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S B I v r A 3 ^ A H, I O H S T I D B J P j B l S r i D B I s r T B Fundado no anno de 1927 O FFICINAS 1MPRESSOR AS. TYP.

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A VOZ DO POVO

S B I v r A 3 ^ A H , I O H S T I D B J P j B l S r i D B I s r T B — Fundado no anno de 1927

D ireetop-G erente

Joaquim de fiz e v ed o

O F F IC IN A S 1M PRESSOR A S

TYP. COMMERCIfiL

R U A PA R A N A ’ N . 391

CAIXA POSTAL. 44

ANNO X

j

O -JR IN H O S, (Est. S. Paulo) Sabbado, 2 de Janeiro de 1937.

Num. 269

VIRTUALMENTE ABERTA A

SUCCESSÀO PRESIDENCIAL

C o m a renuncia do sr. firm a n d o de S a l l e s Oliveira e c o n s e q ü e n te e le iç ã o do

sr. C a r d o s o de Mello Netto á presidência do E stad o de S ã o Paulo, fi­

ca virtualmente aberta a ca m panha para a s u c c e s s ã o do sr. d e tu lio Vargas.

O m a g n o problema e s tá e m fó c o . N ã o resta m a is duvida: o n o m e do sr.

firm ando de S a l le s Oliveira está, naturalmente, indicado para occupar a

suprema magistratura do paiz no proximo quatriennio.

O u tro s n o m e s surgirão. Outras candidaturas virão prender a attenção

do povo.

Mas, difficilRisafs, surgirá ao ssenario de política federal outro nome que possa concorrer

com o ex-governador paulista.

E* que o sr. firmando de Salles Oliveira, á frente dos negocios públicos de Piratininga, provou ser

um estadista de escdl authentico liberal democrata, lídimo paladino das aspirações de nossa gente.

São Paulo, mais uma vez, coiloca-se na vanguarda da politica nacional e capacitado do

valor de sua gente, deseja e quer o logar de destaque que lhe compete no cotnmando da nação.

Ceiilro É Reparação

Militar e M

Organisado por offíciaes do

Exercito e da Armada

Costa

Director Cap* A<

Snr. R edactor

S a u d a ç õ e s

Quem quer ser oífícíal

dentista do Exercito ?

C o n fó rm e determ ina o art. 2 .0 das resp ectivas ins- tru cçõ es p u b l i c a d a s n o «Diario O fficial» de 2 de Janeiro d o a n n o p a ssa d o e n o Boletim d o E xercito n. 1 de 5 do m esm o mez., o c o n c u r so d o s ciru rgiões

Pharmacia de Plantão

fim anhã, dia 3 de Janeiro, 1 9 3 7

Drogasil

dentistas, c a n d id atos a m a­ tricula na E sco la de S au d e d o E xercito, terá logar na m esm a o c c a siã o em que for realizad o o de m é d ic o s e p h arm aceu ticos, d estin a­ d o s a m esm a e sc o la , p o r ­ tanto na l.a q u in zen a de fevereiro d o m esm o a n n o , d e v e n d o as in sc r ip ç õ e s e s ­ tar abertas durante o c o r ­ rente m ez Janeiro v in d o u ro .

N o s term os das citadas in stru cçõ es, o can d id ato d ev e ser d ip lo m a d o por e sc o la official ou eq u ip a ­ rada, ser reservista e ter, n o m axim o 28 a n n o s.

O quadro de ciru rgiões dentistas d o E xercito é co n stitu íd o de 102 offíciaes e x i s t i n d o p resen tem en te um a v a g a d e capitão, 40 de p rim eiros ten en tes c 45

de s e g u n d o s ten en tes. R ealizado o exam e de ad m issão o can d id ato é n o m e a d o 2.o ten en te p e r ­ c e b e n d o o s v e n c im e n to s e regalias ao p o sto , fican d o a cursar n essa q u alid ad e a E scola d e Sau d e.

Q C entro de P reparação Militar e N aval encarregar- se-á de forn ecer d etalh es c o m p le to s e en cam in h ar o s d o c u m e n to s d o s in teressa­ d o s q u e en d ereçarão o p e ­ d id o inicial de in form ações á C aixa P ostal, 2793 - Rio a c o m p a n h a d o de um en - v e lo p p e subscripto e sel- la d o para resposta.

O s in teressad os r esid en ­ tes n o Rio e N icth ero y serão atten d id os á Rua Lu- cid io L a g o , 88. T e lç p h o n e 29 -2344.

(2)

2|1|1937

A . V O Z 3 D O Z F O X Z O

2

D i

0 B.H.C. E' C959 DE BEHTE POBRE

A a ssu m p ç ã o d o dr. Piza S ob rin h o ao ca rg o d e P resid en te d o D N C ( f ormul a abreviada d o D epartam ento N . d o C afé), n ão representada a p en a s a entrega ao E stado de S ã o P au lo da repartição p u b lica que su ­ perintende a o s n e g o c io s e á d efesa da m ais im portante p ro d u ç ã o brasileira, para qual o E stado bandeirante co n co rr e co m d o is ter­ ço d as colh eitas, em bora s ó p o ssu a p o u c o m ais da m etade d o total de c a fee iro s e x is ­ tentes n o pais.

T am bem n ão sign ifica só m e n te q u e o s n e g o c io s d o D N C , co n fia d o s a um ad m i­ nistrador habil e co m p ete n te c o m o o q ue se revelou o dr. Piza S o b rin h o, na paste da agricultura d e S ã o P au lo, serão daqui por diante o rien tad os com um a politica fir­ m e e segura, invariavelm ente u n iform e, cu ­ jo s resu lta d o s, já apareceram n o s p rim ei­ ros d ias, p o is r e sta b e le c e n d o -se a co n fia n ­ ça n o s m erca d o s ex tra n g eiro s, a n o ssa ru- biacea in iciou a a sc e n sã ó de se u s p reç o s.

A ida d o dr. Piza S ob rin h o para o D N C sign ifica p rincipalm ente que aquella casa s e ­ rá daqui por diante dirigida com verd ad eiro espirito e c o n o m ic o . E* isso q u e ex p lica a frase dita p e lo n o v o P residente, ao tom ar con ta de sua repartição: «O D N C é casa de g e n te p ob re».

Para en ten d er cab alm en te a frase, basta lem brar q ue o dr. Piza S o b rin h o fi­ gura entre o s fa zen d eir o s que m ais c o n ­ correm para m anter o D N C . Proprietário de cerca de 80 0 mil p és de café, tem uma colheita m edia de 60 mil arrobas an n u aes, isto é, 15 mil sa c c a s. D esta s, 10 mil pagam a taxa de 15 sh ilin g s, a 4 5 $ por sa c ca , o que dá um a con trib u ição de 45 0 c o n to s de réis. A outra terça parte, isto é, 5 mil sa c c a s con stitu em a quota de sacrifício, que se destina á elim in a çã o . M esm o q ue se queira avaliar estas ultim as c o m o café de mui inferior qu alid ad e, q u e n ã o p u d e sse alcançar m ais de um mil réis por k ilo , s e ­ riam assim m esm o 3 0 0 c o n to s de réis que elle tem de entregar para as fo g u e ira s q ue restab elecem o equilíbrio estatístico e e v i­ tam o aviltam ento d o s p r e ç o s. S ã o , p o r­ tanto, m ais de 700 c o n to s co m q u e elle contribua, to d o s o s a n n o s, para m anter de pé o D N C , o ap p arelh am en to de d efesa d o p ro d u cto que traz ou ro para o Brasil.

O ra, um h om em que soffre nas su a s rendas um córte igual a e sse , n ão p ó d e querer adm inistrar o D epartam ento q u e lhe foi c o n fia d o se n ã o co m verdadeiro espirito de e c o n o m ia , tu d o fa z e n d o para q ue elle r e sp o n ­ da cab alm en te a o s se u s fins e com o m enor sacrifício p o ssív e l da c la sse d o s p rod u cto- res a q ue o proprio P resid en te p erten ce.

O

pliitor

x m

D eseja Boas F estas e F eliz en trada de

A n n o N ovo, aos seus innum eros

am igos e fregueses

1 G S B

1 0 3 7 *

« A N O T I C I A »

Circulará dia 7 de Janeiro de 1937. Para annun-

nuncios e assignaturas na redacção á

3=t. iFVAZR.A.TSTÀ, 25S —

O XJRUSTHCOS

de

O u rin h os, 2 8 /1 2 /9 3 6 . lllm o s. Srs. M ansur A b u n asser & Irmão.

R ecebi seu officio h o - dierno a c o m p a n h a d o de 1 ch e q u e de Rs. 1:460$000 ( um c o n to q u a tro cen to s e sessen ta mil réis ) cuja c o ­ brança v ou m andar p r o c e ­ der e o seu valor em p re­ gar na reparação da estra­ da de* rod agem q ue vae desta cid a d e

á

de Salto G rande e a o s p atrim ôn ios de A gua Suja, A gua d o s P intos etc., até a c o n flu ê n ­ cia co m a estrada de S a n ­ ta C ruz a e s s e s p o n to s, dis- p e n d e n d o tanto m ais q u a n ­ to seja n ece ssá rio qara que taes vias de co m m u n ica ç ã o situ ad as n o m u n icíp io de Salto G rande, fiquem em esta d o de bem servir ao fim q u e se destinam .

Bem co m p reh en d e n d o o s altos e p ragressistas fins da c o o p e r a ç ã o o fferecid o e representada p ela s a s s ig n a ­ turas a b aixo discrim in ad as, deseja esta adm inistração por cm ev id en cia o s c o o - p erad ores, a o s q uaes p ed e seja transm itida por v o s s o interm edio a sua adm iração e resp eito p e lo ideal de p r o g resso c o m p r o v a d o p e ­ lo esfo r ç o e sp o n tâ n e o que

POR 0 U E T A N T O S0FFRIMENT0?

Fraqueza, injomnia,falta de appetite,

D

dyspepjla, dôres de cabeça, fadiga,

tristez a , irritação nervosa, ataques

e outras perturbações,desapparecem

com O

TONtCO

e

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o ffe r e ce m .

Benedicto KL de Camargo

Prefeito M unicipal Lista d o s c o o p e ra d o res • M ansur A bunasser & Ir­ m ão, 300$; V icen te Am aral, 100$; José S im õ e s, 100$; J o sé d as N . Junior, 100$; B a n co F ran cez e Italiano, 100$; T o n e & C ia., 50$; Joaquim Luiz da C osta, 50$; R. Suzuki, 50$; N ar­ c iso M igliari & Irmão, 50$; A lberto G rillo, ’50$; A yub A bujam ra, 50$; A buassali Abujam ra, 50$; M. Cury, 50$; Seraphirn R. S o u z a , 50$; G raciano R a can ello, 50$; A n ton io J. Ferreira, 50$; D rogasil Ltda., 50$; R. L eo n is, 50$; A n ton io e T ufy Z aki, 30$; M anoel P in c h o w sk y , 20; S y lv io de A lm eid a S am p aio, 20$; Fa- rd N i o h u , 20$; Vera Fio ri!io,| 10$ e C o sm o Barle- to , lOjp. T otal Rs.

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E Saltará da Cama Disposto Para Tudo

O finado deve derram ar, diaria­ m ente, no estom ago, um litro de bilis. Se a bilis não corre livrem ente, os alim entos não são digeridos e apodre­ cem. Os gazes incham o estom ago. Sobrevem a prisão de ventre. Você sen te-se abatido e como envenenado. Tudo é am argo e a vida é um m artyrio.

Sáes, óleos m incraee, laxantes ou p u rgan tes, de nada valem . U m a sim ples evacuação não tocará a cau­ sa. N ada ha como as fam osas Pillulas C ARTER S para o Figado, para um a acção certa. Fazem correr livrem ente esse litro de bilis, e você sente-se dis­ posto para tudo. N ã o causam d a m n o ; são suaves e contudo são m aravi­ lhosas para fazer a bilis correr livre­ m ente. Peça as Pillulas CARTER S p ara o Figado. N ã o acceite im itações. Preço 3$000.

(3)

1)1937

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ü VOZ 18 POVO

Iwaal ds grands timilaçii ca a!fn Saratabana e Marti do Paraná

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Soffre o le itc r do e stô m a g o , d rs intestin o*? Fa!ta-l) e app etite? A digestão*ô d iffici1? D ep ois das refeições tem enjôos, peso no e sto m a g o , acidez, etn- pach airen tos, rom nolencia, dôres de cabeça, g a zes, colica e palpitações? Tem a lin gu a pegajosa, a garganta secca, o h alito d esrgrad avel? Tem

a zia s, in son m ias, pesadellos? CUIDADO ! São e stes os signaes evid en tes de desarranjo ou m oléstias do estom ago

T O M E E L IX IR D E P U C H U R Y C 1N T R H

(4)

2|111937

.A . V O Z D O P O V O

4

H IA TE CLUB

0 irbíb eppõziEl ponto ds reunião dos fomllios de t o é z in lia , Ourinhos e tombará

A m anhã: M atinée dançante, P atin ação e d iversos pic-nics

« C © r v < e í o t A n t o L r c : t I c ; a i » § nossa

le w S o >p »Q W 6 ==ͧKBN§N^NBee{ g~; g-í

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N ã o se d e v o lv e m origi- n a e s, em bora n ão p u b lica ­ d o s. A red a cçã o n ão assu m e resp o n sa b ilid a d e p e lo s c o n ­ ceito s em ittid os em artigo a ssig n a d o , m esm o çom o p n u a sd y m o .

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P A R A

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TOME

(5)

2j i ! 1937

j t \ . T T O ^ D O P O V O

II Educacão tonal e a abdicação de Eduardo lllll

P elo D r. JO SÉ D E A L B U Q U E R Q U E

( Serviço especial do Circulo E ras.

de E ducação Sexual).

Eduardo VIII,

2

caba

de dar ao mundo uma

grande lição.

Muito viajado, pos­

suidor de uma cultura e

tendo actualmente unia

idade que o colloca na

situação privilegiada de

não ser um jovem e de

não ser um velho, a al­

titude que acaba de to­

mar e que empolgou o

mundo, não p ó d e s e r

rotulada nem como uma

leviandade da mocidade,

nem como uma insen­

satez da decrepitude.

O gesto que Eduardo

VIII acaba de ter, só

p ó d e ser interpretado

como o desabafo de uma

consciência livre

oppri-O casamento dcs filhos

é muita vez o sonho

dourado de certos paes,

que o veem como o mo­

mento azado para pode-

r e m satisfazer antigas

ambições, solucionar cri­

ses financeiras, por termo

a desintelligencias políti­

cas, em summa resolver

c ê r t a s e determinadas

questões de sua vida.

O casamento de prín­

cipes

e

monarchas é

muita vez, a -maneira

habil de se solucionar

velhas pendencias diplo­

máticas ou de se fazer

a approximação de dois

paizes, que as conveniên­

cias políticas impunham.

Por conseguinte o

ca-G

r a í i $

Enviaremos immediatamente um lindo aimanack para

1937 a todas as pessoas que nos devolverem este

coupon devidamente prehencàido

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Nome

Rua

Cid. ou M unic.

EsL

... ...

sarnento dos reis é, muita

vez, rnéro balcão, onde,

tal como no casamento

do povo, se consumam

mida

pela

atmosphera

pesada e suffocante do

preconceito.

O gesto de Eduardo

VIU é a pagina mais

eloqüente da consagra­

ção e da dignificação do

casamento que, infeliz­

mente, por tantas fórmas

e por tantos modos é

muita vez equiparado ao

mais sordido balcão de

negocio.

Negociam com casa­

mento as familias pobres

como as familias ricas;

as familias obscuras e as

familias de projecção so­

cial; as familias ditas

«nobres» e as familias

da plebe; e mais que toda*

ellas, as familias rer.cc.

transacçõcs e negocios

com a differença de que

naquelles a som mas são

sempre mais avultadas,

e sempre maior a irra­

diação social das nego­

ciações.

O casamento sendo

um acto da vida indi­

vidual, deve estar sujeito

ao arbitro de cada um

não a vontade de ter­

ceiros.

Intervir-se neste acto,

para se impor ao indi­

víduo o conjugue que

deve acceitar, é de ferir

de uma fórma flagrante

o direito de liberdade

que assiste a todas as

criaturas.

Eduardo VH1 insur­

gindo-se contra as impo­

sições do mundo official

de seu paiz, deu ao uni­

verso, a mais beila licção

que nós ha tantos annos

vimos pregando á frente

da campanha de educação

sexual.

Eduardo VIII, contra

o mundo official de seu

paiz, mas amparado pelo

povo de sua patria, que

em manifestações mcon-

tidas de enthusiasmo e

de apoio, proclamava seu

nome nas ruas e praças

publicas de Londres e

toda Inglaterra, deu ao

mundo, e sobretudo a

todas as outras realezas

que ainda existem na

face do planeta, a licção

de que ser Rei, não é

abdicar de suas prero-

gativas e de seus direitos

mdividuaes, e que mais

vale se abdicar a um

tbrono, do que se abdi­

car do direito de ser

livre e ser feliz.

llssipei

È W 00 í f O

Br. fflsria Saiitello

Após brilhantíssimo

curso na Faculdade de

Direito da Universidade

do Rio de Janeiro, vem

de collar grau, a 3 do

corrente,

em

sciencias

jurídicas e s o c i a e s , o

nosso

conterrâneo

dr.

Mario Soutello, filho de

nosso amigo Manoel de

Souza Soutello.

Esse facto merece um

registro destacado.

É que, Mario Soutello,

moço cheio de bem que­

rer a terra natal, possi­

velmente é o primeiro

ourinhense graduado por

uma escola superior. Sua

actuação,como uni versita-

rio, sempre mereceu os

louvores dos mestres e dos

collegas, mercê de sua

primorosa intelligencia e

dos seus magníficos do­

tes moraes.

Ourinhos esta, pois, de

parabéns.

Ao jovem e talentoso

causídico desejamos ple­

no exito na carreira que

abraçou c «que possa,

no desempenho de sua

nobre missão, pontificar

como um verdadeiro sa­

cerdote do Direito».

S M T O D A S A S B O A S D R O G A R IA S E FA R M A O A S

O

FORTIFICÁNTE

QUE NÀO FALHA

OEPCSITAttlOS:

DROGARIAS BRASILEIRAS

RUA DCS ANDRADÀS, 21-110

Resultado dos Exames finaes

no Gymnasío Ruy Barbosa

Foram classificados cin l.o logar nos differentes cursos, os seguintes alumnos:

l.o ànno Primário: Carolina Cacilda; 2.o anno, Mariquinha Fernandes; 3.o anno, Affonso S lgueiro Sobrinho; 4.0 anno, Jacob José Antunes. Prepara­ tórios ao Gymnasio; Jairo Di- niz. Preparatórios ao Commer- cio, Ernani Morf Contipelli e Nadir Milani. l.o anno Com- mercial, Mariquinhas Lopes; l.o anno Madureza, Oscar Pereira dos Santos. Acham-se abertas as matric. para o prox. anno.

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I N D E P E N D E N T E — Fundado no anno de 1927

ANNO X |

O U R 1N H O S, (Est. S. Paulo) Sabbado, 2 de Janeiro de 1937.

Num. 269

ja pagou sua assi

Fazem os um caloroso

appello ao s n o s s o s a s -

signantes em a t r a s o

para que, com brevidade

venham pagar su a s a s -

signaturas vencidas.

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R eceb em o s participação da p o s s e da primeira di- rectoria da A sso c ia ç ã o d o s C om m erciarios de Marilia. A ’ n o v el so c ie d a d e d e ­ seja m o s lo n g a e prospera existen cia.

S I N O A Z U L

R eceb em o s o s n ú m eros 107 e 108 de «Sino A zul». A m agnifica p u b lica çã o da C om p an h ia T elep h o n ica Brasileira, apresenta leitura variadissim a.

G ratos.

Depart. Nac.de Fropaganda

D e ix a m o s de publicar vários telegram m as r eceb i­ d o s d o M inistério d o E x­ terior, so b a C on ferên cia Pan-A m ericana, o que o fa­ rem os n o p roxim o nu­ m ero.

P O ! BB DllHO

Pagaram su as assignatu- ras de 1935 e 1936 o s s e ­ gu in tes srs.:

A ntonio N . P eixe, V ice n ­ te L o p es, José d o s S an tos, Joaquim L ourenço, H enri­ q ue Seifert, B an co Francez e Italiano, B an co C . d o Estado de S ã o P au lo, ítalo Ferrari, H otel Internacional A n ton io Ferreira D ias, S a ­ lão I c o e J. F iorilhio, e o sr. S o u za S o u tello .

A to d o s a g ra d ecem o s.

D

P I V A

Formosa, meiga, risonha,

Com o a criança que sonha

Com as venturas dos ceus,

Ella é um anjinho innocente,

Um lyrio casto, esplendente,

N o jardim pulchro de Deus.

Formosa, sim, como as flores,

Com o os sussuros de amores,

Com o uma estrella a brilhar,

Formosa, qual doce canto

Das aves que tem o encanto

D e nossas penas quebrar.

Tão linda com o o sorriso

D os anjos do paraizo,

Com o a santinha do altar.

Só ella tem a ventura

D e ser formosa e ser pura

N o céo, na terra e no mar!

O urinhos - Dezem bro

D iadem a

3

SQ CIAES

SELLRHin PMILIST

8

Viva o primeiro do anno - Viva o

povo de O urinhos e

VIVA A SELLARIA PA U LISTA

D E

J . T a v a r e s

Rua Dr. (5 as Dar Ricardo, pegado a Casa do sr.

J o s é de Freitas - ficaba de abrir esta grande

S e l l a r i a P a u l i s t a

com um stock de arreios, miudezas e e t c .

Fabricados por offíciaes especializados

Faz todo e qualquer serviço de encommenda

a preços de reclame

Visitem pois esta afamada Sellaria sem compro­

misso de compra —

A nniversarios

Fizeram annos:

No dia 24, a Exma Sra.

da. Edwirgem

Falcão

Leão, esposa do sr, Emí­

lio Leão;

— dia 27 o jovem Jo­

sé Vita, filho do sr. Mi­

guel Vita commerciante

nesta.

N ecrologia

Falleceu, dia 21 de De­

zembro p. passado nesta

cidade, o sr. Santo Cle­

mente, pae do sr. Ânge­

lo Clemente.

O extincto, antigo mo­

rador em Botucatú, foi

sepultado no mesmo dia,

sendo o seu enterro acom­

panhado por grande nu­

mero de amigos.

A familia enlutada, por

Í

nosso intermedio. agra­

dece ás pessoas que

acompanharam o feretro

i e assistiram a missa de

7.o dia.

V icente M orales

F alleceu , ha dias, nesta cid a d e, o sr. V. M orales.

O e x tin cto , q u e era s o l­ teiro, deixa varios irm ãos e o seu sep u ltam en to foi a co m p a n h a d o por gran d e num ero de a m ig o s da fa­ milia en lu ctad a.

Itinerantes

R egressou de S ão P au lo o sr. A lberto Braz e Exm a. sen h ora.

— D e Itapolis, o sr. M ario C astro e sua filha M yrthes

— V iajou para S ão P au­ lo o sr. H eraclito S a n d a n o , — Para A varé seg u iu a sta. Jurema X avier, a c o m ­ panhada de sua a v ó d. An- na Pereira.

Referências

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