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Técnicas de backup de máquinas virtuais

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T´ecnicas de backup de m´aquinas virtuais

Marcelo Giovani dos Santos Furtado1, Eduardo Maro ˜nas Monks2

1Faculdade de Tecnologia Senac Pelotas (FATEC)

Caixa Postal 96015560 – Pelotas – RS – Brazil

{furtado.senac,emmonks}@gmail.com

Abstract. This article aims to conduct a study on virtual machine backup tech-niques in commercial virtualizadores vSphere VMware and Microsoft Hyper -V using third-party tools Veeam Backup and Replication and trilead VM Explorer exploring and evaluating the performance of these tools .

Resumo. Este artigo tem como objetivo realizar um estudo sobre t´ecnicas de backup de m´aquinas virtuais em virtualizadores comerciais VMware vSphere e Microsoft Hyper-V usando ferramentas de terceiros Veeam Backup e Replication e Trilead VM Explorer explorando e avaliando o desempenho destas ferramen-tas.

1. Introduc¸˜ao

Com o lanc¸amento de processadores cada vez mais r´apidos, o uso de grandes volumes de mem´oria e de armazenamento, e a maioria das m´aquinas utilizam somente de 5 a 15 porcento de seu processamento de CPU [Morimoto 2006]. Devido a isto passou cada vez mais fazer sentido agrupar diversos servidores em uma ´unica m´aquina, usando algum sistema de virtualizac¸˜ao para unificac¸˜ao. Com o uso de virtualizac¸˜ao obt´em-se v´arios benef´ıcios e otimizac¸˜ao de recursos, tais como: diminuic¸˜ao do uso de energia, diminuic¸˜ao do custo de climatizac¸˜ao, eliminac¸˜ao de m´aquinas antigas e agilidade na administrac¸˜ao dos servidores entre outros.

A proposta do artigo ´e comparar os recursos de backups das ferramentas nativas dos virtualizadores e de software de terceiros. Quanto melhor for o desempenho das fer-ramentas, tornar´a as rotinas de backups de m´aquinas virtuais mais eficientes, diminuindo o espac¸o ocupado e o tempo para a execuc¸˜ao de tarefas.

2. T´ecnicas de backup para VMs

As t´ecnicas de backups s˜ao procedimentos ou recursos utilizados para manter uma c´opia do arquivo original ou modificada para uma futura restaurac¸˜ao em caso de uma falha ou desastre[Veras 2009] No caso das aplicac¸˜oes utilizadas essas possuem o recurso pr´oprio de snapshots que faz um salvamento do estado da m´aquina, este recurso ser´a melhor abordado posteriormente e as ferramentas de terceiros ser˜ao explorados os seus recursos. 2.1. Backups

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E uma c´opia dos dados de produc¸˜ao, criada e retirada para o pr´oposito de recuperar da-dos deletada-dos ou corrompida-dos [Veras 2009]. Alguns motivos da necessidade de realizar backups, das quais destaca-se: requisitos de neg´ocio, requisitos legais, protec¸˜ao contra

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falhas de hardware, protec¸˜ao contra falha de aplicac¸˜ao, protec¸˜ao contra erro de usu´ario, recuperac¸˜ao de desastres e outros.

Deve-se definir a forma de backup com os dados a serem salvos e tamb´em uma estrat´egia para recuperac¸˜ao. ´E muito importante realizar testes dos arquivos salvos antes da necessidade real. Os backups podem ser a quente (hot) quando a aplicac¸˜ao est´a em uso ou a frio (cold) quando n˜ao est´a ativa [Veras 2009].

2.2. Tipos de backups

A estrat´egia de backups e restore definida para prioridade do neg´ocio deve definir o tipo de backup a ser realizado que pode ser:

• Backup Completo - onde se faz o salvamento de todos os dados em certo ponto no tempo.

• Backup Diferencial - realizado com todos os dados desde o ´ultimo backup com-pleto.

• Backup Incremental- faz o backup de todos os dados deste o ´ultimo backup com-pleto ou deste o ´ultimo backup incremental, copiando os arquivos criados ou alte-rados.

2.3. Backups off-site

Os backups off-site quando usados os recursos pr´oprios dos hipervisores que geram os snapshots, estes ficam armazenados dentro dos diret´orios da estrutura, h´a necessidade de realizar um c´opia dos arquivos para fora da estrutura para aumentar a seguranc¸a em casos de falhas ou desastres. A restaurac¸˜ao se far´a do arquivo salvo de outro lugar com os dados integros de uma m´ıdia de DVD, HD externo, cloud ou de uma storage.

2.4. Replicac¸˜ao

Algumas ferramentas possuem o recursos de replicar a VM para outro ambiente, n˜ao im-portando os sistemas operacionais usado por elas. Com uma estrutura montada a parte da principal ´e poss´ıvel o restart do sistema que foi feita a replicac¸˜ao, ou seja, uma duplicac¸˜ao da VM.

2.5. Backup inteligentes de arquivos

Tem a possibilidade de restaurar n˜ao apenas a m´aquina virtual completa, mas tamb´em ar-quivos como caixas de e-mails e arar-quivos de usu´arios e outros. A aplicac¸˜ao abre o arquivo salvo no backup pesquisando nos diret´orios e selecionando o arquivo em espec´ıfico que se quer restaurar conforme Figura 1. Esse recurso ´e disponibilizado na ferramenta Veeam e no Trilead, mas n˜ao faz restaurac¸˜ao por motivo de serem uma aplicac¸˜ao para avaliac¸˜ao e ter restric¸˜oes nesta vers˜ao utilizada. Entretanto ´e poss´ıvel abrir o arquivo de backup e ver os arquivos salvos. Um recurso muito ´util na hora de realizar uma restaurac¸˜ao de um arquivo espec´ıfico, sem a necessidade de fazer toda restaurac¸˜ao da VM.

2.6. Snapshots

Os snapshots s˜ao instantˆaneos de m´aquina virtual que preservam o estado e os dados em um determinado momento, como fosse tirada uma foto do estado atual da virtualizac¸˜ao. Este processo pode ser realizado com as m´aquinas em execuc¸˜ao mant´em o estado de

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Figura 1. Backup inteligente - Pesquisa do arquivo espec´ıfico

energia da m´aquina se est´a ligada, desligada ou suspensa, e todas as configurac¸˜oes que comp˜oem a VM como disco, mem´oria e outros dispositivos. Esta t´ecnica ´e muito usada em ambientes de testes ou para homologac¸˜ao de aplicac¸˜oes, aonde pode-se fazer e refazer estados anteriores do sistema usado.

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E recomendado a utilizac¸˜ao do snapshot para um teste de uma nova instalac¸˜ao de func¸˜ao, recursos, aplicar Service Pack, atualizac¸˜ao de seguranc¸a ou soluc¸˜ao, caso n˜ao de certo, retorna o snapshot, ap´os este procedimento, dando certo ou n˜ao, o importante ´e deletar esse snapshot [Microsoft 2016a]. ´E importante ressaltar que snapshot faz o salvamento de todos os seus arquivos dentro do reposit´orio onde est´a a m´aquina virtual ´e importante realizar o salvamento dos arquivos para um local fora da m´aquina, em caso que ocorr´a um defeito de hardware ou outro evento de erro, ter como fazer a recuperac¸˜ao.

3. Hipervisores

Um sistema de computadores virtual ´e chamado de m´aquina virtual (VM) formando um contˆenierde software rigidamente isolado da m´aquina real que cont´em um sistema opera-cional e aplicativos [VMware 2016]. E neste artigo ser´a abreviada a referˆencia de m´aquina virtual com a designac¸˜ao (VM).

O hipervisor ´e uma camada de software que desassocia as VMs do hospedeiro (m´aquina real) e aloca dinamicamente os recursos de computac¸˜ao para cada umas dessa m´aquinas, conforme o necess´ario. Tamb´em conhecido por Virtual Machine Monitor (VMM)habilita a execuc¸˜ao de v´arios sistemas operacionais na mesma m´aquina real.

Foram escolhidas as duas aplicac¸˜oes de virtualizac¸˜ao Hyper-V da Microsoft e VMware ESXida VMware por serem as mais utilizadas entre as aplicac¸˜oes nas empresas [Veras 2009] e ao pesquisar ferramentas para realizar os testes, a maioria disponibilizam vers˜oes para ambas as aplicac¸˜oes escolhidas.

3.1. Tipos de Hipervisores

Os hipervisores utilizados para realizac¸˜ao dos testes s˜ao do tipo 1 e do tipo 2 demons-trados na Figura 2. O hipervisor de tipo 1, VMware ESXi ´e instalado diretamente no hardware de uma m´aquina real e as m´aquinas virtuais s˜ao instalados sobre ele, sendo atri-buido a func¸˜ao de gerenciar as m´aquinas criadas com o compartilhamento de hardware (processador, mem´oria, meios de armazenamento e dispositivos de E/S) entre as diferen-tes m´aquinas. O hipervisor tipo 2, Hyper-V, ´e preciso que tenha um sistema operacional

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para que seja instalado. Neste caso o hipervisor oferece uma camada de virtualizac¸˜ao composta por um sistema operacional h´ospede, possivelmente diferente do sistema opera-cional nativo, e por um hardware virtual criado sobre os recursos de hardware oferecidos pelo sistema operacional nativo[Goldberg 1973].

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Figura 2. Tipos de Hipervisores

3.2. Hyper-V

A func¸˜ao do Hyper-V permite criar e gerenciar um ambiente virtualzado, usando a tecnologia de virtualizac¸˜ao interna do Windows Server. E instalado como um re-´ curso do Windows e acessado como um programa, onde criam-se as m´aquinas virtuais com m´ultiplos sistema operacionais compartilhando uma ´unica plataforma de hardware [Microsoft 2016b]. O sistema operacional torna-se a partic¸˜ao pai de onde s˜ao gerados as partic¸˜oes filhos, que n˜ao tem acesso direto aos recursos de hardware e sim uma vis˜ao virtual dos dispositivos.

Para gerar um snapshot usando o hipervisor hyper-V no painel de gerenciamento das VMs, no lado esquerdo est´a disponibilizados de snapshot e outra forma ´e clicar sobre a VM com bot˜ao direito do mouse e selecionar o snapshot.

3.3. VMware ESXi

O VMware ´e um software que permite a instalac¸˜ao e utilizac¸˜ao de um sistema operacional dentro de outro dando suporte real a software de outros sistemas operacionais. Pode-se executar mais de um sistema operacional simultaneamente em ambiente isolado, criando computadores completos com sistemas distintos.

Quando uma VM est´a em execuc¸˜ao sem snapshots, ´e executada e as alterac¸˜oes s˜ao gravadas no disco base virtual (flat.vmdk). Quando uma snapshot ´e gerado, todas as alterac¸˜oes s˜ao gravadas no arquivo delta do snapshot (delta.vmdk). Se outro snapshot for gerado, um segundo arquivo delta ser´a criado e assim por diante.

3.4. Recursos pr´oprio dos hipervisores (snapshot)

S˜ao demonstrados os arquivos do VMware com descric¸˜ao de suas func¸˜oes. Estes arqui-vos se localizam dentro do diret´orio da VM virtual em /vmfs/volumes/n´umero gerado sistema/nome VM, sendo criados com o recursos do snapshot:

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• (V)(number).vmk e (number)-delta.vmdk - Para cada disco conectado na VM. Chamados de discos filhos, logs de restaurac¸˜ao ou links delta. Estes discos filhos podem posteriormente ser considerados discos pais de futuros discos filhos. No disco pai original, cada filho corresponde um log de restaurac¸˜ao que aponta de volta ao original.

• (vm).vmsd - ´E um banco de dados de informac¸˜oes de snapshot da VM e a principal fonte de snapshot manager, o arquivo cont´em entradas de linha que definem as relac¸˜oes entre snapshots, bem como entre discos filhos para cada snapshots. • (vm)snapshot(number).vmsn - Inclui a configurac¸˜ao atual e o estado ativo da VM.

Captura o estado de mem´oria e permite reverter para um estado ligado, com snapshotque n˜ao de mem´oria apenas ´e poss´ıvel reverter para um estado da VM desligado.

Ao utilizar o Hyper-V s˜ao gerados arquivos salvos por padr˜ao em trˆes diret´orios diferentes, demonstrado na Figura 3, onde s˜ao salvos os arquivos .XML, o .SVS, o .AVD, .BIN e o VDH que s˜ao descridos:

• (.avhd) - Arquivos de diferenciac¸˜ao utlizados para snapshot da VM. Sempre quando se cria snapshot e criado um novo arquivos avhds contendo apenas os dados relacionados para este snapshot criado.

• (.vdh) - Arquivos de discos r´ıgidos da VM.

• (.xml) - Arquivos de configurac¸˜oes da VM. Existe um deste para cada VM criada e para cada snapshot de uma VM.

• (.bin) - Arquivo que cont´em a mem´oria de uma VM ou snapshot que est´a em estado salvo.

• (.vsv) - Arquivos que cont´em o estado salvo `a partir dos dispositivos associados com a VM.

Figura 3. Hyper-V - Diret ´orios dos arquivos

4. Ferramentas

Para a escolha das ferramentas usadas nos testes, levou-se em conta a disponibilidade das mesmas possu´ıssem vers˜ao para ambos os hipervisores VMware e Hyper-V e vers˜oes de avaliac¸˜ao com mais de 30 dias para realizac¸˜ao dos testes.

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4.1. Veeam Backup e replication ´

E uma ferramenta que funciona com o Hyper-V e tamb´em com o VMware ESXi. Esta vers˜ao de teste ´e gratuita, sem limitac¸˜ao de hosts ou VMs e sem data de expirac¸˜ao, mas tem a vers˜ao paga que disponibiliza mais recursos para a aplicac¸˜ao. A ferramenta est´a dispon´ıvel para Windows, Linux, Unix BSD, Mac, Solaris e Novell [veeam 2016].

A ferramenta foi projetada para trabalhar especificamente para ambientes virtuais, operando na camada de virtualizac¸˜ao e usa abordagem baseada em imagem para bac-kupVM. Para recuperar dados da VM n˜ao ´e necess´ario a instalac¸˜ao de nenhum software agente no sistema operacional convidado. Ela utiliza recursos do snapshot da aplicac¸˜ao de virtualizac¸˜ao.

Todos os arquivos de backups criados pela tarefa est˜ao localizados em uma pasta de trabalho dedicado em um reposit´orio de backup com os seguintes arquivos criados: backup completo (.vbk) para armazenar c´opias de imagens de VMs, incremento de bac-kup(.vib ou vrb) para armazenar mudanc¸as incrementais para imagens de VM e os me-tadados de backups (.vbm) com informac¸˜oes sobre trabalho de backup que incluem as informac¸˜oes de VMs no backup, o n´umero e a estrutura dos arquivos de backup e pontos de restaurac¸˜ao. Independente do m´etodo usado, a primeira execuc¸˜ao de um trabalho cria um backup completo imagem da VM, com tarefas subsequentes ser˜ao incrementais.

A instalac¸˜ao ´e feita realizando o download do arquivo do site da desenvolvedora do softhware [veeam 2016]. Importante lembrar quanto ao seu uso no sistema local e remoto deve-se fazer a desativac¸˜ao ou cofigurac¸˜ao do firewall e ambas m´aquinas para us´a-la.

4.2. Trilead VM Explorer

Desenvolvida pela HP (Hewlett Packard), esta vers˜ao de avaliac¸˜ao da Trilead VM Explore [Trilead 2016] tem algumas restric¸˜oes no seus recursos, usada para backups de m´aquinas virtuais dos hipervisores VMware e Hyper-V. O acesso ´e feito atrav´es do navegador com enderec¸o de IP da m´aquina na qual foi instalada, para o funcionamento correto deve estar rodando o servic¸o Trilead VM Explore Service no Windows.

5. Estrutura Montada

A estrutura montada identificada na Figura 4, utilizando os hipervisores Hyper-V e VMware com as m´aquinas virtuais usando sistemas operacionais Windows 8 e o Linux CentOS6.4. As m´aquinas com o sistema operacional Windows foram criada com 1 pro-cessador, 1024 MB de m´emoria e 50 Gigabyte de disco e populado um sistema de correios de e-mails com tamanho de 2,5 Gigabyte e programa para acesso ao ERP (Enterprise Re-source Planning). As VMs com sistemas Linux CentOS foram criadas com 1 processador, 1024 MB de mem´oria, 25 Gigabyte de disco e disponibilizado sistema de compartilha-mento de arquivos na rede para os usu´arios com 3 Gigabytes. Os discos das VMs do Windowse Linux CentOS foram criados com tamanhos diferentes propositalmente, para que nos testes possa-se notar alguma diferenc¸a nos resultados obtidos.

Ap´os a atualizac¸˜ao do Windows Server 2012 realizada a instalac¸˜ao do Hyper-V no painel de recursos do Windows a aplicac¸˜ao do Hyper-V ´e instalado como um recurso do Windows.

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A instalac¸˜ao do hipervisor VMware ´e feita diretamente pelo DVD com uma ima-gem do sistema. Ap´os a instalac¸˜ao o acesso ´e feito pelo cliente VMware vSphere infor-mando o IP, nome de usu´ario e senha para acesso.

Figura 4. Estrutura Montada.

5.1. Metodologia dos testes

Utilizando os pr´oprios recursos das ferramentas VMware ESXi e Hyper-V que usam o snapshot, ser˜ao realizados os testes com as duas VMs (Windows e Linux) montadas, re-alizando primeiro uma snapshot como base para a realizac¸˜ao dos testes e posteriormente excluindo arquivos e retornando a uma salvamento anterior, previamente realizado para restaurac¸˜ao dos arquivos.

Com as ferramentas escolhidas, ser˜ao realizados os mesmos testes de exclus˜ao e remoc¸˜ao de software, mas explorando suas funcionalidades de realizar backup das mesmas VMs, capturando os valores de uso de mem´oria, CPU, e o tempo para reali-zar esta ac¸˜ao do sistema dos hipervisores e das m´aquinas virtuais criadas, sendo usadas as configurac¸˜oes default das ferramentas.

6. Resultados

Utilizando o Hyper-V e executando somente uma m´aquina virtual de cada vez para reali-zar os testes, na Figura 5, os resultados obtidos usando as ferramentas Veeam e Trilead.

O teste usando Veeam e o Windows houve um aumento do uso de CPU do hiper-visor Hyper-V passou de 5% para 41% e pouca variac¸˜ao da mem´oria que ocorreu uma diminuic¸˜ao. A VM do Windows sofreu pouco impacto nos seus recursos de mem´oria e CPU, variando muito pouco. O teste com o Trilead houveram pequenas variac¸˜oes de CPU e mem´oria, tanto do hipervisor e da VM Windows.

Os testes com o hipervisor Hyper-V e com a VM CentOS obteve-se os resultados da Figura 6. A ferramenta Veeam, assim como no teste com a VM Windows apresentou um aumento do uso de CPU do hipervisor, que aumentou de 6% para 35% e pequenas

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Figura 5. Resultados do Hyper-V com VM Windows

variac¸˜oes de mem´oria de 49% para 51%, enquanto que a VM do CentOS teve pequenas variac¸˜oes de mem´oria e CPU. A ferramenta Trilead teve uma variac¸˜ao no uso de CPU do hipervisor de 5%, passou de 7% para 12% e um acr´escimo de 3% de mem´oria e a VM CentOScom aumento de 5% de mem´oria e praticamente estabilizado o uso de CPU.

Figura 6. Resultados do Hyper-V com VM CentOS

Com o hipervisor VMware foram realizado o teste com Veeam utilizando primeiro a VM Windows, houve um aumento do uso de CPU de 8% para 27% e de 36% para 40% de mem´oria do hipervisor e variac¸˜ao de da VM Windows de 4% CPU e mem´oria, conforme Figura 7.

Os testes com o Trilead e a VM Windows teve um aumento no uso de CPU de 13% e n˜ao houve variac¸˜ao de mem´oria e os recursos da VM de mem´oria e CPU, praticamente n˜ao houveram alterac¸˜oes.

Os testes com a ferramenta Veeam com a VM do CentOS apresentou, conforme Figura 8, aumento de uso de CPU de 6% para 34% e mem´oria de 37% para 44% do hipervisor e aumento de 5% para 23% de mem´oria da VM do CentOS e variac¸˜ao m´ınima de CPU. A ferramenta trilead teve um aumento de 6% para 23% de CPU do hipervisor, onde mem´oria permanecer entre 25% e 27% e VM do CentOS teve uma variac¸˜ao de 1% de CPU e 2% de mem´oria.

Na Figura 9 ´e monstrado os resultados obtidos com as ferramentas Veeam e Tri-leaddurante os backups das VMs, essa comparac¸˜ao demonstra que a ferramenta Veeam consumo mais recursos dos hipervisores, principalmente de CPU que teve aumento com todos os testes realizados comparado com o Trilead.

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Figura 7. Resultados do VMware com VM /textitWindows

Figura 8. Resultados do VMware com VM CentOS

Figura 9. Desempenho dos hipervisores durante os backups(Veeam X Trilead)

Os resultados mostrados na Figura 10, foram obtidos com as VM ligadas durante os backups e desligadas durante os testes de restaurac¸˜ao. Alguns resultados de restaurac¸˜ao

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n˜ao poderam ser obtidos pela restric¸˜ao da aplicac¸˜ao ser para avaliac¸˜ao. A ferramenta Veeamusando os seus recursos e m´etodo de leitura dos arquivos da estrutura das VMs obteve tempos de backup menores em relac¸˜ao ao Trilead.

Figura 10. Tempo de backups (Veeam X Trilead)

Ao realizar os backups com as ferramentas Veeam e Trilead usou-se as configurac¸˜oes padr˜oes, somente realizando o comando para realizar a tarefa e indicando o local de destino. Quando ´e realizado a tarefa as ferramentas tem modo de tratar o salva-mento das m´aquinas virtuais, sendo que o Trilead faz um salvasalva-mento completo de todos os arquivos do diret´orio do hipervisor e o Veeam faz uma analise dos arquivos antes de re-alizar o backup e salva-os em um arquivo compactado com extens˜ao .vbk. As diferenc¸as de tamanhos dos arquivos salvos ´e mostrado na Figura 11.

Figura 11. Tamanho dos backups (Veeam X Trilead)

7. Conclus˜oes

Os hipervisores usados, tanto o VMware quanto o Hyper-V tem seus recursos de backups de suas m´aquinas virtuais criadas nas suas estruturas. As ferramentas usadas Veeam e Trilead s˜ao opc¸˜oes para manter uma estrutura segura realizando salvamento dos dados necess´arios para um fatura restaurac¸˜ao. Com os testes realizados, dentro do ambiente cri-ado, com as condic¸˜oes e recursos que foram empregados a ferramenta Veeam obteve um bom resultado com valores menores no tempo de backup, restore e tamanho dos arquivos salvos, por compactar os arquivos das m´aquinas virtuais tornando-os arquivos menores para seu armazenamento. Mas teve resultados superiores no uso dos recursos dos hipervi-sores em relac¸˜ao ao Trilead. Tendo como referˆencia os resultados obtidos pode-se afirmar que o uso do Veeam ´e uma boa opc¸˜ao para armazenamento de m´aquinas virtuais.

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7.1. Dificuldades encontradas

A ideia inicial era usar um VMplayer que ´e um software para virtualizar toda a estrutura, usando somente a storage para armazenamentos dos testes de backups. Mas ao instalar o Hyper-V da Microsoft que ´e um recurso do Windows Server 2012 ocorreram erros na instalac¸˜ao, porque o sistema detectava que j´a tinha um sistema de virtualizac¸˜ao rodando e n˜ao completava a instalac¸˜ao. A soluc¸˜ao neste caso foi realizar toda a instalac¸˜ao em uma m´aquina f´ısica, instalando sistema operacional Windows Server 2012 64 bits com mais de 160 atualizac¸˜oes no update, ap´os acrescentar o recurso do Hyper-V.

Outra dificuldade encontrada foi para a configurac¸˜ao de rede, porque a m´aquina f´ısica tinha somente uma placa de rede f´ısica, houve a necessidade da adic¸˜ao de uma segunda placa para uso das VMs criadas dentro do Hyper-V para realizar o acesso aos compartilhamentos externos e copiar os arquivos para popular a m´aquina. Tamb´em n˜ao ´e nativo do Hyper-V o uso da USB pelo sistema e se tem que lanc¸ar m˜ao de outro m´etodos para acesso ao armazenamento externo.

Ao realizar a tarefa de adicionar o servidor, no qual ser´a usado como origem dos backups, a ferramenta Veeam apresenta erro de conex˜ao com Hyper-V para a realizar backupda VMs com a informac¸˜ao (The network path was not found), mesmo passando as credenciais com usu´ario e senha corretos. A soluc¸˜ao para este problema foi a instalac¸˜ao de pacote de correc¸˜oes para a aplicac¸˜ao, dispon´ıvel no site da desenvolvedora. Para sua instalac¸˜ao deve-se parar todos os servic¸os da aplicac¸˜ao que rodam no Windows.

7.2. Trabalhos Futuros

Com o conhecimento e a experiˆencia adquirida na realizac¸˜ao deste artigo, ´e poss´ıvel pla-nejar para um pr´oximo trabalho uma montagem de ambiente que englobe algumas destas aplicac¸˜oes usadas para comparar com ambiente real que esteja em produc¸˜ao e ver as diferenc¸as que possam ocorre entre elas.

Referˆencias

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Morimoto, C. E. (2006). Rede e servidores linux: guia pr´atico. Sul Editores.

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Referências

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