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IDAAP Ano III - Edição nº 70-5 de julho de 2012

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IDAAP

EDIÇÃO

págs. 4 e 5 Em destaque

e mais ainda nesta edição

vida de aposentado

Jurídico: Auditores elegem

os novos membros do CCAJ

Justiça Fiscal: Nova Oficina

será em agosto

Legislação: TCU amplia direito

a abono de permanência

Bem Estar: Arrependimento pode não matar,

mas faz envelhecer menos saudável

No passo a passo da vida, o Auditor-Fiscal José Máximo da Silva tornou-se corredor. Hoje, aos 81 anos, par-ticipa de pelo menos 10 corridas por ano,

ganhou inúmeros troféus e medalhas, e conquistou 1º lugar na Meia Maratona de João Pessoa (PB), Corrida do Agreste (Caruaru) e Corrida dos Sinos (Recife).

Pág. 8

Ano III - Edição nº 70 - 5 de julho de 2012

70

Governo

não se manifesta

pág. 2

pág. 3

pág. 6

pág. 7

Os resultados nas metas de fiscalização nas Delegacias da Receita Federal do Brasil já mostram os efeitos da operação crédito zero desenvolvida pelos Auditores-Fiscais desde 18 de junho. Enquanto de janeiro a maio deste ano, os números foram maiores do que o registrado no mesmo período do ano passado (34,2%, em 2012, contra 33,9%, em 2011), quando se inclui o mês de junho, a tendência se inverte, pas-sando de 44,4%, nos primeiros seis meses de 2011, contra apenas 40,6%, no mesmo período de 2012. Os números podem não parecer gritantes, mas já demonstram a dimen-são dos efeitos negativos caso a operação crédito zero se arraste por muitos meses. Mesmo assim, o Governo não se manifesta sobre as reivindicações da Classe.

sobre reivindicações

FO TO: HELIO DO S S ANT O S

(2)

editorial

Expediente

Alerta

Todos os anos, surgem vá-rios tipos de denúncias onde falsários fazem se passar por servidores da RFB (Receita Fe-deral do Brasil) para tentar ex-trair dados fiscais, bancários ou de outra natureza, relativos à vida privada dos cidadãos. Este ano, muitos contribuintes de-nunciaram que receberam, via Correios, uma carta solicitando a regularização de dados cadas-trais. Muito cuidado. A carta é falsa! O alerta é da Assessoria de Comunicação Social da RFB, reafirmando que o órgão não envia esse tipo de correspon-dência. O cidadão que precisar fazer alterações, regularizações e consultas cadastrais, deve uti-lizar o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), por meio do portal chamado e-CAC, o Centro Virtual de Atendimento da Receita, onde os serviços são utilizados ape-nas pelo contribuinte ou seus procuradores. Para utilizar o e-CAC, é necessário gerar um código de acesso ou possuir um certificado digital. Caso o con-tribuinte não consiga utilizar os serviços virtuais, ele deve procurar uma Central de Aten-dimento ao Contribuinte nas unidades da Receita Federal. Somente dessas duas maneiras são feitas as alterações ou regu-larizações cadastrais no banco de dados da RFB.

Abono permanência - O TCU (Tribunal de Contas da União) publicou novo acórdão que dispõe sobre a possibilida-de possibilida-de pagamento possibilida-de abono per-manência. Até então, havia três formas de concessão de abono no caso de opção por permane-cer na atividade. Agora, com o novo entendimento, uma quar-ta hipótese pode ser incluída. Veja os detalhes na página 6. Boa leitura!

IDAAP é uma publicação da Diretoria Executiva Nacional do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional

dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).

Presidente: Pedro Delarue Tolentino Filho; 1º Vice-Presidente: Lupércio Machado Montenegro; 2º Vice-Presidente: Sérgio Aurélio Velozo Diniz; Secretário-Geral: Ayrton Eduardo de Castro Bastos; Diretor-Secretário: Kurt Theodor Krause; Diretor de Comunicação Social: Maurício Gomes

Zamboni; 1ª Diretora-Adjunta de Comunicação Social: Maria Cândida Capozzoli de Carvalho; 2ª

Diretora-Adjunta de Comunicação Social: Letícia Cappellano Quadros dos Santos; Diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Aparecida Bernadete Donadon Faria; Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Eduardo Artur Neves Moreira.

Departamento de Jornalismo

Gerente: Rodrigo Oliveira – 4359/02-DF; Editora: Thais Maria – 386-GO; Jornalistas: Aline

Matheus, Ana Flávia Câmara, Cristina Fausta, Danielle Santos e Dorivândia Ribeiro; Projeto Gráfico: Núcleo Cinco Comunicação Integrada; Diagramação: Denilson Sócrates de Sousa-DF; Tiragem: 9.700 Exemplares; Impressão: DRQ Gráfica e Editora.

Sede do Sindifisco Nacional

SDS, Conjunto Baracat, 1º andar, salas 1 a 11, Asa Sul, Brasília/DF – Cep: 70.392-900 Fone (61) 3218-5200 - Fax (61) 3218-5201

Site: www.sindifisconacional.org.br

E-mail: den@sindifisconacional.org.br e aposentados@sindifisconacional.org.br

Auditores

elegem

os

Jurídico

novos membros do

CCAJ

Conselho Curador de Assuntos Jurídicos

O CCAJ é um órgão consultivo do Sindifisco Nacional composto de 13 filiados efetivos - três membros natos que são os Diretores do Depar-tamento Jurídico da DEN e dez membros eleitos, representantes de cada uma das dez Regiões Fiscais - com mandato não coincidente com o da Di-retoria Nacional.

São atribuições do Conselho: acompanhar a gestão das questões ju-diciais e administrativas de interesse dos filiados; propor aos diretores de Assuntos Jurídicos medidas de aprimoramento da gestão das questões judi-ciais, tarefa realizada em reuniões e através de resoluções aprovadas pelo colegiado; além de elaborar e modificar seu regimento interno quando en-tender conveniente.

Os Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) filiados ao Sindifisco Nacional foram às ur-nas no dia 11 de julho para eleger os membros do CCAJ (Conselho Curador de Assuntos Jurídicos). A votação ocorreu nas DS (Delega-cias Sindicais) e Representações do Sindicato.

Concorreram às vagas os Audi-tores-Fiscais Carlos Roberto Teixei-ra e BTeixei-raz Januário Pinto BTeixei-rasília (1ª RF); Eustórgio Luiz Alves Guima-rães e Roberto Paulo da Silva Santos (2ª RF); João Luiz dos Santos, Caubi Castelo Branco; Onofre Fernandes de M. Júnior (3ª RF); Marcelo Jose Rangel Tavares e Janira dos Santos Gomes (4ª RF); Luiz Cláudio de

Araújo Martins e Alex Marco Gama Magnavita (5ª RF); Antônio Augusto Bianco e Pérsio Rômel Macedo Fer-reira (6ª RF); Luiz Fernando Del--Penho e Ronaldo Loureiro (7ª RF); Abel Valini e Maria Cristina Barroso Euzébio (8ª RF); Sebastião Afonso de Mattos (9ª RF); e Cledi de Fáti-ma Manica Moscon e Heinrich An-tônio Gerstner (10ª RF).

O mandato dos conselheiros de cada RF (Região Fiscal) é de dois anos, podendo haver reeleição uma única vez para o mesmo cargo. A posse ocorrerá no dia 1° de agos-to deste ano. A votação ainda está sendo apurada. Assim, o resultado será divulgado na próxima edição do Idaap

(3)

Justiça Fiscal

A 4ª edição da Oficina de Justiça Fiscal e Progressividade da Tribu-tação está marcada para o dia 2 de agosto, em Belo Horizonte (MG). O evento é uma iniciativa do Sindifisco Nacional em parceria com o Diee-se (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômi-cos) e conta com a participação do Ipea (Instituto de Pesquisa Econô-mica Aplicada).

O horário e o local da Oficina serão divulgados posteriormente pela Diretoria de Defesa da Justiça Fiscal e Seguridade Social do Sindi-fisco, responsável pelo evento junto com as DS (Delegacias Sindicais).

As cidades de Recife (PE), Curi-tiba (PR) e Goiânia (GO) já rece-beram a Oficina de Justiça Fiscal e Progressividade da Tributação.

em

agosto

“Este ciclo de oficinas objetiva com-partilhar o conhecimento do Audi-tor-Fiscal com outras instituições, especialmente sindicatos, fazendo assimilar conceitos e construir pro-postas de intervenção com o movi-mento sindical”, explica o diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco, Luiz Antônio Benedito.

Nos encontros, a Justiça Fiscal e a Progressividade da Tributação são tratadas de forma simples – saindo do tecnicismo de juristas e eco-nomistas - sempre relacionada ao uso socialmente mais benéfico dos recursos arrecadados. Os debates levantados pelos participantes nor-malmente apontam para propostas de alterações no sistema tributário, visando à Justiça Fiscal.

As Oficinas têm tido sucesso. Na

última delas, em Goiânia, participa-ram 32 sindicalistas de Goiás e do Distrito Federal. Eles representa-vam profissionais de diferentes áre-as: trabalhadores na Saúde, na Edu-cação, em órgãos públicos estaduais e federais, bancários, vigilantes, al-faiates e costureiras, construção ci-vil, indústria metalúrgica, mecânica, empregados no comércio e outros.

Salarial

Campanha

www.sindifisconacional.org.br

Acesse e acompanhe

todas as notícias.

(4)

Movimento já impacta metas de fiscalização

governo não se

As planilhas com os resultados nas metas de fiscalização nas DRF (Delegacias da Receita Federal do Brasil), em todo o país, já identifi-cam os efeitos da operação crédito zero desenvolvida pelos Auditores--Fiscais. O início da ação, na segun-da quinzena do mês de junho, pro-vocou um impacto significativo nos números, para menor. Em junho de 2011, o resultado ficou em 10,5%

da meta, enquanto que, no mesmo período de 2012, o percentual re-ferente à meta caiu para 6,4%, uma redução de cerca de 40%.

Os acumulados do ano também confirmam os reflexos do movimen-to dos Audimovimen-tores-Fiscais. Enquanmovimen-to de janeiro a maio deste ano, os números foram maiores do que o registrado no mesmo período do ano passado (34,2%, em 2012, contra 33,9%, em

remos nossa movimentação até que o Governo nos dê a resposta que precisa nos dar, seja nessa data ou depois dela. Até lá, ele é quem so-frerá as consequências de seus pró-prios atos”, reafirmou Delarue.

A Classe definiu, durante Plená-ria em Guarulhos (SP) nos dias 26 e 27 de junho, que se até o dia 31 de julho a Administração Federal não apresentar proposta satisfató-ria, haverá nova Assembleia Nacio-nal no dia 1º de agosto para deci-dir sobre ações de radicalização do movimento.

Conduzir os Auditores-Fiscais para a radicalização apenas provo-cará uma situação ainda mais con-flitante e com resultados ruins para o país, que vem sendo considerado candidato a grande potência mun-dial, nos próximos anos, e exemplo para outras nações.

realizaçãos da meta jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12

mensal 5,0% 5,5% 9,5% 6,3% 7,8% 6,4%

meta acumulada 10,6% 20,0% 26,4% 34,2% 40,6%

realização da meta jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11

mensal 5,2% 6,2% 8,6% 6,2% 7,7% 10,5%

meta acumulada 11,4% 19,9% 26,2% 33,9% 44,4%

Ato Público em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília (DF).

Os representantes da Adminis-tração Federal alegaram que ainda não existe uma posição sobre a re-composição salarial. Argumento que o Sindifisco considera infundado, uma vez que as negociações come-çaram ainda no segundo semestre de 2010, tempo suficiente para fa-zer e refafa-zer contas.

O presidente do Sindicato, Pe-dro Delarue, sinalizou que, caso o Governo pense em trabalhar com a data de 31 de agosto - prazo limite para tramitação de um PL (Projeto de Lei) no Congresso Nacional so-bre reajuste de carreiras de servido-res públicos - para dar uma servido-resposta negativa, será um desastre. “Nossa paciência se esgotou. Se a resposta vier dia 31 de julho ou de agosto, o problema é do Governo.

Continua-2011), quando se inclui o mês de ju-nho, a tendência se inverte, passando de 44,4%, nos primeiros seis meses de 2011, contra apenas 40,6%, no mesmo período deste ano.

Os números podem não parecer gritantes, mas já demonstram a di-mensão dos efeitos negativos caso a operação crédito zero se arraste por muitos meses. Confira no qua-dro abaixo.

As operações padrão e crédito zero foram deflagradas pelos Audi-tores-Fiscais da RFB no dia 18 de junho, a partir de decisão tomada pela Classe em Assembleia Nacional no dia 30 de maio. O movimento é uma forma de pressionar o Governo a apresentar contraproposta à pau-ta de reivindicações da Campanha Salarial.

No dia 29 de junho último, as entidades que representam as car-reiras típicas de Estado, entre elas o Sindifisco Nacional, foram recebidas pelo secretário-executivo adjun-to do Ministério do Planejamenadjun-to, Valter Correia; pelo secretário de Relações do Trabalho no Serviço Pú-blico, Sérgio Mendonça, e por sua adjunta, Marcela Tapajós, e mani-festaram o desagrado com a falta de negociação. O encontro se deu um dia após as carreiras promoverem

FO TO: HELIO DO S S ANT O S

(5)

e

manifesta

sobre reivindicações

Federal do Brasil).

Como a carreira é exclusiva do Estado, a única forma de compara-ção sobre a adequacompara-ção salarial da Classe é tomando por base os salá-rios pagos aos Fiscais municipais e estaduais. Agora que a informação da renda de todos é pública, fica fácil perceber como estão desvalo-rizados os salários pagos na esfera federal, que ficam abaixo do rece-bido por membros de, pelo menos, outras 20 carreiras estaduais. Nos Fiscos municipais e estaduais, a mé-dia dos vencimentos fica em R$ 25 mil e, em alguns casos, chega a ul-trapassar R$ 30 mil.

Para se tornar Auditor é pre-ciso dominar línguas; raciocínio lógico; Direitos Civil, Penal, Co-mercial, Constitucional, Adminis-trativo, Previdenciário, Tributário e Internacional; Contabilidade Geral e Avançada; Auditoria; Administra-ção Pública; Economia e Finanças Públicas. Ou seja, o investimento é pesado.

Trabalho

Uma vez Auditor-Fiscal, várias são as atribuições, como constituir, mediante lançamento, o crédito tributário; executar procedimentos de fiscalização, praticando os atos definidos na legislação específica, inclusive os relacionados com o controle aduaneiro, apreensão de mercadorias, livros, documentos, materiais, equipamentos e seme-lhantes; examinar a contabilidade de sociedades empresariais, em-presários e órgãos; analisar o de-sempenho e efetuar a previsão da arrecadação; executar atividades pertinentes às áreas de programa-ção e de execuprograma-ção orçamentária e financeira, dentre outros.

Traduzindo: O Auditor trabalha em unidades sucateadas, enfrenta o crime organizado, desenvolve ativi-dades que colocam a vida em risco, sofre pressões diárias para manter as metas governamentais e não re-cebe uma remuneração condizen-te. Sem falar na falta de correção inflacionária há mais de três anos.

Aposentadoria

O Auditor não tem sequer di-reito à aposentadoria especial, mesmo preenchendo o requisito de trabalhar em condições preju-diciais à integridade física, como o manuseio de cargas perigosas nos Portos e Aeroportos, as ameaças sofridas no enfrentamento ao cri-me organizado.

A divulgação dos salários dos servidores públicos na internet criou polêmica no funcionalismo e, ao mesmo tempo, deixou patente quão desprestigiada está uma car-reira de Estado. Para o presidente do Sindifisco, Pedro Delarue, se a publicação, no Portal da Transparên-cia, dos salários individualizados dos servidores, no momento em que se está negociando a campanha salarial, foi uma estratégia do Governo para fragilizar o argumento dos servido-res perante a sociedade, o tiro saiu pela culatra, uma vez que escancara a defasagem dos vencimentos dos Auditores-Fiscais da RFB (Receita

Preparação

O cargo de Auditor exige nível superior e só para se ter uma ideia, no último concurso (2009), a con-corrência foi de 200 candidatos por vaga. Auditor é um dos dez cargos mais cobiçados do serviço público, junto com Advogado da União, curador da Fazenda Nacional,

Pro-curador Federal, Defensor Público da União, Diplomacia, Gestão Go-vernamental, Oficial de Inteligência, Auditor-Fiscal do Trabalho, Delega-do da Polícia Federal e Perito Cri-minal Federal. Não por acaso, todas essas carreiras estão unidas na Cam-panha Salarial deste ano.

Divulgação de salários demonstra discrepância entre atribuição e remuneração

(6)

TCU amplia

direito

a abono de permanência

exercício no serviço público, entre outros.

No entendimento da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões do Sindifisco Nacional, cabe agora ao Ministério do Planejamento criar o código para operacionalização da concessão do abono de permanência com fundamento nos termos divulga-dos pelo TCU.

Em análise preliminar do caso, o advogado da pasta na entidade sin-dical, Laerço Bezerra, sugere que os Auditores que preencheram ou ve-nham a preencher os requisitos para aposentadoria com fundamento no art. 3º da EC nº 47/2003 reivindi-quem o abono de permanência, com base nos termos do acórdão.

Até a publicação do documen-to havia três previsões de concessão de abono de permanência, mas to-das exigiam cumprimento de idade mínima.

Contribuição

O abono de permanência é um incentivo estabelecido pela EC nº 41/2003, concedido ao servidor pú-blico que tendo preenchido os re-quisitos para se aposentar voluntaria-O TCU (Tribunal de Contas da

União) publicou recentemente o acórdão 1482/2012, em que admite o pagamento do abono de permanên-cia para servidores, quando cumpri-dos os requisitos para aposentadoria com base na regra do artigo 3º da Emenda Constitucional Nº 47/2005, no caso de opção por permanecer na atividade.

De acordo com o entendimento do Tribunal, os servidores podem re-ceber o benefício antes de atingirem a idade mínima de aposentadoria (60 anos para homem e 55 para mulher). A medida se aplica a casos em que a soma dos anos de contribuição e da idade mínima para aposentadoria seja 95 para homem e 85 para mulher.

Na prática isso quer dizer que um servidor que tenha 37 anos de con-tribuição poderá, de acordo com a decisão do TCU, se aposentar com 58 anos de idade. Para servidoras, é possível requerer o abono de perma-nência com 32 anos de contribuição e 53 anos de idade.

A nova condição exige como re-quisitos que a data de admissão no serviço público seja até 16 de dezem-bro de 1998; e que tenha 25 anos de

Jurídico

Rito burocrático

impede a inscrição

de precatórios da

Gefa

Após a formalização de acordo,

em 30 de maio de 2011, os traba-lhos para a inscrição dos precató-rios pelo TRF-3 foram iniciados, sendo necessárias inúmeras diligên-cias junto à 5ª Vara Cível Federal.

O Departamento de Assuntos Jurídicos realizou as mais diversas atividades na tentativa de dar

ce-leridade ao procedimento de ex-pedição dos precatórios. No en-tanto, os inúmeros passos do rito judicial, associados à inspeção da 5ª Vara Cível Federal na última sema-na para expedição dos precatórios, impediram a inscrição dos mesmos em tempo hábil para pagamento em 2013.

mente, opte por permanecer na ativa, e que tenha no mínimo 25 anos de contribuição, se mulher, e 30 anos de contribuição, se homem. O valor do abono equivale ao valor da contribui-ção previdenciária, e será devido até que o servidor complete as exigências para a aposentadoria compulsória.

A Diretoria de Assuntos Jurí-dicos informa que os precatórios da Ação da Correção Monetária da Gefa (Gratificação de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação) nº 92.0081548-0, impetrada pelo ex-tinto Sindifisp-SP, ainda não foram expedidos pelo TRF-3 (Tribunal Re-gional Federal da 3ª Região).

(7)

Bem-Estar

tavam uma menor ativação da área do cérebro geralmente envolvida na ex-periência de arrependimento. Esses resultados foram comparados com os de idosos com depressão de início tardio na vida, e os saudáveis tinham menor ativação que os deprimidos.

Por outro lado, a região que pode ser comparada a uma central do con-trole de emoções, tinha uma maior ativação entre os idosos saudáveis. Como interpretar esses resultados? Os idosos têm uma tendência a apre-sentar cada vez menos sentimentos negativos.

Uma maior consciência da finitu-de da vida pofinitu-de levar a um melhor

es-tado mental e de bem estar. Este me-canismo compensatório pode fazer com que os mais velhos tenham me-nos sentimentos de arrependimento. Ao contrário dos jovens, há menos tempo para mudar o rumo das coisas.

O estudo mostrou que, diante de uma experiência negativa, os idosos saudáveis têm a região associada ao arrependimento menos ativada que os jovens e idosos deprimidos. Tal-vez, os cabelos brancos nos ensinem a olhar oportunidades perdidas de uma forma menos emocional.

Fontes: Jornais O Dia e Folha de S.Paulo; consciencianodiaadia.com; Uma equipe de cientistas da

Ale-manha fez um estudo que deixou claro que o arrependimento pelo que você não fez, e poderia ter feito, vai tornar a sua vida menos saudável quando es-tiver com mais idade. A pesquisa saiu na revista americana “Science”.

Os pesquisadores da Universida-de Universida-de Hamburgo, na Alemanha, estu-daram a resposta cerebral de jovens e idosos saudáveis frente a um jogo que exercitava a experiência de ar-rependimento. Os voluntários foram submetidos a exames de ressonância magnética funcional.

Os resultados apontaram que, em situações de perda, os idosos

apresen-GRANDES HISTÓRIAS

GRANDES IDEAIS

são construídas com

Unafisco Saúde 20 anos.

Quem conhece faz parte.

Arrependimento

pode não matar, mas

(8)

“A corrida traz

grandes benefícios

à saúde: coração

em perfeito

funcionamento,

disposição física e

mental”

Vida de Aposentado

José Máximo:

O campeão da melhor idade

...“Se avexe não/Toda cami-nhada começa/No primeiro

passo/A natureza não tem pressa/Segue seu compasso/ Inexoravelmente chega lá”...

Com esses versos da música do forrozeiro paraibano Flávio José, o Idaap apresenta o Auditor-Fiscal aposentado José Máximo da Silva, 81 anos, que no passo a passo de sua ca-minhada, tornou-se corredor.

O gosto pela corrida começou quando serviu durante quatro anos à Aeronáutica. Depois que saiu, adqui-riu o hábito de correr 10 km todos os dias e daí para as competições foi um pulo. Logo, tomou gosto pelas mara-tonas, e o pernambucano entrou para o Clube dos Corredores do Recife.

Hoje, o aposentado participa de pelo menos 10 corridas por ano e já ganhou inúmeros troféus e medalhas. Em competições com pessoas de sua faixa etária, já ganhou o 1º lugar em corridas como a Meia Maratona de João Pessoa (PB), Corrida do Agreste (Caruaru) e Corrida dos Sinos (Reci-fe), dentre outras.

Para José Máximo, a corrida traz grandes benefícios à saúde: coração em perfeito funcionamento,

disposi-ção física e mental. Antes de cada ma-ratona, o aposentado faz um check--up completo e, normalmente, não se descuida da alimentação.

Exercício físico aliado a uma ali-mentação balanceada é a receita de longevidade dele. Já

seu conselho para quem pretende se iniciar na corrida é começar caminhan-do, aumentar a velo-cidade aos poucos e continuar treinando, até atingir o nível de corrida, o que, se-gundo ele, leva pou-co tempo para apou-contecer.

José Máximo é natural de Bezer-ros, município a 100 km de Recife. Infelizmente, como a maioria das ci-dades nordestinas, Bezerros necessita de um maior incentivo em sua eco-nomia, por isso muitos migram para Recife, Caruaru e Toritama, grandes centros industriais do agreste per-nambucano. Com José Máximo não foi diferente. Saiu de Bezerros e se estabeleceu em Recife.

Lá, serviu à Aeronautica, se for-mou em Direito e empreendeu uma verdadeira corrida por empresas pri-vadas antes de se dedicar ao serviço

público. Foi fiscal do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool), criado na gestão de Getúlio Vargas.

Com a extinção, em 1990, os fis-cais foram reaproveitados pela RFB (Receita Federal do Brasil). José

Má-ximo não teve di-ficuldades para se adaptar. Trabalhou no Porto de Suape, no setor de importa-ção e deu plantão no Aeroporto Interna-cional do Recife.

“Tenho saudades do trabalho e dos amigos que fiz na Re-ceita”. Para matar um pouco essa sau-dade, sempre procura estar presente às atividades da DS (Delegacia Sindi-cal) Recife, onde tem oportunidade de rever alguns amigos. O aposen-tado já foi mesário em duas eleições sindicais.

Casado pela segunda vez, pai de cinco filhos e avô de quatro netos - o mais velho tem 21 anos e o mais novo, quatro meses -, o aposentado acredita que todas as pessoas devem correr na vida por Deus, pois, como diz a música de Gilberto Gil, a fé não costuma falhar nunca (Andar com fé eu vou/Que a fé não costuma faiá...)

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