplamente difundido entre grupos indígenas. Tribos indígenas da Amazônia utilizam-se das baratas para tratamento de alcoolismo, colite, constipação e dor de dente, entre outras (POSEY, 1986).

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3.2 Aspectos Morfológicos e Biológicos

Durante os primeiros estágios de sua evolução as baratas se adaptaram ao escuro e às condições de alta umidade do rico solo orgânico das florestas tropicais (CORNWELL,1968).

O hábito onívoro e noturno proporciona às baratas um abundante suprimento alimentar e maior proteção contra predadores. Dessa forma o ambiente urbano, especialmente os grandes centros, propicia ao desenvolvimento de grandes populações de baratas, agravando os problemas relacionados à elas (POSEY,1986).

Além de onívoras as baratas tem hábitos de necrofagia, coprofagia, elevado potencial reprodutivo, adaptação a ambientes diversos, facilidade de se esconder em pequenas frestas (FIGUEIREDO,1998).

São insetos geralmente achatados, com antenas filiformes e multisegmentadas e o aparelho bucal tipo mastigador (MARICONI et al.,1980).

A cabeça é curta e subtriangular, com grandes olhos compostos e geralmente dois ocelos. As antenas são setáceas ou filiformes, inseridas entre os olhos compostos (GALLO et al.,2002).

As pernas são cursoriais, em geral com muitos espinhos; coxas grandes, longas e muito próximas, sobre as quais se apóiam; tarsos pentâmeros (BUZZI,2010).

O tórax apresenta o seu primeiro segmento bem desenvolvido, com o pronoto largo e achatado, cobrindo a cabeça. O abdome é séssil, alargado e deprimido, apresentando em geral dois segmentos. Apresenta um par de cercos no último urômero, acrescido de um par de estilos no macho. A postura dos ovos é feita dentro de uma cripta genital em uma cápsula denominada ooteca (POTENZA,2005).

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O formato e o tamanho variam dependendo da espécie, sendo que, genericamente pode-se dizer que os machos são menores que as fêmeas; quando diferem pelas asas, os machos têm asas mais desenvolvidas que as fêmeas e em algumas espécies os machos são alados e as fêmeas ápteras. As antenas desempenham um papel fundamental n sobrevivência da barata servindo não apenas como elemento de direção, mas também podendo captar vibrações no ar ou ainda identificar alimentos ou feromônios (POTENZA,2005)

As baratas em suas características comportamentais vivem agrupadas em frestas, fendas e locais propícios ao seu abrigo e esse hábito é orientado por um feromônio de agregação que é depositado nos locais de abrigo e que facilita sempre o seu retorno para estes esconderijos, assim dificilmente elas ultrapassam 10 metros de raio de ação para o forrageamento (ALBUQUERQUE, 2001).

Algumas espécies têm um adjetivo que as identifica: barata cascuda ou barata-grande-dos-armazéns (Leucophaea maderae); barata - americana ou barata – vermelha (Periplaneta americana); barata – australiana (Periplaneta australasiae); barata – doméstica, baratinha ou barata alemã (Blattella germanica), barata – listrada (Supella longipalpa). As baratas que vivem em ambiente domiciliar ou peridomiciliar são conhecidas como baratas - urbanas e as demais, baratas – silvestres ( BUZZI, 2010).

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3.3 Descrição da Periplaneta Americana

3.3.1 Biologia e comportamento

Segundo POTENZA (2006) a Periplaneta americana (Classe: Insecta; Ordem: Dictyoptera; Família: Blattidae), é conhecida popularmente como barata de esgoto ou cascuda.

Possui corpo achatado, com antenas filiformes e multisegmentadas, aparelho bucal do tipo mastigador. Adultos de coloração castanha escura avermelhada medem de 30 a 45 mm. As fêmeas depositam a ooteca no ambiente pouco depois de sua formação.

A longevidade média dos adultos é de 1 ano e cada fêmea produz de 10 a 15 ootecas. Cada ooteca possui de 14 a 28 ovos. O período de desenvolvimento é de 9 a 13 meses. O ciclo biológico de

Periplaneta americana, de ovo à morte do adulto, pode ultrapassar 3 anos

(VIANNA et al. 2001).

Além de causarem asco as pessoas, são vetores mecânicos de patógenos, abrigam-se em caixas de esgoto e gordura, caixas d´água, quadros de energia elétrica e telefonia, galerias subterrâneas, cisternas, áreas de serviço, sanitários e vestiários, porões, sótãos, forros, jardins, áreas externas (onde ocorra acúmulo de matérias).

A temperatura é um dos principais fatores ecológicos que influi direta e indiretamente nos insetos. Diretamente afetando o desenvolvimento e comportamento, e indiretamente na alimentação (SILVEIRA NETO et al. 1976).

O período embrionário de Periplaneta americana é influenciado pela temperatura, sendo reduzido cerca de 2,8 dias, para cada aumento médio de 0,56°C (GOULD & DEAY,1940). O número de

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mudas de Periplaneta americana requerido para alcançar a maturidade é muito variável (NIGAM, 1933).

A cópula em Periplaneta americana, pode ocorrer uma única vez (GOULD & DEAY, 1938) e a frequência de oviposição, pode apresentar uma variação individual significativa (GUTHRIE & TINDALL, 1968).

3.3.2 Importância Sanitária

ROTH (1957), a associação das baratas e moscas com humanos fazem com que sejam consideradas vetores de patógenos.

Os blatódeos sinantrópicos atuam como vetores mecânicos de agentes patogênicos, como hospedeiros intermediários de vários helmintos, além de veicularem diversos vírus, fungos e protozoários (GUTRHIE & TINDALL, 1968 e HARWOOD & JAMES, 1979).

BEHBEHANI (1997) também associa as baratas às doenças como: diarréia, disenteria, cólera, lepra, febre tifóide e poliomielite. Além disso, podem levar os ovos de lombrigas parasitárias que também podem causar reações alérgicas, como: dermatite, inchaço das pálpebras e sérios problemas respiratórios.

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A Periplaneta americana, também conhecida como barata vermelha é encontrada no Brasil principalmente nos estados de São Paulo, Amapá, Amazonas, Rio grande do Norte, Bahia e Rio de Janeiro. Atraído pelo cheiro, este inseto pode chegar ao rosto das pessoas adormecidas para comer detritos alimentares que ficam impregnados na mucosa bucal. É comum a barata roer os lábios e a região angular da boca de pessoas acamadas inconscientes ou adormecidas, principalmente crianças, quando do regurgitamento do leite, ocasionando no local uma lesão conhecida como herpes blattae (PRADO et al, 2002).

Segundo PRADO et al. (2002), a prevalência de bactérias enteropatôgenicas e de estafilococos coagulase negativos isolados em baratas Periplaneta americana no hospital estudado demonstra a fragilidade das condutas adotadas tanto para controle de vetores quanto para uso dos antimicrobianos.

A presença de baratas e de microorganismos como os encontrados na pesquisa não aflige somente os hospitais brasileiros. No tocante às medidas de controle com vistas a diminuir o número de baratas, já que as mesmas não podem ser eliminadas, é importante destacar que condições climáticas como umidade e temperatura elevada favorecem a proliferação das baratas.

Os patógenos mais comuns associados às baratas incluem bactérias dos gêneros Salmonella, Staphylococcus, Streptococcus, Coliform, Bacillus, Clostridium e a Escherichia coli, além

de protozoários causadores de toxoplasmose e antígenos da hepatite B (POTENZA, 2005).

Segundo BOUAMAMA (2007), as baratas Periplaneta

americana e as moscas Musca domestica são frequentemente encontradas próximas aos humanos, vivendo em casas, locais de trabalho e postos de saúde.

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3.3.3 Método de controle

As diferentes formas em que as baratas atuam em nosso ambiente sejam pela transmissão de doenças, alergias ou pela presença indesejável, tornam o seu controle uma necessidade, cujo custo é considerado elevado (PARREIRA, 2007).

As infestações de baratas podem ser reduzidas através de medidas de controle com aplicação de produtos domissanitários, seguido por manejo do ambiente para privar os insetos de comida e abrigo. Infestações iniciais podem ser controladas efetivamente por iscas ou armadilhas (BEHBEHANI, 1997).

Segundo PARREIRA (2007) o controle tem sido realizado por meio de diversos métodos, destacando-se as pulverizações com inseticidas. Os inseticidas ocupam um lugar de destaque na agricultura, pecuária e saúde pública, sendo necessário um bom conhecimento, na maneira de aplicá-los, da sua toxicidade e formulações disponíveis.

Segundo CHRISTOFOLETTI (1999), a pulverização é um processo mecânico de geração de um grande número de pequenas gotas de calda (mistura, suspensão ou diluição) de uma formulação comercial de produto químico em um líquido, geralmente água.

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Os inseticidas do grupo dos piretróides, que são mais utilizados no controle de baratas, atuam na transmissão axônica, agindo primeiramente nos canais de Na (sódio) das células nervosas do sistema nervoso central e periférico dos insetos. Os canais de Na abrem-se no momento da transmissão de impulso nervoso e fecham-se imediatamente após a despolarização da célula nervosa. Esses inseticidas posicionam-se em algumas unidades dos sítios de ligação dos canais de Na de tal modo que permanecem abertos por um maior tempo, prolongando-se assim o período de influxo de Na após um potencial de ação. Com isso, potenciais de ação respectivos são desencadeados, e os insetos morrem devido à hiperexcitação provocada por esses inseticidas (GALLO et al. 2002).

Thiametoxan pertence a classe de inseticidas neonicotinóides, que atuam como agonistas dos receptores nicotínicos de acetilcolina dos insetos SYNGENTA (2010).

Segundo Lovelady & Granovsky Bryan, TX, Microgen USA, testes de campo com thiametoxan no controle de Periplaneta

americana, P. Fuliginosa e outras pragas do peri domicilio foram

conduzidas no Texas, Estados Unidos, cujos resultados foram similares ao fosforado cloropirifós e efeito residual superior a 28 dias SYNGENTA (2010).

Outros estudos realizados com Blattella germanica onde foi determinado o efeito do produto nos intervalos de 30 minutos até 48 horas, demonstraram que o thiametoxan apresenta efeito de choque similar a ciflutrina, após exposição em placas por 1 hora e controle de 100 % após 24 horas SYNGENTA (2010).

Thiametoxan teve um excelente controle, porém não tem um efeito de choque (knockdown) pronunciado SYNGENTA (2010).

Conforme Jonhson Laboratory USA, testes realizados com aplicação direta e tratamento em frestas, com thiametoxan, no controle de Blattella germanica precisaram de 30 minutos para o efeito de

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choque e Periplaneta americana 120 minutos, porém após 24 horas obteve-se 100 % de eficácia. O efeito de choque foi inferior aos piretroides, porém o efeito residual foi de 56 dias, sendo superior a cipermetrina SYNGENTA (2010).

Além do controle químico orientações aos proprietários de estabelecimentos comerciais e também residenciais se fazem necessárias segundo LUCKMANN (1982) os alimentos devem ser mantidos em recipientes fechados; o ambiente deve ser mantido livre de fragmentos e restos de alimentos ou matéria orgânica; as lixeiras devem ficar fechadas e devem se esvaziadas com frequência; a estrutura física deve ser continuamente monitorada, e as frestas em paredes, portas e rodapés, assim como rachaduras nos sistemas de distribuição de água, esgoto e eletricidade, devem ser vedados.

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4. MATERIAIS E MÉTODOS

Os experimentos foram realizados no Cemitério Municipal Freguesia do Ó, São Paulo, SP, no período de agosto a dezembro de 2010. O cemitério possui uma área de 15.000 m² com 1.500 túmulos e 2.750 ossários, fundado em 1.908 numa área periférica da cidade de São Paulo. Atualmente se encontra totalmente inserido em área urbana (Figura 1), resultado do processo de crescimento urbano. Nos experimentos empregou-se os inseticidas cipermetrina, lambdacialotrina e thiametoxan isoladamente em 03 áreas experimentais distintas.

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Devido à grande extensão do cemitério foi escolhido um quadrante para realização dos experimentos, composto por 03 quadras. Cada quadra era composta por uma fileira dupla de cerca de 25 túmulos. A disposição dos túmulos é realizada em quadras, com fileiras duplas.

Na primeira inspeção realizada com início as 18 horas e 30 minutos, constatou-se que às 19 horas, horário que coincide com fim do dia e início da noite, o surgimento dos primeiros indivíduos de

Periplaneta americana saindo dos seus abrigos, sendo observadas com o

auxílio de uma lanterna. No período compreendido entre as 19 e 20 horas, verificou-se uma intensa atividade desses insetos, sendo primeiramente constatado a presença dos adultos e minutos depois o aparecimento das ninfas. Esta observação corrobora com observações realizadas pela administração e funcionários do cemitério, sobre o aparecimento de baratas no início da noite.

Esses insetos saiam da vegetação (raízes de árvores), frestas no calçamento e ruas, frestas nos túmulos de alvenaria, túmulos tipo canteiro (terra). A quantidade de baratas variava de poucas a dezenas de indivíduos em cada túmulo. Observou-se uma grande atividade e movimentação destes insetos, provavelmente em busca de uma fonte de água e alimento. Constatou-se durante este processo exploratório, as baratas migravam de um túmulo para outro, sugerindo que pode haver uma constante alteração na população de insetos em um

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4.1 Captura e identificação

Para a coleta empregou-se caixas de ovos de papelão de 12 unidades, contendo em duas células centrais algodão embebido em cerveja e em outras quatro células centrais, somente cerveja. Popularmente a cerveja é tida como de alta atratividade para Periplaneta

americana, comumente encontradas no interior de garrafas vazias.

Figura 2: Armadilha para coleta de baratas

O horário escolhido para colocação das armadilhas foi ao entardecer com a retirada nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, afim de se evitar a fuga de insetos e perturbação pelos visitantes do

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cemitério. As caixas foram dispostas na linha central entre cada fileira dupla de túmulos. As baratas capturadas foram contadas e levadas para identificação no Laboratório de Pragas em Horticultura/CPDSV do Instituto Biológico de São Paulo. O primeiro grupo coletado, em número de 23 indivíduos (adultos e ninfas) foi identificado como da espécie

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4.2 Aplicação de Inseticida

4.2.1 Área experimental 1 (thiametoxan)

No dia 08/10/2010 aplicou-se em uma quadra (62 túmulos) o inseticida thiametoxan (dosagem de 80g/5L de água - Optgard LT) com um pulverizador costal motorizado empregando-se 08 litros de calda, a aplicação na área interna e externa dos túmulos, durou cerca de 58 minutos.

4.2.2 Áreas experimentais 2 (cipermetrina) e 3 (lambdacialotrina)

No dia 22/10/2010 em duas quadras (áreas) distintas aplicouse os inseticidas cipermetrina (dosagem de 100mL/10L de água -Cipermetrina Fersol 200 CE) e lambdacialotrina (dosagem de 100mL/10L de água – Demand 2,5 CS) com um pulverizador costal motorizado empregando-se cerca de 16 litros de calda. A aplicação durou cerca de 1h e 35 minutos.

O maquinário utilizado, nas três aplicações, foi atomizador/nebulizador costal UBV 3,7 HP, da empresa Guarany, usado no controle de vetores de endemias e para sanitização urbana pelos profissionais da Saúde Pública. Conforme fabricante é indicado para nebulização a frio, pois possui gotas uniformes. Tem excelente alcance tanto na vertical como na horizontal e bocal de atomização para aplicações normais e UBV (Ultra Baixo Volume), com produtos de base oleosa ou aquosa. Também possui sistema de agitação por injeção de ar para evitar sedimentação. O tanque de combustível tem capacidade para

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2 litros e o reservatório de 06 litros para a calda inseticida. O bico utilizado atingiu a vazão de 250 ml/min.

Figura 4: Aplicador de inseticida utilizando equipamentos de proteção individual corretos

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Ocorreram três coletas consecutivas, sempre com intervalos de 15 dias. Para essas avaliações foi elaborada uma tabela com indicações, para cada inseticida, de ponto de coleta, número de baratas visualizadas e também presença de fezes como indicador da presença de baratas que visitaram a armadilha.

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5. RESULTADOS

5.1 Grau de infestação

Em 27.08.2010 foram instaladas as armadilhas em corredores previamente estabelecidos para captura desses insetos e avaliação do grau de infestação. Esses corredores ocupam a parte bem central do quadrante podendo assim capturar as baratas de uma maneira homogênea.

As baratas foram capturadas em 28.08.2010 no início da manhã, por volta das 7:00 horas, (Quadro 1).

Quadro 1. Levantamento prévio de Periplaneta americana e vestígios (fezes) em caixas de monitoramento.

Data da coleta: 28/08/2010 Armadilha A nº insetos capturados Localização Armadilha B nº insetos capturados Localização A1 0 Q.02 A B1 0 Q.03 M A2 2 Q.11 A B2 0 Q.03 M

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Os insetos foram contados no próprio local e alguns foram capturados e levados para o laboratório do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal do Instituto Biológico de São Paulo para identificação. Todos os indivíduos capturados foram identificados como da espécie Periplaneta americana.

Na literatura não encontramos referências sobre amostragem e níveis populacionais de baratas em cemitérios. A amostragem nos permitiu visualizar a presença de Periplaneta americana na área estudada, através da contagem de indivíduos ou presença de fezes, antes e depois da aplicação dos inseticidas.

5.2 Thiametoxan

Em 08.10.2010 ocorreu a aplicação de inseticida thiametoxan, no final da tarde. Por volta das 22:00 horas houve uma chuva intensa que durou 40 minutos. No dia seguinte pela manhã, em nova vistoria ao cemitério foram observadas algumas baratas vivas, mas com comportamento alterado, pois estavam foram dos seus abrigos durante o dia e com movimentos lentos e desorientados, característico do contato com inseticidas. Não foi constatado visualmente a presença de baratas mortas. Este produto possui dentre as suas características uma ação mais lenta, o que indica que as baratas que entraram em contato com o produto devem ter morrido nos abrigos, não sendo possível a visualização. Estima-se que o efeito residual nas áreas externas dos túmulos tenha sido prejudicado pela chuva ocorrida poucas horas após a aplicação. Pelo comportamento observado, estima-se que as baratas puderam entrar em contato com o produto, uma vez que sua atividade se inicia por volta das 19:00 horas.

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5.3 Cipermetrina e lambdacialotrina

Em 22.10.10 ocorreu a aplicação do inseticida cipermetrina e lambdacialotrina, respectivamente, no final da tarde.

O efeito desalojante da cipermetrina foi visível durante a aplicação, provocando revoadas de baratas, característico deste ingrediente ativo. Este efeito não foi observado com a mesma intensidade durante a aplicação da lambdacialotrina, cuja caraterística importante do ingrediente ativo e formulação utilizada é o longo efeito residual no tratamento de perímetro (áreas externas).

Após 01 hora da aplicação foram identificadas 245 baratas mortas nas áreas tratadas com lambdacialotrina e cipermetrina; além de uma grande atividade (movimentação) de baratas. A aplicação destes produtos promoveu efeito desalojante associado a mortalidade. Muitos indivíduos com coordenação motora prejudicada acabaram morrendo a metros de distância da área aplicada.

No dia seguinte pela manhã, o local foi vistoriado sendo encontradas 753 baratas mortas. Além disso, observou-se baratas mortas no interior dos túmulos, as quais não foram contabilizadas por dificuldade de acesso.

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A associação de diferentes ingredientes ativos e formulações de inseticidas (ação desalojante e residual) deve ser considerado no controle de Periplaneta americana em cemitérios.

As caraterísticas construtivas dos túmulos, como a rusticidade, profundidade da construção, abrigos, frestas e rachaduras indicam a necessidade de um cronograma de aplicações, afim de se reduzir significativamente a população de Periplaneta americana.

Quadro 2. Levantamento de Periplaneta americana e vestígios (fezes) em caixas de monitoramento, após a aplicação de inseticidas.

São Paulo-SP, em 06.11.2010. Rua 1 Thiametoxan Rua 2 Lambdacialotrina Rua 3 Cipermetrina Ponto Nº baratas Fezes Nº baratas Fezes Nº baratas Fezes 1 0 0 1 0 0 X 2 0 0 2 0 0 0 3 0 X 0 0 0 0 4 0 X 0 0 1 0 5 0 X 0 0 0 0 6 0 X 0 0 0 0 7 0 X 0 0 0 0 8 0 X 0 0 0 0 9 0 X 0 X 0 0 10 0 X 0 X 0 0

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Quadro 3. Levantamento de Periplaneta americana e vestígios (fezes) em caixas de monitoramento, após a aplicação de inseticidas. São Paulo-SP, em 20.11.1010. Rua 1 Thiametoxan Rua 2 Lambdacialotrina Rua 3 Cipermetrina Ponto Nº baratas Fezes Nº baratas Fezes Nº baratas Fezes 1 1 X 0 X 0 X 2 0 X 0 X 0 X 3 2 X 0 X 0 X 4 2 X 0 X 0 0 5 1 X 0 0 16 X 6 0 X 0 X 0 X 7 2 X 0 X 0 X 8 6 X 0 X 0 X 9 0 X 0 X 0 X 10 4 X 0 X

ARMADILHA NÃO LOCALIZADA

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Quadro 4 Levantamento de Periplaneta americana e vestígios (fezes) em caixas de monitoramento, após a aplicação de inseticidas. São Paulo-SP, em 11.12.2010. Rua 1 Thiametoxcan Rua 2 Lambdacialotrina Rua 3 Cipermetrina Ponto Nº baratas Fezes Nº baratas Fezes Nº baratas Fezes 1 2 X 1 X 0 X 2 2 X 0 X 2 X 3 2 X 5 X 6 X 4 6 X 0 X 2 X 5 0 X 1 X 1 X 6 1 X 0 X 1 X 7 0 X 0 X 2 X 8 0 X 1 X 1 X 9 1 X 0 X 10 1 X

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Quadro 5. Levantamento de Periplaneta americana e vestígios (fezes) em caixas de monitoramento, antes e após a aplicação dos inseticidas thiametoxan, lambdacialotrina e cipermetrina.

Área Experimental 1 - Thiametoxan

Data de coleta Presença de Baratas Presença de Fezes Dias após aplicação

28/08/2010 70% 100% 0

06/11/2010 0% 80% 29

20/11/2010 70% 100% 43

11/12/2010 70% 100% 64

Área Experimental 2 – Lambdacialotrina

Data de coleta Presença de Baratas Presença de Fezes Dias após aplicação

28/08/2010 30% 100% 0

06/11/2010 20% 20% 15

20/11/2010 0% 88,89% 29

11/12/2010 50% 100% 50

Área Experimental 3 - Cipermetrina

(32)

6. DISCUSSÃO

Na área experimental 1 onde foi aplicado thiametoxam as baratas foram contadas após12h e coletadas após 29 dias, 43 dias e 64 dias da aplicação. A primeira avaliação após 12h foi prejudicada pela chuva e não visualizamos insetos mortos. A segunda avaliação com 29 dias também foi prejudicada pela chuva mas a quantidade de fezes era grande mostrando que houve visitação das baratas nas armadilhas durante a noite, (80% tinham fezes). Com 43 dias e 64 dias tínhamos 70% das armadilhas com baratas e 100% com fezes. Esses dados nos mostram que após 43 dias o grau de infestação estava exatamente igual a avaliação pré tratamento químico.

Na área experimental 2 onde foi aplicado lambdacialotrina as baratas foram contadas após 1h e 12h e coletadas após 15 dias, 29 dias e 50 dias da aplicação. A contagem das baratas após 1h e 12h da aplicação pode ter sido prejudicada porque com a aplicação de cipermetrina próximo houve um efeito desalojante visível e esses insetos podem ter invadido o local onde foi aplicado lambdacialotrina. As 3 coletas seguintes mostraram que a aplicação do inseticida diminuiu a infestação nos primeiros 15 dias, aumentando depois nas próximas coletas.

Na área experimental 3 onde foi aplicado cipermetrina as baratas foram contadas após 1h e12h e coletadas após 15 dias, 29 dias e 50 dias da aplicação. O efeito desalojante do inseticida foi notado ainda durante a aplicação e grande número de baratas estavam mortas no dia seguinte. Pudemos notar com as coletas que com 15 dias o grau de infestação diminuiu, aumentando depois nas próximas coletas.

(33)

7. CONCLUSÃO

A aplicação do inseticida thiametoxan reduziu a presença de Periplaneta americana aos 29 dias após aplicação.

A aplicação dos inseticidas cipermetrina e

lambdacialotrina reduziram a presença de Periplaneta americana aos 15 dias após a aplicação.

O ingrediente ativo cipermetrina na formulação

concentrado emulsionável apresentou maior efeito desalojante em relação aos demais.

O ingrediente ativo lambdacioalotrina na formulação solução concentrada apresentou maior efeito residual aos 50 dias após a aplicação.

(34)

8. REFERÊNCIAS

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