ANGELALAPOLI
AVALIAÇÃO
NUTRICIONAL
DE
CRIANÇAS
COM
IDADE
INEERIOR
A
2
ANOS
INTERNADAS
NO
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Trabalho apresentado à Universidade
i
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.FLORIANÓPOLIS
ANGELA
LAPOLI
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE
CRIAN
CAS»
COM
_
IDADE
INFERIOR
A
2
ANOS
INTERNADAS
NO
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.Coordenador do Curso: Dr. Edson Cardoso
Orientadora: Dra. Maria Marlene de Souza Pires
FLORIANÓPQLIS
‹
1
Lapoli, Ângela. Avaliaçao nutricional de crianças com idade inferior a dois anos internadas no hospital universitário. Florianópolis, 1998.
34p.
Trabalho de conclusão no Curso de Graduação em Medicina, - Universidade Federal de Santa Catarina.
INTRODUCÃO
OBJETIVOS
MÉTODO
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
... ..REFERÊNCIAS
... ..RESUMO
ABSTRACT
APÊNDICES
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS
Aos
meus
pais, por toda a ajuda emocional, financeira e carinho ao longo deminha
vida.A
minha
orientadora, Dr.Maria Marlene
deSouza
Pires,que
aceitou orientar-me neste trabalho , durante o qual
sempre
semostrou
disponível ,
apoiando-me
e incentivandomeu
estudo.A
A
Antônio Marasciulo e SílviaModesto
Nassar, pela colaboraçãoestatística e
na
elaboração de gráficos.A
minha
colega , dupla de intemato eamiga
Andréia, por toda aajuda e paciência nos dias dificeis.
Ao
meu
namorado
Fábio pela ajudana
digitação e disposiçãoem
horas de computador.A
A
José Antônio eMário da Fundação
CERTI
pelo auxíliona
partede informática. '
1.
rNTRoDUÇÃo
A
desnutrição energético-proteico(DEP)
é, ainda,um
dos maioresproblemas
de saúde públicano mundo.
Em
nosso meio, estimativas recentes evidenciam que cerca de 30,7%
das crianças brasileiras abaixo dei5 anos são desnutridas e que,além
disso, aDEP
se instala precocemente, apresentando suamaior
prevalênciaem
menores
de 2 anos de idade.Como
conseqüência, acarreta retardode
crescimento, alterações metabólicas enzimáticas,menor
resistência àsinfecções, contribuindo de maneira significativa para maiores índices de morbi- mortalidade
(DOUEK,
et al, l995)1.Segundo o
IBGE,
em
1991, o estado apresentavauma
mortalidade infantilde 22,3
%
(DrvE)2.Na
mortalidade infantil proporcional por princípios diagnósticos, as deficiências nutricionaisocupam
o
oitavo lugarem
prevalência. Entretanto, sabe-se que, direta
ou
indiretamente, a desnutrição está associada a processosmórbidos
como
infecções respiratórias, diarréias e, consequentemente, refleteem
todo
o
processo de crescimento e desenvolvimento infantil.Diante disso, o
govemo
do
estado de Santa Catarina sancionou a lei de n°9.865, de 17 de julho de 1995,
tomando
obrigatória a notificaçãoda
desnutriçãoinfantil
no
âmbito estadual. ~O
Ministérioda
Saúde, pormeio da
portaria ministerial n° 2.l63 de29 de
dezembro
de 1994, estabeleceu oSINAN
como
via formal de registros dos casos¿.
identificar os desnutridos, refletindo
também
todoum
microambienteque deve
ser trabalhado de
forma
integral ea intensiva.Com
a notificação dos casos de desnutrição energético-proteico, consegue-se identificar o grupo etário de
maior
risco de morbi-mortalidade, tendo, portanto,um
caráter preventivo e curativo. › -Observando-se que a
DEP
é ainda bastante prevalentemesmo
em
regiões mais favorecidascomo
a nossa,o
presente estudopropõe
uma
avaliaçãonutricional de crianças
menores
que dois anos de idade, intemadasna
enfermariado
Hospital Universitário - Florianópolis -SC,
constatando-se,ou
não, aincidência da desnutrição energético-proteico, tendo
como
referência as curvas padrãode
crescimento desenvolvidas pelo Centro Nacional de Estatísticas desaúde (NcHs)3.
~J
2.
OBJETIVOS
2.1) Avaliar nutricionalmente através de-
medidas
antropómetricascrianças
menores
de dois anos de idade intemadasna
enfermariado
HospitalUniversitário, constatando-se
ou
não, a incidênciada
DEP,
tendocomo
referênciaas curvas padrão de crescimento desenvolvidas pelo Centro Nacional
de
Estatísticas de
Saúde
(NCHS)3.
H
2.2) Constatar a intensidade
da
DEP
atravêsdo
score-z,que
se baseiana
~
medida do
número
de desvios padraoacima
ou
abaixoda
média.2.3) Verificar a prevalência de baixa estatura, através
do
indicador4
3.
MÉTODO
3.I.
Grupo
de
estudo:A
população constitui-se de todas as crianças intemadasna
enfennariado
Hospital Universitário durante
o
período de 16 dedezembro
de1997
a 16de
fevereiro de 1998.
A
amostra estudadacompreende
todas as criançascom
idadeinferior a dois anos, independente de seu diagnóstico
no
momento
da internação,durante este
mesmo
período. Trata-se deum
estudo transversal.3.2. Critérios
de
inclusão: ~Crianças
menores
de dois anos de idadeno
momento
da
avaliação.3.3. Coleta
de
dados:Os
dados
coletados seguiramum
protocolo pré determinadoem
que
constava
nome,
idade, datada
intemação e avaliação antropométrica (apêndicel). Esta coleta era feitano
primeiro diada
internação pelamanhã.
Os
paisou
responsáveis pelas crianças analisadaseram
devidamente informados sobre a pesquisa e solicitava-se sua autorização.3.4.
Avaliação
clínica: 3.4.1.Anamnese:
A
aplicaçãoda
entrevistamédica
foi efetuadano
próprio quartoda
3
referentes a identificação e
dados complementares
das crianças. Essas questõeseram confirmadas
após a anamnese, verificando-se os prontuários correspondentes.A u
3.4.2.
Avaliação
do
estado nutricional:A
antropometria realizada pela autora se constituiuna
obtençãodo peso
e estatura.
O
procedimento era realizado pelamanhã, no
diada
intemação,com
as crianças despidas.As
medidas foram tomadas
atéque
duasnão
diferissem,para o peso
em
maisde
l0 g, parao comprimento
em
mais de 0,5cm,
e seconsiderava a
média
aritmética dasmedidas
(AZCUE;
PENCHARZ,
l99l)4.A
pesagem
foi realizadaem
uma
balança Filizzola, de mesa, digital,devidamente tarada.
Para a
mensuração do
comprimento, a criança era colocadaem
decúbitodorsal sobre
uma
superficie plana e dura.O
antropômetro utilizado erade
madeira
com
barra horizontalque
continha fita métrica plástica padrão e duas placas verticais perpendiculares à placahorizontal.A
placa junto àcabeça
erafixa
e aque
ficava
junto aos pés, móvel.A
mensuração do comprimento
era feitapor duas pessoas, urna a manter a cabeça
da
criança apoiadana
parte fixa,com
osombros fixados
eo
olhar vertical, ei a outra amanter
aspemas
esticadas e aparte
móvel
apoiadafinnemente
contra os calcanharesda
criança(AZCUE;
PENCHARZ,
1991)?
As
medidas
obtidaseram
analisadas pelos seguinteprograma
decomputação: “
;
0Sistema Epi Info 6: através
do
escoreZ
se baseiana
medida
do
número
de desvios padrãoacima
ou
abaixoda
média.As
medidas
antropométricas avaliadas por este
método
foram peso
para idade,peso
paraestatura e estatura para idade.
A
utilizaçãodo
score-Z implicasempre na
O
×
~ ~
a populaçao de referência
tem
uma
distribuiçaonormal
com
média
zero e desvio padrão 1.Por
exemplo, seuma
população de estudotem
um
score-Zmédio
de
peso/altura igual a zero, isto significaria
que
elatem
o
mesmo
peso/alturamediano que
a população de referência.O
score-Z críticorecomendado
pelo CID5, para classificar níveis antropométricos baixos émenor
de -1 desviopadrão a partir
da
mediana
de referência, indicandoDEP
de grau leve.Quando
menor
de -2 desvio padrão, graumoderado,
equando
menor
de -3 desviopadrão,
ou na
presença deedema,
grau severo. Portanto, considerou-se desnutridas todas as crianças que se situavam abaixo de -1 desviopadrão da
população de referência
(NCHS)3,
para os indicadores peso/idade epeso/estatura.
Do
mesmo
modo,
considerou-se baixa estatura criançasque
se situavam abaixo de -3 desvio padrãoda
população de referência(NCHS)3
parao indicador estatura/idade.
A
pn`ori,uma
padronizaçãoda
população atravésdo
score-Z, quanto ao grau de nutrição, se apresentouda
seguinte forma:>
-3 -2 -l O 1 '
Gráfico
1: Distribuiçãoda
população quanto ao grau de nutrição atravésdo
score-Z pelo indicador peso/idade *. *>
0 : 50,0%
0 a -1: 34,0
%
-1 a -2: 13,7%
-2
a
-3: 2,2%
/
3.5. Variáveis
do
estudo:3.5.1. Variável clínica;
0
Avaliação
nutricional: foi avaliadono
primeiro diada
internaçãoo
peso
em
gramas
e estaturaem
cm. Utilizando a curva internacional de referência -NCHS,
foram
avaliadosem
termos de score-Z :~
-
peso
para idade;- peso para estatura; -'estatura para idade.
Ú
4.
RESULTADOS
A
amostra constituiu-se de crianças intemadasna
enfermariado
HospitalUniversitário,
com
idade compreendidas entreum
e vinte e três meses,perfazendo
um
total de sessenta e três crianças. Destas, trinta e cincoeram do
sexo feminino (55,50
%)
e vinte e oitodo
sexo masculino (44,50 %).(Tab. I eGráf. 2)
Tabela
I: Distribuiçãoda
amostrasegundo
o sexo de lactentes intemadosna
enfermaria
do
Hospital Universitáriono
período de dez/97 a fev/98.SEXO
I
FEM|N|NO
I
MASCULINÓ
55°/o
45%
Gráfico
2: Distribuiçãoda
amostrasegimdo
o sexode
lactentes intemadosna
9
Com
relação ao score-Z, pelo indicador peso/idade,observamos
trinta esete crianças eutróficas (58,74
%)
e vinte e seis desnutridas (41,26 %). Destas, onze apresentavam desnutrição de 1° grau,doze
desnutrição de 2° grau e três desnutrição de 3° grau.Na
faixa etária de zero a seismeses
constatou-sedezenove
crianças eutróficas (61,29 %); setecom
desnutrição de 1° grau(22,58%); quatro
com
desnutrição de 2° grau (12,90 %); e tuna criançacom
desnutrição de 3° grau.Na
faixa etária de seis adoze
meses
encontramos cinco crianças eutróficas (41,67 %); duascom
desnutrição de 1° grau (16,67%);
quatrocom
desnutrição de 2° grau (33,33%);
e tunacom
desnutrição de 3° grau (33,33%).Na
faixa etária dedoze
a dezoitomeses observamos
sete crianças eutróficas (53,85 %); duas criançascom
desnutrição de 1° grau (15,38%);
trêscom
desnutrição de 2° grau (23,08 %); euma
criançacom
desnutriçãode
3° grau (7,69 %).Na
faixa etária de dezoito a vinte e quatromeses
encontramos seiscrianças eutróficas (85,71 %); e urna criança
com
desnutrição de 2° grau (14,29%).Ver
tabela II.10
Tabela
II: Distribuiçãoda
amostra,segundo o peso
ideal para a idadeem
relação a faixa etária de lactentescom
idade inferior a dois anos, intemadasna
enfennaria
do
Hospital Universitáriono
período de dez/97 a fev/98.IDADE
Diagnóstico 0 -
6
meses
6
- 12meses
12 - 18 18 -24
totalmeses
meses
N”
%
N°
%
N°
%
N”
%
Eutróficos 19 61,29 5 41,67 7 53,85 6 85,7137
DEP
I 7 22,58 2 16,67 2 15,38 0 0,0 11DEP
II 4 12,90 4 33,33 3 23,08 1 14,29 12DEP
III 1 3,23 1 8,33 1 7,69 0 0,0 3 Total 31 12 13 763
Com
relação ao indicador peso/estatura, encontramos trinta e oito crianças eutróficas (60,32%)
e vinte e cinco desnutridas (39,68 %). Destas, dezoito crianças apresentavam desnutrição de 1° grau, quatro desnutrição de 2° grau e três desnutrição de 3° grau.Na
faixa etária de zero a seis meses,encontramos trinta e
uma
crianças, sendo dezessete eutróficas (54,84 %);onze
apresentando desnutrição de 1° grau (35,48 %); duas desnutrição de 2° grau (6,45%); e
uma
criança apresentando desnutrição de 3° grau (33,33 %).Na
faixa etária de seis adoze
meses, encontramosdoze
crianças, seis destas eutróficas (50,00 %); cinco apresentando desnutrição de 1° grau (41,67 %); euma
desnutrição de 3° grau (8,33 %).
Dos
doze
aos dezoito meses, observou-se treze crianças, sendonove
eutróficas (69,23 %);uma
desnutrida de 1° grau (7 ,69%);
ll
Dos
dezoito aos vinte e quatro meses, o total foi de sete crianças,onde
seiseram
eutróficas (85,71 %); e
uma
desnutrida de 1° grau (14,29 %).Ver
tabela III.Tabela
III: Distribuiçãoda
amostrasegundo o
peso ideal para estaturaem
relação à idade de crianças
com
idade inferior a dois anos internadasna
enfermaria
do
Hospital Universitário durante o período de dez/97 a fev/98.IDADE
Diagnóstico
0
- 6meses
6
- 12meses
12 - 18 18 -24
totalmeses
meses
N°
%
N
°%
N°
%
N°
%
Eutróficos 17 54,84 6 50,00 9 69,23 6 85,7138
DEPI
11 35,48 5 41,67 1 7,69 1 14,29 18DEP
II 2 6,45 0 0,0 2 15,38 0 0,04
DEP
111 1 3,23 1 8,33 1 7,69 o 0,0 3 Total 31 12 13 7 63Com
relação ao indicador estatura/idade, das sessenta e três crianças observadas, sessenta euma
(96,83%)
apresentavam estatura compatívelcom
a idade e duas crianças (3,l7%)
baixa estatura.Na
faixa etária de zero a seismeses
de idade, observou-se trinta e Luna crianças. Destas, trinta apresentavam estatura normal (96,77 %); euma
criança baixa estatura (3,23 %).Dos
seis aosdoze
meses
de idade,foram
encontradas doze crianças, todascom
estaturanonnal (100 %).
Na
faixa etária dedoze
a dezoitomeses
de idadehaviam
treze crianças,doze
delascom
estatura nonnal (92,31 %); euma com
baixa estatura (7 ,69 %).Dos
dezoito aos vinte e quatromeses foram
observadas sete crianças,l¿
Tabela
IV: Distribuiçãoda
amostrasegundo
a estatura ideal para a idade,em
relação à faixa etária de lactentes
com
idade inferior a dois anos, internadasna
enfennana
do
Hospital Universitáriono
período de dez/97 a fev/98.IDADE
Diagnóstico
0
-6
meses
6
- 12meses
12 - 18 18 -24
totalmeses
meses
N°
%
N°
%
N
°%
N°
%
Baixa
1 3,23 O 0,0 1 7,69 0 0,0 2 Estatura Estatura30
96,67 12 100 12 92,31 7 100 61Normal
Total 3 1 12 1 3 7 631.5 I\`° DE CASOS “I ôéäb
fu
A
'Yo Qi' '0
¡¿)40€ë
M,
Gráfico
3: Distribuiçãoda
amostra(número
de casos) pelo score-Z e idade pelo indicador peso ideal para estatura de criançascom
idade inferior a dois anos, internadasna
enfermariado
Hospital Universitário durante o período de dez/97 afev/98.
O
gráfico 3mostrou
que
a maioria das criançasde
zero a seismeses
de
idade apresentaram-se eutróficas e,
quando
desnutridas, são de caráter leveem
sua grande maioria
(DEP
I).Nesta
faixa etária encontramossomente
um
casode
DEP
III (grave).Dos
seis aosdoze meses
de idade, encontramossomente
uma
14
desnutridas.
Dos
doze
aos dezoitomeses de
idade,também
houve predomínio
das crianças eutróficas sobre as desnutridas, encontrando-se
somente
uma com
DEP
III (grave).Acima
dos dezoitomeses
de idade encontramos sóum
casode
desnutrição, sendo este
de
caráter leve(DEP
I)._×:=‹
is*
N' DE CASOS ou '\1040
2:W
.`o°*Y9 ”'Eó;¿¡8cá
Gráfico
4: Distribuiçãoda
amostra(número de
casos) atravésdo
score-Z e idade pelo indicadorpeso
ideal para a idadede
criançascom
idade inferiora
dois anos internadasna
enfermariado
Hospital Universitário duranteo
períodode
13
Pelo indicador peso/idade (gráfico 4), observa-se
que
a maioria das crianças encontram-se eutróficas.De
zero a seismeses
de idade,há
predomíniode eutróficos sobre desnutridos,
onde somente
uma
criança apresentouDEP
III(grave).
Dos
seis aosdoze
meses
de idade, encontramos mais crianças desnutridasdo que
eutróficas,embora
esta diferençanão
seja tão significativa(sete desnutridas para cinco eutróficas).
Acima
de dezoitomeses houve
predomínio de crianças eutróficas.No
total, apenas três crianças apresentavamDEP
III grave).LU
mf
DE CASOS eag
me
v NO as .R . ,0¿¬sl?0o
P
MQÂO
Il)ADE E
51
Ê"
ME
SEE:Gráfico
5: Distribuiçãoda
amostra(número
de casos) atravésdo
score-Z e idade pelo indicador estatura ideal para a idadede
criançascom
idade inferiora
dois anos internadasna
enfermariado
Hospital Universitário duranteo
períodode
dez/97 a fev/98.
Pelo indicador estatura ideal para a idade,
observamos
quea
grandemaioria das crianças
da
amostra analisada apresentaram estatura normal.Somente
duas crianças apresentaram baixa estatura,onde
destas,uma
se encontravana
1/
faixa etária de zero a seis
meses
de idade e a outra dosdoze
aos dezoitomeses
de
idade (gráfico 5). 6 D I l z u ul 0 ' o PE SU.‹"ES'l`/\TURA (scorcll .ix vb O Q ¬ oc OE O¬ z.¬B$¡Í* OE: °%:1 OC QI OI Ú Ê&Qt'| ogia: Od|¬ °“°ë%¬ 045€ az;,_.¬ 05 0.' O 'I 05° '1 Q! O¬ 2- . ' I' O 5-' O - r _ O .5- M _ 0 _ B ~ 1 | I -B -4 -2 IJ 2 4 PESOKIDADE (score Z)
Gráfico
6: Distribuiçãoda
amostra atravésdo
score-Z pelo indicadorpeso/estatura, peso/idade e sexo de lactentes intemados
na
enfermariado
Hospital Universitário
no
período de dez/97 a fev/98.O
gráfico 6 demonstraque
a maioriada
amostra situa-se dentrodos
padrões normais
do
peso ideal para a idade e peso ideal para a estatura.A
desnutrição mais prevalente foi de 1° grau
(DEP
I/ leve) para os dois indicadores.Encontramos somente
três criançascom
desnutrição grave para o indicador peso/idade e duas para o indicador peso/estatura.16 1 ° Ç, RA/IDADE re Z) Qi Hb '-ht'-:"° *¿~¡ «umoø ._ ESTATI. (sco u L - ›-¢o..‹.-I-vz-...¬. ” _'$':.-_-.-.-8 1 Érrrz ' “ ã _ 4- 5* --' 1-. 9 fi~‹›,3×z\0q0”” ,_ '
E
,. ;`_§1Êv~"Õ
¿` L 5* Yç,"ë°\\.,‹.°*°Gráfico 7: Distribuição
da
amostra atravésdo
score-Z pelo indicadorpeso/estatura, peso/idade e estatura/idade
de
lactentescom
idade inferior a dois anos internadasna
enfennariado
Hospital Universitário durante o períodode
dez/97 a fev/98.
O
gráfico 7 correlaciona os três indicadores atravésdo
score-Z,demonstrando
que
a maioria das crianças desnutridas pelo indicador peso/estatura19
5.
1)IscUssÃo
O
controledo
crescimento edo
peso é consensuahnente aceitocomo
instrumento de utilidade singular
na
avaliaçãodo
estado de saúde e nutriçãoda
criança, sendo decisivo
no
diagnósticode
DEP.
A
antropometriapode
serusada
para avaliar o estado nutricional, tanto a nível individual, quanto a nivel
populacional
(DEAN
AG,
et al, l994)6.Os
valores somatométricos representam,a nivel individual
ou
populacional, o graude
ajustamento entre o potencial genético de crescimento e os fatores ambientais e nocivos. Assim, a herança biológica estabeleceum
programa
possível de crescimento;o
ecossistema favorece, dificultaou
impossibilita sua plena execução, condicionando,na
práticasua expressão fenotípica final
(OSIRO,
et al, 1976)7.A
intensidadedefine
agravidade
da
desnutrição, a duração determina se a desnutrição éaguda
ou
crônica e os tipos identificam a
origem da
deficiência, se energética e/ou proteica.A
primeira classificação é de grande utilidade para estudos decampo,
determinando a prevalência -da gravidade
em
regiões específicas.A
segtmda
indica se a desnutrição
tem
curso de curtaou
longa duração, correlacionando-se indivíduos emagrecidoscom
crescimento estacionado.A
terceira se baseiaem
critérios clínicos e/ou laboratoriais para se diferenciar entre os tipos
marasmo,
Kwashiorkor
emarasmo-Kwashiorkor
(CARRAZZA,
1991)8.Os
indicadores antropométricos maisrecomendados
para avaliaro
estadonutricional de
uma
população e para detectação de indivíduosou
gmpos
com
alto risco de apresentarDEP
são peso e estatura.A
partir destasmedidas do
estadoÀU
permitam
diferenciar os casos deDPE
aguda
(p. ex. a relação peso/altura), deDEP
crônica (porexemplo
a relação altura/idade)(DELGADO,
et al, l983)9.A
definição deum
pesoou
estaturaadequados
é dificil.A
determinação destepeso
adequado depende da
escolha deuma
medida
de peso relativo (peso/altura, peso/idade),bem
como
dos possíveis pontos de corte referentesao
indicador escolhido
(SICHIERI;
ALAM,
1996)”.Os
pontos críticospodem
serexpressos
em
termos de percentis, scores-Z, eporcentagem da
mediana.Os
~
scores-Z,
também
referidoscomo
Lmidades de desvio padrao, são bastante usados. Estes são úteisporque
têm
a propriedade estatísticade
serem
normalmente
distribuídos, permitindo, assim, o cálculo de tunamédia
eum
desvio padrão significativos para a população.Além
disso, os scores-Ztêm
uma
capacidade maior de detenninar a proporçãoda
populaçãoque
cai abaixode
valores antropométricos extremos.,
do que
os percentis.Por
estas razões, os resultadosforam
expressosem
scores-Z derivado das curvasdo
NCHS3.
Estacompõe-se
de duas curvas: 0 a36
meses
e 2 a 18 anos.A
casuística é de cerca de vinte mil crianças,em
amostragem
nacional,representando
o
crescimento de cerca de setenta milhões de crianças dosEUA
(MARCONDES,
1986)”. Este padrão norte-americano foi escolhidocomo
referencial pelo Ministério
da
Previdência e Assistência Social Q/1PAS)12 e pelo Ministérioda Saúde
(MS)13,em
seusmanuais
de avaliaçãodo
crescimento.Segundo o manual do
MPAS,
osdados
do
padrãoNCHS
têm
demonstrado que
crianças de até sete anos, de classe sócio-econômica alta,
em
paísem
desenvolvimento, apresentam
cuwas
de crescimento extraordinariamentesimilares àquelas das crianças de países desenvolvidos
(MARCONDES,
1986)”.As
cifras de prevalênciada
DEP
podem
sermodificadas
por váriosfatores: indicador selecionado, padrão de referência utilizado, critérios
de
classificação (ponto de corte) e erros demedição
(DE
VALERA,
1985) 14,além
21
do
desenvolvimento sócio-econôrnico decada
região e nível socialda
amostra selecionada(CARRAZZA)8.
Em
recente estudono
Hospital Pediátrico nosEUA,
a prevalência deDEP
aguda
foi de 24,5%
(1,3%
severa, 5,8%
moderada
e 17,4%
leve) e a prevalênciada
DEP
crônica foi de27,3%
(5,1%
severa, 7,7%
moderada
e 14,5%1eve)
(BALINT,
1993)”.Segundo
um
estudo realizadono
Hospital Infantil Joana deGusmão
(HIJG),
no
periodode março/95
a fevereiro/97 constatou-seuma
prevalênciada
DEP
de56%
(oitenta e três pacientes), sendo27,7%
desnutridos graves e69,5%
destesestavam
na
faixa etária de O a 2 anos, de acordocom
o
critério deGomez
(P/I).Considerando desnutridas as crianças
que
apresentavam desviopadrão de
-2
da
população de referência.(OMS)16.Em
estudo realizado peloPNSN
(Pesquisa Nacional sobreSaúde
eNutrição),
em
1989, avaliando a população urbanada
região Norte, 42,3%
eram
desnutridos,
com
7,6%
deDEP
de 2° e 3° grau.Segundo
FREITAS
eROMANI,
198617,em
pesquisacom
173 crianças de 3 a 12meses
em
comunidades
rurais dePemambuco,
consignaram 50,3%
de
desnutridos, dos quais 17,9
%
apresentavamDEP
de 2° e 3° graus.Outro estudo realizado
no
Pará, avaliando crianças arnbulatoriarnente, verificou pelo critério deGomez,
36,6%
de pacientes eutróficos,ou
seja, 63,4%
apresentavam-se desnutridos, dos quais 16,5
%
apresentavam desnutrição nas formasmoderadae
grave(MOURA,
1993)”.De
acordocom
o
presente trabalho, a incidênciada
DEP
foirelativamente semelhante aos dados de regiões brasileiras e mais alta
que
países desenvolvidoscomo
osEUA.
LL
O
estudoem
áreas urbanasou
ruraisdemonstram
diferentes prevalênciasem
relação aDEP,
dependendo do
nível socialda
amostra.Em
trabalho realizadona
cidade de Pelotas (RS), por renda familiar,mostra
que
as crianças provenientes de famílias mais pobres apresentarammaior
mortalidade,
menor
peso de nascimento,maior
número
de hospitalizações e maiores índices de desnutrição-(ISSLER;
GIUGLIANI,
1997)”
Em
estudo publicado porANTONIO,
et al, 199620, criançascom
rendafamiliar per capita inferior a salário mínimo, tinham
uma
distribuiçãodo
score-z
menos
satisfatória.A
influênciada
renda sobre o estado nutricionalreflete as diferenças existentes nos diversos estratos sociais. Portanto, condições
precárias de higiene, baixo nível de escolaridade dos pais, baixas condições sanitárias, baixa renda familiar são alguns dos elementos sociais encontrados
em
grupos mais vulneráveis à desnutrição. Entende-seque
os fatores de risco dedesnutrição,
além
de sociais,econômicos
e nutricionais,também
dizem
respeitoao padrão de interação mãe/filho,
que
é tão importante para a saúde mentalda
criança,
como
são os nutrientes e calorias para a saúde fisica(CAMPOS,
et al,1995)”.
Esses fatores sociais e psicológicos
podem
ajudar a explicar porque,em
comunidades
aparentementehomogêneas, somente
algumas criançasdesenvolvem
desnutrição(WATERLOW,
1990)”.Estes determinantes são semelhantes
em
todos os países.Porém,
sua importância relativa varia entre os paises e entre regiões deum
mesmo
país(cuiu,
ef az, 1992)”.A
incidênciada
DEP
verificadano
presente trabalho, talvez reflitao
baixo nível socialda
amostra selecionada, haja vistaque o
Hospital UniversitárioLJ
Estudos dirigidos
verificam
a prevalênciada
DEP,
principalmenteem
crianças de seis a trinta e seis
meses
de idade, sendo mais grave quantomenor
fora criança
(WATERLow,199o)22.
~
Avaliando a performance
no
Centro de Reabilitação nutricionalda
Nigéria, durante 1987-1991,o
número
totalde
DEP
foi 803.A
idademais
prevalente foi de 12 a
29 meses
de idade(IBEKWE;.
ASHWORTH,
l994)24.Outro
estudo observouque
o grupo mais afetado pela desnutrição aguda,segundo
o indicador peso/estatura, é dosdoze
aos vinte enove
meses
de idade,enquanto
que na
desnutrição crônica,segimdo o
indicador estatura/idade,aumenta
progressivamente a partir dosdoze
meses
de idade.O
indicador peso/idadeque
reflete desnutrição global, apresentaum
padrão similar aodo
peso/estatura
(DELGADO,
et al, 1983)9.MOTA,
et al, 199325,afirma
que
amá-
nutriçãoprovoca
nos animaisde
experiência
uma
perturbaçãodo
crescimento edo
desenvolvimento das estruturasdo
SNC,
em
especialquando
surge durante os períodos vulneráveisda maturação
do
SNC.
Na
espéciehumana
este período inicia-seno meio da
gestação (l0° a18°
semana)
e prolonga-se até ofim
do segundo ano de
vida.Um
trabalho experimental sugeriu que, se houvessemn
retardode
crescimento durante
um
período critico, acompensação nunca
chegaria a sercompleta, seja qual alimentação for. Esta recuperação total
ou
não,também
dependeráda
duração e intensidadeda
agressão(WATERLOW,
1990)”.Dependendo
da
capacidade de adaptação biológicado
indivíduo às agressões ambientais e à freqüência e intensidadecom
que
se apresentam, é possívelque não apareçam
alterações sériasno
crescimento.Mas
essas agressõespodem
deixarcomo
consequência efeitosque
serefletem
em
sérios retardosdo
2.4
encontrada
em
grandenúmero
de crianças dos paísesem
desenvolvimento(MACIAS,
1972)”.Nenhum
estudotem
proporcionado provas conclusivasde
que
a desnutrição graveproduza
deficiênciano
desenvolvimento mental.No
entanto,levando
em
conta a constância dos resultados obtidosem
distintos paises, parece razoável atribuir peso a esta relaçãoem
detenninadas condições:quando
aDEP
grave ocorre durante os dois primeiros anos de vidaem
presença de carências sócio culmrzús(WATERLOW,
1990)”.Não
há
amenor
margem
de dúvidaque
a subnutriçãoem
certas fasesdo
crescimento cerebral, se acha associada a
uma
debilitação posteriorda
função mental. É, portanto, desuma
importância para o futurobem
estarda
criança ,que
~
se proporcione a
mãe
uma
boa
nutrição duranteo
último períododa
gestaçao,de
lactação e ainda ao
recém
nascido, pelomenos
até a idade de dois anos(MELO,
1974)”. 9
O
presente estudo observouque
a maioria das criançasmenores
de seismeses
de idade, apresentaram-se eutróficas, refletindo provavelmenteuma
boa
nutrição neste periodo,
ou
seja, aleitamento materno.A
faixa etária.onde
houve
maior
número
de crianças desnutridasdo que
eutróficas foi dos seis aosdoze
meses
de idade, indicandoque
deve haveruma
intervenção nutricional precoce para evitar complicaçõescomo
retardodo
desenvolvimento neuro psicomotor, infecções e outras, apesar desta prevalência serpouco
expressiva (sete crianças desnutridas para cinco eutróficas, pelo indicador peso/idade).Os
indicadores peso/idade e peso/estaturamostraram
padrão similar entre crianças eutróficas edesnutridas,
o
que
concordacom
a literatura.Outro aspecto importante durante
uma
avaliação nutricional é observarmos se as crianças apresentam baixa estaturaou
não.Apesar
deZ)
relativamente insensível para déficits nutricionais a curta duração,
a
estaturareflete a qualidade
da
nutrição a longo prazo(AZCUE;
PENCHARZ,
l991)4.Segtmdo
BÚYÚKGEBIZ,
et al, 199628, opeso
para estatura éum
indicador de desnutrição aguda. Este estado de
mau
nutrição precoce,no
qualhá
perda de peso,mas
durante o qual o crescimento linearnão
é
afetado, échamado
de perda (Wasting).A
altura para a idade servecomo
um
indicador demau
nutrição crônica.
O
resultado-do
estado de deficiência prolongadoque
leva aoretardo linear
do
crescimento, échamado
de atrofiamento (Stunting).Em
alguns estudosna comunidade
tem-se observadoque
durante os primeiros trintameses
de vida, a desnutrição afetacom
maior
intensidadeo peso
que a estatura, ao passo que, depois desta idade, a estatura se deteriora
mais
profundamente,
mostrando que
osmecanismos
de proteção são eficientes até certos lirnites. Aceita-se que,numa
primeira etapa, os fatores ambientais adversos alteram especificamenteo
peso,mas
quando
estesatuam
durante muitotempo ou
aumentam
sua intensidade, alteramtambém
a estatura. Esta alteração éuma
manifestaçãoda
desnutrição crônica, enquantoque
a alteraçãodo
peso constituium
indicador de desnutrição atual (PARRA,
et al)29.O
déficit grave de estatura para idade éum
bom
indicador da qualidade de vida e das desigualdades sociais deuma
comunidade
(MONDINI;
MONTEIRO,
1994)”.CARDOSO,
et al, 199731também
refereque
os déficitsem
estatura paraidade são geralmente considerados
como
indicativo de desnutrição crônica,enquanto
que
o déficit de peso para estatura caracteriza a desnutrição aguda.A
pesquisa nacional sobre saúde e nutriçãomostrou que
um
quintoda
população adulta
jovem
brasileirapode
ser considerada “nanica”quando
comparada
com
o
padrãoNCHS,
recomendado
pelaOMS
(GIUGLLÂNI,
20
O
presente estudodemonstrou somente
duas criançascom
o
indicadorestatura/idade
menor
que
-3 desvio padrão, a partirda
mediana
de referência. Isto indicaum
caráter crônico de desnutrição nestas crianças, pois as deficiências deestatura
tendem
a desenvolver-se deforma mais
lenta etambém
recuperarn-semais
remzmemze
(WATERLOW,
1990)”. 1A
faixa etária de baixa estaturanão
é esperadaem
criançascom
idadeinferior a seis meses,
em
populaçõescom
elevada prevalência de desnutrição,pois nestas, os déficits de estatura são
pouco
expressivos nos primeirosmeses
devida,
tomando-se
mais importantes ao longodo
tempo
(ANTONIO,
MoRc1LLo,
1996)”.Nesta
faixa etária, o presente estudo encontrousomente
uma
criançacom
baixa estatura.Porém,
esta amostranão demonstrou
uma
elevada prevalênciade
DEP.
Observou-se,
também, que
a maioria das crianças desnutridas apresentavam estatura compatívelcom
a idade, indicandoum
caráteragudo de
~
desnutriçao nestas crianças.
É
preciso terem
mente que
mais importante queo
diagnósticoda
desnutrição é sua prevenção.
Sendo
aDEP
produtoda
pobreza e privação, sópoderá
ser erradicada mediante tuna ação política orientada a reduzir nas desigualdades entre os países e entre os habitantes deum
mesmo
país.Segtmdo
o
diretor executivoda
UNICEF,
bastariam trinta a cinquenta milhões de dólares,somente
cinco por cento dos gastos bélicosdo mundo,
para intervenções necessárias ao desenvolvimentohumano,
incluindo serviços de saúde, nutrição eeducação
(WATERLOW,
1990)”.É
de fundamental importânciaque
os cidadãos e os profissionais de saúde, estejam concientesque
os distúrbios nutricionaisservem de
espelhoda
¿/
um
“mal da
sociedade”,cabendo
a cadaum
de nós contribuir para a sua prevenção e, consequentemente, sua cura.Ló
6.
CONCLUSÃO
O
indicadoronde
a prevalênciada
DEP
se mostra mais significativa é o peso ideal para a idadecom
41,26%,
seguidodo
indicador peso ideal paraestatura
com
39, 68'%.
O
indicador estatura ideal para idade- mostrasomente
3,17%
(dois casos) das criançascom
baixa estatura,podendo
indicar nestas crianças desnutriçãocrônica.
Na
faixa etária até seismeses
de idade, encontra-se mais crianças eutróficasdo
que desnutridasem
ambos
os indicadores (peso/idade,peso/estatura).
Dos
seis aos doze meses, encontramos mais crianças desnutridasdo que
eutróficasem
relação ao indicador peso/idade, ao passo que,no
indicador peso/estaturahouve
número
igual de desnutridos e eutróficos.Tanto para
o
indicador peso/estaturacomo
parao
indicador peso/idadeacima
dosdoze
meses
de idade,houve
prevalência de crianças eutróficas sobreas desnutridas.
A
maioria das criançasna
amostra analisada, alterou os indicadores peso/estatura e peso/idade,permanecendo
normal o indicador estatura/idade,¿9
7.
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Mondini
L, MonteiroCA.
Coleta de altura de alunos ingressantes nas escolas de 1° grauem
um
sistema de vigilância nutricional: análise dosdados
51
31.
Cardoso
Al, Porta G, VieiraMA,
CarrazaFR.
Caracterização nutricionalde
crianças
com
colestase crônica. J.Ped
1997; 73(1):43-50.32. Giugliani ERJ..
Baixa
estatura:uma
mal da
sociedade brasileira. J.Ped
1994;8.
RESUMO
Objetivo: Avaliar nutricionalmente crianças inferiores a dois anos intemadas
na
enfennariado
Hospital Universitário durante o periodo dez/97 a fev/98,' observando a prevalênciada
DEP,
utilizando os índicespeso/idade, peso/altura e altura/idade, através
do
score-Z, utilizandocom
referência o padrãoNCHS.
Método:
Este éum
estudo transversal, cuja amostra foi constituídade sessenta e três crianças, entre 1 e 23
meses
de idade.As
criançasforam
submetidas a avaliação antropométrica, sendo levantados
dados
como
peso
e estatura.
Foram
consideradas desnutridas as criançascom
peso/idade e peso/estatura inferiores a -1 desvio padrãoda mediana da
populaçãode
referência
(N
CHS).
Foram
consideradas criançascom
baixa estaturaquando
o
indicador estatura/idade era inferior a -3' desvio padrãoda mediana da
população de referência
(N
CHS).
Resultados:
Da
amostra de sessenta e três crianças, trinta e cincodelas
eram do
sexo feminino (55,50 %), vinte e oitodo
sexo masculino(44,5() %).
Em
relação ao score-Z, observou-se incidência deDEP
em
vinte e seis crianças, sendo trinta e sete eutróficas parao
indicador peso/idade evinte e cinco crianças desnutridas para o indicador peso/estatura,
sendo
trinta e oito eutróficas.
O
indicador estatura/idademostrou somente
duas criançascom
baixa estatura.Conclusão:
A
maioria das crianças-da
amostra apresentaram-seeutróficas.
Das
crianças desnutridas, a maioria apresentou alteraçãonos
indicadores peso/idade e peso/estatura,
permanecendo normal
o indicadorABSTRACT
Aim: To
evaluate, in termsof
nutrition, children undertwo
yearsof
age, hospitalized in the University Hospital over the period
from December,
1997 to February, 1998, observing the presence of -Protein
Energy
Mahrutrition
(PEM),
utilizing theNCHS
standardasa
reference.Methodzi This
isa
study of a cross-section, with a sample consistingof sixty-three (63) children, ranging in age
from
1 to 23months.
The
children
underwent
anthropometric evaluation, with data regarding weightand
height. Childrenwhose
weight/ageand
weight/heightwere
less than -1standard deviation
from
themedian
of the reference population(NCHS)
were
considered tobe
undemourished.The
childrenwere
considered oflow
stature
when
the height/age indicatorwas
less than -3 standard deviationsfrom
themedian
reference population(N
CHS).
Results: In the sample of sixty-three children, thirty-five of
them
were
of the female sex (55.5%),and
tvventy-eight of themale
sex (44.5%).Concerning
the score-Z, the incidence ofPEM
was
observed in twenty-sixchildren, with thirty-seven eutrophic (well-nourished)
by
the weight/ageindicator
and
twenty-five undernourishedby
the weight/height indicator,with thirty-eight eutrophic.
The
height/age indicatorshowed
onlytwo
children
of
low
stature.V
Conclusion:
The
majority of the children in the sample appeared tobe
eutrophic.Of
theundemourished
children,most
ofthem
showed
alteration in the weight/ageand
weight/height indicators, while theheight/age indicator remained normal,
which
might indicate thepredominance
of acute mahrutrition.NOME:
REGISTRO:
DATA
DA
INTERNAÇÃO
DATA
DE NASCIMENTO:
IDADE:
PROTOCOLO
DADOS
ANTRoPoMÉTR|cosz
-PEso
NA
|NTERNAÇÃoz
0ESTATURA:
-Apêndice
1-'
nun ||||u| uma
mm
TCC
N-Chflm TCC UFSCCM
0370UFSC
Autor: _Lapo1i, AngelaV Título; Avgzliação nutriqion_a1 de criança
E 972804994 ;Aó; 253522 “
V
x`l Em