Soluções Completas com TIC em
Banda Larga – A Abordagem da
União Européia
Paulo Lopes
Conselheiro para a Sociedade da Informaçáo e Mídia
Delegação da União Européia no Brasil
Comissão Européia
Sumário
1.
Mercado da UE de Banda Larga
2.
Agenda Digital da União Européia
3.
Iniciativas da UE para o Desenvolvimento da
Banda Larga
A União Européia
Comissão Européia
A União Européia
27 Estados-membros (novos países deverão
aderir nos próximos anos)
Quase 500 milhões de habitantes
23 idiomas oficiais
Criada pelo Tratado de Roma há mais de 50
anos (1957)
Um mercado comum (união aduaneira)
Uma união econômica e monetária (Euro)
Relações Brasil - União Européia
União Européia (UE) é o maior parceiro comercial do
Brasil e o principal investidor em termos agregados
Parceria estratégica UE-Brasil lançada em 2007
durante a Presidência Portuguesa da UE
Essa parceria traduziu-se na elevação do diálogo
político entre a União Européia e o Brasil, que ficou
com o mesmo status de parceiro estratégico da UE
concedido apenas aos seus principais parceiros
(EUA, Canadá, China, Índia, Japão, Rússia, África do Sul e mais
Comissão Européia
Mercado de Banda Larga da UE
Penetração da banda larga fixa média na União Européia
cresceu para 26.6% da população em 01/2011
60% dos lares e 84% das empresas conectados à banda larga
Vários países europeus lideres mundiais de penetração
de banda larga (Dinamarca, Holanda, Suécia, Finlândia)
86% das linhas de banda larga na UE têm débitos de 2
Mbps ou superiores (39% superiores a 10 Mbps)
Penetração da banda larga móvel (através de
dispositivos de dados dedicados) na UE alcançou 7.2% (com
alguns países tendo já penetrações superiores a 15%)
Desenvolvimento generalizado de ofertas agrupadas de
voz (fixa/móvel), video e dados (double play, triple play,
Percentagem de Lares conectados
à Banda Larga na UE
Comissão Européia
Penetração Internacional
da Banda Larga Fixa
Percentagem de Empresas conectadas
à Banda Larga Fixa na UE
Penetração e Crescimento
da Banda Larga Fixa
Linhas de Banda Larga Fixa na UE
com débitos superiores a 2 Mbps
Comissão Européia
Linhas de Banda Larga Fixa na UE
com débitos superiores a 10 Mbps
Linhas Fixas de Banda Larga
na UE por Tecnologia
Comissão Européia
Desenvolvimento da Banda
Larga Móvel na UE
Ofertas Agrupadas de Serviço
(
Double, Triple, Quadruple Play
)
Comissão Européia
Desafios para o Desenvolvimento
da Banda Larga na UE
Mais de 26% da população da UE nunca utilizou
a Internet (130 milhões de pessoas)
Quase um quinto da população rural na UE não
dispõe de acesso a redes de banda larga fixa
O investimento em fibra óptica na UE ainda é
Percentagem da População Européia
que nunca usou a Internet
Comissão Européia
Barreiras ao Desenvolvimento do
Comércio Eletrônico na UE
Source: Rural development statistical report 2008, European Commission
Reasons for not buying online (% of individuals that have not ordered online during last year), 2009
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Others
Speed of the Internet connection is too slow delivery of goods ordered over the Internet is
a problem
Don't have a payment card allowing to pay over the Internet
Relevant information about goods and services difficult to find on website
lack of skills Trust concerns Privacy concerns Payment security concerns I prefer to shop in person, like to see product, loyalty to shops, force of habit
Comissão Européia
Penetração de Fibra Óptica FTTH
Figure 4: Fibre to the Home (FTTH) penetration in July 2009
1% 2% 12% 15% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16,00%
Projeção da Penetração de
Fibra Óptica FTTx
Comissão Européia
Sumário
1.
Mercado da UE de Banda Larga
2.
Agenda Digital da União Européia
3.
Iniciativas da UE para o Desenvolvimento da
Banda Larga
Agenda Digital
da União Européia
Aprovada pela Comissão Européia em maio 2010 após
amplo processo (2 anos) de preparação e consulta pública
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2010:0245:FIN:PT:PDF
Principais objetivos:
dar um contributo significativo para o crescimento
económico da UE
distribuir os benefícios da era digital por todos os
estratos da sociedade
A Agenda enumera sete domínios prioritários de acção
e prevê cerca de 100 medidas de acompanhamento ao
nível da UE, 31 das quais de caráter legislativo
Comissão Européia
Agenda Digital da União Européia
Sete dominios prioritários de ação
1. Criar um mercado único europeu capaz de tirar partido dos
beneficios da era digital
2. Promover a interoperabilidade sobre a base de plataformas
e normas abertas e internacionais
3. Reforçar a confiança na Internet e a sua segurança
4. Aumentar o acesso rápido e ultrarápido à Internet
5. Impulsionar pesquisa e inovação de vanguarda em TICs
6. Dotar toda a população de capacidades digitais e serviços
em linha acessiveis (p.e. Governo eletrônico)
7. Aplicação das TICs para responder a desafios da sociedade
Comissão Européia
Objetivos da Agenda Digital
Européia para a Banda Larga
Ano Cobertura universal
Todos cidadãos da UE deverão ter acesso a:
Usuários
% dos lares da UE tendo subscrições com velocidades superiores
a 100 Mbps:
2013 Banda larga básica
(velocidade não
definida) Objetivo não definido
2020 Banda larga rápida com velocidades de pelo
menos 30 Mbps
50% dos lares
Custo estimado
Objetivos nacionais para Banda Larga
básica em países da UE e América Latina
Comissão Européia
Objetivos nacionais para Banda Larga
de alta velocidade na UE
Fonte: Cullen International, março 2011 Cobertura 100%
Cobertura 98/99% Cobertura 95%
Cobertura 90% ou não definida claramente
Sumário
1.
Mercado da UE de Banda Larga
2.Agenda Digital da União Européia
3.
Iniciativas da UE para o Desenvolvimento da
Banda Larga
Comissão Européia
Agenda Digital Européia
Objetivos do Pacote de Medidas
para a Banda Larga
Pacote de Medidas para banda larga rápida e ultra-rápida na Europa
1) Comunicação sobre Banda Larga
3) Recomendação da
Comissão Européia sobre o acesso regulamentado às Redes de Acesso de
Próxima Geração (NGA) 2) Proposta de Decisão sobre o estabelecimento de um Programa
Europeu de Política de Espectro Radioeléctrico
Fornecer previsibilidade regulatória para operadores de telecom, e assegurar um equilíbrio apropriado entre as necessidades de encorajar investimento e de
salvaguardar a concorrência
Promover uma gestão de espectro radioeléctrico eficiente, assegurando em particular que suficiente espectro para banda larga sem fios seja
disponibilizado até 2013
Estabelecer um quadro coerente para realizar os objetivos da Agenda Digital Européia e, em particular, definir a
melhor forma de encorajar o investimento público e privado em redes de banda larga rápida e ultra-rápida
Comunicação da Comissão Européia
sobre Banda Larga
Um
quadro
comum
da
UE
para
atingir
os
objetivos
para o desenvolvimento da banda larga (adotada em setembro 2010)
http://ec.europa.eu/information_society/activities/broadband/docs/bb_communication.pdf
Estimular os cerca de € 180 a € 270 bilhões de investmentos que se estima serão requeridos para levar a banda larga
ultra-rápida a todos os lares europeus até 2020
Objetivo
Conjunto de medidas
• Adotar e implementar Planos Nacionais de Banda Larga • Promover o investimento e a redução dos custos de
investimento
•Reforçar e razionalizar o uso dos Fundos Estrutural e Rural
da UE
•Promover a banda larga sem fios (incluindo por satélites) •Desenvolver instrumentos de financiamento de banda larga
Comissão Européia
Comunicação sobre Banda Larga
Redução de Custos de Investimento
Encorajar autoridades regionais e locais a tomar medidas para
reduzir custos de investimento em banda larga, através de regras de planejamento urbano e coordenação
Estima-se que cerca de 80% dos custos de instalação de nova
infraestrutura de banda larga são custos de engenharia civil
Propostas:
Requerer a instalação de infraestruturas passivas de banda larga e de
cabeamento dentro de novos edifícios
Facilitar a atribuição de direitos de passagem de cabos e de
construção de mastos para antenas e reduzir encargos administrativos
Mapear infraestrutura passiva disponível que seja adequada para
cabeamento e modernização de fios dentro dos edifícios
Proporcionar acesso às principais redes públicas e/ou financiar a
Comissão Européia
Política Européia de Gestão do
Espectro Radioelétrico
A Comissão Européia adotou em setembro 2010 a
proposta de Programa Europeu de Política de
Espectro
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2010:0471:FIN:PT:PDF
As tecnologias de banda larga sem fios (inclusive de
satélite) têm enorme potencial para o desenvolvimento
social e económico, em particular nas zonas rurais
Necessidade de abordagem mais eficiente à gestão do
espectro radioelétrico, para assegurar que suficiente
espectro seja disponibilizado para essas tecnologias
Comissão Européia
Política Européia de Gestão do Espectro
Objetivos
Aplicação de princípios de neutralidade tecnológica e de
serviços, e flexibilidade do uso do espectro, para promover
inovação e investimento
Harmonização de espectro e de condições de autorização para
serviços pan-Europeus
Designação de bandas harmonizadas no âmbito da UE em que
comércio de espectro poderá ocorrer
Desenvolvimento da banda larga sem fios
Comissão Européia recomendou uso para banda larga sem
fios do Dividendo Digital (faixa de 800 MHz) - espectro
liberado pela transição da TV analógica para a TV digital
(prevista ocorrer de forma coordenada na UE até fim de 2012)
Outras bandas harmonizadas a nivel da UE para a banda
larga sem fios: 900/1800 MHz, 2.5 GHz, 3.4–3.8 GHz
Conduzindo a uma disponibilidade total de espectro
superior a 500 MHz para a banda larga sem fios na UE
Objetivos do Quadro
Regulatório da UE
Atrair o investimento,
encorajando o acesso ao mercado, através da redução das
restrições existentes
proporcionado certeza jurídica a longo prazo (regras claras,
previsíveis e robustas à evolução tecnológica e dos mercados)
mantendo a regulação no nível mínimo necessário (light
regulation)…
… porém impondo obrigações a prestadoras com poder
significativo de mercado quando for necessário (insuficiência de mecanismos corretores do mercado)
Promover a concorrência e salvaguardar os
Comissão Européia
Recomendação sobre Redes de
Acesso de Próxima Geração (I)
Recomendação adotada pela Comissão Européia em
setembro 2010 após ampla consulta pública
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:251:0035:0048:PT:PDF
Investimentos estimados em Redes de Acesso de Próxima
Geração (Next Generation Access (NGA) Networks), tais como
redes de fibra ótica:
Entre € 38 e 58 bilhões - para atingir cobertura de banda larga de 30
Mbps para todos os europeus
Entre € 181 e 268 bilhões – para conectar metade dos lares europeus
a banda larga de 100 Mbps
Desafios para os Governos e Autoridades:
Criar as condições necessárias para que o setor privado
invista nessas redes
Estimular a concorrência em serviços de banda larga
usando essas redes de elevado débito, para o benefício dos consumidores e da economia
Recomendação sobre Redes de
Acesso de Próxima Geração (II)
Objectivo: dar orientações às agências reguladoras dos
Estados-membros da UE para estimular o investimento e a
concorrência em redes de acesso de próxima geração (NGA) para serviços de banda larga de elevado débito
i. As agências reguladoras deverão poder impôr os remédios
mais adequados no que respeita ao acesso às redes NGA dos operadores com poder significativo de mercado, tendo em conta o nível de concorrência (p.e. XDSL, cabo, 3G/4G) nas diferentes regiões (urbanas/rurais)
ii. Risco de investimento desses operadores nessas redes deverá
ser tido em conta de forma apropriada no estabelecimento de preços de acesso orientados para os custos
Flexibilidade para contratos a longo prazo e descontos de volume
iii. Deverão promover-se os co-investimentos e os mecanismos
Comissão Européia
Apoio ao Desenvolvimento da Banda
Larga nas Zonas Rurais da UE
Objetivo da UE: dar acesso a banda larga básica a toda a
população até 2013
Cerca de um quinto da população rural na UE ainda não dispõe de acesso a redes de banda larga fixa
Medidas tomadas pela Comissão Européia:
Publicação em 2009 de Comunicação sobre melhoria do acesso às
TICs nas zonas rurais
http://ec.europa.eu/agriculture/rurdev/employment/ict/index_en.htm
Disponibilização a partir de 2009 de mais de 1 bilhão de euros no âmbito do Programa da UE de Apoio ao Desenvolvimento Rural para financiar investimentos em banda larga nas zonas rurais
Publicação até ao final deste ano de orientações para os
Orientações da Comissão Européia sobre
Intervenção Estatal na Banda Larga (I)
Publicadas pela Comissão Européia em setembro 2009
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2009:235:0007:0025:PT:PDF
Objetivo: delinear um quadro claro e previsível para promover o desenvolvimento da banda larga na UE,
preservando simultaneamente a dinâmica do mercado e a
concorrência num setor liberalizado
As Orientações definem forma como os fundos públicos na UE poderão ser canalizados para a implantação de redes básicas de
banda larga e de redes de acesso de próxima geração
Estabelecem que os fundos públicos deverão ser destinados para
as zonas onde os operadores privados não investem
devido a custos elevados de implantação de redes de banda larga,
Comissão Européia
Orientações da Comissão Européia sobre
Intervenção Estatal na Banda Larga (II)
As Orientações da Comissão Européia fazem distinção entre: Zonas competitivas (zonas “negras”) – zonas onde
tipicamente existem pelo menos duas redes de banda larga
não são autorizados auxílios estatais (em toda a UE) Zonas não rentáveis (zonas “brancas”) – zonas onde não
existem redes de banda larga
são autorizados auxílios estatais (sob dadas condições) Zonas mal servidas (zonas “cinzentas”) – zonas onde
tipicamente existe apenas uma rede de banda larga
poderá justificar-se auxílios estatais (sob dadas condições)
Na definição de zonas cinzentas ou brancas deverão ser tomadas
em conta não só as redes de banda larga existentes mas também
planos concretos dos operadores privados de implantar tais redes num prazo de até 3 anos
Orientações da Comissão Européia sobre
Intervenção Estatal na Banda Larga (III)
As ajudas estatais deverão obedecer a determinadas condições,
destinadas a reforçar a concorrência e a evitar a recriação de
monopólios no setor:
Análise pormenorizada da cobertura geográfica
Requisito de processo de concurso público para a seleção do
operador privado que receberá os auxílios estatais (proposta economicamente mais vantajosa)
Obrigação de neutralidade tecnológica (não especificação a priori
de uma solução tecnológica específica)
Encorajamento do uso de infraestrutura existente, para evitar
duplicação desnecessária de recursos
O beneficiário dos auxílios estatais deverá conceder a provedores
concorrentes, por um período mínimo de 7 anos, acesso aberto à
sua rede a custos razoáveis (supervisão pela agência reguladora)
Mecanismos de reembolso para evitar sobrecompensação do
Comissão Européia
Sumário
1.
Mercado da UE de Banda Larga
2.Agenda Digital da União Européia
3.
Iniciativas da UE para o Desenvolvimento da
Banda Larga
4.
Desenvolvimento do Governo Eletrônico
Comissão Européia
Plano de Ação da UE sobre
Governo Eletrônico (2011-2015)
Autoridades públicas (
aos níveis nacional e regional/local)
têm importante papel como catalisadoras da demanda
de serviços digitais
Plano de Ação para o Governo Eletrônico na UE
adotado pela Comissão Européia em dezembro de 2010
para o período 2011-2015
http://ec.europa.eu/information_society/activities/egovernment/action_plan_2011_2015/index_en.htm
Objetivo: Explorar de forma coordenada na UE o
potencial da utilização das TICs para oferecer melhores
serviços públicos e com menores custos, facilitando e
melhorando a vida dos cidadãos e das empresas
Comissão Européia
Até 2015
50% dos cidadãos terão usado serviços de
Governo eletrônico (42% em 2010)
80% das empresas terão usado serviços de
Governo eletrônico (75% em 2010)
Um conjunto de serviços trans-fronteiras chave
estará disponível em linha
Outras metas a ser estabelecidas pelos
Estados-membros da UE durante execução do Plano
Metas do Plano de Ação da UE sobre
Governo Eletrônico
Disponibilidade de Serviços de Governo
Eletrônico para Cidadãos na UE
% de serviços públicos para cidadãos de uma cesta de 12 serviços básicos (imposto de renda, busca de emprega, benefícios de previdência social, documentos pessoais, registro automóvel, autorizações de construção civil, declarações à polícia, bibliotecas públicas, certificados, inscrição em educação superior, anúncio de mudança, serviços relacionados com a saúde) para os quais o procedimento inteiro pode ser completado em linha (online)
Comissão Européia
Uso dos Serviços de Governo
Eletrônico pelos Cidadãos na UE
Cidadãos entre 16 e 74 anos, acessando a esses serviços pela internet nos últimos 12 meses. O uso de serviços de governo eletrônico inclui obter informação de portais de autoridades públicas, baixar formulários oficiais e enviar formulários preenchidos
Disponibilidade de Serviços de Governo
Eletrônico para Empresas na UE
% de serviços públicos para empresas de uma cesta de 8 serviços básicos (contribuições sociais, imposto corporativo, imposto de valor agregado, registro empresarial, dados estatísticos, declaração aduaneira, permissões ambientais, licitações públicas) para os quais o procedimento inteiro pode ser completado em linha (online)
Comissão Européia
Uso dos Serviços de Governo
Eletrônico pelas Empresas na UE
Empresas com 10 ou mais empregados acessando a esses serviços pela internet nos últimos 12 meses. Inclui todos os setores de indústria e serviços, excluindo o setor financeiro
Os 4 pilares do
Plano de Ação
Eficiência e
eficácia das
administrações
públicas
Maior poder
de intervenção
dos usuários
Condições
necessárias ao
desenvolvimento
do Governo
eletrônico
Reforço do
mercado
interno da UE
Plano de Ação da UE sobre
Comissão Européia
Medidas do Plano de Ação da UE
sobre Governo Eletrônico (I)
Maior poder de intervenção dos usuários
serviços concebidos com base nas necessidades dos usuários
produção colaborativa de serviços, recorrendo por exemplo a
tecnologias Web 2.0
reutilização das informações do sector público
melhoria da transparência
envolvimento dos cidadãos e das empresas no processo de
definição de políticas
Reforço do mercado interno da UE
serviços sem descontinuidades para empresas
mobilidade pessoal e de empresas
instauração em toda a UE de serviços transfronteiras
Comissão Européia
Medidas do Plano de Ação da UE
sobre Governo Eletrônico (II)
Eficiência e eficácia das administrações públicas
melhoria dos processos organizacionais (por exemplo, editais
públicos electrónicos, tratamento mais rápido dos pedidos)
redução dos encargos administrativos
administração pública «verde» (p.e. arquivo electrónico,
videoconferências em vez de reuniões que exigem viagens)
Condições necessárias ao desenvolvimento do
Governo Eletrônico
especificações abertas e interoperabilidade
criar instrumentos essenciais (p.e. proposta com vista ao
reconhecimento mútuo em toda a UE da identificação electrónica e da autenticação electrónica)
Comissão Européia
Exemplos concretos de medidas do Plano
de Ação da UE sobre Governo Eletrônico
Aplicar princípio da operação única de registo seguro de dados fornecidos à administração pública
evitando fornecimento repetido de informações a diferentes setores da administração
Desenvolver a utilização à escala da UE da identidade electrónica
nacional («eID») para facilitar os procedimentos transfronteiras na UE
tais como criação de empresas no estrangeiro, mudança de residência ou de local de
trabalho para outro país, execução em linha dos procedimentos quando se pretende gozar a aposentadoria noutro país, inscrição em escola ou universidade estrangeira
Permitir que cidadãos e empresas vejam em tempo real o estado de avanço das suas transacções com a administração pública
graças ao aumento da transparência e da abertura
Personalizar serviços para melhor responder às necessidades dos usuários
assegurando a entrega digital segura e rápida de documentos e informações
Disponibilizar dados para reutilização por terceiros
para que possam ser criados novos serviços públicos e aplicações, como mapas
Conclusões
Importância de promover medidas públicas concretas para estimular investimentos, reduzindo os custos
desses investimentos e aumentando a concorrência Papel alavancador do Estado (aos níveis nacional e
regional/local), fomentando desenvolvimento de
conteúdos de governo eletrônico e outros de interesse público (p.e. nas áreas da saúde e educação)
A Comissão Européia trabalhará com os Estados
membros da UE e com a indústria do setor para gerar e implementar planos nacionais de banda larga efetivos Interesse de diálogo e troca de experiências com as
Comissão Européia
Para mais informação …
Agenda Digital Européia
http://ec.europa.eu/information_society/digital-agenda/index_en.htm
Políticas da União Européia na área das TIC
http://ec.europa.eu/information_society/tl/policy/index_en.htm
Quadro Regulamentar da União Européia
http://ec.europa.eu/information_society/policy/ecomm/tomorrow/inde
x_en.htm