MANEJO GERAL DO
REBANHO
Profª Maria Sichonany Moterle
maria_sichonany@hotmail.com
Escola Técnica Estadual Santa Isabel – ETESI São Lourenço do Sul – RS
Curso Técnico em Agropecuária Componente Curricular: Ovinocultura
Algumas normas que devem ser conhecidas
pelas pessoas que manejam ou irão manejar
ovinos
Contenção dos Ovinos
Algumas normas que devem ser
conhecidas
pelas
pessoas
que
manejam ou irão manejar ovinos
Jamais os ovinos deverão ser imobilizados sendo segurados pelas patas ou puxados pela a lã. O correto é abraçá-los firme pelo pescoço e com a outra mão segurá-los pela virilha.
Devemos ter cuidado com o manejo no brete e mangueira para evitar amontoamento de animais e traumatismo. O ideal na mangueira é separar os animais em pequenos grupos.
Jamais dosificar os animais deitados, comprimidos no brete ou com a cabeça para trás
CONTENÇÃO
DOS
Contenção dos Ovinos
Alguns cuidados são importantes para evitar lesões tanto nos animais como no executor da operação.
Sempre é mais fácil chegar por trás no animal prensando-o contra os outros do grupo.
Os animais não devem ser seguros pela lã, pelas patas, orelhas ou chifres. Essas práticas produzem lesões como queda da lã, hematomas e traumatismos.
Contenção dos Ovinos
As formas corretas de imobilizar um ovino são:
Segurar a cabeça, pela lã das ganachas (bochechas), o que
diminui a força do animal;
Firmar o pescoço e segurar pela virilha;
Prensar contra a parede da mangueira com o joelho na altura
do vazio, firmando a cabeça e a anca do animal;
Contenção dos Ovinos
Maneira adequada de derrubar o ovino
1º passo: Coque a mão esquerda sob a mandíbula e pescoço do ovino e firme com a mão direita a região do flanco.
Contenção dos Ovinos
Maneira adequada de derrubar o ovino
2º passo: Gire a cabeça da ovelha para a direita e com a mão direita pressione o quadril para baixo, forçando o ovino a sentar.
Contenção dos Ovinos
Maneira adequada de derrubar o ovino
3º passo: Nessa posição e com a
flexão da cabeça para o solo o animal fica perfeitamente acomodado e sujeito ao operador. Sem causar traumatismo ao ovino e facilitando o manejo do técnico ou produtor.
CASTRAÇÃO
DESCOLE
Castração, Descole e
Assinalação
Após o nascimento dos cordeiros, o próximo trabalho com o rebanho será assinalação, castração e descole da produção. Esse trabalho jamais deverá ser realizado em mangueiras
empoeiradas, onde são realizados os manejos de rotina com o rebanho, já que há mais risco de ocorrência de infecções como o tétano.
Ideal realizar em dias com sol e frios, para evitar miíases (bicheiras).
Castração
Ideal que seja realizada quando o cordeiro possui de 7 a 15 dias de idade
Algumas pessoas preconizam a castração entre 15 e 30 dias de idade do cordeiro, quando o mesmo encontra-se mais desenvolvido
Deve-se ter cuidado com a higiene e a desinfecção da área operada.
Castração
Métodos:
Faca –
necessita que o animal seja firmemente
segurado juntando os membros anteriores e
posteriores e o castrador corta com um bisturi ou
faca esterilizado e bem afiado a extremidade do
escroto, um corte suficiente para que os testículos
venham para fora e rapidamente sejam retirados.
Castração
Métodos:
Faca
Castração
Métodos:
Faca
Castração
Métodos:
Faca
Castração
Métodos:
Burdizzo –
é um método que não afeta o escroto do
animal, não é doloroso e não causa hemorragia. A
castração é feita por meio de um alicate chamado
“burdizzo” e consiste no esmagamento dos cordões
espermáticos obstruindo irrigação sanguínea nos
testículos,
que
perdem
suas
qualidades
e
degeneram-se.
Castração
Métodos:
Burdizzo Coloca-se a “boca” do burdizzo no cordão espermático. Fecha e espera-se em torno de 60 segundos. Faz esse processo em um lado e após no outro.Castração
Métodos:
Alicate Elastrador – com o uso do alicate, coloca-se um
anel de borracha acima do escroto o que impedirá a
circulação de sangue e os testículos secam e caem.
Neste
sistema
não
há
sangramento
e
consequentemente o aparecimento de bicheiras é
menor.
Castração
Métodos:
Alicate Elastrador
Castração
Métodos:
Alicate Elastrador
Descole
Normalmente realizado junto com a castração
O descole favorece a estética e higiene do rebanho
Diferenciação sexual
Machos 15 cm Fêmeas 5 cm
Descole
Métodos:
Faca - colocando-se a cola do animal sobre uma tábua e depois de desinfetada a faca, dá-se um corte preciso.
Anel de Borracha - a aplicação de um anel de borracha irá impedir a circulação sanguínea no local e a cola cairá no período de 1 à 2 semanas.
Descole
Descole
Descole com borracha
Descole
Principais cuidados no descole:
No momento do corte não deve ser puxado a cola. Isso faz com
que a pele que iria ficar para proteger a região saia com a cola, deixando a vértebra exposta.
Após o corte e até a cicatrização da pele, deve ser colocado
Assinalação
A identificação e a assinalação dos animais assegura ao criador o direito de posse de seus animais.
Como não é possível marcar os ovinos a fogo, como nos bovinos, bubalinos e equinos, o sinal representado por diferentes tipos de corte nas orelhas identifica perfeitamente os animais.
Assinalação
Formas de Assinalação:
Tatuagem - limpa-se o pavilhão da orelha na zona mais clara e imprime-se número, letra ou outros sinais desejados, sendo o método mais indicado por sua clareza e durabilidade.
Assinalação
Formas de Assinalação:
Brinco - aplicados com um alicate especial, os brincos são numerados, tendo o inconveniente de poderem ser arrancados nas cercas de arame.
Assinalação
Formas de Assinalação:
Cortes - são feitos com tesouras ou facas especiais, podendo ser
Assinalação
Formas de Assinalação:
Marcação - esta prática é aplicada para classificar o rebanho
segundo a idade, grau de sangue, parentesco, etc., e é feita com tintas especiais e próprias para tal fim, em regiões do corpo bem visíveis como lombo e paleta. Marcam-se também lotes de ovelhas que participam de remates e ovelhas destinadas ao descarte, devendo-se repetir a marcação quando esta tiver enfraquecida pela ação da chuva ou do sol.