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Produção e Comercialização de Materiais Florestais de Reprodução

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Materiais Florestais de

Materiais Florestais de

Reprodu

Reprodu

ç

ç

ão

ão

Dina Ribeiro Dina Ribeiro ISA ISA 30 de Novembro 30 de Novembro 2006 2006

(2)

Enquadramento histórico

1966 Reconhecimento da importância da

qualidade genética dos MFR pela União Europeia

1999

1997 1992

Directiva 1999/105/CE, do Conselho

Transposição para o direito nacional das directivas comunitárias

Início da certificação morfológica das plantas em Portugal

(3)

Enquadramento legal

Decreto-Lei n.º 205/2003, de 12 de Setembro

Produção, certificação e comercialização de MFR das espécies indicadas na directiva    Licenciamento da actividade de fornecedor de MFR    Comercialização de outras  

 MFR para “Fins não florestais”    MFR para Exportação ou Reexportação SIM NÃO

(4)

Enquadramento legal

Decreto-Lei n.º 205/2003, de 12 de Setembro

Portaria n.º 1194/2003, de 13 de Outubro

Despachos do Director Geral das Florestas Licenciamento Certificação sementes Certificação plantas Inscrição de clones, Regiões de Proveniência Catálogo Nacional de Materiais de Base Formulários

(5)

Espécies abrangidas

Populus sp. Cedrus atlantica Cedrus libani Picea abies Picea sitchensis Pseudotsuga menziesii Pinus brutia Pinus nigra Pinus sylvestris Pinus radiata Fagus sylvatica Fraxinus angustifolia Fraxinus excelsior Larix kaempferi Larix sibirica Larix decidua Larix x eurolepis Abies alba Abies cephalonica Abies grandis Abies pinsapo Acer platanoides Acer pseudoplatanus Alnus glutinosa Alnus incana Betula pendula Betula pubescens Carpinus betulus Quercus cerris Quercus robur Quercus rubra Pinus canariensis Pinus cembra Pinus contorta Pinus halepensis Pinus leucodermis Quercus ilex Quercus pubescens Robinia pseudoacacia Tilia cordata Tilia platyphyllos Pinus pinaster Pinus pinea Quercus suber Eucalyptus globulus

(6)

Materiais Florestais de Reprodução

Plantas para arborização Unidades de sementes: pinhas, frutos e sementes Partes de plantas: estacas, gomos, embriões

(7)

Material de Base

 Bosquete – conjunto de árvores onde se pode colher

sementes

 Povoamento – população delimitada de árvores com

composição suficientemente uniforme

 Pomares de Semente – conjunto de árvores conduzidas

de forma a produzir semente em abundância

 Clones, Misturas clonais – árvores obtidas por via

vegetativa

 Progenitores familiares – árvores que servem para

produzir semente através de polinização controlada ou livre

(8)

Regiões de Proveniência

Pinus pinaster

 Características edafo-climáticas  Altitude

 Existência de áreas produtoras

(9)

Regiões de Proveniência

Quercus ilex

Quercus suber

(10)

Regiões de Proveniência

Prunus avium

Castanea sativa

(11)

Categorias de comercialização

 Fonte Identificada – MFR obtido em bosquetes ou povoamentos, com árvores bem

conformadas, sem sinais de doenças e não muito afastadas (Anexo II)

 Seleccionada – MFR obtido em povoamentos

seleccionados fenotipicamente, de acordo com

determinadas características (origem, isolamento, dimensão, idade, adaptabilidade, sanidade, produção em volume, forma ou porte) (Anexos III ou IX)

(12)

Categorias de comercialização

 Qualificada – MFR obtido em pomares de semente, progenitores familiares, clones ou misturas clonais, em que a realização dos testes para comprovar a superioridade do material ainda não foi completada (Anexo IV)

 Testada – MFR obtido em povoamentos, pomares

de semente, progenitores familiares, clones ou misturas clonais, após a realização dos testes para comprovar a superioridade do material (Anexo V)

(13)

Fornecedor de MFR



Entidade que proceda à:



Produção



Importação



Comercialização

(14)

Fornecedor de MFR

Licença Taxa anual exercício da actividade Renovação automática Válida por 5 anos Concedida, renovada ou revogada pela DGRF

(15)

 Respeitar e cumprir com a legislação em vigor

 Manter o título da licença em local vísivel

 Emitir guias de transporte com indicação do

número do certificado

 Ter os lotes organizados

 Possuir registos actualizados dos MFR comercializados  Permitir e facilitar a realização das visitas de controlo

 Possuir planta do viveiro

(16)

 Permitir o acesso das entidades de controlo às instalações

e a todos os documentos relativos à actividade

 Acatar e cumprir com a medidas de controlo

que lhe sejam determinadas

 Comunicar à DGRF quaisquer alterações aos elementos

respeitantes à actividade ou aos MFR

 Comunicar anualmente à DGRF as quantidades anuais

produzidas e comercializadas de MFR, por espécie e categoria

 Entregar à DGRF cópia do documento do fornecedor relativo aos

MFR comercializados de e para os outros Estados-Membros

(17)

Fornecedor de MFR

4 -1 3 CS/PP 2 2 -CS/CP 1 1 -CS 18 4 7 7 CP 8 1 3 4 PP Novos Fornecedores 6 4 2 Fornecedores que desistiram 184 59 65 60 Total 28 8 12 8 CS/PP 13 7 3 3 CS/CP 25 21 2 2 CS 48 7 22 19 CP 70 16 26 28 PP Fornecedores inscritos no final da campanha TOTAL Sul Centro Norte Circunscrição Florestal Actividade

(18)

Inscrição do material de base

Requerimento, dirigido à DGRF, solicita a inscrição:

 Espécie, área, freguesia e concelho

 Nome e endereço de pessoa para contacto oficial  Delimitação da área proposta em carta 1:25 000 No caso de pomares de semente, progenitores

familiares ou clones apresentar o historial técnico do material proposto

(19)

Inscrição do material de base

Visita técnica ao local Emissão de parecer  Aprovação da decisão

 Inscrição no Catálogo Nacional de Materiais de Base

(20)

Obrigações do produtor

Conservar a área onde se encontra o material em condições de fácil acesso

Realizar as operações silvícolas necessárias para garantir uma boa produção

Acatar as recomendações técnicas

Comunicar à DGRF, no prazo máximo de 30 dias, qualquer alteração relativa ao material de base

(21)

Critérios de avaliação do material de base

Sem vestígios de pragas ou doenças

Categoria ‘Fonte Identificada’ (Anexo II)

Maioria das árvores bem conformadas Copas não muito afastadas

(22)

Critérios de avaliação do material de base Categoria Seleccionada (Anexo III) Idade e desenvolvimento Estado sanitário Homogeneidade Isolamento Adaptabilidade Dimensão efectiva da população

(23)

Critérios de avaliação do material de base

Categorias Qualificada e Testada (Anexos IV e V)

Realização de testes genéticos e comparativos

Selecção do material atendendo aos caracteres superiores

(24)

Certificação de sementes

30 dias antes da colheita Fornecedor Declaração de colheita

DGRF

Declaração de processamento

(25)

Certificação de plantas para arborização

Pinus pinaster

Pinus pinea

Quercus suber

Quercus ilex

Eucalyptus globulus

Pinus nigra

Pinus halepensis

Pinus leucodermis

Características morfológicas e sanitárias:

• Ausência de lesões (excepto resultantes de podas)

• Não apresentar falta de gomos com potencialidades para produzir um rebento principal

• Ausência de caules múltiplos

• Sistema radicular sem deformações • Ausência de problemas fitossanitários

(26)

Certificação de plantas para arborização

Dimensões e idade:

• Altura mínima – entre 7 e 15 cm • Altura máxima – entre 15 e 60 cm

• Diâmetro mínimo do colo – entre 2 e 4 mm

• Idade máxima – até dois anos (excepto sobreiro)

Tamanho do contentor:

• Pinheiro bravo e eucalipto – 120 cm3 • Outras espécies – 200 cm3

(27)

Certificação de plantas para arborização Solicita a certificação Fornecedor Visita de certificação

DGRF

Emissão de certificado

(28)

Certificação de plantas para arborização 87 37 821 43 497 TOTAL 97 2 107 2 177 Quercus ilex 72 197 274 Pinus nigra 81 11 395 14 073 Eucalyptus Globulus 87 9 417 10 799 Quercus suber 94 4 705 4 981 Pinus pinea 89 10 000 11 193 Pinus pinaster Plantas certificadas (%) Plantas certificadas (103) Plantas observadas (103) Espécie

(29)

Comercialização

















Exposi

Exposi

ç

ç

ão com

ão com

vista

vista

à

à

venda

venda

















V

V

enda

enda

















Entrega a um terceiro

Entrega a um terceiro

gratuita ou não

gratuita ou não

















Entrega no âmbito de um contrato de

Entrega no âmbito de um contrato de

presta

(30)

Requisitos de Comercialização

 Pertencer às categorias  “Fonte Identificada”  Seleccionada  Qualificada  Testada  Certificado Principal

 Cumprir os requisitos do Anexo VII do

(31)

Requisitos de comercialização para o pinheiro bravo, pinheiro manso,

sobreiro e eucalipto

 Pertencer às categorias

 Seleccionada  Qualificada

 Testada  Certificado Principal

 Cumprir os requisitos do Anexo VII do

(32)

Requisitos de comercialização de plantas para arborização



Pinus halepensis



Pinus leucodermis



Pinus nigra



Pinus pinaster



Pinus pinea



Quercus ilex



Quercus suber



Eucalyptus globulus

 Certificado de Qualidade externa

 Válido para uma

campanha (1 de

Setembro a 31 de Agosto)

(33)

Comercialização

As sementes, partes de plantas e plantas têm de: 1. Estar sempre Identificadas

2. Apresentar Certificado Principal e/ou Certificado de Qualidade Externa

(34)

Identificação

sementes e partes de plantas

 Embalagens apropriadas

durante o transporte

Da colheita ao processamento

 Duas etiquetas: interior

e exterior

MFR: Sementes

MFR: Sementes Partes de plantasPartes de plantas Nome do fornecedor:

Nome do fornecedor:

Licen

Licençça n.a n.ºº N.N.ºº CNMB: CNMB: Designa

Designaçção botânica:ão botânica: Nome comum:

Nome comum:

Data in

(35)

Identificação

sementes e partes de plantas

 Separadas em lote único

Armazenamento e Comercialização

 Uma etiqueta

MFR: Sementes

MFR: Sementes Partes de plantasPartes de plantas Certificado Principal n.

Certificado Principal n.ºº Lote n.Lote n.ºº Designa

Designaçção botânica:ão botânica: Nome comum:

Nome comum:

Categoria:

Categoria: Objectivo: Fins FlorestaisObjectivo: Fins Florestais N.

N.ºº CNMB: CNMB: Tipo de material de base: Tipo de material de base: Região de Proveniência:

(36)

Identificação

plantas para arborização

No viveiro



Placa de identificação

Nome da esp

Nome da espééciecie Data de sementeira Data de sementeira Região de Proveniência Região de Proveniência Lote n. Lote n.ºº2525

(37)

Nome e endereço do fornecedor e do destinatário

Numerado

Tipo de MFR (sementes, partes de plantas ou plantas para arborização)

Indicação do número do lote

Número de registo no CNMB Número dos certificados

Indicação de material pré-existente

(38)

Categoria

Nome comum e designação botânica da espécie

Região de proveniência

Objectivo: Fins florestais

Se é autoctone ou não

Ano de maturação da semente ou idade das plantas Tipo de material de base

(39)

Características das sementes (pureza, percentagem de germinação, …)

Observações

Quantidade do material

Datado e assinado

No caso das plantas se são de propagação vegetativa e se são de contentor ou de raiz nua

(40)

Importação



Materiais Florestais de Reprodução

provenientes de países terceiros



Só é permitida após decisão

da Comissão Europeia

(41)

MFR para fins não florestais e exportação ou reexportação



Etiqueta indicativa da finalidade



Material para exportação

deve indicar o destino



Etiqueta “Fins não Florestais”



Todo o material que não tenha indicações é

considerado para “Fins Florestais”

(42)

Organismo de Controlo Oficial - DGRF

  

 Zelar pelo cumprimento da legislação em vigor 



 Coordenar a nível nacional a execução das medidas legislativas

 

 Cooperar com a Comissão Europeia e com as autoridades dos outros Estados-Membros

  

 Executar acções de fiscalização

(43)

 

 Executar as acções de controlo por

agentes devidamente identificados

 

 Ordenar a execução de medidas correctivas ou de destruição 



 Inspecção das instalações e do MFR em

produção ou armazenado

  

 Recolher informações sobre os processos de

produção e comercialização e inspeccionar os registos

  

 Colher amostras para testes ou ensaios

(44)

Regime sancionatório

Em alguns casos, cumulativamente com: Sanções acessórias

As infracções às normas legalmente estabelecidas estão sujeitas a:

Contra-ordenações Puníveis com:

(45)

Regime sancionatório 500 125 2490 50 3740 250 500 1250 Euros Coimas

(46)

Regime sancionatório Sanções acessórias

➲ Suspensão da licença de fornecedor

➲ Interdição da actividade de fornecedor

➲ Privação de subsídio ou benefício outorgado por entidades públicas

➲ Perda de objectos pertencentes ao agente ➲ Encerramento de instalações

➲ Proibição de participar em arrematações ou concursos

(47)

Referências

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