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Estratégias para o desenvolvimento de novas vacinas contra TB no Brasil

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Academic year: 2021

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Estratégias para o

desenvolvimento de novas

vacinas contra TB no Brasil

Luiz Roberto Castello Branco Chefe do Lab. Imunologia Clinica. IOC/FIOCRUZ

Diretor Cientifico Fundação Ataulpho de Paiva

III Encontro Nacional de Tuberculose Salvador, 20 de junho de 2008

Estratégias P&D vacina TB

• Novos candidatos no mundo • Perspectivas

• Brasil • Histórico • Atual • Proposta

Consenso sobre o modo de ação:

• Prevenir infecção

• Prevenir doença

• Prevenir reativação de infecção latente

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Consenso sobre Prime-boost

• Estratégia de prime-boost heterologa • Amplifica a resposta immunológica induzida

pelo BCG atual

• Deverá incluir o uso de BCG (rBCG) como primeira vacina

• Booster em adulto jovem

Rotas de imuniza

ção

Parenteral X Mucosa

Vacinacao primaria Ğ pre-exposicao

Nome descricao P&D Estagio Finalizacao

rBCG30 BCG expressa 30 kDa Mycobacterium tuberculosis Antigeno 85B Marcus Horwitz Aeras Fase I terminada nos EUA 2015 rBCG ureC:Hly rBCG expressando listeriolisina e carreando delecao urease S. Kaufmann Vakzine Projekt Management GmbH Fase I - 2008 2015 AERAS-401, 403, 406, 407 rBCG perfringiolisina em ureC

Aeras, Bill & Melinda Gates Foundation e

Fase 1 2015

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Boosting

– pré-exposição

2015 Fase I 2008 Aeras Shigella-Nucleocapsideo M.

tuberculosis Ag85A, Ag85B,

Rv3407, antigenos de latencia AERAS-405 2015 Fase I SSI Intercell Aeras Fusao M. tuberculosis antigenos Ag85B and TB10.4 com adjuvante SSI HyVac 4/AERAS-404 2015 Fase II Africa SSI TBVAC Fusao M. tuberculosis antigenos Ag85B e ESAT-6 com adjuvante SSI Hybrid-1 2015 Fase I EUA e AS Crucell Aeras Vetor nao replicante adenovirus 35 expressando MTB Ag85A, Ag85B, e TB10.4 AERAS-402 2014 Fase II paises endemicos GlaxoSmith Kline Aeras Bill & Melinda Fusao dos antigenos Rv1196 e Rv0125 do M. tuberculosis e adjuvante M72 2015 Fase IIa Gambia e AS Adrian Hill Oxford University rMVA expressando antigeno 85A MVA85A Fim Estagio P&D descricao Nome

Aumento da resposta celular

Tc

Th1 APC Introdução do antígeno no citoplasma Modificação da resposta das células

T Veículo: vacina de DNA, Virus latente, Bacteria latente, Bacteria-DNA Citocinas: Inserção de gene, LPS, parede celular, Mycobacteria, Salmonella Apresentação do antígeno as células Tc MHC I MHC II IL12, IFNg TNF, IL1, IL2…

Perspectivas Internacionais

• Mercado - após 2020 • Rotas - parenteral e mucosa

• Prime-boost - Maioria dos candidatos • Grande possibilidade para vacina viva

atenuada - rBCG para imunização primaria. • Custo ?

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Brasil

• Novas vacinas. Quais? • Como estamos? • Custo e tempo?

• Centros para estudos pré-clínicos e clínicos • P&D vacinas contra TB?

Brasil - O que temos?

• BCG Moreau Rio de Janeiro - 1930 • Uso oral e intradérmico

• Efeitos adversos - mínimo • Imunogenicidade - alta • Certificado pela OMS 2004 • Genoma 2006

• Proteoma

• Uma das 3 estirpes antigas - Brosch 2007

BCG Geneology

Distinct sub strains of BCG developed worldwide

Moreau Pasteur

(5)

História das vacinas

1798 Varíola 1885 Raiva 1897 Peste bubônica 1923 Difteria 1926 Coqueluche

1927 Tuberculose (BCG) – abandonada a via oral após o acidente de Lubeck 1927 Tétano

1935 Febre amarela

1955 Poliomielite injetável (IPV) 1962 Poliomielite oral (OPV) 1964 Sarampo 1967 Caxumba 1970 Rubéola 1981 Hepatite B

BCG Moreau Rio de Janeiro por via oral

modula o tamanho do nódulo cutâneo no

teste de Mantoux

AA de Assis – 1945 – arquivos FAP

GALT Saliva Intestino delgado Intestino grosso BALT Sistema respiratório NALT Anel nasal de Waldeyer GU-ALT Trato genito-urinário SISTEMA IMUNOLÓGICO COMUM DE MUCOSAS -MALT A vacina alcança as Placas de Peyer Células T e B deixam o intestino (linfáticos) e amadurecem na circulação periférica Os linfoblastos retornam para as diversas mucosas – NALT, BALT, GALT, GU-ALT

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Ações desenvolvidas e em

desenvolvimento

• Vacina oral – Meios de cultura • Certificação do BCG Moreau RJ • BCG para câncer de bexiga • Genoma do BCG Moreau RJ

• Controle de qualidade e rastreabilidade • Proteoma do BCG

• Vacinas recombinadas – Tb e outros antígenos

BCG Moreau RJ Certificada pela OMS

Report on a WHO consultation on the characterization of BCG

vaccines,

WHO, Geneva, Switzerland 8 – 9 Dec 2004

Terminology to be used:

• For the purpose of this study and further

revision of recommendations, the terminology agreed at the meeting to be used for the BCG sub-strains is Tokyo 172-1, Russian BCG-I, Danish 1331, Pasteur 1173-P2 and Moreau RDJ.

BCG oral

• Modificação do BCG oral – meio de cultura utilizado por Arlindo de Assis foi modificado após a sua morte, retorno ao método clássico em 1996, com otimização da produção e pesquisas.

• Problema – viabilidade curta (30 dias) e não funciona liofilizado.

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Genoma - melhoria da produção e contrôle de qualidade do BCG Moreau RJ

(FAP/FIOCRUZ)

• Definição de alvos moleculares para rastreabilidade, identificação molecular e avaliação da sua estabilidade genética em diferentes condições de cultivo e estocagem

• Identificação de ferramentas de avaliação da expressão gênica sob diferentes condições de cultivo e estocagem

• Métodos para a análise molecular e bioquímica da cepa vacinal, e ferramentas rápidas para avaliar viabilidade

• Propostas de melhoria do BCG Moreau como cepa vacinal através de técnicas moleculares, aumentando a sua segurança e capacidade vacinal; • Propostas de melhoria do BCG Moreau (ou subunidades) como

imunomodulador através de técnicas moleculares;

• Capacidade aumentada e precisa para construção de vacina heteróloga recombinante.

BCG como sistema de vacina oral

• BCG originalmente desenvolvido como vacina oral • Usada oralmente até o acidente de Lubeck

– Baixa taxa de respostas cutáneas eram observadas – Se estabeleceu uma correlação entre imunidade e os

testes cutâneos

• Desenvolvimento da cepa Moreau no Brasil a partir dos anos 30

– Foi observado que protegia quando era administrada oralmente, sem produzir adenite cervical

• Usada oralmente no Brasil até o início dos anos 70

– Uso parenteral em conformidade com EPI OPAS

Caracterização da resposta

imunológica ao BCG via oral.

A vacina é brasileira

O PPD é predominantemente negativo em indivíduos imunizados por via oral

Existe resposta imunológica humoral e celular secundária a Imunização oral em humanos

Voluntários vacinados previamente por via parenteral apresentam IgG, esta resposta modifica para SIgA após 2 imunizações orais

A maioria dos indivíduos apresenta o teste Mantoux negativo, mas sua resposta em ensaios de proliferação ao PPD é tão grande quanto indivíduos imunizados por via parenteral

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Resposta Imunológica após a imunização

oral humana

IFNg 14 0 SI IFNg 7 BCG Oral 80 60 40 20 Dias

Resposta citotoxica ao BCG

Moreau oral

Granzyme B Elispot Assay

0 50 100 150 1 2 3 E lispo ts pe r 1 0 6 Cells BCG niave V01 V04

rBCG - Myc 3504

• A imunização mucosa, incluindo

primeira dose oral com Mycobacterium

bovis BCG Moreau RJ e um booster

intranasal com o rBCG Moreau 85B-ESAT-6 (proteína de fusão hibrido 1) é mais protetora em cobaias desafiados com M. tuberculosis que o BCG sozinho

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BCG Oral – “nova” vacina contra Tb?

• A vacina esta disponível e foi utilizada pelo Prof. Arlindo de Assis nos anos 30, 40, 50 e 60 com segurança e proteção

• Retirada do programa nacional de imunizações em 1974 • A vacina é feita a partir de lotes semente e com um meio

de cultura único no mundo (IVM).

• É monoclonal e sensível aos antibióticos para o tratamento da tuberculose

• Promove uma resposta citotóxica específica contra micobactérias nos indivíduos adultos imunizados • Esta vacina esta disponível.

• Seria utilizada como booster

• A previsão de mercado para esta vacina é de 5 anos.

Imunização primária e reforço

heterologo? Prime-boost Brasileiro?

• Fase IV - vacina oral contra a TB, AA • Prime - ID • Boost - Oral • Populações em risco Colaboradores • Prof. DJM Lewis • Ms R Giemsa • Ms A Sexton • Prof. GE Griffin • Dr T Hussell • Dr A Williams • Prof. G Dougan • Prof DB You St George’s Vaccine Institute

St George's Hospital Medical School London UK

Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro

Centre for Molecular Microbiology & Infection, Imperial College London UK

• Dra Leila Mendonça • Dr Wim Degrave • Dr Paulo Antas

Dr Germano Gerhardt Renata Maia Fundação Ataulpho de Paiva

Institute Pasteur Paris Dra Nathalie Winter Dr Frank Aldwell - NZL

Referências

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