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ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2. GERÊNCIA SETORIAL 4 - SETOR DE BENS DE CAPITAL OR DE ENS DE CAPITAL - DESEMPENHO EM Data: 08/12/95 Nº 2

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ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 2 - AO2 GERÊNCIA SETORIAL 4 - SETOR DE BENS DE CAPITAL OR DE ENS DE CAPITAL - DESEMPENHO EM

Data: 08/12/95 Nº 2

MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

INTRODUÇÃO

Caracterização da Indústria de Máquinas Agrícolas

A indústria de máquinas agrícolas é caracterizada por uma estrutura de mercado muito heterogênea com empresas de diferentes tamanhos. Há diferentes segmentos de mercado nos quais as estruturas de mercado e as condições de produção diferem bastante. Para melhor compreensão, portanto, trataremos separadamente os três segmentos de mercado que compõem esta indústria:

(a) tratores de roda: fonte de potência que traciona os implementos agrícolas. Neste segmento podemos também incluir os motocultivadores ou cultivadores motorizados, pequenas máquinas de baixa potência que podem ser utilizadas como fonte de tração, mas que, ao contrário do trator, vários implementos podem nelas ser acoplados. São usados em pequenas propriedades.

(b) colheitadeiras: utilizadas na última etapa agrícola, a colheita.

(c) implementos de tração mecânica: participam de diversas etapas da agricultura, desde a preparação do solo até a colheita, sendo acoplados aos tratores e motocultivadores.

Estrutura de Mercado

No Brasil, os três segmentos possuem estruturas de mercado bastante distintas. O segmento de tratores e de colheitadeiras é composto por empresas de grande porte enquanto o segmento de implementos agrícolas é caracterizado por uma oferta bastante atomizada com inúmeros produtores, predominando a pequena empresa. A produção de implementos agrícolas está concentrada territorialmente, com 85% do total sendo produzido nos estados da região Sul e São Paulo.

Os produtores de tratores são nove, sendo quatro multinacionais, entretanto somente cinco destes se destacam nas estatísticas relativas à produção vistas no gráfico 1. O mercado de motocultivadores é caracterizado por um duopólio com filiais de empresas japonesas (Yanmar e Kubota).

GRÁFICO 1

Participação nas Vendas Internas de Tratores

1,46%

5,03%

25,86%

22,01%

IO C H P E -M A X IO N N E W H O LLA N D V A LM E T A G R A LE Y A N M A R O U T R A S

0,78%

44,88%

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No caso do mercado de tratores, os principais fatores de concorrência são preço, principalmente no caso de tratores menores, qualidade e rede de distribuição. Algumas empresas estão introduzindo novas formas de comercialização se associando a bancos e operando através de cooperativas de agricultores, usando a equivalência entre o preço da máquina e o preço do produto agrícola como base na negociação e inclusive alongando o prazo do pagamento de financiamentos.

No segmento de colheitadeiras três grandes produtores dominam o mercado interno como pode ser visto no gráfico abaixo.

GRÁFICO 2

Participação nas Vendas Internas de Colheitadeiras

0,32% 31,37% 34,48% 33,84% N EW H O LLAN D IO CH PE-M AXIO N SLC O U TR AS

No plano internacional verifica-se que quatro grandes empresas estão presentes em diversos países. As quatro empresas são a John Deere (possui uma coligada no Brasil, a SLC), a IH-Case, a Ford-New Holland, líder em vendas, e a Massey-Ferguson. As demais empresas tendem a atuar em nichos restritos de mercado (aplicações específicas e/ou países) ou a desaparecer com os processos de aquisições e falências.

O mercado internacional está em processo de transformação com a redução da quantidade das máquinas produzidas e o aumento da potência e do valor adicionado. Esta transformação reflete a tendência mundial da elevação do tamanho médio das propriedades com uma queda do número das propriedades. A demanda por tratores mais potentes cresce a cada dia. No Brasil, a classe de tratores entre 100 e 200 cv teve sua participação no mercado total acrescida de 12% para 31% entre 1986 e 1993.

A nova tecnologia de mecanização agrícola aponta três princípios básicos. O primeiro deles é o combate à erosão com a utilização de máquinas mais leves, menos compactadoras do solo, o segundo é a redução da poluição e economia de combustível e o terceiro é a utilização de máquinas informatizadas, visando uma maior produtividade .

EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

A indústria brasileira de máquinas agrícolas se consolidou no início dos anos 70 com grande crescimento entre 1970 e 1976. Outro período de forte crescimento foi entre os anos de 1983 e 1986, ocorrendo uma queda na produção desde então. No início dos anos 90, com a retração da economia e a inexistência de uma política consistente de crédito agrícola, o setor passou por uma grave crise. A produção anual de máquinas agrícolas teve um decréscimo de 67,8 mil para 21,3 mil unidades de1986 a 1992. Neste mesmo período, o número de trabalhadores empregados no setor foi reduzido em 50%, fruto do processo de reestruturação interna das empresas e da queda da produção.

Somente a partir de 1993 houve uma recupera-ção do setor, apesar de ainda não se ter atingido o nível de produção de 1985, como mostra a tabela abaixo. Em 1994 houve grande crescimento na produção e vendas internas de máquinas agrícolas, quase chegando aos níveis de 1985. Esperava-se o mesmo para este ano, mas a partir de abril as vendas e produção do setor entrou em declínio. Este ponto será elucidado no terceiro item.

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TABELA 1

Produção de Máquinas Agrícolas em Unidades

ANO TRATORES COLHEI-

TADEIRAS CULTIVADOR MOTORIZADO TOTAL 1980 58.812 6.003 6.896 71.711 1985 43.914 6.427 3.300 53.641 1990 25.102 2.971 2.519 30.592 1991 16.478 1.959 1.886 20.323 1992 16.114 2.445 1.790 20.349 1993 25.185 3.445 1.403 30.033 1994 42.372 5.326 1.538 49.236 1995 (jan a set) 18.958 2.099 1.311 22.368 Fonte: ANFAVEA.

Ao longo das últimas décadas, expressivos investimentos foram feitos nas fábricas brasileiras, aperfeiçoando os processos de fabricação e a gestão de qualidade. Modernas técnicas japonesas foram introduzidas, com ganhos significativos na adminis-tração de estoques e com sensível melhoria de pro-dutividade. As nossas máquinas ganharam competi-tividade a nível mundial como se verifica nos preços por cavalo de potência dos tratores brasileiros em relação aos americanos e europeus. No Brasil o preço por cv está na ordem de US$ 227, enquanto na Europa e nos EUA varia entre US$ 220 e US$ 250.

O salto tecnológico brasileiro foi muito grande nos últimos quinze anos, havendo hoje equivalência das máquinas agrícolas brasileiras com as européias e as americanas. Essa evolução foi devida não apenas à in-corporação da hidráulica, pneumática e eletrônica, mas também à preocupação com a conservação ambiental e do solo e com o conforto e segurança do operador.

Mercado Interno

A Região Sul ocupa a liderança em termos de demanda interna com cerca de 46% das compras, seguida da Região Sudeste com cerca de 26%, sendo o Estado de São Paulo responsável por mais de 16%, e do Centro-Oeste com quase 20% da demanda de máquinas agrícolas.

Percebe-se que o setor de máquinas agrícolas tem um grande potencial de crescimento no mercado interno quando se verifica a idade da maioria das máquinas e quando se compara a situação do Brasil com outros países em relação à quantidade de máquinas por área cultivada. Quanto ao primeiro aspecto, pode-se afirmar que a frota nacional de tratores e colheitadeiras está de certo modo sucateada, visto que a vida útil estimada para tratores é de 6 anos e para uma colheitadeira é de 12 anos e a maioria das máquinas no País tem hoje em torno de 8 e 15 anos respectivamente. Mesmo considerando a volumosa entrada de novas máquinas no mercado nos dois últimos anos, estima-se que seriam necessários 55 mil novos tratores para repor a parte da frota que se encontra sucateada. Cabe mencionar que a frota nacional de tratores de roda está estimada em aproximadamente 540 mil veículos e a de colheitadeiras em 64 mil unidades.

Quanto ao segundo aspecto, se compararmos a área arável por trator ou a área a ser colhida por colheitadeira entre diversos países, veremos que a agricultura brasileira é muito menos mecanizada que a dos de países europeus e da América do Norte. Com relação à área colhida por colheitadeira, o País está em situação inferior à da Argentina. Sendo assim, há um certo potencial de crescimento do mercado interno que pode se tornar realidade caso o setor agrícola volte a crescer de forma sustentada, buscando crescentes ganhos de produtividade, e haja crédito suficiente a taxas razoáveis.

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TABELA 2

PAÍS

TRATORES

(em unid.) COLHEI-TADEIRAS (em unid.)

ÁREA ARÁVEL POR TRATOR (em acres)

ÁREA A SER COLHIDA POR COLHEITADEIRA (em acres) BRASIL 515.815 46.000 37,4 419,3 ARGENTINA 203.000 48.500 49,9 208,6 CANADÁ 780.000 155.500 23,8 119,4 EUA 4.749.000 665.500 16,0 114,2 FRANÇA 1.465.000 153.000 5,0 47,6 REINO UNIDO 505.000 49.000 5,3 54,6 MUNDO 26.544.464 3.979.103 20,6 137,3 Fonte: FAO/IBGE

É importante salientar que o comportamento das vendas domésticas de máquinas agrícolas está intimamente relacionado ao desempenho da agricultura e à disponibilidade de crédito agrícola.

A indústria de máquinas agrícolas beneficiou-se do bom desempenho da agricultura nos dois últimos anos. Este desempenho pode ser associado à maior disponibilidade de crédito para os agricultores, às boas condições climáticas e à sustentação da cotação das "commodities" no mercado internacional. A indústria continuou embalada, em 1994, com a ocorrência de uma supersafra de 80 milhões de toneladas de grãos e com a perspectiva de esta-bilização econômica e a conseqüente elevação do consumo de produtos agrícolas após o Plano Real.

As relações de troca melhoraram, com uma maior capitalização dos agricultores e com os ganhos de produtividade obtidos pelas indústrias nos últimos anos, que possibilitaram a oferta de máquinas de maior conteúdo tecnológico a preços mais condizentes.

O Programa FINAME Agrícola foi um dos respon-sáveis pelo aumento do volume de crédito disponí- vel para compra de máquinas agrícolas verificado nos últimos anos. Criado em 1990, este programa vem tendo desembolsos e aprovações crescentes. Neste ano, a demanda por crédito para compra de máquinas agrícolas caiu significativamente a partir do mês de abril refletindo as dificuldades que atingiram o setor agrícola, configurando uma crise na indústria de máquinas agrícolas.

TABELA 3

Programa Finame Agrícola

(R$ mil de set/95) 1991 1992 1993 1994 1995* Nº de Operações 14.412 25.027 36.836 51.292 15.412 Aprovações 309.247 461.731 794.411 1.086.451 334.903 Desembolsos 204.778 423.200 603.752 962.313 339.921 *até setembro Fonte: FINAME/Aspla.

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Mercado Externo

Nos dois últimos anos, a participação das exportações na produção total foi reduzida como pode ser visto na tabela abaixo. A maior demanda no mercado interno e a sobrevalorização do real a partir do segundo semestre de 1994, explicam tal fenômeno.

TABELA 4

Relação Exportação/Produção em Unidades

(%) MÁQUINA AGRÍCOLA 1992 1993 1994 TRATORES DE RODAS 27,59 11,49 7,42 até 49 cv 24,40 10,70 3,88 de 50 cv a 99 cv 27,71 12,04 6,59 de 100 cv a 199 cv 27,81 10,39 9,99 acima de 200 cv 77,27 31,58 13,95 CULTIVADORES MOTORIZADOS 9,16 23,95 18,40 COLHEITADEIRAS 23,27 17,70 22,61

Entretanto, em termos de valor, as exportações no ano passado foram um pouco mais elevadas que em 1992, apesar de terem ficado bem aquém dos níveis de 1988 e 1989.

GRÁFICO 3

Evolução das Exportações em Valor

0 100 200 300 400 500 600 700 *US$ de jan/1994 Fonte: Anfavea

A América Latina é destino de 45% das exporta-ções da indústria brasileira de máquinas agrícolas e vários países da região já contam com sistema de assistência técnica e distribuição. O principal importador da máquina brasileira é a Argentina.

No setor de máquinas agrícolas a importação mais significativa é a de componentes sendo a do produto pronto bem reduzida. O índice de nacionalização de componentes vem sendo reduzido nos últimos anos de acordo com a tendência internacional de globalização de peças e componentes no setor de máquinas agrícolas.

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TABELA 5

Importações de Tratores e Colheitadeiras em Valor

(US$ FOB) MÁQUINA AGRÍCOLA 1992 1993 1994 1995 (até set) TRATORES 883.374 1.570.133 6.303.988 5.553.334 COLHEITADEIRAS 3.826.666 2.456.884 8.168.752 12.692.960 Fonte: MICT

As importações de máquinas e implementos agrícolas se mantiveram, de certo modo, constantes ao longo dos últimos anos (em torno de US$ 150 milhões). Entretanto, recentemente, os produtores brasileiros passaram a sofrer uma maior concorrência dos produtos importados. Um exemplo são os tratores da Belarus, uma empresa sediada na Bielo-Rússia, que estão chegando ao País com um preço até 40% menor em relação aos similares nacionais. Nos últimos dois anos, as importações de tratores e colheitadeiras se elevaram substancialmente em termos de valor total, como pode ser visto na tabela 5.

A CRISE ATUAL

Os produtores de máquinas agrícolas esperavam que os negócios no ano de 1995 atingissem no mínimo o nível verificado no ano passado. No primeiro trimestre deste ano, as vendas foram superiores às do mesmo período do ano passado. Entretanto, a partir de abril deste ano, a indústria de máquinas agrícolas passou a registrar quedas crescentes do nível de vendas no mercado interno.

Entre abril e setembro, as vendas internas de máquinas agrícolas caíram 67% em relação a igual período do ano passado e a queda na produção atingiu 60%. No segmento de implementos agrícolas a redução das vendas desde maio é estimada em cerca de 50%. As vendas internas do setor naquele período é o pior resultado já obtido desde que esta indústria se consolidou no País no início dos anos 70. Vale ressaltar que as vendas de colheitadeiras se restrigiram a apenas 2 unidades em julho deste ano enquanto que no mesmo mês do ano anterior atingiram a marca de 132 unidades.

A queda das vendas internas e da produção foi acompanhada de uma redução do número de empregados nas empresas do setor. O volume de empregados no setor, que havia crescido com o bom desempenho no ano de 1994, começou a cair a partir de abril deste ano. A redução do nível de emprego ocorrida entre março e setembro foi de cerca de 25% como pode ser visto na tabela a seguir.

TABELA 6

Evolução do Nível de Emprego

MÊS Nº de EMPREGADOS dez/92 13.628 dez/93 13.950 dez/94 14.920 mar/95 15.770 set/95 11.752 Fonte: Anfavea

Além do fato de estar sofrendo, como todos os setores da economia, uma crise de demanda, com a queda geral do nível de vendas, o setor de máquinas agrícolas teve sua situação agravada devido à desarmonia entre os preços dos produtos agrícolas e os encargos financeiros da safra 1994/1995. A indefinição das regras de financiamento agrícola e a suspensão de créditos agravou a situação.

O descasamento entre os preços agrícolas e os encargos das dívidas dos agricultores ocorreu devido à queda dos preços agrícolas e à correção pela TR dos financiamentos obtidos nos anos anteriores. Como consequência, houve elevado índice de insolvência por parte dos agricultores, acarretando grande inadimplência e provocando a reação por parte dos agentes financeiros no sentido de tornar mais rigorosas as avaliações e restrições aos pedidos de financiamento agrícola.

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O Banco do Brasil, que é responsável por um pouco mais da metade dos repasses dos recursos da FINAME, chegou a suspendê-los, assim como qualquer outra modalidade de crédito agrícola, entre abril e junho. A suspensão do crédito agrícola ocorreu em função da indefinição do novo índice de correção dos empréstimos em substituição à TR e da complicada renegociação das dívidas passadas entre agricultores e agentes financeiros.

Portanto, os maiores problemas enfrentados pela indústria de máquinas e implementos agrícolas são oriundos do setor demandante. Apesar da disponibilidade de recursos para financiamento para a compra de máquinas agrícolas, a queda da renda do agricultor e a indefinição quanto ao custeio da safra, à política de preços mínimos e à política agrícola fizeram com que os agricultores investissem menos em maquinário. Por outro lado, essa situação prejudicou financeiramente as empresas do setor de máquinas agrícolas. Formou-se considerável volume de estoques e cresceu a inadimplência dos compradores.

A crise no setor de máquinas agrícolas forçou o governo a adotar medidas de emergência a partir de agosto. O BNDES, através do FINAME Agrícola, decidiu elevar o percentual financiado, de até 80% para até 90%, do valor das máquinas agrícolas adquiridas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Nas demais regiões, o limite passou de 70% para 80%. O prazo para pagamento dos financiamentos foi ampliado de cinco para sete anos e ainda houve a renegociação das parcelas da FINAME com vencimento neste ano.

O governo criou também o Proger-Rural (Programa de Geração de Emprego e Renda Rural), oferecendo uma linha de crédito de R$900 milhões para pequenos e médios agricultores para financiamento de máquinas novas e usadas com correção pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais juros.

PERSPECTIVAS

As medidas emergenciais, no entanto, foram tomadas um pouco tarde demais, ou seja, após o período de maior concentração de vendas de máquinas agrícolas entre abril e agosto. Ainda é cedo para uma avaliação do sucesso das medidas tomadas, mas pelo menos a curto prazo as vendas devem permanecer no nível dos últimos meses porque as expectativas dos produtores quanto à sua remuneração não são boas devido aos baixos preços no mercado interno e à prevista estabilização dos preços internacionais dos produtos agrícolas de exportação.

Entretanto, as aprovações do FINAME Agrícola já tiveram um crescimento nos meses de agosto e setembro, podendo daí se esperar uma melhora ainda quetênue das vendas internas de máquinas agrícolas.

TABELA 7

Aprovações do FINAME Agrícola em 1995

Meses Aprovações Janeiro 23.653 Fevereiro 32.239 Março 92.433 Abril 45.690 Maio 37.044 Junho 18.748 Julho 16.724 Agosto 27.369 Setembro 25.802 Fonte: FINAME/Aspla.

Devido à sobrevalorização cambial, será difícil para as empresas do setor compensarem as perdas de vendas internas com a elevação das vendas externas. No entanto, esta sobrevalorização pode ser positiva ao tornar menos custoso o acesso a novas tecnologias. O investimento em tecnologia deve ser privilegiado de modo a possibilitar ganhos em competitividade.

Referências

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