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Para o futuro ministro da

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R$ 2,00 Terça-feira, 18 de dezembro de 2018 Ano XVI – Nº 3.772

BOLSAS

O Ibovespa: -1,2% Pontos: 86.399,68 Máxima de +0,42% : 87.820 pontos Mínima de -1,28% : 86.328 pontos Volu-me: R$ 11,41 bilhões Variação em 2018: 13,09% Variação no mês: -3,47% Dow Jones: -2,24% (às 18h33) Pontos: 23.560,74 Nasdaq: -2,07% (às 18h33)

CÂMBIO

Dólar comercial no balcão Com-pra: R$ 3,8988 Venda: R$ 3,8993 Variação: -0,19% - Dólar Paralelo Compra: R$ 3,97 Venda: R$ 4,07 Variação: -0,41% - Dólar Ptax Compra: R$ 3,9115 Venda: R$ 3,9121 Variação: +0,08% - Dó-lar Turismo Compra: R$ 3,8670 Venda: R$ 4,0370 Variação: -0,32% - Dólar Futuro (janeiro)

JUROS

CDB prefi xado de 30 dias, 6,41% ao ano. - Capital de giro, 8,70% ao ano. - Hot money, 1,08% ao mês. - CDI, 6,40% ao ano. - Over a 6,40%

OURO

Ouro Cotação: US$ 1.251,80 a onça--troy (1 onçaonça--troy equivale a 31,1035 gramas) Variação: +0,84% - Ouro BM&F (à vista) Cotação: 155,000 Variação: +0,88%

Cotação: R$ 3,9000 Variação: -0,47% - Euro (às 18h33) Compra: US$ 1,1347 Venda: US$ 1,1347 Variação: +0,35% - Euro comercial Compra: R$ 4,4250 Venda: R$ 4,4270 Variação: +0,27% - Euro turismo Compra: R$ 4,3700 Ven-da: R$ 4,5970 Variação: +0,22% Pontos: 6.767,41 Ibovespa

Futuro: -1,1% Pontos: 87.150 Máxima (pontos): 88.540 Míni-ma (pontos): 87.005 Global 40 Cotação: 817,803 centavos de dólar Variação: -0,21%

“O valor de um homem não se dá pelas roupas ou bens que possui e sim pelo caráter e beleza dos seus ideais”.

Charles Chaplin (1889/1977) Ator britânico

P

ara o futuro ministro da Economia, Paulo Gue-des, o Brasil hoje está numa fase de transformação, está se “redesenhando”, e al-gumas mudanças são “irrever-síveis”. “Se a descentralização das concessões for interes-sante, vamos descentralizar”, afi rmou, em encontro com industriais na sede da Firjan. Guedes afi rmou que ainda há empresários que esperam pelo protecionistas do go-verno, assim como acontece com sindicalistas. “O Brasil é um País rico, virou o paraíso de burocratas, de piratas privados, em vez de ser o País do crescimento econômico”, afi rmou.

Paulo Guedes: Brasil está

numa fase de transformação,

está se ‘redesenhando’

Para Guedes, a “governabili-dade não será como antes”. O primeiro grande eixo político será temático, já que “as ban-cadas temáticas representam valores básicos da sociedade”. Além disso, destacou a vontade do novo governo de transferir renda da União para Estados e municípios, para recompor a federação. Na sua avaliação, o Brasil se transformou numa “enorme agência de transferên-cia de renda”, ao responder por quase metade do PIB ao fi m do governo de Dilma Rousseff. A visão do novo ministro é que “há um responsável pela zo-eira total: o gasto público sem controle” e que a Previdência é uma fábrica de desigualdade.

Guedes afi rmou que Estados e municípios devem apoiar as reformas. “Se não apoiar vai lá pagar sua folha. Como ajudar quem não está me ajudando? Quero que dinheiro vá para Es-tados e municípios, mas me dê reforma primeiro”, afi rmou, ao destacar que, no ano que vem, os governo vão ter dinheiro com o leilão de áreas de pré-sal excedentes da cessão onerosa. Para que o leilão aconteça, no entanto, espera contar com a ajuda das bancadas regionais no Congresso.

As críticas atingiram também os empresários que compõem a plateia para a qual o futuro mi-nistro falava. “Tem que meter a faca no Sistema S também. Estão

Guedes: “ainda há empresários que esperam pelo protecionistas do governo, assim como acontece com sindicalistas. Acabou o toma-lá-dá-cá”.

achando que a CUT perde o sin-dicato, mas aqui fi ca tudo igual? Como vamos pedir sacrifício para os outros e não contribuir com o nosso?”, afi rmou Guedes, acres-centando que os empresários

parceiros sofrerão menos cortes que os demais. “Se tiver a visão parceira do Eduardo Eugênio corta 30%, se não tiver, corta 50%”, acrescentou, reiterando a necessidade de formar um

pacto federativo envolvendo políticos das esferas estaduais e municipais. “Estamos prontos para ajudar. Acabou o toma-lá--dá-cá. Vamos fazer bonito”, disse (AE).

Crianças do Dispensário Pediátrico Santa Marta, do Vaticano, celebraram ao lado de Bergoglio.

Ontem (17), foi dia de festa no Vaticano. O papa Francisco celebrou 82 anos de idade e, como já é tradição, foi presen-teado com um bolo temático, que neste ano retratou as ações de Jorge Mario Bergoglio para os jovens católicos. O bolo foi preparado pela pasticceria Hedera, de Roma, e foi feito com manga, licor, farinha na-tural, ovos e leite das próprias fazendas vaticanas.

Todos os anos, o bolo de aniversário do Papa traz uma mensagem em referência ao seu pontifi cado. Bergoglio apagou as velas de 82 anos recordando a juventude, tema escolhido

pe-los confeiteiros. Além disso, o doce fazia referência à Jornada Mundial da Juventude de 2019 e ao sínodo dos bispos sobre os jovens, ocorrido em outubro.

“Na Cracóvia, na abertura da Jornada Mundial da Juventude da Polônia, o Papa perguntou a milhares de jovens se eles poderiam mudar o mundo. A resposta, em um único som, foi ‘sim’. Tentamos condensar a lembrança em uma só imagem”, disse o confeiteiro Francesco Ceravolo, dono da pasticce-ria. Crianças do Dispensário Pediátrico “Santa Marta”, do Vaticano, celebraram ao lado de Bergoglio (ANSA).

O presidente Temer inaugu-rou ontem (17) a 1ª etapa de Centro de Operações Espaciais Principal, que permitirá opera-cionalizar e monitorar o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, na Base Aérea de Brasília. Além de promover segurança nas comu-nicações estratégicas do Estado brasileiro, o projeto tem como objetivo fornecer internet em banda larga para escolas públi-cas, unidades de saúde, postos de fronteira, áreas indígenas e quilombolas no âmbito do Programa Internet para Todos.

Essa etapa, a operacional, possibilitará a migração dos equipamentos satelitais já em operação. A etapa seguinte, a de implantação das áreas admi-nistrativas, está prevista para ser inaugurada em meados de 2019. O satélite, parceria dos ministérios da Ciência e Tecno-logia, e da Defesa, já recebeu R$ 3 bilhões em investimentos.

Temer disse que seu governo está modernizando o Brasil e que trouxe o país para o século 21. “Hoje eu fi xo, em defi nitivo, a ideia de que nosso país já está no século 21. Saiu do analógico e foi para o digital”, afi rmou.

“Mas o momento culminante, que está sendo feito é esta

espé-Presidente Temer na inauguração da parte operacional e de monitoramento do COPE-P.

ticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) será mantida com a mesma nomenclatura, com foco na dignidade da pessoa humana. A de-cisão foi divulgada ontem (17) por meio de nota ofi cial. A informação é da advogada Damares Alves, que assumirá como titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Em nota, ela informou que o objetivo é ampliar as ações no âmbito da secretaria.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, afi rmou ontem (17) que montar um partido políti-co no Brasil é “mais negócio” do que abrir uma empresa. A declaração foi feita durante pa-lestra realizada na Associação Comercial de São Paulo, pelos 30 anos da Constituição. “No Brasil é muito mais negócio montar um partido. Por que você vai montar uma pequena empresa? Você monta o parti-do, existem escritórios espe-cializados nisso, para colher assinatura, e imediatamente você tem mais de R$ 100 mil de Fundo Partidário, mesmo sem parlamentar nenhum. Virou um negócio”, disse o ministro.

Moraes criticou o Fundo Partidário e deu como exemplo o Partido Social Liberal (PSL), legenda do presidente eleito Jair Bolsonaro, que terá direito a R$ 110 milhões em 2019. “Isso é um absurdo. E não é porque é o PSL. Que empresa tem esse faturamento no Brasil? E mais: R$ 110 milhões de dinheiro público”, criticou, relembrando ainda que, somando-se o total do Fundo Partidário, do Fundo Eleitoral e das isenções, são cerca de R$ 7 bilhões por ano destinados aos partidos.

Por conta disso, Moraes disse ser “totalmente contrário” ao fi

-Ministro do STF, Alexandre de Moraes. O embaixador da Itália no

Brasil, Antonio Bernardini, disse ontem (17) que confi a na Polícia Federal (PF) e acredita que as autoridades brasilei-ras vão conseguir prender o italiano Cesare Battisti pela quarta vez. “Nós temos muita confi ança na PF e estamos aguardando. Estamos espe-rando uma boa notícia”, disse o diplomata em entrevista à TV Globo News, relembrando que o ex-guerrilheiro já foi detido em outras três ocasiões.

Questionado sobre o avião que está no aeroporto de Gua-rulhos possivelmente à espera do ex-guerrilheiro, Bernardini ressaltou que a Itália tem “uma boa cooperação com a Polícia Federal brasileira” e há agentes italianos que estão acompa-nhando o caso. Considerado foragido, Battisti está sendo procurado pela PF, que divulgou no fi m de semana 20 simulações

Exumação de Franco

A exumação do general Fran-cisco Franco, que governou a Espanha entre 1938 e 1973, foi autorizada ontem (17) pela Jus-tiça do país. O Tribunal Supremo espanhol decidiu negar pedido da família do ex-ditador, que queria paralisar a exumação até que o processo judicial terminasse. Os netos de Franco alegam que a suspensão é necessária para evitar um “dano irreparável” caso a Justiça considere que os restos mortais devem seguir no Valle de los Caídos, onde estão sepultadas vítimas da Guerra Civil Espanhola (1936/1939).

O governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez aprovou em agos-to a exumação e deu à família a possibilidade de escolher um lugar para que fi quem os restos. Os netos dele determinaram a Catedral de La Almudena, em Madri, onde a família tem uma cripta. A ideia foi mal recebida pelo governo espanhol que, mes-mo sob protestos, afi rmes-mou que não poderá impedir que o enterro seja realizado no loca (ANSA).

ANSA

Antonio Cruz/ABr

Marcelo Camargo/ABr

Brasília - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, afi rmou ontem 17, que a indústria será “parcei-ra” do novo governo sempre que o objetivo for destravar a economia. Ele reconheceu que o próximo ano será difícil, já que a equipe econômica, liderada pelo futuro ministro Paulo Guedes, terá a missão de “arrumar a casa”, sobretudo na área fi scal. Mas Andrade demonstrou otimismo.

“Temos expectativa de que País realmente vai mudar, te-remos oportunidade de atrair investimentos”, afirmou ao participar de debate promo-vido pelo Correio Braziliense. Andrade citou uma série de iniciativas da indústria na formação de capital humano para contribuir para a elevação da produtividade no País, mas

Presidente da CNI, Robson Andrade.

Antônio Cruz/ABr

Andre Valentim/Veja/Reuters

Indústria será parceira sempre que

objetivo for destravar economia, diz CNI

ver tecnologia”, disse. “Certas coisas só o governo pode fazer, mas nós podemos fazer muito pela indústria brasileira. Temos grande chance e grande possi-bilidade de fazer mudanças”, acrescentou.

Segundo o presidente da CNI, as estimativas apontam que o Brasil precisa em média de 4 trabalhadores para entregar o mesmo que um único traba-lhador norte-americano. No entanto, ele ponderou que essa não é uma medida transversal a todas as atividades. Para An-drade, há algumas áreas mais produtivas, outras menos. Em desvantagem, segundo ele, estão algumas regiões que hoje não têm mão de obra ampla-mente qualifi cada, como a re-gião Norte. “Sem qualifi cação, Estados como Acre e Amazonas não vão atrair empresas”, disse Andrade (AE).

ressaltou que há questões que só o governo pode endereçar, como a questão tributária.

“Nós seremos parceiros do governo sempre que o objetivo for destravar a economia, fazer a indústria crescer e

desenvol-Papa Francisco

completou 82 anos

Moraes: montar partido

virou negócio no Brasil

nanciamento público. “Do mesmo jeito que as associações, inclusive a Associação Comercial, vivem de contribuição espontânea, se você quer ser um partido político, você tem de ter fi liados que o susten-tem. Por que você tem que dar dinheiro a partidos políticos que não têm voto e seus presidentes passam o ano viajando para parlamentos estrangeiros com dinheiro nosso, do povo?”

Moraes afirmou que, no entender dele, o STF errou ao proibir, em 2006, a cláusula de barreira proposta na última reforma política. “Errou e abriu a porteira. Então, precisamos fazer a reforma e isso, a meu ver, seria a mais importante, mas também a mais difícil de ser feita, porque é interna cor-poris”, aconselhou (AI/ACSP).

Inaugurado Satélite

Geoestacionário de Defesa

cie de inauguração de placa que nós colocamos aqui do satélite geoestacionário que leva banda larga para todo o país, para todas as escolas”, disse.

Temer também afi rmou que seu governo está deixando para o próximo ‘um número infi ndável de editais para con-cessões e privatizações’. “Aqui no Brasil se tem uma mania que é chegando um novo governo você destrói os programas anteriores para colocar outros programas no seu lugar. Os pro-jetos que foram exitosos devem continuar”, disse Temer (ABr).

Embaixador da Itália confi a

que PF prenderá Battisti

de imagens sobre disfarces que ele poderia estar usando.

Há cinco dias, o ministro Luiz Fux, do STF, determinou a prisão do italiano, abrindo espaço para sua extradição para a Itália. Des-de então, ele não foi localizado em Cananeia, onde mora, na região litorânea de São Paulo. Battisti, de 64 anos, foi conde-nado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios cometidos nos anos 1970, quando integrava o grupo Proletariados Armados pelo Comunismo (PAC).

No último dia 14, o presidente Michel Temer assinou decreto determinando a extradição do ita-liano. Com isso, caso seja encon-trado pela polícia, Battisti deve ser extraditado em seguida. A PF pede que “qualquer informação sobre o foragido pode ser forne-cida pelo telefone (61) 2024-9180 ou pelo e-mail plantao.dat@dpf. gov.br. O anonimato é totalmente resguardado” (ANSA).

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Geral

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O

PINIÃO

Buscando sentido

Felicidade é, muitas vezes, indescritível para muitos de nós

C

omo uma névoa, você

pode vê-la de longe, densa e cheia de forma. Mas, suas partículas podem soltar e, de repente, torna-se fora de alcance, mesmo que elas estejam ao seu redor. Nós colocamos tanta ênfase na busca da felicidade, mas parar para pensar, é como perseguir algo sem uma garantia de que realmente irá capturá-la.

Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus, pois a sociedade quer defi nir o que é certo. Exemplo disso é a máxi-ma repetida que todos devem ter sucesso, como se ele não tivesse signifi cados diferentes para cada indivíduo. Sem falar em tantos outros “mantras” ditos por aí, como: “você tem que estar feliz todos os dias!” e “tem que comprar tudo o que puder”.

Falamos tanto em termos metas a cada ano que se ini-cia, mas as metas em nossas vidas muitas vezes podem ser interessantes para o que achamos que seja sucesso, mas não para a nossa felicidade. A felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.Logo, é preciso entender que a ela não é o lugar aonde se chega, mas a forma como se caminha na direção do propósito de vida.

Afi nal, cada um tem uma razão de estar neste mundo e, cumprir este propósito, passa a ser, então, o motivo de acordar-mos todos os dias pela manhã. Agora, este conceito se aplica ao ambiente de trabalho? Ele é visto como forma de melhorar a rentabilidade dos negócios e vem sendo muito discutido ao longo dos últimos anos. De acordo com pesquisa da London School of Economic e da Universidade de Sussex, realizada em 2015, as pessoas se sentem mais infelizes quan-do se encontram no trabalho, sendo o momento mais triste dos seus dias.

Diante disso é possível perceber que entre felicidade e lucro, ela deve vir sempre em primeiro lugar. E algumas empresas já entenderam que essa combinação traz equi-líbrio para uma pessoa estar bem com quem ela é e com o que faz. Mas, esse movimento não deve fi car restrito apenas às grandes organizações. Deve

ser prioridade também nas micros, pequenas e médias, uma vez que elas respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado, algo em torno de 16,1 milhões de pessoas.

Logo, é preciso desenvolver campanhas para que os cola-boradores consigam encontrar um sentido também para seus trabalhos. O objetivo é gerar lucro, mas desde que seja sustentável. Afi nal, não se pode criar um sistema intermiten-te, que funciona um dia e no outro não.

Normalmente, a missão, a visão e os valores da empre-sa estão escritos na parede e a empresa diz: “cumpra”. Nesse caso, não há, em geral, intenção de convergir com os objetivos pessoais de cada um. Agora, quando se tem a unida-de entre o propósito, a missão, a visão e os valores de cada profi ssional e os da empresa, as pessoas trabalham de forma mais sólida em direção ao que sonham e se dedicam com mais profundidade.

E a organização por sua vez se benefi cia, é claro, porque o profi ssional não estará ali só de “corpo presente”. Agora você deve estar se perguntando: como colocar em práticas es-sas mudanças? Comece com o básico: dê tempo para as apessoas terem vida fora da or-ganização. Mas, lembre-se que felicidade não é ser permissivo. Não é oferecer presentinhos, dinheiro fácil, ser legal, mas sim justo. As pessoas têm uma predileção natural por justiça. Quando você trata alguém com transparência e verdade, a resposta é compromisso.

Já para as empresas que ainda não acordaram para esse modus operandi, a per-da é grande, pois as pessoas precisam ser proativas para ajudar a melhorar os processos da organização e não somente para criar lucro. Tudo isso, nos mostra que estimular as pessoas a voltarem a acreditar nelas mesmas vale a pena. É quase que um resgate de valores que adoraríamos ver de forma maciça se solidifi car na sociedade.

É um círculo virtuoso. Talvez para ter mais lucro, só preci-semos ser um pouquinho mais satisfeitos e felizes.

(*) - É consultor e fundador do Instituto Gestão Consciente.

João Cosenza (*)

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Ciência e Tecnologia

News

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TI

Bombril lança seu primeiro e-commerce B2B

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A Bombril acaba de lançar seu e-commerce B2B dedicado exclusi-vamente aos varejistas e mira no aumento de níveis de atendimento e de distribuição dos produtos para crescer. Rafael Mattos, Gerente de Trade Marketing Nacional da Bombril, explica que as vantagens do Comprabombril.com.br vão desde a facilidade de acesso ao portfólio de produtos, que passa a ser online e atualizado em tempo real, até a área de cobertura que se torna maior e mais efi ciente, permitindo que o varejista realize a reposição de seu estoque com mais agilidade e, consequentemente, gera um incremento do mix de produtos e fatu-ramento da marca. "Nossa expectativa é apoiar nossos distribuidores parceiros incrementando ao menos 30% das vendas do portfólio Bombril em suas regiões de atuação", prevê Mattos.

UFSCar cria mestrado em Engenharia Mecânica

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AA Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) iniciará em 2019 as atividades de mais um programa de pós-graduação, com o curso de mestrado acadêmico do recém-criado Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEMec), aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e com inscrições no processo seletivo para a primeira turma programadas para acontecer entre os dias 14 e 28 de janeiro de 2019. O edital do processo seletivo já está disponível no site do PPGEMec, em www. mecanica.ufscar.br/pos-graduacao, e estão sendo oferecidas 15 vagas, com início no primeiro semestre de 2019. O PPGEMec nasceu de uma parceria entre docentes dos departamentos de Engenharia Mecânica (DEMec) e Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, origem do grande diferencial do Programa: o foco na investigação da infl uência de processos de fabricação sobre características do produto fi nal.

Quatro dicas para aumentar a

produtividade no trabalho na era digital

A

s novas tecnologias trouxeram inúmeros benefícios para

a vida das pessoas. A facilidade de encontrar informações no mundo digital tornou a vida do ser humano bem ágil. Porém, com a busca pela produtividade no ambiente de trabalho, os profi ssionais podem desenvolver hábitos que prejudicam o andamento das tarefas.

Pensando em ajudar os profi ssionais em usarem as novas tecnologias e terem foco no trabalho junto a tanta informação, Tiago Magnus, CEO & Founder do TransformaçãoDigital.com, ecossistema que conecta pessoas e empresas à transformação digital, elenca algumas dicas para produzir mais em um mesmo espaço de tempo e também aplica algumas técnicas para alcançar um excelente resultado no trabalho.

Produza dados e informações

Atualmente, muitas pessoas passam horas no celular. Com isso, é fundamental analisar o tempo gasto em redes sociais, bate papo, e-mail, telefone e tudo que é feito no celular. O aplicativo Quality Time consegue contabilizar essas horas e oferece um gráfi co com o histórico do uso desses aplicativos. Com essa informação, é possível pensar e buscar possibilidades para tornar os processos mais efi cientes no dia a dia.

Use a tecnologia a favor

Todo o desenvolvimento tecnológico deve ter por objetivo

Diante de um mercado competitivo e com muitas ferramentas que facilitam o dia a dia dos profi ssionais é fundamental ter metas e foco para alcançar os resultados esperados

facilitar o processo de trabalho, e não atrapalhar. Em um grupo de trabalho, onde alguns integrantes estejam trabalhando re-motamente, por exemplo, para acessá-los com mais facilidade e instantaneamente, a empresa pode utilizar aplicativos de bate papo ou fazer videoconferências para resolver assuntos mais complexos do que simplesmente esperar uma resposta por e-mail.

Desenvolva uma cultura digital na equipe

A tecnologia deve ser utilizada a favor da otimização das tarefas e dos projetos para aumentar a produtividade no trabalho. Con-tudo, não adianta só o gestor perceber esse potencial, é preciso estratégia para alcançar a produtividade dos colaboradores. Portanto, defi na para equipe as ferramentas digitais e a forma como elas serão utilizadas, o que você pretende alcançar com essas novas tecnologias no trabalho e assim por diante.

Concentre-se no projeto ou tarefa que está realizando

Fazer várias tarefas ao mesmo tempo é sinal de que produ-tividade fi cou para trás. Isso porque gasta-se muita energia com tarefas secundárias. Pessoas que realizam vários trabalhos ao mesmo tempo acabam realizando as atividades de forma superfi cial, pois estão sobrecarregadas. Por isso, estabeleça as prioridades, exercite a concentração e foque no que é es-sencial ao trabalho.

H

oje, 18 de dezembro,

Dia Internacional dos Migrantes, o Centro de Memória Bunge (CMB), um dos mais ricos acervos de memória empresarial do Brasil, destaca documentos sobre a importância dos migrantes no desenvolvimento do país.

Um dos 23 objetivos do pacto é a criação de condições para que os migrantes possam con-tribuir para o desenvolvimento sustentável dos países. No Brasil, a imigração estrangeira e a migração nacional foram responsáveis pela formação da massa de trabalhadores, a “mão-de-obra” que ergueu as grandes capitais, moveram as primeiras máquinas industriais e semearam os campos que movimentam as exportações do país. No CMB existem mais de 1,5 milhão de documentos que recontam uma grande parcela da história da industrialização do país desde o início do sécu-lo XIX, a partir dos primeiros movimentos migratórios da época.

No acervo estão guardados, por exemplo, os livros originais com o registro das primeiras profi ssões e o cadastro de trabalhadores

Família em plantação de cultura algodoeira na região de Jacupiranga (SP), na década de 1940. Arquivo CMB À direita, fi lho de imigrantes japoneses, e acima, trabalhadores migrantes nacionais e estrangeiros trabalhando no cais do porto de Santos, no início da década de 1920.

Hoje, 18 de dezembro,

comemora-se o Dia

Internacional dos Migrantes

O Brasil e mais 163 países assinaram na última semana o Pacto Mundial para Migração, um documento elaborado pela ONU que visa fortalecer os direitos dos migrantes e ajudar as nações a enfrentarem seus desafi os, como a integração dos migrantes.

imigrantes da Brasital, uma das primeiras tecelagens e fábricas de papel do Brasil. A empresa funcionou até 1995 – em 1981 se tornou Indústria de Tecidos Moinho Santista S/A - e por mais de um século atraiu milhares de trabalhadores e suas famílias do campo para a cidade.

Outro documento importante são as fi chas dos operários do Moinho Fluminense, a primeira fábrica de moagem de trigo do Brasil, inaugurada em 1887 na zona portuária da cidade do Rio de Janeiro. Os arquivos revelam o movimento de grupos de trabalhadores de várias regiões do Brasil em direção ao litoral carioca, além da diversidade de nacionalidade de trabalhadores. Segundo a historiadora do CMB, Viviane Lima de Morais, todo migrante precisa ser localizado dentro de um equilíbrio particular de relações sociais para que seja possível perceber o universo de contradições sociais e culturais que o compõe.

“Só assim poderemos compreender as implicações políticas e os interesses de poder que envolvem esse movimento de entrada e saída de um determinado território, que evidencia um grande embate social entre migrantes e setores dominantes da sociedade, como governo, empresários e população local”, fi naliza. Fonte e mais informações: (www.fundacaobunge.org.br/acervocmb).

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estabelecimento tenha

365 dias de Natal

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Economia

A - Preço do Imóvel

Na hora de alugar ou vender um imóvel, saber por qual valor anunciar é sempre a principal dúvida do vendedor. Para solucionar este impasse, o Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, desenvolveu uma ferramenta exclusiva, nomeada “Precifi cador”. A novidade chega para auxiliar a calcular o valor estimado do imóvel que deseja oferecer, além de poder comparar os preços de propriedades similares e fi car por dentro das variações do mercado. Com o Precifi cador, o usuário consegue identifi car como está o mercado imobiliário em sua região e por qual quantia são vendidos imóveis com as mesmas características, o que deixará a missão de anunciar muito mais simplifi cada. Verifi que em: (https://www.imovelweb.com.br/precifi cador/#!/).

B - Formação de Ouvidores

Estão abertas as inscrições para a 94 ª turma do Curso de Capacitação e 83ª de Certifi cação em Ouvidoria, promovido pela Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman (ABO Nacional). A nova turma será capa-citada entre os dias 28 a 30 de janeiro. Os profi ssionais de ouvidoria atuam principalmente nos setores regulados em que este serviço é obrigatório: planos de saúde, seguros, bancos, agências reguladoras, telecomunicações e concessionárias de energia, além do judiciário e de órgãos governamentais. Mas cada vez mais também as empresas privadas que primam pela qualidade do atendimento e aperfeiçoamento da gestão investem em ouvidoria. Mais informações: (http://www.abonacional.org. br/cursos/65).

C - Promoções Comerciais

Uma mudança na aprovação de Promoções passa a valer em todo o país com a publicação da Lei 13.756/2018, divulgada no último dia 13, no Diário Ofi cial. De acordo com o Artigo 26, as autorizações de promoções comerciais passam a ser atribuição exclusiva da SEFEL – Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria do Ministério da Fazenda e não mais da Caixa. O parágrafo terceiro do artigo prevê, ainda, que “os pedidos de autorização que estiverem em tramitação na Caixa deverão ser repassados ao Ministério da Fazenda”. As mudanças trazem aspectos positivos, como segurança jurídica, velocidade de autorização – 1 ou 2 dias mais rápido, a possibilidade de contato pessoal com os técnicos, processo mais fl exível, não necessidade de envio físico de documentos, entre outros.

D - Mercados Aeroespaciais

A Embraer e a Boeing aprovaram os termos da parceria estratégica que irá possibilitar ambas as empresas a acelerar o crescimento em mercados aeroespaciais globais. Os termos aprovados defi nem que a joint venture contemplando a aviação comercial da Embraer e serviços associados terá participação de 80% da Boeing e 20% da Embraer. A parceria está sujeita à aprovação do governo brasileiro, após o que as empresas deverão assinar o acordo. A parceria estratégica será, então, submetida à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, bem como a outras condições pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo.

E - Ciência e Tecnologia

Quem busca por uma pós-graduação para aprofundar conhecimentos na área de Gestão das Ciências e da Tecnologia, e que gere oportunidades de trabalho reais em mercados desenvolvidos, tem como opção uma nova área de estudos lançado pelo MBA da Fuqua School of Business, da Duke University, uma das mais conceituadas escolas de negócios dos Estados Unidos. Os MBAs na área de Gestão das Ciências e da Tecnolo-gia da Duke Fuqua acabam de receber uma designação do governo dos Estados Unidos que dá três anos de empregabilidade aos estudantes que ingressarem nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática após a conclusão do curso, sem a necessidade de obtenção de um visto de trabalho. Mais informações: (https://www.fuqua.duke.edu/programs/ daytime-mba/application-instructions).

F - Versão Sofi sticada

A premiadíssima marca de espumante Georges Aubert, da CRS Brands, traz mais uma novidade para saudar a chegada de 2019. O lançamento é o Georges Aubert Nature, com sabor mais seco e sofi sticado, que promete agradar os paladares mais exigentes. Produzido na Serra Gaúcha, se destaca pela combinação perfeita das uvas Pinot Noir, de aroma complexo, e Chardonnay, que produz um vinho leve e fresco. O resultado é um espumante com pouquíssimo açúcar residual. A bebida, ideal para ser apreciada a temperatura de 6ºC a 8ºC, combina com pratos salgados, especialmente frutos do mar, ceviche de peixe branco, sushis e sashimis. Saiba mais em: (www.espumantesgeorgesaubert.com.br).

G - Economia nas Compras

O Ministério da Agricultura economizou 42% das despesas correntes ao ano em relação à gestão anterior, segundo dados da Coordenação-Geral

de Logística do ministério, perfazendo um total de R$ 20,5 milhões em economia de recursos. Com a economia, o Mapa adquiriu 55 camionetes do tipo picape, com tração 4x4, para ações de defesa agropecuária, como serviços de inspeção e fi scalização sanitária. Os veículos são destinados às superintendências de 21 unidades da federação, ao custo total de R$ 6 milhões, R$ 109 mil por unidade. A economia se deu em itens como serviços de manutenção predial, transportes, telefonia, copeiragem e recepção, reduzindo de R$ 49,6 milhões para R$ 28,6 milhões os gastos anuais na sede do ministério.

H - Evento de Tecnologia

O Conselho para Desenvolvimento do Comércio Exterior de Taiwan (Tai-tra) lança, no dia 30 de janeiro, no Meliá Paulista Business & Convention, a “Computex Taipei 2019”, o segundo maior evento de tecnologia do mundo. Participarão da solenidade executivos, empresários, membros de associações, representantes de empresas taiwanesas estabelecidas no Brasil e autoridades. Na oportunidade, membros da organização do evento falarão sobre as novidades da próxima edição, lançamento de produtos e principais temas que serão debatidos ao longo do evento. Em seguida, empresas expositoras compartilharão com os presentes detalhes sobre suas atuações comerciais, tanto no Brasil quanto em Taiwan. Outras informações em: (https://www.computextaipei.com.tw/)

I - Carro mais Premiado

Lançado em janeiro, o Volkswagen Virtus encerra o ano como o carro mais premiado do Brasil. O modelo, concebido especifi camente para o mercado brasileiro, conquistou até agora 18 prêmios, entre eles alguns dos mais prestigiados da imprensa nacional, como o de ‘Carro do Ano’, da revista Autoesporte; ‘Melhor Compra’ e ‘Os eleitos’, da revista Quatro Rodas; e ‘Melhores do Ano’, do Jornal do Carro. Também foi reconhe-cido por associações de jornalistas especializados, como a Americar (Associação de Jornalistas de Carros da América Latina), a Abiauto (Associação Brasileira de Jornalistas Automotivos) e o TOP Car TV, que reúne jornalistas de programas de TV e de sites com conteúdo televisivo especializados no Brasil.

J - Compras Públicas

A Organização das Cooperativas Brasileiras anuncia nova plataforma digital que contribui para a ampliação de negócios e crescimento das cooperativas. O portal Cooperativas nas Compras Públicas informa em tempo real os editais de licitação e as chamadas públicas para a aqui-sição de produtos e serviços solicitados pelas três esferas de governo. Assim, as cooperativas de todo o país têm a oportunidade de visualizar e apresentar propostas, com mais facilidade, para a União, os estados e os municípios. Os governos federal, estadual e municipal são os maiores compradores de produtos e serviços, com uma arrecadação conjunta de cerca de R$ 500 bilhões por ano, correspondendo de 10% a 15% do PIB. Mais nformações: (https://www.somoscooperativismo.

coop.br/compraspublicas/).

A - Preço do Imóvel

Na hora de alugar ou vender um imóvel, saber por qual valor anunciar

D - Mercados Aeroespaciais

A Embraer e a Boeing aprovaram os termos da parceria estratégica que

Sempre fi quei encantado com as festas de fi nal de ano, em especial com a do Natal

N

o entanto, a maioria

de nós sabe que esta data passou a ter uma orientação predominantemen-te comercial, o que acabou por confundir o propósito de sua real comemoração cristã. Porém, não acredito que seja preciso deixar de considerar a prática da fé em detrimento ao desenvolvimento de nossos negócios.

Assim sendo, todos aqueles que se dedicam às atividades ligadas a hotéis, bares e restau-rantes podem, perfeitamente, agregar toda a magia do Natal à magia do encantamento do seu cliente. Seja qual for sua orientação de fé, é inegável a magia do período natalino sobre todos nós. As pessoas passam a sorrir mais. Passam a abraçar mais. Passam a ser mais tolerantes, seja por suas convicções ou pela necessida-de da reciprocidanecessida-de ante ao comportamento dos outros.

Por tudo isso, percebe-se que o período de fi nal de ano favorece todas as iniciativas voltadas ao encantamento dos clientes e, por consequência, maiores lucros e a possibilida-de possibilida-de que toda essa mágica se prolongue pelos anos vindou-ros. Preparar-se de modo ade-quado e cuidadoso é o básico a se recomendar. No entanto, lanço o desafi o de que os ges-tores se preparem de dentro para fora. Que além de cuidar de seus estabelecimentos, que cuidem de seu próprio interior. Se o dono é a alma do negó-cio, como muitas vezes lemos e ouvimos, nada mais recomen-dável de que esses cuidem de suas próprias almas – ao menos aqueles já convencidos de que temos uma. Essa preparação deve preceder a tudo aquilo

que o gestor desejar fazer no período das festas de fi nal de ano. E há muito por se fazer no sentido de encantar os clientes.

Porém, não basta decorar o seu hotel ou restaurante com uma linha de “festão” ou bolas de Natal. Isto já foi feito de todos os modos e cores. Nada contra a decoração tradicional no período natalino, mas não basta. O gestor precisa ser cria-tivo, socorrendo-se de decora-ções inovadoras, de músicas e performances, lançamento de pratos criativos, de mimos e pequenos agrados nos quartos e dependências dos hotéis, com detalhes nos uniformes e criatividade no marketing.

Dedicar especial atenção às crianças que acreditam na magia do Natal também é fun-damental. Atentar-se às limita-ções físicas dos mais velhos e com as demandas dos jovens casais. Nesse ponto, gostaria de ressaltar a importância de se investir na alegria e felicidade dos colaboradores. Pensem que, para toda a magia do Na-tal se realizar, será necessário que os verdadeiros “duendes” estejam prontos a colaborar.

Nossos colaboradores dei-xam as suas famílias para servir ao “patrão” e aos clientes. A magia do Natal deve acontecer para todos, caso contrário, não será magia, apenas um truque. Se a magia do Natal acontecer para todos, certamente o ano vindouro será de alegria, muito trabalho e prosperidade, afi nal, não há prosperidade sem tra-balho, paz e harmonia.

Nada diferente daquilo que aprendemos e damos o nome de fé.

Boas festas!

(*) - Sua missão é desmitifi car a felicidade, os hábitos diários e encontrar o prazer nos pequenos e grandes detalhes do cotidiano, desde apreciar um por do sol até degustar uma premiada garrafa de vinho (www. edsonpudencepalestrante.com.br).

Edson Pudence (*)

A

s informações são do bo-letim Focus, publicado toda segunda-feira no site do Banco Central (BC), com estimativas do mercado fi nanceiro para os principais indicadores da economia.

Para 2019, a projeção tam-bém não foi alterada em relação à semana passada: 4,07%. Em 2020, a expectativa é que a infl ação fi que em 4% e em 2021, 3,75%. As estimativas estão abaixo da meta de infl ação que deve ser perseguida pelo BC. Para este ano, o centro da meta é 4,5%, com limite infe-rior de 3% e supeinfe-rior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2020, a meta é 4%. Para 2021, 3,75%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para os dois anos.

O principal instrumento

A projeção para a expansão do PIB foi mantida em 1,30%. Para 2019, a estimativa foi ajustada de 2,53% para 2,55%.

Contratações temporárias criaram empregos formais em outubro

Em outubro, o comércio varejista no Estado abriu novos postos de trabalho pelo terceiro mês conse-cutivo. No período, foram criados 6.609 empregos formais, resultado de 83.460 admissões e 76.851 desliga-mentos. Foi o segundo melhor saldo para outubro desde 2013. Com esse desempenho, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 2.074.330 vínculos empregatícios, leve alta de 0,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o saldo também foi positivo (1.252 vagas).

Os dados compõem a pesquisa realizada pela FecomercioSP com base nos dados do Caged e da Rais. No comparativo anual, quatro das nove atividades analisadas apontaram crescimento do estoque de empre-gados em relação ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (2,1%) e farmácias e perfumarias (1,8%). Por outro lado, os setores de lojas de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,1%) e materiais de cons-trução (-1,1%) sofreram as maiores quedas na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria eco-nômica da FecomercioSP, o desem-penho do varejo paulista em relação ao seu mercado de trabalho formal em outubro foi infl uenciado pela contratação de trabalho temporário. Para a Entidade, o período alcançou bom resultado em virtude da injeção de parte do décimo terceiro, o que torna o Natal a principal data especial a contratações e receitas do varejo. A Federação acrescenta que não são esperadas contratações em 2018 mui-to maiores do que as vistas em 2017 nestes meses (AI/FecomercioSP).

Os líderes dessas organizações prezam pela perenidade do negócio com a manutenção da família no controle da operação.

A maioria das empresas fa-miliares brasileiras (70%) está confi ante em relação à situa-ção econômica do próprio ne-gócio nos próximos três anos, apesar das incertezas políticas e instabilidades econômicas, enquanto 23% estão neutras e 7% pessimistas. O dado é refl exo dos resultados obtidos por essas organizações nos últimos seis meses, período em que foram registrados, de forma geral, aumento de recei-ta, lucratividade e quantidade de funcionários.

Essas são algumas das conclusões da 3ª edição da pesquisa “Retratos de família”, conduzida pela KPMG com 217 empresas familiares de 19 estados do País, resultando em um dos conteúdos mais completos e extensos já de-senvolvidos sobre o tema. Os respondentes são, em 65% dos casos, membros da família pro-prietária e 30% são diretores. Os setores mais bem represen-tados são: agronegócio (19%); serviços (12%); atacado e va-rejo (12%); construção (9%); consumo (exceto atacado e varejo, 8%); bens industriais (6%); saúde e ciências da vida (6%); e transporte (5%).

“Esta nova pesquisa revela indicadores únicos, precisos

Marcello Casal Jr/ABr

Shutterstock/Novarejo

Mercado mantém estimativa de

infl ação em 3,71% para este ano

Depois de sete reduções consecutivas, a estimativa de instituições fi nanceiras para a infl ação este ano fi cou estável. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A) permanece em 3,71%, este ano

diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de fi car acima da meta de infl ação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa refl exos nos preços porque os juros mais altos en-carecem o crédito e estimulam a poupança

A projeção para a expansão do PIB foi mantida em 1,30%. Para 2019, a estimativa foi ajustada de 2,53% para 2,55%. As instituições fi nanceiras pro-jetam crescimento de 2,50% do PIB em 2020 e 2021. A previsão do mercado fi nanceiro para a cotação do dólar passou de R$ 3,78 para R$ 3,83 no fi m deste ano e para 2019 permanece em R$ 3,80 (ABr).

usado pelo BC para controlar a infl ação é a taxa básica de juros, a Selic. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano.

Para as instituições fi

nancei-ras, a Selic deve subir em 2019, encerrando o período em 7,5% ao ano. A primeira reunião do Copom de 2019 ocorrerá em fevereiro.

Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é

Empresas familiares brasileiras estão

otimistas com o futuro dos negócios

e atualizados sobre práticas de governança corporativa, anseios, expectativas e pers-pectivas das empresas familia-res brasileiras. Os familia-resultados revelam que os líderes dessas organizações confi am nos seus pontos fortes e prezam pela perenidade do negócio com a manutenção da família no controle da operação”, afi rma o sócio-líder de Governança Corporativa e Riscos e CEO do ACI Institute da KPMG no Brasil e na América do Sul, Sidney Ito. Entre os pontos fortes das empresas destacados pelos res-pondentes estão: tomada de

de-cisões rápida e fl exível (54%); marca forte ou presença de mercado (42%); atendimento ao cliente (40%); capacidade empreendedora (33%); valo-res e cultura compartilhados (22%); engajamento dos co-laboradores (19%); robustez financeira e facilidade no acesso ao capital (14%); visão de longo prazo (13%). Quando perguntadas sobre mudanças que benefi ciariam o negócio, as respostas indicaram redução de impostos (18%), leis tra-balhistas mais fl exíveis (17%) e legislação fi scal mais simples (14%) - (Fonte: kpmg.com.br).

(4)

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Política

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A identidade de

Bolsonaro

Todo governante, em início de governo, se esforça para assoprar o balão de sua identidade

E

sta, por sua vez, com-preende duas dimen-sões: uma de natureza semântica, abrangendo o pen-samento do governante, mani-festo em falas improvisadas ou formais, entrevistas coletivas ou individuais, respostas iso-ladas às provocações da mídia etc; a segunda dimensão é de cunho estético, abrigando o discurso não verbal, e sim os gestos, as maneiras de se comportar, o modo de se apresentar no cotidiano. O governante, como celebridade, tem obrigação de cumprir uma liturgia do poder.

A liturgia do poder faz parte do Estado-Espetáculo, se fez muito presente no passado e é o imã que costuma fazer a conexão entre governante e governados.

Luis XIV se vestia como um pavão, desfi lava em seu cavalo coberto de diamantes nos arredores do Palácio de Versailles; Hitler, sob orienta-ção de Goebbels, estufava o peito, deixava a cabeleira cair sobra a testa, usava os braços para imprimir força às pala-vras; Kennedy se ancorava no sorriso aberto e na cabeleira farta; Juscelino Kubitschek era a simpatia do grande sorriso; Jânio, olhos esbugalhados, paletó amarfanhado, ganhava aplausos das galeras; Collor fazia cooper diariamente com um cordão de jornalistas cor-rendo atrás; Sarney usava a liturgia de modo solene; FHC se esforçava para fazer apare-cer seu lado schollar; Lula, voz rouquenha, metáforas futebo-lísticas, linguagem rudimentar, desfi lava de um canto a outro no palanque, ganhando vivas da massa.

Já o presidente eleito Jair Bolsonaro está tirando notas boas em seu vestibular na área da liturgia. Fazer fl exões na frente de um grupo de militares, que se exercitavam, mostra a feição militar que o capitão tem procurado refor-çar a todo o momento. O que impressiona é fazer 10 fl exões portando uma bolsa de colos-tomia. Como é que aguenta? É a pergunta que muitos se fi zeram. O lado militar se apre-senta também nas continên-cias que Bolsonaro faz tanto para militares quanto para civis. Uma forma, segundo já se depreende, de homenagear o interlocutor e não de “beijar a mão”, como as más línguas querem interpretar.

A escolha de militares para integrar os quadros do

gover-no, dentre os quais muitos generais, fecha a imagem do “soldado a serviço da Pátria”, como ele tenta passar em suas perorações.

No campo semântico, a linguagem simples do capi-tão, com frases incompletas, onomatopeias, certos cacoe-tes, o aproximam do homem comum. Assim como o gosto por leite condensado no pão do café da manhã. Ênfases fi cam por conta de expressões em defesa da família e, em matéria de relações externas, do alinhamento incondicional com os Estados Unidos; o afas-tamento do Brasil de Nações comprometidas com o ideário dos direitos humanos, compre-endendo, entre outras coisas, o acolhimento sem restrições a imigrantes que vivem em estado de carências em seus países.

A sinalização nessa direção, inclusive com a promessa do chanceler escolhido, Ernesto Araújo, de tirar o Brasil do Pacto Global de Migração, assi-nado por 164 países, pode nos deixar isolados da comunidade democrática universal. Mas a identidade conservadora nos costumes e nas relações inter-nacionais vem sendo burilada com estridência.

No âmbito interno, a identi-dade do novo governo passa a ser bem acolhida por parcelas da sociedade, particularmente estratos mais à direita, enga-jados na luta contra o aborto, a ideologização do ensino escolar, a favor do armamento para proprietários rurais, con-tra invasões de propriedades. Nessa linha, prevê-se refl uxo do MST, que usa como estraté-gia a ocupação de terras “para uso social”, conforme costuma alegar.

Outras vertentes da identi-dade do novo governo abarcam duas frentes: combate à cor-rupção e combate à violência. São duas demandas sociais de vulto e seguramente, se bem-sucedidas, darão tintura à imagem positiva do governo. O país tem se tornado gigan-tesco faroeste. A criminalidade campeia sob ordens de chefes presos. E a corrupção ainda corre solta, apesar da conten-ção da lama pelos dutos da Operação Lava Jato.

Bolsonaro montou sua equi-pe de forma a preencher todos os vazios da identidade. Com a economia voltando a bombar, as fl exões e as continências do capitão serão vistas com admiração e respeito.

(*) - Jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato. Acesse o blog (www.observatoriopolitico.org).

Gaudêncio Torquato (*)

Promessa de campanha do presidente eleito, Jair Bolsonaro, a transferência da embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém não pode ser realizada devido a uma legislação internacional incorporada pelo Brasil. O dispositivo legal que impede essa mudança é a resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aprovada em 1980.

Essa resolução declara nula a Lei Básica que reconhece Je-rusalém como capital de Israel e convida os Estados membros do Conselho de Segurança da ONU a retirarem suas missões diplomáticas da cidade. Atu-almente, somente os Estados Unidos e a Guatemala têm embaixada em Jerusalém. O Paraguai havia transferido o órgão, mas voltara atrás em sua decisão, o que irritou o governo israelense.

A Rússia declarou Jerusa-lém como capital israelense, mas não transferirá a

embaixa-Muro das Lamentações, em Jerusalém.

N

o Orçamento de 2019,

aprovado pela Comis-são Mista de Planos e Orçamento, R$ 1,42 trilhão se destinam ao pagamento de ju-ros, encargos e amortizações da dívida somente no ano que vem. Isso corresponde a aproxi-madamente 42% do total do Orçamento, estimado em R$ 3,381 trilhões. Segundo o de-putado Bebeto Souza Galvão (PSB-BA), trata-se de uma sangria que impede gastos com saúde e educação e impe-de que investimentos públicos sejam realizados. “É muito importante se poder analisar como essa dívida chegou a esse valor. Não é possível se comprometer tal percentual do Orçamento anual para pa-gar essa dívida sem reduzi-la”, diz o deputado.

Assim, sobram 58% do Or-çamento da União — R$ 1,95 trilhão — para serem repartidos para investimentos, saúde, educação e assistência social.

O senador Waldemir Moka, à direita, lamentou a falta de recursos e a difi culdade para garantir a continuidade de

programas federais em todos os setores.

O projeto que regulamenta o trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres também pode ser votado pelo Senado hoje (18). Já foi apro-vado pela Comissão de Cons-tituição e Justiça com emenda que garante o pagamento de adicional de insalubridade, tan-to na situação em que a mulher seguir trabalhando quanto na hipótese de se afastar durante a gestação ou a amamentação.

Nos casos em que for impos-sível o trabalho em lugar ou em situação insalubre, a gravidez será considerada de risco e a empregada receberá o salário--maternidade; quando o nível de insalubridade for de grau médio ou mínimo, será permitido o desempenho do trabalho se a empregada, voluntariamente, apresentar atestado de saúde assinado por médico de trabalho que autorize a atividade; caberá à empresa pagar o adicional de insalubridade para a mulher afastada.

O primeiro item da pauta do Plenário é o projeto do senador Fernando Collor (PTC-AL), que estimula a implantação de usinas eólicas na faixa de águas a 12 milhas (22 km) da costa, e na zona econômica exclusiva, a

Projeto regulamenta trabalho de gestantes em locais insalubres.

Profi ssão de técnico

em imobilização

ortopédica

O Plenário da Câmara aprovou a regulamentação da profi ssão de técnico em imobilizações ortopédi-cas. A proposta segue para sanção presidencial. Foi aprovado o texto do Senado para o projeto do depu-tado Arnaldo Faria de Sá (PP-SP). A proposta defi ne a área de atuação do profi ssional, responsável pela aplicação e retirada de gesso e outras imobilizações ortopédicas, como talas. Será exigido nível mé-dio e curso técnico com duração mínima de dois anos em instituição reconhecida pelo governo.

Os deputados acompanharam a sugestão do relator na Comissão de Seguridade Social, Antonio Brito (PSD-BA), de retirar do texto fi nal o artigo que defi ne a jornada de trabalho em seis horas diárias ou 30 horas semanais. “É mais adequado manter o texto aprovado na Câmara, que prevê a defi nição da jornada em convenção coletiva de trabalho”, argumentou.

A proposta determina que o curso para formação de técnico em imobilizações ortopédicas só será reconhecido se for orientado por médico ortopedista e apresentar instalações satisfatórias e corpo do-cente de idoneidade profi ssional. Serão necessárias aulas práticas e teóricas, com a previsão de centros de estágio (Ag.Câmara).

O Plenário da Câmara apro-vou proposta que permite a cassação, por cinco anos, da habilitação do motorista que utilizar veículo para praticar crimes relacionados ao trans-porte e comércio de mercadoria ilegal, pirateada ou roubada. A empresa que praticar tais atos também poderá perder, pelo mesmo prazo, a inscrição do negócio. A proposta segue para sanção presidencial.

A cassação da permissão para dirigir será aplicada aos condenados, em sentença irrecorrível, por contrabando (compra e venda de mercadoria ilegal ou pirateada), receptação (compra, venda, transporte ou

ocultação de produto de crime) e descaminho (compra e venda de produto sem pagamento de imposto). Passado o prazo de cinco anos, o condutor condenado poderá pedir nova habilitação e terá de fazer os exames exigidos pelo Detran.

Se o motorista for preso em fl agrante, poderá ter a habilitação suspensa por decisão do juiz antes da condenação. Aquelas pessoas que não tenham habilitação serão proibidas de pedir a CNH tam-bém pelo período de cinco anos. O relator, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), disse que o texto estabelece duas punições administrativas justas para quem comete tais crimes (Ag.Câmara).

Macris: texto estabelece punições administrativas justas.

Eleição para

corregedor-geral

da Justiça Federal

O Plenário da Câmara aprovou o projeto do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determina a eleição de um ministro do STJ para o cargo de corregedor-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF) e de outro para a posição de vice-corregedor-geral. A propos-ta, que segue agora para análise do Senado, também autoriza que o corregedor seja substituído por delegação.

O corregedor-geral do CJF exerce a fi scalização, o controle e a orientação normativa da Justiça Federal. Compete à Corregedoria--Geral receber reclamações e de-núncias fundamentadas relativas a magistrados federais, realizar inspeções nos tribunais regionais federais (TRFs) e supervisionar a execução das decisões do CJF, en-tre outras atribuições. Os cargos de corregedor-geral e vice atual-mente são ocupados utilizando o caráter de antiguidade entre os ministros do STJ que fazem parte do Conselho da Justiça Federal.

Dirige a Corregedoria o mi-nistro mais antigo, à exceção do presidente e do vice-presidente do conselho. Já substituição do corregedor nas suas faltas e impedimentos é feita pelos demais conselheiros ministros do STJ, respeitada a ordem de antiguidade. Pelo projeto apro-vado, as normas para a eleição do corregedor-geral e o seu vice serão defi nidas pelo Regimento do STJ. Relator, o deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) recomen-dou sua aprovação (Ag.Câmara).

Getty Images

Roque de Sá/Ag.Senado

Marcos Oliveira/Ag.Senado

Luís Macedo/Ag.Câmara

Dívida pública é desafi o

para o Orçamento do

país, dizem parlamentares

Um dos temas que o próximo governo e o Parlamento terão de se debruçar é a crescente dívida

pública, que se encontra em R$ 5,2 trilhões, segundo o relatório de dezembro da Instituição Fiscal Independente (IFI)

refl ete este momento”, disse o senador. A relatora setorial de Ciência e Tecnologia, senadora Ana Amélia (PP-RS), externou sua preocupação com os cortes e limitações.

O relator-geral do Orçamen-to, senador Waldemir Moka (MDB-MS), salientou que os valores são determinados pela equipe econômica do governo federal e ele apenas transcreve para a lei do Orçamento aquilo que lhe foi remetido. O senador João Capiberibe (PSB-AP), relator de Meio Ambiente do projeto, também manifestou sua preocupação com esse quadro. “Não é a questão da Previdência ou dos salários dos servidores públicos que está sufocando o Orçamento. A questão é a administração da dívida pública. Centenas de outros programas estão sendo cortados ou reduzidos pela pressão da manutenção da dívida pública”, afi rmou (Ag. Senado).

Devido à obrigatoriedade de muitos gastos obrigatórios, relacionados ao custeio da má-quina pública, e com os limites do teto de gastos, o valor a ser disponibilizado para os gastos cai para R$ 1,4 trilhão.

Relator setorial de Defesa e Justiça, o senador Wellington

Fagundes (PR-MT), observa que apesar dos números pare-cerem altos, na hora de serem repartidos, muitos programas fi cam prejudicados. “A restri-ção determinada pela emenda do teto dos gastos limita o poder dos relatores em atender diver-sos pleitos. Esse Orçamento

Resolução da ONU impede que

Brasil mude embaixada de Israel

da porque considera Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado Palestino. Assim também anunciou o primeiro--ministro australiano, Scott Morrison, no último sábado (15), adicionando ainda que a transferência da embaixada de-pende do compromisso de paz e de solução em dois Estados.

O governo Temer votou a favor da resolução que exige

que todos os países sigam as determinações da ONU, após decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, em pleito que contou com 128 votos a favor, nove contra e 35 abstenções. Os países membros da ONU são obrigados a seguir os regulamentos internacionais ou podem sofrer represálias (ANSA).

Adicional de insalubridade para

gestantes na pauta do Senado

200 milhas (370 km) da costa. O litoral brasileiro será dividido em “prismas eólicos”, de forma semelhante ao que ocorre nos blocos de exploração de pe-tróleo e gás natural, conforme seu potencial energético e baixo potencial de degradação ambiental.

As unidades de exploração serão disputadas em leilão pelas empresas interessadas, e os parques eólicos marítimos, mediante regulamentação pelo Poder Executivo, repassarão royalties a estados e municípios litorâneos. Collor justifi ca seu projeto mencionando

estimati-vas sobre o potencial do “pré-sal eólico” das águas nacionais até 50 m de profundidade, que che-ga a 400 giche-gawatts — mais que o dobro de toda a capacidade instalada de geração de energia elétrica no país.

O senador lamenta, porém, que o Brasil ainda não tenha construído um parque eólico marítimo, situação que atribuiu à falta de segurança jurídica para a construção e operação dessas usinas eólicas; ele tam-bém lembra que o país vem descumprindo compromissos internacionais sobre emissão de gases (Ag.Senado).

Vai à sanção projeto

que retira habilitação

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