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TROPICAL JOURNAL of Fisheries and Aquatic Sciences

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ARTIGO

Boletim Técnico Cientifico do CEPNOR

TROPICAL JOURNAL

of Fisheries and Aquatic Sciences

www.periodicos.ufra.edu.br/index.php/bttc

Introdução

A ocupação urbana desordenada dos municípios brasileiros nas últimas décadas e o insuficiente atendimento com sistemas de infraestrutura sanitária adequados contribui para a degradação da qualidade das águas de rios, lagos, córregos etc. Segundo Borges et al. (2003), alterações na quantidade, distribuição

e qualidade dos recursos hídricos ameaçam a sobrevivência humana e demais espécies do planeta.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (2008), o contingente populacional sem a cobertura com sistema de coleta de esgoto, considerando-se apenas os municípios sem rede coletora, era de aproximadamente 34,8 milhões de pessoas, ou seja, em 2008, cerca de 18%

Influência das Condições da Maré na Qualidade de Água do Rio

Guamá e Baia do Guajará

Maria de Lourdes Souza Santos1, Patricia Holanda2, Isabela Pereira2, Suzana Rodrigues2, José

Almir Rodrigues Pereira2 & Karina Mesquita2

1Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, Avenida Presidente Tancredo Neves, nº 2501, Bairro: Terra Firme Cep: 66.077-530, Belém-Pará-Brasil.

2Universidade Federal do Pará - UFPA, Rua Augusto Correia n°1, Cep: 66.075-110, Belém-Pará-Brasil. E-mail: lourdes.santos@ufra.edu.br

Recebido em: 08/10/2014 - Aceito em 29/05/2015 - Distribuido em: 15/07/2015

RESUMO: A cidade de Belém localizada no estado do Pará (Brasil) encontra-se inserida no grupo de cidades

brasileiras que sofrem com a problemática da poluição das águas, ela é banhada pela Baía do Guajará e pelo rio Guamá, suas águas tem influências de marés. Ao longo de sua área urbana possui uma ocupação desordenada, contribuindo para o aumento dos resíduos sólidos e líquidos, os quais não têm nenhum tratamento prévio adequado, contribuindo assim na contaminação destes corpos d’água. Com isso é necessário a avaliação dos parâmetros bacteriológicos, abióticos, bióticos e o índice de estado trófico ao longo da orla de Belém, com a influência das marés. Neste estudo foram realizadas quatro coletas de água, em seis pontos na orla de Belém. Os dados foram submetidos a uma análise de componentes principais, a qual demonstrou relação positiva entre o nitrato e o fósforo total, acredita-se que as concentrações desses elementos sejam decorrentes dos lançamentos indiscriminados de efluentes dos aglomerados urbanos ao longo da orla. O Índice de Estado Trófico teve uma classificação em todas as coletas com características de mesotrófico (baixamar), eutrófico (preamar) e supereutrófico (preamar), o principal responsável por essa classificação é a clorofila a.

Palavras-chave: Nitrogênio, índice de estado trófico, fósforo total

Influence of Conditions of the Tide on Water Quality of the River Guamá and

Guajará Bay

ABSTRACT: The city of Belém in the state of Pará is one of many Brazilian cities suffering from water pollution.

Belém is bordered by Guajará Bay and Guamá River, the waters of which are influenced by the tides. In this study, water samples were collected from six locations along the coast of Belém, including areas of urban sprawl. These areas contribute to the increase in inadequately treated solid and liquid wastes, which thus increase levels of contamination in the bay and river. This research evaluated the distribution of bacteriological criteria, abiotic and biotic ratio, and trophic state index along the coast of Belem under the influence of tidal action. Data were analyzed through principal component analysis, which demonstrated a positive relationship between nitrate and total phosphorus; these elements are believed to originate from the indiscriminate release of sewage from urban areas along the waterfront. No clear separation in relation to tide could be observed in the analysis. The water samples showed trophic state index characteristics of mesotrophic (low tide), eutrophic (high tide), and supereutrophic (high tide); the main reason for the water falling under this classification was chlorophyll a.

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da população brasileira estava exposta ao risco de contrair doenças em decorrência da inexistência de rede coletora de esgoto. O Nordeste era a região onde a falta de rede coletora de esgotamento sanitário era mais grave, atingindo algo próximo a 15,3 milhões de habitantes, com a escassez do serviço. Em segundo lugar a Região Norte do País, com cerca de 8,8 milhões de pessoas sem rede de coleta de esgoto, das quais 60% esta concentradas no Estado do Pará.

A capital do Estado do Pará é palco de uma urbanização crescente e desordenada, que tem contribuído para o aumento relativo da produção de resíduos sólidos e líquidos os quais, direta e/ou indiretamente, alcançam os principais cursos d’água da cidade de Belém, o rio Guamá e a baía de Guajará.

Diante do exposto o presente artigo tem como objetivo a avaliação e a distribuição dos parâmetros abióticos (N-amoniacal, nitrato, nitrito, fosfato, fósforo total, sólidos totais dissolvidos - STD, sólidos suspensos, turbidez, demanda química de oxigênio - DBO, silicato, oxigênio dissolvido e salinidade), clorofila a e o índice de estado trófico ao longo da orla de Belém, com a finalidade de verificar a influência da maré na qualidade da água.

Material e Métodos

A baía do Guajará enquadra-se dentro dos paralelos 1°10’ Latitude S e 1°30’ Latitude S e dos meridianos 48°25’ Longitude W e 48°35’ Longitude W, distante aproximadamente 95 km do Oceano Atlântico (PAIVA et al., 2006) (Figura 1).

O Guamá é um rio localizado no nordeste do estado do Pará, é afluente do rio Pará, tem sua nascente as proximidades de Ourém, situada em sua margem direita. Segue para o Oeste, encontra-se com o rio Capim. Tendo como seus principais afluentes os rios Acará, Capim e Moju. A navegabilidade é viável nos últimos 160 Km do rio, do município de São Miguel do Guamá à Baía do Guajará (SANTOS et al., 2006).

A vegetação da região estuarina do Guajará é formada por florestas secundárias ou capoeiras que substituíram a antiga floresta densa dos baixos platôs. As condições climáticas da região estuarina do Guajará e do rio Guamá podem ser classificados como um clima equatorial quente e úmido, característica da floresta tropical úmida. A classificação da região esta enquadrada, segundo Köpen, no tipo equatorial úmido. A umidade relativa do ar, com média anual de 85%. O período mais chuvoso é de dezembro a maio, sendo o mais seco de junho a novembro (RAMOS 2004).

O regime hidrodinâmico na baía do Guajará é influenciado pela ação das marés, cujas correntes entram pelo contorno norte da baía e fluem para o sul e pela descarga fluvial dos rios Guamá, Acará. A variação da maré na área do presente estudo, atinge 3,6 m em condições de sizígia e por estar em uma área de domínio fluvial sob impacto de marés, a baixamar dura mais tempo que a preamar (GREGÓRIO & MENDES, 2009).

A hidrodinâmica do estuário Guajará o caracteriza como um sistema de circulação uniforme, que no período entre a preamar e baixa-mar tende a ser homogêneo e com baixas concentrações iônicas

na superfície (PINHEIRO, 1988).

Nos dias 07, 14, 20 e 28 de abril de 2011 foram realizadas as coletas de água superficiais (Figura 1), com utilização de garrafa do tipo de Van Dor, durante

a preamar e a baixa-mar ao longo da orla de Belém sendo quatro pontos na Baia do Guajará e dois pontos no rio Guamá.

No momento da coleta foi feita a fixação

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para análise de oxigênio dissolvido – OD, o qual foi determinado pelo método de Winkler descrito em Strickland & Parsons (1972). Para os demais parâmetros (N-amoniacal, nitrato, nitrito, fosfato, fósforo total, sólidos totais dissolvidos - STD, sólidos suspensos, turbidez, demanda química de oxigênio - DBO, silicato, salinidade e clorofila

a as amostras foram acondicionadas em frascos

de polietileno sob refrigeração (10ºC) em caixas isotérmicas e transportadas para o Laboratório de Química Ambiental – LQA, da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA para posteriores análises laboratoriais.

Os dados de salinidade, sólidos totais dissolvidos foram obtidos com a utilização de uma sonda da marca HANNA modelo 8298I.

Os valores de turbidez e de sólidos suspensos foram determinados por meio de um turbidimetro e de um espectrofotômetro DR 2010, ambos da marca HACH, respectivamente.

Os demais parâmetros foram analisados obedecendo aos procedimentos e recomendações descritas no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater (APHA/ AWWA/WEF, 2012).

Para obtenção de uma melhor análise quantitativa e qualitativa do processo de eutrofização na baía do

Guajará e no rio Guamá foi utilizado o Índice do Estado Trófico (IET) (VON SPERLING, 2007), que é composto pelos índices do estado trófico para a transparência-IET(S), para o fósforo-IET (PT) e para a clorofila a -IET(CL), neste estudo utilizou-se apenas o IET (PT) e o IET(CL).

As equações utilizadas para obtenção dos valores de IET foram (VON SPERLING, 2007).

[ ( ) ( )] 2 IET PT IET CL IET= +

( )

10 6 0,70 0,60ln( ) 20 ln(2) CL IET CL =  −− − −    

( )

10 6 0,42 0,36ln( ) 20 ln(2) PT IET PT =  − − −    

Onde: CL é a concentração de clorofila a emµg.L-1,

PT é a concentração de fósforo total em mg.L-1, ln

logaritmo natural.

Os resultados obtidos pela concentração de fósforo e clorofila a serão utilizados para determinar o IET conforme a Tabela 1.

Tabela 1. Classificação do Estado Trófico para rios segundo Índice de classificação do estado trófico para rios segundo

Von Sperling (2007).

Estado Trófico IET P total (mg.L-1) Clorofila a (mg.L-1)

Ultraoligotrófico IET≤47 P≤13 CL≤0,74 Oligotrófico 47< IET≤52 13<P≤35 0,74<CL≤1,31 Mesotrófico 52< IET≤59 35<P≤137 1,31<CL≤2,96 Eutrófico 59< IET≤63 137<P≤296 2,96<CL≤4,7 Supereutrófico 63< IET≤67 296<P≤640 4,70<CL≤7,46 Hipereutrófico IET>67 640<P 7,46<CL

Os dados foram analisados pelos métodos de estatística descritiva e da análise de componentes principais (ACP). As análises de componentes principais são linearmente combinadas com o objetivo de projetar o máximo de informação no menor número de dimensões. A informação total contida no conjunto de dados de partida é quantificada pela matriz de covariância. A primeira componente principal (PC1) é a direção de máxima variância e, portanto, de máxima informação no espaço multidimensional original. A segunda componente (PC2) é ortogonal a PC1 e corresponde ao eixo que explica o máximo possível da informação que não pôde ser representada pela primeira componente. Juntas, PC1 e PC2 definem o plano de máxima informação no espaço multidimensional. Se as variáveis apresentarem muitas correlações significativas, é possível que esse plano já contenha informação suficiente para permitir inferir os padrões de associação existentes nos dados de partida (MASSART et al., 1998).

Resultados e Discussões

Os valores de salinidade permitiram classificar a área em estudo como um ambiente de água doce (mínimo 0,00 e máximo 0,04) em ambas as marés, com base na resolução CONAMA 357/2005 que classifica os corpos d’água no território brasileiro como: águas doces (igual ou inferior a 0,5‰), águas salobras (superior a 0,5‰ e inferior a 30‰) e águas salinas (igual ou superior a 30‰).

Uma das características das águas continentais é a alta concentração de sólidos totais dissolvidos

– STD. O mínimo de STD foi de 0,01 mg.L-1 e o

máximo de 40 mg.L-1 (mediana de 5,50 mg.L-1), este

último valor detectado no ponto P2, no dia 20 de abril, na preamar, este aumento se deve a uma quantidade considerável de material em suspensão encontrado em suas águas.

Trabalhos realizados por Costa et al. (2007) nos sete canais pertencentes à bacia do Una em

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Enquanto que Maranhão et al.(2007) no Igarapé de

Val-de-Cães descreveram valores entre 64,70 mg. L-1

no período chuvoso e de 235 mg. L-1 no período seco,

Oliveira et al. (2007) mostraram que as distribuições

no rio Guamá variaram entre 29 mg. L-1 e 41 mg. L-1.

Os dados encontrados no presente estudo ficaram próximos aos de Oliveira et al. (2007), e abaixo ao de Costa et al. (2007).

A outra característica de água continental é a presença de partículas suspensas que contribuem para turvação na água, essa particularidade se encontra na Baía do Guajará e na foz rio Guamá o que deixa suas águas barrentas. No presente estudo os sólidos

suspensos variaram entre 15,1 mg.L-1 e 233 mg.L-1

(mediana de 41,25 mg.L-1). Ramos (2004) apresentou

valores na faixa de 400 mg.L-1 na Baía do Guajará, e

Montes et al. (2010) valores de 100 mg.L-1.

Para turbidez o mínimo foi de 25,5 UNT e o máximo de 311 UNT (mediana de 56,93 UNT), valores próximos aos descritos por Santos et al. (2006) e por Oliveira et al. (2007) no rio Guamá, entre 5,5 UNT e 50 UNT e 71,0 UNT e 128,0 UNT, respectivamente.

Na coleta do dia 20 de abril, nos seis pontos foram observados que os sólidos suspensos tiveram uma distribuição semelhante aos valores de turbidez (Gráfico 1 e Gráfico 2), devido ao alto índice pluviométrico ocorrido horas antes da coleta, o que causa a lixiviação das margens da região trazendo matérias em suspensão tanto para a Baía do Guajará e

quanto para o Rio Guamá.

Neste mesmo dia 20 de abril, foi observado o

teor mínimo de OD (2,41 mg.L-1), o que demonstra

o consumo desse gás pelo aumento da decomposição da matéria orgânica. O valor máximo de OD foi de

7,77 mg.L-1 (mediana 4,48mg.L-1), ocorreu durante a

preamar, a qual favorece o aumento desse gás pela entrada das águas estuarinas.

Em ambientes sem influência antrópica observa-se uma maior concentração desobserva-se gás como é o caso do rio Chumucuí em Bragança no estado do Pará

que demonstrou valores entre 5,1 mg.L-1 e 9,2 mg.L-1

(SANTOS et al., 2010). Enquanto que em corpos d’água ocorre uma diminuição de OD como verificou nos sete canais pertencentes à bacia do una em

Belém com valores médios de 1,4 mg.L-1 ( COSTA

et al., 2007). Maranhão et al. (2007) em um estudos realizados no igarapé de Val-de-Cães em Belém

encontraram valor máximo de 2,9 mg.L-1. No rio Tietê

em São Paulo verifica-se um contraste em relação ao

OD nas represas Promissão (7 mg.L-1), Barra Bonita

(6,77 mg.L-1) e Billings (3,1 mg.L-1), esta ultima tem

maior contribuição de esgoto domésticos e industriais (SOARES & MOZETO 2006).

No presente estudo os valores mínimos (0,96

mg.L-1) e máximos (9,71 mg.L-1) da DBO (mediana

de 6,45 mg.L-1) não coincidiram com os dados de

OD tanto na preamar quanto a baixamar (Gráfico 3 e Gráfico 4). Segundo Von Sperling (2005) a DBO

Gráfico 1. Distribuição dos sólidos em suspensão e

turbidez na preamar. Gráfico 2. Distribuição dos sólidos em suspensão e turbidez na baixamar.

mg .L -1 mg .L -1 mg .L -1 mg.L -1

Gráfico 3. Distribuição dos valores de DBO e OD na

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retrata de forma indireta, o teor de matéria orgânica nos corpos d’água sendo uma indicação do potencial do consumo de oxigênio dissolvido.

Nos rios que não tem contribuição de lançamento de esgotos observa-se uma menor concentração da DBO como é o caso do rio Chumucuí em Bragança

(PA) que demonstrou valores de 0,64 mg.L-1 a 4,56

mg.L-1 (SANTOS et al. 2010), ao contrário dos corpos

d’água que apresentam um aumento significativo de efluentes domésticos, como no igarapé de

Val-de-Cães (25 mg.L-1 a 142 mg.L-1) e nos sete canais

pertencentes a bacia do Una (5 mg.L-1 a 68 mg.L-1)

em Belém, nos estudos realizados por Maranhão et al. (2007) e Costa et al. (2007) respectivamente.

No presente estudo os valores de N-amoniacal

oscilaram de 0,27 mg.L-1 a 2,31 mg.L-1 (mediana de

0,58 mg.L-1). Para o valor máximo foi observado

no ponto 2, no dia 20 de abril, na preamar o qual coincidiu com o maior valor de STD e o mínimo de OD, o que indica uma fonte de poluição orgânica, decorrente da incidência de lançamentos de esgotos, já que nas proximidades existem estabelecimentos comerciais, que despejam seus efluentes diretamente no rio Guamá.

Trabalhos descritos por Silva et al. (2006)

encontraram valores na faixa de 0,01 mg.L-1 e 1,00

mg.L-1 tanto na Baía do Guajará quanto no rio Guamá,

enquanto que a média descrita por Ribeiro (2004) foi

de 0,15 mg.L-1 no igarapé Paracurí e 0,08 mg.L-1 no

igarapé do Combu. Em São Paulo ao longo do rio Tietê, Soares e Mozeto (2006) encontraram valores

de N-amonical nas represas Promissão (0,56 mg.L-1),

Barra Bonita (0,055 mg.L-1) e Billings (8,5 mg.L-1),

os altos valores encontrados são devido as atividades domestica, industriais e agrícolas.

Dentro do ciclo do nitrogênio a transformação de N-amoniacal para nitrato, tem como forma intermediária o nitrito, o qual por esse motivo tem baixas concentrações nos ecossistemas aquáticos. Os dados obtidos para nitrito não tiveram variações significativas, com o valor mínimo de 0,001 mg.L-1

e máximo de 0,07 mg.L-1, valores similares ao

encontrado na literatura. Estudos realizados por Silva et al. (2006) descreveram os mesmos valores para

Baía do Guajará e no rio Guamá de 0,01 mg.L-1 a

0,07 mg.L-1 enquanto que Maranhão et al. (2007) no

igarapé de Val-de-Cães obteve valores variando entre 0,001 mg.L-1 a 0,06 mg. L-1 e Ribeiro (2004) registrou

valores médios de 0,006 mg.L-1 e de 0,001 mg.L-1

no igarapé de Paracurí e no Combu valores de 0,001 mg.L-1.

O nitrogênio, nos processos bioquímicos de conversão da amônia para o nitrito e deste para o nitrato implica no consumo de oxigênio dissolvido do meio o que pode afetar a vida aquática, em um corpo d’água o nitrogênio na forma de nitrato pode fornecer informações sobre o estágio da poluição, isso é, uma poluição mais remota (VON SPERLING 2005).

O nitrato no presente estudo variou de 0,01

mg.L-1 a 2,00 mg.L-1 (mediana de 0,66 mg.L-1). O

máximo valor foi observado no ponto 4, no dia 20 de abril, na preamar, mostrou uma oscilação semelhante ao N-amoniacal, no mesmo dia e na mesma maré, o que indica fonte de poluição decorrente de lançamento de efluentes de forma indiscriminada na Baía do Guajará. Esses valores estão dentro das faixas descritas no rio

Guamá de 0,22 mg.L-1 a 1,36 mg.L-1(mediana de 0,77

mg.L-1) e no igarapé de Val-de-Cães de 1,4 mg.L-1 a 2,6

mg.L-1, verificado por Santos et al. (2006) e Maranhão

et al. (2007), respectivamente, o mesmo ocorre no

igarapé Paracurí (0,14 a 0,18 mg.L-1) e no igarapé

do Combu (0,06 mg.L-1 a 0,1 mg.L-1) descritos por

Ribeiro (2004). Enquanto que em regiões impactadas, como o rio Tietê em São Paulo nas represas Promissão

(0,3 mg.L-1), Barra Bonita (1,7 mg.L-1) e Billings

(0,95 mg.L-1) verificado por Soares e Mozeto (2006),

observa-se também uma similaridade entre dados. Pode-se dizer que o nutriente nitrato está associado tanto a origem natural quanto antropogênica.

O fósforo assim como o nitrogênio é essencial ao crescimento de todos os seres vivos. Em corpos d’água são elementos fundamentais para o controle das taxas de crescimento de algas e cianobactérias (ESTEVES, 2011).

O teor de fósforo total teve o mínimo de 0,01

mg.L-1, máximo de 0,78 mg.L-1 (mediana de 0,09

mg.L-1), essa faixa desses valores está próxima ao

encontrado no Igarapé de Val-de-Cães de 0,15 mg.L

-1 a 0,97 mg.L-1 que possui uma contribuição dos

esgotos domésticos (MARANHÃO et al., 2007), o mesmo ocorre no córrego dos Macacos-SP com o

valor máximo 0,219 mg.L-1 e na bacia hidrográfica

do rio Antuã em Portugal com o valor de 3,7 mg.L-1,

por Madruga et al. (2008) e Cerqueira et al. (2006), respectivamente, esse último está associados a descargas de efluentes não tratados com origem doméstica, industrial e pecuária.

As formas de fósforo podem estar nas águas como fosfato particulado (orgânico e inorgânico), fosfato dissolvido (orgânico e inorgânico), a soma deste dois é fósforo total (ESTEVES, 2011).

A concentração do fosfato mostrou valores entre 0,01 mg.L-1 e 1,96 mg.L-1 (mediana de 0,04 mg.L-1).

Estes valores estão na faixa dos trabalhos descritos na literatura por Santos et al. (2006) que no rio Guamá

a distribuição variou de 0,01 mg.L-1 a 1,39 mg.L-1

(mediana de 0,27 mg.L-1). Nesse mesmo rio Ribeiro

(2004) encontrou também concentrações de 0,08

mg.L-1 a 0,30 mg.L-1 no rio Guamá enquanto que

Silva et al. (2006) descreveram valores menores para

a baía do Guajará e o rio Guamá de 0,02 mg.L-1 a 0,18

mg.L-1. Ao comparar com o rio Tietê em São Paulo

considerado um rio poluído, observa-se que o máximo ficou abaixo ao descrito para a represa de Barra Bonita

(3 mg.L-1) (SOARES & MOZETO 2006). O Gráfico

5 e Gráfico 6 apresentam a distribuição dos valores de fosfato e fósforo total na baixamar e na preamar.

Além da importância como principais causadores da eutrofização em ecossistemas aquáticos, o nitrogênio e o fósforo também são essenciais para a

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produção primária em ecossistemas aquáticos. Outro elemento também considerado essencial é o silicato, necessário para o desenvolvimento de organismos que possuem carapaças com composição de sílica, como por exemplo, as diatomáceas (ESTEVES, 2011).

O silicato é um elemento largamente encontrado no meio aquático, devido a sua elevada estabilidade química na maioria dos minerais e da baixa solubilidade dos compostos formados pelo intemperismo das rochas (FEITOSA & MANOEL FILHO, 1997).

Os teores de silicato no trabalho variaram de 0,47 mg.L-1 a 6,38 mg.L-1 (mediana de 2,28 mg.L-1), esses

valores foram similares ao encontrado por Santos et al. (2006) no rio Guamá de 1,97 mg.L-1 a 6,78 mg.L-1.

Já no trabalho realizado por Delfino et al. (2003) no rio Amazonas trecho Belém Manaus o valor superficial

de 8,66 mg.L-1 foi superior ao encontrado no trabalho,

o mesmo verifica para o lago batata Bozelli et al.

(2000) com intervalo de 1,90 e 10,62 mg.L-1.

A biomassa do fitoplâncton assim definida não é uma variável facilmente determinada em amostras naturais. Assim, a determinação do pigmento fotossintético clorofila a, tem sido utilizada amplamente na ecologia aquática como um dos mais importantes índices de biomassa do fitoplâncton (ESTEVES, 2011).

A clorofila a nas águas pode avaliar a capacidade de reoxigenação do corpo d’água e também de sua população de algas (ESTEVES, 2011).

No trabalho os valores de clorofila a oscilaram

de 1,21 µg.L-1 a 102,95 µg.L-1 (mediana de 7,66

µg.L-1), alguns valores foram próximo ao encontrado

no igarapé Tucunduba, Paiva et al. (2004) e na Baía do Guajará Paiva et al. (2006) descreveram valores de 0,00 µg.L-1 a 7,8 µg.L-1 e de 1,49 µg.L-1 a 23,33

µg.L-1, respectivamente. No lago Batata também foram

similares aos valores do trabalho com valor mínimo

de 1,1µg.L-1 e o máximo de 20,7µg.L-1 realizado por

Bozelli et al. (2000). Esses valores de clorofila a foi coerente, devido à massa fitoplanctônica depender da disponibilidade de luz na camada superficial e nutriente, como as águas do rio Guamá e da baía do Guajará serem uma água barrenta, faz com os poucos centímetros de penetração de luz na coluna d’água se concentre a clorofila a.

Gráfico 5. Distribuição dos valores de fosfato e fósforo

total na preamar.

Para avaliar a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas ou ao aumento da infestação de macrófitas aquáticas, utiliza-se o IET para classificar os corpos d’água em diferentes graus de trófia (VON SPERLING 2007).

Em relação à média do IET foi possível observar uma classificação na preamar, com valor mínimo de 62,35, no ponto P4, permite classificar como eutrófico enquanto que o valor máximo de 66,29,permite classificação como supereutrófico. As classificações estão relacionadas com a média dos valores de clorofila a.

As médias ocorridas na baixamar mostraram valor mínimo de 53,96, no ponto P3, enquanto que o valor máximo de 56,78, no ponto P6, ambos com classificação de mesotrófico. Ambas as classificações ocorreram devido à média dos valores de clorofila a. O Gráfico 7 mostra a distribuição dos valores médios do IET.

Com base na média dos dados de fósforo total e clorofila a para obtenção dos valores de IET, foi possível verificar que os dados de clorofila a foram elevados em relação ao do fósforo total. Possivelmente os altos valores de clorofila a ocorrem ao longo da orla de Belém como conseqüência da presença de nitrato, em ambas as marés, o que favorece o processo fotossintético.

A análise de componentes principais com os parâmetros abióticos e clorofila a, obtidos nos

Gráfico 6. Distribuição dos valores de fosfato e fósforo

total na baixamar. IET PREAMAR BAIXAMAR eutrófico supereutrófico mesotrófico P1 P2 P3 P4 P5 P6

Gráfico 7. Distribuição dos valores médios do IET nos seis

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diferentes períodos (baixamar e preamar) de coleta mostra que a PC1 e PC2 juntas descrevem cerca de 45% da variância original (Figura 2). A PC1 explicou 25% da variância total e pode ser interpretada como um contraste entre, de um lado, o nitrato (0,68), o fosfato (0,48), o fosforo total (0,79), sólidos totais dissolvidos (0,48), sólidos suspensos (0,83) e a turbidez (0,86). Esses sinais positivos indicam uma correlação significativa ao longo da PC1 entre esses parâmetros, que são a principal fonte de variação no conjunto de amostras.

indiscriminado de lançamento de esgoto sem nenhum tratamento prévio.

Na análise de componentes principais foi é possível verificar uma oscilação na PC1 entre a turbidez, os sólidos suspensos, o fósforo total. Essa correlação positiva também ocorreu com o nitrato e o fósforo total, acredita-se que as concentrações desses elementos sejam decorrentes dos lançamentos indiscriminados de efluentes dos aglomerados urbanos ao longo da orla. Na PC2 mostra novamente uma relação positiva entre os sólidos suspensos e a turbidez, isso esta relacionado ao elevado índice de partículas sólidas suspensas, característica comum do rio Guamá e baía do Guajará.

O resultado obtido ao calcular o Índice de Estado Trófico ao longo da orla de Belém, indicou que a mesma teve variação em relação à maré, sendo classificada em eutrófico e supereutrófico na preamar, essa classificação esta relacionada com a menor corrente de maré e elevada concentração de clorofila

a. Enquanto que na baixamar ficou classificada em

mesotrófico, devido às maiores correntes de maré e menor concentração da clorofila a. No presente trabalho as classificações estão relacionadas aos altos valores de clorofila a, que ocorrem ao longo da orla de Belém.

Vale ressaltar que, a baía do Guajará e o rio Guamá, ainda assim permanecem com a capacidade de autodepuração e renovação, devido a sua hidrodinâmica. Assim é necessário que se realize monitoramento detalhado para que se verifique constantemente a capacidade de autodepuração dessa baía devido a sua grande importância para cidade de Belém.

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O fosfato possivelmente é a forma predominante do fósforo total no ambiente visto que esses foram relacionados de forma positiva.

A segunda componente explicou 20% da variância total apresentando um contraste de um lado o nitrato (0,47), STD (0,52), salinidade (0,54) e clorofila a e de outro N-amoniacal (-0,48), nitrito (-0,54), SS (-0,43) e o silicato (-0,51).

A relação inversa entre a clorofila a e o silicato na PC2, mostra que esse nutriente e necessário para o desenvolvimento dos organismos fotossintetizantes no ambiente.

A relação inversa do N-amoniacal com o nitrato pode esta relacionado ao processo de nitrificação que ocorre no meio ambiente.

Conclusões

A ocupação urbana no trecho estudado cresce de forma desorganizada, contribuindo para o aumento

Figura 2. Pesos e variância explicada pelas duas primeiras

componentes principais da análise das variáveis com dados obtidos durante os períodos de preamar e baixamar.

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