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MÓDULO ON LINE TEÓRICA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE BOMBEIRO CIVIL.

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Academic year: 2021

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br

MÁXIMA ASSESSORIA EM CONTROLE E PREVENÇÃO DE

INCÊNDIOS LTDA - CNPJ: 06.191.463/0001-64.

MÓDULO ON LINE TEÓRICA DO CURSO

DE FORMAÇÃO DE BOMBEIRO CIVIL.

Atividades Administrativas e Operacionais.

A MÁXIMA ASSESSORIA EM CONTROLE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS LTDA CNPJ: 06.191.463/0001-64, ESTÁ DEVIDAMENTE CREDENCIADA NO CORPO DE

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br

INFORMAÇÃO:

Orientar todos os colaboradores na prevenção de Acidentes de trabalho. Pois, sabemos que Segurança e Saúde são imprescindíveis quando o propósito é manter um ambiente de trabalho rígido e produtivo. Tais questões estão diretamente ligadas à valorização do elemento humano como primordial para o sucesso de qualquer organização.

Em um mundo em que, a cada dia, são crescentes as descobertas e inovações tecnológicas, a disseminação de informações sobre PREVENÇÃO DE ACIDENTES e DOENÇAS DO TRABALHO se torna decisiva para que a QUALIDADE DE VIDA no ambiente laboral seja valorizada. O trabalho EDUCATIVO dentro das empresas permite que haja cada vez mais colaboradores e empresários CONSCIENTES da importância da Saúde e Segurança no Trabalho.

Reduzir o número de acidentes do trabalho é um grande desafio para as organizações Brasileiras, tristemente colocada, há vários anos, nos primeiros lugares das estatísticas mundiais. Porém, especialistas em segurança concluíram que tentar diminuir os acidentes é de alguma forma estar conivente com a sua existência e o desafio passou a ser então a sua eliminação, sem dúvida uma utopia. Mas, na verdade, chamar de acidentes o que ocorre em muitas empresas brasileiras é no mínimo um desrespeito aos colaborares.

Muitas empresas têm a segurança e a saúde no trabalho como estratégia competitiva, buscando diretamente a satisfação dos trabalhadores, ao mesmo tempo em

que priorizam a educação, o treinamento e a motivação.

Segurança do Trabalho e Qualidade são sinônimos e é muito difícil de conseguir a qualidade de um produto ou processo - fatores que, nos dias atuais, influenciam fortemente o sucesso empresarial - sem um ambiente de trabalho em condições adequadas e que propicie ao trabalhador direcionar toda a sua potencialidade ao trabalho que está sendo executado.

Em sua maioria, essas ocorrências com ou sem vítima são perfeitamente previsíveis e evitáveis. E é isso que a proposta de FORMAR PROFISSIONAIS PARA ATUAR

NO MERCADO DE TRABALHO COM COMPETÊNCIA EM PREVENIR, AGIR E COMBATER. ISSO É SER BOMBEIRO CIVIL!

REDUZIR ACIDENTES NÃO BASTA:

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br O bombeiro profissional civil ou bombeiro civil é uma profissão que na prática já vinha sendo exercida nas indústrias brasileiras, no serviço de proteção contra incêndio e prestação de socorros de urgência, mas somente no ano de 2009 que foi regulamentada e reconhecida como profissão. Concomitante ao reconhecimento da profissão, vieram direitos e deveres que norteiam o exercício da atividade do bombeiro profissional civil e somente a partir do conhecimento da legislação específica referente à sua profissão, o bombeiro profissional civil saberá os limites e as implicações das suas ações para desempenhar sua atividade profissional. Mesmo com a normalização federal sobre a profissão de bombeiro profissional civil, algumas lacunas existem, pois não houve ainda a regulamentação dessa lei, ficando os profissionais sujeitos a normas estaduais, que se diferenciam de acordo com o poder de polícia dos respectivos Corpos de Bombeiros dos Estados onde é exercida essa profissão ou até mesmo convenções coletivas em âmbito estadual.

Em Mato Grosso, de acordo com a Lei N° 8.399, de 22 de dezembro de 2005 da sua Constituição Estadual, cabe ao Corpo de Bombeiro Militar criar normas sobre as atividades de proteção contra incêndio e pânico. Com isso, o Corpo de Bombeiros Militar por meio de Norma Técnica definiu os critérios relacionados ao treinamento de Brigadas de Incêndio e Bombeiro Profissional Civil, como também o cadastramento de empresas de treinamento. Para dimensionamento e exigência de Brigada de Incêndio e Bombeiro Profissional Civil, não há no Corpo de Bombeiros regulamentação, por isso a recomendação é adotar como referencia a NBR 14608, que trata de Bombeiro Profissional Civil e 14276, que trata sobre Brigadas de Incêndio.

O Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei n° 11.901/09 que dispõe sobre a profissão de Bombeiro Civil e da outras providencias. Ao regulamentar a profissão o legislador definiu, em seu artigo 2°, que “Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio”. Evidentemente, o Bombeiro Civil não atua apenas na prevenção e combate a incêndio, mas também, avalia os riscos existentes, inspeciona periodicamente os equipamentos de proteção e equipamentos de combate a incêndio, implementa plano de combate e abandono, interrompem o fornecimento de energia elétrica e gás liquefeito de petróleo quando da ocorrência de sinistro, atua no resgate de pessoas em situação de perigo iminente, emergência medica pré-hospitalar, salvamento aquático, intervenção em acidentes elétricos, hidráulicos e com produtos químicos, prevenção e acompanhamento em determinadas atividades como solda, enfim, atua e diversas atividades relacionadas a prevenção de acidentes. Atualmente as empresas privadas estão contratando grande números de bombeiros civis para impedir que situações de risco cheguem a ameaçar o local de trabalho e as pessoas que ali circulam, privando pela segurança e atendimento imediato. A necessidade de regulamentação da profissão, bem como, o aumento do contingente desses profissionais levou a sanção da lei acima mencionada, engrandecendo a categoria e garantindo benefícios antes não visualizados pelos brigadistas.

CORPO DE BOMBEIRO NO BRASIL

Segundo a historia, os primeiros Bombeiros Militares surgiram na MARINHA, na seção de Arsenal de Guerra , devido ao risco de incêndio nas antigas NAVIOS DE MADEIRA, porem eles existiam como ESPECIALIDADE e não como CORPOROÇAO. Atuava no Rio de Janeiro, em situação de incêndios (o aviso de incêndio era através de 3 disparos de canhão seguindo de toques de sinais da Igreja

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br São Francisco). 1° Corporação de Bombeiros no Brasil, foi criada pelo Imperador D. Pedro II em 02 de julho de 1856, chamado CORPO DE BOMBEIRO PROVISORIO DA CORTE. Só em 1880, teve caráter militar ( ter organização militar), em 1913 a tração animal foi substituída pela mecânica. Em 1988 (Constituição) os Estados passaram a dispor de autonomia para administrar suas Forças de Segurança (desvinculação), execução de Defesa Civil e Força Auxiliar do Exercito.

Patrono do Corpo de Bombeiros – D. Pedro II Telefone 193

Peça tradicional (Cinto Ginástico) servia como EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA atualmente usado para manter a tradição.

- Serviço de Guarda Vidas - Combate a Incêndios Florestais - Salvamentos Aquáticos

- Resgate em altura - Resgate em montanha

- Intervenções em incidentes com produtos perigosos (gás, inflamáveis, substancias tóxicas, etc.)

- Vistorias técnica das condições de segurança em edificações, estádios, ou qualquer local de grande concentração de público.

- Serviço de atendimento Pré-hospitalar (aeromedico).

HISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS EM MATO GROSSO

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso foi

criado dentro da Polícia Militar na importante data de 19 de Agosto de 1964 por força da Lei nº 2184 (Diário Oficial de 25 Agosto 1964) no governo do Dr. Fernando Corrêa da Costa, quando era o Comandante da PM, o

Sr. Coronel Luiz de Carvalho.

Destinava-se ao "serviço de extinção de incêndio e salvamento". A lei nº 2421, de 08 de Setembro de 1965, dispunha sobre a constituição do

efetivo do Corpo de Bombeiros e dava outras providências. Nesta data estava formada a Companhia Independente de Bombeiros. Logo depois, no dia 13 de Outubro do mesmo ano, foram aprovados os quadros de efetivos e da Organização pormenorizada da Companhia Independente do Corpo de Bombeiros da PMMT.

Somente em Fevereiro de 1967, passou a funcionar operacionalmente a Companhia Independente do Corpo de Bombeiros da PMMT com o quadro efetivo de 42 homens e tendo como comandante o então 2º Ten PM Amilton Sá Corrêa, que voltara do curso de Especialização de Bombeiros no Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo, curso este que funcionou no período de 23 de fevereiro a 06 de Julho de 1966. Isto porque a sociedade reclamava a proteção e a atuação operacional dos valorosos SOLDADOS DO FOGO. A visão de uma modernização e a criação de um "Novo Mato Grosso" e o espírito dinâmico do então governador Dr. Pedro Pedrossian é que fez com que fosse determinado que o serviço de extinção e salvamento

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br funcionasse o mais rápido possível. O 2° Tenente Amilton Sá Correa, tão logo se apresentou, a Secretaria da Segurança Pública determinou a ele que fizesse um "Projeto de Instalação" baseado em normas administrativas e operacionais, com o fim de prever e conseqüentemente prover os meios e recursos necessários a um perfeito funcionamento das múltiplas atividades profissionais e desta forma, contribuir com a segurança para as primeiras implantações de indústrias e novas empresas na Grande Cuiabá, propiciando a estas e à população, garantia e tranqüilidade. A seguir foi estimada a Receita para o Exercício financeiro de 1967 e a 25 de Novembro de 1966 era aprovado o Orçamento, tudo de acordo com a Lei n. º 2704 – razão porque o Cel José Walbran Jucá, respondendo pelo expediente da Secretaria, fez publicar o edital de chamada de candidatos para preencher os quadros de Bombeiros depois de instruídos e adaptados à profissão. (Diário Oficial de 20 de Janeiro de 1967). Foi designado para assumir interinamente as funções de Comandante do Núcleo de Formação do Corpo de Bombeiros, o 2º Ten PM Amilton Sá Corrêa, conforme fez público o boletim do Comando Geral de 19 de Janeiro de 1967. Ao apagar das luzes deste ano aconteceu um fato pitoresco. Por algum desentendimento entre o comando interno da PM e do núcleo de Bombeiros, todos os componentes do Corpo de Bombeiros ficaram presos por trinta dias, por terem manifestado solidariedade ao seu Comandante, que, por motivos nada graves, fora recolhido ao Estado Maior da PM. Entretanto, isso nem desabonou o Corpo, nem interferiu no bom andamento dos seus trabalhos, pois ainda estava ele em fase de organização e as instruções continuaram a ser ministrada, aparelhando-se para o seu funcionamento em caso de sinistro. Assim, foi ele crescendo e em 16 de Abril de 1973 (Lei n. º 3322), era criado o Comando do Corpo de Bombeiros e mais três destacamentos situados em Cuiabá, Campo Grande e Corumbá. A Lei n. º 3539 de 19 de Junho de 1974 reorganizou a PMMT, estipulando que o Comando do Corpo de Bombeiros e unidades operacionais seriam constituídos de Grupamentos de Incêndio e de Sub-grupamentos. Em face da inspeção feita pela IGPM (Inspetoria Geral das Policias Militares), chegaram à conclusão que o 1º GI deveria ser rebaixado a um Sub-grupamento de Incêndio, dando origem à nova Lei, que oficializou essa denominação até hoje. O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar continuou a desenvolver e, na data de 05 de Outubro de 1988, quando da Promulgação da Constituição Federal, ficou evidenciado que os Corpos de Bombeiros Militares tratava-se de Unidades Autônomas e Desvinculadas da Polícia Militar, ou seja, como entidades independentes, isto é registrado nos artigos: 22, 32, 42 e 125. Porém, destes dispositivos constitucionais o de maior contundência é o Artigo 144, que individualiza, sem contestações e sem dúvidas, as atribuições do Corpo de Bombeiros e da Policia Militar. A partir de Março de 1994, concluiu a proposta de emancipação enviada ao Governo do Estado de Mato Grosso. Pelo Decreto n. º 4795 de 05 de Julho de 1994 define-se a Disciplina de desvinculação do CBM da PM/MT. Em 10 de Outubro de 1994, a Lei Complementar n. º 32 dispõe sobre a Organização básica do CBM/MT. À 1º de Novembro do mesmo ano, o Decreto n. º 5182 dispôs sobre a estrutura organizacional do CBM/MT. No dia 24 do mesmo

mês e ano, a Lei n. º 6554 resolve sobre o efetivo.

Em Dezembro é aprovado o Quadro de Organizações do CBM/MT. Em 28 de Outubro

de 1994, foi finalmente assinada a Emancipação do

CBMT. EMANCIPAÇÃO– Em 1994, no dia 28 de outubro, através de Lei Complementar, que dispôs sobre a organização básica do Corpo de Bombeiros a corporação foi contemplada com a sua emancipação da Polícia Militar. A partir daí o CBPM/MT se tornou o CBM/MT e passou a ter autonomia administrativa e financeira, subordinado, hierarquicamente, ao Governador e vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. FASE DO BALDE – De 1983 a 1984 as viaturas, de

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br origem alemã em sua maioria, estavam indisponíveis por falta de manutenção especializada e pela escassez de peças de reposição no Brasil. Os bombeiros entraram na “fase do balde”, o que rendeu materiais para os chargistas e jornalistas da imprensa cuiabana.As ocorrências começaram a ser atendidas com uma viatura C-10, dois baldes, algumas mangueiras velhas, garra e boa vontade dos bombeiros.

A fase terminou em 1985 com a aquisição de 23 viaturas, dentre as quais, uma Auto Escada Mecânica Cimasa, viaturas e materiais de combate a incêndio, busca e salvamento. Com a chegada destas viaturas iniciou-se um processo de descentralização dos quartéis para o interior do Estado (Várzea Grande, Rondonópolis e Barra do Garças), já que havia mais disponibilidade de veículos e equipamentos. Após a emancipação o Corpo de Bombeiros se tornou uma organização forte e com isso deu-se início a estruturação do órgão através da assinatura de convênios que possibilitarão um melhor desenvolvimento aos trabalhos. Alguns setores como áreas operacionais e de ensino e a criação e efetivação de cursos dentro do Estado geraram, entre outros benefícios, à sociedade, economia para a corporação, uma vez que as capacitações eram realizadas, anteriormente, fora no âmbito estadual, onerando os cofres da instituição. Foram criados alguns avanços estruturais e administrativos como a criação Fundo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros Militar (FREBOM) que fomentou algumas áreas importantes do CBM/MT. O comando começou em um espaço improvisado nos fundos do 1º Batalhão de Policia Militar.

Viaturas: A primeira viatura que o Corpo de

Bombeiros de Cuiabá possuiu, foi uma antiga, doada à Prefeitura Municipal de Cuiabá pela Prefeitura Municipal de São Paulo, a título de Comodato, a qual consistia num Auto Tanque, em precárias condições de uso, denominada de "Big-Job" , a qual era utilizada apenas como meio de transportes da Guarnição para o local de ocorrência, em virtude de não mais dispor de seus equipamentos.

Devido ao alto índice de atendimento de ocorrências e a grande explosão demográfica que se registrava, foram adquiridas duas viaturas em 1968, sendo um Auto Bomba Tanque (ABT) tipo Chevrolet e outro tipo C-10, destinados aos serviços de combate a incêndio, de busca e salvamento, respectivamente.

Porém, com o passar dos anos, essas viaturas já não mais atendiam as necessidades satisfatoriamente. Foi assim que o Comandante Geral, da época, Sr. Cel. PM Euro Barbosa de Barros agilizou a compra de mais viaturas especializadas, em convênio, Governo do Estado com o Banco da Amazônia S.A. (BASA), resultando disso, as aquisições das seguintes viaturas:

A – 2 (dois) Auto Escadas Mecânicas (Magirus Deutz), sendo uma para Cuiabá e outra para Campo Grande.

B – 1 (um) Auto Transporte. C – 1 (um) Auto Iluminação. D – 1 (um) Auto-bomba Tanque.

E – 1 (um) Hidroquímico 2300 (Magirus Deutz).

F – 1 (um) Auto Hidroquímico 1800 litros (Magirus Deutz). G – 1 (um) Auto Salvamento.

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Legislação: Conhecer seus direitos e deveres; DEFINIÇÕES

BOMBEIRO MILITAR – Decreto 2.346 de 21/01/10 regulamenta Legislação de

Segurança contra Incêndio e Pânico.

Agente público pertence ao Corpo de Bombeiros Militar cuja competência é, de acordo com o Art. 144 da Constituição Federal (prevenção da ordem púbica, segurança de patrimônio e pessoas e defesa civil), a coordenação das ações de defesa civil, prevenção e combate a incêndios e explosões em locais de sinistros, busca e salvamento, elaboração de normas relativas a segurança das pessoas e de seus bens contra incêndios e pânico e outras previstas em lei.

BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL OU BOMBEIRO CIVIL

Pessoa pertencente a uma empresa prestadora de serviço, ou da própria administração do estabelecimento, com a dedicação exclusiva, que presta serviços de prevenção e combate a incêndio, abandono de área, primeiros socorros e atendimento de emergência em edificações e eventos e que tenha sido aprovada no Curso de Formação de Bombeiros Profissionais Civis e se encontre habilitado junto ao Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Mato Grosso (também avalia riscos, inspeciona periodicamente de combate a incêndio, implementa plano de combate e abandono, interrompem fornecimento de energia e gás quando da ocorrência de sinistro, atua no resgate e perigo eminente, etc.).

BOMBEIRO VOLUNTÁRIO

Voluntário que presta serviço não remunerado, organizado pelos municípios ou entidades civis sem fins lucrativos, com o intuito de desempenhar atividades de primeiros socorros e combate a princípios de incêndios urbanos e florestais até a chegada de uma guarnição de bombeiros militares ao local de ocorrência, quando necessário.

BRIGADISTA DE INCÊNDIO

Pessoa pertencente à brigada de incêndio que presta serviços, sem exclusividade, de prevenção e combate a incêndio, abandono de área e primeiros socorros em edificações e que tenha sido aprovada no Curso de Formação de Brigada de Incêndio.

BRIGADA DE INCÊNDIO

Grupo organizado de pessoas voluntárias ou indicadas, pertence à população fixa da edificação, que são treinadas e capacitadas para atuar, sem exclusividade, na prevenção e no combate a incêndio, no abandono de área e prestar os primeiros socorros, dentro de edificações industriais, comerciais, de serviços e áreas de risco, bem como as destinadas à habitação (residenciais ou mistas).

LEGISLAÇÃO:

Lei Federal n° 11.901;

Lei Estadual n° 8.399, de 22 de dezembro de 2005.

NR 23 Norma regulamentadora que todos empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndio (utilização das equipes, execução, alarme)

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br Instituto de Resseguros do Brasil (IRB): Como o nome sugere, resseguro é o seguro do seguro. Quando uma companhia assume um contrato de seguro superior à sua

capacidade financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte dele a uma

resseguradora. O resseguro é uma pratica comum, feita em todo o mundo, como forma de mitigar o risco, preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantis a liquidação do sinistro ao segurado. O Instituto de Ressegurados do Brasil (hoje IRB- Brasil Re) foi criado em 1939 pelo então presidente Getúlio Vargas com objetivo bem delineado: fortalecer o desenvolvimento do mercado segurador nacional, através da criação do mercado ressegurador brasileiro. A medida pretendia ainda aumentar a capacidade seguradora das sociedades nacionais, retendo maior volume de negócios em nossa economia, ao mesmo tempo em que captaria mais poupança interna. Hoje a IRB-Brasil RE é a maior resseguradora da América Latina. A empresa que esta e processo de informação e gestão de risco.O resultado desse esforço é um maior rigor e atualização técnica e cientifica das decisões das áreas de negócios da instituição. Em paralelo, diversas medidas aperfeiçoaram o relacionamento do IRB-Brasil Re com seus clientes e com o mercado segurador como um todo, adequando a empresa e o mercado brasileiro as melhores práticas internacionais.

LEI FEDERAL

A Lei Federal n°11.901 foi publicada em 12 de Janeiro de2009 regulamenta a Profissão de Bombeiro Civil.

A lei que o Bombeiro Civil é o profissional que exerce, em caráter habitual, a função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou púbicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.

Observa-se que a lei desconsidera outras atividades que o BPC desenvolve nas empresas como o socorro de urgência, o salvamento em alturas e em ambientes confinado, emergências químicas, abandono de área, etc.

Além disso, as funções de Bombeiro Civil foram classificas em: Bombeiro Civil, nível básico, combatente direto ou não do fogo;

Bombeiro Civil Líder o formado como técnico em prevenção e combate a incêndio,

em nível de ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho;

Bombeiro Civil Mestre, o formado em engenharia com especialização em prevenção e

combate a incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate.

Em Mato Grosso não há formação de técnica e/ou superior, reconhecida pelo Ministério da Educação, em prevenção e combate a incêndio.

Ainda segundo a Lei, o Bombeiro civil terá uma jornada de 36 (trinta e seis) horas de trabalho, como também terá direito a uniforme especial a expensas do empregador , seguro de vida em grupo estipulado pelo empregador , adicional de periculosidade de 30% do salário mensal sem os acréscimos resultantes de gratificações , prêmios ou participações nos lucros da empresa e o direito a reciclagem periódica.

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br As penalidades das empresa especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil, bem como os cursos técnicos de segundo grau de prevenção e combate a incêndio , que não cumprirem estas Lei são: advertência, proibição temporária de funcionamento e cancelamento de autorização e registro para funcionar.

Além disso, as empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro Civil, poderão firma convênios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais.

Por fim, a Lei diz no atendimento aos sinistros em que atuem, conjunto, os Bombeiros Civis e o Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a direção das ações caberão, com exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar.

Presidência da República / Casa Civil / Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.901, DE 12 DE JANEIRO DE 2009.

Mensagem de veto Dispõe sobre a profissão de Bombeiro Civil e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O exercício da profissão de Bombeiro Civil reger-se-á pelo disposto nesta Lei.

Art. 2o Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual, função

remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.

§ 1o(VETADO)

§ 2o No atendimento a sinistros em que atuem, em conjunto, os Bombeiros Civis e o Corpo de Bombeiros Militar, a

coordenação e a direção das ações caberão, com exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar. Art. 3o(VETADO)

Art. 4o As funções de Bombeiro Civil são assim classificadas:

I - Bombeiro Civil, nível básico, combatente direto ou não do fogo;

II - Bombeiro Civil Líder, o formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho;

III - Bombeiro Civil Mestre, o formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate a Incêndio.

Art. 5o A jornada do Bombeiro Civil é de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, num total de 36 (trinta e seis) horas semanais.

Art. 6o É assegurado ao Bombeiro Civil: I - uniforme especial a expensas do empregador; II - seguro de vida em grupo, estipulado pelo empregador;

III - adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) do salário mensal sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa;

IV - o direito à reciclagem periódica. Art. 7o(VETADO)

Art. 8o As empresas especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil, bem como os cursos técnicos de segundo grau de prevenção e combate a incêndio que infringirem as disposições desta Lei, ficarão sujeitos às seguintes penalidades:

I - advertência; II - (VETADO)

III - proibição temporária de funcionamento;

IV - cancelamento da autorização e registro para funcionar.

Art. 9o As empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro Civil poderão firmar convênios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais.

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Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 12 de janeiro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Tarso Genro Carlos Lupi

João Bernardo de Azevedo Bringel José Antonio Dias Toffoli

Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.1.2009

Normalização: Conhecer o sistema normativo e as principais normas técnicas oficiais inerentes;

NR 23

As Normas Regulamentadoras (NRs) são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

A NR 23 estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, sobre proteção contra incêndio e pânico.

Segundo a NR da Lei N° 6.514, de 22.12.1977 do Ministério do Trabalho todas as empresa devem possuir:

a) Proteção contra incêndio;

b) Saídas suficientes para a rápida retirada de pessoal em serviço, em caso de

incêndio;

c) Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu inicio; d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

OBS: A NR 23 determina de forma geral como devera ser o Sistema de Prevenção e Proteção contra incêndio de uma edificação:

Saídas / Portas / Escadas / Ascensores.

Portas corta-fogo / Exercício de alerta / Sistemas de alarme Classes de fogo / Combate ao fogo

Extintores (tipos, inspeção, quantidade, localização, sinalização, utilização).

NBRS (NORMAS BRASILEIRAS)

Fundada em 1940, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – através de Resolução n°. 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. Os objetivos da Normalização são:

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ECONOMIA Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e Procedimentos.

COMUNICAÇÃO Proporcionar meios mais eficientes na

troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços.

SEGURANÇA Proteger a vida humana e a saúde.

PROTEÇAO DO CONSUMIDOR Prover a sociedade de meios eficazes para

aferir a qualidade dos produtos.

ELIMINAÇÃO DE BARREIRAS

TÉCNICAS E COMERCIAIS

Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercambio comercial.

Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transparência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida de normas relativas à saúda, à segurança e a preservação do meio ambiente.

NBR 14.608: 2007 – Bombeiro Profissional Civil

Estabelece os requisitos para determinar o número mínimo de bombeiros profissionais civis em uma planta, bem como sua formação, qualificação, reciclagem e atuação.

NBR 14.276: 2006- Programa de Brigada de Incêndio

Estabelece os requisitos mínimos para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, protegendo-as para atuar na prevenção e no combate ao principio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros.

Identificação dos Bombeiros Profissionais Civis

Os Bombeiros Profissionais Civis, durante suas jornadas de trabalho, devem permanecer identificados e trajando uniforme específicos, os quais não poderão ser em qualquer hipótese similar aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso.

ATRIBUIÇÕES

Segundo a NBR 14.608 o Bombeiro Profissional Civil desempenhará as seguintes atividades:

Ações de Prevenção

- Conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta; - Identificar os perigos e avaliar os riscos existentes;

- Inspecionar periodicamente os equipamentos de combate a incêndio;

- Inspecionar periodicamente as rotas de fuga, incluindo a sua liberação e sinalização;

- Participar de exercícios simulados;

- Registrar suas atividades diárias e relata formalmente as irregularidades encontradas, com propostas e medidas corretivas adequadas e posterior verificação de execução;

- Apresentar, quando aplicável, sugestões para melhorias das condições de segurança contra incêndios e acidentes;

- Participar das atividades de avaliação, liberação e acompanhamento das atividades de risco compatíveis com sua formação.

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Ações de Emergência

- Alertar os ocupantes da emergência; - Analise da situação;

- Solicitar apoio externo quando necessário; - Realizar a primeiros socorros nas vitimas; - Eliminar ou minimizar os riscos;

- Abandono de área; - Isolamento de área; - Combate ao incêndio;

- Investigação das causas do incêndio

OBSERVAÇÃO: Todas as atividades operacionais de emergência deverão ser

registradas.

ADMINISTRAÇÃO

- O órgão ou empresa especializada devera providenciar as medidas necessárias para manter o condicionamento físico e psicológico adequado ao pleno exercício das funções bombeiro profissional civil;

- Os equipamentos e os materiais necessários para a plena execução de atividades de bombeiros devem ser providenciados, controlados e mantidos conforme as suas respectivas normas técnicas.

DIMENSIONAMENTO

De acordo com o Anexo “A” da NBR, o dimensionamento e aplicação de bombeiros profissionais civis em edificações obedecem aos seguintes critérios;

Ocupação de edificação: onde é definido o grupo, a divisão e a descrição da edificação.

Os grupos são assim divididos:

A- Residencial / B-Serviço de Hospedagem / C- Comercial / D- Serviço Profissional / E - Educacional e Cultura Física / F - Local de Reunião de Público / G - Serviço Automotivo / H - Serviço de Saúde e Institucional / I - Indústria/ J- Depósito / L - Explosivos / M- Especial.

Grau de Risco:

O valor determinado pelo Coeficiente de Risco de Incêndio, expresso em megajoules (MJ), que corresponde à quantificação do risco de incêndio na edificação, obtido pelo produto dos seguintes fatores: Carga de Incêndio Especifica expressa em megajoules por metro quadrado (MJ/m²), em razão da natureza da ocupação ou uso do imóvel, respeitada a seguinte classificação:

- Baixo: planta com carga incêndio ate 300 MJ/m²;

- Médio: planta com carga incêndio de 300 MJ/m² a 1.200 MJ/m²; - Alto: planta com carga incêndio superior a 1.200 MJ/m².

Comunicações: Conhecer os equipamentos, suas aplicações, manuseio e manutenção;

Comunicação interna e externa: Comunicação é o ato ou efeito de emitir, transmitir e

receber mensagens.

Comunicação Operacional

É a correta utilização dos procedimentos e equipamentos de comunicação, permitindo o fluxo de mensagens entre os brigadistas ou da edificação ao Corpo de Bombeiro.

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br Equipamentos utilizados na Comunicação:

 Rádio; Telefone; Fax; Computador.

a) Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação,

deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os bombeiros, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulador de emergência;

b) Essa comunicação pode ser feita através de telefones, quadros sinópticos,

interfones, sistemas de alarme, rádios, alto falantes, sistemas de som interno, etc.;

c) Caso seja necessária a comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros

ou Plano de Auxilio Mútuo), a telefonista ou rádioperador é a (o) responsável por ela. Para tanto, faz-se necessário que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono.

Código internacional Q

O código Q é adotado internacionalmente por Forças Armadas e trata-se de uma coleção padronizada de três letras, todas começando com a letra “Q”, inicialmente desenvolvida para comunicação radiotelegráfica comercial, e posteriormente adotada por outros serviços de rádios, especialmente o radioamadorismo. Apesar de os códigos Q terem sido criados quando o radio usava apenas código Morse,

eles continuaram a ser empregados depois da introdução das transmissões por voz. Para evitar confusão, sinais de chamadas têm sido freqüentemente limitados a restringir sinais começando com “Q” ou tendo uma seqüência de três Q embutidos.

O código Q, original foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico, como “uma lista de abreviações... preparadas para o uso de navios britânicos e estações costeiras licenciadas pela Agencia postal geral”. O código Q facilitou a comunicação entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápida adoção internacionalmente. Um total de quarenta e cinco códigos Q aparece na “lista de abreviações para serem usadas na radiocomunicação”, que foi concluída no serviço de regulamentação anexo a Terceira convenção internacional de radiotelegrafia. A convenção aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se efetiva em 1 de julho de 1913. Os códigos Q compreendidos entre QAA-QNZ são reservados para uso aeronáutico; QOA-QOZ para uso marítimo, QRA-QUZ para todos os serviços.

Código

QAP: Esta na escuta?

QAM: Qual é a condição meteorológica? QRA: Qual o nome operador?

QRB: A qual distancia aproximada você esta da minha estação?

QRC: Que organização particular (ou administração estadual) liquida as contas de sua estação?

QRD: Aonde vai e de onde vem?

QRE: A que horas pensa chegar a... (ou estar sobre...) (lugar) QRG: Qual é minha freqüência exata?

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QRI: Como é a tonalidade de minha estação? A tonalidade de sua estação é: Boa

Variável Ruim

QRK: Qual a clareza dos meus sinais? A clareza dos seus sinais é: Ruim

Pobre Razoável Boa Excelente

QRL: Você está ocupado?

QRM: Está sendo interferido? Sofre interferência: Nulas

Ligeira Moderada Severa Extrema

QRN: Está sendo perturbado por estática? Estou sendo perturbado por estática: Não

Ligeiramente Moderadamente Severamente Extremamente

QRO: Devo aumentar a potencia do transmissor? QRP: Devo diminuir a potencia do transmissor? QRQ: Devo transmitir mais depressa?

QRR: Está pronto para operação automática? QRS: Devo transmitir mais devagar?

QRT: Devo cessar a transmissão?

QRU: Tem algo pra mim? (alguma situação ou problema). QRV: Está preparado?

QRW: Devo avisar a... que você esta chamando em... KHz (ou...MHz). QRX: Quando você chamara novamente? (Aguardar, esperar)

QRY: Qual a minha ordem de vez? (refere-se a comunicação) QRZ: quem esta me chamando?

QSA: Qual a intensidade e meus sinais (ou dos sinais de...)? Nula 0 Apenas perceptível 1 Fraca 2 Satisfatória 3 Boa 4 Ótima 5

QSB: A intensidade de meus sinais varia?

QSF: Você realizou o salvamento? Eu realizei o salvamento e estou seguindo para a base... (com... pessoas feridas necessitando ambulância).

QSG: Devo transmitir... telegramas de uma vez?

QSI: Não consegui interromper a (indicativo de chamada).

QSJ: Qual a taxa a ser cobrada para...? (tudo referente a valores)

QSK: Pode ouvir-me entre seus sinais, em casa afirmativo, posso interromper sua transmissão?

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QSM: Devo repetir o ultimo telegrama que transmiti para você (ou algum telegrama anterior)?

QSN: Escutou-m ou... (indicativo de chamada) em... KHz (ou... MHz)?

QSO: Pode comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com...? (mensagem em particular).

QSP: Quer transmitir gratuitamente a...?

QSQ: Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou... (nome da pessoa) a bordo? QSR: Devo repetir a chamada na freqüência de chamada?

QSS: Que freqüência de trabalho você usará?

QSU: Devo transmitir ou responder nesta freqüência? (KHz ou MHz)

QSW: Vai transmitir nessa freqüência ou em... HKz (ou... MHz) (com emissão do tipo...)?

QSX: Quer escutar a... (indicativo de chamada) em... KHz (ou...MHz)? QSY: Devo transmitir em outra freqüência?

QSZ: Tenho que transmitir cada palavra ou grupo mais de uma vez?

QTA: Devo cancelar o mensagem número...? Cancele o mensagem número... QTB: Concorda com minha contagem de palavras?

QTC: Quantos recados para transmitir? T

QTE: Qual a minha orientação com relação a você? QTH: Qual é seu local/ endereço/ posição?

QTI: Qual é o seu rumo VERDADEIRO? (à caminho). QTN: A que horas saiu de... (lugar)?

QTO: Banheiro

QTR: Qual é a hora certa?

QTY: Você está seguindo para algum lugar? QUA: Tem noticias de... (indicativo de chamada)? QUT: Foi marcado o local do acidente?

Letras no código internacional:

A Alfa N November B Bravo O Oscar C Charlie P Papa D Delta Q Quebec E Eco R Romeu F Fox S Sierra G Golf T Tango H Hotel U Uniform I Índia V Vitor J Juliet W Whisky K Kilo Y Yankee L Lima X Xingu M Mike Z Zulu

Tabela Números/ Algarismo

1- Primeiro / 2- Segundo / 3- Terceiro / 4- Quarto 5- Quinto / 6- Sexto / 7- Sétimo / 8- Oitavo 9- Nono / 0- Negativo

Tabela de Prefixos do Brasil

(PY7) Pernambuco (PP1) Espírito Santo (PY3) Rio Grande

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(PT8) Acre (PY4) Minas Gerais (PP7) Alagoas (PW8) Rondônia (PP7) Alagoas (PY8) Pará (PR7) Goiás (PV8) Roraima (PQ8) Amapá (PR7) Paraíba (PR8) Maranhão (PP5) Santa

Catarina

(PY6) Bahia (PY5) Paraná (PY9) Mato Grosso (PY2) São Paulo (PT7) Ceará (PY7) Pernambuco (PT9) Mato Grosso do

Sul

(PP6) Sergipe (PT2) Distrito

Federal

(PS8) Piauí (PY1) Rio de Janeiro (PQ2) Tocantins

Compartimentação: OBJETIVO:

Esta instrução Técnica estabelece os parâmetros da compartimentação horizontal e compartimentação vertical, atendendo ao previsto na Lei Estadual n° 8.399 de Segurança Contra Incêndio e Pânico de Mato Grosso.

A compartimentação horizontal se destina a impedir a propagação de incêndio no pavimento e origem para outros ambientes no plano horizontal.

A compartimentação vertical se destina e impedir a propagação de incêndio no sentido vertical, ou seja, entre pavimentos elevados consecutivos.

Compartimentação horizontal:

A compartimentação horizontal é constituída dos seguintes elementos construtivos: Paredes corta-fogo de compartimentação; b) Portas corta-fogo; c) Vedadores corta- fogo; d) Registro corta-fogo (dampers); e) Selos corta-fogo; f) Afastamento horizontal entre aberturas.

Características de construção: Para os ambientes compartimentados horizontalmente entre si, serão exigidos os seguintes requisitos:

A parede corta-fogo de compartimentação deverá ser construída entre o piso e o teto devidamente vinculada à estrutura do edifício, com reforços estruturais adequados; No caso de edificações que possuem materiais construtivos combustíveis na cobertura (estrutura ou telhado), a parede corta-fogo de compartimentação deverá estender-se, no mínimo, a 1m acima da linha de cobertura (telhado);

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br As paredes mencionadas no item anterior devem ser dimensionadas estruturalmente de forma a não entrarem em colapso caso ocorra a ruína da cobertura do edifício do lado afetado pelo incêndio;

As coberturas situadas na mesma fachada, em lados opostos da parede corta-fogo de compartimentação, devem ser afastadas horizontalmente entre si por trecho de parede com dois metros de extensão devidamente consolidada à parede corta-fogo de compartimentação e apresentando a mesma resistência ao fogo;

A distância mencionada no item anterior poderá ser substituída por um prolongamento da parede corta-fogo de compartimentaçao, externo à edificação, com extensão mínima de 0,90 m;

A resistência ao fogo da parede corta-fogo de compartimentação, no que tange aos panos de alvenaria ou de painéis pré-moldados fechando o espaço entre os elementos estruturais, deve ser determinada por meio de NBR 10636;

As abertura situadas em fachadas paralelas ou ortogonais, pertencentes a áreas de compartimentação horizontal distintas dos edifícios devem estar distanciadas de forma a evitar a propagação do incêndio por radiação térmica; para isso devem ser consideradas as condições de dimensionamento estabelecidas no projeto de construção;

As distâncias requeridas no item anterior podem ser suprimidas caso as aberturas sejam protegidas por portas ou vedadores corta-fogo ou vidros corta-fogo, estes atendendo às condições da NBR 14925 e apresentando resistência ao fogo;

Cada setor compartimentado deverá possuir facilidade de acesso para alcançar as saídas de emergência, que permita o abandono rápido das pessoas.

Paredes corta-fogo: As aberturas

existentes nas paredes corta-fogo de

compartimentação devem ser

devidamente protegidas por

elementos corta-fogo de forma a não serem comprometidas suas características de resistência ao fogo.

As edificações industriais e

comerciais com deposito que

tiveram como exigência paredes corta-fogo, deve ter resistência suficiente para suportar seus danos,

impactos de cargas ou equipamentos normais em trabalho dentro da edificação, ser capazes de permanecer eretas quando entrar em colapso à estrutura metálica enfraquecida pelo fogo.

Portas corta-fogo: As portas destinadas à vedação de aberturas

em paredes corta-fogo de compartimentação devem ser do tipo corta-fogo, sendo aplicáveis as seguintes condições:

As portas corta-fogo devem atender ao disposto na norma NBR 11742 para saída de emergência e NBR 11711 para compartimentaçao em ambientes comerciais e industriais;

Na situação de compartimentaçao diárias de edificações comerciais e industriais são aceitas também portas corta-fogo de acordo com a norma NBR 11742, desde que as dimensões máximas especificadas nesta norma sejam respeitadas;

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br compartimentados providos de portas de acordo com a NBR 11711, devem ser instaladas adicionalmente portas de acordo com a NBR 11742.

Uma porta em bom estado de conservação reduz a propagação de fumaça e a propagação de fogo, além de evitar a propagação de ruídos.

P30 (suporta até 30 min.de fogo). P60 (suporta até 60 min.de fogo). P90 (suporta até 90 min de fogo). P120 (suporta até 120 min.de fogo).

P240 (indicado para área industrial, suporta até 240 min.de fogo).

Seu papel é de conter as chamas e o calor proveniente do fogo, razão pela qual ela é o equipamento aplicado em saídas de emergência e nas escadas de incêndio, oferecendo um caminho seguro tanto para a fuga dos civis quanto para acesso sos bombeiros para combater o fogo.

Vedadores corta-fogo: As aberturas nas paredes

corta-fogo de compartimentaçao de passagem exclusivas de materiais devem ser protegidas por vedadores corta-fogo atendendo às seguintes

condições:

Os vedadores corta-fogo devem atender ao

disposto na norma

NBR 11711;

Caso a classe de

ocupação não se refira a edifícios industriais ou depósitos ou fechamento automático dos vedadores devem ser comandado por sistemas de detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a NBR 9441;

Quando o fechamento for comandado por sistemas de detecção automática de incêndio, o status dos equipamentos deve ser indicado na central do sistema e deve ser prevista a possibilidade de fechamento dos dispositivos de forma manual na central do sistema; Na impossibilidade de serem utilizados vedadores corta-fogo pela existência de obstáculos na abertura, representados, por exemplo, por esteiras transportadoras, pode-se utilizar alternativamente a proteção por cima d’água, desde que a área da abertura não ultrapasse 1,5 m². A cortina d’água pode ser interligada ao sistema de hidratantes, que deve possuir acionamento automático.

Selos corta-fogo: Quaisquer aberturaras existentes nas paredes corta-fogo de compartimentação destinadas à passagem de instalações elétricas, hidrossanitárias, telefônicas e outros que permitam a comunicação direta entre áreas compartimentadas devem ser seladas de forma a promover a vedação total corta-fogo atendendo as seguintes condições:

Devem ser ensaiadas para caracterização da resistência ao fogo seguindo os procedimentos da NBR 6479;

Os tubos plásticos de diâmetro interno superior a 40 mm devem receber proteção especial representada por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo em um dos lados da parede;

A destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não deve promover a destruição da selagem.

Dobradiça Fechadura Manta de Cerâmica Chapa Galvanizada

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Registros corta-fogo (Dumpers): Quando dutos de ventilação,

ar condicionado ou exaustão atravessarem paredes corta-fogo de compartimentação, além da adequada selagem corta-fogo da abertura em torno dos dutos, devem existir registro corta-fogo devidamente ancorados à parede corta-fogo de compartimentação. As seguintes condições devem ser atendidas:

Os registros corta –fogo devem ser ensaiados para caracterização da resistência ao fogo seguindo os procedimentos da NBR 6479;

Os registros corta-fogo devem ser dotados de acionamentos automáticos comandados por meio de fusíveis bimetálicos ou por sistema de detecção automática

de fumaça que esteja de acordo com a NBR 9441;

No caso da classe de ocupação não se referir aos edifícios industriais ou depósitos, o fechamento automático dos registros deve ser comandado pó

sistema de detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a NBR 9441; Quando o fechamento for comandado por sistema de detecção automática de fumaça, o status dos equipamentos deve ser indicado na central do sistema e o

fechamento dos dispositivos deve poder ser efetuado por decisão humana na central do sistema;

A falha do dispositivo de acionamento do registro corta-fogo deve se dar na posição de segurança, ou seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar automaticamente o fechamento do registro;

Os dutos de ventilação, ar-condicionado e/ou exaustão, que não possam

ser dotados de registros corta-fogo, devem ser dotados de proteção em toda a extensão (de ambos os lados das paredes), garantindo resistência ao fogo igual a das paredes. Características de resistências ao fogo: No interior de edificação, as áreas de compartimentação horizontal devem ser separadas por paredes corta-fogo de compartimentação, devendo atender aos tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF). Os elementos de proteção das aberturas existentes nas paredes corta-fogo de compartimentação podem apresentar TRRF de 30 min menor que a resistência das paredes corta-fogo de compartimentação, porém nunca inferior a 60 min.

Condições especiais da compartimentação horizontal: A compartimentação horizontal está dispensada nas áreas destinadas exclusivamente a estacionamento de veículos;

Em subsolos não destinados exclusivamente ao estacionamento de veículos, a área de compartimentação será de 500 m². Áreas superiores a 500 m² deverão possuir medidas de proteção analisadas por comissão técnica;

As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre unidades e as áreas comuns, para as ocupações devem possuir requisitos mínimos de resistência ao fogo. O mesmo se aplica às portas das unidades autônomas que dão acesso aos corredores e/ou hall de entrada, que devem também ter os requisitos de resistência ao fogo.

São consideradas unidades autônomas, os apartamentos residenciais, os quartos de hotéis, motéis flats, as salas de aula, as enfermarias e quartos de hospital, as celas de presídios e assemelhados.

Em complementação aos sistema de proteção, os subsolos deverão possuir aberturas de ventilação adequadas ao exterior, que permitam realizar a exaustão de gases e fumaça do ambiente.

Compartimentação vertical

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br Entrepisos corta-fogo; b) Enclausuramento de escadas por meio de parede corta-fogo de compartimentação; c) Enclausuramento de elevadores e monta-carga, poços para finalidades por meio de porta párachama; d) Selos corta-fogo; e) Registros corta-fogo (dampers); f) Vedadores corta-fogo; g) Os elementos construtivos corta-fogo / pára-chama de separação vertical entre pavimentos consecutivos; h) Selagem perimetral corta-fogo.

Características de construção

A compartimentação vertical na envoltória do edifício, as seguintes condições devem ser atendidas pelas fachadas, com intuito de dificultar a propagação vertical do incêndio pelo exterior dos edifícios:

Deve existir separação na fachada entre aberturas de pavimentos consecutivos, que podem se

constituir de vigas e/ou parapeito ou

prolongamento dos entrepisos. Além do

alinhamento da fachada;

Quando a separação for provida por meio de vigas e/ou parapeitos, estes devem apresentar altura mínima de 1,2 m separando aberturas de pavimentos consecutivos; Quando a separação for provida por meio dos prolongamentos dos entrepisos, as abas devem projetar-se, no mínimo, 0,9 m além do plano externo da fachada;

Os elementos da separação entre aberturas de pavimentos consecutivos e as fachadas cegas devem ser consolidadas de forma adequada aos entrepisos, de forma a não comprometer a resistência ao fogo destes elementos;

As fachadas pré-moldadas devem ter seus elementos de fixação devidamente protegidos contra a ação do incêndio e as frestas com vigas e/ou lajes devidamente seladas, de forma a garantir a resistência ao fogo do conjunto;

Os materiais transparentes ou translúcidos das janelas devem ser incombustíveis, exceção feita aos vidros laminados. A incombustibilidade desses materiais deve ser determinada em ensaio utilizando-se o método ISSO 1182.

Nas edificações co fachadas totalmente envidraçados ou “fachadas-cortina” são exigidas as seguintes condições:

Os caixilhos e os componentes transparentes ou translúcidos devem ser compostos por materiais incombustíveis, exceção feita aos vidros laminados; a incombustibilidade desses materiais devem ser determinada em ensaios utilizando-se o método ISSO 1182;

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br Devem ser previstos atrás destas fachadas,

elementos de separação, ou seja, instalados parapeitos, vigas ou prolongamentos dos entre pisos;

As frestas ou as aberturas entre a “fachada-cortina” e os elementos de separação devem ser vedados com selos corta-fogo em todo perímetro; tais selos devem ser fixados ao elementos de separação de modo que sejam estruturalmente independentes dos caixilhos da fachada;

Os selos corta-fogo perimetrais indicados no item anterior deverão ser detalhados em projeto atendendo os requisitos da lei vigente.

Compartimentação vertical no interior dos edifícios

A compartimentação vertical no interior dos edifícios é provida por meio de entrepisos, cuja

resistência ao fogo não deve ser comprometida pelas transposições que intercomunicam pavimentos. Os entrepisos podem ser compostos por lajes de concreto armado ou pretendido ou por composição de outros materiais que garantam a separação física de pavimentos.

A resistência ao fogo dos entrepisos deve ser determinada por meio de ensaio segundo a NBR 5628 ou dimensionada de acordo com norma brasileira pertinente. Deve atender às seguintes condições:

No interior da edificação, todas as aberturas no entre piso destinadas às passagens das instalações de serviços devem ser vedadas por selos corta-fogo; tais selos podem de compartimentação cegas posicionadas entre piso e teto;

As aberturas existentes nos entrepisos, devem ser protegidas por vedadores corta-fogo, construídas e instalados de acordo com NBR 11711;

Os poços destinados e elevadores, monta-carga e outras finalidades devem ser construídos por paredes corta-fogo de compartimentação, devidamente consolidadas de forma adequada às lajes dos pavimentos, com resistência ao fogo. Suas aberturas devem ser protegidas por vedadores pára-chamas os quais devem apresentar resistência ao fogo igual às das paredes;

As escadas devem ser enclausuradas por meio de paredes corta-fogo de compartimentação e portas corta-fogo;

No caso de dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão que atravessarem as lajes, além da selagem da passagem destes equipamentos, devem existir registros corta-fogo, devidamente ancorados à laje. Caso esses registros não possam ser instalados, toda tubulação deve estar protegida de forma a apresentar resistência ao fogo.

Entrepisos

Os entrepisos dêem enquadrar-se na categoria compartimentação e podem ser compostos por lajes de concreto armado ou protendido ou por composição de materiais que garantam a separação física de pavimentos no interior dos edifícios. As aberturas existentes nos entrepisos devem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo de forma a não serem comprometidas suas características de resistência ao fogo, como apresentado a seguir:

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Escadas

As escadas devem ser enclausuradas por meio de paredes corta-fogo de compartimentação e portas corta-fogo, atendendo às

seguintes condições:

A resistência ao fogo da parede de compartimentação, no que tange aos panos de alvenaria ou de painéis pré-moldados fechando o espaço entre os elementos estruturais, deve ser determinada por meio de NBR 10636, já a resistência ao fogo dos seus elementos estruturais deve ser dimensionada para situação de incêndio;

As portas corta-fogo de ingresso nas escadas e entre as antecâmaras e as escadas devem atender ao dispositivo na NBR 11742;

As portas corta-fogo utilizadas para enclausuramento das escadas devem ser construídas integralmente com

materiais incombustíveis, caracterizados de acordo com o método ISSO 1182, exceção feita à pintura de acabamento;

Quando a escada de segurança for utilizada como via de circulação vertical em situação de uso normal dos edifícios, suas portas corta-fogo podem permanecer abertas desde que sejam utilizados dispositivos elétricos que permitam seu fechamento em caso de incêndio, comandados por sistema de detecção automática de fumaça instalado no(s) hall(s) de acesso à(s) escada(s), de acordo com a NBR 9441;

A falha dos dispositivos de acionamento das portas corta-fogo deve dar-se na posição de segurança, ou seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar automaticamente o fechamento da porta;

A situação (“status”) das portas corta-fogo (aberto ou fechado) deve ser indicada na central do sistema de detecção e o fechamento das mesmas deve poder ser efetuado por decisão humana na central; Nos pavimentos de descarga, os trechos das escadas que provém do subsolo ou dos

pavimentos elevados devem ser

enclausurados de maneira equivalente a todos os outros pavimentos;

A exigência de resistência ao fogo das paredes de enclausuramento da escada também se aplica às antecâmaras quando estas existirem.

Elevadores

Os poços destinados a elevadores devem ser constituídos por paredes corta-fogo de

compartimentação devidamente

consolidadas aos entrepisos. As portas de

andares dos elevadores devem ser

classificadas como pára-chamas. As

seguintes condições devem ser

adicionalmente consideradas:

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br As portas de andares dos elevadores não devem permanecer abertas em razão da presença da cabine nem abrir em razão do dano provocado pelo calor aos contatos elétricos que comandam sua abertura;

As portas pára-chamas, conforme item anterior, podem ser substituídas pelo enclausuramento dos halls de acesso aos elevadores, por meio de paredes e portas corta-fogo;

As portas corta-fogo mencionadas no item anterior devem fechar automaticamente em caso de incêndio, comandadas por sistemas de detecção automática de fumaça devendo atender ao disposto na NBR 11742 e as disposições das letras “d”, “e”, “f”, e “g”; Outra alternativa, às portas pára-chamas de andar constitui-se de enclausuramento dos halls dos elevadores, por meio de portas retrateis corta-fogo, mantidas permanentemente abertas e comandada por sistema de detecção automática de fumaça, de acordo com a NBR 9441, fechando automaticamente em caso de incêndio e atendendo ainda ao disposto das letras “f” e “g”;

As portas mencionadas no item anterior não devem estar incluídas nas rotas de fuga; As portas retrateis corta-fogo também devem ser abertas ou fechadas no local de sua instalação, manual ou mecanicamente, requerendo na primeira situação um esforço máximo de 130 N;

O enclausuramento dos halls dos elevadores permitirá a disposição do elevador de emergência em seu interior;

As portas de andar de elevadores e as portas de enclausuramento dos olhos halls devem ser ensaiadas para a caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da NBR 6479.

Monta-cargas

Os poços destinados à monta-carga devem ser constituídos por paredes corta-fogo de compartimentação

devidamente consolidadas aos

entrepisos. As portas de andar devem ser classificadas como pára-chamas. As seguintes condições devem ainda ser consideradas: Devem ser atendidas as condições estabelecidas nas letras “a” e “b”; As portas de andar do monta-carga não devem permanecer abertas em razão de presença da cabine nem abrir em razão do dano provocado pelo calor aos contatos elétricos que comandam sua abertura;

As portas mencionadas devem ser

ensaiadas seguindo-se os

procedimentos da NBR 6479; Alternativamente às portas pára-chamas do monta-carga, os “halls” de acesso aos elevadores devem ser

enclausurados conforme as condições estabelecidas das letras “c”, “d”, “e”, “f”, e “g” do item acima.

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CONTATOS: 65-9606-5868 / 9292-0800 / 8125-1802 / 8125-1801. www.maximamt.com.br Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destinadas à passagem de instalação elétrica, hidrossanitárias, telefônicas e outras, que permitam a comunicação direta entre os pavimentos de um edifício, devem ser seladas de forma a promover a vedação corta-fogo atendendo às seguintes condições:

Devem ser ensaiadas para a caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da NBR 6479;

Os tubos plásticos com diâmetro interno superior a 40 mm devem receber proteção especial representada por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do entrepiso;

A destruição da instalação do lado do afetado pelo fogo não deve promover a destruição da selagem.

A aberturas de passagem de dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão. Quando dutos de ventilação, ar-condicionado ou exaustão atravessarem os entrepisos, além da adequada selagem corta-fogo da abertura em torno do duto, devem existir registros corta-fogo devidamente ancorados aos entrepisos e atendidas as condições estabelecidas nas letras “a”, “b”, “c”, “d”, e “e”.

Caso os dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão não possam ser dotados de registros corta-fogo na transposição dos entrepisos, devem ser dotados de proteção em toda a extensão, garantindo a adequada resistência ao fogo.

Nesse caso, as derivações existentes nos pavimentos devem ser protegidas por registros corta-fogo, cujo acionamento deve atender às condições estabelecidas nos itens “a”, “b”, “c”, e “e”.

Aberturas de passagem de materiais

As aberturas nos entrepisos de passagem exclusiva de materiais devem ser protegidas por vedadores corta-fogo, atendendo às seguintes condições estabelecidas nas letras “a”, “b”, “c”, e “d”.

Átrios

Os átrios devem ser estendidos como espaços no interior de edifícios que interferem na compartimentação horizontal ou

vertical, devendo atender a uma série de condições para não

facilitarem a propagação do

incêndio.

A condição básica a ser atendida por qualquer átrio é a seguinte: Cada átrio deve fazer parte

exclusivamente de uma única

prumada de áreas de

compartimentação horizontal, ou seja, as áreas distintas de

compartimentação horizontal na devem intercomunicar-se através do átrios nos pavimentos.

Para que a existência do átrio não afete a compartimentação vertical, é necessário que as seguintes condições adicionadas sejam atendidas:

Compartimentação do átrio deve ser feita em todo os pavimentos servidos em seu perímetro interno ou no perímetro da área de circulação que o rodeia em cada pavimento;

Referências

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