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Incidência e mortalidade da neoplasia maligna de fígado na América Latina

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

NAYARA COSTA SILVA

INCIDÊNCIA E MORTALIDADE DA NEOPLASIA MALIGNA DE FÍGADO NA AMÉRICA LATINA

SANTA CRUZ – RN 2019

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NAYARA COSTA SILVA

INCIDÊNCIA E MORTALIDADE DA NEOPLASIA MALIGNA DE FÍGADO NA AMÉRICA LATINA

Artigo apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Orientadora: Profa. Dra. Quenia Camille Soares Martins

Coorientadora: Me. Fábia Cheyenne Gomes de Morais Fernandes

SANTA CRUZ – RN 2019

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NAYARA COSTA SILVA

INCIDÊNCIA E MORTALIDADE: A NEOPLASIA MALIGNA DE FÍGADO NA AMÉRICA LATINA

Artigo apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Aprovado em: ____ de ____________de_______.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________ Profa. Dra. Quenia Camille Soares Martins – Orientadora

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________________ Profa. Me. Dannielly Azevedo de Oliveira

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

__________________________________________________

Enfa. Esp.em Gestão do Trabalho e Educação em SaúdeJoyce Viana Barbosa Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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Dedico este trabalho aos meus queridos e amados filhos, Isis e Isaac que apesar das dificuldades sempre estivemos juntos fisicamente ou emocionalmente.

Dedico também a minha inesquecível Rosa (avó) (in Memorian) que foi a pessoa responsável para o meu ingresso no curso de enfermagem.

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AGRADECIMENTOS

A Deus pelo dom da vida, e se hoje cheguei onde cheguei foi por causa dele.

Aos meus pais Neto e Neuma pelo o esforço, dedicação e incentivo que me ajudaram a enfrentar os obstáculos que encontrei em minha trajetóriaacadêmica e pessoal.

A minha filha Isis Valentina, que esteve comigo desde o início do curso, e soube como foi difícil a nossa rotina de viagens e me mostrou que sou mais forte do que eu podia imaginar.

Ao meu pequeno Isaac, que nasceu no meu do curso, e me possibilitou a descobrir que é através dos grandes desafios que surgem vencedores.

A minha irmã Nayanne, pela paciência e compreensão em todos os momentos.

A minha amiga, Jancinilma Ferreira, pelo suporte, ajuda e cuidado com os meus filhos.

A uma pessoa especial que conhece esse ano, e que me ensinou como é possível viver intensamente, sonhar e acreditar que dias maravilhosos existem.

A professora Isabelle Ribeiro, por ter proporcionado participar do projeto de iniciação cientifica, o qual foi o meu trabalho de conclusão do curso.

A minha coorientadora Fábia, pela paciência em ensinar cada etapa do processo de construção do TCC.

A minha orientadora Quenia, pelo suporte na reta final de apresentação do TCC.

Aos meus amigos de projeto Maria Aparecida e Wesley dos Santos pela ajuda, nos momentos de incerteza.

A minha turma de enfermagem que me apoiou e sustentou em todos os meus momentos de alegria, tristeza e conquistas, à todos vocês o meu muito obrigada, sem dúvida não somos apenas uma turma, mas uma família.

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RESUMO

Objetivos: analisar as tendências da incidência e mortalidade para o câncer de fígado na América Latina. Métodos: estudo ecológico de série temporal, com dados de incidência extraídos da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC) e dados de mortalidade obtidos de 17 países da Organização Mundial da Saúde (OMS). Resultados:houve tendências de aumento na incidência para o câncer de fígado e ductos biliares intra-hepáticosna maioria dos países, com maiores taxas de incidência em Goiânia (Brasil) e Quito(Equador) na faixa etária 60-74 anos. Para mortalidade,houve tendência de reduçãopara a maioria dos países. As maiores taxas de mortalidade ocorreram na faixa etária de 60-74 anos para o sexo masculino em Belize 46,9 óbitos por 100.000 habitantes e na Guatemala42,0 óbitos por 100.000 habitantes para o sexo feminino.

Conclusão: a tendência de incidência do câncer de fígado na América Latina foiaumento na maioria dos países estudados. Para a tendência de mortalidade dos 17 países analisados,ocorreuestabilidade e redução nas tendências, observamos que na faixa etária de 60-74 anos, nos países do Brasil, El Salvador e Nicarágua apresentou aumento para o sexo masculino e no Panamá para o sexo feminino.

Palavras-chave: Incidência, Mortalidade, Epidemiologia, Neoplasias Hepáticas.

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ABSTRACT

Objectives: To analyze trends in incidence and mortality for liver cancer in Latin

America. Methods: time series ecological study, with incidence data from the

International Agency for Research on Cancer (IARC) and mortality data from 17

countries of the World Health Organization (WHO). Results: There was a trend

towards increased incidence for liver and intrahepatic bile duct cancer in most

countries, with higher incidence rates in Goiânia (Brazil) and Quito (Ecuador) in

the age group 60-74 years. For mortality, there was a downward trend for most

countries. The highest mortality rates occurred in males aged 60-74 years in

Belize 46.9 deaths per 100,000 inhabitants and in Guatemala 42.0 deaths per

100,000 inhabitants in females.Conclusion: The trend of incidence of liver

cancer in Latin America was increasing in most of the countries studied. For the

mortality trend of the 17 countries analyzed, there was stability and reduction in

trends. We observed that in the age group of 60-74 years, in the countries of

Brazil, El Salvador and Nicaragua showed an increase for males and Panama

for females.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 9 2 METODOLOGIA ... 10 3 RESULTADOS ... 11 4 DISCUSSÃO ... 20 5 CONCLUSÃO ... 23 REFERÊNCIAS ... 25 ANEXOS ... 28

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1 INTRODUÇÃO

O câncer de fígado é a sexta neoplasia maligna mais comumente diagnosticada no mundo e a quarta principal causa de morte, aproximadamente 841.000 novos casos e 782.000 óbitos foram registradosno mundo em 2018.1

O câncer de fígado é considerado um tipo de câncer bastante característico de países em desenvolvimento com IDH médio, mais comum em 13 regiões geograficamente diversa que variam no norte e no oeste da África (Egito, Gâmbia, Guiné) e leste e Sudeste Asiático (Mongólia, Camboja e Vietnã). As taxas de incidência de câncer de fígado na Mongólia excedem e muito as taxasde qualquer

outro país, com taxas estimadas para 2018.1

Na Europa a taxa de incidência para o câncer de fígado foi de 26,6 casos/ 100.000 mulheres e 55,8 casos/ 100.000 homens, destacamos a Europa Central e Oriental(Moldávia) com a taxa de incidência de, 29,3 para o sexo masculino e 12,2 para o sexo feminino. A taxa de mortalidade foi de 24,7% e 9,8% respectivamente para homens e mulheres.2

Nos Estados Unidos da América, o câncer de figado é a quinta principal causa de morte entre homens e oitava principal causa de morte em mulheres, representa aproximadamente 41.000 novos casos e 20.000 mortes em 2017.6

Na América do Sul, no ano de 2018, a taxa de incidência para o câncer de fígado foi de 3,5 casos/ 100.000 mulheres e 5,8/ 100.000 homens. As taxas de incidência e mortalidade são 2 a 3 vezes maiores entre os homens na maioria das

regiões do mundo.Assim, o câncer de fígado ocupa o quinto lugar nos casos globais

e o segundo em mortes para os homens.1

No Brasil no ano de 2017 para o câncer de figado foram registrados 5.908

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Sudesteapresenta o maior registro (4.459 óbitos) e a Região Centro-Oeste

apresenta o menor registro (616 óbitos).7

O câncer de fígado pode ser de dois tipos: primário (que começa no próprio órgão) e divide-se em: hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular, colangiocarcinoma, angiossarcoma e hepatoblastoma; bem como secundário ou metastático (tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge também o fígado). O tipo secundário é mais frequentemente decorrente de um tumor maligno no intestino grosso ou no reto.8

Dos subtipos de câncer de fígado, o carcinoma hepatocelular é omais comum, ele representa entre 85% e 90% do cancêr de fígado.9 As infecções crônicascom o vírus da hepatite B (HBV) e o vírus da hepatite C(HCV) são os principais fatores de risco para este subtipo de câncer de figado, além do consumo de álcool, distúrbios metabolicos e a exposição intensa à aflatoxina.10

O atraso no diagnóstico, o prognóstico e a falta de políticas para o controle do câncer são umas das dificuldades enfrentadas principalmente por países em desenvolvimento para atender essa demanda da população. Portanto torna-se relevante descrever o perfil epidemiológico do câncer de fígado nestes países.

O objetivo deste estudo foi descrever as taxas de incidência, mortalidade e suas tendências para o câncer de fígado na América Latina.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, baseado em dados secundários disponíveis nas bases de dados da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).3,4Foram analisadas as tendências da incidência e da mortalidade da neoplasia maligna do fígado e ductos biliares intra-hepáticos, ocorridos nos países da América Latina.

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11

Casos incidentes de neoplasia maligna do fígado e ductos biliares intra-hepáticos, durante o período de 17 anos (1995–2013), foram extraídos da Cancer Incidence in Five Continents - CI5 PLUS, que incluiu cincoRegistros de Cânceres de Base Populacional (PBCRS): quatro registros regionais, Valdivia (Chile), Cali (Colômbia), Quito (Equador) e Goiânia (Brasil) e um registro nacional, Costa Rica.3 Para os dados de mortalidade, apenas para o câncer de fígado, foram analisadas as informações disponíveis de 17 países da América Latina, que representaram cerca de 90% da população entre 1995 a 2013.4

O número de casos foi extraído e as taxas específicas ajustadas por idade foram calculadas para quatro grupos etários (0-39, 40-59, e 60-74) e para todas as idades. As taxas específicas ajustadas por idade foram calculadas usando a população padrão mundial, de acordo com o sexo e países com dados disponíveis.

As taxas de incidência e as taxas de mortalidade padronizada foram calculadas por sexo. Também foram calculadas a razão de taxas de incidência e mortalidade por sexo. A variação percentual média anual (AAPC) foi estimada para incidência e mortalidade comumintervalo de confiança de 95% (IC 95%) no período. A exceção para estas análises foramBelize, Suriname, Guatemala e Uruguai, devido à falta de casos na série histórica. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software Joinpoint Regression Program, versão 4.5.0.0.5

3 RESULTADOS

Entre 1990 e 2012, as maiores taxas de incidência para o câncer de fígado e ductos biliares intra-hepáticos foram observadas na faixa etária de 60-74 anospara o sexo masculino:28,8 casos novos por 100.000 habitantesem Goiânia (Brasil) e 28,5 casos novos por 100.000 habitantes em Costa Rica; para sexo feminino, 21,4 e 17,8

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casos novos por 100.000 habitantes, em Quito (Equador) e Costa Rica, respectivamente(Tabela 1 Figura 1).

Tabela 1 -Taxa de incidência padronizada por idade (ASIR), número de casos (N), (AAPC) e taxa de incidência (SIR) para câncer de fígado e ductos biliares intra-hepáticos, segundo idade e sexo, em Cali (Colômbia), Costa Rica, Goiânia (Brasil), Quito (Equador) e Valdivia (Chile), para o período 1990- 2012.

195% confidence interval. Negrito representa valores estatisticamente significantes (p <0,05).

Male Female PBCR Data availability Age-groups ASIR (N) AAPC (95% CI1) ASIR (N) AAPC (95% CI1) SIR Cali (Colombia) 1990-2012 0-39 0.2 (29) -4.6 (-14.4; 6.4) 0.2 (37) -0.7 (-4.5; 3.3) 1 40-59 3.6 (134) 1.6 (-1.2; 4.5) 2.6 (121) -0.5 (-2.8; 1.8) 1.38 60-74 22.4 (283) 3.4 (1.2; 5.7) 16.1 (269) 1.4 (-2.0; 5.0) 1.39 Total 2.9 (446) 2.8 (1.1; 4.4) 2.2 (427) 0.7 (-1.3; 2.7) 1.31 Costa Rica 1990-2011 0-39 0.5 (173) -0.4 (-3.5; 2.8) 0.3 (93) -0.1 (-3.3; 3.3) 1.66 40-59 4.6 (354) 2.1 (-0.3; 4.4) 2.8 (217) 1.4 (-1.4; 4.3) 1.64 60-74 28.5 (703) 2.9 (-0.6; 6.5) 17.8 (468) 4.1 (-0.5; 8.8) 1.60 Total 4.0 (1230) 2.9 (0.3; 5.7) 2.5 (778) 1.9 (-0.0; 3.9) 1.60 Goiania (Brazil) 1993-2012 0-39 0.3 (22) -0.9 (-5.7; 4.2) 0.2 (14) 1.8 (-11.8; 17.6) 1,50 40-59 6.7 (131) 4.2 (0.0; 8.5) 3.1 (70) 0.8 (-4.4; 6.2) 2.16 60-74 28.8 (163) 3.5 (-0.8; 8.0) 11.1 (82) 0.9 (-5.1; 7.3) 2.59 Total 4.3 (316) 0.9 (-4.8; 6.9) 1.8 (166) 2.0 (-4.1; 8.5) 2.38 Quito (Ecuador) 1990-2012 0-39 0.4 (43) 15.5 (7.4; 24.2) 0.2 (30) 14.5 (2.1; 28.3) 2 40-59 3.7 (95) 0.4 (-2.3; 3.1) 4.3 (123) -0.2 (-4.5; 4.4) 0,86 60-74 24.3 (207) 3.8 (1.7; 5.9) 21.4 (221) 5.5 (1.9; 9.3) 0.69 Total 3.3 (345) 3.7 (2.1; 5.4) 3.0 (374) 3.3 (0.3; 6.3) 1.10 Valdivia (Chile) 1998-2012 0-39 0.3 (5) -0.4 (-14.6; 16.1) 0.3 (5) 10.1 (-2.0; 23.6) 1 40-59 5.0 (32) 8.1 (2.2; 14.4) 2.3 (15) -2.7 (-13.3; 9.2) 2.17 60-74 28.2 (66) -5.3 (-10.8; 0.5) 16.2 (45) -6.3 (-12.9; 0.8) 1.74 Total 3.9 (103) -1.7 (-8.2; 5.2) 2.2 (65) -7.6 (-15.0; 0.5) 1.77

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Figura 1 - Taxa de incidência ajustada por idade de câncer de fígado e ductos biliares intra-hepáticos (intervalo de confiança de 95%) por sexo, idade 60-74 anos e 0-74 anos (total), para Cali (Colômbia), Costa Rica, Goiânia (Brasil), Quito (Equador) e Valdivia (Chile), para o período 1990-2012. IC 95%: intervalo de confiança de 95%. A linha cinza representa as tendências do período.

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Tendências de aumentona incidência para o câncer de fígado e ductos biliares intra-hepáticos foram evidentes para o sexo masculinoem Cali (Colômbia) nas faixas etárias de 60-74 anos (AAPC:-3,4%; IC 95%: 1,2;5,7)e de 0-74 anos(AAPC: 2,8%; IC 95%: 1,1;4,4); Costa Rica entre 0-74 anos (AAPC: 2,9%; IC 95%: 0,3;5,7);Goiânia (Brasil), 40-59 anos (AAPC: 4,2%; IC 95%: 0,0;8,5); Quito (Equador), 0-39 anos (AAPC: 15,5%; IC 95%: 7,4; 24,2), 60-74 anos (AAPC: 3,8%; IC 95%: 1,7; 5,9) e 0-74 anos (AAPC: 3,7%; IC 95%: 2,1; 5,4) e Valdivia (Chile) na faixa etária de 40-59 anos (AAPC: 8,1%; IC 95%: 2,2; 14,4).Para o sexo feminino, somente em Quito (Equador) observou-se aumento na tendência de incidência, entre 0-39 anos (AAPC: 14,5%; IC 95%:2,1; 28,3), 60-74 anos(AAPC: 5,5%; IC 95%: 1,9; 9,3) e 0-74 anos (AAPC: 3,3%; IC 95%: 0,3; 6,3). Houve tendência de estabilidade para as demais análises por sexo e faixa etária e nenhuma tendência de redução. (Tabela 1).

Entre 1995 e 2013, as maiores taxas de mortalidade por câncer de fígado, para foram observadas, na faixa etária de 60-74 anospara o sexo masculino em Belize 46,9 óbitos por 100.000 habitantes e na Guatemala42,0 óbitos por 100.000 habitantes para o sexo feminino. De acordo com a razão entre as taxas (SRM) a mortalidade foi maior em homens na maioria dos países (Tabela 2).

As menores taxas de mortalidade por câncer de fígado para o sexo masculino na faixa etária de 40-59 anos, foi observado nos seguintes países: Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai 0,1 óbitos por 100.000 habitantes. Para o sexo feminino no Uruguai 0,0 óbitos por 100.000 (Tabela 2).

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Tabela 2 - Taxa de mortalidade padronizada por idade (ASMR) por 100.000, número (N) de óbitos e taxa de mortalidade (SMR) para câncer fígado, por sexo e faixa etária, para 17 populações latino-americanas, no período 1995-2013.

ASMR (N) SRM

Population Data

availability

Age-groups

Male Female Male Female

Argentina 1997-2013 0-39 0.1 (330) 0.1 (276) 1 40-59 4.5 (3134) 3.0 (2186) 1.50 60-74 26.1 (7745) 13.2 (4877) 1.97 Total 3.5 (11209) 1.9 (7339) 1.84 Belize 1997-2013 0-39 0.4 (8) 0.3 (6) 1.33 40-59 10.1 (32) 12.1(39) 0.83 60-74 46.9 (47) 33.9 (34) 1.38 Total 6.8 (87) 5.9 (79) 1.15 Brazil 1996-2013 0-39 0.2 (2841) 0.2 (2200) 1 40-59 5.8 (18762) 3.5 (12259) 1.65 60-74 25.2 (26023) 15.2 (19078) 1.65 Total 3.7 (47626) 2.3 (33537) 1.60 Chile 1997-2013 0-39 0.1 (131) 0.1 (134) 1 40-59 4.2 (1313) 3.1 (1031) 1.35 60-74 32.9 (3671) 18.5 (2510) 1.77 Total 4.0 (5115) 2.5 (3675) 1.60 Colombia 1997-2013 0-39 0.2 (607) 0.2 (535) 1 40-59 4.0 (2734) 3.8 (2849) 1.05 60-74 26.3 (5303) 23.2 (5610) 1.13 Total 3.4 (8644) 3.1 (8994) 1.09 Costa Rica 1997-2013 0-39 0.3 (94) 0.2 (51) 1.50 40-59 4.7 (354)) 2.7 (204) 1.74 60-74 28.5 (725) 18.5 (506) 1.54 Total 3.9 (1173) 2.4 (761) 1.62 Ecuador 1997-2013 0-39 0.4 (309) 0.3 (249) 1.33 40-59 5.0 (972) 5.6 (1147) 0.89 60-74 26.0 (1739) 26.4 (1927) 0.98 Total 3.7 (3020) 3.8 (3323) 0.97 El Salvador 1997-2013 0-39 0.3 (96) 0.3 (97) 1 40-59 4.5 (346) 5.2 (505) 0.86 60-74 18.5 (604) 19.8 (776) 0.93 Total 2.9 (1046) 3.1 (1378) 0.93

(17)

16 Guatemala 2000-2013 0-39 0.7 (449) 0.5 (334) 1.40 40-59 9.8 (1090) 10.5 (1388) 0.93 60-74 40.4 (1743) 42.0 (2032) 0.96 Total 6.3 (3282) 6.4 (3754) 0.98 Mexico 1998-2013 0-39 0.2 (1550) 0.2 (1361) 1 40-59 4.7 (6860) 5.6 (8523) 0.83 60-74 30.4 (14826) 30.3 (16454) 1 Total 4.0 (23236) 4.1 (26338) 0.97 Nicaragua 1997-2013 0-39 0.6 (221) 0.4 (134) 1.50 40-59 6.1 (359) 5.9 (402) 1.03 60-74 31.6 (617) 28.4 (648) 1.11 Total 4.6 (1197) 4.1 (1184) 1.12 Panama 1998-2013 0-39 0.3 (63) 0.2 (36) 1.50 40-59 2.7 (134) 3.1 (158) 0.87 60-74 19.0 (329) 14.6 (271) 1.30 Total 2.5 (526) 2.1 (465) 1.19 Paraguay 1996-2013 0-39 0.1 (48) 0.2 (56) 0.50 40-59 2.4 (198) 1.8 (145) 1.33 60-74 14.1 (389) 9.2 (262) 1.53 Total 1.9 (635) 1.3 (463) 1.46 Peru 1999-2013 0-39 0.6 (982) 0.4 (661) 1.50 40-59 4.4 (1565) 5.3 (2006) 0.83 60-74 22.5 (2862) 24.1 (3316) 0.93 Total 3.4 (5409) 3.6 (5983) 0.94 Suriname 1995-2013 0-39 0.6 (23) 0.4 (14) 1.50 40-59 7.5 (65) 3.5 (31) 0.21 60-74 39.0 (116) 18.3 (63) 2.13 Total 5.6 (204) 2.7 (108) 2.07 Uruguay 1997-2013 0-39 0.1 (20) 0.0 (6) 0.1 40-59 2.8 (166) 0.9 (58) 3.11 60-74 17.1 (497) 4.2 (158) 4.07 Total 2.2 (683) 0.6 (222) 3.66 Venezuela 1996-2013 0-39 0.2 (406) 0.2 (302) 1 40-59 4.5 (1871) 3.4 (1450) 1.32 60-74 22.2 (2865) 16.9 (2447) 1.31 Total 3.2 (5142) 2.4 (4199) 1.33

(18)

17

A tendência de mortalidade nos 13 países estudados,mostrou que na faixa etária de 0-39 anos houve redução significativa em Equador: sexo masculino (AAPC: -3.9%; IC 95%: -6,0; -1,7) e sexo feminino (AAPC: -4.0%; IC 95%: -6,9; -1,0). Já na faixa etária de 60-74 anos houve tendência de aumento para o sexo masculino, no Brasil (AAPC: 1,5%; IC 95%: 1,2; 1,8); El Salvador (AAPC: 1,2%; IC 95%: 0,3; 2,2) e Nicarágua (AAPC: 3,8%; IC 95%: 2,1; 5,6);e para o sexo feminino, apenas Panamá (AAPC: 3.0%; IC 95%: 0,0; 6,2),os demais apresentaram estabilidade e redução em suas tendências.(Figura 3; Tabela 3).

Figura 3 - Tendência temporal da mortalidade por câncer de fígado, segundo sexo e idade de 60-74 anos, em 17 países da América Latina, para o período de 1995 a 2013. (A) Masculino; (B) Feminino.

Tabela 3 - Tendências de mortalidade por câncer de fígado, por sexo e faixa etária, para 17 populações latino-americanas, no período de 1995 a 2013.

AAPC (95% CI)

Population Data availability Age-groups Male Female

Argentina 1997-2013 0-39 -1.8 (-3.9; 0.2) -0.4 (-3.1; 2.2) 40-59 -1.0 (-1.6; -0.3) -2.5 (-3.5; -1.5) 60-74 -1.0 (-1.6; -0.5) -1.6 (-2.3; -0.9) Total -1.0 (-1.6; -0.5) -1.9 (-2.6; -1.1) Belize 1997-2013 0-39 _______ _______ 40-59 _______ _______ 60-74 _______ _______ Total _______ -5.2 (-10.4; 0.3) Brazil 1996-2013 0-39 -0.2 (-0.9; 0.5) 0.0 (-0.7; 0.9)

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18 40-59 1.4 (1.0; 1.9) 0.0 (-0.1; 0.3) 60-74 1.5 (1.2; 1.8) 0.3 (-0.0; 0.7) Total 1.4 (1.2; 1.6) 0.2 (-0.0; 0.5) Chile 1997-2013 0-39 -0.1 (-4.4; 4.3) -0.8 (-4.7; 3.2) 40-59 -0.8 (-2.1; 0.4) -1.6 (-2.8; -0.5) 60-74 0.3 (-0.6; 1.3) 0.6 (-0.3; 1.6) Total 0.0 (-0.8; 0.9) 0.0 (-0.8; 0.7) Colombia 1997-2013 0-39 -3.0 (-4.5; -1.4) -3.3 (-5.3; -1.3) 40-59 -3.0 (-4.1; -1.9) -3.6 (-4.2; -3.0) 60-74 -1.9 (-2.61; -1.3) -2.8 (-3.7; -1.9) Total -2.3 (-2.9; -1.7) -3.1 (-3.7; -2.4) Costa Rica 1997-2013 0-39 -2.4 (-6.9; 2.2) -3.0 (-8.0; 2.2) 40-59 -0.2 (-2.6; 2.2) -1.3 (-4.5; 1.9) 60-74 -0.7 (-2.9; 1.5) -2.3 (-4.6; 0.0) Total -0.8 (-2.4; 0.8) -2.0 (-3.9; -0.2) Ecuador 1997-2013 0-39 -3.9 (-6.0; -1.7) -4.0 (-6.9; -1.0) 40-59 -3.1 (-4.7; -1.5) -3.8 (-5.1; -2.5) 60-74 -1.3 (-2.1; -0.5) -2.2 (-3.3; -1.1) Total -2.0 (-2.7; -1.3) -2.8 (-3.8; -1.8) El Salvador 1997-2013 0-39 -0.7 (-5.1; 3.9) -3.4 (-6.7; 0.0) 40-59 0.2 (-1.8; 2.3) 0.0 (-2.0; 2.0) 60-74 1.2 (0.3; 2.2) 0.6 (-0.8; 2.1) Total 0.8 (-0.1; 1.8) 0.2 (-0.8; 1.5) Guatemala 2000-2013 0-39 _______ _______ 40-59 _______ _______ 60-74 _______ _______ Total _______ _______ Mexico 1998-2013 0-39 -1.0 (-2.3; 0.2) -1.4 (-2.4; -0.5) 40-59 -1.1 (-1.9; -0.4) -2.9 (-3.7; -2.1) 60-74 -0.8 (-1.2; -0.3) -0.3 (-0.8; 0.0) Total -0.9 (-1.3; -0.4) -1.1 (-1.6; -0.7) Nicaragua 1997-2013 0-39 3.2 (-0.5; 7.1) 3.4 (-0.8; 7.9) 40-59 1.0 (-1.1; 3.1) 0.4 (-1.9; 2.8) 60-74 3.8 (2.1; 5.6) 1.2 (-0.2; 2.7) Total 3.0 (1.2; 4.0) 1.0 (-0.2; 2.2)

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19 Panama 1998-2013 0-39 _______ _______ 40-59 -0.3 (-3.2; 2.6) 0.6 (-3.2; 4.6) 60-74 2.0 (-0.1; 4.3) 3.0 (0.0; 6.2) Total 1.6 (-0.5; 3.9) 2.1 (-0.2; 4.5) Paraguay 1996-2013 0-39 _______ 0.6 (-4.9; 6.5) 40-59 0.4 (-2.6; 3.7) 0.4 (-3.5; 4.6) 60-74 -1.2 (-3.4; 1.0) -0.5 (-2.4; 1.3) Total -0.8 (-2.7; 1.1) -0.0 (-1.5; 1.3) Peru 1999-2013 0-39 -1.7 (-3.4; 0.0) -1.4 (-3.7; 0.9) 40-59 0.6 (-0.8; 2.1) -0.9 (-2.2; 0.4) 60-74 0.5 (-0.5; 1.5) -0.7 (-1.7; 0.1) Total 0.2 (-0.7; 1.2) -0.8 (-1.7; 0.1) Suriname 1995-2013 0-39 _______ _______ 40-59 _______ _______ 60-74 2.4 (-1.9; 7.0) _______ Total 0.6 (-2.4; 3.7) _______ Uruguai 1997-2013 0-39 _______ _______ 40-59 _______ _______ 60-74 _______ _______ Total _______ _______ Venezuela 1996-2013 0-39 -0.8 (-2.7; 1.0) -1.1 (-3.3; 1.0) 40-59 -0.7 (-1.5; 0.0) -2.0 (-2.7; -1.2) 60-74 -0.8 (-1.6; 0.0) -2.2 (-3.0; -1.5) Total -0.8 (-1.3; -0.2) -2.1 (-2.6; -1.6)

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4 DISCUSSÃO

A tendência da incidência por câncer de fígado na América Latina foi de aumento, na maioria dos países analisados, com maiores taxas no sexo masculino. Entre as faixas etárias estudadas, a maior taxa de incidência ocorreu na faixa etária de 60-74 anos em Goiânia(Brasil) para o sexo masculino e em Quito (Equador) para o sexo feminino; e a menor taxa foi na faixa etária 0-39 anos em Cali(Colômbia)para ambos os sexos e em Goiânia(Brasil) e Quito (Equador) para o sexo feminino(Tabela 1).

Estudo no Reino Unido preveem que em 2035, a incidência do câncer de fígado apresente aumento de 3,28% no sexo masculino, com taxa de incidência de 23,33 casos novos para 100.000 habitantes; e aumento de 2,38% para o sexo feminino, com taxa de incidência de 8,32 casos novos por 100.000 habitantes.11Assim como, na Arábia Saudita, o câncer de fígado mostrou aumento da taxa de incidência e mortalidade entre 1990 e 2016. O principal fator de risco foi a infecção crônica por hepatite B e C.14 Na tentativa de controlar as infecções pelas hepatites, o governo resultou na erradicação dos casos.15

Já os autoresMcglynn, Petrick e London (2015), Tanaka et al. (2011), afirmam que as taxas de incidência do câncer de fígado estão diminuindo em áreas que historicamente apresentam altas taxas de câncer de figado, como China e Japão. Na China, acredita-se que que isso se deva à redução da exposição à aflatoxina e à infecção pela hepatite B por meio de programas de saúde pública.

A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV) e o vírus da hepatite B (HBV) e a doença hepática alcoólica são as principais causas relacionadas ao câncer de figado em diferentes áreas geográficas em todo mundo. 16,17Como

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também, a obesidade, diabetes tipo 2, cirrose relacionada ao consumo excessivo de álcool, doenças hepáticas não alcoólicas e tabagismo18.

Nesse estudo foi possível constatar que a Nicarágua é o país com maior taxa de mortalidade por câncer de figado, 31,6 óbitos por 100.000 habitantes para o sexo masculino e 28,4 óbitos por 100.000 habitantes para o sexo feminino, na faixa etária de 60-74 anos. Já Gawryszewski e Monteiro (2014) constataram também que a Nicarágua é o terceiro país com as mais altas taxas de mortalidade por álcool, no período de 2007 a 2009, merecendo uma melhor atenção a esse importante fator de risco para o câncer de figado.

As taxas de mortalidade nos Estados Unidos estão aumentando em um ritmo mais rápido do que qualquer outro câncer no país. 20,23 No Reino Unido, a tendência de mortalidade estima-se aumento de 1,99% e 1,79% respectivamente para homens e mulheres.22

Destacamos nas tendências de mortalidade na faixa etária 40-59 anos para o sexo masculino, tendência de aumento significativo no Brasil (APC = 1,4%; IC 95%: 1,0; 1,9). Esse aumento poderá ser explicado pelo fato que o Brasil no Ranking das Causas de Morte relacionada ao câncer de fígado devido ao consumo de álcool aumentou 77 a 71ª posição, e os transtornos relacionados ao uso de álcool estavam na 44ª posição e subiram para a 37ª posição no mesmo período29.

Em 2015, o Brasil foi o país sul-americano com o maior taxas de mortalidade padronizadas por idade causado por transtornos relacionados ao uso de álcool (4,31/100 mil habitantes)30.O uso nocivo de álcool é o principal fator de risco para a morte de homens na faixa etária de 15 a 59 anos. No entanto, existem evidências de que as mulheres podem ser mais vulneráveis a danos relacionados ao álcool em níveis mais baixos de consumo e em idade mais jovem que os homens31.

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22

As condições climáticas no Brasil favorecem, em grande medida, o crescimento de fungos produtores de micotoxinas, dentre as quais se destacam as aflatoxinas19.

O câncer de figado poderá ser prevenido a partir de políticas públicas de saúde, através de medidas preventivas. A vacina contra a hepatite B foi introduzida na América Latina nas décadas de 1980 e 1990. Atualmente, 90% ou mais das crianças recebem a dose completa. Faltam evidências conclusivas de um forte impacto sobre a incidência do câncer de fígado na região, embora ela tenha reduzido após o início dos programas de vacinação.24

Outras formas de prevenção é a mudança de hábitos, diminuir o consumo de álcool, evitar fumar, campanhas educativas em saúde pública sobre a prevenção das infecções pelo fígado, cultura e melhor armazenamento de grãos para evitar a contaminação por aflatoxina e intervenções médicas no tocante da administração de medicamentos para tratar infecções por infecção do fígado.25

O diagnóstico do CHC pode ser feito por meio de exames de imagem, marcadores tumorais (exame de sangue) e anatomopatológico (biópsia). Como nem sempre há aumento dos marcadores tumoraisea realização de biópsia pode não ser possível (pela deficiência de coagulação da insuficiência hepática, ascite ou por dificuldade de acesso pela localização do tumor) ou recomendável (há risco teórico, por relatos anedóticos, de disseminação do tumor pelo trajeto da agulha), o diagnóstico do CHC pode ser fechado pela presença de exame de imagem com lesão típica e aumento em marcador tumoral ou pela presença de imagem típica em duas modalidades diferentes de exame de imagem.26

De um modo geral, apenas a minoria dos casos de cancer de figado é passível de intervenção cirúrgica potencialmente curativa. Quando não é realizada

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intervenção sobre o tumor, ele costuma crescer progressivamente como uma massa que reduz a função hepática e gera metástases intra e extra-hepáticas27. Nesses casos, a morte costuma ocorrer no tempo médio de 10 meses, causada por caquexia, hemorragia de varizes esofágicas ou gástricas, insuficiência hepática ou, mais raramente, por ruptura do tumor com hemoperitônio.27

A limitação encontrada neste estudo é a possibilidade de subnotificação. Embora o número de registros de câncer de base populacional (PBCRS) incluídos na Cancer Incidence in Five Continents – C15 PLUS tenha aumentado nos últimos anos, alguns países ainda não atendem aos padrões de qualidade e inserção dos dados, como é o caso de Belize, Guatemala, Suriname e Uruguai, que não tiveram suas tendências de mortalidade calculadas por falta de casos registrados na série histórica, como tambem a escassez de estudos que analisavam exclusivamente as tendencias da mortalidade do cancer de figado.

O sub-registro de pacientes com câncer pode levar à subestimação das taxas de incidência e mortalidade, bem como dificultar nas avaliações dos programas de controle e combater ao câncer. Apesar dessas limitações, os dados utilizados no presente estudo foram validados por organizações internacionais e podem ser usados para descrever a mortalidade nos países latino-americanos.

5 CONCLUSÃO

Este estudo possibilitou uma análise nas tendências de incidência e mortalidade do câncer de fígado para ambos os sexos, em faixas etárias diferentesnos países da América Latina no período de 1990 a 2013. Ressaltamos o aumento nas taxas de incidência e mortalidade principalmente na faixa etária de 60-74 anos. O estilo de vida, o consumo excessivo de álcool e cigarro, obesidade e

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diabetes tipo 2 são fatores de risco que podem ser prevenidos atrás de estratégias de educação em saúde, assim como os vírus das hepatites B e C.

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REFERÊNCIAS

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ANEXOS

NORMAS PARA SUBMISSÃO DO ARTIGO (CADERNOS SAÚDE COLETIVA)

ESCOPO E POLÍTICA

Os Cadernos Saúde Coletiva (CSC) publicam trabalhos inéditos considerados relevantes para a área de Saúde Coletiva.

Conflito de interesses: Todos os autores do manuscrito devem declarar as situações que podem influenciar de forma inadequada o desenvolvimento ou as conclusões do trabalho. Essas situações podem ser de origem financeira, política, acadêmica ou comercial.

Questões éticas: Todos os artigos resultantes de pesquisas envolvendo seres humanos estão condicionados ao cumprimento dos princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki (1964, reformulada em 1975, 1983, 1989, 1996 e 2000), da World Medical Association.

O artigo deverá conter o número do processo e o nome do Comitê de Ética ao qual foi submetido e declarar, quando for o caso, e informar que os sujeitos da pesquisa assinaram o termo de consentimento informado. O Conselho Editorial de CSC poderá solicitar informações sobre os procedimentos éticos executados na pesquisa, se achar necessário.

Autoria: Todos os autores do manuscrito devem estar dentro dos critérios de autoria do InternationalCommitee of Medical JournalEditors: (1) Contribuí substancialmente para a concepção e planejamento, ou análise e interpretação dos dados; (2) Contribuí significativamente na elaboração do rascunho ou na revisão crítica do conteúdo; e (3) Participei da aprovação da versão final do manuscrito.

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A contribuição de cada um dos autores deve ser explicitada no Documento de responsabilidade pela autoria.

Processo de julgamento: Os artigos submetidos, que atenderem às Instruções aos colaboradores e estiverem de acordo com a política editorial da revista serão encaminhados para avaliação.

Pré-análise: a primeira análise é feita pelos Editores Associados com base na originalidade, pertinência, qualidade acadêmica e relevância do manuscrito para a saúde pública.

Avaliação por pares: os artigos selecionados na pré-análise são enviados para avaliação por especialistas na temática abordada.

O anonimato é garantido durante todo o processo de julgamento.

A revista adota softwares livres para identificação de plágio.

FORMA E PREPARAÇÃO DE MANUSCRITOS

Serão aceitos trabalhos em português, espanhol e inglês. A folha de rosto deve conter o título do trabalho, nome, titulação e o vínculo profissional de cada um dos autores, e o endereço, telefone e e-mail do autor principal.

O artigo deve conter título do trabalho em português, título em inglês, resumo e abstract, com palavras-chave e keywords. As informações constantes na folha de rosto não devem aparecer no artigo. Sugere-se que o artigo seja dividido em subitens. Os artigos serão submetidos a no mínimo dois pareceristas, membros do

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Conselho Científico dos Cadernos ou a pareceristas ad hoc. O Conselho Editorial do CSC enviará uma carta resposta informando da aceitação ou não do trabalho.

A aprovação dos textos implica na cessão imediata e sem ônus dos direitos autorais de publicação nesta Revista, a qual terá exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor continuará a deter os direitos autorais para publicações posteriores. Formatação: Os trabalhos devem estar formatados em folha A4, espaço duplo, fonte Arial 12, com margens: esq. 3,0 cm, dir. 2,0 cm, sup. e inf. 2,5 cm. O título deve vir em negrito; palavras estrangeiras, e o que se quiser destacar, devem vir em itálico; as citações literais, com menos de 3 linhas, deverão vir entre aspas dentro do corpo do texto; as citações literais mais longas deverão vir em outro parágrafo, com recuo de margem de 3cm à esquerda e espaço simples. Todas as citações deverão vir seguidas das respectivas referências. Todas as páginas devem estar numeradas. Ilustrações: o número de quadros, tabelas e/ou figuras (gráficos, mapas etc.) deverá ser mínimo (em um máximo de 5 por artigo, salvo exceções, que deverão ser justificadas por escrito em anexo à folha de rosto).

Tabelas: Devem ser apresentadas separadas do texto, numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. A cada uma deve-se atribuir um título breve, não se utilizando traços internos horizontais ou verticais. As notas explicativas devem ser colocadas no rodapé das tabelas e não no cabeçalho ou título.

Figuras: As fotografias, desenhos, gráficos, mapas, etc. devem ser citados como figuras. Devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. As legendas devem ser apresentadas ao final da figura; as ilustrações devem ser suficientemente claras para permitir sua reprodução, com resolução mínima de 300 dpi..

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As equações deverão vir centralizadas e numeradas sequencialmente, com os números entre parênteses, alinhados à direita.

Resumo: todos os artigos submetidos em português ou espanhol deverão ter resumo na língua principal (de 100 a 200 palavras) e sua tradução em inglês (Abstract); O resumo deverá apresentar de forma concisa a questão central da pesquisa, os métodos utilizados, os resultados e a resposta à questão central do trabalho. Deverão também trazer um mínimo de 3 e um máximo de 5 palavras-chave, traduzidas em cada língua (keywords, palabras clave), dando-se preferência aos Descritores para as Ciências da Saúde, DeCS (a serem obtidos na página http://decs.bvs.br/).

Agradecimentos: As pessoas que prestaram alguma colaboração ao trabalho, mas que não preenchem os critérios de autoria, assim como instituições que apoiaram o trabalho podem ser mencionados, desde que deem permissão expressa para isto (Documento de responsabilidade pelos agradecimentos).

Serão aceitos trabalhos para as seguintes seções:

Artigos originais: artigos resultantes de pesquisa de natureza empírica, experimental ou conceitual, ou ensaios teóricos; máximo de 4.000 palavras.

Revisão: revisão sistemática crítica sobre um tema específico; máximo de 4.000 palavras.

Debate: artigo teórico acompanhado de opiniões proferidas por autores de diferentes instituições, a convite do Editor; máximo de 6.000 palavras

Notas: relato de resultados preliminares ou parciais de pesquisas em andamento; máximo de 1.200 palavras.

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Opiniões: opiniões sobre temas ligados à área da Saúde Coletiva, de responsabilidade dos autores, não necessariamente refletindo a opinião dos editores; máximo 1.800 palavras.

Cartas: devem ser curtas, com críticas a artigos publicados em números anteriores; máximo de 1.200 palavras.

Ensaios clínicos

Artigos que apresentem resultados de ensaios clínicos devem obrigatoriamente ser acompanhados do número de registro do ensaio. Essa exigência está de acordo com a recomendação da BIREME/OPAS/OMS sobre o Registro de Ensaios Clínicos a serem publicados a partir de orientações da Organização Mundial da Saúde - OMS, do InternationalCommittee of Medical JournalEditors (www.icmje.org) e do Workshop ICTPR.

As entidades que registram ensaios clínicos segundo os critérios do ICMJE são:

 Australian New ZealandClinicalTrials Registry (ANZCTR)

 ClinicalTrials.gov

 International Standard RandomisedControlledTrialNumber (ISRCTN)

 NederlandsTrialRegister (NTR)

 UMIN ClinicalTrials Registry (UMIN-CTR)

 WHO InternationalClinicalTrials Registry Platform (ICTRP)

A norma adotada para elaboração das referências é Vancouver.

ENVIO DE MANUSCRITOS

Os autores deverão estar cadastrados no sistema da revista para a submissão de originais que deverão ser enviados online. O endereço eletrônico da revista é: http://www.iesc.ufrj.br/cadernos/. Neste endereço é possível realizar o cadastro no

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sistema, assim como verificar as orientações gerais para a submissão, tais como: tipos de manuscritos aceitos, formatação.

Referências

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