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Estudo e realização de um inversor ZVS a tiristor dual

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(1)

4 lv Ê sê J | . ¡ T 1 la

ESTUDO E REALIZAÇÃO DE um Iuvsnson zvs A f1R1sToR ouAL

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA

*__

E

E

-E

E

III

I||||I

E

-E

EE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELETRICA

CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM

:~-fé; l 269-2 O 210 UFSC-BU â T ‹ w › ›› Êišliafgw ' ' A uhhn =

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

ENGENHARIA ELETRICA

FRANCISCO EDSON NOGUEIRA DE MELO

FLORIANOPOLIS, MAIO DE 1993

T

(2)

FRANCISCO EDSON NOGUEIRA DE MELO

ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA ADEQUADA PARA

OBTENÇÃO DO TITULO DE MESTRE EM ENGENHARIA, ESPECIALIDADE

ENGENHARIA ELETRICA, E APROVADA EM SUA FORMA FINAL PELO

PROGRAMA DE POS-GRADUAÇÃO.

BANCA EXAMINADORA

O

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ay

Á

Prof. Dt izar Crfiz MarfínsÍhDr..

ORIENTADORL \

WW

Prof. vo Barbi, Dr.Ing. ~

CO-O NTADOR `

/z>¿,/za ~

of. Robe -d Souza Salgado, Ph.D.

Coordenad r do urso de Pós-Graduação

em Engenha a étrica.

f'%"â.;

~ ~ A Prof. Denirã?/Cruz/Ma:;;ššÊÊ%DTí%ši/ PRESIDENTE

Prof. Ivo Barbi, Dr. Ing.

/

' 1

I

T/G,

_ ~

Prof aldo osé Perin, Dr. Ing.

(3)

A minha familia

Ao Prof. Ricardo Silva Thé Pontes

Ao Prof. Denizar Cruz Martins

(4)

A G R A D E C I M E N T O S

Neste documento de seu trabalho, o autor não poderia

deixar de expressar sua gratidão ao grande número de pessoas que o

orientaram, auxiliaram,_ encorajaram e, de diversas maneiras,

marcaram uma convivência produtiva. Esperando não ser injusto,

registra especiais agradecimentos:

- A Rosângela Márcia do Livramento, que tanto e de tantas

formas contribuiu; V

- Aos tecnicos do LAMEP, Antônio Luis Schalata Pacheco,

Luís 'Marcelius Coelho e Adenir João da Silva pelo

excelente suporte técnico e pelos desenhos;

- Ao Orientador, Prof. Denizar Cruz_ Martins, pela

dedicação, por. discussões proveitosas, pelo apoio e

compreensão em momentos de maior dificuldade ao longo

da maturação da pesquisa;

- Ao Prof. Ivo Barbi, pelas lições de Eletronica de

Potência, por seu exemplo, por sua obra;

- Aos Professores Arnaldo José Perin, Enio Valmor

Kassick, Hari Bruno Mohr e João Carlos dos Santos

Fagundes. Cada um deles contribuiu de alguma forma para

os resultados esta pesquisa;

- Aos diversos companheiros de curso que o honraram com

sua convivência, em especial os colegas Sergio Augusto

Oliveira, Marco Valerio M. Villaça, Alexandre Ferrari,

Luís Carlos M. Schlichting, Pedro Donoso Garcia,...

- Aos brasileiros que por intermédio do CNPq deram o

(5)

v

SUMÁRIO

SIMBOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..iX

RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . ..x1v

ABSTRACT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-...xv1

INTRODUÇÃO GERAL . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . ..Ol

CAPÍTULO I - ESTUDO QUALITATIVO D INVERSOR A TIRISTOR DUAL COM

COMUTAÇÃO TIPO ZVS

1.1 - Introdução..- . . . . .,. . . . . . . . . . ... . . . . . . .

. ...05

1.2 - Sequências de Operação no Modo Chopper . . . . . .

. . . . . ..07

1.2.1 - Sequência M1-M2-M4-M3 . . . . .._ . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..l0

1.2.2 - seqüência M2-M4.Q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..1õ

1.3 - Fluxograma Para a Determinação da Seqüência de

Funcionamento em Regime Permanente....; . . . . . . . . . . . . ..2l

1.4 - Modulaçâo Senoidal da Tensão de Saída . . . .

. . . . . . . . ..22

(6)

CAPÍTULO II - ESTUDO QUANTITATIVO

2.1 - Introdução . . . . . . . .... ... . . . . . . . ... ...25

2.2 - Modelo Matemático do Conversor... . . . . ... ....26

2.2.1 - Simplificações Adotadas... . .. . . . . . . ... ...26

2.2.2 - Parametrização das Grandezas . . . . .... ...27

2.2.3 - Determinação de Uma Sequência de Operação . . . . ..28

2.2.4 - Cálculo de Valores Médios e Eficazes . . . . . .. . . . . . . . . ..33

2.2.5 - Elaboração de Curvas para Análise e Projeto . . . . . . . . ..38

2.2.6 - Análise do Plano de Fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..42

~ ' 2.3 - Conclusoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..45

CAPÍTULO III - PROJETO DO CIRCUITO DE POTÊNCIA 3.1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . ., . . . . . . . . . . . ..46

3.2 - Dimensionamento da Estrutura em Ponte Completa...47

3.3 - Conversão para Estrutura em Meia Ponte . . . . . . . . . . . ..53

3.4 - Determinação dos Componentes . . . . ... .. . . . . . ....SS 3.4.1 - Capacitores Ressonantes . . . . . . . . . . . . . ..57

3.4.2 - Construção do Indutor Ressonante . . . . . . . . . . . . . . . . ...56

3.4.3 f Seleção dos Dispositivos Semicondutores... . . . . . ....60

3.5 - Conclusões... . . . . . . . . . ... . . . . . ... . . . . ...63

CAPITULO IV - CIRCUITOS DE CONTROLE E COMANDO 4.1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..64

4.2 - Objetivos do Controle - Algoritmo Representativo...65

4.3 - Diagrama de Blocos e Circuitos Básicos . . . . . . . . . . . . . ..67

(7)

. vii

4.3.1 - Comparadores de Tensão...68

4.3.2 - Acoplamento ótico das Saídas dos Componentes

. . . . ...70

4.3.3 - Lógica de Seleção e Aplicação de Comando...7O

4.3.4 - Multivibrador Astável de Freqüencia e Razão

Cíclica Ajustáveis.. . . . . . . . . . ..~ . . . . . . . ..72

4.3.5 - Circuitos de Ataque de Gate dos Transístores MOSFET..73

4.3.6 - Oscilador Senoidal para Referência de Tensão

. . . . . ..74 4.4 - Conclusões . . . . . . . . . . ..V . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..75

CAPITULO V - SIMULAÇÃO DO CONVERSOR PROPOSTO

5.1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..76

5.2 - 0 Desenvolvimento de Um Programa para Simulação do

-

Conversor Proposto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..- . . . . . . . . ..78

5.2.1 - Solução das Equações de Estado e Construção de Programa

para Simulação... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..87

5.3 - Simulação do Modelo Simplificado do Conversor .

. . . . . ..90

5.4 - Simulação do Conversor Projetado . . . . . . . . . . .

. . . . . ...93

5.4.1 - Simulaçao do Conversor em Malha Aberta

. . . . . . ...94

5.4.2 - Simulação do Conversor em Malha Fechada .

. . . . . . . . . ....96

5.5 - Conclusões . . . . ... . . . . . . ... . . . . . . . ..99

CAPÍTULO VI - RESULTADOS EXPERIMENTAIS

6.1 - Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..10O

6.2 - Implementação de Um Protótipo do Conversor ZVS a

Tiristor Dual... . . . . . . . . . « . . .

. . . . . . . . . . . . ..101

6.3 # Experimentação em Malha Aberta-

(8)

604 _

6.5 -

Experimentação em Malha Fechada.... . .... .... ...IO7

Conclusões .... . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . ..ll0

CONCLUSÃO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..111

APÊNDICE 1 - ESTUDO DE TOPOLOGIAS BÁSICAS SEM ELEMENTOS A.l - A.1.1 - A.l.2 - A.1.3 - A.1.4 - A.2 - A.2.1 - A.2.2 - A.3.2 - A.3.3 - A.4 - A.4.1 - A.4.2 - A.4.3 - A.5 .- RESISTIVOS ' Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..113 Topologia Basica I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..114

Solução da Topologia Básica I . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..115

Estudo do Plano de Fase Associado . . . . . . . . . . . . . . ..116

Valores Médios e Quadráticos Médios de Tensões e I - Correntes Básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .; . . . . . . ..l18 Topologia Básica II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..125

Solução da Topologia Básica II . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..127

Estudo do Plano de Fases Associado . . . . . . . . . . . . . . ..129

Localização da Etapa no Plano de Fases . . . . . . . . . . . . ..136

Desenvolvimento de Expressões para Valores Médios e Quadráticos Médios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..138

Topologia Básica IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..140

Estudo do Plano de Fases Associado... . . . . . ..142

Expressões Alternativas para Vau(t).e i1z(t).. . . . . ..142

Expressões para Valores Médios e Quadráticos Médios.144 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .; . . . . . . ..146

_ 5 _ APÊNDICE 2 - ALGORITMO PARA DETERMINAÇÃO DA SEQÚÊNCIA DE FUNCIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..147

(9)

SIMBOLOGIA Ae - AW - AL .- Ag B, C, D _` A,

B

_ Cr ' D1,2.3,4 - . ix

Área de seção transversal da coluna do núcleo

de material magnético

Área de janela do núcleo magnético

i

Fator de indutância no projeto de transforma-

dores e indutores '

Matrizes para representação de um sistema

linear por suas equações dinâmicas

Sinais lógicosg entradas dos circuitos de

controles dos tirístores duais

Capacitância associada a C1, C2,...C4

(10)

E _ f.

e-

fO 3 _' Gl92|3¶4 '_ I _ Ibase " Ílr “ 11°; I.l1g.... "' Ísn(t) _ Ix,ef ° Ix,nd "' IPWM - 1

“-

Energia armazenada em campo magnético

freqüência de chaveamento da estrutura

freqüências de” oscilação natural das malhas

ressonantes associadas às topologias básicas

funções lógicas de comando dos transistores

MOSFET componentes das chaves da estrutura _

Fonte de Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente corrente de entrada

de base para normalização

ressonante

ressonante nos instantes to,t1,...

percorrendo a chave n ( 1SnS4 )

eficaz pelo componente x

média pelo componente x

Modulação por número inteiro de pulsos

Unidade imaginária do sistema -de números

(11)

Ku ls Lr Ml nz M3 _ M4 N Pó Ro Ro,5z Ro,j¢ Ro,¢ú R0,da

Fator de utilização da área da janela do núcleo

de ferrite em componentes magnéticos

comprimento de entreferro Indutância ressonante Modo topológico 1 Modo topológico 2 / Modo topológico 3 Modo topológico 4

Número de espiras do indutor ressonante

Potência de Resistência Resistência Resistência Resistência Resistência saída de carga térmica térmica térmica térmica junção-ambiente junção-cápsula cápsula-dissipador dissipador-ambiente

(12)

Scu - Área de seção transversal do fio de cobre

Íempregado nos indutores ~

S1, S2, S3, S4 i- Chaves compostas 1, 2, 3'e 4

to,t1,tz,ta - Instantes particulares de chaveamento.

Tbase

Tz

- Base de tempo para normalização

- Período de chaveamento

To, T1 - Períodos associados às freqüências ressonantes

T1,2,3,4

características

- Tirístores duais das chaves 1 a 4

- Temperatura em junção semicondutora

\ _

Q - Vetor de entrada na representação de sistemas

Vref

Vb

V¢n(t)' - Tensão no capacitor ressonante n

( 1SnS4 )

- Tensão de referência para controle

- Tensão de saída (carga)

Vcxo, Vc11,. . - Tensão nos capacitores 'ressonantes 1 e nos

(13)

Vczo, Vc21,... - Vbaae “ XO ¶ . ` _' Ã Q x' - Xbase - 1 1 1' - a _ B _ 'xiii

Tensão nos capacitores ressonantes 2 e 3 nos

instantes`to,t1,...

Tensão de base para normalização

Impedância zcaracterística dos ¬circuitos

ressonantes associados aos diversos' modos

topológicos

Vetor de estados na representação de sistemas

Razão de variação instantânea no tempo (deri-

valor de 5 o

vada no tempo) do

Reatância de base para normalização

Vetor de saída na representação de sistemas

razão de variação instantânea no tempo (deri-

vada) do valor de 1

Parâmetro definido para elaboração de curvas

para análise e projeto:

Í

(!=xo.I

/Vo

(14)

wo, W; -. Freqüências angulares ressonantes caracterís-

ticas

X

- Sinal lógico, saída do circuito de controle dos

(15)

RESUMO

Este trabalho desenvolve o estudo de um inversor de corrente

ZVS quase-ressonante, com uma modulação por histerese visando à

geração de uma tensão de saída de forma senoidal. A chave adotada,

o tiristor dual, não chega a ser implementado em todas as suas

caracteristicas, devido á freqüência de chaveamento fixa adotada.

'

A abordagem adotada no estudo teórico da estrutura prevê

diferentes formas de operação possíveis da estrutura,representadas

por diferentes seqüências de modos topologicos, ou circuitos

associados. Ábacos çsão elaborados englobando as condições de

operação previsíveis. s '_

A experimentação da estrutura foi desenvolvida sobre um

protótipo previamente determinado dos critérios de projeto

apresentados e os resultados apresentaram boa concordância com o

(16)

-ABSTRACT

This work develops the study of a ZVS quasi-resonant current

inverter, hysteresis controlled in order to achieve a sinusoidal

waveform at the output. Adopted switch is the dual thyristor, with

some simplifications allowed due to fixed switching frequency.

The theoretical analysis of the structure foresees different

operation sequences, stated in terms of topological modes

(circuits corresponding to each possible operation stage).

Normalized curves are constructed.

Design criteria are verified through the calculus and

construction of a prototype. Experimental results agree with the

(17)

1

INTRODUÇÃO GERAL

A Eletrônica de Potencia tem buscado expandir as fronteiras

do estado da arte na continua redução de peso e tamanho de

conversores estáticos. Aplicações aeroespaciais e da indústria da

Informática, entre outras, assim o exigem.

Uma regra básica tem sido o aumento da freqüência de operação

das estruturas conversoras. Isto permitiu que componentes passivos

utilizados na acumulação momentânea e transferência de energia

fossem reduzidos, operando em maiores freqüências com menores

quantidades de energia a cada período.

Uma seria restrição a esta tendência se impõe: o simples

aumento da freqüência de operação das estruturas tradicionais

implica em forte aumento nas perdas por comutação nos dispositivos

(18)

Os argumentos acima contrapõem dois pontos conflitantes: por

um lado a compactação dos conversores é possibilitada pela

utilização de menores componentes passivos; por outro, deve-se

garantir a dissipação de calor gerado. O problema da dissipação

pode ser compreendido dos principios da Transmissão de Calor: o

mecanismo básico de resfriamento de um conversor e, em geral, a

convecção. Por este meio, a taxa de transferência de calor para o

ambiente é aproximadamente proporcional á sua área superficial. A

título de exemplo, em uma abordagem algo simplista, uma.redução de

50% no volume de um sólido cúbico que libera calor por convecção

implica, para uma mesma taxa de geração de calor, em um aumento de

aproximadamente 60% na diferença de temperatura entre o sólido e-o

ambiente. .

Ç .

g

Duas alternativas básicas tem norteado a pesquisa de

conversores estáticos compactos de alto rendimento:

a) novos componentes e

b) novas topologias de conversores.

E intenso ta estudo de novas tecnologias de dispositivos

semicondutores empregados no chaveamento de conversores estáticos,

reduzindo seus tempos de entrada em condução e bloqueio, bem como

indesejáveis características de componentes' intrínsecos. Este

trabalho ocorre atualmente em laboratórios de pesquisa de

fabricantes de semicondutores, ou que conseguem manter estreito

vínculo com estes. -

Os avanços na tecnologia de chaves semicondutoras tem sido

acompanhados (freqüentemente orientando ou orientadosv por) uma

evolução significativa dos conversores estáticos. Novos conceitos

(19)

3

Uma promissora linha de pesquisas tem sido bem sucedida na

implementação de novas topologias que aproveitam o armazenamento

de energia durante o chaveamento em componentes passivos, de modo

a garantir que as comutações ocorram "naturalmente".

Simplificadamente, é este o principio das tecnicas denominadas

ZVS (de Zero-voltage-Switching) e ZCS (de Zero-Current-Switching).

Adequadas associações de chaves semicondutoras em circuitos

ressonantes podem garantir, no instante do chaveamento, corrente

nula (ZCS) ou tensão nula (ZVS) nas chaves. Definiu-se o conceito

de chave ressonante. Tal evolução teve etapas bem caracteristicas:

"

Em seu "Principles of Inverter Circuits", Bedford e Hoft [ 1]

descreveram o inversor comutado por capacitor em série, no qual a

ressonância era utilizada para garantir a comutação natural. Era

a semente da comutação ZCS, ainda não estabelecidos o conceito e a

nomenclatura. _ .

Referencias aos princípios da comutação não-dissipativa são

novamente encontradas em Schwarz [ 2], Ziogas et alli. [ 31, etc.

Uma abordageni unificada ao estudo das chaves ressonantes foi

proposta por Lee, Liu e Oruganti [ 4]. A aplicação destas chaves a

conversores PWM convencionais gerou várias familias de estruturas

ZCS e ZVS [ 5]. Uma sinopse do atual estágio da pesquisa' é

apresentado por Barbi em [ 61.

O estudo de sistemas ressonantes em geral levou a equações

diferenciais ordinárias de maior ordem, e ‹Druganti e Lee [ 7]

encontraram no método da Análise do Plano de Fase, de Poincaré,

uma ferramenta matemática bastante poderosa.

`

Adotou-se a concepção de novas chaves através da modificação

do comportamento das chaves tradicionais por esquemas particulares

(20)

comando. e com disparo espontâneo, que não existe como um

dispositivo fisico isolado.“

Computadores digitais mais rápidos e precisos exerceram forte

impacto sobre a pesquisa em Eletronica de Potencia, possibilitando

mais rápida análise, projeto e simulação de um sistema conversor.

Muito do trabalho de experimentação pode ser poupado até a

construção do Protótipo definitivo de uma estrutura.

O presente trabalho descreve o estudo e a experimentação de

um inversor de corrente a tirístores `duais. As comutações são

naturais,- conseguidas incluindo-se uma malha L-C de freqüência

ressonante ligeiramente maior que a de chaveamento. - Uma

estratégia de modulação por número inteiro de pulsos ressonantes

implementada-permite a obtenção de uma forma de onda qualquer de

tensão de saída. O projeto da malha ressonante e a seleção das

chaves para o conversor implementado visa a uma senóide de valor

eficaz 110V e freqüência 60Hz. O desenvolvimento da pesquisa

inclui a elaboração e implementação de programas computacionais

(21)

'

5

CAPITULO I

ESTUDO QUALITATIVO DO INVERSOR A '

TIRISTOR DUAL COM COMUTAÇIO TIPO ZVS

1 . 1 1

Nmoouçxo

'

A minimização das perdas de comutação no inversor de corrente

série ressonante.é decorrente da aplicação de um comando adequado

e do uso de um elemento não-dissipativc de auxilio ã comutação.

Em geral, associa-se à chave _um capacitor em paralelo ou um

indutor série, respectivamente nos casos de. freqüência de

chaveamento menor ou maior que a ressonante [7]. Freqüentemente,

características intrínsecas dos semicondutores são utilizadas.

Este capitulo e dedicado ã avaliação qualitativa da

estrutura representada na Figura 1.1, característica de um

inversor série ressonante alimentado em corrente. Deve-se observar

que a capacitância _ressonante foi "distribuída" entre os

capacitores em paralelo com as chaves. A estratégia de controle

estudada a princípio, entretanto, a faz operar tipicamente como um

conversor DC/DC. VA modulação para tensão de saída senoidal e

(22)

-H~ H _ -1 O -O O ll G H F ___4 F__ O O Il :-` 'I #-

5

Í-=2 -I O -O O 0 O N N ___¶ F__ G O O' N

Fig 1.1: Circuito de potência do conversor proposto,

D8 VGFSÊO DOHÍG COMDÍGÍG. A

A alimentação em corrente impõe à estrutura uma chave

unidirecional em corrente [9]. A caracteristica de comutação do

tipo ZVS desejada determina o bloqueio comandado e a entrada

natural em condução das chaves [10]. Assim, cada chave na

estrutura proposta é composta da associação em série de um diodo e

de um tiristor dual, como representado na Fig. 1.2, juntamente com

I A I . (am +: ¡ - s o _ V ‹z› ‹u Í. ‹ Ê " 's T ul , I ; Legendas: BC: Bloqueio comandado;

1: Traneicao entre a conducao direta

_

e o bloqueio reverso; '

2: Traneicao do bloqueio direto ao

` bloqueio reverso;

3: Transicao do bloqueio direto a

conducao reversa.

(a) (b)

Fig 1.2: Chave adotada no conversor proposto.

a) representação esquemâtica;-

(23)

7

a caracteristica da chave resultante. O tiristor dual, entretanto,

não- existindo como um componente semicondutor isolado, é

implementado sobre um transistor MOSFÉT, previstos adequados

circuitos sensores e de comando. `

_ Tendo sido o tiristor dual já bastante estudado em literatura

prévia [8,10], este trabalho não se aterá a detalhes de seu

comportamento ou de sua. implementação. Particularmente nesta

estrutura, devido a uma caracteristica intrínseca da ressonância,

não será necessário implementar um circuito sensor de tensão nula

nas chaves. Um intervalo fixo de tensão nula de "gate" pode ser

adotado.

1-2 SEQUENCIAS DE OPERAÇÃO NO MODO CHOPPER

E estudado nesta seção o funcionamento da estrutura submetida

a uma série de pulsos periódicos de bloqueio aplicados

simultaneamente aos tirístores duais 2 e 3 da Figura 1.1. Para uma

freqüência adequada de chaveamento, este comando impõe uma

corrente média positiva no indutor ressonante, mantendo em regime

permanente uma tensão média positiva de saida, com reduzidas

perdas de chaveamento. .

a ~

Para simplificação no desenvolvimento do estudo, admite-se

os elementos ressonantes e o capacitor de filtragem ideais, sem

elementos parasitas intrínsecos. Sejam ideais .também as chaves

semicondutores, apresentando perdas nulas quando em condução ou

bloqueadas, e comutando instantaneamente. Aceite-se também que o

(24)

8 'Il + lc _ ¡z2 ¿ 02 ¢

l

VC! x 'c2 cg 1 Lv Vo T2 -_ ^‹^‹^‹-¡ |I || ¡3 + 'Ir í,4 ¿ 94 + C 3 C4 Ve!

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1 = 1 - v = v v = v v = v' sa s4 ‹ ci c‹ D1 - 04 _ 11 T4 i = 1 v = v v .= v v =.v si s4 ~ ci c4 na n4 ri 14

Fig 1.3: Circuito simplificado do conversor proposto,

`

com as relações básicas decorrentes das hipó-

teses adotadas

tensão de saida. Vo em um ciclo de chaveamento, de freqüência

bastante elevada por suposto, seja desprezível. Esta última

condição permite a substituição do conjunto capacitor de

filtro-carga por uma fonte de tensão constante de valor Vo, para

operação em regime permanente. O circuito da estrutura para estudo

assume a forma representada na Figura 1.3

~ Em uma estrutura de determinados parâmetros, diferentes

seqüências de funcionamento são possiveis em função da freqüência

de aplicação dos pulsos de bloqueio aos tirístores duais 2 e 3.

As seqüências são estabelecidas em termos' dos conjuntos

possíveis de estados _das chaves (condução ou bloqueio), que

caracterizam as diferentes etapas ao longo de um período de

funcionamento. Denomina-se aqui Modo Topológico ~o circuito da

estrutura envolvendo a representação dos estados das chaves. A

Figura 1.4 mostra um conjunto de modos topolôgicos associados à

(25)

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"

(a) ‹b› (¢> (d)

Fig. 1.4: Modos topológicos associados às etapas

de funcionamento da estrutura ZVS pro-

posta, em seqüências não-dissipativas.

a) Modo topológico M1;

b) Modo topologico M2;

c) Modo topológico M3;

d) Modo topológico M4.

seqüências de condução observadas. Nota-se que em todos e1es há

entrada em condução ou b1oqueio_ simultâneo 'nas chaves

(26)

0 circuito equivalente para um dado modo topologico, com as

chaves bloqueadas ‹n: mn condução substituídas, respectivamente,

por circuitos abertos ou curto-circuitos, define uma

Topologia

Básica, que é resolvida pelos metodos conhecidos de análise de

circuitos. E; estudado no apêndice 1 um conjunto de topologias

básicas associadas ao conversor proposto. .

Descrevem~se aqui duas possíveis seqüências de

funcionamento, antes da apresentação de um algoritmo para

determinação da seqüência correspondente a uma dada freqüência de

chaveamento.

1.É.l SEQOÊNCIA M1 - M2 - M4 - M3

_ Um possivel comportamento da estrutura é caracterizado pela

sucessão dos modos topológicos M1, M2, M4 e M3, apos o que se

reinicia um ciclo igual. A evolução das principais grandezas

caracteristicas a partir de um conjunto de condições iniciais é

descrita abaixo, com expressões derivadas do estudo do apêndice 1.

As formas de onda teóricas correspondentes são mostradas nas

Figuras 1.5 (grandezas ressonantes) e 1.6 (tensões e correntes nos

dispositivos semicondutores ideais).

Seja um instante toem que um pulso de bloqueio é aplicado

aos tiristores duais Tz e Ta. Sejam neste instante Iio a corrente

no indutor ressonante, Veio a tensão nos capacitores ressonantes 1

e 4 (V¢10< 0) e nula a tensão inicial nos capacitores ressonantes

2 e 3, pois as chaves 2 e 3, associadas em paralelo aos mesmos,

(27)

11 ¡Lr A IL1 . . . . . . . . . . . . ' . . . i" . . 'Li '* (a) IL: . . . . . . \ . . . . . . . . . . . ._ ._ ._ ._ . . . ¡ . . . . . . .., .. lu V(` . . . . . . . . (b) Wf : - 1;: i ' 'o H '2"sTz

Fig 1.5: Formas de onda básicas para a seqüência

M1-M2-M4-M3 de funcionamento:

a) Corrente ressonante ilr.

b) Tensão ressonante VC1 (=vc‹);

c) Tensão ressonante vez (=vc3);

A etapa que tem inicio em to caracteriza-se pelo bloqueio

das quatro chaves da estrutura (comandado para Tz e Ta e por

tensão reversa para T1 e T4), condição identificada como Modo

Topologico M1. O circuito equivalente da estrutura ao longo da

(28)

. / \ _ . .¡ \ - \ ' ..._.__í VD1 \.\ ‹ ~ . ‹ . . . z - . . . . › » . . . - . . . . . » . z nú ` . ¡ - \ . . \ . *

\f

Í \ -

______1

. É É É -.-.-.- v . . . -1-1 'J l :: _. . . . . ..,./.“.\.` . . . . . . . . . . ..V(2o I \ ¡ I I \\ I ` V . . . .,¡ . . . . . . ..\ . . . . . . ..¡.. . / \ Í _ z \ I

-í--

1 ¡ \ I S2 /I'

\

É

____Vr1

. ~ ' /:.:

/

1

\~/as

-.-.-.-.V D1 Ío H '2 'o~Tz

Fig 1.6: Formas de onda nas chaves da estrutura

ao Iongo da seqüência M1-M2-M4-M3:

a) Tensões e corrente nas chaves 1 e 4;

b) Tensões e corrente nas chaves 2 e 3.

(Apêndice 1). Substituindo-se nas expressões (A.1.57), (A.1.60)

(A1.61) as condições _iniciais admitidas, descreve-se

comportamento de ilgt), vc1(t) e vc2(t) pelas expressões:

(Vo +Vc1°)

i (t) = I .cosu (t-tz)

-

---.seno

(t-ts)

lr lo O X O _

(29)

' _ 13 X . I _

X

I: v¿1(t) =

-2;¬-

.uO(t- _ 2 senwO(t-to ) (Vo + Velo)

-

.[1

-

cosw (t¬t°)] + Vea _ 2 O O (1. 2) e . ' ` X . I X6 I1 _

v (t) = .w (t-te)

-

---3

.seno (t-to )'

(Vo + Vol ) l

-

coswO(t-t°)] e 2 1 (1. s›

onde X6 e wo são definidos por (A.1.58) e (A.1.59).

'

A tensão v C 1, inicialmente -negativa, tem uma componente

linearmente crescente com o tempo, de forma que se anula em um

certo instante tl. Com a conseqüente entrada em- condução dos

tiristores duais T1 e T4, tem inicio a segunda etapa. Neste

instante, a corrente ressonante e a tensão nos capacitores C2 e C3

valem respectivamente Iii e Vezi. _

A nova configuração das chaves caracteriza o modo topológico

M2, representado no item I) da figura 1.4. Desde que pulsos de

bloqueio não serão aplicados às chaves 1 e 4, esta etapa pode

terminar com o bloqueio por tensão reversa das chaves 1 e 4 ou com

a reentrada em condução das chaves 2 e 3. O circuito equivalente

para a etapa é a topologia básica I (Fig. A.1.1). Das condições

iniciais e dos resultados do apêndice 1, resultam as expressões de

i¡r(t) e de vc2(t) ao longo da etapa: e

_

ilr(t) = Ie~ (I - I11).COS w1(t ~ ti)

(Vo - Vc2 ) A *

_sen‹.›‹t-t)

(1. 4) X 1 1 _ 1 e z . vc2(t) = Vo - (Vo - V¢z¡).cosw¡(t-tl) + `+ X1.(I - I11).senw¡(t-ti) (1. 5)

(30)

interesse nesta etapa é a expressão para a corrente nas chaves 1 e

4, iguais entre si e a: `

`

1

is1(t) =

T-

.[1

+1"(t)]

(1. 6)

_ O fim da etapa ocorre em tz, determinado como

a' menor

solução entre as que _fazem diS1(t2)= - I e vc2(t2)_ á O, neste

1×111_=14 1 11 Í×1¡

/

íz _ '<*.`=.§° Vzz=Vcz ' Ufl _ _ . . . ¬ _ . » » _ . . _ . . _ . -_ 1 '-jX1Í * `\ (a) 1×1¡1.1=4 1 1 1 I 1 1 1 1 Il B1 '-11 1 â __,___ __ 1 II; I I '

5

1 1 I 1 1 eeeeeee _ > Vab*V(1 (b) ~ Fig. 1.7: Planos de

fase para uma etapa em modo

topológico M2 e os eventos que deter-

'

minam o seu término.

a) o b1oqueio de D1 e D4 ou

(31)

15

último caso com vc2(t) crescente. Aqui, o plano de fases permite

uma melhor compreensão da etapa e do modo como ela termina. O

plano de fases da figura 1.7a representa o caso em que a etapa

termina com o bloqueio das chaves 1 e 4, no instante em que a

corrente no indutor ressonante atinge o valor -I. A Figura 1.7b,

por outro lado, está associada à entrada em condução das chaves 2

e 3, com a anulação da tensão sobre os capacitores associados em

paralelo. '

.

Na seqüência que se descreve aqui, as chaves 2 e 3 voltam a

conduzir quando a tensão vc2(t), crescente, se anula. Com as

quatro chaves em condução, a única condição inicial para a

terceira etapa 'e a corrente no indutor ressonante. Sejam

tz o

instante em que termina a segunda etapa e 112 (com I12> -I) a

corrente ilr neste instante. .

O modo topológico M4 (Figura 1.4d) caracteriza a

terceira etapa de operação. O circuito equivalente é estudado no

apêndice 1, e denominado topologia básica III. Substituída nas

expressões desenvolvidas ali a condição inicial referida acima,

resulta para a corrente ressonante a expressão:

Vo `

ilr(t)=

-

-3;-uo.(t -tz) + Ixz _ (1. '7)

O

Enquanto a corrente ressonante cai linearmente, a corrente

nas chaves S1 e S4 continua a ser descrita pela eq. (1.6), caindo

a zero se um pulso de bloqueio não for aplicado antes às chaves 2

e 3. Será descrita aqui a seqüência em que o bloqueio das chaves 1

e 4 acontece quando a corrente se anula nas mesmas, ou seja, em t

= t3, onde ta é obtido de (1.7) fazendo-se:

(32)

etapa. 0 modo topologico M3 (Figura 1.4c) e a topologia básica IV

(Apêndice I) caracterizam esta etapa. Ao longo da mesma, os

resultados do apêndice 1, aplicados aqui, implicam em:

Vol `

i¡r(t) =

-

I + 2.I.cosu1(t-ta)

-

-E-.

sen u1(t-ta)

1 (1. 9) e vc1(t) =

-

Vo + vo.coso1(t-t3)*- X1.I.sen w1(t-t3) - e › (1. 10)

As expressões (1.9) e (1.10) mostram que ao longo desta

etapa a tensão nos capacitores ressonantes C1 e C4 e a corrente no

indutor ressonante Lr oscilam, respectivamente, em torno de -I e

de -V0, como . sugerido pelo circuito da figura

1.3.c.

Caracteriza-se ai uma etapa regenerativa. Esta etapa termina

apenas com o bloqueio comandado para as chaves 2 e 3, e o inicio

de um novo período. No regime permanente suposto, a etapa termina

em t = to + Ts, onde Tz é o periodo de chaveamento, com os valores

das grandezas ressonantes: -

'

`Ílr(to Ta) = Ilo (1. 11)

O

Vc1(Íø + Ts)_ = Veio (Í. 12)

1.2.2 SEQOENCIA M2-M4

Com o aumento da freqüência de chaveamento,-há uma tendencia

à eliminação das etapas em modos topológicos M1 e M3, que se

(33)

(11

circulando pelo indutor ressonante, com 11° maior que ‹-I, e

havendo condução das quatro chaves (modo topologia) M4). Neste

instante, um pulso de bloqueio e aplicado aos tiristores duais 2 e

3. A estrutura passa a evoluir em modo topológico M2, com a tensão

ressonante v¿2 e a corrente ressonante il oscilando,

I'

respectivamente, em torno de Ve e I, segundo expresso por:

vcz(t) = Vo - Vo.cosw1(t-to)

-

X;.(I -I1°).senw1(tft°)

. ~

(1. 13)

9

i (t) = I

-

(I -Il ).cosw (t-te)

lr o 1 _

(Vo_-Vab )

sen U1(t_t0)V (1.

1

_ .

Na, condição admitida de atenuação nula, a tensão nos

capacitores ressonantes 2 e 3 se anulará, após ter assumido

valores negativos durante um certo intervalo de tempo, em

2.u _

t =

---

+ to (1. 15)

1

Q .

1

com a corrente atingindo neste instante o valor 110. Um novo ciclo

deverá se iniciar neste instante, isto é, os tirístores duais 2 e

3 deverão permanecer sob bloqueio na passagem por zero da tensão

vez crescente. A etapa em modo topológico M4 teria, então, uma

duração virtualmente nula.

A freqüência de operação da estrutura resulta, neste caso,

igual à ressonante caracteristica do modo topologico, ou seja:

fe = f1,' (1. 16)

(34)

zoua 'Í 2o'-ÍICÍ' .

e a freqüência de oscilação natural da topologia basica I.

A evolução das grandezas ressonantes ao longo da operação

nesta seqüência e mostrada na fig. 1.8. Observa-se que a tensão

ressonante nos capacitores C2 e Ce passa por zero. Isto deve

sempre ocorrer, pois de outra forma o bloqueio de Tz e T3 se

tornaria permanente, e a estrutura não poderia ser controlada.

VCZ L \ \_ /A / z | - _/'Â / \ . / l _- . « z Q' Í (8) 1 1 _ _ _ _ W i ‹b› ‹=¬ h 5 ‹_.._... O -› O 9-_.._... w IJ' ~›

Fig. 1.8: V Formas de onda básicas para a seqüência

de funcionamento do tipo M2-M4:

a tens o ressonante v =v '

) ã

cz ( c3)'

i

b) corrente ressonante ilr.

Efeito das perdas sobre a sequencia M2-M4

A equação (1.16) e válida enquanto e válida a hipótese de

chaves e elementos ressonantes ideais. A atenuação inevitavelmente

(35)

19

duração não nula no modo topológico M4. Se as chaves ~2 e 3

permanecerem bloqueadas na segunda passagem por zero da tensão

vez, a amplitude da componente senoidal desta tensão tenderia a se

anular, até que, vez não mais se anulando, a entrada em condução

dos tiristores duais Tz e Ta se tornaria impossivel. Permitindo-se

um adequado intervalo de condução das quatro chaves, garante-se um

decaimento da corrente ressonante, em regime permanente çate- o

valor inicial I: para um novo ciclo de chaveamento. As formas de

› 0

onda. de 'tensão ressonante (v C 2: vcs) e de corrrente ressonante

neste caso apresentam-se como na fig. 1.9. O plano de fase' da

ff \gI;:"-_m_;; _ ./Í /// _____¿Í________

/“

Í; /

\

:I i' N T (a) ih* '

z

.i______ | | 1 | | In ,| ¡| l' 9 b) __L___ _____ _________________ _ _ ___-_-› l|_° ( I Li *___ ‹D 'Í ¡| || | Í' Y2 |0oÍ¡

Fig 1.9: Formas de onda básicas para a seqüência

'

M2-M4 de funcionamento, levando-se em

conta efeitos de dissipação.

a) tensão ressonante vez (=vc3);

b) corrente ressonante i¡.

(36)

de

onda de tensão e corrente nas chaves da estrutura.

UXYLR

V R

jX|l '

. - : ›

›×i1nr' Vo; Vzo'Vt2

ÍXIIÊC/1 Í

' fixjx

Fig. 1.10: Plano de fase associado à seqüência

de funcionamento M2-M4. (a)

-___i

S1

- - - -

v 11 Í -_ Í :

iflililí V ' D1 (b)` ,_ . / `\ ~ ' \ .. / 1 . I \ _. , S2 - / \ I - ' ` - .. 1

___...

V z' `\ : H ,f T2 I \' ' `:\ I _. ' ` _c_n_o_ V _:

H\_,×I

- D2 jm 11 vzzjo0.T¡

Fig 1.11: › Formas de onda

nas chaves para a seqüência

1 M2-M4, considerando-se a dissipação.

a) tensões e corrente nas chaves 1 e 4;

(37)

_ 21

O ajuste da freqüência de chaveamento para a seqüència M2-M4

pode ser realizado em bancada, com niveis crescentes de corrente

de entrada da fonte I. Este procedimento pode evitar uma abordagem

excessivamente complexa, em que o estudo teórico da estrutura

envolveria diferentes termos em perdas, associados às quedas de

tensão nas chaves, nas fontes e na malha ressonante. O estudo de

duas topologias básicas em que perdas resistivas associadas às

chaves e ao indutor ressonante são consideradas pode servir como

introdução ao problema, e chegou a ser realizado [11].

1.3 - FLUXOGRAMA PARA A DETERMINAÇÃO *

DA SEQUENCIA DE

FUNCIONAMENTO EM REGIME PERMANENTE. e

A diversidade de seqüências de funcionamento possíveis

dificulta o estudo da estrutura, desde que cada seqüência teria de

ser identificada, determinada e resolvida individualmente. Neste

ponto, um algoritmo para a determinação do comportamento da

estrutura, submetida ao comando proposto, revela-se interessante.

Uma primeira função do algoritmo seria a identificação da

seqüência de chaveamento, em regime permanente. Uma parte de um

algoritmo mais geral [11] é dedicada à tarefa acima, e apresentada

no Apêndice 2. V

Ao fim da execução do algoritmo, determinado o regime

permanente de funcionamento da estrutura, uma tabela com as

condições de transição entre etapas e a seqüência de modos

(38)

eficazes

das grandezas de interesse podem ser determinados e dispostos em

curvas parametrizadas para análise e projeto da estrutura.

1.4 MODULAÇÃO SENOIDAL DA TENSÃO DE SAIDA

O comando proposto até aqui sugere a variação da freqüência

de aplicação de pulsos de bloqueio a~um dos pares de tirístores

duais para controle da tensão de saída. A modulação por histerese,

entretanto, mostra-se, neste caso, mais adequada para a obtenção

de uma tensão senoidal de saída. Esta técnica de modulação sera

aplicada aqui.

Adota-se uma freqüência de chaveamento ,que garanta a

operação da estrutura em regime permanente, .na seqüência M2-M4

descrita na seção 1.2, em toda a faixa requerida da tensão de

saída. Nestas condições, uma corrente média de valor teoricamente

igual a I circula pelo indutor ressonante, em «un sentido que

depende do par de chaves que recebe comando periódico de bloqueio.

Se um pulso de bloqueio deixa de ser aplicado às chaves 2 e

3, para uma tensão de saída positiva, a corrente no indutor

ressonante, decrescendo linearmente, atingirá o valor -I, impondo

o bloqueio aos diodos das chaves 1 e 4. A estrutura passa a

evoluir no modo topológico M3, regenerativo, o que implica em uma

redução da tensão de saída V°,V pela descarga do capacitor de

filtro Ca. ç

Em vista das considerações acima, uma forma de onda qualquer

de tensão pode ser obtida do conversor se a aplicação de pulsos

(39)

A 23

controle por histerese da tensão de saida. Uma tensão de

referência e uma faixa de histerese são estabelecidas. O sinal da

tensão de 'referencia define o par de chaves que deve ser

controlado. A diferença entre a tensão de saida e a referencia,

levada em consideração a faixa de histerese,. determina os

instantes em que um trem de pulsos de bloqueio é habilitado para

aplicação aos tiristores duais adequados. A fig. 1.12 aproxima o

§ ---_--› " -p _ ~

\_/\/

¡ 1» 1 (a) 1 l . Y 'Lr?

1

aaaa "šë 5 ' ~f

(W

Í :` ¡ E _ _; `, `i» P W111. 1 Vc" I l +1* Wii; fl ;¿ ‹ (°) ih _ F=§§5%fi3 H -zs¡--- “ '- 1 ' V(rz^ `finflnm« i-Nmüfi H ,¡ ;°¡'.~'-fl* ;!§¡_': .¡ 1! 1. ÊI; É ¡;" t âõí 1 és :â%Í1âÍ íãlúiâfiâiêí < d> ¡¶%Wwv\ qwwwwf , | | I _

Demonstração do princípio de controle

Fig. 1.12: ' '

:

a) tensões de saída e de referência;

b) corrente no indutor ressonante;

c) tensão nos capacitores ressonantes 1 e 4;

(40)

onda para um pequeno

intervalo ao longo do qual o conversor é controlado para seguir

uma tensão de referencia fixa.

1.5 - CONCLUSÕES

A possibilidade de obtenção de chaveamento não-dissipativo

na, operação do conversor proposto foi verificada em duas

seqüências de funcionamento caracteristicas. Um algoritmo foi

desenvolvido para determinação de outras seqüências, tambmn não

dissipativas.

A evolução ressonante da tensão no capacitor ressonante

permite a anulação da tensão nos tirístores duais, voltando os

mesmos a conduzir. No entanto, a corrente de carga, ou a corrente

ressonante retificada, que também percorre as chaves

semicondutoras, tem um elevado valor eficaz,_ um inconveniente

geralmente associado ã aplicação da ressonância à comutação em

COHVGFSOFGS .

Uma caracteristica interessante do conversor proposto éz a

possibilidade de gerar uma tensão de saída de «forma de onda

qualquer, imposta por um sinal de referência. Este trabalho

descreve o caso particular de uma tensão senoidal de saida de

freqüência 60 Hz, de valor eficaz 110 V. A elevada freqüència.de

chaveamento dos tirístores duais sob controle garante uma resposta

(41)

25

CAPITULO II

1 ESTUDO QUANTITATIVO

2.1 - INTRODUÇÃO

No apêndice 1 são- apresentados os desenvolvimentos teóricos

de um conjunto de circuitos elétricos. Tais circuitos modelam as

diversas possiveis etapas de funcionamento do conversor proposto.

Esses modelos, adotados no capitulo 1 -juntamente com as

caracteristicas de chaveamento e a descrição das técnicas de

comando, permitiram determinar as possíveis seqüências de

funcionamento, estabelecer algumas formas de onda e obter uma

COmDf`88fl$ãO báSlC8 dO COmDO|"t&m8flÍO'dO COHVGFSOF.

Neste capítulo, o estudo do modelo do conversor tem por

objetivo a obtenção de relações quantitativas para projeto e

análise do conversor. 'Um procedimento 'metodico é proposto: -As

expressões para valores médios e quadrâticos medios do apêndice 1

são implementadas no algoritmo para determinação de seqüências de

funcionamento, do apêndice 2. Sendo obtidos deste algoritmo os

valores de tensões e correntes ressonantes nas transições e .as

(42)

estrutura em

regime permanente.) O algoritmo resultante será adaptado para lo

traçado de curvas caracteristicas de operação da estrutura. Uma

parametrização das grandezas é apresentada, para generalidade dos

resultados.

-_

Ainda neste capitulo, o plano de fases associado à operação

da estrutura, ao longo de um ciclo completo de chaveamento será

analisado. Um artifício geométrico é necessário para reunir em um

único desenho a representação gráfica de etapas de diferentes

caracteristicas ressonantes. 0 plano de fases resultante,

entretanto, complementando os resultados do apêndice 1, revela-se

uma poderosa ferramenta na análise do conversor proposto.

Limitações na faixa de operação da estrutura são determinadas do

ÍHGSITIO.

2.2 - MODELO MATEMÁTICO DO CONVERSOR

2.2.1 - Simplificaçoes Adotadas

O conjunto de hipóteses simplificativas propostas no

capitulo 1 é também adotado aqui, e repetido abaixo, para

referencia:

a) elementos ressonantes C1 a C4 e Lr ideais;

b) capacitãncias de C1 a C4 têm o mesmo valor, Cr;

c) chaves S1 a S4 ideais;

d) comando aplicado idêntico para chaves diagonalmente _

opostas da ponte (S1 e S4 ou Sz e S3);'

(43)

m

.

21

e) capacitância de filtragem C0 bastante grande para manter

a tensão de saida Vo constante em -um período de

chaveamento.

2.2.2 - Parametrizaçäo das Grandezas

Para garantir generalidade dos resultados- obtidos da

análise, uma normalização é proposta para as grandezas associadas

ao conversor, Os valores de base adotados serão: O

. V = Vo (2. 1) base 8 Z base = X base Lr =

----

(2. 2) Cr

Onde se mostrar conveniente, o tempo pode ser normalizado por:

T base = To

2.”

=

`T"_

`

O

= zuflo v LÍICÍ _ (2:

~ Os demais valores de base necessários

são derivados de (2.1)

a (2¿3).

'

A corrente de entrada I, juntamente com X0, QO e V0, definem

completamente o _conversor e sua região de operação em regime

permanente. Visando ainda à generalidade do estudo, define-se aqui

(44)

XO.I

.z

=--_-__

(2. 4)

.

A

Vo .

Verifica-se que a é, de fato, a corrente de entrada normalizada no

conversor, isto e: V

a = I (2. 5)

_

. PU

2.2.3 - Determinação de uma sequencia de operação.

A conjugação das caracteristicas de comando e operação das

chaves (descritas no capítulo 1) com o comportamento das grandezas

ressonantes associadas ao modo topologico correspondente ea cada

etapa (resolvidas no apêndice 1) impõe uma seqüência de operação

da estrutura para cada freqüência de aplicação de pulsos de

bloqueio a um mesmo par de chaves. Esta seqüência de operação pode

ser determinada pelo algoritmo recursivo da seção 1.3.

Verifica-se então que o equacionamento do conversor está

implicitamente estabelecido no apêndice 1 e no capitulo 1. 0

principio da solução do mesmo também foi apresentado. Nesta seção,

um exemplo resolvido é estudado como um meio de garantir melhor

compreensão dos resultados obtidos até_aqui e associar ao método a

determinação das características de operação da estrutura.

'

Tomemos como exemplo o conversor proposto com os valores

abaixo: .

q = 1,5 p.u. (2. 6)

6

i

(45)

' 29 De (2.7) resulta que: -1 T. =

-___

=.1,477 p.u. ~‹2. e) fz

Submetem-se (2. 6) e (2. 8) ao algoritmo da seção 1.3 para

determinação da seqüência de operação. A última iteração calculada

é "rastreada" aqui, com os resultados apresentados a seguir: `

De um periodo anterior resultam as condições:

Vaio = - 0,0763 p.u. (2. 9)

G

Ilo = ~ 2,0412 p.u. '(2. 10)

para o instante em que um pulso de bloqueio é aplicado às chaves 2

e 3. 0 sinal de V¢1o implica em bloqueio por tensão reversa das

chaves 1 e 4. A etapa que se segue corresponde ao modo topológico

M1. 1

-

. _

Ao longo desta etapa, as grandezas ressonantes (em valores

pu) são expressas, do estudo da topologia básica II do apêndice 1,

DOF! v (t ) = 4,7124 t - 1,0206 sen(2.n.t ) ci pu pu pu + 0,4618 cos(2.n.tpu) - 0,53815 (2. 11) v (t ) = 4,7124 t + 1,0206 sen(2.n.t ) c2 pu pu pu - 0,46185 cos(2.n.tpu) + O,46185 (2. 12) i lr (t pu ) = - 2,0412 cos(2.n.t ) pu - 0,9237 sen(2.n.tpu) (2. 13)

_ 0 fim da etapa ocorre na entrada em condução de S1 e S4, em

t = ti, quando se verifica:

(46)

vc¡(t1) =_o (2. 14)

Um procedimento numérico de solução é utilizado para a

solução da equação acima. A solução obtida ez

ti = 0,3477 p.u. (2. 15)

Substituindo-se ti em (2; 12) e (2. 13) obtém-se as condições

iniciais para a nova etapa:

' _vc2(t1) = 3,20 p.u. (2. 16) e _ _ i (t ) = 0,420 p.u. (2. 17) lr 1

O modo topológico Ma caracteriza a segunda etapa de

operação, e o circuito equivalente é analisado ao longo do estudo

da topologia básica I, nos apêndice `1. Ao longo desta -etapa,

tem-se:

vc1(tp ) = o (2. ie)

vcz(tpu) = 1 + 2;2 cos [2.n.(tpu- 0,3477) /'/ 2 ']

+ o,1ôs1a sen [2.g.‹rp;.o,3411) /,/ 2' 1 (2. 19)

i¡r(tpu) = 1,5 - 1,0793 cOS[2.n.(tpu- 0,3477) /,/É ' ] ' 3,111 2. . Í - 0,347 . + sen[ n ( pu 7) / / Ê' ] (2 20)

A tensão vC2(t) se anula, durante a porção crescente de sua

(47)

¬z‹

31

tz = 1,3836 p.u; (2. 21)

com a corrente no indutor ressonante em: `

i (1 ) =

-1,414

p.u. (2.` 22)

lr 2

A etapa de funcionamento termina então com a entrada em condução

de S2 e S3. Com as quatro chaves conduzindo, tem início um curto

intervalo de operação em modo topológico M4, associado à topologia

básica III do apêndice T. A corrente no indutor LR cai

linearmente, segundo: '

i (t ) = - 1,474 - 2.n.(t - 1,3836) (2. 23)

lr pu pu

No instante em que il = - I, ou seja, em

I'

Í3 = 1,3878 p.u. ›(2. 24)

as chaves S1 e S4 bloqueiam-se, com a anulação da corrente nas

mesmas. A etapa seguinte corresponde ao modo topológico ima e à

topologia básica IV. As tensões nos capacitores e a corrente no

indutor ressonante evoluem segundo:

vc1(tpu) = - 1 + cos [2.x.(tpu- 1,3878) / / Ê '] (2. 25)

v (t ) = O (2. 26)

c2 pu

ilr(tpu) = - 1,5

-A/

2 .sen [2.u.(Ípu~ 0,3477) /,/2 ]

)

(2. 27

(48)

Í. =

= T. (20

um novo pulso de bloqueio é aplicado às chaves 2 e 3. Neste

instante, de (2. 25) e (2. 27), têm-se: VC1 = - 0,0763 p.u. * = Veio - (2. 29) i - = - 2,0412 p.u. _ ' . lr - = 110 (2. 30)

ou seja, os valores iniciais admitidos. O ciclo de operação da

estrutura em regime permanente está determinado.

Uma tabela de transições e gerada como resultado da execução

do algoritmo (Tab. 2.1), e utilizada em um passo seguinte no

cálculo dos valores medios e eficazes de tensões e correntes.

A seqüência determinada aqui é do tipo M1-M2-M4-M3,

descrita na seção 1.2.1. De fato, as formas de onda das figuras

1.5 e 1.6 foram construídas para valores proporcionais aos deste

exemplo. Assim, aquelas figuras representam ‹> comportamento do

CONVQFSOI” DFODOSÍO, 'OP$I`8f'IÓO em f`eQ`Íme Dêfmâflêfltâ, Dará: .

Vo = 1 D.U.

'I = 1,5 p.u.

(49)

0,2/|o› 9.Ô5~ Z H' %IIs#aen Univawgigmia à H ' 33 ETAPA os oP:RAcAo V 1 2 3 4 ' nono -roPoLoc1co - M1 M2 M4 “ M3 INICIO DA ETAPA _ ' to V 0,0 0,3477 1,3836 1,388 11° -2,0412 0,4206 -1,474 -1,5 Velo -0,0763 V O;O 0,0 0,0 Vczo 0,0 3,20 0,0 0,0 FIH DA ETAPA V tr 0,3477 1,3836 1,388 1,477

nf

0,4206 -1,477 -1,5 -2,0412 vzzâr o,o` 0,0 0,0 -0,0763 ` vczf 3,20 o,o '0,0 0,0 ounàcao ~ V Ai 0,3477 1,0359 0,0044 0,089

Tabela 2.1: Transições em um.período completo

de seqüência M1-M2-M4-M3.

2.2.4 - CÁLCULO DE VALORES MEDIOS E EFICAZES

0 procedimento para cálculo de valores médios e eficazes é

apresentado e exemplificado nesta seção. Inicialmente, seja

e

uma

função periódica do tempo, cujos valores médio e eficaz são

desejados. Seja e(t) continua por partes ao longo do intervalo

[t°,t°+Tz], com descontinuidades de salto nos instantes ti, tz,

...,tn, como mostrado na figura 2.1. Admita-se que e é determinada

de uma expressão ci(t) ao longo de cada um dos intervalos

(50)

e1(t), se t1 _ e2(t), se ti < t < tz ›

z‹z›=

. i (2. 31) c (t), se t < t < t = to + Tz n n-.1 n

O intervalo [t°,t°+Tz] foi dividido então em n subintervalos

de duração

Ax = ti

_

rm,

(2. 32)

com i = 1,2,...,n.

A função

e

apresentada acima é típica da operação de

conversores, em que tensões e correntes são determinadas como a

concatenação de uma seqüência de funções do tempo associadas às

diversas etapas. ›

_

Se cada uma das funções ei(t) é conhecida e integráve1 ao

longo do intervalo [t¡_1,t¡], o va1or medio de

Q

(t) no intervalo

[t°,t¢+Tz] é expresso por: :(1) _J_._-_._________, ¬`\. 5 ×` 5 m H

Ú

V ?›.-.v. Y

Fig. 2.1: Forma de onda típica para exemplo

do processo de cálculo de valores

(51)

35 1 fo +TS

ë=-_.[¢(t).ar.

Ts t O t 1 x =

---

. 2” J

c

(t).dt -Te ¡-1 'tiíi _ 1 “

-

' Ts i=1 -

onde . Ef representa o valor médio de Qi ao longo do intervalo

l

A

[t¡,tl_1], de duração dada por (2.32), definido como:

___ 1 ti '

zi =

--i

z¡‹r›.ar (2. 34)

Á1 Í: 1

- O valor

eficaz de

e

ao longo do intervalo [t°,t°+Tz] é

calculado da expressão: '

1 Ío + TS

z

=

___-

zz (t).at (2. 35)

ef Ts

t 0

O elemento no interior do radical é definido como o valor

quadrático medio de e no intervalo. Calcula-se, como para o valor

médio: . n t V 1 1 _- _ 2 - cer -

lí e¡~ (t).dt Ts 1-1 t 1-1 _ 1 “ ""z` -

--_

Afzi (2. sô) Ts III

onde eia é o valor quadrático médio de ei, ao longo do intervalo

Referências

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