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Tumores renais: análise de 50 casos.

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL-DE SANTA CATA INA ~

CURSO DE GRADUAÇAO.EM MEDICINA `

nEPARTAMENTo DE ELÍNIÇA

of

/ILOLIÇFI

. 4

TUMORES RENAIS - ANALISE DE 50 CASOS

AUTORES: MARco AuREL1o L1sBoA REIS WALTER LEoN ZAPATA MoNTAño1

(2)

I-\eRADEc1|wENTo

AO Dr. IVAN MORITZ Martins Silva pela orientação e auxí-

lio na elaboração deste trabalho.

(3)

A . SUMARIO Resumo na _ Ol INTRonuçAo . - ~ - - - ~ . .- O2 - CAsuísT1cA E MÊTonos 03 - REsuLTADos - . . . . - ~ . .- OH - D¡3¢U53ÂQ . . . . . . .. 4Íl à INc1nÊNc1A~... 4.2 - FAT Res DE Rls 4.3 - MANIF sTAçõEs V 9 4.5 - METoDos C DIAGNÕSTÊÊQ 4.6 - ESTADIA NTo-- 4.H - MANIFES QfõE:Ek9BoRAToR1A1s - - . - . - - . . -- OZ i×<Í° 4}8 - TERAPEuT1cA..- 4.9 - £LAss1F1cAçÃo TuMoREs RENAIS 05 - CoNcLusõEs . . . - - - - . .- 06_- RESUMEN . . . . . . . . .. 07 - B¡BL1oeRAF¡A~-~---›- HI? - MANi5ëéÊAçõE;\;;>§IfT1cAs-..- - ‹ - . . - -. ¡ Q O Q Q o 0 Q o 0 Q u O Q I o Q Q o o Q o co Q U U Q Ç Q Ç n o O U c I 0 0 I O U 0 0 c U ou 0 I O 0 o 0 c o c o Q o Q u Q 0 O o Q Q o n 0 0 n u n I ¢ u Ó c Q I Q Q O u o Q O Q 0 Q c o ol Q Q Q Q o Q Q 0 Q 0 0 0 Q n o Q 0 Q O Q o c l 0 CO...- . . . . .. CLÍNI $.` . . . . . . . . . . .. MENTARES DE INvEsTre9çÃo | o 0 I Q ø o 0 0 Q Q Q Q Q 0 c Q Q Q Q I 00 o 9 o 0 ø Q Q a Q o Ç c Q Q O O O 0 ¢ Q O D 00 o Q o o ¡ Q o : Q 0 U a c o o I O 0 ¢ O Q Q nv u o Q Q o Q Q o o o 0 o Q o o c o 0 Q 0 u c no | o o Q n Q Q o o o Q ¢ Q Q O o ¢ 0 Q o ø Q Ou ' I

ANÂToMo PAToLõe1cA nos

PÂG. 4 5 6 'v

1sz¿/7»

19 20 20 21 21 22 23 23 26 27 28

(4)

RESUMO

Os autores realizaram um estudo retrospectivo

de 50 casos de tumor renal, analisando incidência, manifqâ

~ 1' - z ~

taçoes clinica, investigaçao e propostas terapêuticas. Os dados obtidos foram comparados com a litera

(5)

01, Iumonuçíxo

Os Tumores Renais malignos do adulto ocupam o 139 lugar entre todas au formas do cancer, correspondendo

. . (3 M 5)

a 3% das neoplasias que acometem o ser humano ° °

.

Entre estes O Carcinoma dc celulas Renaís Õ o mais comum,

_ Z q

, u _ .(3, H, b, 7)

chegando a corresponder a 80% do total ; sendo

. .,. _ ,_ . - (3)

o restante dividido entre tumores de pelvis e capsula .

As estatisticas nos mostram que a incidência de Tumores Renais vem aumentando, sendo que são apontados

MJ OHO

como fatores que contribuem para isso, a maior exposi‹ da populaçao a agentes cancerfgcnong o incremento na

pectativa de vida da populaçao, o tambem, o aprimoramento

constante dos métodos complementares de investigação dia

gnÕstico(5). '

Os autores na tentativa de contribuiram para o

aprimoramento diagnostico desta enfermidade, estudaram re trospectivamente os casos de Tumor Renal diagnosticados e tratados no Hospital Governador Celso Ramos - Florianopo-

lis, comparando os dados encontrados com aqueles expressos na literatura médica.

(6)

.ø 4

02 , CASUISTI CA E MÉTODOS

O presente estudo compreende a anãlise retros- pectiva de 6l casos em que se firmou o diagnõstico de T5

mor Renal, no Hospital Governador Celso Ramos, em Floria- nõpolis - Santa Catarina; no periodo compreendido entre Janeiro de 1972 e Outubro de 1985.

Destes 6l casos, O3 não foram considerados por representarem lesões metastãticas; Ol por se tratar de

Tumor de Willms e 07 por apresentarem os dados de prontuš rio incompletos.

Restaram portanto 50 casos que foram analisados

quanto aos seguintes parâmetros: idade, sexo, fatores de ~

risco, manifestaçoes clinicas e laboratoriais, rim atingi do (direito ou esquerdo) métodos complementares de

inves-~

tigaçao diagnõstica, existência e localização de metásta-

ses, tratamento proposto, estadiamento e tipo histolõgico do tumor.

Os dados acima descritos foram analisados sem pre em relação a internação na qual se efetuou o diagnõs-

tico de tumor renal, não_sendo considerados os dados rela cionados a evolução dos casos.'

(7)
(8)

Tabela I - Invidêncím do tumores Penais de acordo Idade Idade Casos % 20-30 30-40 U0-50 50-60 60-70 70-80 80-00 âHOS ãHOS ãflOS äHOS ânOS äHOS änOS 2,0' 0,0 10,0 140,0 22,0 0,0 12,0 Total 100%

*Fontez S.A.M.E. - fi.G.C.R. Fpolis/SC.

(9)

Tabela II - Incidência de tumores renais de acordo com o SQXO Sexo Casos % Masculino 30 Feminino 20 60,0 40,0 Total 50 l 006

*Fonte: S.A.M.E. - H.G.C.R. - Fpolis/SC

(10)

Tabela III ~ Distribuição dos tumores em acometido relaçao ao rim Rim~Acometido Casos % Direito 30 Esquerdo 19 Bilateral 1 ss, ôo,o O 2,0 Total 50 V 100%

(11)

10

Tabela IV - Fatores de risco relacionados com tumor renal

'Fator de Risco Casos %

Tabagismo' 13 26,0

Ignorado 30 60,0

Negado '

07 lu ,o

Total 50 100%

*Fonte: S.A.M.E. - H.G.C.R. - Fpolis/SC.

O

(12)

Tabela V - Manifestações clinicas dos tumores renais

fase diagnõstíca

Clínica Freqüência %

Hematfiria 29 58,0

Dor lombar 28 56,0

Perda de peso 20 U0,0

Anemia 15 30,0 Dor metástases ll 22,0 Trfade clãssico 06 12,0 Massa palpável 08 16,0 Astenia 08 16,0 Disuria e polaciuria 07 14,0 Achado ocasional 02 4,0

(13)

Tabela VI - Alterações do hematõorito em pacientes com 'tumor renal Hematõcritos 0 Casos % 15-20 01 à 20-25 03 25-30 10 30-35 18 35-HO Q 08 U0-U5 06 M5-50 0H 2,0 0,0 20,0 _ 36,0 16,0 › 12,0 0,0 Total 50 100%

(14)

Tabela VII - Alterações do exame parcial de urina em

pa cientes_com tumor renal

' Casos % Normal 20 Hematüria 26 ~ Infecçao Urinãria OH uo,o 52,0 Total 50 100%

*Fontez S.A.M.E. ~ H.G.C.R. - Fpolís/SC.

c

(15)

utilizados na pesquisa de tumores renais nos casos analisados

ÍR1bc]¿1 VI]I - Nfilodos cmnplcnuntarus de investigação diagnosilca

Métodos Casos % Urogíama excretor 43 Angiografia renal 22 Ultrassonografia 13 Cistoscopia - 10 Pielografia retrõgna da O8 ~Tomgrafia renal O7 85,0 uL›,o 26,0 20,0 15,0 1L+,o ~

(16)

TabelatIX

15

- Estadiamento dos 50 pacientes com tumor renal de

acordo

cm

Flochs e Kadeschy modificado por Robison

Estadio Casos % ' I 15 30,0 II O2 H,0 III 05 10,0 Iv 20 56,0 ' 50 100,00 Total '

*Fbnte: S.A.M.E. - H.G.C.R. - Fpolis/SC.

(17)

Tabela X - Localização metastãtica dos tumores renais nos 50 _ sos analisados Õrgãoi Çasos % Não houve 16 Pulmão 17 Linfonodos 12 Fígado 12 Ossos 09 Veia cava" 02 Intestino O2 Rim oposto O1 Bexiga Ol Artêria renal Oi 32,0 su,o 2u,o 2u,o 18,0 u,o 4,0 2Qo 2,0 2,0

(18)

Tabela XI -

17

Terapêutica empregada nos 50 pacientes com tg mor renal 'Terapêutica Casos % Nefrectomia 19 38;0 Nef. + QT os õ;o Nef. + QT + RT ou 8,0 Nef. + QT + HT 02 u,0 Nef. + RT oa õ,o QT + RT ou ' 8,0 HT 01 O7 QT + QT Embolização sele 2,0 1u¿o tiva da_artëria renal 02 4,0 Nef. + RT + EMBQ -›

LIA 4 »o1 _4 =2,o

QT + RT + EMBOLIA Ol 2,0

sINToMÃTTco 02 u,o '

Total 50 100%

(19)

~

Tabela XII - Classificaçao dos tumores renais de

com exame anatomo patolõgico

__ *__ _____ _ __ _ _ 1r_ ______Ç ___, __ _.

Diag. A.P. Canos %

Carcinoma Cëlulas me nais V 32 64,0 Carcinoma; papilifero pelve 4 04 8,0 Leucoplasia da pelve 01 Carcinoma. Epit. cels.

Mistas 01

Não realizado 12

2,0

21+,o

Total 50 100%

*Fontez S.A.M.E. - H.G.C.R. _ Fpolís/SC

18

(20)
(21)

4.1

1NcmÊNc1A

A incidência dos Tumores Renais de acordo com

a idade, nos mostra que a faixa etãria mais atingida foi entre 50 e 60 anos. Com 22 casos (HH,0%) dos analisados ,

observamos ainda que 42 casos (80%) manifestaram-se entre

os U0 e 70 anos de idade, em 01 caso (2,0%) a faixa etš ria ficou abaixo dos 30 anos e 01 caso (2,0%) acima dos

80 anos. (Tabela I).

Estes dados encontram apoio na literatura, on

de a maior incidência de Tumores Renais encontra-se entre

os U0 e 70 anos de idade, com predomínio entre os 50 e

60 anos e sendo raros os casos em faixa etãria inferior a

anoS(1, u, u, ô, 7)_

Q

V 30

No que se refere ao sexo, observamos uma inci- dência de 30 casos (60,0%) no sexo masculino e 20 casos

(H0,0%) no sexo feminino, isto estabelece uma incidência ~

maior no sexo masculino na proporçao de 2:1. (Tabela II).

Este dado discorda em parte de literatura pois ë relatado predominância em média 3:1, do sexo masculino

~

em relaçao ao feminino na incidência dos Tumores Renais

(3, 4, 5, 6, 7). *

~ `

Em relaçao ao rim afetado, observamos que_. hã predominância do rim direito, com 30 casos (60,0%) e 19

casos (38,0%) o tumor localizava-se no rim esquerdo. Cabe ressaltar que em Ol caso (2 , 0%) o tumor se manifestou bi ui lateralmente.

(22)

Este predomiáncia da reito(u'.5). 4.2. Como em 13 pacientes negavam fatores tores não foram

4.3.

As manifestações ta sërie de 50 casos foram, dor lombar 28 casos (56,0%) (H0,0%). Sendo que a tríade

20

relato da literatura, também observamos a

~

localizaçao de Tumor Renal no rim di

FAToREs DE Risco

fator de risco, evidenciamos o tabagismo

(2õ,O%); sendo que 07 pacientes (lU,0%)

de risco; e em 30 casos (60,0%) estes fa pesquisados. (Tabela IV).

~

MAN1FEsTAçoEs CLÍNICAS

clínicas mais freqüentes nes hematuria 29 casos (58,0%) ,

e perda de peso, 20 casos clássica (hematfiria, dor e massa) sõ se manifestou em 06 casos (l2,0%). (Tabela V).

Estes dados estao›de acordo com a literatura ,

onde a hematfiria ë descrita como principal manifestação clinica de tumor renal, sendo freqüentes ainda dor lombar, perda de peso e massa palpável. A tríade clássica ë evi - denciada em pequeno percentual dos pacientes (09 e 15%) e quando aparece a doença já se encontra em estado avan

(1, 3, H, 5, 7) çado '

A anemia, evidenciada em 15 casos (30,0%) ê sintoma bastante comum, podendo ocorrer em 30 a 50% dos casos(5' 7). (Tabela V).

A A astenia, observada em 08 casos (16,0%) ë co

mumente encontrada em associação com outros sintomas, co mo anorexia e perda de peso(l). (Tabela V).

(23)

21

Disuria e polaciuria, 07 casos (lH,O%) .podem

ser manifestações, embora menos freqüentes(u).(Tabela V).

. . Achado ocasional, O2 casos (H,0%) encontra-se de acordo com o percentual observado na literatura, 3

â 1o%(2°7). (Tabela V). A

Na série estudada os sintomas decorrentes das metastãses foram observados em ll casos (22,0%). (Tabela V)

Ressaltamos que estes podem ser a primeira ma

nifestação do tumor renal cm até 30% dos pacientes, quan~

do nos surpreendemos por uma doença jã em estado avançado e de prognõstico reservado(l° 5° 7). A ,

4.4. MAN1FEsTAçõEs LABoRAToR1A1s t

O Hematõcrito nos casos analisados teve ampla variação, sendo que 28 casos (56,0%) ficaram.na faixa en tre 26 e 35% . (Tabela VI); estando de acordo com a inci-

| A *'

i '_

dencia de anemia que normalmente e evidenciado' ”

.

A alteração do exame parcial de urina mais fre

_ Ê

qüente foi a hematuria, em 26 casos (52,0%), sendo que em 20 casos (H0,0%) o exame estava normal e em OH casos

(8,0%) encontramos um exame parcial de urina compativel com infecção urinãria. (Tabela VII). ç .

Este dado encontra respaldo, quando a hematfi - ria ë considerada como principal manifestação de tumores

. .l 4 5 7

renais( ° ' ° ).

4.5. MÊToDos CQMPLEMENTARES DE INvEsT1eAçÃo D¡AeNõsT1cA

0 an

e

Os metodos complementares de investigação dia- gnõstica mais utilizados nos casos analisados, foram: uro

(24)

22

grama excretor, angiograäa.renal, ultrassonografia, cisto toscopia, pielografia retrogada e tomografia renal. (Ta- bela v1;1;_r).'

. Quanto a precisão destes mëtodos observa-se que a urografia excretora nos permite a identificação da massa renal, mas não a diferencia, se solida, cística ou

complexa(7). Esta diferenciação deve ser feita com o au-

xílio de outros métodos, entre os quais ë atribuida a to-

mografia renal a eficãcia de 100%; ultrassonografia 93% e angiografia 85 a 95%(u° 7).

A pielografia retrõgada tem grande utilidade na avaliação da via excretora quando temos a suspeita de

um tumor de pelvis renal, permitindo-nos estabelecer o

diagnõstico e avaliar a extensão do tumor na via canalicu lar(5)_

4.6. EsTAD1AMENTo

-z

O estadiamento foi baseado nos critérios. pro postos por Flocks e Kadesky e modificados por Robson ,

5, 7). `

Estadio I - Tumor confinado ao parênquima re

nal. `

Estadio II - Invasão da gordura renal, mas confinado a fãscia de Gerota. Estadio III - Invasão da veia renal, veia cava

ou envolvimento de gânglios lin

fãticos regionais.

Estadio IV - Invasão de vísceras contiguas ou metástases a distância.

(25)

23

Baseados nestes critërios encontramos 15 casos (30,0%) em Estadio I; O2 casos (M,0%) em Estadio II; 05

N

caos (l0,0%) em Estadio III e 28 casos (56,0%) em Estadio

IV. (Tabela IX).

Dados estes que estão de acordo com o encontra do na literatura; onde observamos um grande numero de

pacientes nos quais a enfermidade sõ ë identificada em Estadios III e IV(l” 3' 5” 7), com 33 casos (66,0%).

4.7. MANIFEsTA§õEs METAsTÃT1cAs

Dos casos analisados, em 16 (32,0%) não foram ~

constatados lesoes metastãticas quando do diagnõstico do 'Tumor Renal,(Tabela X).

Nos casos restantes, os õrgãos acometidos fg ram, de acordo com a incidência: pulmão, linfónõdos, figa

do, ossos, intestino, veia cava, rim oposto, bexiga e ar-

tëria renal (Tabela X). ,f

'

Estes dados coincidem com a literatura, onde observamos que os õrgãos mais atingidos por lesões metas- táticas de tumores renais foram pulmões, linfonãdds, fi

. <õ, 7)

gado, ossos, supra renal e rim oposto .

4.8. TERAPÊUTICA- q

Dos 50 casos analisados, 32 (6H,O%) foram sub- metidos a nefrectomia, associada ou não a outras medidas terapêuticas, quimioterapia, radioterapia ou hormoniotera pia.(Tabela XI).

Nos restantes a terapêutica variou de acordo -com o demonstrado, sendo que 02 casos (H,O%) o tratamento

(26)

ÊH

Atualmente ainda ë a cirurgia a grande tera pêutica para paicentes portadores de tumor renal, sendo que sua eficãcia esta na dependência direta do Estadio em que foi diagnosticada a enfermidade(5"7).

A radioterapia tem indicação somente para a

atenuação de sintomas relacionais omnasmetãstases, pois ~

_ _ . . (7)

os tumores renais saoredmm-resistentes . _

Quanto a quimioterapia, observa-se respostas objetivas em pequeno nümero de pacientes, embora novas

~

drogas e associaçoes estejam sendo constantemente util;

zadas(l' 7). '

-

.O tratamento hormonal nestes pacientes, baseia

~ ~

-se na observaçao de inibiçao do crescimento tumoral embg ra as evidências renais não indiquem-beneficios significa tivos quanto a regressão de metastãses ou aumento da so

0 .

brevida(7).' ' “

z ~

A embolizaçao seletiva da artéria renal tem in ~

dicaçao em pacientes com hemorragia tumoral grave ou em prë-operatõrio, quando produz necrose tumoral e diminue o

_ . - . (2)

sangramento do polo cirurgico . ;

4.9. CLAss1F1cAçÂo ANÃToMo PAToLõe1cA nos TUMQ Res RENA1s

Nos 50 casos, a incidência de acordo com o lau do-anãtomo patolõgico demonstra a predominância do Carci- noma de células renais (Nefrocarcinoma, Adenocarcinoma re

nal ou tumor de Grawitz); com 32 casos (6H,0%). O carcino

ma papilfifero de pelvis renal, foi encontrado em OH casos (8,0%) leucoplasia de pelvis renal Ol caso (2 ›O9) ° e carci

_

(27)

NE U-.

noma epitelial de cëlulas mistas 01 caso (2,0%). Nos res tantes 12 casos (2H,O%) o exame anãtomo patolõgico não

foi realizado (Tabela XII).

Estes dados, estão de acôrdo com a literatura, onde encontramos que o carcinoma de células renais cor responde até a 85% dos tumores renais ficando os restan- tes l5% divididos entre tumores de pelvis e cãpsula re

(H 7) nal °

(28)

01. 02. 03. H O5. O6 O7. O8. O9. _ ~ CONCLUSOES

A faixa etãria mais acometida foi entre 50 a 60 anos.

A incidência foi maior no sexo masculino na proporção de 2 1.

'

O rim direito foi mais atingido em relaçao

ao esquerdo na proporção de É 2:1.

Os fatores de risco não foram pesquisados na maioria dos casos. 4

z ~

A hematfiria foi a manifestaçao clinica mais

freqüente. ~

V

A maioria dos pacientes apresentavam metãs

tases na fase diagnõstica. _ f

O pulmão foi o orgão mais acometido pelos metástases.

A nefrectomia foi a conduta terapêutica

mais empregada.

O carcinoma de células renais foi o dia gnõstico anãtomo patolõgico de maior lfre

(29)

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.

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Ê a c r ro ogico, 59_ , 1982. 2;... <;s (%~£%

. z

(30)

TCC UFSC CC 0139 Ex.l Nflwmz Tcc'_UFsc cc 0139

Autor: Reis, Marco Auréli

Título: Tumoresrenais : análise de 50

Ex.1 UFSC BSCCSM -

Referências

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