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REDESCOBRINDO AS PLANTAS MEDICINAIS NA ESCOLA

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Academic year: 2021

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(1)

Maria das Graças Lins Brandão

Faculdade de Farmácia

Museu de História Natural e Jardim Botânico

Universidade Federal de Minas Gerais

Belo Horizonte - Brazil

REDESCOBRINDO AS

PLANTAS MEDICINAIS

(2)

De Luca et al., Science 336, 2012

Flora Americana

Cinchona spp. C. ipecacuanha Chodrodendron spp. Pilocarpus spp.

(3)

Favela/ Dimorphandra mollis

O HO OH OH O OH OH quercetina

(4)

BRASIL

√ Uma das maiores

biodiversidades

√ Dimensões continentais

(5

o

país em área)

√ Seis diferentes biomas:

diversidade molecular

(5)

√ Invadido pelos

Europeus e colônia de

Portugal de 1500 a

1822

√ Sociodiversidade:

Americanos nativos,

Europeus e Africanos

(6)

Pringle, Science, 345, 2014

(7)

Ciclos econômicos

(para suprir o mercado internacional)

Caesalpinea echinata (pau-brasil)

cana-de-açúcar

ouro

café

borracha

(8)
(9)
(10)

Erosão genética e cultural

Exemplo jaborandi

Pilocarpus spp.

X

(11)

IPECACUANHA

Carapichea ipecacuanha (Brot.)

L.Andersson

(12)

Distrubuição Etária dos Homens 3 6 36 78 23 5 0 20 40 60 80 100 20-35 36-50 51-65 66-80 81-90 91+ Grupos Etários En tr e v is ta d o s

Distribuição Etárias das Mulheres

3 11 20 11 1 8 0 5 10 15 20 25 35-50 51-60 61-70 71-80 81-90 91+ Grupos Etários En tr e v is ta d a s

Estrada Real

(13)
(14)
(15)
(16)
(17)
(18)
(19)

Conhecimento de estudantes brasileiros

sobre plantas medicinais nativas

Geographic region States Number of cities Number (%) students Total (%) in region

Minas Gerais 07 907 (44.2%)

Southeastern São Paulo 07 482 (23.5%) 1490 (72.6%)

Rio de Janeiro 01 101 (4.9%)

Goiás 01 161 (7.8%) 253 (12.0%)

Mato Grosso do Sul 01 92 (4.5%)

Southern Rio Grande do Sul 02 105 (5.1%) 158 (7.7%)

Santa Catarina 01 53 (2.6%) Tocantins 02 70 (3.4%) Northern Amapá 01 28 (1.4%) 134 (6.5%) Pará 01 24 (1.2%) Amazonas 01 11 (0.5%) Northeast Bahia 01 18 (0.9) 18 (0.9) Total 12 26 2053 (100) 2053 (100)

(20)
(21)

Tabela: Freqüên carqueja 348 arnica 316 guaco 261 quebra pedra 211 maracujá 206 macela 137 guaraná 126 espinheira santa 111 picão 85 sucupira 75 chapéu de couro 74 pata de vaca 73 erva mate 58 barbatimão 54 jaborandi 50

0

100

200

300

400

P

la

n

ta

s

n

a

ti

v

a

s

c

it

a

d

a

s

Número de citações

TOTAL DE CITAÇÕES: 9263

(22)

ord 44,1 42,9 40,5 34 33 32,3 29,9 22,1 16,1 10,1 8,3 7,3 3,4 2,3 0 10 20 30 40 50 60 N u m b e r o f c it a ti o n s ( % ) Words cited preservation information/dissemination scientific research awareness comman knowledge scientifc knowledge avoid deforestation valorization avoid burning

interest in the theme

environmental policing/monitoring cultivation of medicinal plants new medicines

reforesting forest reserves

Opinião dos estudantes sobre como preservar as plantas

medicinais

(23)

Plantas exóticas e importadas tem uso

prioritário

Aloe vera Cynara scolymus Calendula officinalis Ginkgo biloba Peumus boldus

(24)

Raras espécies nativas são pouco conhecidas e

usadas para preparar medicamentos

Mikania glomerata

GUACO

Maytenus ilicifolia

(25)

Progresso é necessário

X

Desenvolvimento sustentável é desejável

(26)

Ninguém protege o que não conhece

É necessário educar a população sobre a

importância da biodiversidade e do

conhecimento tradicional associado;

esclarecer aos jovens sobre a

importância da ciência na

transformação de plantas em produtos

(27)

Criação de áreas de

conservação

Estratégias para

preservar as plantas e

conhecimento

associado

(28)

Traditional Medicine Strategy

“A variety of indigenous TM systems have been developed throughout history by

Asians, Africans, Arabs and

Native Americans (Central and South American) ...”

It is necessary:

“… to preserve the historical knowledge together with the newly acquired data.

“… to promote the creation of a global database for traditional medicine information.

“… respecting intellectual property rights “

(29)

…recuperação de dados e imagens a partir de

materiais históricos: informações primárias

sobre as plantas Ameríndias

√ proteger a cultura Amerindia

√ valorar a biodiversidade

√ reduzir a erosão cultural

√ direcionar pesquisas farmacológicas

√ direcionar políticas públicas

(30)

“Embaíba é uma árvore comprida e delgada, que faz uma copa em cima de

pouca rama; a folha é como de figueira, mas tão áspera que os índios cepilham

com ellas os seus arcos e hastes de dardos, com a qual se põe a madeira melhor

que com pelle de lixa... Tem o olho d’ esta árvore grandes virtudes para com ele

curarem feridas, o qual depois de pisado se põe sobre feridas mortaes, e se curam

com elle com muita brevidade, sem outros ungüentos; e o entrecasco d’ este olho

tem ainda mais virtude, com o que também se curam feridas e chagas velhas, e

taes curas se fazem com o olho d’ esta árvore, e com o óleo de copaíba, que se

não ocupam na Bahia cirurgiões, porque cada um o é em sua casa.”

Gabriel Soares de Souza,

Tratado Descritivo do Brasil, 1587

(31)
(32)
(33)

Willen Piso

(1611-1678)

1648

Copaiba

(Copaifera spp.)

(34)

Bernardino A.

Gomes

(1768-1823

)

C. ipecacuanha (Brot.) L.Andersson Dorstenia sp. Mimosa sp.

(35)

Em 1808

Napoleão Bonaparte

invadiu Portugal e a

família real

portuguesa se

transferiu para o

Brasil

Século 19

D. João VI

Rei de Portugal

Carlota Joaquina

(36)

1817 - Wedding of Princess of Austria with the

Prince of Portugal in Rio de Janeiro

Pedro I

Leopoldina

Habsburg-Lothringen

(37)

J. E. Pohl

(1782-1834)

Museum of Natural

History in Viena

(38)

Spix & von Martius

Munich

(39)

Auguste de Saint-Hilaire

(1779-1853)

(40)
(41)
(42)
(43)
(44)
(45)
(46)

Burchel

Spruce

(47)

Trabalho de campo: localização das plantas registradas no

Plantas Usuais dos Brasileiros, caminhos percorridos por

(48)
(49)
(50)

“Usos. A acreditar nos agricultores do interior do Brasil, a raiz dessa planta seria própria para curar todos os males. Eles a empregam particularmente nas febres intermitentes, na cólicas, na diarréia;

pretendem que ela é boa contra a mordida de serpentes; dizem que ela fortifica o estômago, os intestinos, etc. Não se poderia acreditar em tantas virtudes diferentes reunidas num só vegetal, e,

infelizmente, a analogia não pode aqui nos ajudar a descobrir a verdade, porque até o presente, como bem observaram Candole e Martius, nenhuma planta da família das Amarantáceas tinha sido assinalada por suas propriedades medicinais. Por outro lado,

entretanto, a raiz do Paratudo é geralmente louvada demais para que não tenha, em certos casos,

produzido efeitos: logo, é de se desejar que algum médico instruído faça experiências sistemáticas com a planta em questão, e que procure distinguir o que há de verdade nos relatos maravilhosos sobre as curas atribuídas a essa mesma planta.”

A. Saint-Hilaire 1824

Gomphrena officinalis

(51)

Usos: Existe nas florestas do Brasil um monte de árvores cuja casca, tenaz e flexível, é empregada pelos habitantes para fazer cordas, e poderia fornecer amarras e

excelentes cordames. Faz parte desse conjunto a espécie que acaba de ser descrita. No entanto, não seria

recomendável empregá-la para esse uso, porque ela pode ser ainda muito mais útil, e em lugar de destruí-la - o que seria preciso fazer para despojá-la de sua casca - dever-se-ia tratar de multiplicá-la. Na realidade, seus frutos, muito aromáticos, têm o odor da pimenta do reino; e se o sabor não é tão forte, eles são, no entanto, mais

agradáveis. Se fossem mais conhecidos, esses frutos seriam certamente procurados como especiaria, e poderiam dar lugar a um novo ramo do

comércio; mas, infelizmente, os brasileiros se

acostumaram a desdenhar todas as vantagens que a

natureza lhes prodigou, e na destruição das florestas, que progride tão rapidamente, a árvore que acabo de analisar não está sendo menos poupada do que tantas outras

espécies preciosas, que acabarão talvez por desaparecer totalmente.

Xylopia aromatica

Annonaceae

(52)
(53)
(54)
(55)
(56)

Expositions in conservation areas

(Parks) in order to show the

importance of biodiversity and

science for transfoming plants in

products with similar economic

value as soyabean and iron ore,

for example

(57)
(58)
(59)
(60)
(61)
(62)
(63)

Ensinando sobre plantas medicinais na escola

(bolsistas do CNPq)

(64)
(65)
(66)

Agradecimentos:

C. Fagg, N. Somavilla, M. Claudio, C. Munhoz, J.Quintiliano - Universidade de

Brasilia

C. Grael, J. Elidio, C. Vitor – Universidade Vales do Jequitinhonha e Mucuri

C. Messias, V. Scalon, G. Souza – Universidade Federal de Ouro Preto

M. Pignal – MNHN Paris

E. Lughadha, W. Milliken – Kew Royal Botanic Gardens London

(67)

www.ceplamt.org.br

Museu de História Natural e Jardim Botânico – UFMG

Referências

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