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Carolina Albuquerque Ruela RA: Educação e Tecnologia Prof: José Armando Valente Midialogia UNICAMP

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Academic year: 2021

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Carolina Albuquerque Ruela

RA: 031711

Educação e Tecnologia

Prof: José Armando Valente

Midialogia

UNICAMP

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Sumário Página Introdução e justificativa 3 Objetivo geral 4 Objetivos Específicos 4 Metodologia 5 Resultados 9 Conclusões 10 Referências Bibliográficas 11

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Introdução e justificativa:

Ao iniciar o curso de Educação e tecnologia, o professor José Armando Valente propôs para que cada aluno escolhesse um objeto de estudo, algo para aprender durante o semestre. A proposta era para que usássemos a tecnologia para aprender, mas a finalidade principal não era somente aprender, mas sim entender quais eram as preferências de aprendizagem de cada um, entender esse processo de aprendizagem como um todo.

Precisava, inicialmente, escolher o que eu iria aprender. Como não foi delimitado um tema, fiquei confusa devido a inúmeras possibilidades. Pensei, então, em algo que eu estivesse precisando aprender, que me fosse ser útil na faculdade e para a minha formação. Lembrei de alguns cursos que eu havia feito há pouco tempo, de programas gráficos como o Photoshop e o CorelDraw, e que estavam sendo muito úteis para mim agora. Por que não aprender algum outro programa? Poderia conseguir criar coisas diferentes e ainda economizaria algum dinheiro aprendendo sozinha.

No momento, estava matriculada na aula de Multimídia, do professor Eduardo Paiva, e havia um grupo que precisaria aprender o software Flash. Resolvi, por isso, unir as duas matérias, escolhendo o Flash como meu objeto de estudo em ambas. Assim, poderia dedicar mais tempo ao aprendizado.

Agora, faltava decidir um produto a ser apresentado como o resultado do meu aprendizado.Como o Flash é um software capaz de produzir animações, resolvi criar uma animação para a abertura de um site que eu pretendo fazer futuramente. Com isso, consegui fazer a união de mais um trabalho meu, um projeto de iniciação cientifica que estou começando a desenvolver que terá como produto final um site com essa animação na abertura.Escolhido o objeto de estudo, restava-me iniciar o aprendizado.

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Objetivo Geral:

Criar uma animação, no software Flash, para ser utilizada na abertura de um site. A animação seria constituída de um livro fechado que apareceria pequeno na tela, iria aumentando de tamanho e girando ao mesmo tempo, até ficar de seu tamanho original. Nesse ponto, ele se abriria e suas páginas começariam a voar pela tela até se posicionarem ao redor do livro aberto e se transformarem em links para outras páginas do site. No livro ficariam passando imagens relacionadas ao assunto do site.

Objetivos Específicos:

Os objetivos específicos do aprendizado estão abaixo descritos:

1º) Entender o que é o Flash, buscar um pouco do seu histórico e entender o que ele me habilita a fazer.

2º) Instalar o programa e começar a aprender para que serve cada uma de suas funções e ferramentas.

3º) Desenvolver animações básicas até conseguir chegar à minha animação desejada.

4º) Conseguir unir esse trabalho a outros que eu precisaria desenvolver em outras disciplinas.

5º) Entender, durante esse processo, quais as minhas preferências de aprendizagem e como eu consigo aprender melhor.

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Metodologia:

O passo inicial do processo foi buscar entender um pouco da história do Flash, por que e para que ele foi criado, além de descobrir o que era ou não possível desenvolver com o programa.Busquei, para isso, sites da internet que continham muitas informações sobre o assunto. Descobri que o Flash nasceu da frustração de um arquiteto americano, de Jonathan Gay, com os resultados dos projetos de casa que ele realizava e do seu sonho de criar softwares gráficos para jogos, desenhos e animações. Passando por diversos nomes, como CelAnimator, FutureSplash Animator até chegar ao Macromedia Flash 1.0, o Software está, hoje, em sua oitava versão, modificando-se e melhorando-se cada vez mais.

Para entender o que era possível realizar com o programa, precisei, primeiro, conseguir um Cd-rom para sua instalação.Peguei emprestado com alguns amigos cds de diferentes versões do Flash, mas acabei optando por instalar o FlashMX, pois era o mesmo que existia nos computadores de mais fácil acesso da faculdade. Na instalação não encontrei dificuldades, pois ela é simples e parecida com a de todos os outros programas. Depois de instalado passei pelos tutoriais do próprio programa para tentar começar a entendê-lo. Esses tutoriais ensinam o básico que pode ser feito no Flash. Seguia-os passo a passo, mas não conseguia entender o que eu estava fazendo. Parecia-me que eles eram feitos para quem já tinha, ao menos, alguma noção básica das ferramentas e termos do programa, o que não era meu caso.

Procurei, então, outros tutoriais na internet, mas eles também seguiam o mesmo modelo: ensinavam o “passo-a-passo” das animações, mas não explicavam o que significava e para que servia cada ferramenta ou ação.

Estava perdendo muito tempo fazendo os tutoriais e não entendendo, depois, o que eu havia feito. Não conseguindo aplicar nada ao meu projeto.Comecei a não gostar nada dos tutoriais e buscar alternativas fora do meio tecnológico para a aprendizagem. Foi aí que comecei a aprender de verdade.

O professor Paiva me emprestou um livro, Flash para Windows e Macintosh, feito para iniciantes no Flash. O livro explicava desde para que servia o programa, cada uma de suas ferramentas, até como criar animações mais complexas e detalhadas. Foi muito útil, no

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início, pois eu consegui começar a fazer algumas coisas sozinha, sem tutoriais, e a entender um pouco mais do que eu estava fazendo. Aprendi a desenhar e colorir objetos, a fazer algumas animações básicas, como girar ou fazer um objeto se movimentar.

Mas, mesmo assim, ainda estava confusa com alguns conceitos básicos, como o que era um “quadro”, “quadro-chave”, “interpolação de movimento”, etc. O livro dava algumas explicações sobre isso, mas eram de certa forma confusas e ineficazes. Procurei no próprio Flash essas respostas, mas não encontrei. Resolvi, então, buscar ajuda com pessoas que já sabiam e usavam o programa há algum tempo, e elas começaram a me ajudar, respondendo a todas as minhas dúvidas. (preciso deixar, aqui, meu agradecimento a essas pessoas: Tássia, Mariana, André e Danilo, muito obrigada!). Sem a ajuda deles teria sido quase impossível eu conseguir atingir meu objetivo no tempo estipulado pelo professor.Eles ficavam do meu lado observando o que eu fazia e falando o que eu estava fazendo certo ou errado. Quando eu errava, eles explicavam porque eu errei e o que eu precisava fazer para melhorar meu trabalho.Falaram, também, que algumas coisas que eu gostaria de fazer na animação seriam muito complicadas para alguém iniciante.

Precisei, por isso, mudar um pouco meu projeto. Não seria viável, por exemplo, fazer as folhas “voarem” pela tela. Então, fiz as adaptações necessárias e assim ficou a minha proposta final: o livro apareceria pequeno na tela, giraria e aumentaria de tamanho ao mesmo tempo, até ficar no seu tamanho original. Ele se abriria e, numa página no lado esquerdo ficariam passando algumas imagens, e, em outra no lado direito apareceriam os links para outras páginas do site.

Depois dessa ajuda, dicas e adaptações, consegui continuar a fazer algumas animações básicas, mas agora já entendia o que eu estava fazendo, quando errava já podia eu mesma descobrir onde e porque errei, e, assim, ir consertando meus próprios erros.

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O passo a passo do projeto:

1) Eu possuía uma imagem do livro aberto e outra dele fechado. Não tinha nada intermediário, como uma página abrindo ou algo assim. Então, seria bem difícil fazê-lo abrir. Resolvi deixar isso para o final e começar pelas etapas mais simples. Depois de arrumar as imagens no Photoshop, aprendi a fazer o livro mudar de tamanho (para aparecer pequeno e ir aumentando) e a girar 360º. Isso eu consegui depois de entender o que era um “layer”, como utilizar o “modify”, o “scale and rotate” e o inserir “motion tweening”. Isso pronto, precisei controlar a velocidade, para não ficar muito rápido, que é desagradável para quem olha, nem muito lento, que é cansativo. Consegui colocar uma velocidade intermediária, aprendendo sozinha onde mudava a velocidade dos quadros. Estava pronta a primeira parte da animação.

2) Deixei a parte do livro abrindo para o final, e parti para o livro já aberto. Como fazer as imagens se alternarem em uma página? Para as imagens ficarem “passando” eu precisei arrumá-las, deixando-as do mesmo tamanho, e colocando-as na página do livro aberto. Depois, aprendi a colocar cada uma em um quadro-chave diferente, dando o mesmo espaço entre cada, para elas irem se alternando igualmente. Tive que tomar cuidado, também, com a velocidade dessa transição. Teria que deixar tempo suficiente para quem olha perceber a imagem, mas não poderia deixar muito para dar tempo da pessoa perceber que ali existe uma animação, antes de clicar nos links. Consegui passar por mais essa etapa. 3) Na outra página ao lado, precisei fazer algumas palavras virarem botões com links para outras páginas do site. Isso foi um pouco complicado, porque a idéia de criar um botão não é muito simples para um iniciante. Mais uma vez, recorri aos meus amigos, que me ajudaram a criar alguns botões, e, com isso, eu mesma conseguia criar sozinha, depois.Aprendi a desenhar um botão, a criar uma área sensível ao clique do mouse, a adicionar ações ao botão (como o “go to”, que faz o botão nos levar a outra página, por exemplo) e a fazer as palavras “links” mudarem de cor ao passarmos o mouse por cima. Essas são as funções básicas de um botão, e, mais uma vez, consegui aprender com alguém me explicando e entender o que eu estava aprendendo e fazendo. Depois de prontos todos os botões fiz uma nova descoberta: eles levavam para uma outra página (que futuramente

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será preenchida com um conteúdo), mas não tinha como quem estivesse navegando no site retornar para a página inicial, nem escolher outro link! Era preciso criar outros botões, em cada uma das páginas, que fizessem o navegador voltar à página inicial. E assim foi feito. Uma boa parte do aprendizado de como fazer botões, eu devo, novamente, aos meus amigos que me ensinaram pacientemente. Mas, às vezes, quando estava sozinha tentando lembrar o que eles me ensinaram, eu recorria ao livro, no capítulo de botões, e até que encontrava as respostas para a maioria das minhas dúvidas. Quando não encontrava, recorria a outro meio tecnológico: o e-mail. E novamente pedia ajuda aos amigos. Enfim, consegui criar todos os botões!

4) A última etapa foi a mais complicada: fazer o livro abrir. Como já havia dito, eu possuía uma foto do livro fechado e outra dele aberto, não tinha nada intermediário. Como fazer a capa levantar-se para o livro abrir? Não encontrei a resposta para isso em nenhum site ou livro. O André foi a solução: ficou algumas horas me ajudando a fazer o livro abrir. Ele mesmo, que usa o Flash há alguns anos, disse que não seria nada fácil. Tivemos que “recortar” a capa do livro, redimensioná-la para dar um outro ângulo de visão, colocá-la em diferentes quadros, em diferentes posições e criar uma “contra-capa” para quando o livro abrisse completamente. Depois de algumas tentativas, conseguimos dar a impressão de que o livro se abriu.

6) Era para estar pronta a animação, não fosse uma grande falha minha: eu esqueci de colocar o título na capa do livro, quando arrumei a imagem no Photoshop. Tentei escrever no primeiro quadro da animação, para ver se o programa entenderia que era para aplicar essa modificação a todos os outros, mas isso não aconteceu. Achei que teria que ir colocando o título quadro por quadro, o que daria um enorme trabalho, além de correr o risco dele ficar em diferentes posições ou tamanhos. Isso estragaria toda a animação. Depois de fazer algumas tentativas frustradas, consegui entender que se eu modificasse o quadro inicial e o final, o programa modificaria automaticamente os quadros intermediários. Agora sim, estava pronta a animação.

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Resultados

O produto da aprendizagem:

Consegui realizar a animação que eu havia proposto, com pequenas modificações que, no fim, deixaram o trabalho mais interessante. Mas, mais importante do que finalizar a animação, foi que, assim, pude aprender o programa Flash, o que já está me ajudando em outros trabalhos e outras atividades.

A preferência de aprendizagem:

Nas primeiras aulas da disciplina Educação e Tecnologia, fizemos algumas atividades e testes, como o “Vark Questionnaire”, para podermos perceber quais eram nossas preferências de aprendizagem. Todos os resultados me mostraram o que, na realidade, eu já esperava: que eu prefiro aprender ouvindo, observando imagens, com a ajuda de alguém, do que escrevendo, lendo, ou aprendendo sozinha. O projeto, também, veio confirmar essa minha preferência. Eu não consegui aprender muito sozinha quando tentei usar os sites e tutoriais, por exemplo, e, com o livro, eu preferia analisar as imagens e as legendas a ler a explicação detalhada de tudo. Outra coisa que ficou muito clara foi a minha pressa para terminar tudo. Eu não conseguia fazer um pouco um dia e deixar o resto pro outro. Quando eu começava a fazer algo, ficava o dia todo pra tentar terminar logo. E não que eu não estivesse gostando do que fazia, mas, simplesmente, porque queria ver o resultado logo. Depois percebi que sou assim com tudo, não somente quando estou fazendo algum trabalho, mas até nos pequenos detalhes do cotidiano, como comer, por exemplo. E foi algo que me despertou a atenção no desenvolvimento desse projeto, e, agora, estou tentando me vigiar nesse aspecto, que às vezes pode ser bom, mas nem sempre.

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Conclusões

Consegui atingir os objetivos da minha proposta inicial: criar a animação no Flash e entender um pouco mais sobre minhas preferências de aprendizagem, e acho que fui um pouco além, pois aprendi, também, a utilizar quase todas as ferramentas do programa e comecei a reparar alguns “defeitos”, como a minha pressa contínua, para tentar, aos poucos, ir me controlando.

Acredito que ainda há muito o que melhorar na animação, pois, devido à falta de tempo, alguns detalhes ficaram falhos. Tentarei, futuramente, melhorar esses detalhes, desenvolver botões com um design diferente, além de, é claro, criar o site e colocar conteúdo verdadeiro nas “páginas links”.

Agora, estou conseguindo utilizar o Flash para outros trabalhos, outras disciplinas, comprovando que o meu projeto foi de grande utilidade, tanto para minha vida acadêmica quanto para minha vida pessoal.

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Bibliografia:

UERICH, Katherine – Flash para Windows e Macintosh- São Paulo: Editora Campus, 1999

http://www.flash-brasil.com.br www.truquesedicas.com/tutoriais/flash www.webtutoriais.com.br www.pontoflash.com.br/colunas/ materia.php www.editoraerica.com.br/imprensa_final.asp www.flashmagazine.com www.ehscougars.com/history

Referências

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