UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA
_PROGRAMA
DE
Pós-GRADUAÇÃO
EM
ENGENHARIA
ELETRICA
CONTROLE
MULTIVARIÁVEL
ROBUSTO
DE
UM
SISTEMA
TERMIcoz
COMPARAÇÃD
ENTRE
TECNICAS
DE
c0NTRoLE.
› ‹ I
DISSERTAÇÃO
SUBMETIDA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SANTA
CATARINA
I
PARA
OBTENÇÃO DO GRAU
DE
MESTRE
EM
ENGENHARIA
ELÉTRICA
ANDRE
BITTENCOURT
LEAL
_ 1
7 ` I
P
N
_ .. . LÁ _ .P
/
/V
_Co
orientadorOnentador
CONTROLE
MULTIVARIÁVEL
ROBUSTO DE
UM
SISTEMA
TERM1Coz
CoMPARAçAo
ENTRE
TÉCNICAS
DE
CoNTRoLE.
/ .
ANDRÉ
BITTENCOURT
LEAL
ESTA
DISSERTAÇAO
"FOI
JULGADA
ADEQUADA
PAILA
OBTENÇAO
"DO
TÍTULO
DE
MESTRE
EM
ENGENHARIA
ESPECIALIDADE
ENGENHARIA
ELÉTRICA,
ÁREA
DE
SISTEMAS
DE CONTROLE,
AUTOMAÇAO
E
INFORMATICA
INDUSTRIAL.
E
APROVADA
EM
SUA
FORMA
FINAL
PELO
CURSO DE
PÓS-GRADUAÇÃO.
WV
Q*
rof
Afigustëšfiumbeno
Brucrapaglla, Dr. Ing. r .-_» - s I*y
R1cz›M.
Sc
Prof. Enio
Valmor
Kassíck, Dr. IngCoordenador do
Curso dePós-Graduação
em
Eng. ElétricaBANCA EXAMINADORA
/51"-*M
~ ' Hu=fi1f;ertoBruciapaglía, Dr. Ing. Prof. A<T/
Presidente U2. OProf. Arfovaldo
~n,
D. Sc. Prof. José ard ibeiro Cury, Dr. D'Etat.\
L
Í"
"77ía¿¢mZe¿'aøça/z-éeàáøtø,
medøwexíáaøda-eeaaehaxeéêa,
AHRQRDECIMENTWGS
Agradeço
principalmente aosmeus
pais pelo amor, educação e apoioque venho
recebendo durante toda aminha
vida.Sua
participaçao foi fiindamental para que eu tivesse todasas condições de desenvolver minhas potencialidades. ~
_
Ao
professor e caroamigo
Júlio EliasNonney
Rico pela orientação, apoio e estímulo, e ao professorAugusto
Humberto
Bruciapaglia pela co-orientação e apoio na realização destetrabalho. '
Aos
demaismembros
da banca, professores Ariovaldo Bolzan e José Cury, pela avaliação críticas e comentários apontados durante a apresentação deste trabalho.Aos
professores, funcionários e amigosdo
LCMI,
em
especial aos professoresEdson
Roberto de Pieri e José
Eduardo
RibeiroCury
e aos colegas daPGEEL
Danielle Nishida,Emerson
Raposo,Max
Mauro
Santos e Ricardo Martins pelaamizade
e apoioem
todomomento.
Em
especial àminha
esposa pelo incansável apoio, estímulo,compreensão
e carinhosumšiaâio
Simbologia
Utilizada... ... ... ... ..viiiAbreviaçoes
.... ... ... .... .... ... ... ... ix... ... ... ... ... ...
x
Abstract
... ... ... ... ... .. xiCapítulo
1: Introdução... ... ... ... ... ... ..01Capítulo
2:Análise
da
Planta
Piloto:Sistema
Térmico
... ..032.1 Introdução ... ..
03
2.2 Princípio
de
Funcionamento
... ..03
2.3
Modelamento Matemático
... ..052.3.1
Formulação Matemática
... ..06
2.3.2 Aplicação ao
Sistema Térmico
... _.07
2.3.3 Linearização doModelo Matemático
... ..13
2.3.4
Representação
Entrada-Saída:Matriz
Função
de
Transferência ... _.14
2.3.4.1 Aplicaçãoda Transformada
de Laplace
... _.15
2.3.4.2Matriz
Função
de
Transferência ... ..17
2.4 Análise
do
Comportamento
do
Sistema
...18
2.4.1
Determinação da Faixa
deOperação do Sistema
... ..18
2.4.2
Comportamento
Estáticodo
Sistema
... ..19
2.4.3
Comportamento
dos Póloscom
aMudança
no Ponto de Operação
... ..20
2.4.4
Escolha do Ponto de Operação
... ..23
2.4.5
Comportamento Dinâmico
doSistema
... ..24
2.5
Conclusão
... ..28Capítulo
3:Estudo
dos
Problemas de
Controle
... . ... 3.1 Introdução ... ..29
3.2
Definição
dos Objetivosde
Controle ... ..29
3.3.1
Problema
do Desacoplamento
... ..31
3.3.2
Problema
do Posicionamento
de'Pó1os ... ..36
3.3.3
Problema
da
Rejeiçãode
Perturbações ... ..403.3.3.1
Problema
de
Rejeição Assintóticade
Perturbações ... ..43
3.4
Conclusão
... ..48Capítulo
4:Aplicação das Técnicas
Estudadas à
Planta
Piloto e
Simulações
... ..'504.1 Introdução ... ..
50
4.2
Problema
do Desacoplamento
... ..51
4.2.1 Cá1culo.do
Compensador
de Desacoplamento
... ..51
4.2.2 Análise
do
Comportamento
do
Sistema
com
oDesacoplador
... ._55
4.3 Projeto dos Controladores Locais ... ._57
4.3.1Estrutura de
Controleem
Cascata
... ..57
4.3.2
Estrutura de
Controleem
Cascata maiseRetroação
... _.59
4.4Comparação
entre os Controladores ... ..65
4.4.1
Seguimento
de
Referências ... ..65
4.4.2 Rejeição
de
Perturbações ... ..66
4.5 Projeto
Robusto do
ControladorPID
... ..71
4.6 Testes Finais
com
o Controlador Proposto ... ..75
4.7
Conclusao
... ..77
Capítulo
5:Conclusões
e
Perspectivas
... ...78Referências
Bibliográficas
... .. . .. . ... ...80Apêndice
A
-Resumo
sobre a Teoria
Polinomial..
... ... ..83Apêndice
B
-Dados
Práticos
sobre o
Sistema
Térmico... ...Apêndice
C
-Representação do
Sistema
em
Diagrama
de
Blocos
.... ... ... ..89SIIMB
©
te*©
@
1%!ë
G
aE
A
=
a éum
elemento de .A; a pertence à A.C
A C
B
=
conjuntoA
está contidono
conjunto B;A
éum
subconjuntode
B
3
A D
B
=
conjuntoA
contém
o conjunto B;B
éum
subconunto
deA.
IR= campo
dosnúmeros
reais._
C
= campo
dosnúmeros
complexos.C
+
= números complexos
com
parte real positivaou
nula.C
`=
números complexos
com
parte real negativa.C
1,=
região de alocação dos pólos demalha
fechada.C
r= complemento
da região de alocação dos pólos demalha
fechada. lR(s)=
anel das funções racionais reaislR[s]
=
anel dos polinômios de coeficientes reais.R“×P(s)
=
anel das matrizes racionais reaiscom
dimensão
nxp.lR“XP[s]
=
anel das matrizes polinomiais de coeficientes reaiscom
dimensão
nxp..Q
[f]=
transformada de Laplace da função f..Q
[H]=
transformada de Laplace da matriz H.P(s)
=
matriz função de transferência (malha aberta)da
planta.(P [P(s)]
=
conjunto de pólos da matriz função de transferência da planta P(s).Z[P(s)]
=
conjunto de zeros da matriz função de transferência da planta P(s).naum/inçöfis
SLM
=
Sistema Linear Multivariável.f.c.d
=
fração coprima pela direita.f.c.e
=
fração coprima pela esquerda.d.d.
=
divisor pela direita.d.e.
=
divisor pela esquerda. m.d.=
múltiplo pela direita.m.e.
=
múltiplo pela esquerda.m.d.c.d
=
máximo
divisorcomum
pela direita.m.d.c.e
=
máximo
divisorcomum
pela esquerda.PPP
=
Problema
de Posicionamento de Pólos.PD
=
Problema
de Desacoplamento.PDT
=
Problema do Desacoplamento
Total.PDTPP
=
Problema
doDesacoplamento
Totalcom
Posicionamentode
PólosPRP
=
Problema
de Rejeição de Perturbações.PRAP
=
Problema
de Rejeição Assintótica de Perturbações.DE
=
Desacoplamento
Estático.DT
=
DesacoplamentoDinâmico
Total. ' PI=
Controlador Proporcional Integral.PID
=
Controlador Proporcional Integral Derivativo.FT
=
Função
de Transferência. VMFT
=
MatrizFunção
de Transferência.MA
= Malha
Aberta.MF
=
Malha
Fechada.MFTMA
=
MatrizFunção
de Transferência deMalha
Aberta. `RESUMO?
Este trabalho
tem
como
objetivo principalo
desenvolvimento deum
sistema de controle robusto para ser aplicadono
controle deum
sistema térmico multivariável.Tendo
em
vista aabordagem
prática deste trabalho, e sabendo-se queo
controlador mais utilizadoem
ambientes industriais é o controlador PI, é projetado entãoum
controladorque do
ponto de vistado
operador de planta se assemelha muito a este, sendo portanto de fácil aceitaçãoem
ambientes industriais.O
projeto dos controladores é feito utilizando-se as técnicas clássicasde
controle, técnicas estasque
são bastante conhecidas nos ambientes mencionados.São
feitascomparações
entre estratégias de controle e verifica-se, através de simulações,a estratégia mais
adequada
parao
controle deste processo.~
“Num
paísque
precisa de soluções simples, de baixo custo e eficientes,nao
sepode
aceitar .que
o
conhecimento desenvolvido através das universidades não tenha aplicação nos problemasque
as empresas enfrentamno
dia-a-dia.”A.BS)TRÀ@šGT
This
work
has as itsmain
goal thedevelopment
of a robust controlsystem
tobe
applied to the control of a multivariable thermal system.
Keeping
the practical approach of thiswork
in mind,and
knowing
that the controllermost
often used in industrial enviromnents is the PI controller,we
have
designed a controller that is very similarfrom
the point ofview
of the plant operator, for easy acceptance in industrial environments.The
design of the controllers isdone
using classical control techniques,which
are wellknown
in theabove
mentioned environments.Comparisons
among
control strategies havebeen done and
we
have
verified, throughsimulations, the
most
adequate strategy to the controlof
this process.“In a country that needs simple solutions, both efficient
and
low-cost,we
can notaccept that the
knowledge
developed in universities is not applied in theday
today problems of
enairuno
1
. 4%
inrnonuçno
Uma
grande parte das plantas industriais existentes hojeem
dia são processos complexos, geralmentenão
lineares,com
várias entradas e várias saídas. Muitas vezes as saídas destes processosdependem
de mais deuma
entrada e entao é ditoque
existeum
acoplamento
entre osmapas
de entrada e saída,ou
deforma
mais simples,que
0 sistema é acoplado.Nas
últimas décadas várias técnicas de controle multivariável foram desenvolvidas para ocontrole de tais sistemas e, hoje
em
dia, problemascomo
seguimento de referência e rejeição deperturbações já
foram amplamente
estudados e várias soluçõesforam
propostas.No
entanto estas técnicasnão
foram bastante difundidasem
ambientes industriais,onde
principalmenteem
nívelnacional utilizam.-se os conceitos
da
teoria clássica de controle. Isto se deve, principalmente, à complexidade das soluções propostas por estas novas teorias e à dificuldade encontrada pelosoperadores de planta para realizar os ajustes destes controladores.
Para o controle de sistemas
não
linearesnormalmente
são utilizadas duas abordagens: (i)quando
se trata de sistemas bastante não lineares e requer-se robustez na resposta, geralmente sãoutilizadas técnicas de controle adaptativo; e (ii)
quando
o sistema é bastantenão
linearmas
não
exige-se robustez
na
resposta,ou
o sistema é consideradopouco não
linear, utilizam-se técnicassimples baseadas
no
modelo
linearizadodo
processo. 'Trabalhos recentes de
Nozaka
[NOZAKA
93] e de Persson Aström [PERSSON 93]afirmam
que
mais de91%
dos controladores industriais são PID,6.5%
estãoem
_malha aberta esomente
2.5%
são controladores mais sofisticados. Estes dadosnão
significam que os controladoresPID
são os mais indicados para todas as malhas de controle industrial,
mas
mostram que
as técnicas maismodernas têm
encontrado grandes dificuldades deordem
técnica eeconômica
para serem aceitasem
tais ambientes, o que leva à existência deuma
grande distância entre a teoria deCapítuío 1: Intrmíução 2
_
O
processo utilizado aquicomo
planta piloto se encontrano
Laboratório de Controlede
Processosdo Departamento
de EngenhariaQuímica
desta Universidade e foi utilizadotambém
como
protótipo por Coutinho[COUTINHO
93].No
decorrer deste trabalho serão feitas entãoalgumas
comparações
com
os resultados obtidos naquele trabalho. Este processonao
é utilizadoem
larga escala nas indústrias,mas
tem o
importante aspecto de reunir característicascomumente
encontradas na grande maioria dos processos químicos,
como
não
linearidades e acoplamento entre osmapas
de entrada e saída.Neste trabalho procurou-se propor
uma
estratégia simples,que
pennita a utilização das técnicas clássicas, para o controle de sistemas multivariáveis bastantenão
linearesem
que
arobustez
da
respostaéxum
fator importante, mantendo-se assimum
compromisso
entre a robustezdo
controle e sua simplicidade, de formaque
este possa ser aceito nos ambientes industriais.As
soluções analisadas neste trabalho
podem
então ser estendidas para outros processos industriaiscom
maior
escala de utilização, diminuindo destafonna
a distância entre a teoria e a prática.Este trabalho está organizado da seguinte fonna.
O
capítulo 2 será dedicado à análiseda
planta piloto. Neste será apresentado o processo a ser controlado e seu princípio de
fimcionamento,
será feito seumodelamento
matemático e analisado detalhadamente seucomportamento
através de simulaçõesdo
sistemaem
malha
aberta,bem como
atravésda
análise de suasnão
linearidades.No
capitulo 3 serão estudados os problemas de controlenormalmente
encontradosem
ambientes industriais -Problema do Desacoplamento
(PD),Problema
de Posicionamentode
Pólos (PPP) eProblema
de Rejeição de Perturbações (PRP). Serão analisadas, então, algumas técnicas utilizadas para resolver tais problemas, observando-se as soluções mais apropriadas para este trabalho.Também
no
capítulo 3 serão definidos os objetivos de controle a serem alcançadoscom
o sistema
em
malha
fechada, após a inclusãodo
controlador.No
capítulo 4 as técnicas anteriormente estudadas serão aplicadas à planta piloto e serãofeitas várias simulações para verificar os resultados obtidos. Será calculado
mn
compensador
de desacoplamento paraum
detenninado ponto de funcionamento e será feito então o projeto doscontroladores locais considerando-se que o sistema está desacoplado.
A
estrutura de controleem
cascata,
nonnalmente
utilizada nas indústrias (controladorem
sériecom
a planta) serácomparada
com
a estrutura proposta (controladorem
cascata-retroação) e será escolhido omelhor
controlador para
que
sejam feitos outros testes sobre este. Serão mostrados então os resultadosde seguimento de referência e rejeição de perturbações através de várias simulações.
Por fim, no
capítulo 5 serão apresentadas as conclusões gerais deste trabalho e asGAPÍTUAQ
2
' ã
ANALISA
DA
PAAMA
Pilnorozz
sisTAMA TÉRMICQ
~ 2.1 -
Introduçao
A
'
Este capitulo será inteiramente dedicado à analise
do
processo a ser controlado.Com
esta análise pretende-se conhecer
bem
o
funcionamentodo
sistema térmico e obterum
modelo
matemático
que
o represente de forma fiel, paraque
desta forma possa ser escolhidauma
estratégia
adequada
para seu controle.O
capítulo está organizadoconforme
mostrado a seguir.Na
seção 2.2 será apresentado o sistema a ser controlado explicando-se seu princípiode
funcionamento.Na
seção 2.3 será introduzida a teoria necessária para omodelamento matemático
de sistemas ñsicos, será levantado omodelo
matemático da planta piloto, e será feita a linearização 'deste modelo.Ainda
na seção 2.3, será obtida a representação entrada-saídado
sistema através de sua MatrizFunção
de
Transferência.Na
seção 2.4 será feita a análisedo
comportamento
estático e dinâmicodo
sistema através de análises nas equações ede
simulações.Por fim,
na
seção 2.5 serão apresentadas as principais conclusões obtidas neste capítulode
análise da planta piloto.2.2 -
Princípio
de
Funcionamento
.
A
planta utilizadacomo
exemplo
neste trabalho consistenum
sistema térmicosimilar
àqueles existentes nas indústrias de laticínios. Este sistema é utilizado para fazer
o aquecimento de
água,
o que
é feitoem
dois estágios (tanques) distintos:no
primeiro - tanque 1,água
fria émisturada diretamente a vapor saturado e transportada através de
mn
canode
conexão ao
segundo
estágio - tanque 2,onde
se deseja controlar, separadamente, a temperaturae
o
nívelda
Capítulo 2: fllnálrlse :ía Tíanta £Pi[oto:51lsterru1 'Térmico 4
_
Tem-se
entãocomo
entradas de controledo
sistema a vazãode
água fria e avazão
devapor; e
como
saídas à controlar, a temperatura e o nível deágua no
tanque 2.A
figura.2.1 mostrauma
representação esquemáticado
sistema térmico.água fiía
Qi-íí
. -,--: ) vapor V T°1"1“° 2 água quenteFigura 2.1: Representação do Sistema Térmico.
As
vazões de água fria e de vaporna
entrada são controladas através de duas válvulaspneumáticas representadas por Vac e Vve - válvula de água de entrada e válvula
de vapor
deentrada, respectivamente.
A
monitoração das saídas é feita através de dois transdutores,um
termopar (Tr) que pennite a leitura da temperatura da água, e
um
sensor de pressão diferencial (LT)que
permite amedição do
níveluma
vez que a densidade daágua
é constante.Existem ainda duas válvulas manuais
V1
eV2
nas saídas dos dois estágios,que
têm
oobjetivo de possibilitar ajustes
no
ponto de operação e/ou simular perturbaçõesno
processo..
As
dimensões flsicasdo
sistema se encontramno
Apêndice B, juntamente
com
os demais dados sobre o sistema.Capítuío 2:Ãmí[1lse :ía Tíçmta Tiíoto: .Sistema 'Térmico
5 _
Na
figura
2.2 tem-seum
esquema
completodo
sistema térmico.água fiia
.iii-in
Têmque
1 ; . _ - z›z -zm
vapor V1 ~ ssssssss ~ *I Si: z = - : é-Tanque
2Q
2 fía
agua quenteFigura 2.2: Representação Completa do Sistema Térmico.
2.3 -
Modelamento
Matemático
O
modelamento
matemático deum
sistema dinâmicopode
serdefmido
com
a determinação deum
conjunto de equações que o representam sob detenninadas condições.Vale destacar
que
um
sistemapode
ser representado de muitas maneiras diferentes e,portanto,
podem
haver muitosmodelos
matemáticosque
representem ocomportamento
deste. Por isso, durante amodelagem
deve-se utilizar algumas regras práticascomo,
por exemplo,tomar
o cuidado de se ter onúmero
de variáveis globais igual aonúmero
de equações, evitandoequações redundantes e
também
de dificil solução. Deve-se ainda optar entreuma
descriçãosimplificada e
uma
mais rigorosa, tendoem
mente
ocompromisso
entre a simplicidadedo
modelo
e sua fidelidade
na
representação, sempre levandoem
contaque
a obtenção deum
modelo
Capítuío fllnáíise da Tlanta fPi[oto:51lstema 'Térmico 6
_
2.3.1 -
Formulação Matemática
A
dinâmica de muitos sistemas, sejam eles mecânicos, elétricos, ténnicos, econômicos, biológicos, etc.,pode
ser descritaem
termos de equações diferenciais,que
podem
ser obtidasutilizando-se as leis que os
govemam,
como
por exemplo, as leis deNewton
dos sistemasmecânicos
ou
as leis de Kirchhoff dos sistemas elétricos.Como
o sistema proposto é fisico,utiliza-se leis fundamentais da fisica para o desenvolvimento de seu
modelo
matemático. Para a maioria dos casos, utiliza-se as seguintes leis fundamentais[LUYBEN
73]:Q
Conservação
de massa;
Q
Conservação
de
energia;
==>
Conservação
de
espécie
química.
Como
0 sistema térmico envolve processos termodinâmicoscom
fluxode
massa, aplica-se a este processo apenas as duas primeiras leis fundamentais apresentadas acima: a
de
conservação de
massa
e a de conservação de energia.De
uma
maneira geral, estas leis sãoapresentadas da seguinte forma:
'=>
Conservação
de
Massa
A
equaçãoque
representa esta leipode
ser descritacomo:
massa do sistema
=
entrada de massa_
Saída de massaA011mUlaÇã0 dfi VCIOCÍÓHCÍG de Velocidade de
11° Í¢mP0 no sistema - do sistema ouseja, _
dm
_:
e-
S 2.1 dtQ Q
‹ › onde,m
-massa
Q
- vazão mássicado
fluido'eos
subíndices “e” e “S” indicam:e - entrada
.
Capítulo 2:Ãná[1lse da £P[anta £Pilbto: Sistema 'Térmico 7
_
==>
Conservação
de
Energia
K
O
princípioda
Conservação de Energia é colocado através da primeira Leida
Termodinâmica. Escrevendo esta equação paraum
sistema geral aberto,onde o
fluxo pode
entrar e sair, tem-se: 'Trabalho executado
Perdas Taxa de variação de energia
pelo sistema nas
_
:
interna, cinética e potencial,extemas
Velocidade de entrada Velocidade de saída V Ca1°f adÍ°Í°nad°
de energia intema,
_
de fiflefgía intema, 'l' a° Sistemapm
-
cinética e potencial. '
cinética e potencial. C011dUÇã° C fadÍaÇã0-
Suas red011d¢ZaS
:I
Í
i|{
dentro do sistema~
2.3.2 -
Aplicaçao ao Sistema
Térmico
Para aplicação das leis apresentadas
no
item anterior ao sistema ténnico, faremos asseguintes considerações:
0A
densidadeda
água
é constantena
faixade
temperatura de trabalhodo
sistema;QA
energia interna é muitomaior que
a energia cinética eque
a energia potencial;0
Nenhum
calor é adicionadoao
sistema;0
O
trabalho executado pelo sistema e nas suas redondezas é nulo;0
As
perdas
externas sãopor
condução
e convecçãocom
omeio
ambiente;0
A
área de transferência de calor entre ofluido
do
sistema e omeio ambiente
é constante e igual à área total de contatodo
sistemacom
o meio;0
O
sistema possui agitação perfeita (a temperatura da água nos tanques é homogênea).Com
a consideração de que a densidadeda água
é constante para a faixa de temperatura de operaçãodo
sistema e, tendoem
vista a geometria cilíndrica dos tanques,ou
seja, seuvolume
é igual ao produto
da
área pela altura,podemos
escrever a seguinte equação para o princípio de conservação de massa: ^Capítuío 2: fllnálise zía fP[anta Tiíoto: Sistema Qíárrnico 8 '
_
onde,
p - densidade
do
fluído dentrodo
sistemaA
- áreada
seção transversaldo
sistema E - níveldo
fluídono
sistemaDa
mesma
forma,com
as considerações feitas anteriormentepodemos
escrever aseguinte equação para o princípio de conservaçao de energia:
p cpAi¿Ítrͬ-Zz(QeH¢)-(QSHS)-[U0A0(T-T°)]
(23)
onde, V
Cp
- capacidade caloríficado
fluido a pressão constante- entalpia
do
fluído deentrada (Hz) e de saída (Hs) - temperaturado
fluído- temperatura ambiente
?§‹Tl"1“1
- coeficiente global de transmissão de calor entre o sistema e o
meio
ambiente - área de contatodo
sistemacom
omeio
ambiente-.
Para aplicação das leis apresentadas
no
item anterior ao sistema ténnico, pode-se subdividir o processoem
três partes: o primeiro estágio (tanque 1), o cano deconexão do
primeiro
com
osegundo
estágio e o segundo estágio (tanque 2). Desta forma, os dois princípios enunciados acima serão agora aplicados separadamente a cada partedo
processo utilizando as equações (2.2) e (2.3).É
importante destacar que, por simplicidade,não
será indicadaexpressamente a dependência de cada variável
com
o tempo.a) Princípio
da
Conservação de
Massa
a.1)Tanque
1Aplicando a equação 2.2 ao tanque l, considerando
que
todo vapor injetadono
tanque 1se condensa, tem-se: ' '
(Ml
_
1 Qveu
Capítulo 2: fllnáíise diz £P[anta Ti[oto:.S1lstema 'Térmico ' 9
_
É1 A1 QVC qae ql pa sendo que, onde, Qvemax ave qaemax V aaênível da água
no
tanque lárea da seção transversal
do
tanque 1vazão mássica de entrada de vapor vazão volumétrica de entrada de
água
friavazão de saída
da
mistura água-vaporno
tanque 1 densidade da águaQve
=
Qvemzx ave C qae=
qaemzx aae (2.5)máxima
vazão mássica de entrada de vaporabertura da válvula Vve de entrada de vapor
máxima
vazão volumétrica de entrada de água friaabertura da válvula Vae de entrada de
água
Para obter
uma
relação entre o nível E1 e a vazão de saída ql, pode-se utilizar oteorema
de Bemoulli para escoamento de fluidos
[LYDERSEN
79]. Considera-seque
a seção retado
tanque é muito maiorque
a seção retado
cano deescoamento
eque
o nível E é suficientementepequeno
paraque
se possa desconsiderar a diferença de pressão atmosférica devida à altura.Assim:
onde, . al kl ql
=
z11<1«/E (2.6) - ` aberturada
válvulaV1
constante de proporcionalidadesubstituindo então as equações 2.5 e 2.6
em
2.4, tem-se:%
=
+
qzzmzzaze-
a1k1~ÍÉ_1¶ (2.7) a.2)Cano
de
Conexão
-Capítulo 2: flbuííise :ía £P[anta Ti[oto:.S`1`stema 'Térmico 10
_
a.3)
Tanque
2Aplicando a equação 2.2 ao
Tanque
2 tem-se:onde,
E
Az
(12
sendo
que
qz=
a2k2 «/Íonde,
32 kz
É-
=
É[q1
-
qz] (2.8)- nível da água
no
tanque 2- área da seção transversal
do
tanque2- vazão de saída da
água
no
tanque 2H
(2.9)
_ abertura da válvula
V2
- constante de proporcionalidade
Substituindo então as equações 2.6 e 2.9
em
2.8, tem-se:1
ä
=
ë[a1k1\/Ê-
a2k2~/Í] (2.l0)b) Princípio
da
Conservação de Energia
b.1)Tanque
1 ~Aplicando a equação 2.3 ao
Tanque
1 tem-se:d(£1T1) p z
CpzA1-ã¿-
=
(QWHSL +
p z qz¢cpzTz)- (p z q1cpàT1)- [U‹›1A‹›1(T1 - T0)] (2.11) onde, CPa ' Hsr - T1 - Ta _ T0 _Am
-Um
-capacidade calorífica a pressão constante da água entalpia específica
do
vaportemperatura da mistura água-vapor
no
tanque 1temperatura
da
água de entradano
tanque 1temperatura ambiente
área de contato
do
tanque 1com
omeio
ambienteCapítuío 2: fllnálilse da fP[anta £Pi[oto:51lstema 'Térmico 11
_
Substituindo as equações 2.5 e 2.6, tem-se
max v `
U A
T
-T
dT1:
1 QveHsta
e+qaemxaaeTa_alkh/ETH
01 o1( 1 0)_
T1 dZ1(212)
dtAl
fl p acpaD
acpa fl dt b.2)Cano
de
Conexão
Aplicando a equação 2.3 ao cano de
conexão
tem-se:d
,p z
c,,zAzx¢%
=
(p z q1c,,aT1)- (p z q1c,,zT¢)- [UOCAOC (TC _ T0)] (2. 13) onde,Ac
- área da seção reta doicano deconexão
ssa*
-
comprimento do
cano deconexão
- temperatura d°água
no
cano deconexão
dos tanques 1 e2 - área de contatodo
cano deconexão
com
omeio
ambiente- coeficiente global de transmissão de calor entre o cano e o
meio
ambienteSubstituindo a equação 2.6 tem-se:
A
T
-T0Êz-1-1
az1<1J`f'1(T1-Tc)-U°i°(-í_-)
(2.14)dt
ACXC
pacpa
b.3)
Tanque
2Aplicando a equação 2.3 ao
Tanque
2 tem-se: Vd BT
D a cpa
A2
%
=
(Q a qlCpaTC)- aq2CpaT)-
[U02 A02 - To)] 1onde, .
S
T
- temperaturano
tanque2A0; - área de contato
do
tanque 2com
omeio
ambienteUoz - coeficiente global de transmissão de calor entre
o
tanque 2 e omeio
ambienteSubstituindo as equações 2.6 e 2.9, tem-se:
dr
1 U0zA<›z(T- T0)T
dt_=_
1<JíT_T
-ig
___
. drAzeia'
1 l( C )pzcpz
i ø dt(216)
Capítuío 2: ñnáíife :ía Tíanta Tiíoto:.5`1lftema 'Iërmica 12
_
EOUAÇOES
FINAIS:
MODELO
MATEMÁTICO
NÃO
LINEAR
DO
SISTEMA
TÉRMICO.
Equação
2.7:Equação
2.10:Equação
2.12:(M1 1 Qvemzxave
_
z
_
í-
W
-
1<JE
dt Ali:
pa
+
qae aae al1 l:| df 1
-=-
1<z-
1< 2 dtA2[a1
1«/_1 _a2 2\/_] vemzx HSL ave _ U0lA0l(T1 -T
) T1 (M1T
d
1=
1+qaem×MeTa-3lklmTl-
o}-
ac
fl dtAl
fl p pa p a cpaEquação
2.14:Equação
2.16: ‹1T¢_
1 UOCAOC (TC-T.)dt
_
ACXC
[alkh/-ëí(Tl TC) P acpail
dir;
alkh/E(TC_IT)_Uo2Ao2(T-T‹›)
mig
dtAZÊ
p acpa É dtCapítuío 2: fllruííise :ía !P[anta Tiíoto: Srlstema 'Térmico 13
_
2.3.3 -
Linearização
do
Modelo Matemático
"Nota-se
que
o sistema énão
linear e estasnão
linearidadesprovocam
algumas
dificuldades.
A
principal delas é o fato denão
existirem técnicas gerais para a análise de sistemasmultivariáveis
não
lineares. Desta fonna, para se utilizar os resultados conhecidos para sistemaslineares, pode-se aproximar as equações
não
linearesque
representam o processopor
equações linearesem
tomo
deum
determinado ponto de operação.A
técnica de linearização é válidana
vizinhança da condição de operação.Se
as condições de operação _variam muito, as equações linearizadasnão
são mais adequadas. Considera-se entãoque
as variáveis variam muitopouco
em
relação à condiçãode
operação,assumindo-se,
com
isso, que a respostado modelo aproximado
representaadequadamente o
sistema real
numa
regiãopróxima do
ponto de operação. AA
seguir apresentamos as equações que descrevem o processo naforma
linearizada,onde
a variável genéricax
é o valor dex
no
ponto de operação eAx
é anova
variável (x=¿¿+Ax)., .
E
importante salientar, neste ponto, que consideramosque
ocorrem
variações apenas nasvariáveis aaa, ave, E, E1 ,T1,
Tc
e T.Não
consideramos, por enquanto,que
existem variaçõesem
Qvemax,
qaem,
Ta, To, al e az , muitoembora
estaspossam
variar.a) Linearização das
equações
que
descrevem
o princípioda
conservação de
massa:
a.1)Tanque
1: _ .ghz
Aave+
iflixaze-
-fi
M1
(2.17)dt
A1pz
A1
2A1,/E
, TÉ
=
i
Ag, _Ag
(213)
2A2«/Zi
i2A2~/Zi
t a.2)Tanque
2: dt I:b) Linearização das
equações
que descrevem
0 princípioda
conservação de
energia: b.1)Tanque
1:em
=
A,,,_
am; MH
dt
A1
Q
pzcpzA1
Q
2A1
Q,/E
-' `
(2.19)
ai 1<1
Uo1Ao1
T
1 dA£1-
*+1--_
AT1-
=
_.
« Capítulo 2:fllná[1lse :ía £P[anta Tiíoto: .Sistema 'Térmico 14
__
b.2)
Cano
de
conexão:Êfí
=
[alílíi/_(T1-T¢)¶Ae1+FflZ¶AT1-[-L{z11<1
ç/E
+@JATc
(220)
dt
2A¢
XCÉ
___
Ac
XcAc
Xc_
p a cpab.3)
Tanque
2:iAl=
fl_1Í1_L_
AÉ1+
ÊLIÍÍE ATc_
_Í2__k_2l_Ag+
dr2Az¿,/E
Azg
2Azg,/Z
(221)
Uo2Ao2
azkzI
dAÉ
_
___í__+?_
AT-
_
__
pzcpzAzg
Az,/Z
g dt2.3.4 -
Representação
Entrada-Saída:
Matriz
Função
de
Transferência
(MFT)
Na
teoria de controle de sistemas monovariáveis, funçõesdenominadas
“funçõesde
transferência” são extremamente usadas para caracterizar as relações entrada-saída de sistemaslineares invariantes
no
tempo.A
função de transferência deum
sistema linear monovariável invarianteno
tempo
é definidacomo
sendo a relação da transfonnada de Laplaceda
saída(fimção
resposta) para a transfonnada de Laplace da entrada (função excitação), considerando-se nulas todas as condiçõesiniciais.
Da
mesma
forma, a matn'z função de transferência deum
sistema linear multivariável invarianteno
tempo
é a matriz que relaciona atransformada de Laplacedo
vetorde
saídacom
a transfonnada de Laplacedo
vetor de entrada, considerando-se nulas todas as condições iniciais.Devido
à semelhançacom
a representação entrada-saída de sistemas monovariáveis,utilizamos a representação de nosso sistema através de sua
MFT. E
por poder ser tratadacomo
uma
extensão natural da teoria fiequencial clássica para o caso multivariável,além da maior
simplicidade dos algoritmos de controle implementados através da
mesma
[NORMEY
RICO
89],[COUTINHO
93],usamos
neste trabalho aabordagem
polinomial.Procuramos
diminuir, desta forma, a distância existente entre as propostas existentes para solução dos problemasde
controlee sua utilização prática
em
ambientes industriais.'
Nesta seção aplicamos a transformada de Laplace ao
modelo
linearizadodo
sistema ténnico eobtemos
sua MatrizFunção
de Transferência.Cabe
salientar nestemomento
que,por
simplicidade,não
utilizamos a notação “(s)” nas equações resultantes daltransformadade
Laplace.'
Capítuío 2: fllnáíise :ía Tíanta £Pi[oto:.S1lstema 'Térmico
15 _
2.3.4.1 -
Aplicação
da
Transformada
de Laplace
a) Aplicação
da
transformada de Laplace
nasequações
que
descrevem
o princípioda
conservação de massa:
a.l)Tanque
1:M1
=
1 Aavz+
qzzmàazz (2 22) _Ã1[s-
p1§ p a 'onde
'p1 ='ll-
2A1\/E
~ a.2)Tanque
2: _ qk
1 VemaxAÍ
=
al IQ
Aave
+
qaemzx Aaae2A1A2«/E
(s-p1)(s-p2) p âOnde
P2=
_
~
2Az./Z
b) Aplicação
da
transformada de Laplace
nasequações
que
descrevem
o princípioda
conservação de
energia:b.1)
Tanque
1:'
ATI
=
1 |:QvemaX(HSL_
L
cpa) Aave+
q8emaX(Ta ' Aaae
Al
f_1(S-P3)
D a cpaonde
P3= _
a1k1+
Uo1Ao1
Al
J-Ã; paCpaAl
É
b.2)
Cano
de
conexão:k
k
ATC:
img-L)
A€1+
ig
ATI
(225)
2A¢x¢(s-p4)\/E
Azx‹z(s-p4)Qnde
p4=
-
L
alkl./2Í+}J__-°°A°°AcXc
_
pacpa
Capítuío 2: filnáíise :ía fP[anta Ti[oto:51lftema Térmico - 16
_
Como
será mostrado através da análisedo comportamento
estático dos pólos,na
seção2.4.1, mais adiante, o pólo
p4 tem
uma
dinâmica muito rápidacom
relação aos demais pólos.Desta forma, a
fim
de facilitar a continuidadedo
equacionamento matemático,desprezamos
apartir deste ponto a dinâmica
do
mesmo.
onde,
Esta simplificação é obtida substituindo-se (s-p4) por (-p4). Assim:
Arzz
-Eli-(L-L)Az1+
É/Z;
zm
(2.2ó) .2Ac
xe (-pzz) ,/21Az
XC (-pzz) b.3)Tanque
2: V mãiXA
Ã
UIÃXQ
AT
=
al kl(Q
° /p 8)(H
A)Aave+~Ame
(2.27) 2A1A2A¢x¢,/-ig (-p4)(s - p1)(s _ p3)(s - ps) (-p4)(s - p1)(s - p3)(s - ps)ps:
_
azkz+
Uo2Ao2
AZJZ
paCpaA2§
A
=
mk»/Z[2
É-L-I]+
--U°°^°°(L-I)
cpapacpa
c
=
aim,/'§(2Tz-I_1-I)
+
ÊÊQE-T)
pacpa
_
.B
=
a11<› t/Z[(-2p1){-2-fz-L) +(-pz)‹.T_1-Dl+
‹-pz›If)LÊ-Íf(n-I)
D
=
a11<1«/š[(-2p1)(§-_T_1)+(-pz)‹n-1)]
+
‹-pz›%(Iâ-I)
Capítulo 2:fllná[1lse :ía £P[anta Tiíota: .Sistema Térmico ^
1 7
_
2.3.4.2 -
Matriz
Função
de
Transferência
l
Através da análise
da
planta piloto feitana
seção 2.2,onde
se estudou o seu funcionamento, detenninou-se as entradas de controle e as saídas aserem
controladas.Montando
então os vetores de entrada e saída, tem-se: .'=í>
Vetor de Entrada:
~
l:;Hâ::z:1
lí;l=lííl
'=>
Vetor de
Saída:Utilizando as equações obtidas na seção anterior (equações 2.23 e 2.27) de
forma
a obter a representação entrada-saída através da MatrizFunção
de Transferência, tem-se:. Qvemzx
A(S
+
%×S
- pz) qaemx C(S+
%-XS _ pz)ÍAT]
ai k1p
z E A¢x¢[-p4][s - p3](s - ps] É A¢xz(-p4](s - p3](s - ps] \:AaVe} QvemaxT
qaemzx 'Ag
2AxA2
\/-§(s p1Xs pz) Aaaeou
seja, a MatrizFunção
de Transferência da planta P(s) é:Qvemzx
A<S
+
%×S
- p2)qaem
C<S+
%Xs
- pz) P(s)=
a1k1 p z Q A¢x¢(-p4]{s - p3][s - ps] §A¢x¢{-p4](s - p3)[s - ps]2A1A2
`/-§_1(s- p1)(s-pz) ` i'~
qšõmax ACapítuío 2: fllnáíise :ía Túznta Tiíoto: Sistema 'Térmico 18
_
2.4
-Análise
do
Comportamento
do
Sistema
`
Nesta seção faz-se a análise
do comportamento do
sistemaem
quatro etapas.Na
seção 2.4.1 determina-se sua faixa de operação,na
seção 2.4.2 analisa-se seucomportamento
estático,na
seção 2.4.3 verifica-se ocomportamento
dos póloscom
amudança
no
pontode
operação ena
seção 2.4.4 escolhe-seum
ponto de operação para o sistema. Alguns dados sobre o sistema sãoapresentados
quando
sefazem
necessários para estas análises e os demaispodem
ser encontradosno Apêndice
B.2.4.1 -
Determinação da
Faixa
de
Operação do
Sistema
A
determinaçãoda
faixa de operaçãodo
sistema é importante paraque
seconheça
aregião
de
variação das saídasonde
se desejaque
estas sejam controladas.água fria
m
Tanque
1 Vve ~ =-=--ii,
vaporfl
V1 .Á_ 5 ›.=s=zââ1ê=êz=z=.«:«-z= ,í-›
agua quenteFigura 2.3: Representação do Sistema Térmico
com
suas Dimensões.Tendo
em
vista as dimensões fisicasdo
sistema, apresentadasna figura
2.3, eque o
objetivo consiste
em
controlar a temperatura e o nívelda água no
tanque 2, considera-se aseguinte faixa de operação
do
sistema:T
G
[35°c à 95°C] Ée [0,20m
à 1,00m]Capítuío 2:fllnáI1Lse :ía Tíanta £Pi[oto:51l9tema 'Térmica 19
_
2.4.2 -
Comportamento
Estático
do
Sistema
Na
seção anterior determinou-seque
0 nívelda água no
tanque 2 deve ser controladonuma
faixa compreendida entre0,2m
e l,0m.Sabe-se entretanto
que
o nível neste tanquedepende
diretamenteda
aberturada
válvulacolocada
na
sua saída, e após alguns testes verificou-seque
a partir deuma
detenninada aberturade
aznão
é mais possível atingir 0 nível de lm,mesmo
com
amáxima
aberturada
válvula deentrada de
água
(aae).A
Utilizando as equações 2.7 e 2.10
do
modelo
matemáticonão
lineardo
sistema obtém-sea seguinte equação que relaciona 0 nível É e an abertura de válvula az: _
2
.={¿{_<¿¶az,q,,m,,,H
a2k2 D a
A
partir desta equação pode-se obter 0 valormáximo
que
deve ter a aberturada
válvulaV2 (azmax) de
forma que
se possa atingir0
nível superiorda
faixa de operaçãodo
sistema (Im).Observe
que
0 nível (É) independeda
abertura da válvula de saídado
tanque l (al)em
regime pennanente, 0
que
é'lógico pois, após 0 transitório, toda
água que
entrano
tanque 1deve
sair deste independentemente de al, desde que esta abertura
não
seja nula.Utilizando então a abertura
máxima
para a válvula aae e considerandoque
a temperaturadesejada seja baixa, 0 que implica
numa
pequena
aberturada
válvula de entradade
vapor(ave=0,4) e consequentemente
numa
pequena
quantidade deágua
adicionada através desta, pode- se traçar a curva mostradana
figura 2.4 que mostra 0comportamento
estáticodo
nívelno
tanque 2 (É)com
a aberturada
válvula de saída deste tanque (az).i
12
1-Ê O 2 8.22 8.24 0.26 0.28 0.3 32Figura 2.4: Comportamento estático de É
com
a variação de 8.2,Pode-se observar, através da figura 2.4, que a abertura
máxima
recomendada
para az é de 0,22(22%
de seu valor máximo). Utilizamos portanto az=
0,15 , de fonna a permitirque
Capítuío 2: flbuííiíe Ja Tíanta Ti[ota:51lftema Térmica 20
_
2.4.3 -
Comportamento
dos
Pólos
com
a
Mudança
no
Ponto
de Operação
Para verificar
o
comportamento
de póloscom
amudança
no
pontode
operaçãoanalisamos o
comportamento
destes, separadamente, para variaçõesna
aberturada
válvulade
entrada de
água
(aae) e para variaçõesna
abertura da válvula de entrada de vapor saturado (ave).Mostramos
a seguir ocomportamento
dos pólosdo
sistemaem
ftmçãoda
aberturada
válvula de entrada de
água
fria (aaa).O
primeiro gráfico mostra ocomportamento
dos 5 pólos,mas
como
a escala usada para mostrar todos os pólosnmn
só gráfico prejudica tuna visualizaçãodo comportamento
de cadaum
deles,mostramos
outros gráficos eliminandoum
ou
mais pólos para melhorar esta visualização. Estes gráficos são mostrados através das figuras 2.5 (a, b, c).¬ _
Ç
45
I1
LZí
.\\
_\`
-ø.z ~.\__ 'pl "×Im
"'-¬\
Iva `\ -X I P4 _ O _. _ \__ U PS\_
-\\ \\_\
E ._ ,xx \ __ \ Kt\
\`
-8.6 '\\
-0.3 ' \-l 1 \. -r Í l F Í | l | Í l B 1. 0.2 ø 3 0.4 9.5 0 5 0.? 0 9 0 9 aaa (8)ífl
ff;
_,
- a.az ' /' / .Í IP12?
-5.84' .pg -8.56' | | 1 u r ç | u ¡01
0.203
04
0.5os
Q?
oe
09
aee (b)Capítuío 2: filnáfise :ía £P[anta Tiíoto: Sistema 'lërrnico
_
-QUI. -802//;""/";:i;'
/'
/ I I I I I I I I I IP1 IP2 IP3II. II2
B3
B4
I.5D5
O7
DO
O9
am:
Mostramos
também,
através das figuras 2.6 (a, b, c), ocomportamento
dos polosdo
sistema
em
funçãoda
aberturada
válvula de entrada de vapor saturado (ave)Novamente, o
primeiro gráfico mostra
o comportamento
dos 5 pólos,mas
depoismostramos
outros graficos(C)
Figura 2.5 (a, b, c): Comportamento dos pólos
com
a variação de aae.eliminando
um
ou
mais pólos para melhorar a visualização.-0.2 -8.4 ` I I I I I _`_`_*'--_
%___*_
v | `ç`\`_“_¬ IP1 'P2 IP3 'P4 IPS O 1 O 2 O 3 I.4 0.5 D.S 0.7 0.8 ave (2)Capítulo 2: flnálzlse :ía £P[anta £Pi[øto:51lftema Térmico 22
_
-8.01 ' 'P1 IP: 'P3 IP: -O.B2` -0.83 I I I I I I I I01
02
03
0.4 0.506
07
0a
ave (b) -0.I2` - IPI -0.003 'P3 -Q.XQ` I I I I I I I I01
02
03
0.4 0.5os
01
03
av!! (C)Figura 2.6 (a, b, c): Comportamento dos pólos
com
a variação de ave.Analisando os gráficos apresentados nas figuras 2.5 e 2.6
podemos
fazer as seguintes observações:a)
A
dinâmicado
pólo “p4”pode
ser desprezadauma
vezque
esta não influina
dinâmicado
sistema. Observa-seque
tanto para variaçõesem
aaa quantoem
aveo
módulo
da
parte realdo
pólop4
é muito maior (mais afastadoda
região de dominância)que
dos demais pólosdo
sistema. Destaforma
tem-seuma
simplificação nas equaçõesque
descrevem o modelo do
sistema,conforme
feito anteriormentena
seção 2.3.4.1.Capítuío 2: fllnáíise :ía Túznta £Pi[oto:.S`13tema C/ërmico 23
_
b)
Os
pólosdo
sistema sofremuma
grande alteraçãocom
a variaçãona
aberturada
válvula Vae,
mas
quasenão
são alteradoscom
a variação da válvula Vve.Podemos
concluir entãoque
os pólos sofremuma
grande influênciado
nível d'águano
tanque2,
mas
que quasenão
são alteradoscom
amudança
da
temperaturada
mesma.
c)
A
variação dos póloscom
a aberturada
válvula Vae é bastante não linear,ao
passoque
para a válvula Vve esta variação é linear. Isto já era esperadouma
vezque
um
sistema de
fluxo
é bastantenão
linear, ao passoque
um
sistema de transferência de calor é quase linear.2.4.4 -
Escolha
do
Ponto
de
Operação
Tendo
em
vistaque
o sistema é fortementenão
linear,quando
nos afastamosmuito
do
ponto de operação para o qual o seu
modelo
foi linearizado, este passa anão
representarde
fonna
fiel
o
processo real. Desta fonna, escolheremosmn
ponto de operaçãona
faixa centralda
regiãode funcionamento
do
sistema(K50,60m
eT;65
°C) afim
deque
os deslocamentos positivos e negativos sejamaproximadamente
iguaisquando
desejamos alcançar os limites superior e inferior,respectivamente, desta faixa de operação.
Mostramos
aqui apenas os valores das aberturas de válvulas ( al, az, aaa, ave ) e das temperaturas ambiente (To) e daágua
fria (Ta), os demais valoreslpodem
ser encontradosno
Apêndice
B.DADOS
RESULTADOS
31=
p1=
-1,9s×1o'3 az=
0,15pz
=
-4,99×1o'3 age=
0,50 pz=
-4,2s×1o'3 ave=
0,40p4
=
-sis X10* ps=
-1o,ó×1o'3To =
25°C
É=
0,601m
Ta
=
20 °C
T
=
66,86°C
Observa-se aqui, novamente,
que
o
módulo
da parte realdo
pólop4
émuito maior
(mais afastadoda
região de dominância) que dos demais pólosdo
sistema.'
Capítulo 2: fllnáfise da £P[anta Tiíoto: .Sistema 'Térmico 24
_
2.4.5 -
Comportamento
Dinâmico do
Sistema
Para fazer a análise
do comportamento
dinâmicodo
sistema utilizamos o softwareVisSim2.
O
VisSim
possuiuma
bibliotecacom
blocosque contêm
as funções mais usadasna
simulação de sistemasnão
lineares,como
integração, soma, multiplicação e etc. Desta forma,utilizando as equações
do modelo não
linear completo,montamos
alguns diagramasem
blocosdo
sistema térmico para possibilitar o uso deste software. Estes diagramas
em
blocospodem
ser vistosno Apêndice
C.=I>
Simulação do
Sistema
em
Malha
Aberta
Nesta seção realizamos três simulações
do
processoem
malha
aberta, utilizando para istoseu
modelo não
linear.Nas
duas primeiras simulações aplicamosum
degrau nas entradas decontrole ave e aae, respectivamente, de forma a conhecer algumas características importantes
do
sistema,
como
tempos
de estabilização deMA
e acoplamento entre as saídas.Na
terceira simulação aplicamosum
degrauna
entradanão
controlável az afim
de simularuma
perturbaçãona malha
de nível.Conforme veremos
mais adiante (seção 4.4.1), muitoembora
existamperturbações
também
na malha
de temperatura,não
nospreocuparemos
com
elas pois sãofacihnente rejeitadas.
A
planta pilotopode
ser representada entãocomo
um
sistemacomposto por
duasentradas controláveis ( avg e aae ),
uma
entradanão
controlável ( az ) e duas saídas a controlar (T
e E ).A
figura abaixo representa o processo desta maneira.32
ave
T
Sistema
aae
Térmico
£Figura 2.7: Representação do Sistema Térmico.
2
Capítulo 2: fllruíízlse :ía Tíanta £Pi[oto: Sistema *Térmico
25 _
Simulação
I - Aplicaçãode
um
degrau
na
válvulade entrada de
vapor
saturado.Na
simulação I aplicou-seum
degrau negativoem
ave (Aave=
-0,08),no
instantet=
300s, e manteve-se constante a abertura da válvula de entrada deágua
(aae=0,5).A
representação destasimulação
pode
ser vistana figura
2.8.ave
T
¬l:`:-36) Sistema aaeTérmico
É KS)Figura 2.8: Representação da simulação
com
degrauem
ave.Nesta simulação,
com
0
fechamentoda
válvula de entrada de vapor, a temperaturadiminui
aproximadamente
9 °C,mas
o nívelpennaneceu
quase inalterado, diminuindo apenas 2 cm. Obteve-secomo
ponto de equilíbrioT=
58,18°C
eZ=
0,581m, conforme
pode
ser vistona
figura
2.9. H z _ mz z* ~ . eu :als-nluuibehfiquywlhb Beilläiúlihdmiiíllllfvllú W il _ _ _ _ '="P"'_"¡9_ _ _ E . . . . ."*'U _ _ _ _ Ê3 .86 ` ' : 1 ` : 6213 - ' ' ' › ' ' ' ' ' ' .zzúi-¬í\ i ef ---- ~~ -mao --- 5°” ‹ › _ _ z z z _ z ; z _ _-me
à ~ ~~~~~ ` _s4|3--7+ .6335 '''' rrrr .- V - - ~ ~ - - Í ~ ‹ z - f - ~ - - › - - - -V 1 \; us213›-~ ,¿2_¿6 ____ _ 5 i _ ¬z Joia › ~ › - - - ~ ~ - - - -- 'mm 1 ` E1 ' uma ~ - ¡-- '°°”"""°` "Ê"* `````` ” .umLM
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1 : : . : : : _ * : : , ; ¡5-¡36.__.___..; _: __; . : : __ 1. _;_ z _ z _ _ › 0 _ _66360 iso 300 450 wo 150 900 10501200 13501500 isso mo 195021
*mo
150 300 450 em 750 900 iosonno 13501500 16501000 195021 Tenpo(|)
Tupa (1)
(a) Temperatura (b) Nível
Figura 2.9: Resposta do sistema
em
MA
paramn
degrauem
ave.Analisando a figura 2.9
podemos
observarque
a variaçãona
aberturada
válvulade
entrada de vapor altera bastante a temperatura,
mas
no
entanto quasenão
altera o nívelde água
no
tanque 2,ou
seja, existemn
fraco acoplamento entre as saídas para variaçõesna
válvulade
vapor. Esta característica já era esperada,
uma
vezque
a capacidade calóricado vapor
é elevada,mas
ovolume
de água adicionado pelomesmo
é muito pequeno.Observa-se ainda
que
a variaçãona
entrada av¢ leva atempos de
resposta diferentes para as saidas de temperatura e de nível,que
são de 1200s e de 2200s, respectivamente.Capítulo 2: Ãnálíse :ía £P[anta Tiíoto: .Sistema 'Térmica
26 _
Simulação
II - Aplicaçãode
um
degrau
na
válvulade entrada de
água
fria.Na
simulação II aplicou-seum
degrau negativoem
aae (Aaae=
-0,1),no
instantet=
300s,e manteve-se constante a abertura
da
válvula de entrada de vapor (ave=0,4).A
representação desta simulaçãopode
ser vistana
figura 2.10.ave
T
«i-:tw
Sistema azzTénnico
É r(S)Figura 2.10: Representação da simulação
com
degrauem
aae.Nesta simulação,
com
o fechamentoda
válvula de entrada de água fi'ia,o
nível diminuiu20
cm
e a temperaturaaumentou
mais de 8°C. Obteve-secomo
pontode
equilíbrioT=
75,53°C
eÊ [H Q
Slllúflíífiii
` Í ' Imymnn v _ _ D E ñ ózó só 14.36- *naõz fizaõ -71.36› 'naõt 86 E., 7.86'Ea,
úSz86o ; 1 2 /, ; I : _ I ` 2 1 _ __ ,C§___..__ É lí: : ` ,_I : : : /' 1 ' ... ,....v.',... ...f flšü MIX! 450 6(¡l IOSO 12.1! 1350 lSll) l6.50 IKXI 1950 2! Awnülm 300 SG) 700 9(IJ1l(I)l3(X)lSGll7ü)l9002l(l)fl(XI250027(X)E003l
Tsw (r)
£=
0,401m,
Conforme
pode
ser vistona figura
2.11, a seguir.K fill 21; B1 El!
ífi
lbà ih! juv Db_ .
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H 6213 1 : 1 : 3 1 : É É ' 1 .S81 ¡' seu ---- ^ “H : › ; tr» 1 : r . , , . . f Í 1 ¬42l wfl 0 \ 56,, ; -“B » -\-H e _szna : z- aso1s›-->---› . --- -~ .A813 :z *Q -: -“'13 3 ¬« ..,,.
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Figura 2.11: Resposta do sistema
em
MA
paraum
degrauem
aae.Ao
contrárioda
simulação anterior,observamos
neste caso que existeum
forte acoplamento entre as saídas,ou
seja, a variaçãona
aberturada
válvulade
entradade água
provoca
uma
variação considerável tantona
temperatura, por estar entrandomenos
água
fria,quanto
no
nivelda água
no
tanque 2, já que a vazãoda água na
entrada é menor.Observa-se ainda
que
a variaçãona
entrada aae leva atempos de
estabilizaçãosemelhantes aos obtidos anteriormente,