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HISTÓRIA - 3 o ANO MÓDULO 04 ESCRAVISMO COLONIAL

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Academic year: 2021

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MÓDULO 04

ESCRAVISMO

COLONIAL

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A recuperação da herança cultural africana deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para melhor compreendê-lo historicamente.

(Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro, 1988.) Com base no texto, a análise de manifestações culturais de origem africana, como a capoeira ou o candomblé, deve considerar que elas:

a) permanecem como reprodução dos valores e costumes africanos; b) perderam a relação com o seu passado histórico;

c) derivam da interação entre valores africanos e a experiência histórica brasileira; d) contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual; e) demonstram a maior complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus.

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1) (PUC) A escravidão, durante a colonização das Américas, permitiu maior concentração de capital nas metrópoles por meio da exploração do tráfico. Nas colônias, a mão de obra escrava era usada principalmente na:

a) extração de ouro, no México e no Brasil; b) pecuária extensiva, no Vice-Reino do Prata; c) procura de pedras preciosas, no Brasil e nos EUA; d) busca de especiarias, no Peru e na Colômbia; e) agricultura, no Brasil e no Caribe.

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1) (PUC) A escravidão, durante a colonização das Américas, permitiu maior concentração de capital nas metrópoles por meio da exploração do tráfico. Nas colônias, a mão de obra escrava era usada principalmente na:

a) extração de ouro, no México e no Brasil; b) pecuária extensiva, no Vice-Reino do Prata; c) procura de pedras preciosas, no Brasil e nos EUA; d) busca de especiarias, no Peru e na Colômbia; e) agricultura, no Brasil e no Caribe.

2) (FUVEST) No Brasil, os escravos:

I) trabalhavam tanto no campo quanto na cidade, em atividades econômicas variadas. II) sofriam castigos físicos, em praça pública, determinados por seus senhores.

III) resistiam de diversas formas, seja praticando o suicídio, seja organizando rebeliões. IV) tinham a mesma cultura e religião, já que eram todos provenientes de Angola. V) estavam proibidos pela Legislação de efetuar pagamento por sua alforria.

Das afirmações acima, são verdadeiras apenas: a) I, II, e IV

b) III, IV e V c) I, III e V d) I, II, e III e) II, III e V

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3) (FUVEST) A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progres-sivamente abandonada e substituída pela africana, entre outros motivos, devido:

a) ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. b) à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.

c) à completa incapacidade dos índios para o trabalho.

d) aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa. e) ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.

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3) (FUVEST) A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progres-sivamente abandonada e substituída pela africana, entre outros motivos, devido:

a) ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. b) à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.

c) à completa incapacidade dos índios para o trabalho.

d) aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa. e) ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.

4) (FUVEST)

(...) algumas escravas procuram de propósito o aborto, só para que não cheguem os filhos de suas entranhas a padecer o que elas padecem.

(ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil, 1711) Relacione outras formas de resistência do escravo africano, além do mencionado no texto.

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5) (UERJ)

O lugar de maior perigo que há no engenho é o da moenda, porque, se por desgraça a escrava que mete a cana entre os eixos, ou por força do sono, ou por cansada, ou por qual-quer outro descuido, meteu desatentadamente a mão mais adiante do que devia, arrisca-se a passar moída entre os eixos, se lhe não cortarem logo a mão ou o braço apanhado, tendo para isso junto da moenda um facão, ou não forem tão ligeiros em fazer parar a moenda.

(ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EdUSP, 1982.) Com base no texto, identifique duas características do trabalho escravo no Brasil do período colonial.

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5) (UERJ)

O lugar de maior perigo que há no engenho é o da moenda, porque, se por desgraça a escrava que mete a cana entre os eixos, ou por força do sono, ou por cansada, ou por qual-quer outro descuido, meteu desatentadamente a mão mais adiante do que devia, arrisca-se a passar moída entre os eixos, se lhe não cortarem logo a mão ou o braço apanhado, tendo para isso junto da moenda um facão, ou não forem tão ligeiros em fazer parar a moenda.

(ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EdUSP, 1982.) Com base no texto, identifique duas características do trabalho escravo no Brasil do período colonial.

6) (UERJ)

Os monumentos históricos possuem relação com a memória, de modo a destacar ima-gens e valores para a identidade coletiva de povos e sociedades. As fotos anteriores retratam monumentos históricos brasileiros produzidos em épocas distintas. A comparação entre ambos evidencia uma mudança refererente à identidade nacional brasileira.Essa mudança está mais claramente vinculada à valorização da:

a) tradição democrática; b) integração territorial; c) miscigenação racial; d) diversidade étnica.

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7) (UFRJ) 0 10 20 30 40 50 60 70 Padrinhos escravos Padrinhos forros Padrinhos livres

africanas crioulas Pardas 80

(Fonte: Registros paroquiais de batismo de escravos da freguesia de Irajá, 1782-95. Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro.) Até recentemente a historiografia brasileira afirmava que a escravidão impedia os cativos de estabelecerem laços de família e outros tipos de sociabilidade. Da mesma forma, parte da historiografia tendia a perceber a população escrava como um grupo homogêneo, no máximo classificada por sua naturalidade (africanos versus crioulos — escravos nascidos no Brasil) ou por suas atividades produtivas na plantation (escravos domésticos versus os do eito ou oficiais mecânicos).

Explique de que forma o gráfico acima contraria tais visões, considerando que escravos pardos e crioulos são filhos ou netos de africanos.

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7) (UFRJ) 0 10 20 30 40 50 60 70 Padrinhos escravos Padrinhos forros Padrinhos livres

africanas crioulas Pardas 80

(Fonte: Registros paroquiais de batismo de escravos da freguesia de Irajá, 1782-95. Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro.) Até recentemente a historiografia brasileira afirmava que a escravidão impedia os cativos de estabelecerem laços de família e outros tipos de sociabilidade. Da mesma forma, parte da historiografia tendia a perceber a população escrava como um grupo homogêneo, no máximo classificada por sua naturalidade (africanos versus crioulos — escravos nascidos no Brasil) ou por suas atividades produtivas na plantation (escravos domésticos versus os do eito ou oficiais mecânicos).

Explique de que forma o gráfico acima contraria tais visões, considerando que escravos pardos e crioulos são filhos ou netos de africanos.

8) (ENEM)

Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante ao que o mesmo Salvador padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez, servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio.

(VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & irmão. 1951 – Adaptado) O trecho do sermão do padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e:

a) a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros; b) a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana; c) o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios; d) o papel dos senhores na administração dos engenhos; e) o trabalho dos escravos na produção de açúcar.

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1) (FUVEST)

(...) e em lugar de ouro, de prata e de outros bens que servem de moeda em outras regiões, aqui a moeda é feita de pessoas, que não são nem ouro, nem tecidos, mas sim criaturas. E a nós a vergonha e a de nossos predecessores, de termos, em nossa simplicidade, aberto a porta a tantos males (...)

(Garcia II, rei do Congo, século XVII) Comente os acontecimentos a que se refere o rei africano e como estão relacionados à colônia brasileira.

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1) (FUVEST)

(...) e em lugar de ouro, de prata e de outros bens que servem de moeda em outras regiões, aqui a moeda é feita de pessoas, que não são nem ouro, nem tecidos, mas sim criaturas. E a nós a vergonha e a de nossos predecessores, de termos, em nossa simplicidade, aberto a porta a tantos males (...)

(Garcia II, rei do Congo, século XVII) Comente os acontecimentos a que se refere o rei africano e como estão relacionados à colônia brasileira.

2) (UERJ)

(...) E permite El-Rei que sejam estes índios escravos por estar certificado de sua vida e costumes que não são capazes para serem forros, e merecem que os façam escravos pelos grandes delitos que têm cometido contra os portugueses, matando e comendo centos deles, e milhares deles, em que entrou um bispo e muitos sacerdotes.

(SOUZA, Gabriel Soares de. In: Anais da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: 1941) Em sua obra datada de 1587, o autor legitimava a escravidão dos indígenas brasileiros, enumerando razões para esse posicionamento.

a) Indique uma razão ideológica e uma razão econômica, utilizadas pelos agentes da coloni-zação, para justificar a escravização do indígena.

b) Aponte um argumento utilizado pela historiografia atual para explicar a introdução da es-cravidão negra no Brasil.

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3) (UFF) Analise a opção dos europeus pela escravidão dos negros africanos no contexto do mercantilismo.

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3) (UFF) Analise a opção dos europeus pela escravidão dos negros africanos no contexto do

mercantilismo. 4) (UNIRIO) Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil

não é possível fazer, conservar e aumentar a fazenda.

(ANTONIL, André João Antonil, Cultura e Opulência do Brasil por suas drogas e minas)

O Brasil foi uma sociedade escravista (...) devido às distinções jurídicas baseadas na escravidão e na raça, às atitudes senhoriais dos proprietários (...)

(SCHWARTZ, Stuart. Segredos Internos.) Da leitura dos textos escritos pelo jesuíta Antonil, no século XVII, e pelo historiador Stuart Schwartz, no século XX, é possível concluir que a escravidão foi o principal eixo estruturante da sociedade brasileira.

Dos traços característicos, aquele que reflete até os nossos dias está contemplado em: a) A relevância do escravo na formação da sociedade brasileira está restrita à condição de mão de obra exclusiva na economia colonial.

b) A permanente abundância da oferta de escravos até a abolição limitou a introdução de trabalhadores livres.

c) As atitudes senhorial dos grandes fazendeiros era uma herança medieval sem ligação com a prática da escravidão.

d) As hierarquias criadas na economia escravista como a raça sobreviveram ao final da es-cravidão.

e) A integração entre escravos, índios e homens pobres livres amenizou as reações dos setores excluídos da sociedade colonial.

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5) (PUC)

Costumam alguns senhores dar aos escravos um dia em cada semana para plantarem para si, mandando algumas vezes com eles o feitor para que não se descuidem. E isto serve para que não padeçam fome, nem cerquem cada dia a casa de seu senhor pedindo-lhes a ração de farinha. Porém não lhes dar farinha nem dia para a plantarem, e querer que sirvam de Sol a Sol no partido, de dia e de noite com pouco descanso no engenho, como se admitirá no Tribunal de Deus sem castigo? (ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil por suas drogas e minas. 1711)

A partir da citação acima e de seus conhecimentos sobre a sociedade colonial da América Portu-guesa, examine as afirmativas abaixo.

I) Na sociedade colonial, o prestígio social residia em ser senhor de terras e de homens, e a possibi-lidade de riqueza vinha da atividade comercial.

II) Os senhores de engenho permitiam que alguns de seus escravos possuíssem uma lavoura de subsistência, inclusive com direito à venda de excedentes.

III) Apesar da violência que marcava o cotidiano dos engenhos, os escravos conseguiram, em certa medida, criar e recriar laços culturais próprios, vários deles herdados de suas raízes africanas. IV) Diante do risco de punições pelos senhores — surras, aprisionamento com correntes de ferro, aumento do trabalho etc. — as tentativas de fugas escravas diminuíram ao longo do período colonial.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II estão corretas. b) Somente as afirmativas I e III estão corretas. c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas.

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5) (PUC)

Costumam alguns senhores dar aos escravos um dia em cada semana para plantarem para si, mandando algumas vezes com eles o feitor para que não se descuidem. E isto serve para que não padeçam fome, nem cerquem cada dia a casa de seu senhor pedindo-lhes a ração de farinha. Porém não lhes dar farinha nem dia para a plantarem, e querer que sirvam de Sol a Sol no partido, de dia e de noite com pouco descanso no engenho, como se admitirá no Tribunal de Deus sem castigo? (ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil por suas drogas e minas. 1711)

A partir da citação acima e de seus conhecimentos sobre a sociedade colonial da América Portu-guesa, examine as afirmativas abaixo.

I) Na sociedade colonial, o prestígio social residia em ser senhor de terras e de homens, e a possibi-lidade de riqueza vinha da atividade comercial.

II) Os senhores de engenho permitiam que alguns de seus escravos possuíssem uma lavoura de subsistência, inclusive com direito à venda de excedentes.

III) Apesar da violência que marcava o cotidiano dos engenhos, os escravos conseguiram, em certa medida, criar e recriar laços culturais próprios, vários deles herdados de suas raízes africanas. IV) Diante do risco de punições pelos senhores — surras, aprisionamento com correntes de ferro, aumento do trabalho etc. — as tentativas de fugas escravas diminuíram ao longo do período colonial.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II estão corretas. b) Somente as afirmativas I e III estão corretas. c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas.

6) (UERJ)

Quilombo, o eldorado negro

Existiu

Um Eldorado negro no Brasil Existiu

Como o clarão que o Sol da liberdade produziu

Refletiu

A luz da divindade, o fogo santo de Olorum

Reviveu

A utopia um por todos e todos por um Quilombo

Que todos fizeram com todos os santos zelando

Quilombo

Que todos regaram com todas as águas do pranto

Quilombo

Que todos tiveram de tombar amando e lutando

Quilombo

Existiu

Um Eldorado negro no Brasil Existiu

Viveu, lutou, tombou, morreu, de novo ressurgiu

Ressurgiu

Pavão de tantas cores, carnaval do sonho meu

Renasceu

Quilombo, agora, sim, você e eu Quilombo

Quilombo Quilombo Quilombo

(Gilberto Gil - Wally Salomão. 1983) A letra da música acima faz referência a uma das formas de resistência escrava – a criação de quilombos – verificada tanto no Brasil colonial quanto após a independência. Explique por que os quilombos representaram um avanço na luta dos cativos contra seus senhores, ao longo do século XIX, e indique duas outras formas de resistência escrava.

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7) (ENEM)

O artigo 402 do Código Penal Brasileiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas e praças públicas exercício de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação de capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumulto ou desordens.

(SOARES , C. E. L. A negregada instituição:

os capoeiras no Rio de Janeiro 1850-1890. Rio de Janeiro:

Secretaria Municipal de Cultura,1994 - Adaptado) O artigo do primeiro Código Penal Republicano naturaliza medidas socialmente excludentes. Nesse contexto, tal regulamento expressava:

a) a manutenção de parte da legislação do Império com vistas ao controle da criminalidade urbana;

b) a defesa do retorno do cativeiro e a escravidão pelos primeiros governos do período repub-licano;

c) o caráter disciplinador de uma sociedade industrializada, desejosa de um equilíbrio entre pro-gressão e civilização.

d) a criminalização de práticas culturais e a persistência de valores que vinculavam certos grupos ao passado de escravidão;

e) o poder do regime escravista, que mantinha os negros como categoria social inferior, dis-criminada e segregada.

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7) (ENEM)

O artigo 402 do Código Penal Brasileiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas e praças públicas exercício de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação de capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumulto ou desordens.

(SOARES , C. E. L. A negregada instituição:

os capoeiras no Rio de Janeiro 1850-1890. Rio de Janeiro:

Secretaria Municipal de Cultura,1994 - Adaptado) O artigo do primeiro Código Penal Republicano naturaliza medidas socialmente excludentes. Nesse contexto, tal regulamento expressava:

a) a manutenção de parte da legislação do Império com vistas ao controle da criminalidade urbana;

b) a defesa do retorno do cativeiro e a escravidão pelos primeiros governos do período repub-licano;

c) o caráter disciplinador de uma sociedade industrializada, desejosa de um equilíbrio entre pro-gressão e civilização.

d) a criminalização de práticas culturais e a persistência de valores que vinculavam certos grupos ao passado de escravidão;

e) o poder do regime escravista, que mantinha os negros como categoria social inferior, dis-criminada e segregada.

8) A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currículo dos estabelecimentos de ensino

Fundamental e Médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”.

(Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010 [adaptado].) A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira, porque:

a) legitima o ensino das Ciências Humanas nas escolas; b) divulga conhecimentos para a população afro- -brasileira; c) reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura; d) garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação; e) impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico- -racial do país.

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9) (ENEM)

Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia--se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.

(SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP. n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 – Adaptado) Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil tornou possível a:

a) formação de uma identidade cultural afro-brasileira;

b) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias; c) reprodução de conflitos entre grupos étnicos africanos;

d) manutenção das características culturais específicas de cada etnia; e) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas.

Referências

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