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Método pilates e seus benefícios nas alterações osteomusculares do período gestacional

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Academic year: 2021

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Método pilates e seus benefícios nas alterações osteomusculares do

período gestacional

Camila Lima Pereira¹ camilarrster@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia²

Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual – Faculdade Ávila

Resumo

O presente estudo tem por objetivo caracterizar o Método Pilates e apontar seus benefícios nas alterações osteomusculares do período gestacional. O Pilates é um sistema completo de exercícios, destacando-se pela integração do corpo e mente, buscando fortalecer o corpo como um todo, melhorando a capacidade respiratória, a consciência corporal e o alívio de dores, livre de impacto e sobrecarga nas articulações. O método tem sido utilizado nas diversas disfunções por apresentar vários benefícios que visam à prevenção e redução dos riscos de lesões.

Durante a gravidez, grandes alterações ocorrem no corpo da mulher, principalmente, o aumento da curvatura lombar que contribui para o deslocamento do centro de gravidade. No início do segundo trimestre, inicia-se a produção de hormônios que permitem o aumento da mobilidade nas articulações, com a consequente perda de estabilidade. Os benefícios dessa atividade iniciam-se pelo trabalho respiratório, que deve ser essencial para a gestante, pois diminui o nível de estresse, melhora a circulação sanguínea e também beneficia o bebê com a melhora da oxigenação no organismo da mulher. A técnica é ideal para as gestantes, uma vez que elas não podem ser submetidas a exercícios de alto impacto.

Palavras-Chave: Pilates; Período gestacional; Benefícios.

1-Introdução

As mudanças que ocorrem na gestação não são apenas hormonais e emocionais, são também posturais. À medida que se avança, as alterações em músculos, articulações e coluna vertebral também progridem.

O método Pilates é um programa de exercícios que pode trazer conforto à gravidez e ao parto, com foco na estabilidade da musculatura postural e do assoalho pélvico e no fortalecimento e alongamento suave dos músculos. Melhora a concentração, a força postural, o equilíbrio, a coordenação e a qualidade dos movimentos, sem sobrecarregar as articulações. Consequentemente auxiliará a prevenir as dores lombares, ombros caídos e tensão no pescoço. O Método vai se diferenciar de outras atividades físicas e funcionar como um instrumento para o fisioterapeuta na área da reabilitação justamente por seguir uma gama de princípios, desenvolvidos pelo seu criador, Joseph Pilates. Por se tratar de uma atividade que não impõe desgaste articular, vai atuar na prevenção e no tratamento das possíveis alterações osteomusculares decorrentes da gestação.

O objetivo do presente trabalho foi identificar, através de uma revisão bibliográfica, a atuação e os benefícios do Método Pilates nas alterações osteomusculares no período gestacional, de forma a contribuir para seu uso na prevenção e reabilitação.

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¹ Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual

² Orientadora, Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direto em Saúde

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2-Método Pilates

O método que leva o nome de seu criador, o alemão Joseph Hubertus Pilates, teve seu surgimento, aproximadamente, em 1920. Sendo responsável por desenvolver mais de 500 exercícios com o objetivo de proporcionar ganho de força, quietude mental e correção postural. É um sistema de treinamento onde o corpo, a mente e o sistema respiratório são trabalhados simultaneamente (RODRIGUES, 2009).

Joseph teve sua infância marcada por uma frágil saúde, apresentando doenças como: asma, febre reumática e raquitismo. Por este motivo, ainda jovem se especializou em anatomia humana, fisiologia, cultura, física, mergulho, esqui e ginástica. Aos 32 anos mudou-se para a Inglaterra e trabalhou como artista de circo, lutador de boxe e treinador de autodefesa de detetives ingleses (MARCHESONI, MARTINS et al,2010).

Joseph Pilates passou mais de 30 anos estudando o corpo humano. Ele argumentava a favor de seu sistema de exercícios e o disponibilizava para todos, no qual o indivíduo, por si só torna-se capaz de promover o aumento da longevidade e da prevenção de doenças degenerativas, afirmando comprovar sua eficácia nos mínimos detalhes, por experiência própria e longa prática (REYNEKE, 2009). O reconhecimento internacional do Método Pilates foi obtido na década de 80 e seu reconhecimento no campo da reabilitação na década de 90 (SILVA, MANNRICH, 2009).

O Método Pilates configura-se pelo controle mais consciente possível dos músculos envolvidos na movimentação (Contrologia) e se baseia em princípios da cultura oriental, sobretudo relacionado às noções de concentração, equilíbrio, percepção, controle corporal e flexibilidade e da cultura ocidental, enfatizando força e tônus muscular (MUSCOLINO e CIPRIANI, 2004).

Os exercícios que compõem o Método envolvem contrações isotônicas e, principalmente, contrações isométricas com ênfase no Power house ou Centro de força, que é composto pelos abdominais, glúteos e paravertebrais lombares, que são responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo humano. Na realização dos exercícios, a expiração é associada à contração do diafragma, do transverso abdominal, dos multífidos e dos músculos do assoalho pélvico (MANNRICH, SILVA, 2009). No entanto, para as gestantes os exercícios são adaptados conforme cada fase da gestação, inicial, intermediária e final, além do pós-parto imediato e seis semanas após (Endacott, J).

Para que o método criado por Joseph Pilates atinja toda a sua eficácia, os seguintes princípios básicos devem ser rigorosamente seguidos (CAMARÃO, 2009):

a) Relaxamento: Tem a função de liberar as tensões físicas e mentais e preparar o corpo para a execução correta do exercício.

b) Respiração: É a integração entre corpo e mente. A cada movimento, a respiração correta permite uma maior percepção do nosso corpo. Para oxigenar o corpo, deve-se respirar de forma eficaz, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Expirar na fase de maior esforço facilita a execução do exercício. A expiração ativa o transverso abdominal, que deverá se manter acionado durante todo o movimento.

c) Concentração: É a integração entre corpo e mente que trabalham juntos. Manter-se consciente do espaço que está ocupando e do que está fazendo em cada parte do corpo. d) Alinhamento: O alinhamento permite corrigir padrões posturais incorretos e estruturar o movimento respeitando o equilíbrio entre os ossos, músculos e articulações. Restaurando o equilíbrio com a postura correta, o corpo ganha mais mobilidade e um funcionamento mais saudável. O método restabelece e preserva a curvatura fisiológica da coluna.

e) Coordenação: É a perfeita comunicação entre a mente e o corpo. A mente deve ter total controle sobre o corpo, e os dois devem trabalhar simultaneamente. A coordenação permite

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gerar o movimento com as sinergias apropriadas. Os movimentos devem ser realizados de forma lenta e harmoniosa.

f) Resistência: A força e a resistência aumentam à medida que os exercícios são executados com perfeição.

Existem duas formas fundamentais para o Método Pilates – o treinamento no solo e com aparelhos (STANMORE, 2009):

a) Treinamento no solo: Envolve uma série de exercícios realizados deitado, sentado ou em pé. Os exercícios coordenam força e controle postural e envolvem o treinamento dos músculos do corpo todo. Eles se tornam mais desafiadores conforme a consciência, a força, a flexibilidade, a coordenação e a resistência se desenvolvem.

b) Treinamento com aparelhos: A aula com aparelhos pode ser individual ou em grupos pequenos, com instruções baseadas em um programa individual com objetivos específicos. Os exercícios envolvem o uso de equipamento especializado que age contra a resistência do corpo, além da resistência oferecida pelas molas, que podem ser ajustadas para diferentes tensões. Um sistema de roldanas oferece mais opções de exercícios.

Os aparelhos são descritos a seguir (DALTRO e FERNANDES, 2004):

a) Reformer: O primeiro equipamento construído por Pilates. Caracteriza-se por ser em forma de cama e é composto por um carrinho deslizante e cinco molas (duas vermelhas nas extremidades, uma azul, verde e amarela no meio), barra alta e baixa podem ser utilizadas em dois níveis de alavanca, perto (mais intenso) ou mais afastado (menos intenso), dos pés da cama; cordas que são utilizadas com alças nos pés ou nas mãos; acessórios (caixa longa, meia-lua, plataforma).

b) Cadeira: É um aparelho em forma de cadeira com duas molas de mesma intensidade, pedal antiderrapante e três pares de parafusos em escalas (alavancas) que favorecem o controle de carga.

c) Cadillac: Possui duas barras de ferro fixas a um colchão, barra de trapézio, dois pares de alça de tornozelo e coxa ajustável, duas barras móveis – uma vertical e outra horizontal, e é utilizado para os exercícios aéreos.

d) Barrel: É um aparelho de degraus dispostos como em um espaldar com uma meia lua fixa á frente.

e) Wall Unit: É um aparelho de ferro fixo na parede e um colchão. Contém um par de molas, alça de pés e de mãos, barra móvel, cinto de segurança e dez pares de ganchos que quanto mais alto maior a intensidade impressa no exercício.

f) Combo Chair: É um equipamento semelhante a Cadeira, mas que possui pedais separados para proporcionar trabalho assimétrico simultâneo. Contém dois apoios laterais de ferro, dois pares de molas, ganchos para molas, dois pedais para movimento alternado e independente que quando fixo por um bastão se transformam em um único pedaço.

Os benefícios do método Pilates para as gestantes são vários:

a) Trabalho da respiração: Através dele torna-se possível a otimização de padrões respiratórios inadequados, melhorando a sensação de cansaço; a ativação de músculos do tronco e abdômen que trabalham quando respiramos profundamente; a melhora da consciência corporal que além de corrigir a postura ajuda a acalmar.

b) Fortalecimento da musculatura do abdômen: além de trabalhar os músculos abdominais, superficiais, também ativa um músculo mais profundo chamado de transverso do abdômen que funciona como uma cinta. A ativação de todos esses músculos é importante durante a gravidez, pois normalmente eles se distendem trazendo desequilíbrios posturais.

c) Fortalecimento do assoalho pélvico: Um assoalho pélvico fortalecido melhora a capacidade de estirar e relaxar com mais facilidade durante o parto, melhora a circulação para a região pélvica, promove a rápida recuperação e cicatrização, auxilia

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na recuperação muscular após o parto, previne incontinência urinária por esforço, melhora a sustentação dos órgãos abdominais, previne o mau alinhamento das articulações do quadril e sacroilíacas e promove a estabilidade da musculatura postural.

d) Melhora da circulação: como o Pilates é uma atividade dinâmica, ocorre uma melhora da circulação sanguínea em todo o corpo. Isso é benéfico tanto para a futura mamãe quanto para o bebê. Um dos resultados visíveis é a prevenção de câimbras e edema nas pernas.

e) Otimização da postura: durante a gestação, o crescimento do útero promove um deslocamento do centro de gravidade que por sua vez conduz às alterações posturais típicas da gravidez. A projeção da coluna para frente pode trazer desconfortos musculares como a lombalgia, muito comuns em gestantes. Com a prática assídua do Pilates, os músculos responsáveis pela postura são ativados através de um trabalho de reeducação de movimento e isso ajuda a amenizar os quadros álgicos.

f) Preparo para o parto: a interação entre o corpo e a mente durante a prática do método, conscientiza a gestante sobre as modificações fisiológicas e psicológicas dando um maior suporte para o parto.

g) Fortalecimento dos membros superiores e inferiores: no Pilates, todo o corpo é trabalhado, assim tanto os braços quanto às pernas serão fortalecidos para ajudar a futura mamãe a ter qualidade de vida durante a espera e durante os cuidados com o bebê como carregar e amamentar.

h) Atividade de baixo impacto: o método Pilates tem no seu amplo repertório exercícios com movimentos de baixo impacto articular, o que não provoca sobrecarga nas articulações das gestantes.

i) Bem estar físico e mental: os exercícios do método associados com a respiração e concentração promovem um relaxamento e um bem estar físico e mental às gestantes. j) Qualidade de vida: a soma de todos os benefícios citados anteriormente possibilita

uma melhora na qualidade de vida da mãe e consequentemente do bebê.

O método Pilates é um programa de exercícios que pode trazer conforto à gravidez e ao parto, com foco na estabilidade da musculatura postural e do assoalho pélvico e no fortalecimento e alongamento suave dos músculos. Mulheres que nunca praticaram o Pilates não devem iniciá-lo na gestação; àquelas que já praticavam previamente deve iniciá-iniciá-lo novamente após o terceiro mês de gravidez.

Segundo Marchesoni e Martins et al, 2010, acredita-se que o Método Pilates, como atividade física regular, possa ser reconhecida como medida capaz de diminuir os níveis de riscos de diversos problemas, aumentando a capacidade funcional, e consequentemente, melhorando a qualidade de vida.

Segundo Marchesoni, Martins et al, 2010, independentemente da idade, qualquer pessoa pode ser beneficiada com este Método que melhora a qualidade de vida e oferece resultados rápidos. Mas, para obter os benefícios do Pilates é preciso ser disciplinado. Esses só dependem da execução dos exercícios com fidelidade aos seus princípios.

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Fonte: pilatespaco.blogspot.com Figura 1 – Método Pilates

3-Alterações osteomusculares na gestante

Durante a gestação a mulher sofre inúmeras alterações e adaptações no sistema osteomuscular, seu útero está em constante crescimento, sua dimensão aumenta em até cento e cinquenta vezes, seu peso em até vinte vezes, o que contribui em média com seis quilos ao ganho de peso total materno. Embora o útero não pertença ao sistema osteomuscular, o mesmo se torna responsável pelas principais mudanças estáticas e dinâmicas do corpo da gestante, que passa por algumas alterações em resposta aos hormônios, ao ganho ponderal e ao crescimento fetal, afetando a marcha, postura e o conforto da gestante (BRANDEN, LOPES et al, 2006).

Neste período a mulher passa por alterações físicas e emocionais. Durante os nove meses de gestação, a futura mãe passará por mudanças hormonais, circulatórias, digestivas, metabólicas e principalmente osteomusculares, com o objetivo de se adaptar e permitir o desenvolvimento normal do feto. Portanto, para ressaltar os benefícios que o método Pilates proporciona a essas mulheres é de suma importância conhecer a fisiologia da gravidez e todas as alterações osteomusculares que a acompanham.

3.1-Influência hormonal

No sistema músculo esquelético há um aumento generalizado na flexibilidade e extensão das articulações, hormonalmente mediado. Os estrógenos, progesterona e principalmente a relaxina são os responsáveis por isso. A relaxina é um hormônio peptídico produzido pelo corpo lúteo gravídico, que está relacionada à substituição gradual de colágeno em tecidos alvo, com uma forma remodelada e modificada, que tem maior extensibilidade e flexibilidade (POLDEN; M. MANTLE, 2002). Sendo um hormônio que permite o aumento do útero à medida que o feto cresce, entretanto sua ação não se restringe ao útero, e sim, age em todos os

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tecidos conectivos do corpo, como ligamentos e tendões (PARADISE VALLEY COMMUNITY COLLEGE, 2005).

3.2-Hiperlassidão Ligamentar

Uma importante alteração osteomuscular na gestação é a frouxidão ligamentar, devido ao aumento da liberação do hormônio estrogênio e relaxina, que altera significativamente a mobilidade estática e dinâmica das articulações (NOVAES; SHIMO et al, 2006).

As mudanças na mecânica do esqueleto são devido à ação hormonal que aumenta a frouxidão ligamentar e mudanças biomecânicas que provocam modificações estruturais na estática e dinâmica do esqueleto (MARNACH et al., 2003; BIRCH et al., 2003).

Os músculos abdominais e da região perineal passam a suportar mais peso, e muitos deles são solicitados em movimentos dos quais eles normalmente não participavam. Com o relaxamento dos ligamentos amolece a fibrocartilagem e aumenta o fluído da sinóvia por consequência amplia o espaço sinovial, aumentando a mobilidade articular da pelve tornando-a instável. Assim sendo, os ligtornando-amentos dtornando-a pelve sofrem mtornando-aior exigêncitornando-a e torntornando-am-se mtornando-ais um foco de dor (OCCUPATIONAL HEALTH CLINICS FOR ONTARIO WORKERS INC, 1998).

A frouxidão ligamentar predispõe todas as estruturas articulares há lesões durante a gravidez e período pós-parto imediato. A qualidade tênsil do suporte ligamentar fica diminuída, desse modo, podem ocorrer lesões em mulheres que não tenham sido orientadas com respeito à proteção articular (BIM; PEREGO; PIRES-JR, 2002).

3.3-Centro de gravidade

Durante a gravidez é comumente necessário para a mulher adaptar sua postura para compensar a mudança de seu centro de gravidade, e para que isso ocorra dependerá de muitos fatores, como força muscular, extensão e mobilidade articular (POLDEN; MANTLE, 2002). Em uma mulher não grávida, o centro de gravidade está localizado bem em frente à coluna vertebral, na altura dos rins. Mas na gestante, o centro de gravidade torna-se mais anterior, forçando a coluna vertebral (OCCUPATIONAL HEALTH CLINICS FOR ONTARIO WORKERS INC, 1998). Como mecanismo compensatório, a gestante começa a desorganizar sua postura, a lordose lombar passa a ser exagerada, o ventre empina, a pelve rota sobre o fêmur, evitando quedas para frente (ARTAL; WISWELL; DRINKWATER, 1999; REZENDE; MONTENEGRO, 2006).

3.4-Hiperlordose

A coluna vertebral é formada por quatro curvas fisiológicas, que são: curva cervical, com sete vértebras, a dorsal com doze, a lombar com cinco, e a sacral também com cinco vértebras. O conjunto de curvas exerce entre si um fenômeno compensatório, pois as lordoses se compensam com as cifoses e vice-versa. Este fenômeno auxilia na descarga do peso corporal (VALENÇA, 2004). A alteração em uma dessas curvaturas, como ocorre na gravidez, trará mudanças na biomecânica da coluna e consequentemente dores.

A curvatura lombar aumenta e a região cervicodorsal compensa, tornando-se mais acentuada com o crescimento das mamas, seu peso vai aumentando, os ombros vão adotando uma postura caída, arredondados com protrusão escapular e rotam internamente, tornando toda essa cadeia mais anteriorizada (BRANDEN, 2000; KISNER; COLBY, 2005; MANN et

al.,2010).

A dor na região lombar (costas) é comum durante a gravidez, ocorrendo entre 48 e 56% das gestações; geralmente ocorre entre o quinto e sétimo mês. Se a mulher possuir anteriormente à gestação patologias na coluna, o risco de dor nessa região se eleva. O mesmo ocorre com as multíparas (mais de uma gravidez) ou com a prática de serviços pesados. A dor na lombar das

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gestantes ocorre quando elas ficam muito tempo na posição ortostática (em pé) ou em sedestação (sentada). Geralmente se acentua com os movimentos, e algumas têm dificuldade para deambular (caminhar), principalmente em subir escadas. (PICADA, 2005; WOMEN FITNESS, 2005). Além disso, distúrbios relacionados a alterações anatômicas de coluna vertebral podem ser causa de dor pélvica pela irradiação do suprimento de inervação local (ABRÃO, PODGAEC, 2005). A lombalgia durante a gravidez não difere significativamente da dor que ocorre em outras épocas da vida.

Fonte: scienceblogs.com.br

Figura 2-Alterações posturais durante a gestação

3.5-Postura e marcha

O aumento do peso, massa corpórea e de suas dimensões, ocorre principalmente no terceiro trimestre, elevando a sobrecarga sobre as articulações, levando a gestante a ter um desequilíbrio articular que contribuirá também para as alterações no centro de gravidade. Esses fatores acarretam a um equilíbrio instável e alterações na biomecânica da postura da gestante, levando a um aumento do risco de quedas das mesmas (RIBAS; GUIRRO, 2007; ARTAL, WISWELL; DRINKWATER,1999; MANN et al., 2010).

Como mecanismo compensatório, a gestante começa a desorganizar sua postura, a lordose lombar passa a ser exagerada, o ventre empina, a pelve rota sobre o fêmur, evitando quedas para frente. Por consequência a gestante aumenta a flexão anterior da coluna cervical, fazendo abdução de ombros. O que acentua a lordose lombar e a inclinação da pelve, essas alterações podem levar a processos dolorosos devido à tensão sobre a coluna lombossacra e articulações sacrilíacas (REZENDE; MONTENEGRO et al, 2006).

Uma grande proporção de gestantes sentem dores sobre as articulações sacro-ilíacas, as mulheres que apresentam este quadro tendem a piorar da dor com o passar dos meses, ao contrário da lombalgia comum, que melhora com o passar do tempo (PICADA, 2005).

Segundo Souza (2002), estas alterações posturais se tornam mais evidentes após a décima sexta semana de gestação, quando se percebe a hiperextensão dos joelhos, anteversão pélvica, causando aumento da lordose lombar e tensão na musculatura paravertebral, sobrecarga de peso nos pés e diminuição do arco longitudinal do mesmo. Então os pés ficam ligeiramente

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aplainados, há queda do arco plantar medial, e um aumento do seu comprimento, em alguns casos o pé pode até pronar.

Há uma tendência para o deslocamento para frente, devido ao crescimento uterino-abdominal e ao aumento das mamas. Para compensar, o corpo projeta-se para trás, amplia-se o polígono de sustentação, os pés se distanciam e a porção cervical da coluna alinha-se para frente (SOUZA, 2002).

A gestante passa a deambular com o alargamento da base de sustentação, os pés se afastam, passam a ficar em rotação externa, principalmente a direita devido ao destro desvio uterino, formando uma espécie de quadrilátero, realizando passos oscilantes e mais curtos, para assim melhorar o controle do equilíbrio, essa postura que a gestante adota, lembra vagamente o caminhar dos patos, por isso é denominada de marcha anserina (CARARO, 2006; MARTINS, 2002; REZENDE; MONTENEGRO, 2006).

3.6-Circulação Sanguínea

A circulação sanguínea também é outro problema presente, principalmente, do ponto de vista venoso. O retorno sanguíneo vai sendo prejudicado progressivamente ao longo dos nove meses, o peso do abdômen faz com que os vasos sejam comprimidos, dificultando o retorno venoso e propiciando edemas distais e assim, formação de varizes devido a estase venosa formada (SOUZA, 2002).

3.7-Edema gestacional

No terceiro trimestre gestacional há uma maior retenção de água, que pode resultar em edema dos tornozelos e pés, reduzindo a extensão da articulação. O edema também pode pressionar as terminações nervosas, provocando fraqueza e parestesias (POLDEN; MANTLE, 2000; SOUZA, 2002).

A maior parte das gestantes notam edema durante algum estágio da sua gravidez, e a maioria permanece com edema apenas durante as últimas oito semanas de gestação. O edema de partes moles pode reduzir o espaço disponível em áreas anatômicas relativamente estreitas. Isso pode resultar em síndromes de compressão nervosa, comum entre as gestantes, ou, menos comumente, em síndromes compartimentais (ARTAL; WISWELL; DRINKWATER, 1999; POLDEN; MANTLE, 2002).

3.8-Síndrome do túnel do carpo

A síndrome do túnel do carpo é uma das possíveis consequências da compressão dos nervos pelo edema. Ela ocorre quando o nervo mediano, que proporciona sensibilidade ao polegar, indicador, dedo médio e metade radial do anular, é comprimido. O nervo mediano, juntamente com os tendões flexores dos dedos e do polegar, passa pelo túnel do carpo. Este é um canal, cujas paredes laterais e o assoalho são constituídos pelos ossos do carpo e o teto pelo ligamento transverso do carpo (SBOT, 2005; TAVARES, 2005). Geralmente ela atinge as gestantes que executam trabalhos manuais e repetitivos. As manifestações mais comuns são: formigamento, adormecimento e queimação do polegar, dedo indicador, médio e metade do anular. Ocorrem mais comumente à noite e nas primeiras horas da manhã. A dor pode irradiar para cotovelo, ombro e região cervical (TAVARES, 2005).

3.9-Estresse

Há outro fator que pode influenciar no sistema osteomuscular da gestante; o estresse. Sendo uma ameaça ao corpo, físico ou mesmo mental, que causará uma resposta corporal de luta. Existem certas semelhanças na resposta articular e muscular qualquer que seja a causa do estresse. As posições adotadas, que se combinam para produzir uma postura de tensão, são bem características e incluem: ombros curvados, cotovelos fletidos e braços aduzidos, mãos

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interligadas ou apertadas e; cabeça, tronco, costelas, joelhos e tornozelos fletidos (POLDEN; MANTLE, 2002).

Essas modificações que acontecem na postura da gestante exigem o acionamento de grupos musculares que não possuem funções específicas antes da gravidez, fazendo com que ocorra a fadiga muscular dos mesmos. Logo, a manutenção desta postura pode sobrecarregar tais grupos musculares e desencadear dores. O cansaço desta musculatura, principalmente ao final da gravidez, época de maiores exigências, de seu uso de forma mais intensa e contínua, acarretará dores de intensidade variável nas regiões lombar e pélvica, queixa comum das gestantes durante a assistência pré-natal (LIMA; ANTÔNIO, 2009; MARTINS, 2002).

4-Metodologia

A elaboração desse artigo se deu a partir da revisão bibliográfica de autores que pesquisaram intensamente o tema que é objeto de análise , complementando com pesquisa e artigos cientificos públicados na internet com a abordagem de estudos relacionados com o tema em questão.

Fizeram parte do estudo as gestantes como público alvo por apresentarem sintomas ou desconfortos osteomusculares, independente da região corporal, que possivelmente poderão ser beneficiadas pelo método Pilates , apreciado pelo seguinte estudo.

5-Resultados e discussão

A gravidez é um evento fisiológico que traz muitas modificações, adaptações e transformações ao organismo feminino, que iniciam na primeira semana de gestação e continuam durante todo o período gestacional. Nessa fase, o corpo da mulher é constante e intensamente sensibilizado o que traduz uma série de desconfortos, principalmente osteomusculares, expressados por muitos sinais e sintomas, que variam dependendo da tolerância de cada mulher ao desconforto e da intensidade com que eles se apresentam.

O desconforto osteomuscular é a queixa mais comum entre as gestantes durante a assistência do pré-natal, e se tornam mais frequentes e intensas ao final da gestação, sintomas esses que podem persistir mesmo após o parto devido ao aumento de exigências da musculatura, ocorrendo fadiga muscular. Consequentemente esta sintomatologia desagradável acarretará em possíveis incapacidades, limitações, quanto à funcionalidade da mulher. Na realização das atividades cotidianas podem gerar estresse e interferir, de forma geral, sobre a qualidade de vida das gestantes (MARTINS, 2002; NOVAES; SHIMO; LOPES, 2006; POLDEN; MANTLE, 2002).

De acordo com um estudo realizado cerca de 50% a 80% das gestantes relatam dor na coluna vertebral em algum período da gravidez, sendo que os locais mais referidos são as regiões lombar e/ou pélvica. A região lombar é referida por 80,8%, seguida da sacroilíaca com 49,1%, torácica 36,7% e cervical 5,6% da amostra analisada (MARTINS e SILVA, 2005).

O método Pilates é a forma ideal de exercício para trazer mais conforto à gravidez e ao parto, com foco na estabilidade da musculatura postural e do assoalho pélvico e no fortalecimento e alongamento suave dos músculos. Melhora a concentração e permite desenvolver um excepcional relacionamento com o corpo ao se exercitar – o que é especialmente importante durante a gestação. O método não apenas ajuda a melhorar a força postural, mas também o equilíbrio, coordenação e a qualidade dos movimentos, sem sobrecarregar as articulações (ENDACOTT, 2006).

Com ênfase no desenvolvimento de uma boa postura, que pode ser facilmente prejudicada durante a gestação, o método Pilates auxiliará na prevenção das dores lombares, ombros caídos e tensão no pescoço (ENDACOTT, 2006).

As atividades devem ser de baixo impacto, supervisionadas sempre por um profissional especializado. Caso a gestante nunca tenha praticado o método, a atividade deve ser iniciada

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após o término do primeiro trimestre de gestação. Apenas em casos de gestação de risco, como hipertensão e diabetes a atividade não seria indicada. Porém, sendo relativo em cada caso.

Uma vez que a gestante praticante de Pilates desfruta de todos os benefícios que dele provém, o bebê absorve todo o bem-estar da mãe. Os benefícios da atividade começam pelo trabalho respiratório que é de suma relevância para a gestante, pois diminui o nível de estresse, melhora a circulação sanguínea e também beneficia o bebê com a melhora da oxigenação no organismo da futura mãe.

Considerando a gestação como um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher com ocorrência de inúmeros desequilíbrios físicos e mentais, faz-se necessário a prática de técnicas específicas e direcionadas para este grupo que visem reduzir esses desequilíbrios e

desconfortos enfrentados na fase gestacional.

Sendo assim, este estudo evidenciou os benefícios que o Método Pilates proporciona a esse público atuando como minimizador dos desconfortos osteomusculares referidos na gestação, proporcionando as gestantes uma gravidez com melhor qualidade de vida, sem que interfira diretamente nas suas atividades diárias.

Fonte: studioprowellness.com.br

Figura 3-Resultado com a prática do Método Pilates para gestantes 6-Conclusão

Por meio da atividade física, a gestante poderá diminuir as diversas dores de origem musculoesqueléticas, em razão do fortalecimento de músculos fracos e alongamentos de músculos tensos, levando a uma postura mais adequada. O exercício aumenta o gasto energético controlando o peso corporal da gestante, evitando uma maior sobrecarga articular em virtude de um peso corporal excessivo.

O Pilates está entre as modalidades de exercícios recomendados para esse período, pois ao contrário do que se pensa grávidas podem usufruir da prática, à exceção daquelas que se encontram em gravidez de risco, ou tiveram algum tipo de complicação que devam seguir recomendações médicas de repouso, a fim de evitar maiores consequências.

Os benefícios são vários. Sabe-se que as mulheres que praticam essa atividade durante a gravidez apresentam um menor número de desconfortos, como edemas, câimbras, fadiga muscular e falta de ar.

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Pensando na postura adquirida pela gestante observa-se a importância do método Pilates no período gestacional. Um dos maiores benefícios com o método é o fortalecimento muscular equilibrado de todo o corpo, aplicando exercícios para diversas musculaturas (tronco, pernas, quadril, braços e em diferentes posições). Estima-se que existam mais de 500 variações de exercícios no Pilates.

O método resgata a importância da respiração correta. Devido à vida agitada, estresse diário, entre outros fatores, as gestantes passam a respirar mais rápido e de forma incompleta, ou seja, o ar não chega a atingir a parte inferior do pulmão, região onde as trocas de oxigênio são mais eficientes.

O exercício contribui para melhorar o tônus, diminuir o risco de perda óssea – que ocorre por falta do estrogênio, promover boa postura e melhorar a mecânica corporal; prevenir lesões por causa da frouxidão ligamentar, produzir menor risco de estase circulatória e aparecimento de varizes.

Também ajuda a prevenir ou aliviar a dor lombar, incontinência urinária e diástese do reto abdominal. Além disso, promove a melhora do humor, da auto-estima e da imagem corporal que podem estar alteradas neste período.

Entre tantos aspectos correlacionados à gestação, foram apresentados os fatores desencadeantes das alterações osteomusculares durante a fase gestacional e suas possíveis consequências maléficas na vida dessas mulheres. Tendo como enfoque a estrutura musculoesquelética que por sua vez está sujeita a desenvolver quadros álgicos resultantes dessas alterações durante e após o período gestacional.

Para tanto, este estudo através de revisão bibliográfica, evidenciou o Método Pilates e os seus benefícios nas alterações osteomusculares do período gestacional, proporcionando as gestantes uma gravidez com melhor qualidade de vida.

Referências

ABRÃO, M. S.; PODGAEC, S. Dor Pélvica, 2005. Disponível em:<http://ids-saude.uol.com.br> Acessado em: 02 mar. 2012.

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