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IDENTIDADE E CURRÍCULO ESCOLAR: A PRESENÇA DA LÍNGUA UCRANIANA NOS COLÉGIOS DE PRUDENTÓPOLIS-PR ( )

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IDENTIDADE E CURRÍCULO ESCOLAR: A PRESENÇA DA LÍNGUA UCRANIANA NOS COLÉGIOS DE PRUDENTÓPOLIS-PR (1990-2013)

Lourenço Resende da Costa (UFPR)

Resumo: Mais de cem anos se passaram desde a chegada dos primeiros imigrantes ucranianos ao município de Prudentópolis-Pr. A presença, e a importância desses imigrantes e seus descendentes, é percebida a partir de diversos aspectos. Um desses aspectos é a preocupação com a educação e com a língua ucraniana, tanto em escolas étnicas como nas escolas estaduais fundadas em Prudentópolis no final da década de 1980 e início da década de 1990, principalmente. O objetivo nesse texto é tecer algumas considerações acerca das motivações da escolha da língua ucraniana para compor a grade curricular do Colégio Estadual Imaculada Conceição, localizado na zona rural do município, em um momento em que os demais estabelecimentos de ensino optaram pela língua inglesa. Até o ano de 2005 era permitida a divisão da carga horária destinada à disciplina de língua estrangeira moderna. A parir daquele ano isso não foi mais permitido. Por que apenas o referido colégio optou pela língua ucraniana? Apenas descendentes de ucranianos são atendidos pelo colégio? Para tentar responder essas questões, foram utilizadas entrevistas com professores e pessoas da comunidade escolar, documentos oficiais da Secretaria Estadual de Educação e o Projeto Político Pedagógico do colégio. A utilização dessas fontes, e sua análise, possibilitaram perceber que a língua ucraniana ainda é uma realidade na comunidade atendida pelo estabelecimento escolar. A utilização da língua ucraniana, embora tenha diminuído sensivelmente, continua sendo importante característica étnica e cultural entre os descendentes de imigrantes ucranianos em Prudentópolis.

Palavras-chave: Língua ucraniana; Prudentópolis-PR; currículo escolar. Financiamento: CAPES.

Os primeiros imigrantes ucranianos chegaram ao Brasil, oficialmente, no final do século XIX. Eles vieram em busca de uma melhor condição de vida e seduzidos pela propaganda das companhias de imigração que ofereciam uma nova oportunidade numa terra distante (BORUSZENKO, 1995). Os ucranianos que chegaram ao Brasil, seja no final do século XIX ou no período posterior à Segunda

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Guerra Mundial, passaram por um processo repleto de medos, incertezas e que deixou marcas profundas em suas reminiscências (TAMANINI, 2016).

O atual município de Prudentópolis, na região Centro-Sul do Paraná, foi um dos lugares para onde os imigrantes ucranianos foram direcionados. O primeiro grupo de pessoas dessa etnia chegou à região ainda no final do século XIX.

Além dos ucranianos, chegaram ao município imigrantes poloneses, italianos, alemães, holandeses, entre outros, porém em número menor. A preocupação das autoridades brasileiras era atrair pessoas que trouxessem consigo as virtudes do trabalho (NADALIN, 2001).

Em Prudentópolis existem características étnicas marcantes oriundas da imigração ucraniana e de seus descendentes. São características relacionadas à cultura, à língua, às tradições, à religiosidade. Com dificuldade os descendentes conseguiram e conseguem manter esses traços. A religiosidade, católica de rito Oriental, foi e ainda hoje continua sendo responsável pela preservação da cultural. A língua está diretamente ligada à religião, pois as missas e parte da catequese continuam sendo feitas, em grande parte, na língua eslava.

A escrita, além da oralidade, também foi utilizada para demarcar uma posição étnica e cultural. Os padres da Ordem de São Basílio Magno introduziram na cidade uma tipografia que usava o alfabeto cirílico nas suas publicações. Entre as publicações da tipografia, dirigida pelos padres, está o jornal Pracia, com pouco mais de cem anos de existência, fundado em 1912, e que continua sendo publicado. Na atualidade o periódico é bilíngue ucraniano-português. A utilização da língua no informativo era quase uma garantia de que apenas os ucranianos poderiam ler as matérias.

O jornal pode ser compreendido como um elemento de identificação entre os descendentes de ucranianos em Prudentópolis. Dominar a língua é importante para a aceitação do grupo, ao passo que não dominá-la significa quase a exclusão automática devido à incapacidade da comunicação plena (RENK, 2009). Desse modo, as características identitárias incluíam e excluíam os indivíduos. De acordo com Philippe Poutignat e Jocelyne Streiff-Fenart, a partir da perspectiva de Barth, a etnicidade tem na fronteira um pressuposto básico:

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Tomando o contrapé das abordagens etnológicas clássicas que pressupõem a estabilidade das entidades socioculturais identificadas como “grupos étnicos” e problematizam a mudança sob a forma do empréstimo ou da aculturação, a abordagem de Barth pressupõe o contato cultural e a mobilidade das pessoas e problematiza a emergência e a persistência dos grupos étnicos como unidades identificáveis pela manutenção de suas fronteiras. (POUTIGNAT; STREIFF-FENART, 2011: 112).

Nas entrevistas realizadas por Tadinei Daniel Jacumasso (2009) para a grafia de sua dissertação, alguns entrevistados declararam resistência à tradução da celebração da missa. O que denota uma clara tomada de posição étnica e cultural, o estabelecimento de uma “fronteira” entre “nós” e “eles”. No estudo de Guérios (2007: 204), há um relato que assegura que em uma visita de inspetores às escolas do município de Prudentópolis, os alunos cantaram o hino ucraniano quando foram questionados se sabiam o hino nacional. Isso demonstra que a pátria deixada para trás não havia sido esquecida pelos imigrantes e por seus descendentes.

Com o governo de Getúlio Vargas, a partir do Decreto-Lei nº 1545, de 24 de agosto de 1939, intensificou-se a restrição aos idiomas estrangeiros falados pelos imigrantes e seus descendentes. No oitavo artigo havia recomendação que deveria ser evitada a aglomeração de imigrantes da mesma origem num mesmo Estado ou numa mesma região (SOUZA: 2011). No caso de Prudentópolis já havia um grande número de ucranianos, pois o município recebeu um grande contingente de pessoas que chegaram à cidade antes do advento do governo getulista.

Embora oficialmente a língua estrangeira estivesse proibida nas escolas e até em cerimônias religiosas, os ucranianos não deixaram de utilizar sua língua materna, pois o número de pessoas dessa etnia era grande no município (GUÉRIOS: 2007: 219). Ou seja, a cultura e a identidade dos ucranianos, ou de qualquer outra etnia, fogem das delimitações oficiais de um governo.

Nesse sentido o uso da língua era uma tática usada pelos ucranianos frente à estratégia do governo varguista de impor a língua e a cultura nacional aos imigrantes. Tática, segundo Michel de Certeau (1994: 46), é: “um cálculo que não pode contar com um próprio, nem portanto com uma fronteira que distingue o outro como totalidade visível. A tática só tem por lugar o do outro”.

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Portanto, a língua usada como tática pelos descendentes de ucranianos, ainda que inconscientemente, possibilitou a preservação de parte da cultura trazida por eles ao Paraná. A escola foi um local em que a nacionalização do Estado Novo foi sentida (RENK, 2009). A escola pode ser considerada “um próprio” à medida que possui funções determinadas pelo governo. Mas ela também é local onde as táticas são usadas para construir lugares. O espaço nas palavras de Certeau (1994: 202) “é um lugar praticado”.

A escola não é um espaço unívoco. Ela toma uma variedade de conotações: local de aprendizagem, de sociabilidade, de conflitos étnicos, de lazer. Ou seja, o estabelecimento escolar se torna um espaço simbólico. A escola sendo um próprio, na perspectiva certoniana, é também local onde a estratégia é questionada e (re)significada.

As escolas estaduais de Prudentópolis são espaços simbólicos à medida que ganham significações diferentes atribuídas pelo coletivo escolar e pela comunidade em geral. No caso de algumas escolas do município elas podem ser espaços de preservação da cultura ucraniana. A adoção da disciplina de Língua Ucraniana em seus currículos ou em disciplinas eletivas são formas de se praticar o espaço.

No Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Imaculada Conceição1 a defesa da disciplina de língua ucraniana está relacionada à preservação das tradições e da identidade: “O objetivo da escola é colaborar na preservação da língua, dos costumes e tradições do povo, pois quando um povo perde a sua cultura perde também sua identidade (2011: 89)”.

No município, até o ano de 2005, algumas escolas, sobretudo na zona rural, dividiam a carga horária destinada à disciplina de língua estrangeira moderna, normalmente o inglês, com a língua ucraniana. No Ensino Fundamental (Anos Finais) o ucraniano era oferecido na quinta e sexta série (hoje sexto e sétimo ano) e o inglês na sétima e oitava série (hoje oitavo e nono ano). Porém, em 2005 a Superintendência da Educação com a Instrução Nº 04/2005 proibiu essa divisão.

1 O referido colégio está localizado na região Norte do município de Prudentópolis a cerca de 60

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A partir daí os estabelecimentos escolares que faziam a divisão foram obrigados a escolher uma disciplina para os Anos Finais do Ensino Fundamental. Ou a língua ucraniana ou outra língua estrangeira (no Ensino Médio a língua ucraniana não é ofertada). A esse respeito relatou o professor João Márcio Iulek2:

(...) era oferecida a língua ucraniana em duas séries, antiga quinta e sexta série, e dividido o Ensino Fundamental com outra língua. Era língua ucraniana e o inglês. Depois quando se tornou obrigatório fazer a escolha por uma única língua foi feita uma consulta à comunidade toda... e foi realizado uma votação de todos pra que fosse feita a opção por uma única, naquele momento todas as demais escolas do município de Prudentópolis que trabalhavam com língua ucraniana também, acabaram optando pelo inglês e o nosso colégio acabou ainda pela escolha da maioria optando por ficar somente com a língua ucraniana (IULEK, 2012).

Todo o coletivo escolar se envolveu, de acordo com o exposto acima, e ficou decidido que a disciplina de língua ucraniana passaria a compor a grade curricular do estabelecimento. Essa opção feita pelo coletivo escolar tem uma significância que ultrapassa o ato pedagógico em si. A preocupação e argumentação dos favoráveis a essa escolha, segundo o então diretor , foi a de que a língua ucraniana é muito utilizada no dia a dia e seria muito mais útil para os alunos. Ainda que não tenha sido uma decisão unânime:

Na verdade uma escolha não tão unânime assim, porque a escola não atende 100% de ucranianos... Eles têm muito contato com a língua, porque a língua é falada nas comunidades então eles conhecem muitas palavras então achou-se por bem manter a língua ucraniana na matriz curricular... Essa reunião foi gerenciada pela equipe do Núcleo Regional de Educação de Irati e foi feita uma eleição praticamente (IULEK, 2012).

Dessa forma, percebe-se que à escola é atribuído sentidos além daqueles estabelecidos pelo Estado, o lugar “escola” se transforma em um espaço (CERTEAU, 1994). Ao afirmar que a língua é utilizada no dia a dia, a escolha da disciplina aponta para a prática do espaço escolar como lugar de preservação da cultura. A disciplina se torna uma tática usada pelas gerações mais velhas, sobretudo, para a preservação de características culturais:

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(...) na verdade, assim, as pessoas mais velhas você tem até uma certa dificuldade de dialogar com elas porque é tão costumeiro eles utilizarem o ucraniano no dia a dia que quando vão utilizar o português acaba, acaba tendo um pouco de dificuldade. Mas aí as novas gerações já não tem tanto, não fazem tanto uso da língua ucraniana. Mas entendem perfeitamente porque tem contato em casa no dia a dia, utilizam em casa e tem muito contato com a língua ainda. Até porque a religião acaba segurando um pouco disso porque as celebrações religiosas acabam sendo em língua ucraniana também (IULEK, 2012).

O resultado da consulta à comunidade escolar sobre qual deveria ser a disciplina de língua estrangeira moderna não representou uma unanimidade, conforme já citado, mas ela serviu para ressaltar o número de pessoas das comunidades atendidas pelo estabelecimento que possuem ascendência ucraniana. A Ata número 53, do dia 22 de fevereiro de 2006, traz, entre outros assuntos, a escolha da disciplina de língua estrangeira: “Foi feita uma pesquisa pra escolha da Língua estrangeira a ser inserida no currículo. O resultado foi: noventa e três [votos] ucraniano, setenta e um inglês e dezenove ambas as línguas”.

Esse resultado reforça a tese de que a escola é um espaço de preservação da cultura e a língua uma tática. Os números mostram a pressão que há para a abolição da língua ucraniana em favor de outra, nesse caso o inglês. Pressão maior se levarmos em conta que todos os demais estabelecimentos em Prudentópolis, na mesma situação que o Colégio Estadual Imaculada Conceição, optaram pela língua inglesa.

Em uma perspectiva certoniana, a estratégia do governo pode ser padronizar o Ensino Fundamental ao exigir a escolha de apenas uma língua estrangeira para compor a grade curricular nos anos finais do Ensino Fundamental. O Estado não determina qual deve ser a língua estrangeira moderna, portanto, a opção do Colégio Estadual Imaculada Conceição em manter a língua ucraniana em sua grade, reveste a decisão de um caráter simbólico.

Os demais colégios na mesma situação, conforme ressaltado acima, optaram em abolir a disciplina de língua ucraniana do currículo escolar, mas continuaram a

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oferecer a disciplina na modalidade de CELEM3. O Colégio Estadual Prefeito Antônio Witchemichen, localizado na comunidade de Linha Jesuíno Marcondes também na zona rural, fez essa opção.

A escolha, segundo o professor José Amilcar Pastuch4, está relacionada à presença do inglês em concursos e vestibulares. O que não ocorre com o ucraniano:

A escolha, na verdade a gente colocou pra comunidade e a comunidade achou por bem ficar o inglês porque toda vez que vai presta um concurso, vai fazer um vestibular, vai fazer, apesar que no vestibular ainda tem a escolha do espanhol ou do inglês então... por no nosso cotidiano, no dia a dia tá sendo mais utilizado o inglês do que o ucraniano porque o ucraniano é uma questão regional, então dentro dessa questão regional veio... optou-se por ficar com o que é, com o global que é o inglês e o regional praticar na parte... Na parte de contra turno que é com o CELEM, e aqueles que realmente querem se especializar ou querem realmente aprender um pouquinho além do que já sabem da língua ucraniana tem essa opção (PASTUCH, 2012).

Mesmo deixando o ucraniano para uma modalidade optativa, o Colégio Estadual Prefeito Antônio Witchemichen também pode ser entendido como um espaço de preservação da cultura ucraniana. As aulas são em contra turno, portanto, os alunos que são maiores e optam por fazer a disciplina e os pais que matriculam os menores, estão praticando o espaço. Justamente por ser uma opção.

A estratégia governamental, implícita ou explicitamente, exige que a escola forme candidatos aptos a prestarem testes seletivos, mão de obra qualificada, e se possível barata, para o mercado de trabalho. Mas há pessoas que percebem na escola uma possível aliada na preservação de traços culturais. No caso de Prudentópolis a escola, ao adotar a língua ucraniana, ajuda a enfrentar a diminuição do uso do ucraniano pelas gerações mais novas. Ou ao menos ajuda a problematizar a questão.

Os colégios estaduais do município de Prudentópolis, em sua maioria, estão localizados na zona rural. A escolha do colégio Imaculada Conceição e a presença

3 O CELEM é um curso em contra turno. Na modalidade do CELEM são oferecidos cursos de línguas

diferentes daquela que compõe a grade curricular do estabelecimento.

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mais frequente do CELEM de língua ucraniana nos estabelecimentos da zona rural podem estar ligadas à questão geográfica também. Na zona rural, como apontado pelo professor João Márcio e também pela professora Anna Cristina Ternouski Zubek, a utilização do idioma é mais recorrente no dia a dia. O espaço escolar, na zona rural, acaba recebendo maior significação como lugar de preservação da cultura ucraniana.

De acordo com a professora Ana Cristina, de um modo geral, a frequência no curso de língua ucraniana, na modalidade do CELEM, é baixa nos colégios da área urbana. Situação bem diferente dos colégios da área rural, que se não têm 100% das vagas ofertadas preenchidas, registra uma porcentagem bem elevada de matrículas e continuidade do curso, que por ser optativo não possui as mesmas regras para os casos de evasão. Na modalidade do CELEM o estabelecimento escolar não pode obrigar, por força de lei, que os alunos matriculados frequentem o curso regularmente e o conclua. Comparecem às aulas os estudantes que realmente querem aprender e que atribuem importância à disciplina.

Diante do exposto, a escolha da disciplina de língua ucraniana, para compor a grade escolar, não se limita a uma questão meramente curricular ou burocrática. Conforme ressaltado nas entrevistas, ela não é usada para concursos e vestibulares, sua importância é, num sentido lato, cultural. Mesmo nos colégios em que deixou de compor a grade continuou a ser oferecida de maneira optativa. Portanto, o espaço escolar pode ser praticado a partir da língua e esta pode ser considerada uma tática. O que percebemos, na discussão de fundo, é que a questão do ensino da língua ucraniana aparece como um instrumento de preservação e transmissão dos costumes e tradições de uma das etnias presentes no município de Prudentópolis.

Fontes

IULEK, João Márcio. Entrevista concedida a Lourenço Resende da Costa em 28/04/2012.

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LIVRO DE ATAS DO COLÉGIO ESTADUAL IMACULADA CONCEIÇÃO. Ata Número 53.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da Educação. INSTRUÇÃO Nº 04/2005 – SEED/SUED. 2005. Disponível em: http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao042005.pdf. Acesso em 10/03/2013.

PASTUCH, José Amilcar. Entrevista concedida a Lourenço Resende da Costa em 07/05/2012.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Imaculada Conceição disponível em:

www.pdt.imaculada.seed.pr.gov.br. Acesso em 28/04/2012.

ZUBEK, Anna Cristina Ternouski. Entrevista concedida a Lourenço Resende da Costa em 07/05/2012.

Referências

BORUSZENKO, Oksana. Os ucranianos. 2 ed. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba,1995.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

GUÉRIOS, Paulo Renato. Memória, identidade e religião entre imigrantes rutenos e seus descendentes no Paraná. Rio de Janeiro, 2007. 299 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

JACUMASSO, Tadinei Daniel. Diversidade linguística, cultural e políticas linguísticas: estudo de uma comunidade ucraniana de Irati/PR. Cascavel, 2009. 146 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2009.

NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: ocupação do território, população e imigrações. Curitiba: SEED, 2001.

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POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da etnicidade: seguido de Grupos Étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. 2ª ed. São Paulo: Editora da UNESP, 2011.

RENK, Valquíria Elita. Aprendi falar português na escola! O processo de nacionalização das escolas étnicas polonesas e ucranianas no Paraná. Curitiba, 2009. 243 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009.

SOUZA, Sérgio Augusto Freire de. As línguas estrangeiras no contexto da história da educação brasileira: a construção de identidades. Disponível em:

http://www.sergiofreire.com.br/HIL.pdf. Acesso em 09-07-2011.

TAMANINI, Paulo Augusto. As reminiscências da diáspora ucraniana na cidade de Papanduva (SC): um passado relembrado. Revista Confluências Culturais, Joinville, v. 5, n. 1, p. 57-68, 2016.

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