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MANEJO GERAL DO REBANHO

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Academic year: 2021

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MANEJO GERAL DO

REBANHO

Profª Maria Sichonany Moterle

maria_sichonany@hotmail.com

Escola Técnica Estadual Santa Isabel – ETESI São Lourenço do Sul – RS

Curso Técnico em Agropecuária Componente Curricular: Ovinocultura

(2)

Algumas normas que devem ser conhecidas

pelas pessoas que manejam ou irão manejar

ovinos

Contenção dos Ovinos

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Algumas normas que devem ser

conhecidas

pelas

pessoas

que

manejam ou irão manejar ovinos

 Jamais os ovinos deverão ser imobilizados sendo segurados pelas patas ou puxados pela a lã. O correto é abraçá-los firme pelo pescoço e com a outra mão segurá-los pela virilha.

 Devemos ter cuidado com o manejo no brete e mangueira para evitar amontoamento de animais e traumatismo. O ideal na mangueira é separar os animais em pequenos grupos.

 Jamais dosificar os animais deitados, comprimidos no brete ou com a cabeça para trás

(4)

CONTENÇÃO

DOS

(5)

Contenção dos Ovinos

 Alguns cuidados são importantes para evitar lesões tanto nos animais como no executor da operação.

 Sempre é mais fácil chegar por trás no animal prensando-o contra os outros do grupo.

 Os animais não devem ser seguros pela lã, pelas patas, orelhas ou chifres. Essas práticas produzem lesões como queda da lã, hematomas e traumatismos.

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Contenção dos Ovinos

 As formas corretas de imobilizar um ovino são:

 Segurar a cabeça, pela lã das ganachas (bochechas), o que

diminui a força do animal;

 Firmar o pescoço e segurar pela virilha;

 Prensar contra a parede da mangueira com o joelho na altura

do vazio, firmando a cabeça e a anca do animal;

(7)

Contenção dos Ovinos

 Maneira adequada de derrubar o ovino

passo: Coque a mão esquerda sob a mandíbula e pescoço do ovino e firme com a mão direita a região do flanco.

(8)

Contenção dos Ovinos

 Maneira adequada de derrubar o ovino

passo: Gire a cabeça da ovelha para a direita e com a mão direita pressione o quadril para baixo, forçando o ovino a sentar.

(9)

Contenção dos Ovinos

 Maneira adequada de derrubar o ovino

3º passo: Nessa posição e com a

flexão da cabeça para o solo o animal fica perfeitamente acomodado e sujeito ao operador. Sem causar traumatismo ao ovino e facilitando o manejo do técnico ou produtor.

(10)

CASTRAÇÃO

DESCOLE

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Castração, Descole e

Assinalação

 Após o nascimento dos cordeiros, o próximo trabalho com o rebanho será assinalação, castração e descole da produção.  Esse trabalho jamais deverá ser realizado em mangueiras

empoeiradas, onde são realizados os manejos de rotina com o rebanho, já que há mais risco de ocorrência de infecções como o tétano.

 Ideal realizar em dias com sol e frios, para evitar miíases (bicheiras).

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Castração

 Ideal que seja realizada quando o cordeiro possui de 7 a 15 dias de idade

 Algumas pessoas preconizam a castração entre 15 e 30 dias de idade do cordeiro, quando o mesmo encontra-se mais desenvolvido

 Deve-se ter cuidado com a higiene e a desinfecção da área operada.

(13)

Castração

Métodos:

Faca –

necessita que o animal seja firmemente

segurado juntando os membros anteriores e

posteriores e o castrador corta com um bisturi ou

faca esterilizado e bem afiado a extremidade do

escroto, um corte suficiente para que os testículos

venham para fora e rapidamente sejam retirados.

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Castração

Métodos:

Faca

(15)

Castração

Métodos:

Faca

(16)

Castração

Métodos:

Faca

(17)

Castração

Métodos:

Burdizzo –

é um método que não afeta o escroto do

animal, não é doloroso e não causa hemorragia. A

castração é feita por meio de um alicate chamado

“burdizzo” e consiste no esmagamento dos cordões

espermáticos obstruindo irrigação sanguínea nos

testículos,

que

perdem

suas

qualidades

e

degeneram-se.

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Castração

Métodos:

Burdizzo Coloca-se a “boca” do burdizzo no cordão espermático. Fecha e espera-se em torno de 60 segundos. Faz esse processo em um lado e após no outro.

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Castração

Métodos:

Alicate Elastrador – com o uso do alicate, coloca-se um

anel de borracha acima do escroto o que impedirá a

circulação de sangue e os testículos secam e caem.

Neste

sistema

não

sangramento

e

consequentemente o aparecimento de bicheiras é

menor.

(20)

Castração

Métodos:

Alicate Elastrador

(21)

Castração

Métodos:

Alicate Elastrador

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Descole

Normalmente realizado junto com a castração

O descole favorece a estética e higiene do rebanho

Diferenciação sexual

Machos 15 cm Fêmeas 5 cm

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Descole

 Métodos:

Faca - colocando-se a cola do animal sobre uma tábua e depois de desinfetada a faca, dá-se um corte preciso.

Anel de Borracha - a aplicação de um anel de borracha irá impedir a circulação sanguínea no local e a cola cairá no período de 1 à 2 semanas.

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Descole

(25)

Descole

Descole com borracha

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Descole

 Principais cuidados no descole:

 No momento do corte não deve ser puxado a cola. Isso faz com

que a pele que iria ficar para proteger a região saia com a cola, deixando a vértebra exposta.

 Após o corte e até a cicatrização da pele, deve ser colocado

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Assinalação

 A identificação e a assinalação dos animais assegura ao criador o direito de posse de seus animais.

 Como não é possível marcar os ovinos a fogo, como nos bovinos, bubalinos e equinos, o sinal representado por diferentes tipos de corte nas orelhas identifica perfeitamente os animais.

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Assinalação

 Formas de Assinalação:

Tatuagem - limpa-se o pavilhão da orelha na zona mais clara e imprime-se número, letra ou outros sinais desejados, sendo o método mais indicado por sua clareza e durabilidade.

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Assinalação

 Formas de Assinalação:

Brinco - aplicados com um alicate especial, os brincos são numerados, tendo o inconveniente de poderem ser arrancados nas cercas de arame.

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Assinalação

 Formas de Assinalação:

Cortes - são feitos com tesouras ou facas especiais, podendo ser

(31)

Assinalação

 Formas de Assinalação:

Marcação - esta prática é aplicada para classificar o rebanho

segundo a idade, grau de sangue, parentesco, etc., e é feita com tintas especiais e próprias para tal fim, em regiões do corpo bem visíveis como lombo e paleta. Marcam-se também lotes de ovelhas que participam de remates e ovelhas destinadas ao descarte, devendo-se repetir a marcação quando esta tiver enfraquecida pela ação da chuva ou do sol.

Referências

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