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10 regras. para o uso correto

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Academic year: 2021

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10 regras

das plantas

para o uso correto

Aprenda a valorizar a beleza das

espécies e harmonizar o paisagismo com

sugestões de profissionais renomados

TEXTO ANA LUÍSA VIEIRA | FOTOS VALERIO ROMAHN | PRODUÇÃO AIDA LIMA

N

ão basta ter em mãos uma bela planta: saber usá-la da formacerta no jardim é imprescindível para compor um paisagismo que valorize tanto a beleza dela quanto a de todas as outras espécies que a acompanham.

Nesta reportagem especial de aniversário, você confere dez regras básicas para criar visuais harmônicos com as mais diversas plantas. Há dicas para combinar flores e folhagens em canteiros; sugestões para usos originais de formatos, alturas e volumes; ideias para disfarçar elementos indesejados com composições vegetais, tudo acompanhado por projetos de renomados paisagistas para você se inspirar.

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Organizar a área externa em setores é uma das maneiras mais eficientes de dinamizar um jardim em desenvolvimento. O trabalho consiste em usar barreiras visuais formadas por cercas vivas, maciços de arbustos ou elementos arquitetônicos combinados com plantas para dividir o espaço em ambientes menores.

Essas barreiras podem dar origem a vários pequenos jardins que se comunicam uns com os outros apenas por uma passagem, exatamente como os cômodos de uma casa – o projeto ao lado é um exemplo –, ou a espaços mais amplos que

estimulam a contemplação da paisagem, como o retratado na foto acima.

O importante, sobretudo, é criar surpresas agradáveis ao longo do terreno, intercalando corredores e praças amplas, áreas abertas e depois fechadas e espaços claros seguidos por outros mais escuros, para mexer com os sentimentos dos visitantes.

No projeto da página ao lado, a delimitação de um dos ambientes criados no jardim é feita por bicas de concreto emolduradas por uma treliça forrada de petúnias (Petunia x hybrida

‘Multiflora’) (1). A criação instiga as pessoas a seguirem as pisadas de cerâmica para descobrir o que se esconde do outro lado da barreira.

Divida o jardim em setores

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REGRA

A área ampla para a contemplação da paisagem foi delimitada com cercas vivas que dinamizam o paisagismo

Cercas vivas topiadas e maciços de arbustos criam no jardim ambientes que se parecem cômodos de uma casa

Projeto: Evani K upermann (arquiteta paisagista), tel.: (11) 3812-7651, www .ekf .com.br Projeto: Exemplo Floricultura e P aisagismo , tel.: (54) 3281-1461, www .exemplojardinagem.com.br

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Além de delimitarem espaços

com diferentes estilos e

funções, as barreiras visuais

instigam a curiosidade de

quem circula pelo jardim

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Além de delimitarem espaços

com diferentes estilos e

funções, as barreiras visuais

instigam a curiosidade de

quem circula pelo jardim

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Criar maciços com plantas coloridas junto a caminhos ou em amplas áreas gramadas é um jeito de deixar o paisagismo mais atraente, principalmente em grandes jardins. As espécies são acomodadas em canteiros de forma

orgânica, o que contribui para a naturalidade da composição. “Os traços sinuosos se integram com facilidade ao visual do entorno

especialmente no Brasil, onde a paisagem original é cheia de formações irregulares e

linhas curvas”, conta a paisagista Suzi Barreto. No jardim retratado abaixo, os canteiros sinuosos que bordam o caminho foram preenchidos com floríferas de cores diversas, como a zínia (Zinnia hybrida – Profusion Series) (1), a maria-sem-vergonha (Impatiens

walleriana – Hybrid F1) (2) e o dianto

(Dianthus chinensis x barbatus) (3). Efeito similar pode ser obtido inclusive com folhagens, desde que elas tenham cores e texturas atraentes.

Valorize a paisagem com grandes manchas

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REGRA

Dispostas às margens do caminho, as floríferas de cores chamativas criam manchas que valorizam a paisagem

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Um ponto focal na paisagem é qualquer elemento que cause impacto à primeira vista. Em canteiros mistos, esse componente costuma ganhar vida na forma de uma planta com porte e visual diferenciados que sobressaia em meio às outras. “A função dos pontos focais é atrair a percepção dos observadores para um determinado espaço. Isso acaba conduzindo o olhar das pessoas para outras espécies e elementos interessantes das criações”, explica a paisagista Maria Luiza Aceituno.

Na composição retratada acima, por exemplo, o ponto focal é um ácer-dourado (Acer shirasawanum 'Aureum') (2) – arvoreta cujas folhas verde-limão se destacam em contraste com as tábuas de madeira do plano de fundo.

Quem dedica um minuto de atenção para contemplar o canteiro acaba notando também a beleza delicada das flores azuladas do lilás-da-califórnia-anão (Ceanothus hybrid) (3), que foi utilizado como forração. Folhagens compactas de diversas texturas contribuem para a harmonia do espaço sem neutralizar a vistosidade da espécie em destaque.

Destaque os canteiros com pontos focais

3

REGRA

O ácer-dourado atrai a atenção para o canteiro e convida as pessoas a observar as outras espécies

2 3 Ambientação Sakata Seeds, www .sakata.com.br

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Investir em criações com plantas de diferentes formatos, alturas e volumes imprime

movimento e dinamismo ao jardim. “Uma dica para acertar na composição é tomar uma planta mais alta ou robusta como ponto de partida e dispor as demais espécies no entorno dela, criando um efeito de escadinha”, recomenda o paisagista José Francisco Benetti. No projeto à direita, por exemplo, a leveza da ramagem da dracena-arco-íris (Dracaena reflexa var. angustifolia 'Colorama') (1) é complementada pelos maciços compactos de capim-do-texas-rubro (Pennisetum setaceum ‘Rubrum’) (2) e hemerocale (Hemerocallis hybrid) (3).

Além de quebrar a monotonia, o uso de plantas de diferentes alturas permite ressaltar características agradáveis e disfarçar elementos pouco atraentes das próprias espécies. No canteiro abaixo, para chamar a atenção para as belas flores vermelhas e pink das roseiras (Rosa x grandiflora) (4) e, ao mesmo tempo, esconder os ramos pouco atraentes da espécie, foram plantadas à frente dela orelhas-de-lebre (Stachys byzantina) (5), uma herbácea mais baixa e de folhas acinzentadas.

No canteiro da página ao lado, é o tamanho das folhas que cria o contraste entre a pleomele-variegada (Dracaena

reflexa ‘Variegata’) (6) e o gengibre-concha-variegado

(Alpinia zerumbet ‘Variegata’) (7), uma vez que ambas as espécies têm as lâminas lanceoladas e manchadas.

Brinque com formatos,

alturas e volumes

4

REGRA

Para destacar as flores das roseiras e esconder os ramos pouco atraentes da espécie, a orelha-de-lebre foi plantada no primeiro plano do canteiro

A beleza compacta dos maciços de capim-do-texas-rubro e hemerocale realça os ramos leves da dracena-arco-íris

1 2 3 4 5 Projeto: Dario Bergemann (produtor da Hemerocallis), tel.: (47) 3473-0628, www .hemerocallis.com.br; Jordi Castan (paisagista), tel.: (47) 3432-5950, aboavistapaisagismo.blogspot.com.br Ambientação: Hyde P ark, Inglaterra

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Mesmo com folhas de cores e formatos parecidos, a pleomele-variegada e o gengibre- concha-variegado contrastam no jardim graças à diferença no tamanho das lâminas 6 7

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Aproveite as cores das folhas e flores

Cores contrastantes (à esquerda) e variações dos mesmos tons (à direita) compõem a beleza dos canteiros. Para conseguir resultados como estes, basta explorar as possibilidades que as flores e folhas oferecem

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3 4

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Uma das premissas do paisagismo é mesclar plantas que ostentem tons contrastantes em um mesmo espaço para criar composições chamativas. “Está cientificamente comprovado: o nosso olhar se volta naturalmente para cenários onde há contraste”, explica a paisagista Maria Luiza Aceituno.

É impossível não perceber, por exemplo, o impacto agradável causado pela mescla das flores vermelhas e rosa das azaleias (Rhododendron hybrid – Southern Indica Hybrid Group) (1)

com a folhagem verde-escura da hera (Hedera

helix) (2) – que aparece como pano de fundo no

projeto acima. Tons análogos também podem render combinações interessantes, e isso vale tanto para as flores quanto para as folhagens. Na

composição acima, as belas folhas da sálvia-roxa (Salvia officinalis ‘Purpurascens’) (3) – que vão do verde-acinzentado ao roxo-claro conforme a luz – estão em harmonia com a lavanda-inglesa (Lavandula stoechas) (4), cujas flores e folhas também são tingidas, respectivamente, de roxo e verde. Tudo arrematado pelo visual clássico do buxinho topiado (Buxus sempervirens) (5).

O arquiteto paisagista Airton dos Santos, por sua vez, tirou proveito do colorido das bromélias para compor o jardim tropical à direita. Exemplares de cor avermelhada como a bromélia-fireball

(Neoregelia ‘Fireball’) (6) e neoregelia (Neoregelia

hybrid) (7) contrastam com folhagens de tons

escuros como o inhame-preto (Colocasia esculenta var. aquatilis) (8).

5

REGRA

Ambientação: RHS Garden Wisley, Inglaterra

Ambientação: Chelsea Flower Show , Inglaterra

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As folhas coloridas das bromélias

contrastam com o tom mais escuro de plantas como o inhame-preto

7

8 6

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Saber de quanta luz cada planta precisa é essencial para determinar o local onde elas serão dispostas no jardim, bem como as combinações que podem ser feitas nos canteiros. Embora algumas espécies sejam mais flexíveis e se encaixem em mais de uma categoria, a divisão tradicional separa as plantas em três grupos: de sol pleno, que devem receber ao menos quatro horas de luz solar direta todos os dias; de meia-sombra, que precisam de bastante luz indireta, mas não podem ficar sob o sol entre as 10h e 17h; e de sombra, próprias para locais onde a luz do sol não incide diretamente.

Agrupe suas plantas com base nesses critérios, observe atentamente sua área externa para descobrir em que pontos do jardim a casa e as demais estruturas fazem sombra em diferentes momentos do dia, e só então comece a acomodar as espécies nos canteiros.

A maior parte das floríferas – entre as quais o resedá-amarelo (Galphimia brasiliensis) (1) e a minirrosa (Rosa hybrid - Miniature Group) (2), que enchem de vida os canteiros do projeto à direita – preferem sol pleno. Já as folhagens, como o lambari-roxo (Tradescantia zebrina ‘Purpusii’) (3), são uma boa opção para trazer um pouco de cor a espaços sob meia-sombra.

Acomode as espécies

conforme a luz

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REGRA

Locais sombreados sob a copa de grandes árvores são propícios para o cultivo de folhagens como o lambari-roxo

Floríferas como o resedá-amarelo e a minirrosa precisam de muita luz e devem ser mantidas sob sol pleno

3 1 2 P ro je to : A lc io n e d e O li v e ir a (a rq u it e to p a is a g is ta ), t e l. : (1 9 ) 3 5 1 2 -7 2 3 2 , w w w .a lc io n e d e o liv e ir a .c o m .b r Projeto: Alex Hanazaki (paisagista), tel.: (11) 3061-3420, www .alexhanazaki.com.br

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Herança dos jardins clássicos, a topiaria – arte de podar plantas criando formas geométricas e ornamentais – é capaz de dar origem a criações artísticas no paisagismo contemporâneo. Seu maior atrativo é o impacto visual que o formato adquirido pelas espécies – jamais encontrado na Natureza – causa em quem visita o jardim.

Para dar vida a composições originais, vale combinar arbustos podados em forma de esfera com capins ornamentais, por exemplo. No canteiro misto retratado acima, o tradicional buxinho (4) ganhou a companhia de exemplares de grama-azul (Festuca glauca) (5) e grama-preta

(Ophiopogon planiscapus ‘Nigrescens’) (6) – cujas folhas finas e lineares contrastam com a espécie topiada.

Nos jardins em regiões de clima mais frio, uma opção interessante é associar o pitósporo-anão (Pittosporum tobira ‘Wheeler’s Dwarf’) (7) a coníferas como a kaizuka (Juniperus chinensis ‘Torulosa’) (8): o conjunto acaba por originar um ponto focal diferenciado. Já se a intenção for simplesmente pontuar um canto da área externa com arbustos topiados, opte por um número ímpar de exemplares. A técnica introduzida pelo paisagismo oriental facilita a harmonização das plantas na paisagem e causa um impacto visual mais agradável.

Arrisque com plantas topiadas

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REGRA

Combinados com capins ornamentais ou coníferas, os buxinhos topiados dão vida a composições artísticas

Ao pontuar o jardim com arbustos topiados, opte sempre por um número ímpar de exemplares para deixar o paisagismo mais interessante 4 5 6 8 7 4 Ambientação: Chelsea Flower Show , Inglaterra Projeto: José F rancisco Benetti (técnico em agropecuária e paisagista), tel.: (54) 9112-3656, (54) 9152-2959, www .benettipaisagismo.com.br Projeto: Exemplo Floricultura e P aisagismo

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Os canteiros colorem o caminho e ainda criam mistérios no jardim, escondendo o que vem depois da curva

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Natureza 25

Considerados a essência do jardim, os canteiros comportam plantas dos mais variados tipos e portes e fazem um contraponto aos caminhos. “Enquanto os caminhos levam de um espaço a outro, os canteiros tornam os percursos mais interessantes”, explica Benedito Abbud.

Ao elaborar essas composições, é importante seguir alguns critérios. O primeiro diz respeito à forma: canteiros com desenhos orgânicos, onde as plantas são distribuídas de maneira despojada, garantem ares naturais ao paisagismo. Quando as espécies cultivadas contam com folhas finas e longas – caso do agapanto-branco (Agapanthus

africanus ‘Albus’) (1) e da

barba-de-serpente-variegada (Ophiopogon jaburan ‘Vittatus’) (2) –,

permitir que as lâminas invadam levemente o trajeto contribui ainda mais para a rusticidade da criação.

As linhas curvas não precisam ficar restritas ao contorno do canteiro. Elas também podem aparecer dentro da estrutura – na foto abaixo os maciços de minipetúnia (Calibrachoa hybrid) (3) e

quaresmeira-rasteira (Heterocentron elegans) (4) acompanham o desenho.

Também é interessante usar os canteiros para criar mistério ao longo do percurso. Na página ao lado, o canteiro com duas variedades de flox-musgo (Phlox subulata) (5) e bérbere-coral-anão (Berberis x stenophylla ‘Corallina Compacta’) (6) colore o cenário e ainda esconde o que vem depois da curva. É um convite a explorar o jardim.

Harmonize caminhos e canteiros

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REGRA

Permitir que as folhas longas e finas de algumas espécies invadam o caminho reforça a rusticidade do projeto

Canteiros com linhas

curvas imprimem

naturalidade ao paisagismo

1 2 4 3 Projeto: T ellini V ontobel Arquitetura de Exterior , tel.: (51) 3338-1320, www .tellinivontobel.com.br

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Em áreas externas, é inevitável que panoramas indesejados ou estruturas cujo visual não seja exatamente atrativo surjam em meio à paisagem. Nesses casos, vale lançar mão de composições naturais para dar uma nova cara aos cenários: as plantas atraem a atenção dos

observadores para si e, muitas vezes, vedam completamente aquilo que se deseja esconder.

O paisagista gaúcho José Francisco Benetti, por exemplo, fez uso de criptomérias (Cryptomeria

japonica ‘Elegans’) (1), pitanguinhas-de-mattos

(Eugenia mattosii) (2) e pitósporos-anões

(Pittosporum tobira ‘Wheeler’s Dwarf’) (3) – espécies de copas bastante densas moldadas por meio da

topiaria – para compor uma legítima barreira verde nos limites de uma propriedade. A composição marca a divisa entre um terreno e outro e funciona como bloqueio visual, dando privacidade aos usuários do jardim. Para não perderem a forma, as plantas são podadas pelo menos uma vez por mês.

Mais discreta, a paisagista Caterina Poli apostou na beleza delicada do jasmim-dos-poetas (Jasminum

officinale) (4) para encobrir a treliça de madeira

cumaru disposta junto à janela de um banheiro. “A solução é simples e preserva a intimidade de quem está dentro da casa”, explica a profissional. Para arrematar a composição, foram utilizadas orquídeas-bambu (Arundina graminifolia) (5).

Use plantas para barrar a visão

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REGRA

As plantas podem formar barreiras naturais e dar privacidade tanto para quem circula pelo jardim como para as pessoas que usufruem de ambientes internos nas residências

1 2 3 4 5 Ü tel.: (54) 9112-3656, (54) 9152-2959, www.benettipaisagismo.com.br Projeto: Caterina P oli (paisagista), tel.: (11) 3774-5944, www .catepoli.com.br

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O

manjericão encanta o olfato e o paladar. Com cheiro e gosto característicos, é considerado um dos principais temperos na mesa brasileira e seu uso vai muito além da pizza. É um daqueles temperos ideais para se ter em uma horta caseira, já que vai bem em várias receitas. E nem é preciso de muito espaço, pode ser cultivado em vasos pequenos na cozinha, na sacada ou no jardim. Para o cultivo em casa, a dica é deixar a planta em um lugar com bastante luminosidade. É sensível ao frio, geada e calor excessivo. Irrigue com frequência para que o solo seja mantido levemente úmido. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam o manjericão. O crescimento é rápido e é preciso podar as fl ores para dar mais aroma, maior longevidade e vigor à planta.

O manjericão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches carnes e molhos

à base de tomate. É famoso no preparo de pratos al pesto típicos da cozinha italiana. As folhas do manjericão são muito delicadas por isso devem ser usados na cozinha com muito carinho. Coloque-o sempre por último nos alimentos cozidos para que ele não perca os princípios ativos.

A Isla Sementes disponibiliza aos seus clientes uma variada linha de manjericões que contempla diferentes cores, aromas e sabores, com nuances que vão do cravo ao limão, entre eles: Gennaro de Menta, Toscano Folha de Alface, Basilicão, Basilicão Vermelho, Vermelho Rubi, Limoncino e Grecco a Palla. Plante e descubra o sabor e aroma de cada um deles.

Aproveite e assista os episódios da websérie #minhahorta no canal da Isla Sementes no youtube. Especial para ajudar a acabar com todas as dúvidas de quem sempre quis ter o seu próprio cantinho verde.

Rei na horta

e na cozinha

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Perfeitas para demarcar a paisagem sem obstruir a visão, as palmeiras podem ser usadas como recurso para dar verticalidade ao paisagismo e recortar o azul absoluto do céu em grandes jardins. “Basta tirar proveito do desenho da planta e acomodá-la no lugar certo”, comenta o paisagista Marcelo Novaes.

Para favorecer a observação do elemento mais atrativo dessas espécies – sua copa elegante –, vale plantá-las ligeiramente afastadas de cantinhos aconchegantes e outros pontos de contemplação da paisagem, como fez Novaes com as palmeiras-rabo-de-raposa (Wodyetia bifurcata) (1) retratadas no projeto acima. É que, quando cultivadas muito perto de móveis e outras estruturas de descanso – ou de obstáculos que bloqueiem a visão de suas folhas –, as palmeiras correm o risco de se tornar meros postes no jardim.

No projeto à direita, o paisagista Gil Fialho recorreu às washingtônias-de-saia (Washingtonia filifera) (2) para imprimir verticalidade ao visual da casa. As copas robustas da espécie ainda criam um belo contraste com o céu claro quando observadas da piscina.

10

REGRA

Com as palmeiras-rabo-de-raposa ligeiramente afastadas dos móveis, fica mais fácil

contemplar a beleza de sua copa ampla

As washingtônias-de-saia recortam o céu azul e dão verticalidade ao visual da casa

Crie marcos verticais

1 2 Projeto: Marcelo Novaes (arquiteto paisagista), tel.: (19) 3296-4455, www .marcelonovaes.com.br Projeto: Gil Fialho (paisagista)

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