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Qatar é importador potencial de cavalos brasileiros da raça Árabe

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Academic year: 2021

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Qatar é importador potencial

de cavalos brasileiros da

raça Árabe

Por: Vet. Thiago Reis Ribeiro da Luz

diretamente do Qatar

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O Brasil, celeiro de bons cavalos e craques da bola, possui talentos de sobra em seus campos. A formação da dupla Brasil/Qatar pode trazer benefícios mútuos na comercialização de cavalos. No futebol a ousadia, a astúcia e a habilidade foram os diferencias que tornaram os brasileiros craques desse esporte bretão. Uma pitada dessas mesmas virtudes poderá fazer nossos habilidosos cavalos brilharem mais inten-samente em campos internacionais.

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Governado por Emir, H.H. Sheik Hamad bin Kha-lifa Al Thani, e agraciado por generosas reservas de petróleo e gás natural (3ª maior do mundo) o Qatar possui um dos maiores PIB’s, a maior renda per capita do mundo e se caracteriza por ter uma economia dinâmica.

Geograficamente o Qatar é uma península árida localizada no hemisfério norte, com 11.437 km², que equivale à metade de Sergipe, o menor esta-do brasileiro. Este Emiraesta-do está localizaesta-do na pe-nínsula Arábica do continente Asiático e tem qua-se todo qua-seu entorno banhado pelo Golfo Pérsico; a exceção é a fronteira com a Arábia Saudita. Há provas arqueológicas de habitações no Qatar de 50 mil anos atrás. Evidências recentes men-cionam que há 7500 anos o Qatar era habitado por nômades e pescadores mercantes. Evidên-cias mais antigas sobre cavalos domesticados encontram-se no Cazaquistão e datam de 3500 anos a.C. De alguma forma ainda não esclareci-da, esses cavalos chegaram ao Egito e de lá se espalharam, essencialmente através das tribos nômades, pelos desertos da península arábica há 1450 anos. A partir disso, a história equestre do Qatar caminhou juntamente com as demais áreas do Golfo Pérsico e se disseminou com a difusão do islamismo. Vale lembrar que o profe-ta Mohammed insuflou no homem, segundo o islamismo, os princípios de respeito e admiração pelo cavalo, e associou aos princípios de cava-lheirismo os valores islâmicos da honra, genero-sidade e bravura.

O cavalo árabe, de tão imprescindível, é indisso-ciável da história da cultura árabe. Diz a tradição oral que os cavalos eram mais valiosos do que os camelos e tinham prioridade na hora da ali-mentação. Os suplementos da dieta como leite dos camelos fêmeas e as tâmaras eram servidos primeiramente aos cavalos e depois aos filhos e demais integrantes da família tribal.

A raça Árabe é considerada a mais antiga de ca-valo de sela do mundo. Nas escaldantes areias dos desertos arábicos, por séculos, forjou-se nesses cavalos a resistência, a velocidade, a be-leza e o refinamento que são marcas dessa raça. Na edição especial Cavalos do Brasil da revista Animal Business Brasil pode-se encontrar mais informações sobre o cavalo árabe.

Os cavalos influenciaram a independência do Qatar. Em 1983 o Sheik Jassim Bin Mohammed

Al Thani, o segundo Emir do Qatar, na batalha de Al Wajba, montado em um cavalo árabe, com a ajuda da sua cavalaria, expulsou da península qatari o império Turco-Otomano. Este fato é re-vivido nas tradicionais danças qataris em locais populares como o Souk Waqif (mercado muni-cipal) e corniche. O título de Xeque (em inglês Sheikh) refere-se no Qatar de forma honorífica àquelas pessoas relacionadas à família real ou de famílias de grande importância deste emira-do, e advém da cultura nômade tribal árabe. A Messila, carreira de curta distância (500m), dis-putada no QREC por ocasião da comemoração do Qatar National Day (18 de dezembro) é uma expressão cultural qatari que reafirma a tradição das corridas de cavalo no deserto. Hoje se con-servam as típicas indumentárias árabes tanto do cavalo, quanto do cavaleiro. Somente cavalos da raça Árabe e cavaleiros qataris podem participar. Mas não é unicamente de história e tradição que se sustenta a atual conjuntura equestre deste país. O Qatar possui um dos maiores e mais moder-nos centros equestres do mundo, o Al Shaqab. É o mais novo grande investimento do turfe europeu e vem obtendo significativo prestígio com promessas de grandes resultados. Possui grandiosos projetos equestres de ponta como o futuro haras na região de Al Zubara, o novo cen-tro de enduro e tem colecionado medalhas no hipismo e prêmios com seus cavalos árabes de show. Todos os eventos equestres no Qatar pos-sibilitam que competidores estrangeiros venham concorrer e mostrar suas qualidades como cria-dores, condicionadores e treinadores.

No Qatar há cerca de quatro mil cavalos, sendo dois mil puros-sangues árabe. A taxa nacional anual de nascimento desta raça é de cerca de 250. Para a temporada de corridas de cavalo de 2012/2013 há cerca de 400 cavalos Puro Sangue de Corrida. Existem 26 estabelecimentos eques-tres no Qatar. Vale ressaltar que muitos qataris criam cavalos de corrida e de halter fora do país, sobretudo na Europa, EUA e na Arábia Saudita.

turfe

Desde 1975, as corridas de cavalo são oficial-mente realizadas pelo Racing and Equestrian Club do Qatar (QREC). A missão do QREC é desenvolver as corridas além de estimular os proprietários para a criação. O QREC é

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ciado pelo governo, tendo como presidente, Sheikh Mohamed Bin Faleh Al Thani e como Diretor Geral, Sami Jassim Al Boenain. O Sr. Sami é também o atual presidente e membro do conselho executivo da IFAHR. O QREC é também chamado de Al Rayyan Park, mas nunca chamado de Jockey Clube como é cos-tume da maioria dos hipódromos do mundo. A organização qatari do QREC conta com pro-fissionais estrangeiros como o experiente aus-traliano Ian Patterson, chefe da comissão de corridas, e o sul-africano Ryan Skelton, handi-capper. Na clínica veterinária, trabalha o veteri-nário brasileiro Endrigo Pompermayer.

O QREC conta com uma moderna infraestrutu-ra de estilo islâmico-arábico. Há cerca de 800 cavalos alojados em dois diferentes grupos de estábulos com cerca de 400 baias cada, uma raia de areia para treinamento e corrida e outra de turfe exclusiva para as corridas e galopes de apronte. A temporada de corridas vai de outu-bro a maio (outono/inverno) aproveitando o cli-ma ameno desta época do ano. Para 2012 há um total de 404 páreos, sendo as provas mais importantes corridas nas distâncias clássicas de 2000 e 2400m. A semana de trabalho no Qa-tar vai de domingo a quinta-feira e apostas não são praticadas por questões religiosas.

“a raça Árabe é

considerada

a mais antiga de cavalo de

sela do mundo”

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O QREC organiza corridas para cavalos puro sangue árabe (PSA) e puro sangue árabe local (PSAL), ou seja, nascidos no Qatar. Os potros dessas raças estreiam com no mínimo de três anos de idade. Também são preparados páreos para cavalos puros-sangues de corrida (PSC) criados no exterior e naturais do Qatar (PSCL). Geralmente os cavalos PSC são mais rápidos que os PSA em qualquer distância. Apesar da conhecida história dos PSA, os PSC tiveram maior pressão de seleção para a velocidade enquanto os cavalos árabes são superiores nas distâncias aplicadas ao enduro.

Devido a questões pluviométricas, a raia de areia é leve e a de grama, macia. O tempo

re-corde para a distância de 2400m para cavalos PSC é de 02:25:04 obtido por Lancelot (FR).

o Árabe de corrida

O Qatar possui os melhores cavalos árabes de corrida do mundo. Este fato confirma-se nos re-sultados de corridas internacionais realizadas no Qatar e nas de mais alta categoria realizadas na França, na Inglaterra e nos EUA. Atualmente o Qatar domina o ranking da IFHAR (International Federation of Arabian Horse Racing Authorities) em todos os critérios de premiação, incluindo cavalo, proprietário, treinador e jóquei.

A maioria dos cavalos PSA de corrida comprados no exterior vem da França (leilões da Arqana),

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Foto: Julian

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que lidera o ranking de qualidade e quantidade seguido dos cavalos criados no Reino Unido e nos Estados Unidos.

De acordo com a regulamentação da raça PSA, é autorizada utilização da técnica reprodutiva de inseminação artificial, o que não é possível em cavalos PSC.

No purebred arabian sales de 2012 da Arqana foi movimentada a quantia aproximada de 800 mil eu-ros, a um preço médio de 17mil euros por cavalo com quase 60% dos cavalos vendidos.

cavalos Puro Sangue de corrida

A grande maioria dos cavalos Puro Sangue de Corrida (PSC) pertencentes a qataris são com-prados em leilões na Europa. Os mais visados são os da Tattersall na Inglaterra e os da Arqa-na Arqa-na França. O mais comum são as compras feitas por treinadores ou proprietários do Qatar de cavalos de três anos ou mais já corridos. Os estreados geralmente obtêm melhores resulta-dos e são preferiresulta-dos por não precisarem ser do-mados no Qatar, o que implicaria na contratação de mão de obra qualificada. Os PSC do Qatar procedem de linhagens europeias, seguida em menor volume de linhagens norte-americanas estabelecidas no mercado do cavalo europeu. No leilão da Tattersalls (Autum sales) foi comer-cializado um filho de Sadler’s Wells, Hydrogen, pela quantia recorde de 2,5 milhões de libras. Ele é irmão materno de Authorized (Montjeu e Funsie (FR)), vencedor do G1 Epsom Derby de 2007 e defenderá as sedas do Sh. Fahad Bin Ab-dullah Al Thani (Pearl Bloodstock).

O melhor potro europeu de dois anos de idade de 2012, Olympic Glory (IRE) (Choisir (AUS) e Acidan-thera (GB)(Alzao (USA)), pertence ao Sh.Joaan Bin Hamad Al Thani. Esse potro irlandês, xará de outro

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cavalo brasileiro com campanha na Europa, ven-ceu três provas de grupo incluindo o G1 Prix Jean--Luc Lagardère conquistado em outubro de 2012 na reunião do Arco do Triunfo em Paris.

O cavalo What A Name (Mr Greeley (USA) e Bon-nie Byerly (USA) por Dayjur (USA)), segundo co-locado nessa mesma prova, é de propriedade do Sh. Mohammed Bin Khalifa Al Thani, titular do Al Shahania Stud. Também defende a farda deste Stud, o cavalo Flotilla (FR), dois anos, filho de Miz-zen Mast (USA) e Louvain (IRE). Esta última uma filha de Sinndar (IRE), excepcional garanhão de linhagem Europeia levado ao Brasil em 2009, pela Associação Paulista de Fomento ao Turfe (APFT), que nesta temporada arrendou da Coolmore Ire-land o garanhão Holy Roman Emperor (Danehill e L´On Vite) em regime de shuttle.

cavalo Puro Sangue de corrida local

O cavalo PSCL é, dentre as diferentes categorias de cavalos de corrida do Qatar, a que apresenta o menor número de animais, cerca de 70. Uns dos melhores exemplares PSCL eh Qadir (QA), 7 anos, (Fraam (GB) e Carina Clare (GB)). Esse cavalo detém o recorde da temporada 2011/12 para a distância de 1700m na areia com o tem-po de 01:46:83, três segundos atrás do recor-de para a distância para cavalos PSC (01:43:83, Vetvey (IRE)).

Show & beleza

O Qatar possui excelente reputação no que tan-ge a cavalos árabes de show. Os haras de PSA do Qatar se dedicam à criação de linhagens do PSA e puro sangue árabe egípcio (PSAE). Na criação de cavalos árabes de halter, destacam--se o Al Shaqab (Membro do Qatar Foundation), o tradicional Al Nasser Stud, com seus cavalos de corrida e halter, o Al Naif Stud e recentemente o promissor Al Shahania Stud.

O Al Shaqab é o maior expoente de cavalos de show do Qatar e um dos maiores do mundo.

Exportação brasileira

Como exemplo de exportação da criação brasilei-ra, existe a égua Marwan Cristal RCA, de Rodrigo Lorenzi, campeã brasileira égua jovem em 2009, integrada ao plantel de cavalos do Al Shahania Stud.

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Foto: Julian

“o Qatar possui

um dos maiores e

mais modernos

centros equestres

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O preço da cobertura (sêmen) de um dos melho-res e mais influentes garanhões da atualidade, Marwan Al Shaqab, é de aproximadamente 30 mil dólares. Pertencente ao Al Shaqab, esse cavalo está alojado em um centro de reprodução dos EUA com possibilidade de despacho de sêmen para o Brasil. Os acordos de cobertura dos cava-los PSA de halter podem incluir garantia de pre-nhes e de vida do potro até alguns dias de vida.

cavalos de enduro

As provas de enduro são realizadas no Qatar pelo Endurance Committee. Atualmente são realizadas no Qatar Endurance Village, em Me-siaeed, cerca de 60 quilômetros de Doha. Exis-tem também provas de incentivo para mulheres e crianças. Os principais centros equestres para cavalos de enduro são o Al Shaqab e o Qatar Equestrian Federation.

A grande maioria dos cavalos de enduro de alta classe é comprada pronta para competir no exte-rior. A maioria dos melhores cavalos vem da Fran-ça, Brasil, Argentina e Uruguai, com preços que variam de 100 mil a alguns milhões de dólares.

comércio

O comércio desses cavalos (geralmente de raça árabe ou mestiço árabe) é caracterizado pela compra direta pelo proprietário junto ao criador ou treinador. A maioria das provas de enduro ga-rante acesso a cavalos mesmo sem raça definida.

cavalos de hipismo

O cavaleiro brasileiro Álvaro de Miranda, me-dalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, esteve no Qatar em 2011 e 2012, ano em que ficou em primeiro lugar no Global Cham-pions Tour de Doha e em terceiro no ranking ge-ral desta competição.

Além do Al Shaqab é possível praticar e aprender modalidades de esportes equestres como hipis-mo, dressage e enduro na Al Samariyah Farm. A fazenda conta com cerca de 350 alunos e alguns dos animais utilizados são ex-cavalos de corrida.

investidores

Um importante ponto na evolução equestre do Qatar é o interesse do governo em investir na equinocultura do país. Em nota oficial o Emir

de-monstrou o desejo que todo qatari fosse proprie-tário de cavalos. O objetivo é divulgar o país por meio da qualidade de seus cavalos. Aumentan-do a estrutura para criar e treinar cavalos, o natu-ral é que se aumente o número de proprietários e de cavalos. A intenção é que o Qatar intensifi-que o comércio internacional de cavalos.

Mercado a ser explorado pelo Brasil

O agronegócio equestre é responsável pela ge-ração de 3,2 milhões de empregos diretos e indi-retos no Brasil. A criação de cavalos movimenta 7 bilhões de reais e as exportações de cavalos vivos mais de 4 milhões de dólares.

O Brasil possui o 3º maior rebanho de cavalos e é o segundo maior criador de cavalos da raça árabe do mundo. Possui destaque na criação de cavalos PSC, enduro, árabes de show e cavalos de hipismo.

No Brasil existem 4 mil éguas e 3 mil nascimen-tos de cavalos PSC por ano, porém o potencial brasileiro é de ao menos seis mil éguas na cria. Na Associação dos Criadores de Cavalos Bra-sileiros de Hipismo há cerca de 20 mil cavalos e 1000 nascimentos de potros registrados por ano. As medalhas de bronze conquistadas pela equipe brasileira nas Olimpíadas (1996 e 2000) e as três medalhas de ouro conquistadas no Pan--americano credenciam esta raça nacional a ser mais divulgada ao mundo, entretanto não há re-gistro atual de cavalos BH no Qatar.

Cavalos PSC criados no Brasil estão bem repre-sentados principalmente no turfe da Argentina, Uruguai e USA. Potros de sobreano são comer-cializados com estes países e a África do Sul, mas o Brasil não possui representatividade na Europa e Ásia, um mercado em potencial a ser explorado.

Um fator importante para o comércio internacio-nal de cavalos é o estabelecimento de relação comercial bilateral entre países. Entre o Brasil e o Qatar, por exemplo, não existe nenhuma rela-ção até o presente momento. Uma vez estabe-lecida, ela irá facilitar enormemente o comércio de cavalos entre esses dois países eliminando a necessidade de quarentena na Europa, que im-plica no custo de cerca de 10 mil dólares. Isso só será possível se as medidas sanitárias insti-tuídas pelo Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos – PNSE forem seguidas.

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Lista de contato de

criadores e entidades

equestres do Qatar

al Shaqab (Membro da Qatar Foundation)

www.alshaqab.com umm Qarn www.ummqarn.com al Shahania Stud www.alshahaniastud.com al Zobara Stud http://www.alzobairstud.com

al Samariyah farm e Museo

www.sheikhfaisalmuseum.com

Qatar racing and Equestrian club

www.qrec.gov.qa

Qatar Endurance committee

www.qatarendurance.com.qa

Qatar Equestrian Federation

www.qatarequestrian.blogspot.com

Qatar Breeding and owners association e al asail Equestrian center

dhafim@qatar.net.qa

Pearl Bloodstock

www.pearlbloodstock.com

“o Qatar é parceiro comercial atraente

para os negócios de cavalos de

corrida brasileiros”

O primeiro passo para um acordo bilateral entre o governo dos dois países foi dado recentemen-te. Isto foi possível graças ao incentivo de turfis-tas, criadores e associações como a APFT, Câ-mera de Equideocultura do Brasil e Haras Bagé do Sul.

Uma maior participação brasileira em eventos equestres internacionais, incluindo os realizados no Qatar, promoveria a qualidade do excelente cavalo nacional. Para exportar é preciso provar em âmbito internacional a qualidade dos cavalos brasileiros como fez Leroidesanimaux (BRZ) nos EUA, considerado o melhor corredor na grama daquele turfe no ano de 2005 e Glória de Cam-peão (BRZ), em 2010, na mais rica corrida de cavalos do mundo, Dubai World Cup.

O Qatar pode servir como ponte para exporta-ções de cavalos para países onde atualmente o Brasil não é significativo. Cavalos de show, enduro e hipismo são também de importância econômica em outros países do Oriente Médio. Somando-se ao Golfo Pérsico os demais países asiáticos que proporcionam corridas de cavalos PSC, há hipódromos que necessitam comprar cavalos de corrida. A entrada da China no tur-fe, que planeja no futuro correr cavalos em seu país, também é impactante.

O Qatar é parceiro comercial atraente para os negócios de cavalo de corrida brasileiro. As maiores corridas de cavalo em Dubai ocorrem logo após as da temporada qatari, e durante o recesso da temporada europeia, permitindo que turfistas venham ao Golfo para conhecer de per-to essas competições.

Na área dos cavalos árabes de show, a quan-tidade e qualidade da genética brasileira unida aos bons resultados em competições nos EUA explicam o grande interesse árabe nesses ca-valos. Nos eventos de enduro e hipismo, conta a favor o fato deste país ser criador de cavalos para esses esportes, o que não ocorre com o Qatar de forma significativa atualmente.

Referências

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