• Nenhum resultado encontrado

Demonstrações Legíveis Geradas por Computador em Geometria Euclidiana Plana: O Método da Área

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Demonstrações Legíveis Geradas por Computador em Geometria Euclidiana Plana: O Método da Área"

Copied!
128
0
0

Texto

(1)

Demonstrações Legíveis Geradas por

Computador em Geometria Euclidiana Plana:

O Método da Área

Humberto José Bortolossi

Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal do Fluminense

Escola de Verão

Universidade Federal do Espírito Santo

(2)

Equipe

Este é um trabalho conjunto de: Humberto José Bortolossi (UFF), Carlos Tomei (PUC-Rio),

(3)
(4)
(5)
(6)

Matemático × Máquina

???

Pode o computador demonstrar teoremas?

(7)

Um pouco de história: Leibniz (1646–1716)

Characteristica Universalis

Uma linguagem simbólica precisa na qual todas as afirmações científicas poderiam ser feitas.

Calculus Ratiocinator

Um método para manipular afirmações a fim de esclarecer seu significado e veracidade.

(8)

Um pouco de história: Hilbert (1862–1943)

Segundo Congresso Internacional de Matemática (1900) em Paris:

A teoria dos números é completa?

Em uma teoria completa é sempre

possível determinar através de uma

demonstração se uma sentença

(9)

Um pouco de história: Gödel (1906–1978)

A resposta énãopelo

Primeiro Teorema de Incompletude de Gödel:

Um sistema de axiomas para a

aritmética não consegue nem

demonstrar nem negar determinadas afirmações sobre os números!

(10)

Um pouco de história: Tarski (1902–1983)

Por outro lado, Tarski demonstrou que:

A teoria da Geometria Elementar é

(11)

Um pouco de história: Tarski (1902–1983)

Mais ainda, Tarski demonstrou que:

A teoria da Geometria Elementar é

decidível!

Uma teoria é decidível se existe um

algoritmo que em um número finito

de passos consegue determinar se cada uma das sentenças da teoria é verdadeira ou falsa.

(12)

Um exemplo de teoria decidível: sistemas lineares

É possíveldecidirse um sistema linear possui solução?

   x + 2 y + z = 3 2 x + y + z = 1 2 x + y + 2 z = 3

Sim! Use eliminação gaussiana (escalonamento)!    x + 2 y + z = 3 − 3 y − z = −5 z = 2

(13)

Um exemplo de teoria decidível: sistemas lineares

É possíveldecidirse um sistema linear possui solução?

   x + 2 y + z = 3 2 x + y + z = 1 2 x + y + 2 z = 3

Sim! Use eliminação gaussiana (escalonamento)!    x + 2 y + z = 3 − 3 y − z = −5 z = 2

(14)

A Álgebra Elementar de Tarski

É a parte da teoria geral dos números reais com as seguintes restrições de linguagem:

Variáveis: representam exclusivamente números reais. Constantes: −1, 0 e +1.

Operações algébricas: adição (+), subtração (−) e multiplicação (·).

Operações relacionais: desigualdade (< e >) e igualdade (=).

Operações lógicas: conjunção (∧), disjunção (∨) e negação (∼).

(15)

O que é uma Teoria Elementar?

São exemplos de sentenças em álgebra elementar: 0 > 1 + 1;

∀ a, b, c, d ∈ R, [(a < 0 ∨ a > 0) ⇒

(∃x ∈ R | a · x · x · x + b · x · x + c · x + d = 0)]; ∀ x ∈ R, [(0 < x ∧ x < 1) ⇒ (x · x · x · x < x · x)];

que normalmente são escritas como 0 > 2;

∀ a, b, c, d ∈ R, [a 6= 0 ⇒

(∃x ∈ R | ax3+bx2+cx + d = 0)];

(16)

O que é uma Teoria Elementar?

São exemplos de sentenças em álgebra elementar: 0 > 1 + 1;

∀ a, b, c, d ∈ R, [(a < 0 ∨ a > 0) ⇒

(∃x ∈ R | a · x · x · x + b · x · x + c · x + d = 0)]; ∀ x ∈ R, [(0 < x ∧ x < 1) ⇒ (x · x · x · x < x · x)];

que normalmente são escritas como 0 > 2;

∀ a, b, c, d ∈ R, [a 6= 0 ⇒

(∃x ∈ R | ax3+bx2+cx + d = 0)];

(17)

O que é uma Teoria Elementar?

Não são exemplos de sentenças em álgebra elementar: ∀ n ∈ N, (∃ a, b, c ∈ N) | an+bn=cn e

Toda função polinomial real de grau ímpar possui pelo menos uma raiz real.

Geometria elementar é a parte da geometria euclidiana que pode ser traduzida para a linguagem de álgebra elementar fixando-se um sistema de coordenadas.

(18)

O que é uma Teoria Elementar?

Não são exemplos de sentenças em álgebra elementar: ∀ n ∈ N, (∃ a, b, c ∈ N) | an+bn=cn e

Toda função polinomial real de grau ímpar possui pelo menos uma raiz real.

Geometria elementar é a parte da geometria euclidiana que pode ser traduzida para a linguagem de álgebra elementar fixando-se um sistema de coordenadas.

(19)

A Eliminação de Quantificadores

∃ x ∈ R | x2+b · x + c = 0

⇓eliminando o quantificador

(20)

A Eliminação de Quantificadores

∃ x ∈ R | x2+b · x + c = 0

⇓eliminando o quantificador

(21)

A Eliminação de Quantificadores

Determine os valores de c, d e r a fim de que o círculo de centro (c, d ) e raio r esteja contido no círculo de centro (0, 0) e raio 1.

c 1 x 1 0 d y r Resposta: r > 0 ∧ √c2+d2+r ≤ 1. r > 0 ∧ ∀ x, y ∈ R, (x − c)2+ (y − d )2=r2 ⇒ x2+y2≤ 1

(22)

A Eliminação de Quantificadores

Determine os valores de c, d e r a fim de que o círculo de centro (c, d ) e raio r esteja contido no círculo de centro (0, 0) e raio 1.

c 1 x 1 0 d y r Resposta: r > 0 ∧ √c2+d2+r ≤ 1. r > 0 ∧ ∀ x, y ∈ R, (x − c)2+ (y − d )2=r2 ⇒ x2+y2≤ 1

(23)

A Eliminação de Quantificadores

Determine os valores de c, d e r a fim de que o círculo de centro (c, d ) e raio r esteja contido no círculo de centro (0, 0) e raio 1.

c 1 x 1 0 d y r Resposta: 0 < r ≤ 1 ∧ c2+d2≤ (1 − r )2. r > 0 ∧ ∀ x, y ∈ R, (x − c)2+ (y − d )2=r2 ⇒ x2+y2≤ 1

(24)

O problema da elipse de Kahan (1975)

c 1 x 1 0 d y a b a>0 ∧ b>0 ∧  ∀ x,y ∈R,(x −c)2 a2 + (y −d )2 b2 =1 ⇒ x 2+y2≤1 

(25)

O problema da elipse de Kahan (1975)

c 1 x 1 0 d y a b a>0 ∧ b>0 ∧ [∀ x ,y ∈R,b2(x −c)2+a2(y −d )2=a2b2 ⇒ x2+y2≤1]

(26)

O problema da elipse de Kahan (1975)

Resposta:

[(a>0) ∧ (T ≥0) ∧ (c2+(b+|d |)2−1≤0) ∧ (a2≤b ∨ a2d2≤(1−a2)(a2−b2))]

[(0<a=b) ∧ (c2+d2≤(1−a)2) ∧ (a≤1)]

(27)

O problema da elipse de Kahan (1975)

T = a4d8+((2 a2b2+2 a4)c2+(−4 a4+2 a2)b2+2 a6−4 a4)d6 + ((b4+4 a2b2+a4)c4+((−6 a2−2) b4+(2 a4+2 a2)b2−2 a6−6 a4)c2 + (6 a4−6 a2+1) b4+(−6 a6+10 a4−6 a2)b2+a8−6 a6+6 a4)d4 + ((2 b4+2 a2b2)c6+(−2 b6+(2 a2−6) b4+(−6 a4+2 a2)b2−2 a4)c4 + ((6 a2+4) b6+(−10 a4−6 a2+6) b4+(6 a6−6 a4−10 a2)b2+4 a6 +6 a4)c2+(−4 a4+6 a2−2) b6+(6 a6−8 a4+4 a2−2) b4 + (−2 a8+4 a6−8 a4+6 a2)b2−2 a8+6 a6−4 a4)d2+b4c8 + (2 b6+(−4 a2−4) b4+2 a2b2)c6+(b8+(−6 a2−6) b6 + (6 a4+10 a2+6) b4+(−6 a4−6 a2)b2+a4)c4+((−2 a2−2) b8 + (6 a4+4 a2+6) b6+(−4 a6−8 a4−8 a2−4) b4+(6 a6+4 a4+6 a2)b2 − 2 a6−2 a4)c2+(a4−2 a2+1) b8+(−2 a6+2 a4+2 a2−2) b6 + (a8+2 a6−6 a4+2 a2+1) b4+(−2 a8+2 a6+2 a4−2 a2)b2+a8−2 a6+a4.

(28)

Um Programa para Eliminação de Quantificadores

QEPCAD (para Linux)

http://www.eecis.udel.edu/∼saclib/

Desvantagem: extremamente lento

(29)

Um Programa para Eliminação de Quantificadores

QEPCAD (para Linux)

http://www.eecis.udel.edu/∼saclib/

Desvantagem: extremamente lento

(30)

Outras tentativas . . .

Gelerntern, Hanson e Loveland (1960): ferramentas sintéticas.

Não consegue demonstrar teoremas relativamente difíceis. Wu (1984): essencialmente bases de Gröbner.

Apesar de demonstrar

teoremas difíceis, a prova não é “legível”.

(31)

O método da área

Chou, Gao e Zhang (1992): o método da área.

O método produz demonstraçõeslegíveispara teoremas

difíceis.

Ao invés desemelhançade triângulos, o método

consideraas áreasde triânguloscom um lado em comum.

O método tem sido usado no treinamento de alunos chineses em olimpíadas de matemática.

(32)

A medida de um segmento orientado

A medida de um segmento orientado:

AB = (

+|AB|, “de A para B” coincide com o sentido da reta l, −|AB|, caso contrário.

A B l

(33)

A propriedade da decomposição

A P B l |AB| = +|AP| + |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = +|AP| − |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = −|AP| + |PB| AB = AP + PB

(34)

A propriedade da decomposição

A P B l |AB| = +|AP| + |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = +|AP| − |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = −|AP| + |PB| AB = AP + PB

(35)

A propriedade da decomposição

A P B l |AB| = +|AP| + |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = +|AP| − |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = −|AP| + |PB| AB = AP + PB

(36)

A propriedade da decomposição

A P B l |AB| = +|AP| + |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = +|AP| − |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = −|AP| + |PB| AB = AP + PB

(37)

A propriedade da decomposição

A P B l |AB| = +|AP| + |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = +|AP| − |PB| AB = AP + PB A B P l |AB| = −|AP| + |PB| AB = AP + PB

(38)

A área com sinal de um triângulo

B C A b h SABC = +∇ABC = + b · h 2 B C A b h SABC = −∇ABC = − b · h 2

(39)

A propriedade da permutação

SABC=SBCA=SCAB = −SACB = −SBAC = −SCBA.

B C

A

b h

(40)

A propriedade da decomposição

∇ABC = ∇PAB + ∇PBC + ∇PCA,

SABC =SPAB +SPBC+SPCA.

B C

A

P P

(41)

A propriedade da decomposição

B C A P B C A P B C A P

∇ABC=+∇PAB+∇PBC−∇PCA ∇ABC=+∇PAB−∇PBC−∇PCA ∇ABC=−∇PAB+∇PBC+∇PCA

B C A P B C A P B C A P

(42)

Um caso demonstra todos . . .

Se A = (xA,yA), B = (xB,yB) e C = (xC,yC), então SABC = 1 2· det     xA yA 1 xB yB 1 xC yC 1     = 1 2·  (xA− xB) · (yB− yC) − (yA− yB) · (xB− xC)  .

Se A, B e C estão fixos e P = (x , y ), então a expressão p(x , y ) = SABC− SPAB− SPBC− SPCA

(43)

Um caso demonstra todos . . .

Se A = (xA,yA), B = (xB,yB) e C = (xC,yC), então SABC = 1 2· det     xA yA 1 xB yB 1 xC yC 1     = 1 2·  (xA− xB) · (yB− yC) − (yA− yB) · (xB− xC)  .

Se A, B e C estão fixos e P = (x , y ), então a expressão p(x , y ) = SABC− SPAB− SPBC− SPCA

(44)

Proposição básica

A B C P SPBC SPAB = BC AB.

(45)

O teorema do co-lado

P Q A M B Se M =←AB ∩→ ←PQ, então→ SPAB SQAB = PM QM. SPAB SQAB = SPAB SPAM | {z } P “fora” ·SPAM SQAM | {z } A “fora” ·SQAM SQAB | {z } Q “fora” = AB AM · PM QM · AM AB = PM QM.

(46)

O teorema do co-lado

P Q A M B Se M =←AB ∩→ ←PQ, então→ SPAB SQAB = PM QM. SPAB SQAB = SPAB SPAM | {z } P “fora” ·SPAM SQAM | {z } A “fora” ·SQAM SQAB | {z } Q “fora” = AB AM · PM QM · AM AB = PM QM.

(47)

Um primeiro exemplo

B C P A D E F Hipótese:

A, B, C e P são pontos livres. D =←AP ∩→ ←CB.→ E =←PB ∩→ ←AC.→ F =←CP ∩→ ←AB.→ Tese: PD AD + PE BE + PF CF =1.

(48)

O teorema de Ceva

B C P A D E F Hipótese:

A, B, C e P são pontos livres. D =←AP ∩→ ←CB.→ E =←PB ∩→ ←AC.→ F =←CP ∩→ ←AB.→ Tese: AF FB · BD DC · CE EA =1.

(49)

O teorema de Menelau

B C A D E F Hipótese:

A, B e C são pontos livres. F ∈←AB.→ D ∈←BC.→ E ∈←AC.→ Tese: D, E e F são colineares m AF FB · BD DC · CE EA = −1.

(50)
(51)

A medida de um segmento orientado

A P B l

AB = (

+|AB|, “de A para B” coincide com o sentido da reta l, −|AB|, caso contrário.

Propriedades:

AB = −BA AB = AP + PB

(52)

A área com sinal de um triângulo

B C A P P Propriedades:

SABC=SBCA=SCAB= −SACB = −SBAC = −SCBA

(permutação)

SABC=SPAB +SPBC+SPCA

(53)

Proposição básica

A B C P SPBC SPAB = BC AB.

(54)

O teorema do co-lado

P Q A M B Se M =←AB ∩→ ←PQ, então→ SPAB SQAB = PM QM.

(55)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(56)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(57)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = −BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(58)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = −BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(59)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(60)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(61)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(62)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(63)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(64)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(65)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(66)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓ D = H.

(67)

Exercício

Sejam B, C, D e H quatro pontos colineares, com B 6= C. Mostre que se BH/HC = BD/DC, então D = H.

DH = +DB + BH = − BD + BH = − BH ·DC HC+BH = +BH HC·  −DC + HC = −BH HC·  +DC + CH = −BH HC· DH ⇓ DH ·1 + BH/HC=0 ⇓ DH ·BH + HC HC =0 ⇓ DH · BC/HC = 0 ⇓ DH = 0 ⇓

(68)

Exercício: a área com sinal de um quadrilátero

A D B C Definição:

SABCD =SABC+SACD.

Exercício: SABCD =SBCDA.

(69)

Exercício: o teorema de Menelau

B C A D E F Hipótese:

A, B e C são pontos livres. F ∈←AB.→ D ∈←BC.→ E ∈←AC.→ Tese: D, E e F são colineares m AF FB · BD DC · CE EA = −1.

(70)

Vamos praticar!

B C P A D E F Hipótese:

A, B, C e P são pontos livres. D =←AP ∩→ ←CB.→ E =←PB ∩→ ←AC.→ F =←CP ∩→ ←AB.→ Tese: AP AD + BP BE + CP CF = ?.

(71)

Vamos praticar!

A B C D O E F G H Hipótese: ABCD é um quadrilátero. O é um ponto livre. E =←AO ∩→ ←BD.→ F =←BO ∩→ ←AC.→ G =←→CO ∩←BD.→ H =←→DO ∩←AC.→ Tese: AH HC · CF FA · BE ED · DG GB = ? .

(72)
(73)

Fácil ou difícil?

A B E C D P 5 4 2 6 160/31 x Qual é o valor de x ?

(74)

Proposição básica

A B C P SPBC SPAB = BC AB.

(75)

O teorema do co-lado

P Q A M B Se M =←AB ∩→ ←PQ, então→ SPAB SQAB = PM QM.

(76)

Teorema

A B E C D P Hipótese:

A, B e C são pontos livres. D ∈←AC.→ E ∈←AB.→ CD = u · AD. AE = v · BE . P =←BD ∩→ ←CE .→ Tese: PD PB = u · v u − 1. u = −3 e v = −5/4 ⇒ PD/PB = u · v /(u − 1) = −15/16 ⇒ PD = (−15/16) · PB = −150/31.

(77)

Teorema

A B E C D P 5 4 2 6 160/31 x Hipótese:

A, B e C são pontos livres. D ∈←AC.→ E ∈←AB.→ CD = u · AD. AE = v · BE . P =←BD ∩→ ←CE .→ Tese: PD PB = u · v u − 1. u = −3 e v = −5/4 ⇒ PD/PB = u · v /(u − 1) = −15/16 ⇒ PD = (−15/16) · PB = −150/31.

(78)

Teorema

A B E C D P 5 4 2 6 160/31 x Hipótese:

A, B e C são pontos livres. D ∈←AC.→ E ∈←AB.→ CD = u · AD. AE = v · BE . P =←BD ∩→ ←CE .→ Tese: PD PB = u · v u − 1. u = −3 e v = −5/4 ⇒ PD/PB = u · v /(u − 1) = −15/16 ⇒ PD = (−15/16) · PB = −150/31.

(79)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(80)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(81)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(82)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(83)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u , SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(84)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v , PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(85)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(86)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(87)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v ·DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(88)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(89)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(90)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(91)

Demonstração do teorema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ PD PB = SDEC SBEC , SDEC SDEA = DC DA = CD AD =u, SBEC SAEC = BE AE = 1 v, PD PB = SDEC SBEC = u · SDEA 1 v · SAEC =u · v ·SDEA SAEC =u · v · DA AC =u · v · DA AD + DC =u · v · DA AD + u · DA = u · v u − 1.

(92)

Corolário

A B F C D E P

Asmedianasde um triângulo são sempreconcorrentese o

(93)

Vamos praticar!

A B E C D P Se

A, B e C são pontos livres, D ∈←AC,→

E ∈←AB,→ CD = u · AD, AE = v · BE e P =←BD ∩→ ←CE ,→

então sabemos que

PD

PB =

u · v u − 1.

Pergunta: qual é o valor de PE

(94)

Fácil ou difícil?

C A B D E F Q R P (1 3) jAC jÁ (2 3) jAC jÁ (1 3) jAC jÁ (2 3) jAC jÁ (1 3) jBC jÁ (2 3) jBC jÁ

Qual é o valor de área do ∆PQR

(95)

Teorema

C A B D E F Q R P Hipótese:

A, B e C são pontos livres. D ∈←AC.→ E ∈←AB.→ F ∈←BC.→ CD = u · AD. AE = v · BE . BF = w · CF . u = v = w = −1/2. Tese: SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u).

(96)

Teorema

C A B D E F Q R P (1 3) jAC jÁ (2 3) jAC jÁ (1 3) jAC jÁ (2 3) jAC jÁ (1 3) jBC jÁ (2 3) jBC jÁ Hipótese:

A, B e C são pontos livres. D ∈←AC.→ E ∈←AB.→ F ∈←BC.→ CD = u · AD. AE = v · BE . BF = w · CF . u = v = w = −1/2. Tese: SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u) = 1 7.

(97)

Lema

A B E C D P Hipótese:

A, B e C são pontos livres. D ∈←AC.→ E ∈←AB.→ CD = u · AD. AE = v · BE . P =←BD ∩→ ←CE .→ Tese: SPBC SABC = u u − 1 − u · v.

(98)

Demonstração do lema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ SABC SPBC = SPBC+SPCA+SPAB SPBC = SPBC SPBC + SPCA SPBC + SPAB SPBC =1 − SAPC SBPC − SAPB SCPB =1 − AE BE − AD CD =1 − v − 1 u = u − u · v − 1 u .

(99)

Demonstração do lema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ SABC SPBC = SPBC+SPCA+SPAB SPBC = SPBC SPBC + SPCA SPBC + SPAB SPBC =1 − SAPC SBPC − SAPB SCPB =1 − AE BE − AD CD =1 − v − 1 u = u − u · v − 1 u .

(100)

Demonstração do lema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ SABC SPBC = SPBC+SPCA+SPAB SPBC = SPBC SPBC + SPCA SPBC + SPAB SPBC =1 − SAPC SBPC − SAPB SCPB =1 − AE BE − AD CD =1 − v − 1 u = u − u · v − 1 u .

(101)

Demonstração do lema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ SABC SPBC = SPBC+SPCA+SPAB SPBC = SPBC SPBC + SPCA SPBC + SPAB SPBC =1 − SAPC SBPC − SAPB SCPB =1 − AE BE − AD CD =1 − v − 1 u = u − u · v − 1 u .

(102)

Demonstração do lema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ SABC SPBC = SPBC+SPCA+SPAB SPBC = SPBC SPBC + SPCA SPBC + SPAB SPBC =1 − SAPC SBPC − SAPB SCPB =1 − AE BE − AD CD =1 − v − 1 u = u − u · v − 1 u .

(103)

Demonstração do lema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ SABC SPBC = SPBC+SPCA+SPAB SPBC = SPBC SPBC + SPCA SPBC + SPAB SPBC =1 − SAPC SBPC − SAPB SCPB =1 − AE BE − AD CD =1 − v − 1 u = u − u · v − 1 u .

(104)

Demonstração do lema

A B E C D P CD = u · AD, AE = v · BE , P =←BD ∩→ ←CE .→ SABC SPBC = SPBC+SPCA+SPAB SPBC = SPBC SPBC + SPCA SPBC + SPAB SPBC =1 − SAPC SBPC − SAPB SCPB =1 − AE BE − AD CD =1 − v − 1 u = u − u · v − 1 u .

(105)

Demonstração do teorema

C A B D E F Q R P CD = u · AD, AE = v · BE , BF = w · CF . SPQR SABC

=SABC− SPBC− SQCA− SRAB SABC =1 −SPBC SABC −SQCA SABC −SRAB SABC ⇓ SPQR SABC =1 − u u − 1 − u · v− v v − 1 − v · w − w w − 1 − w · u ⇓ SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u).

(106)

Demonstração do teorema

C A B D E F Q R P CD = u · AD, AE = v · BE , BF = w · CF . SPQR SABC

=SABC− SPBC− SQCA− SRAB SABC =1 −SPBC SABC −SQCA SABC −SRAB SABC ⇓ SPQR SABC =1 − u u − 1 − u · v− v v − 1 − v · w − w w − 1 − w · u ⇓ SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u).

(107)

Demonstração do teorema

C A B D E F Q R P CD = u · AD, AE = v · BE , BF = w · CF . SPQR SABC

=SABC− SPBC− SQCA− SRAB SABC =1 −SPBC SABC −SQCA SABC −SRAB SABC ⇓ SPQR SABC =1 − u u − 1 − u · v− v v − 1 − v · w − w w − 1 − w · u ⇓ SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u).

(108)

Demonstração do teorema

C A B D E F Q R P CD = u · AD, AE = v · BE , BF = w · CF . SPQR SABC

=SABC− SPBC− SQCA− SRAB SABC =1 −SPBC SABC −SQCA SABC −SRAB SABC ⇓ SPQR SABC =1 − u u − 1 − u · v− v v − 1 − v · w− w w − 1 − w · u ⇓ SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u).

(109)

Demonstração do teorema

C A B D E F Q R P CD = u · AD, AE = v · BE , BF = w · CF . SPQR SABC

=SABC− SPBC− SQCA− SRAB SABC =1 −SPBC SABC −SQCA SABC −SRAB SABC ⇓ SPQR SABC =1 − u u − 1 − u · v− v v − 1 − v · w− w w − 1 − w · u ⇓ SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u).

(110)

Corolário: versão forte do teorema de Ceva

C A B D E F Q R P CD = u · AD, AE = v · BE , BF = w · CF . ←→

AF ,←BD e→ ←CE são concorrentes ⇔ u·v ·w =→ CD AD· AE BE· BF CF = −1. SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u).

(111)

Corolário: versão forte do teorema de Ceva

C A B D E F Q R P CD = u · AD, AE = v · BE , BF = w · CF . ←→

AF ,←BD e→ ←CE são concorrentes ⇔ u·v ·w =→ CD AD· AE BE· BF CF = −1. SPQR SABC = (1 + u · v · w ) 2 (1 − u + u · v ) · (1 − v + w · v ) · (1 − w + w · u).

(112)

Vamos praticar!

P Q A M B Sabemos que se M =←AB ∩→ ←PQ, então→ SPAB SQAB = PM QM. Mostre que: SBPQ SBPAQ = MB AB = SMBQ SABQ.

(113)

Lema 3.1 (de eliminação)

A B C D L Hipótese:

A, B, C e D são pontos livres. L =←AB ∩→ ←CD.→ Tese: SBCD SBCAD = LB AB = SLBD SABD , isto é, SLBD = SBCD· SABD SBCAD .

(114)

Teorema 3.7: construção de seqüências harmônicas

A B C D L F K G Hipótese:

A, B, C e D são pontos livres. L =←AB ∩→ ←CD.→ K =←AD ∩→ ←BC.→ F =←BD ∩→ ←LK .→ G =←AC ∩→ ←KL.→ Tese: LF KF = LG GK.

(115)

Teorema 3.8: o teorema de Pappus

A B C r D E F s P Q R Hipótese: r e s são retas. A, B e C são pontos em r . E , F e G são pontos em s. P =←AE ∩→ ←DB.→ Q =←AF ∩→ ←DC.→ R =←BF ∩→ ←EC.→ Tese:

(116)

Teorema 3.9

A B

P

Q

R Hipótese:

A, B, P e Q são pontos livres. R ∈←PQ.→ Tese: SRAB = PR PQ· SQAB+ RQ PQ · SPAB.

(117)

Teorema 4.1

A B D C O Hipótese: ABCD é um paralelogramo. O =←AC ∩→ ←BD.→ Tese: AO = OC, isto é, AO OC =1.

(118)

Teorema 4.2: o teorema de Tales

C A X r m n s t Z B Y Hipótese:

r , s e t são retas paralelas. m e n são retas transversais. A = m ∩ r . B = m ∩ s . C = m ∩ t . X = n ∩ r . Y = n ∩ s . Z = n ∩ t . Tese: AB CB = XY ZY.

(119)

Teorema 4.3

A B C D P Q M Hipótese: ←→

AB e←CD são retas paralelas.→ P =←AC ∩→ ←BD.→

Q =←AD ∩→ ←BC.→ M =←PQ ∩→ ←AB.→

Tese:

(120)

Teorema 4.4: o axioma de Pascal

A C R B Q P Hipótese:

r e s são duas retas. A, B , C ∈ r . P , Q, R ∈ s. AQ k RB. BP k QC. Tese: AP k RC.

(121)

Teorema 4.5: o axioma de Desargues

S A C B X Y Z t s r Hipótese:

r , s e t são retas distintas. S = r ∩ s ∩ t. A, X ∈ r . B , Y ∈ s. C, Z ∈ t . AB k XY . AC k XZ . Tese: BC k YZ .

(122)

Teorema 4.6

A B D X C Y Z W P Q R S CX CD = DY DA = AZ AB = BW BC = 1 3 ⇒ SPQRS = SABCD 13 .

(123)

Proposição 4.2

A B

D C

P O Q Hipótese:

ABCD é um paralelogramo. P e Q são pontos livres.

Tese:

(124)

Proposição 4.3

A B D C P Hipótese: ABCD é um paralelogramo. P é um ponto livre. Tese:

(125)

Características de um teorema de interseção pura

Os únicos objetos geométricos que aparecem no

enunciado do teorema sãopontoseretas.

As únicas operações geométricas permitidas sãotraçar

uma reta por pontos,marcar a interseção entre duas retas

etraçar uma reta paralela à outra por um dado ponto.

O teorema é do tipoconstrutivo: todos os pontos e retas

envolvidos na formulação da hipótese do teoremapodem

ser definidos ou construídos um a um.

A tese é uma propriedade sobreconcorrênciaou

(126)

Exemplo: o teorema de Ceva

B C P A D E F S = (C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7; G) G = (E1,E2) E1(x , y , z) = x + y + z, E2(x , y , z) = 1 x =AF FB, y = BD DC e z = CE EA

C1: é uma construção do tipo (CT1) que introduz o ponto livre A.

C2: é uma construção do tipo (CT1) que introduz o ponto livre B.

C3: é uma construção do tipo (CT1) que introduz o ponto livre C.

C4: é uma construção do tipo (CT1) que introduz o ponto livre P.

C5: é uma construção do tipo (CT4) que introduz o ponto fixo D, definido como a interseção das retas←AP e→ ←CB.→ Condição de não-degenerescência: AP ∦ CB.

C6: é uma construção do tipo (CT4) que introduz o ponto fixo E , definido como a interseção das retas←BP e→ ←AC.→ Condição de não-degenerescência: BP ∦ AC.

C7: é uma construção do tipo (CT4) que introduz o ponto fixo F , definido como a interseção das retas←CP e→ ←AB.→ Condição de não-degenerescência: CP ∦ AB.

(127)

Condições de não-degenerescência

B C P A D E F S = (C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7; G) AP ∦ CB, BP ∦ AC, CP ∦ AB | {z } provenientes de C5, C6e C7 F 6= B, D 6= C, E 6= A | {z }

provenientes das razões em E1

C1: é uma construção do tipo (CT1) que introduz o ponto livre A.

C2: é uma construção do tipo (CT1) que introduz o ponto livre B.

C3: é uma construção do tipo (CT1) que introduz o ponto livre C.

C4: é uma construção do tipo (CT1) que introduz o ponto livre P.

C5: é uma construção do tipo (CT4) que introduz o ponto fixo D, definido como a interseção das retas←AP e→ ←CB.→ Condição de não-degenerescência: AP ∦ CB.

C6: é uma construção do tipo (CT4) que introduz o ponto fixo E , definido como a interseção das retas←BP e→ ←AC.→ Condição de não-degenerescência: BP ∦ AC.

C7: é uma construção do tipo (CT4) que introduz o ponto fixo F , definido como a interseção das retas←CP e→ ←AB.→ Condição de não-degenerescência: CP ∦ AB.

(128)

O teorema da reta de Gauss

Sejam A0, A1, A2e A3quatro pontos no plano.

Se X = ←−→A1A2∩ ←−→ A0A3, Y = ←−→ A0A1∩ ←−→ A2A3e M1, M2e M3 são os

pontos médios de A1A3, A0A2e XY , respectivamente, então

M1, M2e M3são colineares. A2 A3 A1 A0 M1 M2 M3 X Y

Referências

Documentos relacionados

Enquanto para Tillich a teologia filosófica implica uma teologia com um caráter filosófico, que, por sua vez, implica uma teologia sem caráter filosófico, levando à uma teologia

Comandante do Kodim para a Tim Sasurat-Ablai (Same), foi acusado de crimes contra a humanidade pelo assassinato de sete pessoas e pela deportação ou deslocação

Nessa compreensão, no Sistema de Atividades Sala de Aula de Projeto, ela significa as relações estabelecidas no ambiente escolar, ou seja, aquelas relações entre o professor, os

Para a argila organofílica, houve um significativo deslocamento do pico característico da montmorilonita para um ângulo 2q mais baixo indicando distâncias interlamelares do plano

Remove the cap and move the vial between the designated positions on the color card, look into the vial from above and compare the color in the vial to the colors on the card..

Seja para uma pausa para ver pontos turísticos ou para uma saída relaxante no fim de semana, lidar com o trânsito não é a melhor opção.. Por que não diminuir o estresse

Parágrafo Segundo - Os empregados em função ou atividade para as quais a norma trabalhista geral específica, ou da empresa, exija nível técnico profissional

Os condomínios contribuirão para o SECOVI/RS, com valor equivalente a dois dias do salário de junho de  2017,  já  reajustado,  de  todos  os  seus