Econssieu
uT||.|zAuno
Qro,
|v|É1'onos
TA:-aucm
E
ore.
Tese apresentada
como
requisito parcialà
obtenção
do
títulode
Doutor.Programa
de
Pós-Graduação
em
Engenharia
da
Produção,
Departamento
de Engenharia
de
Produção
e Sistemas, UniversidadeFederal
de Santa
Catarina.~ Orientador:
Prof. Dr.
Luiz
Fernando
J
acinthoMaia
FLORIANÓPOLIS/sc
GLÁUCIA APARECIDA
PRATES
ESTA
TESE
FOI
JULGADA
ADEQUADA
PARA
OBTENÇÃO
DO
TÍTULO
DE
“DOUTOR
EM
ENGENHARIA
”ESPECIALIDADE
ENGENHARIA
DE
PRODUÇÃO
EM
SUA
FORMA
FINAL
PELO
PROGRAMA
DE
PÓS-
GRADUAÇÃO.
/
PROF.
RICARDO
~A
BARCIA,
PHD.
COORDE
OR DO PROGRAMA
%.<,
A°"'“7
PROF.
DR.
LUIZ
FERNANDO
JACINTHO
MAIA-
EPS.UFSC
-ORÍENTADOR
PR
F.DR.
MIGUEL
FIOD NETO.
EPS.UFSC.
Í`_°,¢--›w~‹c%x\;-›.\9”`R
sgh;
É
PROF. DR"
.SANDRA
SULAMITA
NAHAS
BAASCH.
~
ENG.
AIVIBIEN
TAL-
UFSC.
. -
(MODERADORA)
EXAMINADORES
ExTERNOSz
N
A V Ç _À
E EA
,PROF DR“í
CIELA
INES
BOLZON
MUNIZ,
ENG.
FLORESTAL-
UFPR.
-~
/i.׿¿~.z~z\á» __PROF.
DR”.
GHISL E
MIRANDA
BONDUELLE-
Ao
PRo1=.DR.
Pumo
STANGE
(in memzmzzzz) ,POR SUA
coMPREENsÃo
,CARINHO
E
ATENÇÃO
EM
ToDos
os
MOMENTOS
EM
QUE
NEcEssITE1.
AO
PROF.
DR.
LUIZ
FERNANDO
JACINTHO
MAIA
,QUE
PRONTAMENTE
ACEITOU-ME
COMO
ORIENTANDA FAZENDO
COM
QUE
EU
PUDESSE
CONTINUAR
O
MEU
TRABALHO
. .AO
PROF.
DR.
MIGUEL
FIOD
NETO
PELA
ORIENTAÇÃO,
AMIZADE
E
CARINHO
AOS
MEUS
IRMÃOS
JORGE
E JOEL
PELA VIDA
COM
MUITO
AMOR
QUE
COMPARTILHAMOS
JUNTOS
AO
NOSSO
QUERIDO
PAI
AO
I\/IEUFILHO
E
AO
MEU
PAI
PELO
AMOR
QUE
SINTO
POR
ELES.
AO
CNPq
,À
JICA
(JAPAN
INTERNATIONAL
COOPERATION AGENCY)
PELO
PATROCINIO.
AOS AMIGOS
E
COLEGAS QUE
AJUDARAM
SEJA
DE
FORMA
DIRETA
OU
1.
INTRODUÇÃO
1.1
ESTRUTURA
DO
TRABALHO
1.2.
DEFINIÇÃO
DO
PROBLEMA
1.3
OBJETIVOS
1.4.
LIMITAÇOES
DO TEMA
2.
QFD-
A
METODOLOGIA
DE
“QUALITY FUNCTION DEPLOYMENT”.
DESDOBRAMENTO
DA
FUNÇÃO
QUALIDADE
2. 1.INTRODUÇÃO
V
2.2.DESDOBRAMENTO
DA
FUNÇÃO QUALIDADE
(QFD)
2.2.
LDEFINIÇÕES
2.3CONsIDERAÇOES
FINAIS.
3.METODOS
DE
TAGUCHI
3.11NTRODUÇÃO
3.1.1VARIABILIDADE
3. 1.FUNÇÃO
PERDA
3.3. 1
.OBTENÇÃO
DA
FUNÇÃO PERDA
3.
4.TIPOS
DE
TOLERÃNCIAS
3.5.DESENvOLvENDO
UM
PRODUTO
E/OU
PROCESSO
ROBUSTO
3.4.5.ETAPAs
DE
PROJETO
3.5.1.PROJETO
DE PARÂMETROS
3.ó.1.ANÁL1SE
DE
VARIÃNCIA
...
4.ANÁLISE
DO
CICLO
DE
VIDA
4.11NTRODUÇÃO
.4.1.AVALIAÇÃO
DO
CICLO
DE
VIDA
DO
PRODUTO
(ACV)
4.1.As
FASES
DO
PRODUTO
E
As
ACVS
4.1.APLICAÇOES
DA
ACV
_4.2.
PROJETO
PARA
O
MEIO AMBIENTE
-DFE.UMA
NOVA
VISAO
DE
PROJETO
DE PRODUTO
E PROCESSO
4.2. 1
.INTRODUÇÃO
4.2.2.DFE-
ESTRUTURA
CONCEITUAL
4.3.OBJETIVOS
INICIAIS
DO
PROJETO
5.
TECNOLOGIA DE
CELULOSE,
PAPEL E
EMBALAGEM
51.
PARTES
DE
UMA
FABRICA
DE
CELULOSE
PAPEL
5.2.
PROCESSOS
DE
FABRICAÇÃO
DE
CELULOSE
5.3.
VARIÁVEIS
DO
PROCESSO
5.4".
DESLIGNIFICACAO
POR
OXIGENIO
I5.5.
POLUICAO
EM
INDUSTRIAS
CELULOSICAS
E PAPELEIRAS
5.6.METODOS
DE
TRATAMENTO
DE
EFLUENTES
\lO\U>l×)›--\='-'
9
9 12 2324
24
26
27
29
30
34
34
37
5964
64
65 68 71 7676
78 8394
94
9599
102 103 104ó.2.
ESTUDO DE CASO
ó.s.
RESULTADOS
E DISCUSSAO
7.
CONCLUSÕES
E
RECOMENDAÇÕES
7.1.
VISÃO
GERAL
7.2.CONCLUSOES
RELATIVAS
À
APLICAÇÃO
DO
QFD
7.3.
CONCLUSÕES
RELATIVASÀ
APLICAÇÃO
DE
METODOS
DE
TAGUCH1
7.4.
CONCLUSÕES
RELATIVAS
À
APLICAÇÃO
DO
DEE
7.s..SUGESTOES
PARA
APLICAÇÕES
FUTURAS
l,MATRIZ
DE PLANEJAMENTO
DO
PRODUTO
~2.RELAÇÃO
ENTRE PERDA
DA
QUALIDADE
E
DESVIO
DO
VALOR
NOMINALIM)
3.I=UNÇÃO
PERDA
QUANTO
MENOR MELHOR
4.QUANTO
MAIOR
MELHOR
5.DIAGRAMA
Dos PARÂMETROS
ó.ARRANIO
ORTOGONAL
TGRÁFICOS
LINEARES
DO
ARRANJO
ORTOGONAL
Ls
SGRÁFICOS
LINEARES
EQPLANEJAMENTO
DO
PROJETO
DE PARÂMETROS
EXPERI
MENTAL
Io.ESTÁGIOS
DO
CICLO
DE
VIDA
II.FASES
DO
ACV
I I
.ICICLO
DE
VIDA
DO
PRODUTO
I3._MATRIz
DO Acv
AI4.CARACTERISTICAS
DO
DFE
Is.
METODOLOGIA
PROPOSTA
PARA DESENVOLVIMENTO DE
ECODESIGN UTILIZANDO
QFD,
TAGUCHI
E
DFE.
Ió
GRÁFICO
ALVO
DO
DFE
PARA
EMBALAGEM
DE
POLYFOAN
I7.
GRÁFICO
ALVO
DO
DFE
PARA
EMBALAGEM
DE
PAPEL
Is
MATRIZ
IDO
QFD
.CASA
DA
QUALIDADE
I9.GRÁFICO
RESULTANTE
Dos EXPERIMENTOS
DEMONSTRANDO
O
COMPORTAMENTO
DE
CADA
FATOR
ESEUS
RESPECTIVOS
NÍVEIS
2o.PORCENTAGEM
DE
INFLUENCIA
DE
CADA
FATOR
NA
VARIÁVEL RESPOSTA
zDBO
2o.I
EFEITO
DA
INTERAÇÃO
TIPO
DE
TRATAMENTO
DOS
EFLUENTES
E
TIPO
DE
DESLIGNIFICACAO
21
.GRAFICO
ALVO
DO
DFE
PARA
EMBALAGEM
DE
PAPEL
RESUL
TANTE
DO
PROIETO REALIZADO
ATRAVES
DA
METODOLOGIA
PROPOSTA
QFD,
DFE
E
METODO
DE
TAGUCI-II
IRESUMO
DA
ANÁLISE
DE
VARIÃNCIA
2.
CLASSIFICAÇÃO
PELA
ANALISE
D
PRODUTO
ECOLOGICAMENIE
CORRETO
DO
CICLO
DE
VIDA
4.
PARTES
DE
UMA
FABRICA
DE
CELULOSE E PAPEL
5.
LIMITES
PROPOSTOS PELA EPA
ó.
COMPARAÇÃO
DOS
DETALHES
DE RECURSOS
E
CÁLCULOS
ENVOLVIDOS
No
Acv
1.
.ANALISE
Dos PRODUTOS VOLTADOS PARA
CONSCIÊNCIA
ECOLÓGICA.
MATRIZ
DE
ANALISE
COMPARATIVA Dos
IMPACTOS
AMBIENTAIS
DAS
DUAS
EMBALAGENS
PAPEL
x
POLYFOAN
s.
FATORES E
NÍVEIS
DO
PROJETO
DE
PARÀMETRO
9.
ESTRUTURA PARA
AS
VARIÁVEIS
Io.
MATRIZ
FINAL
DE DELINEAMENTO PARA
OTIMIZAÇÃO
DO
PROCESSO
~11.
VALOR
MEDIO DAS AMOSTRAS PARA
CADA
EXPERIMENTO
I2.ANALISE
DE
VARIÃNCIA
DOS
FATORES
ESTUDADOS
PELO
MÉTODO
DE
TAGUCHI
13.
ÍNDICES
DE
RESPOSTA
PARA
CADA
MUDANÇA
DE
NÍVEL
ASSOCLADO
A
CADA
FATOR
14_PROJETO
DE PARÂMETROS PARA
A
EMBALAGEM
COM
BAIXO
ÍNDICE
DE
DBO
15.MATRIz
DO
Acv
DO
PRODUTO
PROIETADO
Iô.
CONDIÇÕES
UTILIZADAS
NA
SEOUÊNCIA
DE
BRANQUEAMENTO
C/DEODED
11.
DIMENSÕES
DAS
FIBRAS
DE
PINUS
TAEDA
E
EUCALIPTUS
GRANDIS
Is.
CONDIÇÕES
DE COZIMENTO
E
CARACTERÍSTICAS
DAS
CELULOSES
RRAFT DE
EUCALIPTUS E PINUS
19.
CARACTERISTICAS
DAS
CELULOSES
DE
PINUS E
EUCALIPTUS
ANTES
E
APÓS
BRANQUEANDBNTO
PELA SEQUÊNCIA
OC/DEODED
2o_.CARACTERISTICAS
DOS
EFLUENTES
DO
BRANQUEAMENTO
DAS
CELULOSES RRAFT
PRE-DESLIGNIFICADAS
DE
PINUS E
EUCALIPTUS
21
.CARACTERÍSTICAS
DOS
EFLUENTES
APÓS
O TRATAMENTO
The
aim
of this present thesis is to describesome
utilities and limitations of a product witha
goal to get soutions against enviromnental impacts.The main
targets are: to preventtrhough a clean product , to red uce the residuous and to avoid a environmental
damages
during the product life cycle and process. Therefore,
we
can understandQFD,
TaguchiMethods
andDFE
assome
dependent sequence followingsome
harmonic
criteriouswhich
provide a global efl`ects view, through all stages
of
a product and production life cycleprocess. This thesis describes a development of a product : a
hamburger
paper packing,which
is considered as harmful product.However
,by
using the purposed methodology, itRESUMO:
O
objetivo desta tese é descreveralgumas
utilidades e limitesde
um
produto afim
de evitarimpactos ambientais.
Os
principais objetivos são: prevenir por projetarum
produto limpo,reduzir os resíduos, e evitar impacto ambiental durante
o
ciclo de vidado
processoe produto. Entretanto, nóspodemos
entender que oQFD,
DFE
eMÉTODOS
TAGUCI-II
são ferramentas de uso seqüencial dependente seguindo alguns critériosharmônicos
os quaisfomecem
uma
visão dos efeitos globais, através de todos os estágiosda
vidade
um
produtoe
do
processo. Esta tese descreveo
desenvolvimento deum
produto :embalagem
de papelpara hambúrgueres ,
o
qual é consideradocomo
nocivo quanto ao processo e descarte. Foirealizada
uma
comparação
entre embalagens de polyfoam e papel e pelo fatodo
papel serbiodegradável , esta foi considerada melhor e merecedora de estudos aprofundados de
melhoria continua.
Assim
utilizando a metodologia proposta conseguiu-se reduziro
índicede
DBO
em
efluentesdo
experimento de 18.0 para 4.1. abaixodo
nível considerado limiteCAPÍTULO
11.
INTRODUÇÃO:
A
capacidade de desenvolver e lançar produtoscom
sucesso é fiindamental para se manter acompetitividade de
uma
empresa, seja elade
bens duráveis, de produtos perecíveisou de
prestação
de
serviços. VO
sucesso deum
produto, desdeuma
simplesengrenagem
atéum
satélitede comunicação
baseia-se na experiência vivida pelo cliente
com
O
produtoou
serviçomedida
contra suas exigências anunciadasou
não, conscientesou
sensoriais, tecnicamente operacionaisou
inteiramente subjetivas,sempre
representandoum
alvomóvel no
mercado. Portanto,O
sucesso de
um
produtonão
éuma
determinaçãodo
engenheiro,do
departamento demarketing e
nem
da
alta gerência,mas
simde
“sua excelênciao
cliente “.A
tarefacom
que
se defrontaO
engenheirono
projeto e desenvolvimento éem
últimaanálise produzir
um
bem
que incorporeo
maior beneficio para O usuário final.Dessa
maneira, na maioria das ocasiões toma-se dificil projetarum
produtoque
atenda asnecessidades funcionais e a exigência crescente por parte da sociedade e
do
consumidor
deum
produto não agressivoao meio
ambiente ,chamado
de “produto verde”.O
conceito de produto total amplia a dimensãodo
que venha a serum
novo
produtoou
peça, conjunto
ou
máquina.Enquanto O
engenheiro projetaum
alimentoou
um
papel,o
consumidor
está interessadoem
sabor, estéticaou
a idéia de nao estarcomprando
algo quepossa ser
chamado
de “predador”.Soluções efetivas para a maioria
dos
problemas atuais requerem novas abordagenscomo
resultado
de
novos paradigmasda
sociedade aos quais tanto a administração e gerência,quanto as engenharias tradicionais não correspondem. São necessárias abordagens
Marketing Total e Verde, Reengenharia, aos quais juntamos nossa proposta de Produto
Total e Projeto Total. '
Devemos
consideraro
fato deque
projetandoum
produtoque
aparentementenão
é nocivoao
ambiente localda
produção , issonão
significaque
estenão
possa serem
outroambiente, pois os produtos são mais universais
que
os processosem
si, e senão
calcularmos os riscos ambientais
podemos
cometer vários enganos.Assim devemos
considerar caracteristicas mais abrangentesdo que
somente a funcionalidadede
um
produto e a eficiência
de
um
processo. Para realizarmos istopodemos
utilizar ferramentascomo
o
QFD, DFE,
Gerenciamento de Riscos eMétodos
Taguchi, todos voltados para tmtanova
visão universalde
projetode
produto e proceso.Para atingir este objetivo viu-se a imensa necessidade de se incorporar qualidade desde a
concepção
do
produto para depois e então manter-se essa qualidade duranteo uso
atéo
seu descarte.
Observando
a evolução dos sistemas de qualidade e adequando-semodernas
ferramentas para gerenciamentoda
qualidade, busca-se para as fábricas de bens a partirda
madeira,através de
um
sistema parao
gerenciamento tantoda
qualidade industrialcomo
ambiental,tomar
esse tipo de empresa mais competitivo.1.1.
ESTRUTURA
DO
TRABALHO
O
trabalho foi divididoem
8 capitulos:O
presente capitulo apresenta as limitações , objetivos divididosem
geral e especificosdo
tema. -
Capítulo III, aborda
o Método
Taguchi, procurando apresentar as principais característicase critério de estratégia e tática para obter qualidade
no
projeto e desenvolvimento deprodutos.
Capitulo IV, é apresentado
ACV-
(Analisedo
Ciclo de Vida) eo
DFE
(-Design forEnvironment),
onde
o
trabalhotem
como
baseem
aspectos ambientais.CapítuloV,trataasparteseoperacõesdeumat`ábricadeceluloseepapeLetestesde
qualidade de embalagens de papel.
Capítulo VI, apresenta a metodologia proposta para
o
desenvolvimentodo
produto edo
trabalho de tesecom
um
estudo de caso.Capitulo VII- Conclusões e
Recomendações.
Capítulo VIII. Referências Bibliográficas.
1.2.
DE1‹¬1N1ÇÃo
Do PROBLEMA
O
consumismo
desenfreado eo
desenvolvimento tecnológicotêm
gerado novos mercados edespertado necessidades latentes. Entretanto, a informação destas necessidades, na maioria
dos
casos, é bastante vaga e subjetiva, alémdo que
para ser competitivo tem-se que projetare desenvolver produtos
com
qualidade,em
menor
tempo,bem
como
emitir baixas taxasde
Mostram-se
indispensáveis , para isso, as atividades desde a concepçãodo
produto atéo
consumidor
final , guiadas poruma
metodologia sistemática, visando a produçãode
produtos causadores
de menor
impacto ambiental possível. Porém, esta metodologiadeve
estar apta a evoluir
com
as idéias e ferramentas.Vê~se, hoje, grande parte das empresas produtoras
de
bensde
consumo
e prestadorasde
serviços, preocupadas
com
aimagem
juntoao
públicoconsumidor de
um
produtono que
tange
0
impacto desse aomeio
ambiente.O
departamentode
projeto necessitade
um
longotempo
para pesquisar , sabero que
realmente precisa ser efetuado, escolher a melhor maneira
de
se fazer, colocar a idéiano
papel e, finalmente, testar e ver se atende as necessidades dos clientes.
Posteriormente, tem-se que elaborar
um
roteirode
processo, sabero
que
fazer eo que
vai ser adquirido de terceiros. Finalmente, produz-seo
artigo eo
mesmo
émontado
e repassadoao
consumidor, existindoum
departamento de garantia e assistência técnicaque
atendaao
consumidor.
Se
os setoresforem
independentes,uma
idéia inicialdo
produtopode
chegardescaracterizada
ao
consumidor,ou
as necessidades primárias dos consumidores eexigências quanto à preservação
do meio
ambientetambém
podem
não ser capturadas pelaempresa
na concepção do produto. Fixa-se então tolerânciasque
resultamem
montagem
com
problemasou
em
processos de produção especiais desnecessários, etc.Enfirn, resulta
numa
perda de qualidade e produtividade e, além disso, seimpõe
um
prejuízo à sociedade a partir
do
momento
em
que
o produto é liberado para a venda.Nota-se
também
que, muitas vezes ,o
produto nãocumpre
as fiinções requeridas, devidoalém de
algumas características de desempenho, àuma
toxidezou
outro tipo qualquer dedanos
à saúde dos usuárioscomo
foio
caso da talidomida, provocandoo
nascimentode
milhares
de
crianças defomiadas por ocasião da utilização por parte das mães.A
qualidadede
um
produto , segundoIURAN
(1992) , éuma
combinação
de desempenharfunções requeridas pelo
mesmo
e a posse de características quelevem o
consumidor aA
qualidade já na fase de projeto e a eficiência desta atividade, atualmente, são a base detoda a empresa competitiva.
As
tecnologias e as praticas aplicadas nas maiores empresasdo
mundo,
nestes últimos anos,tem
sido essenciais na fasede
projetodo
processo edo
produto,
YUKIMURA
(1993). _Segundo
REIS
(1996)-“SÓ existe qualidade totalcom
qualidade ambiental”:A
aproximaçãoentre ecologia e
economia
é irreversível.As
empresasvêm
percebendoque
é mais barato fazer direito, desdeo
início,do que
consertar depois, atémesmo
porque pode não
havermais
conserto,o que
levará a custos inmportáveis.A
preocupação das empresascom
consciência ecológica
tem
levantado questõescomo
as seguintes:_
_
Como
gerenciaro
relacionamento entre as atividades produtivas eo meio
ambiente?.
Quanto
eem
que
investir para garantir conformidade legal e normativa,
sem
perder acompetitividade?
_
Como
manteruma
atividade diante de leis cada vez mais rigorosas?. Equilibrio ecológico
ou emprego?
Segundo
STANGE
(1996) que apresentauma
nova
definição de qualidade _ “ Qualidade é anão
agressão aomeio
ambiente”, pois omesmo
considera caracteristicasdo
produto desde suaprodução
atéo
descarte.Dentro
destafilosofia de
se obterum
produtocom
qualidade e eficiência desde a suaconcepção
destacam-seo
Método
Taguchi eo Desdobramento
daFunção
Qualidade(QFD), que
associados ao Projeto parao
Meio
Ambiente
(DFE)
Design for Environment ,1.3
OBJETIVOS
1.3.1.
OBJETIVO
GERAL
O
presente trabalhotem
como
objetivo geral desenvolver e proporuma
metodologiade
desenvolvimento de produto e processo utilizando
tamo
ferramentasde
desenvolvimentode
produtos para
o meio
ambientecom
a metodologiade
Taguchide
desenvolvimento deproduto e processo apoiado pelo
QFD
-Desdobramento da Função
Qualidade,DFE
(Designfor Environment, produzindo assim produtos
com
qualidade e contribuindo paraum
meio
ambiente sadio tanto para
o
consumidor
final quanto para a sociedadeque o
rodeiaAs
empresas alvo deste trabalho são as utilizadoras de recursos naturais para geração
de
produtos industriais
em
geral, pois todas são causadorasde
algum
tipode
poluiçãoambiental,
podendo
serde
menor ou
maior magnitude.13.2.
ormzrrvos ESPECÍFICOS
Pretendeu- se neste trabalho os seguintes pontos:
Mostrar a importância
do
desenvolvimentodo
produto utilizando metodologiasmodemas
de gestão de qualidade aliadas a projetos de produtos e processos paraque
sejamalcançadas qualidade tanto arnbiental quanto
de desempenho
fimcional.Demonstrar
aReduzir a perda total para
o
consumidor e à sociedadecomo
um
todo, obtendoum
produto e
um
processo robustocom
os teores menoresde
emissões tóxicas possiveis _Através
da
obtençãode
informações referentes ao ciclode
vidade
um
produto, desde asua concepção ate
o
seu descarte, demonstrar os pontos críticosda
produção, trabalhandoesses para a melhoria contínua
da
qualidade ambiental.Aumentar
a interface entre os departamentos de marketing e de projeto.5 Através
do
estudo de caso demonstrarque
a utilização de embalagensde
papel éeficiente e produz
menor
impacto ambiental. c1.4.
LIMITAÇÓES
Do
TEMA
Este trabalho, desde a sua concepção, visava minimizar
um
problemacomum em
fábricasque
utilizem recursos naturais e emissoras de poluentesno meio
ambiente. Pois asreclamações de poluição por parte da sociedade ocorriam por deficiência de seus projetos,
também
poruma
utilizaçãodo
produto nocivo ao usuário.Notou-se
que, grande parte das reclamações a respeito da qualidade ambiental ocorremdevido a
uma
produçãoou
uso nocivodo
produto, situaçãoem
que a fabrica não garantiaum
meio
ambientesem
um
ciclo de vida poluentedo
produto, gerandouma
insatisfação aoum
desempenho
e utilizaçãoque
também
incorporem qualidade ao produto eagreguem
um
valor
com
características ecologicamente corretas.Este trabalho trará resultados a
médio
prazo e os reflexos dasmedidas
aserem
efetuadas,chegarão
no
Departamentode
Projeto,também
amédio
prazo, poisa
analisede
um
Ciclode Vida
(ACV)
levaum
longo período para ser concluido,no que
se refereao
ciclocompleto de
vidade
um
produto, inter-relacionadocom
outros fatores e produtos imersosao
meio
ambientecomo
um
todo.O
trabalho foi voltado restrito ao setor celulósico,mas
precisamenteà
fasede
manufatura etratamento dos efluentes,
porém tem
como
objetivo ser aplicado a outros setorescomo
uma
cArhnn1›z
QFD.
A METODOLOGIA
DE
“QUALITY
FUNCTION DEPLOYMENT”-
DESDOBRAMENTO
DA FUNÇÃO
QUALIDADE.
(CASA
DA
QUALIDADE)
2JJNTRoDUÇÃ0
O
QFD
teve iniciohá
maisde 20
anosno
Japãocomo
um
sistema da qualidade voltado paraaentrega
de
produtos e serviços que satisfizessemo
cliente. Para agregar valor é necessárioouvir
a
“Voz
do
Cliente” duranteo
processo de desenvolvimentodo
produtoou
do
serviço.O
Dr. YojiAkao
e outros especialistasem
qualidadeno
Japão desenvolveram asferramentas técnicas
do
QFD
e as organizaramem
um
estruturado sistemada
Qualidade defácil
compreensão
e aplicação de produtos e serviços garantindo assim a qualidade aos seusclientes.
QFD
émais que
uma
metodologiada
qualidade baseadaem
matrizes; éuma
importanteferramenta
de
planejamento, comunicação e documentaçãodo
desenvolvimento de novosprodutos e melhoria dos existentes, que auxilia a redução de custos e garante a melhoria da
qualidade.
A
metodologiado
Quality FunctionDeployment
éum
instrumento poderoso paraa melhoria
da
qualidade.Uma
de suas propriedades mais importantes é a visualização dedados
e seus inter-relacionamentos.O
QFD
atualmente é parte essencial da Gestão daQualidade
Total para toda organização competitiva.A
metodologia
deQFD
é muito eficaz e eficiente aos seus imensos beneficiosno
desenvolvimento
de produtos e serviços de excelênciano
mercado.A
prática deQFD;
proveum
método
para “projetar qualidade' pró-ativamente; reduzmodificações de
produto/maiores despesas ; reduz riscos durante
o tempo
de desenvolvimento; resultaem
menos
problemas
no
inícioda
produção; reduz custos iniciais de produção; reduz problemasde
campo
reduz custos da garantia; criauma
base de conhecimentode
projeto; introduz avoz do
cliente
no
processode
desenvolvimento.QFD
permiteque
uma
grande quantidade de informações seja reunidade
maneira concisaem
um
pequeno
número
de documentos
( diagramasQFD). Seu
fomato
gráfico é muitoefiaz
para simplificar conjuntos
de
informações complexas.A
aplicabilidadede
QFD
no
desenvolvimento
de
produtos e processos é quase ilimitada .Todo
e qualquer risco assumido,que
vise aum
produtoou
serviço envolve “clientes"
.Freqüentemente, estes clientes são diferentes
em
cadaum
dos inúmeros passos necessáriospara' se levar
um
produtoou
serviço parao
mercado. Durante 'o desenvolvimentode
um
empreendimento
existem expectativas e necessidadesde
clientes, internos e externos àorganização,
que
devem
ser satisfeitas.Um
empreendimento
somente terá sucesso se satisfizerou
exceder as necessidades de seus clientes .Caso
possa satisfazer seus clientes, melhor e
mais completamente do que
seu competidor, então terá , inquestionavelmente ,uma
vantagem
competitiva. “
_
Dentro de
uma
organização, as expectativas e necessidades dos “clientes intemos”devem
seratendidas. “ Clientes intemos” são as pessoas
que
trabalham na empresa, que estão envolvidascom
o
produtoou
com
o
serviço atéque chegue
ao usuário final. Entre eles, estão- ostrabalhadores
da
linha demontagem,
projetistasde embalagem,
engenheiros, etc.Em
uma
grande
organização, “clientes intemos ”podem
ser divisões inteiras.A
divisãode
Engenhariapode
sero
cliente intemo da divisão de marketing.A
divisão de Engenhariatem
necessidades especificasque
poderiam incluir, por exemplo, colher informações de marketingque
definam
como
um
produto será utilizado pelo usuário final.Da mesma
maneira, o grupo de Engenhariade
Projetotem
como
um
de seus “clientes intemos” a Engenharia de Fabricação.O
projetodo
produto deve atender às necessidades
do
grupo encarregado de fabrica-lo.A
satisfação dos “clientes intemos” funcionacomo
apoio ao objetivo global de satisfazer àsciclo de vida
do
empreendimento. São os “clientes extemos”,também
chamados
de usuáriosfinais”
ou
“clientes finais”.Em
uma
organização poderiam serchamados
de “clientesexternos”
ou
distribuidores, os vendedores independentes, os proprietários de lojas, etc.É
evidente queo
desenvolvimento da maioria dos produtosou
serviços não envolve apenasum
cliente,mas
um
conjuntocomplexo
de clientes, cada qualcom
um
conjunto distintode
expectativas e necessidades e, consequentemente,de
requisitos.Os
empreendimentos
maisprósperos são aqueles
que
compreendem
as expectativas e necessidades traduzindo-asem
requisitos destes clientes,
em
cada etapado
desenvolvimento, garantindo, assim , sucesso aoseu término.
Como
visto anteriormente, esforços para desenvolver novos produtos e a melhoria dosprodutos já existentes é crucial para a sobrevivência das empresas.
Apresenta-se, aqui,
o
QFD
como
uma
ferramenta capaz de assegurar a qualidade requerida pelo consumidoresem
todas as fasesdo
processo de desenvolvimentodo
produto, assimcomo
na
fasede
pósvenda
do
mesmo,
como
uma
forma de garantir que a qualidade incorporada aoproduto durante todas as fases de produção se garanta
também
na sua utilização pelo usuário.Um
importante aspecto quetambém
se considera e que no serviço de pós venda pode-se obtero retomo do mercado
em
relação ao produto.As
informações que retomariam da assistênciatécnica e garantia
do
produto sen/iriam de realimentação para execução deum
novo
trabalhode
QFD,
num
processo de melhoria continua.2.2.
DESDOBRAMENTO
DA FUNÇÃO
QUALIDADE
(QFD)
Para melhor
compreender
QFD,
algumas
considerações setomam
fimdamentais.DESDOBRAMENTO
DA
QUALIDADE
(QUALITY
DEPLOYMENT)
_Atualmente
no
Japão sedenomina
Quality FunctionDeployment
(Desdobramento daFunção
Qualidade) de Quality
Deployment (Desdobramento da
Qualidade), pela maior abrangência,sendo que
o Desdobramento da Função
Qualidade é considerado apenasuma
partedo
Desdobramento
da Qualidade.Desdobramento
da Qualidade refere-se às cartas, tabelas e matrizes descritivas usadas paraprojetar a qualidade necessária
no
produtoou
serviço.No
ocidente nóschamamos
estas cartasde
QFD,
AKAO
(1988).DESDOBRAMENTO
DA
FUNÇÃO
(FUNCTION
DEPLOYMENT)
O
desdobramento da função éfieqüentemente
um
passo à fiente noQFD,
onde as funçõesbásicas do produto
ou
serviço são identificadas pela experiência das pessoas da produção dacompanhia. Certos produtos
ou
serviços iniciamcom
estas funções básicas porque seu produtoou
serviço é transparente parao
consumidor,AKAO
(1988).Desdobramento
da filnçãotem
sidocomparado
como
a “vozdo
engenheiro", identificandoo
"deve ser" atribuido ao produto
ou
serviço. Estas funções básicasou
"deve ser" sãoincompreensíveis para
o
consumidor, a não serque
o consumidor
tenha experimentado a falta-Neste trabalho utiliza-se
o
termoQFD
(Quality FunctionDeployment
ou Desdobramento da
Função
Qualidade), deuma
fomta geral, para se designartambém
o que é considerado para osjaponeses e alguns estudiosos ocidentais
o Desdobramento
da Qualidade.2.2.1
DEFINIÇÕES
AKAO
(1988)deñne
QFD
como:
“a conversão dasdemandas
dos consumidoresem
caracteristicas
de
qualidade eno
desenvolvimento deum
projeto de qualidade parao
produtoacabado ao
sistematicamente desdobrar as relações entredemandas
e características,começando
com
a qualidadede
cadacomponente
fiincional e estendendoo
desdobramentopara a qualidade de cada parte
ou
processo.AKAO
(1988) ainda dizque
a qualidade seráformada
por esta rede de informações.”KING
(1987)define
QFD
como:
“uma
ferramenta multifuncional que permite as organizaçõespriorizar as
demandas
dos consumidores, desenvolver respostas inovadoras para suasnecessidades, que são confiáveis e de custo efetivo. E, ainda, direcionar
uma
implementaçãobem
sucedida envolvendo todos os departamentos da empresa.”'Para
EUREKA
(1992)QFD
é“um
sistema que traduz as necessidades dos clientesem
apropriados requisitos para a empresa,
em
cada estágiodo
ciclo de desenvolvimento deum
produto
ou
serviço, desde a pesquisa e desenvolvimento até engenharia, produção, marketing,vendas
e distribuição.”HAUSER
eCLAUSING
(1988) definemo
QFD
ou
"Casa da Qualidade"como:
“uma
classede
mapa
conceptual que provê os meios para planejamento e comunicação interfuncional.”FORTUNA
( 1988) escreveuque
oQFD
é“um
meio
sistemático de assegurar que -ademanda
precisa
em
especificações técnicas relevantes e ações, através de cada estágiodo
ciclo deprojeto e desenvolvimento
do
produto.”O
modelo
é demonstradocomo
a seguir:-
MATRIZ
1::REQUISITOS
DO
CONSUMII)OR
X
REQUISITOS
TÉCNICOS
-MATRIZ
2:>
REQUISITOS
TÉCNICOS
X
CARACTERÍSTICAS
DAS
PARTES
-
MATRIZ
3:>
CARACTERÍSTICAS
DAS
PARTES
x
CARACTERÍSTICAS
Do
PRoCEsso
-
MATRIZ
4::›CARACTERÍSTICAS
DO
PROCESSO
X MÉTODOS
DE CONTROLE
DO
PROCESSO.
A
seguir é demonstrada a matriz I :É
chamada
de matriz de planejamentodo
produto ou a "Casa da Qualidade" econtém
osrequisitos gerais
do
consumidor.É
utilizada para se traduzir esses requisitos dos consumidores(tirados
de
avaliações de mercado, comparaçõescom
competidores e planos de marketing)em
requisitos técnicos de projeto. Essa matriz é a parte mais executada
do
QFD
e,em
conseqüência disto, a mais conhecida
Segundo
KING
(1987), a propostada
matriz é listar os requisitos dos consumidores edesenvolver
o
plano inicial decomo
eles serão satisfeitosno
atual nivelde desempenho
comparado
com
o desempenho
dos competidores.A
matriz prioriza a importância de cadarequisito
do
consumidor e levaem
consideração potenciais pontos deTambém
revelaas características de qualidade
que
são os itens controláveis,tomando
assim possivel satisfazeros requisitos dos consumidores.
Entradas: requisitos dos consumidores, caracteristicas de qualidade, classificação dos
competidores, classificação da companhia.
-,
Saídas: três
ou
quatro característicasde
qualidade chaves, prioridades parao
projeto, planosda
companhia
W
} i_`v
GOW”
H
ga/V _.l¶xmvuHm@WMHOO”
*
Á I*,
W
Aw
H4@@WW
D
M
P
O
D
O
T
N
í
L
P
M
W
W
W
PASSO
lRequisitos
do
consumidor - é poronde
se inicia qualquer trabalhode
QFD.
Defini-seo
mercado-alvo e então se faz
a
coleta das informações. Pode-se retira estas informações(requisitos dos consumidores)
usando
ferramentascomo
a Matriz de Análisede
Dados, EstudoEstruturado
do Consumidor
e Análise eSegmentação do
Ponto de Vistado
Consumidor.Sendo
que
outras fontes destas informaçõespodem
ser as necessidadescomo
as expressadasem
jornaisde
negócios, reclamaçõesde
garantia, análise de falhas, entrevistas face a face,exposição
do
produtoou
serviço para a utilizaçãodo
consumidor e se fazer a coleta dasinformações, e outros.
Os
requisitosdos
consumidoresdevem
ser na linguagemdo
consumidor, descrevendo aimportância para o
mesmo,
precisos, positivos e, se possivel, nãodevem
ser números.Nesta
fase, a atenção a todas as reaçõesdo
cliente ao produto é fimdamental, sendoque
paraaavaliação destes requisitos dos consumidores
devemos
levarem
consideração que,conforme
KANO
(l984), existem três níveis na qualidade percebida pelo consumidores:o
primeiro é aqualidade atrativa que
quando
incorporada ao produto causa grande satisfação ao consumidor,porém
se está ausenteou
é parcialmente incorporada causa a insatisfaçãocom
0
produto,o
consumidor
não pede diretamente por não saber da sua possível existência;o
segundo é aqualidade linear, que se está presente ao produto causa satisfação e se está ausente traz a
insatisfação; e o terceiro é a qualidade esperada que
quando
presente trazpouca ou
nenhuma
satisfação ao consumidor, e
quando
ausente gera insatisfaçãocom
o produto. Existem outrasabordagens para os niveis
de
qualidade percebida pelo consumidor que essencialmentetêm
asmesmas
caracteristicasdo
enfoque de Kano.Para
se organizar os requisitos dos consumidores utiliza-se o diagrama de afinidades e para sePor ser a fase inicial
em
um
trabalho deQFD
e a satisfaçãodo
clienteo
principal objetivo deum
sistema de qualidade, encontrar as necessidadesdos
consumidores e traduzirem
requisitostécnicos de maneira correta toma-se
fimdamental
parao
referido trabalho.Grau
de importância -retomando novamente
aos clientes se fazuma
priorizarão dos requisitosdos consumidores, atribuindo-se
numa
escalade
1 a 10a
importânciado
requisito, sendoque
o
l é parao
requisitopouco
importante e 10 parao muito
importante.Comparação
companhia
X
concorrentes - trata-sede
uma
avaliação de quantoo
produto dacompanhia
eo
produto dos concorrentesatendem
às necessidades dos consumidores.Com
dados obtidos através de pesquisas atribui-se valores
numa
escala de l a 5.Análise
Gráfica
- é o local destinado da matriz para se fazer a análise gráfica de cadauma
dascompanhias
avaliadasno
estudo (acompanhia
fabricantedo
produto e as competidoras).PASSO
2Requisitos Técnicos - (Caracteristicas de Qualidade)'- são os itens controlâveis, determinados
na
companhia
(equipes multifuncionais), para garantir que os requisitosdos consumidoressejam satisfeitos. São gerados a partir dos requisitos dos consumidores e
devem
indicar o queé mensurável e controlável e não
devem
incluir partesou
nomes
de testes. Pode-se usar osPASSO
3Matriz
de
Correlações - éo
localonde
se realiza a correlação entre os requisitosdos
consumidores e os requisitos técnicos. E, se utiliza a simbologia característica das matrizes
de
QFD,
que
é:Q
forte correlação=
9
O
moderada
correlação=
3A
fraca correlação=
1Peso de
Importância - éo
valor de cada requisito técnico, que servirácomo
um
critériona
priorização destes requisitos, e é calculado pela fórmula:
PI
=
grau de importânciaX
valordado
na matriz de correlaçõesPeso
Relativo - é referente aos r eq uisitos técnicos e nosfomecc
o
valor de cada r uisitoem
porcentagem.
Com
o
peso relativopodemos
encontrar os trêsou
quatro requisitos técnicosque
utilizaremos nas fases posteriores (desdobramento).
Comparação
Técnica - nos dá a situação que se encontra a companhia e seus concorrentesem
relação aos requisitos técnicos.
Movimento
do
Valor-Meta - indicao
sentidoda
modificação planejada para o requisitotécnico. Usa-se:
1~
quando
acompanhia
deseja aumentar o valorO
quando
deseja encontrarum
valor nominal especificadoValor-Meta - é estabelecido para que os requisitos técnicos
tenham
metas claras e possíveis deserem alcançadas.
PASSO
4
Matriz
de
Correlação entre os Requisitos Técnicos -também
chamada
de
"o telhado da casada
qualidade".
Nos
dá a relaçãoque
um
requisito técnicotem
com
o
outro, para apontar além dasafinidades as áreas
onde
serão necessários trade-oñ`sno
projeto. Usa-se a notação:(9 fortemente positiva
O
pouco
positivaX
pouco
negativa#
fortemente negativaLINHAS
OU
COLUNAS
OPCIONAIS
NESTA
MATRIZ
VNivel Planejado -
numa
escala de 1 a 5 acompanhia
planeja que nível pretende atingir,levando
em
consideração a sua capacidade produtiva eo
planejamento estratégico daTaxa
de Melhoria - é obtida dividindo-seo
nível planejado(4) pelacompanhia
pelo nível atual(3)
em
que
amesma
se encontra. ~Pontos
de Vendas
- são os requisitos identificadoscomo
mais atraentes para avenda do
produto sob a ótica
do
cliente e considerados importantes pela companhia. Usa-se os seguintesvalores para os simbolos:
(9
muito
importante=
1,5.O
pouco
importante=
1,2.Peso de
Importância -fomece
a importância relativa de cada requisitodo
consumidor, e écalculado
da
seguinte forma:Peso
=
graude
importânciaX
taxa de melhoriaX
valordo
pontode venda
Peso
Relativo - dáo
pesoem
percentual de cada requisitoem
relação aos outros, e é calculadoda
seguinte forma:em
primeiro lugar soma~se os pesos de importância; após divide o peso deimportância
de
cada requisito pelo total e; por último, multiplica-se por 100, para se tero
pesopercentual
de
cada requisitodo
consumidor. _Requisitos Especiais - são
normas
ou
leis quedevem
ser consideradasno
projeto.Finalmente, se faz
uma
revisão geral da matriz e é de fundamental importância observar que:uma
linhaembranco
significaque
um
requisitodo
consumidor não foi atendido, então énecessário se colocar requisito(s) técnico(s) que atenda(m) este requisito.
E
uma
colunaem
branco significa
que
um
requisito técnico não se relacionoucom
nenhum
dos requisitos dos2.3
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O
QFD:
suas tendências e conclusõesExistem
várias formasde
se abordarum
sistemaQFD,
vistoque
afilosofia
QFD
ofereceum
amplo
espectro de aplicações.No
seu desenvolvimentoo
QFD
não
tem-se restringidosomente
ao planejamento organizacional, planejamento de empresasde
serviço, planejamentoestratégico, etc.
HAUSER
&
CLAUSING
(1988).O
QFD
tem-se destacado pela sua grande utilidadeno
planejamento das atividades dos queafetam a qualidade
do
produtona
empresa.No
aspecto de multidisciplinaridadedo
projeto eanecessidade de interface eficiente entre projeto e outros departamentos,
o
QFD
se destaca poroferecer
uma
ferramentade
planejamento da qualidadedo
produto, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo consumidor, gerandoum
processo suave das atividades de projeto edesenvolvimento
do
produto.A
fase de projetocom
o
QFD
resultanum
processo decomunicação
eficientedo que
o consumidor querdo
produto a todos os que afetam a qualidadedo
produto deuma
ou
de outra maneira.Chama-se
a atenção que, principalmente,o
projeto é a fase chave para obter sucesso
com
o
QFD
numa
organização.OVERBY
( 1991) citao
QFD
juntamentecom
o
Método
Taguchiuma
associação deferramentas poderosíssima para ajudar-nos à perceber quanto é importante fazer as coisas
certas” nos estágios iniciais
do
projeto, pois pode-se usar a funçãode
prevenção de defeitoscom
prevenção da poluição, pois os consumidores tem expandidocom
seus “querer “ exigindoCAPÍTULO
3
MÉTODOS
DE
TAGUCHI
s.1.rN'monUÇÃO
Os
Métodos
Taguclii tratamde
controlede
qualidade na linha e forade
linha de produção.Foram
criados pelo engenheiro Genichi Taguchi ecomeçaram
a ser divulgados principalmentepela indústria automobilística
no
inicio dos anos 80.No
Brasil a aplicaçãodo método
é aindaincipiente.
O
núcleo fundamental dosmétodos
Taguchi parao
engenheiro da qualidade éO
conceito daperda Quando
pensamos
em
perda paraa
sociedade, imediatamentepensamos
em
poluição,ruído excessivo nos automóveis,
vazamentos
químicos, etc.O
Dr. Taguchivê
a perda para asociedade
num
conceito mais amplo. Ele associa essa perdacom
os custos incorridos naprodução, e
também
os custos sofiidos pelos consumidoresno
decorrer da vida útil ido produto(reparos, perdas dos negócios, lucros cessantes, etc.). Minimizar a perda para a sociedade é a
estratégia
que
irá incentivar produtos uniformes e reduzirá custosna
hora de produção e dautilização.
Os
métodos
Taguchitêm
dois conceitos fundamentais:l. Perdas de qualidade
devem
ser definidascomo
desvio dos valores objetivos, e nãoconformidade
com
especificações; assim são medidasem
um
sistema maisamplo
de custos e2. Obter
um
sistemacom
altos níveis de qualidade requerque
a qualidade seja projetada,em
outras palavras desde
o
projeto. Através dos resultados práticos alcançados, osmétodos
Taguchi
têm
encontrado grande aceitação entre os engenheiros,porém
algumas críticas entreos estàtisticos-matemáticos ,
embora
estesreconheçam
sua contribuiçãocom
os conceitosde
função perda, projeto robusto.
Taguchi divide
o
processo de controlede
qualidade globalem
duas etapas - controlede
qualidade “off-line” o “on-line”.
A
primeira fase, cobre as atividades de controlede
qualidadee custos, conduzidas na fase de projeto
do
produtoo
processo, e a segunda, são todas asatividades de controle
de
qualidade realizadas na fasede
fabricação.O
método
de Taguchi utiliza de duas ferramentasque
se sobressaem: a função perda eo uso
do
delineamento de experimentos.A
primeira determina as perdas monetárias pagas pelasociedade, devido ao desvio da característica de
desempenho
do
produtodo
seu valor ideal e asegunda
é a utilização do delineamentode
experimentosde
uma
maneira diferenciada,procurando os níveis dos parâmetros
que tornam o
produto robusto às fontes de variabilidadeeo
projeto de tolerâncias demenor
custo,O
método
Taguchi é consideradocomo
uma
das abordagens que assegura a qualidade atravésdo
projeto, neste caso através da identificação e controle de variáveis criticas (ou ruídos)que
fazem
ocorrer desviona
qualidadedo
produto e/ou processo.De
acordocom
PHADKE
(l989), se dividiro
ciclo de vida deum
produtoem
duas partesprincipais: antes da venda e após a venda para
o
consumidor, todos os custos ocorridos antesda venda
do
produto são adicionados ao custo de fabricação por unidade, enquanto todos oscustos ocorridos após a venda são considerados juntamente
como
perda de qualidade.A
Engenharia da Qualidade foi idealizada para reduzir estes dois custos e, assim, é
uma
ciênciaNeste capitulo discute-se
o método
Taguchi,dando
ênfase à função perda e ao projeto porparâmetros..
3.2.VARIABILIDADE
Como
viu-se anteriormente,no
capitulo 3 sobreQFD,
duranteo
desenvolvimento deum
produto, as necessidades
do
consumidor são traduzidasem
termos funcionais, e então,em
caracteristicas de
desempenho ou
de qualidade. Estas caracteristicas são especificadasem
valores ideais
que
proporcionam amáxima
satisfaçãoao
usuário. -Não
sepode
melhorar a qualidade deum
produtosem
que
as caracteristicas de qualidadedo
produto
possam
ser identificadas e medidas.Além
disso,um
programa de contínuodesenvolvimento
depende
de se conhecer os valores ideais destas caracteristicas de qualidade.Cada
característica de qualidade éuma
variável.Seu
valorpode
ser diferente para cadadiferente unidade
de
produto, etambém
pode
mudar
com
o
tempo
poruma
unidade obtida.O
objetivo
de
um
programa
de desenvolvimento continuoda
qualidade é reduzir a variação dascaracteristicas de qualidade de
um
produto de seus valores desejáveis,KACKAR
(1986).A
variabilidade éum
elemento inerente dos sistemas (produtos e processos) e relevanteem
relação à qualidade, por isso é necessário encará-la
como
um
problema desde os primeirospassos
de
desenvolvimentodo
produto.A
vivência fezcom
que
as caracteristicas, de qualidade dos produtos, sejam especificadasem
termos de niveis nominais e tolerâncias
em
tomo
destes níveis,tomando
determinados valoresalvos unicamente
em
termos de intervalos,uma
prática difundida na indústria. Esta práticatransmite
uma
idéia errônea de queum
consumidor permanece
igualmente satisfeitocom
todos os valores das caracteristicas de qualidade,
no
intervalo da especificação, e então,subitamente toma-se descontente quando
o
valor da caracteristica de qualidade se desviado
É
essencial na qualidade deum
produto o grau da variaçãode
seudesempenho,
dessemodo,
quanto
menor
o
desviodo desempenho
do produto, de seu valor meta, melhor a qualidadedeste. -
_ I
Segundo
TAGUCI-H
et al.(l990) eROSS
(l99l), as fontes causadorasde
variabilidade sãochamadas
de "fatoresde
ruído”.3.3.A
FUNÇÃO
PERDA
O
ponto essencialdo
Método
Taguchi é sua definiçãodo
termo "qualidade"como
acaracteristica
que
evita perda para a sociedade depoisque o
produto é remetido. “Perdada
qualidadeé a perda financeira imposta à sociedade depois
que
um
produto é enviado para sercomercializado”,
BARKER
(1986).Muitas
companhias
usam
aindacomo
medida do
nivelda
qualidade a porcentagem não-conforme. Produtos não-conformes, entretanto geralmente
não
são enviados.Somente
produtos
que
são entreguescausam
problemas de qualidade aos consumidores. Por esta razão,uma
perda causada pela não expedição de produtos não-conformes deve ser consideradacomo
custo e
não
como
perdada
qualidade.Segundo
TAGUCHI
et al. (1990), a perda da qualidade ocorrequando
a caracteristicafuncional
de
um
produto (designada por y) desvia-sedo
valor nominal (designado por m), nãoimportando
o
tamanho
do
desvio.A
figura 2 abaixo mostra a relação simplificada entre perdaCUSTO
DEPERDA OU
A
___________ __ iRETRABALHO
DOPRODUTO
PERDA
DEQUALIDADE
EPERDA cAusADA
|PoR DEsvIo DE
y
Im-A
m
ym+A
'VALOR
DA
CARACTERÍSTICA
FUNCIONAL
FIGURA
2 -RELAÇÃO ENTRE PERDA
DA
QUALIDADE
E
DEsvIo
Do
VALOR
NoM1NAL
(m)
,Como
mostra afigura
2, a perda da qualidade causada por desvio equivale a zeroquando
y
=
m;
a perdaaumenta quando
o
valor da caracteristica fimcional se deslocade
m
tanto paravalores maiores quanto para menores.
Quando
o
valor da característica fimcional excedequalquer
um
dos limitesm
+
A
ou
m
-A
(ondeA
é deñnidocomo
tolerância), a perda na3.3.1.
oB'r1‹:NÇÃo
DA
FUNÇÃO
PERDA
Suponha
que a perda devido aum
item não-conforme, por causa de irmtilização,de
consertoou
de reclassificação (segunda linha), sejaA
Neste caso, designa-se afimção
perda por Lór) etransforma-se a
mesma numa
sériede
Taylor,em
tomo
do
valor norninalmi
L(y) =
L(m+y-m)
ou
L‹y›=L‹»z›+t%'@1‹y~»››+r¿Í.,§"91‹y-nz)-2+...
ou
Visto que LÓ›)= O
quando
y
=
m
(por definição, perda da qualidade é zeroquando
y
=
m), eatinge-se o valor
minimo
da função neste ponto (ver figura acima), sua primeira derivadacom
relação a m, L'(m), é zero.
Os
dois primeiros termos da equação (3. l) são, então, iguais a zero.Quando
se despreza os termos deordem
superior a 2, a equação é reduzidaaL‹y›=tÊ°2%1‹y-›~›*
0.2)
ou
L(y)z
k(y-my
(33)
onde
lc éuma
constante de proporcionalidade desconhecida que sepode
calcular pormeio do
conhecimento da L(y) para qualquer valor de y.
É
normal se obter a constantek
peloconhecimento
das
perdas causadasao
se ultrapassar as tolerâncias (custosou
perdasUma
das utilidades da função perda é a especificação ótima das tolerâncias.Quando
y superaas tolerâncias devido ao desvio de y, a perda
do
consumidor devido aum
item não-conformeé, ,como dito anteriormente,
A
unidades monetárias, assim substituindoy
pelo intervalo(m
-A)
na
equação (3.3), tem-se:A =k(m~A-m)2
a (3.4)de onde
A
3.4.TIPos
DE TOLERÃNCIAS
Utilizando o conceito da
fimção
perda avalia-seo
nível da qualidade para os seguintes tiposde
tolerâncias:
l.
Nominal
é melhor (tipoN)
2.
Quanto menor
melhor (tipo S)3.4.1
NOMINAL
É
MELHOR
Exige›se este tipo de tolerância para muitos produtos, peças, elementos e
componentes
quando
se prefere
um
tamanho
(ou caracteristica) nominal.Se
retomar maisuma
vez à função perda, para a situação nominal é melhor:PERDA
=
k(y-m)2
(3.6)A
equação é constituida por dois elementos: variância e posição relativa damédia da
característica de
desempenho
deuma
série de produtos. Portanto, para se minimizar a perdapara a sociedade, a característica
do
produto deve estar centralizadano
valor nominal e a3.4.2
QUANTO
MENOR MELHOR
(TIPO
S)Tolerância
do
tipo "quantomenor
melhor" envolveuma
característica não-negativa, cujo valorideal é zero.
Um
exemplo
tipico de tal característica é a irnpureza Desgaste, encolhimento,deterioração e nível de perturbação são
também
bons
exemplos deste tipo.Função
perda para a característicamenor
émelhor
é mostradana ñgura
(3.2).A
constantede
custo k pode-se calcular
de
modo
similar à situação nominal é melhor. Existe determinadaperda associada a
um
valor especiñco de y.A
perdapode
ser, então, calculada para qualquervalor de