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Mapa desportivo: Concelho de São João da Madeira

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Academic year: 2021

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Vila Real, Maio 2015

Relatório de Estágio

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENSINOS BÁSICO E

SECUNDÁRIO

MAPA DESPORTIVO – CONCELHO

DE SÃO JOÃO DA MADEIRA

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

2º CICLO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

MAPA DESPORTIVO – CONCELHO DE

SÃO JOÃO DA MADEIRA

João Carlos Ferreira Abreu

Orientadores: Professora Doutora Isabel Gomes

Professor Doutor Carlos Miragaia

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Relatório de Estágio apresentado à UTAD, no DEP – ECHS, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física dos Ensino Básico e Secundário, cumprindo o estipulado na alínea b) do artigo 6º do regulamento dos Cursos de 2ºs Ciclos de Estudo em Ensino da UTAD, sob a orientação da Professora Doutora Isabel Gomes e do Professor Doutor Carlos Miragaia

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Agradecimentos

Apesar de todo este documento ser pessoal, eu não o conseguiria elaborar sem a ajuda preciosa de todas as pessoas que me rodearam durante este ano.

Todo o meu agradecimento vai para a minha família, porque sem o seu apoio emocional e financeiro, o ingresso neste ciclo de estudos e a conclusão do estágio pedagógico não seria possível. A tranquilidade que me transmitiram foi fulcral para realizar este percurso.

Não posso esquecer os meus colegas de estágio que, apesar de pertencermos diferentes instituições de ensino, sempre nos auxiliamos mutuamente. Todas as reuniões, atividades conjuntas, debates e discussões fortaleceram o trabalho de grupo, promovendo uma amizade e entreajuda que jamais irei esquecer.

Quero também deixar uma palavra de gratidão dirigida ao meu Professor Orientador Carlos Miragaia, pelo seu apoio. Toda a formação que me transmitiu, a partilha de conhecimentos e as soluções para os problemas e erros colocados ao longo deste percurso fizeram de mim um profissional mais completo e empenhado.

Por fim, agradecer à Professora Doutora Isabel Gomes pela disponibilidade e ajuda prestada no decorrer deste ano.

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ÍNDICE

ÍNDICE ...i

Índice de Figuras ... iii

Índice de Tabelas ... v

Índice de Gráficos ... vii

Índice de Abreviaturas ... ix

Introdução ... xi

CAPÍTULO 1... 1. Relatório de Estágio ... 15

Reflexão e Expetativas do Estágio ... 15

1.1. Tarefas de Estágio de Ensino Aprendizagem ... 17

1.1.1 Unidades Didáticas (UD) ... 17

1.1.2 Planos de Aula (PA) ... 18

1.1.3. Prática Pedagógica – Aulas ... 19

1.1.4. Prática de Ensino Supervisionada (PES) ... 21

1.1.5. Balanço Critico - Reflexivo ... 22

1.2. Tarefas de Estágio de Relação Escola - Meio ... 23

1.2.1. Estudo de Turma ... 23

1.2.2. Atividades da Escola ... 24

1.2.2.1. Torneios desportivos/Provas Desportivas ... 24

1.2.2.2. Sarau Gimnodesportivo ... 25

1.2.2.3. Desporto Escolar ... 25

1.3. Reflexão e Considerações Finais ... 26

1.4. Sugestões ... 27 1.5. Referências Bibliográficas ... 27 CAPÍTULO 2... 2. Estudo Desenvolvido ... 31 2.1. Introdução... 31 2.2 Enquadramento do Tema ... 32 2.3 Objetivos ... 32

2.4 Apresentação dos dados ... 34

2.4.1 Caraterização da população e das instalações desportivas do Concelho ... 34

2.4.2 Programas de prática desportiva e atividade física ... 36

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ii

2.4.4 Taxa de ocupação dos equipamentos desportivos... 39

2.5 Considerações Finais ... 39

2.6 Limitações ... 40

2.7 Referências Bibliográficas ... 41

Anexos ... 43

Anexo A – Taxa de ocupação do Pavilhão das Travessas ... 45

Anexo B – Taxa de ocupação do Centro de Formação Desportiva ... 46

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Índice de Figuras

Figura 1 – Mapa das Instalações Desportivas do Concelho de São João da Madeira por tipologia ... 35

Figura 2 - Complexo Desportivo Paulo Pinto - Piscina interior ... 35

Figura 3 - Pavilhão das Travessas Eco Eficiente ... 35

Figura 4 - Centro de Formação Desportiva Eco Eficiente ... 35

Figura 5 - Parque do Rio UL ... 36

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Índice de Tabelas

Tabela 1 - Quadro resumo do estudo de turma ... 24

Tabela 2 - População de São João da Madeira ... 34

Tabela 3 - Instalações desportivas do Concelho ... 34

Tabela 4 - Projetos e apoios do Concelho ... 36

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Índice de Gráficos

Gráfico 1 - Recursos humanos (orgânica interna) ... 37

Gráfico 2 - Número de atletas federados ... 38

Gráfico 3 - Relação nível do treinador/nº atletas de formação ... 38

Gráfico 4 - Desporto Escolar no Concelho ... 38

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Índice de Abreviaturas

ANNDI – Associação Nacional de Desporto para a deficiência intelectual CDPP – Complexo Desportivo Paulo Pinto

CERCI – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades EP – Estágio Pedagógico

FADEUP – Faculdade Desporto Universidade do Porto P.A – Plano de Aula

P.E.S – Prática de Ensino Supervisionada UD – Unidade Didática

UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

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Introdução

Este documento refere-se ao relatório de estágio, que foi realizado por mim, João Abreu na Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior, durante o ano letivo de 2014/2015.A realização do estágio pedagógico é imprescindível para a conclusão do mestrado de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Este decorreu sob a orientação do Professor Doutor Carlos Miragaia, sendo a supervisão da responsabilidade da Professora Doutora Isabel Gomes. O grupo de estágio foi composto por dois núcleos: da UTAD e da Faculdade Desporto Universidade do Porto (FADEUP).

Conforme o regulamento e normas da UTAD, foi da minha responsabilidade lecionar uma turma durante todo o decorrer do ano letivo, sendo que em novembro foi-me acrescentada á minha carga horária outra turma. Depois de uma breve apresentação a toda a comunidade escolar, iniciei a minha função como docente no 10ºH e posteriormente no 7ºA. Ao longo do ano, fui interveniente no processo de ensino aprendizagem das referidas turmas.

O seguinte documento divide-se em dois capítulos. O primeiro aborda todas as vivências, experiências e estratégias tomadas por mim. Em última análise, é uma reflexão de todo o labor realizado, como observações, planos de aula, unidades didáticas, balanços e atividades realizadas na escola. Por sua vez, o segundo capítulo tem como objetivo apresentar um mapa desportivo do concelho de São João da Madeira.

A minha formação como futuro profissional de Educação Física irá sempre ser marcada por este ano. Foi um ano importante, tanto a nível pessoal como profissional, ao longo do qual fortaleci os meus conhecimentos teórico-práticos e habilitações académicas. Irei olhar para esta etapa da minha vida com enorme orgulho e satisfação. Todos os obstáculos que tive que ultrapassar irão encorajar-me para um futuro incerto.

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CAPÍTULO 1

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Relatório de Estágio

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1. Relatório de Estágio

Reflexão e Expetativas do Estágio

Após o término do primeiro ano do mestrado, foi possível escolher, em conjunto com a faculdade, a escola que eu pretendia realizar o estágio pedagógico. A escolha foi pensada e repensada porque, para mim, esta seria a oportunidade de aplicar e desenvolver todos os conhecimentos adquiridos ao longo do meu trajeto académico. Tenho a convicção de que armazenei todas as vivências do Estágio Pedagógico (EP), durante o qual estive em permanente busca pelas melhores e mais adequadas soluções, confrontando a dura e crua realidade do ensino em Portugal.

A minha opção foi a Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior. A escolha prendeu-se a questões do foro profissional, pessoal e financeiro. Todas as indicações que tinha, tanto como antigo aluno e informações de colegas que realizaram o estágio no referido estabelecimento, foram as melhores. Fatores como as instalações, material desportivo, comunidade escolar e professor orientador motivaram a minha escolha. Foi então que, recolhendo diversas opiniões sobre as exigências, condições e métodos de trabalho que me esperavam durante este ano, comecei o meu EP no dia 8 de Setembro de 2014. Este dia ficou essencialmente marcado pelo primeiro contacto com o Professor Orientador Carlos Miragaia (do qual tinha excelentes referências) e por aqueles que seriam os meus futuros colegas do núcleo de estágio da Faculdade de Desporto do Porto. Pessoalmente não senti nervosismo nem ansiedade nos primeiros contactos com toda a comunidade escolar, mas sim uma desconfiança recíproca entre eu e a referida. Excetuando os alunos, tanto professores como auxiliares educativos ficaram surpresos por se recordarem de mim e verificaram qual a função que eu iria exercer durante o ano. Foi de facto diferente, por exemplo, sentar-me nas reuniões ao lado de antigos professores meus na função de colega e não de aluno.

As turmas do Professor Orientador foram distribuídas e eu fiquei responsável de lecionar aulas às turmas do 7ºA e 10ºH. Foi então que, cumprindo os regulamentos de estágio segundo a UTAD, o meu Professor Orientador lecionou a 1º Unidade Didática (UD). Tornou-se fundamental esta observação pois aí eu recolhi diversas informações, tais como: nível de aptidão motora da turma, estratégias utilizadas para a controlar, planificações da unidade didática, capacidade de construir/reconstruir exercícios, entre outros. Para este processo fluir, foi necessário semanalmente reunir com os dois núcleos de estágio e o professor orientador, de forma a debater ideias, recolher opiniões, colocar dúvidas com o objetivo de encontrar soluções

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para estes problemas. Neste espaço fui avisado pelo orientador que o nível de prática motora das turmas acima referidas estavam aquém do expectável e, a minha preparação/planificação teria que ter em conta estes aspetos. A partir desse momento senti um “fervilhar” de emoções, porque tinha algum receio de falhar, não captar a atenção dos alunos e não conseguir passar a mensagem. Este aspeto sempre esteve no meu pensamento, de tal forma que o meu objetivo inicial sempre foi criar um clima positivo e harmonioso com os meus futuros alunos. Todas estas dúvidas intrínsecas foram se dissipando com o passar do tempo e o apoio do Professor Orientador. Sempre fui encorajado para realizar o meu trabalho sem pressão, mas com a consciência que teria que ser o catalisador das turmas.

No final e concluído o estágio, posso afirmar de forma perentória que foi um ano compensador e enriquecedor, onde a minha formação pessoal e profissional saiu a ganhar. Neste ano as experiências foram imensas, em que cada dia procurei uma nova resposta. Sinto-me concretizado pois, em muitos casos superei as expectativas. Em relação aos alunos, foco principal do meu trabalho, não posso ser hipócrita dizendo que cumpri todos os objetivos, mas tenho a certeza de que estes se recordarão de mim como um profissional dedicado, motivado, atento aos seus problemas com o objetivo de potencializar ao máximo as suas capacidades. Perspetivo o meu futuro com mais otimismo e confiança. Todas as soluções que tive de encontrar fizeram com que, gradualmente, evoluísse no sentido de ser agora um profissional mais competente e conhecedor.

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1.1. Tarefas de Estágio de Ensino Aprendizagem

1.1.1 Unidades Didáticas (UD)

Uma das minhas primeiras intervenções como professor estagiário, foi a planificação das UD. Não é por uma questão burocrática que este processo é escamoteado e analisado, mas porque o planeamento é uma ferramenta importante na vida de qualquer professor, auxiliando e ajustando os conteúdos futuramente abordados com os alunos. Anualmente o grupo de Educação Física (no qual o grupo de estágio não esteve incluído) planifica e estrutura os conteúdos a abordar de acordo com o ano escolar, o grau de complexidade e o espaço disponível. Esta planificação, que estava organizada conforme os espaços destinado no

roulement, tem como objetivo indicar aos professores de Educação Física quais as modalidades

a abordar em cada ano escolar e qual o tempo disponível para cada uma delas. Num outro documento, todo o grupo de Educação Física tinha também referenciadas as atividades desportivas destinadas ao longo do ano letivo.

Tal como afirma Klosouski e Reali (2008), se o professor tem como meta uma educação de qualidade e que o aluno de facto aprenda, o planeamento será a garantia desse sucesso esperado. No meu entender, esta planificação foi essencial na organização das minhas UD. A sua estrutura e encadeamento tinham que seguir, forçosamente, os conteúdos previamente estabelecidos. Este processo foi realizado antes da abordagem das UD, sendo aulas previstas, aulas dadas, espaço disponível e nível de aptidão motora dos alunos fundamentais nesta lógica.

Honestamente, não fui sujeito a reformulações das UD por diversos fatores: a escola apresenta inúmeros espaços disponíveis; o grupo de Educação Física sempre foi atencioso com o grupo de estágio, dando-lhe sempre prioridade; os conteúdos previamente estabelecidos em muitos casos estão aquém do nível escolar dos alunos (facilitando o processo de ensino-aprendizagem); e sempre que existisse algum imprevisto este era comunicado muito antecipadamente.

As UD tinham que ser entregues ao Professor Orientador 15 dias após a sua conclusão. Este sempre teve a preocupação de perceber as minhas dificuldades na abordagem dos conteúdos, saber se estes foram cumpridos na íntegra e analisar as notas nos diferentes parâmetros.

Cada UD produzida apresentava na sua disposição uma breve história da modalidade em questão, a caracterização da população alvo, a caracterização dos recursos (temporais, materiais, humanos, instalações e material didático), a definição de objetivos conforme os

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domínios (sócio afetivo, cognitivo e psicomotor), as estratégias de abordagem da unidade didática, a sequencialização dos conteúdos (sofreu algumas alterações), critérios e parâmetros de avaliação, avaliação em diferentes momentos (diagnóstica, formativa e sumativa), ficha de presenças e, por último, o balanço da UD.

Os registos de avaliação dos alunos foram organizados em folhas de registo elaboradas por mim, com recurso ao programa informático Microsoft Office Excel e posteriormente transferidas para uma grelha da responsabilidade da escola utilizando o mesmo programa, não permitindo qualquer manipulação de resultados. Ao longo do tempo, a elaboração das UD foi um processo mais fácil pois muitos dos parâmetros se repetiam.

Em suma, todas as UD que lecionei (Escalada, Orientação, Ginástica Acrobática, Orientação e Futsal) foram analisadas e refletidas, sendo que a sua elaboração auxilia o professor no processo de ensino aprendizagem dos alunos. Mesmo assim, nem sempre as estratégias que definimos antecipadamente resultam, mas o professor que planeia e planifica está menos suscetível a erros, quando comparado com aquele que não o faz.

1.1.2 Planos de Aula (PA)

Este aspeto é deveras importante na atuação na vida profissional de cada professor. A sua coerência e concordância com as unidades didáticas, são aspetos fundamentais na obtenção dos objetivos estabelecidos. Desta forma, tal como defende Aranha (2008), o PA deve ser claro, objetivo e coerente, quer nos aspetos organizativos, quer na condução e sequência de tarefas, constituindo um guia para o professor.

O primeiro passo centrou-se na elaboração de um modelo padrão de PA. Como no 1ºano deste mestrado tive várias unidades curriculares que exigiam a sua correta execução, tornou-se mais fácil a sua elaboração. Este documento era entregue antes de cada aula ao meu Professor Orientador.

Pessoalmente, a sua realização foi importante no estabelecimento de metas, objetivos e estratégias durante a aula. No entanto, os acontecimentos durante as aulas reportavam-me para uma dimensão diferente, ou seja, por vezes os objetivos que estabelecia nem sempre eram atingidos e o meu foco na aula tinha que ser completamente diferente. Mesmo assim, por algumas vezes este documento foi-me útil para me relembrar de algum critério de êxito esquecido.

Como já referi anteriormente, as turmas às quais eu lecionava aulas não tinham muita relação com a atividade motora. Para mim, isso foi um enorme desafio, pois eu tinha que

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criar/produzir exercícios que fossem de encontro aos níveis motores dos alunos, sem nunca esquecer que a não obtenção de sucesso dos mesmos levaria os alunos á desmotivação e descrença. Tornou-se fundamental criar estratégias, em que os alunos estavam em permanente concretização de pequenos objetivos.

Nas diferentes modalidades que abordei, em muitas delas não tinha muita experiência pedagógica e isto levou-me a uma pesquisa sobre as mesmas, para que pudesse transmitir os conteúdos de forma mais eficaz. A colaboração conjunta com o núcleo de estágio do Porto e o grupo de Educação Física retiraram-me muitas dúvidas. Essencialmente aquilo que me era exigido pelo Professor Orientador, era uma diminuição no tempo de instrução e transição (principalmente nos alunos do 7ºano) e aumento no tempo de empenhamento motor.

É deveras importante estabelecer estratégias no PA para maximizar o tempo de prática dos alunos. Nesse parâmetro, fui-me apercebendo que as formas jogadas em detrimento das situações analíticas apresentam melhores resultados. Comecei a ter a perceção disso porque as primeiras se aproximam mais do jogo e a subsequente criação de diferentes estímulos aos alunos, criava neles incertezas e dúvidas que os motivava para a aula. Não digo com isto que, numa ou outra aula, não utilizei as situações analíticas para corrigir um determinado gesto técnico, no entanto as minhas aulas foram predominantemente à volta de formas de jogo.

Para terminar, a realização correta, metódica e organizada de um PA foi capital para mim durante este ano. Mesmo assim em alguns casos tive de ter a capacidade de análise da aula e aperceber-me que determinada estratégia ou exercício que não estavam a resultar deveriam ser imediatamente corrigidos ou restruturados. Um exercício pode trazer múltiplos benefícios num grupo de alunos e ser completamente ineficaz noutro.

1.1.3. Prática Pedagógica – Aulas

Todo o planeamento e preparação que enquanto professores estagiários realizamos, têm como produto final a lecionação das aulas. Foi este parâmetro que me fez e mesmo tendo em conta o panorama atual do país, ingressar no Mestrado em Ensino de Educação Física. Foi aqui que eu tive de demonstrar todas as minhas capacidades e minha vocação para o ensino.

De facto, é uma realidade que a observação ao professor orientador e restantes professores de Educação Física na 1º UD foi uma ajuda preciosa para mim. Eu consegui retirar informações como: estratégias utilizadas para manter o controlo da turma, informações sobre o nível de aptidão das turmas e alunos e gestão dos recursos (materiais e temporais). Todas essas estratégias foram assimiladas por mim e facilitaram a minha preparação “pré-aula”.

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Conhecendo o padrão das minhas turmas, adotei a mesma estratégia do meu professor orientador. Um estilo de comando, onde os alunos respeitavam o professor, acatando as suas ordens, onde relação entre ambos fosse lenta e gradualmente solidificada. Nesse ponto e, sem falsas modéstias reclamando os méritos, os alunos não divergiram e modificaram os seus comportamentos e atitudes com a mudança entre o professor orientador e eu (professor estagiário). Claro que cada caso é um caso mas, a minha atitude implacável e sincera, aliada a um enorme sentido de responsabilidade e compromisso com os alunos e a aula, provocou nos mesmos a perceção que a diferença curta de idades entre eles e o seu professor não era sinónimo de confiança desmedida.

Muitas das regras/estratégias que foram implementadas pelo professor orientador, tiveram seguimento na minha aula. Os alunos sabiam que tinham alguns minutos para se apresentarem junto de mim no início de cada aula, nas instruções todos estavam em silêncio e a reter todas as minhas informações, os períodos de transição eram curtos para aproveitar o máximo de tempo de empenhamento motor e as saídas durante a aula eram controladas.

Abordando as minhas turmas, tanto o 7º como o 10ºano, como eu já o mencionei apresentavam algumas dificuldades nos comportamentos motores. Fruto da ausência de atividade física, os mesmos denotavam uma coordenação oculo-pedal e oculo-manual muito aquém do expectável nas respetivas idades. Mesmo em comparação com os alunos dos seus anos de escolaridade, as minhas turmas são bastante mais fracas.

A primeira questão que eu procurei resolver foi a condição física dos alunos. Logo nas primeiras aulas, a minhas preocupações principais eram elevar o ritmo da aula, bem como em todas as tarefas os alunos tinham que alcançar pequenos objetivos, de forma a manterem-se motivados. No final de cada aula elogiava sempre 4 ou 5 alunos que tinham tido uma boa performance na aula (procura não repetir os nomes) e por vezes parava a aula para e, de uma forma até extravagante e entusiasta aplaudir o comportamento dos alunos.

Os tempos de instrução e transição eram por mim reduzidos ao máximo. A superação das tarefas só podia ser alcançada através do máximo de repetições nos exercícios. A linguagem utilizada na explicação das tarefas era clara e acessível e os termos técnicos eram de simples interpretação. Os alunos acompanharam-me neste percurso e o seu esforço foi recompensado mais tarde.

Todas as estratégias, organização da aula e gestão do espaço e tempo, foram estudadas por mim em cada aula que lecionava. No entanto, os excelentes recursos materiais da escola facilitaram a minha tarefa. Quando os conteúdos de uma determinada modalidade estavam

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consolidados, tinha a possibilidade de, por exemplo, utilizar o kit funcional e lecionar uma aula de Condição Física. Isto foi também um estímulo para os alunos, permitindo-lhes experiências motoras que em outros ambientes escolares é impossível.

Na explicação das tarefas optava por demonstrar, ou então recorria a um aluno (agente de ensino) com maior facilidade na modalidade em questão. Foi uma estratégia com sucesso porque conseguia captar a atenção dos restantes e assim maximizar o tempo de prática motora.

A minha metodologia de aula tinha a seguinte sequência: ativação motora, situação analítica, formas jogadas e jogo formal. Tive sempre a preocupação de conectar os jogos lúdicos ao objetivo específico da aula, onde a relação com o jogo e os colegas estava implícita. Não despendia muito tempo com situação analíticas, salvo paro corrigir algum gesto técnico mal executado da turma. Se entendesse que o desgaste da aula nos alunos era notório dava um intervalo de poucos minutos antes do jogo formal, para estes recuperarem energias.

Em suma, na minha função como “mensageiro do desporto” tentei transmitir os conteúdos de forma entusiasta, alegre e simples, provocando nos alunos o gosto e prazer pela prática de desporto.

1.1.4. Prática de Ensino Supervisionada (PES)

A PES iniciou-se com a observação ao Professor Orientador. Durante a UD de Corfebol, foi-me possível fazer o registo de 10 relatórios de observação, com o intuito de analisar as estratégias utilizadas e a gestão do tempo de aula. Progressivamente foi-me proposto pelo Professor Orientador que o substituísse em determinados momentos da aula. Devido a problemas no pavilhão da escola, não foi possível realizar mais observações nesta UD. Em relação à observação aos meus colegas de estágio, apenas foi-me possível fazer o registo de quinze (15) observações.

Estas observações, quer ao professor orientador, quer aos meus colegas estagiários têm na minha opinião, a vantagem de partilhar ideias, metodologias, estratégias, corrigir erros e gerir os tempos de aula.

A partir da segunda 2º UD, fui inteiramente responsável por lecionar a modalidade de Escalada e Orientação. No final da PES ou na reunião semanal seguinte com o professor orientador, debatia o que se tinha passado na aula. A análise debruçava-se sobre os erros que cometi, o porquê de ter tomado uma determinada opção e não outra e qual a melhor estratégia para ensinar um qualquer conteúdo. Nestas discussões partilhávamos pontos de vista e, por vezes divergíamos mas sempre com o objetivo de melhorar o processo de ensino aprendizagem.

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Para terminar, o meu crescimento enquanto professor está ligado à PES, pois a partilha de conhecimentos e a observação de um professor experiente, permitiu-me desbravar caminhos e moldar o meu perfil enquanto docente.

1.1.5. Balanço Critico - Reflexivo

Esta componente foi uma das tarefas que eu, enquanto professor estagiário, tive que cumprir. Após cada aula, UD ou atividade/torneio em que eu participava, realizava um balanço critico-reflexivo. Foi fundamental produzi-los o mais próximo possível dos acontecimentos, para não se escaparem os dados da minha memória.

Nesses documentos abordava principalmente as estratégias aplicadas (vantagens e desvantagens), a minha participação e abordava as próximas aulas. Por vezes, e sempre que possível, o balanço era realizado tendo em conta a opinião experiente do professor orientador. Esta ferramenta para mim foi essencial, pois eu tinha/tenho alguma dificuldade em analisar de forma rápida e correta os acontecimentos da aula logo após esta terminar. Pelo que, num local sereno como meu quarto tive a vantagem de analisar tranquilamente todos os acontecimentos. Isto provocou em mim uma consciencialização das minhas atitudes, aperfeiçoando todos os momentos em que estava inserido na escola.

No final de cada UD e no conjunto de todas as aulas da modalidade, refleti sobre aspetos como: a minha relação com os alunos, os conteúdos abordados ou não, as estratégias, a avaliação, o feedback e, a evolução dos alunos e minha. Na mesma linha de pensamento, com os balanços consegui retirar conclusões sobre as atividades/torneios desportivos.

No fundo, penso que o balanço foi uma autocritica do meu trabalho, admitir que o erro esteve presente e a base para a evolução enquanto docente.

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1.2. Tarefas de Estágio de Relação Escola - Meio

1.2.1. Estudo de Turma

O estudo de turma foi concretizado no âmbito do Estágio Pedagógico do 2º Ciclo de Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, do 2º ano, da Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro. Este estudo teve como objetivo a recolha de dados e posterior caracterização dos alunos da turma 10ºH da Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior. Esta tarefa tem como produto final a adoção de estratégias capazes de melhorar o processo de ensino aprendizagem.

Esta caracterização contemplou seis objetivos fundamentais. O primeiro refere-se à constituição da turma, nomeadamente a idade, sexo e local de residência dos alunos que a constituem. O segundo objetivo diz respeito à constituição do agregado familiar, as suas habilitações literárias e a situação laboral. O terceiro objetivo tem como base a vida escolar dos alunos, particularmente o número de reprovações, frequência ao estudo, apoio ao estudo, disciplinas com maior ou menor preferência, fatores perturbadores do seu sucesso ou insucesso e ocupação dos tempos livres. O quarto objetivo procura identificar problemas de saúde dos alunos e as implicações (restrições) para as aulas de Educação Física, bem como motivos para a não realização da aula. O quinto objetivo analisa as motivações dos alunos para a prática desportiva, assim como as modalidades desportivas pelas quais os alunos têm preferência e aquelas a que têm mais dificuldades, percebendo assim qual o nível de desempenho motor médio da turma, ajustando portanto o planeamento da aula. O sexto e último objetivo reconhece as relações interpessoais dos alunos da turma, sabendo quais são os mais populares e os mais rejeitados (estudo sociométrico).

De acordo com os cinco primeiros objetivos e com a tabela 1, as principais conclusões são: a média de idades é homogénea; metade dos alunos da turma não apresentam hábitos de estudo diário; a disciplina de Educação Física não é uma das preferidas pelos alunos; a falta de atenção/concentração; o desinteresse pela escola perturbam o sucesso dos alunos e para uma grande percentagem o desporto não é uma ocupação dos tempos livres. Através do estudo sociométrico as ilações que retiro são que não existem problemas de relações entre a turma, nem há existência de grupos internos.

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Tabela 1 - Quadro resumo do estudo de turma

Quadro Resumo

Media de

idades:

Hábitos de estudo: Educação Física: disciplina preferida Fatores perturbadores de sucesso: Tempos livres: Desporto 15,08 Anos Doze (12) – Frequentemente Cinco (5) – Diariamente Sete (7) – Véspera dos testes

Cinco - (5)

Dezasseis (16) –

Desinteresse pela escola Dezassete (17) – Falta de atenção/concentração

Quatro - (4)

Para terminar posso afirmar categoricamente que, com este estudo, retirei informações relevantes sobre a turma e as relações interpessoais entre os alunos que a constituem. A minha intervenção pedagógica tentou ir ao encontro dos dados analisados, com o objetivo de respeitar as necessidades e limitações da turma.

1.2.2. Atividades da Escola

Atualmente, a população infantojuvenil apresenta excesso de peso. “As escolas têm a obrigação de proporcionar exercício físico adequado para todos, através dos programas oficiais de educação física, assim como através de programas desportivos escolares e iniciativas desportivas ou atividades físicas após o horário escolar” (DGS, 207 p. 5).

Em todas as atividades desportivas definidas anualmente pela escola, o grupo de estágio onde me incluo teve um papel ativo. Entre torneios desportivos, provas desportivas, Sarau Gimnodesportivo e Desporto Escolar a nossa colaboração foi essencial. No entanto, devido à minha vida profissional, nem sempre pude estar presente em todos os momentos.

1.2.2.1. Torneios desportivos/Provas Desportivas

Como a escola define anualmente os projetos desportivos, coube ao grupo de Estágio (FADEUP e UTAD) em conjunto com o grupo de Educação Física organizar e planear estas atividades desportivas de carácter não obrigatório.

A preparação era realizada duas a três semanas antes de cada evento. Em primeiro lugar era divulgado a toda a comunidade escolar através de cartazes afixados por toda a escola. De seguida, eram distribuídos aos professores de Educação Física de cada turma as fichas de inscrição, estes tinham a função de recolhe-lhas e entregá-las ao professor responsável pela atividade. O passo seguinte foi a elaboração dos quadros competitivos seguindo os modelos e

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padrões da escola. No dia das atividades, apresentávamo-nos para ajudar em qualquer tipo de função. Como responsáveis pela organização, quando era necessário montávamos e recolhíamos o material, arbitrávamos os jogos e estruturávamos o espaço.

De uma forma geral, as atividades são planeadas e organizadas atempadamente e como existe a colaboração de todos (incluindo os auxiliares de educação), os alunos participantes saem satisfeitos e orgulhosos pela sua participação. Mesmo assim, fruto da desvalorização da nota de Educação Física para a média curricular a adesão dos alunos do ensino secundário é praticamente inexistente.

1.2.2.2. Sarau Gimnodesportivo

O facto de não incorporar este item nas provas desportivas está essencialmente ligado à sua importância na escola. Por isso mesmo, foi um evento organizado e planeado com enorme preocupação por toda a comunidade escolar.

Esta atividade iniciou-se antes quatro meses da sua realização. Entre as minhas tarefas posso destacar: a coordenação nos ensaios, a colaboração nas coreografias, a elaboração do cenário e a participação direta num dos esquemas. Por vezes não foi fácil reunir todos os alunos devido a testes, atividades extracurriculares e afins, mas no final todo o esforço foi recompensado.

Por fim, quero dizer que foi um orgulho e prestigio participar num evento de enorme importância e relevância na escola.

1.2.2.3. Desporto Escolar

No início do ano letivo, o Professor Orientador distribui pelos diferentes professores estagiários, a responsabilidade de coadjuvar uma das várias modalidades do desporto escolar. Eu fiquei responsável por coordenar em conjunto com um professor do grupo de educação física o desporto escolar.

Por motivos profissionais, não me foi possível acompanhar de perto todas as modalidades no entanto adquiri algumas vivências. E de facto, são os alunos que fazem o desporto escolar, o entusiasmo e alegria que estes colocam nos treinos e competições contagiam os professores responsáveis. Apesar de não existir uma participação massiva da comunidade escolar, aqueles que fazem parte destas atividades estão bastante motivados.

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O tempo que despendi com o desporto escolar não foi em vão: aprendi novos métodos, conheci novas realidades e auxiliei os alunos conforme as minhas possibilidades. Mesmo assim, tenho a opinião que deve existir uma maior simbiose entre a escola e o desporto escolar.

1.3. Reflexão e Considerações Finais

Muito possivelmente é neste texto que termina o meu percurso académico. Porém tenho a consciência de que nesta área a aprendizagem é diária e “o que hoje é correto, amanhã não vale nada”. No entanto, neste último ano de estágio tive a oportunidade de exercer a função de professor. Realidade essa que jamais irei apagar da minha memória.

Nos próximos parágrafos quero invocar os meus “pupilos”. Utilizando uma comparação, numa orquestra sem bons músicos o maestro por melhor que seja tem dificuldades em coordenar. Agora tenho a opinião que o professor também sem bons alunos irá ter mais dificuldade no exercer na sua função. Por tudo isso, este percurso foi mais fácil ou mais difícil em função deles.

Sem dúvida que existiu uma fase de adaptação com os alunos. Eu demorei a perceber o que eles queriam e, vice-versa. Ao início e não por mau comportamento, mas devido a obvias carências psicomotoras, eles complicaram a minha função e por vezes levaram-me ao desânimo. Mesmo assim, e seguindo os bons conselhos do meu professor orientador Carlos Miragaia, um bom profissional é aquele que não desiste às primeiras dificuldades e batalha na procura do sucesso.

Como seria previsível que acontecesse, o meu crescimento como docente evoluiu paralelamente ao crescimento com os alunos. A atitude deles foi fantástica, a abordagem no princípio de ano é completamente diferente das aulas seguintes. Foi fundamental respeitá-los nas suas diferenças. Hoje sinto capacidade de resolver problemas que antes me pareciam insuperáveis.

Como já o disse anteriormente, sempre tive o pensamento de ingressar neste curso, para futuramente exercer a função de professor de Educação Física. Com este ano, o gosto, prazer e a alegria aumentou da minha parte. Para ser sincero, acho que tenho vocação para ensinar. Consigo perceber os alunos e motivá-los para as tarefas, tenho paciência para ouvi-los e transmito uma boa disposição para os mesmos.

Em relação ao início, sinto agora mais capacidade de intervir e modificar uma aula. Estou mais consciente do erro, no sentido em que a alteração de um exercício não significa fracasso,

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mas sim um admitir que algo não se encontra ajustado e é possível alterá-lo. Consigo manobrar com mais facilidade todos os aspetos que são controláveis por um professor.

Abordando um pouco a parte mais burocrática da vida de um professor, retirei algumas ilações que me surpreenderam um pouco. Não sei se em outros ambientes escolares é assim, mas aqui na Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior os professores são tratados de uma forma justa e verdadeira. Existe uma preocupação com os seus horários, nomeadamente na marcação de reuniões e problemas pessoais. Olha-se para estes profissionais, não como máquinas mas como alguém que deve estar “fresco” e estável no exercer na sua profissão. Por outro lado, compreendi que o professor deve se preocupar com o sistema de ensino, com as suas falhas e procurar métodos para resolvê-las.

Todavia, o maior reconhecimento que posso receber por parte dos alunos é que estes tornem a atividade física como uma das suas principais ocupações nos seus tempos livres. Para terminar, o estágio pedagógico realizado este ano letivo 2014/2015, superou as expetativas iniciais sendo o balanço positivo.

1.4. Sugestões

Tenho a convicção de que, não serei o único a pensar assim mas na minha opinião deve existir uma maior preparação da parte da UTAD para que, neste primeiro ano de mestrado a nossa preparação em contexto de PES seja mais aprofundada.

Apesar de no primeiro ano de mestrado existirem unidades curriculares práticas, a teoria embora importante sobrepõe-se à prática neste ano. No meu entender, as didáticas dos desportos coletivos e individuais deveriam preencher a maior parte do currículo do mestrado.

Por fim e abordados todos os parâmetros neste documento, concluo o meu ano de estágio.

1.5. Referências Bibliográficas

Aranha, Á. (2008). Supervisão Pedagógica em Educação Física e Desporto. Pârametros e Critérios de Avaliação do Estagiário de Educação Física. Documento de Orientação. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Direção Geral de Saúde. (2007). A atividade física e o desporto: um meio para melhorar a saúde e o bem-estar. Lisboa, Lisboa, Porugal: Direção Geral de Saúde. Obtido de web site da Direção Geral de Saúde: http://www.dgs.pt

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Klosouki, S. S., & Reali, K. (2008). Planejamento de ensino como ferramenta básica do processo ensino-aprendizagem. Revista Eletrônica Lato Sensu. Paraná.

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CAPÍTULO 2

____________________

Estudo Desenvolvido

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2. Estudo Desenvolvido

2.1. Introdução

O Mapa Desportivo do Município de São João da Madeira foi realizado no sentido de servir como uma ferramenta de investigação para todos os cidadãos do Concelho, assim como, prevenir ou reajustar as necessidades deste Município na construção/reconstrução de instalações desportivas.

Este documento, de uma forma genérica, carateriza a população e as instalações desportivas do Município, demonstra os investimentos financeiros e logísticos que este realizou ao longo dos anos, apresenta os projetos desenvolvidos no sentido de fomentar a prática da atividade física, analisa a relação com o associativismo e o desporto escolar e refere a taxa de ocupação nas mais importantes instalações desportivas.

Para a construção deste documento, recorri a uma ação de formação promovida pela Câmara Municipal de São João da Madeira intitulada: “Carta Desportiva Municipal – 1ºsessão pública”, assim como um levantamento de dados junto das pessoas responsáveis pelo desporto no Município. Nesse sentido, foi criado uma base de dados e posteriormente elaborado este documento.

Como informação adicional, neste documento, de forma a cumprir os critérios de realização do relatório de estágio, não serão encontrados dados relativos às caraterísticas e estados de conservação das instalações desportivas.

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32

2.2 Enquadramento do Tema

Na Carta Internacional da Educação Física e do Desporto da UNESCO é referido que todas as pessoas têm o direito à educação física e ao desporto, no desenvolvimento da sua personalidade. A mesma afirma que devem ser dadas condições especiais aos jovens, idosos e pessoas com deficiências. Para além de ser benéfico para a saúde, a atividade física, contribui para a integração social, desempenhando um forte investimento no nível económico e social do país.

A carta/mapa desportiva/o é um instrumento de enorme utilidade para que os municípios projetem a utilização dos espaços desportivos, não esquecendo o desenvolvimento demográfico e socioeconómico do concelho. Citando a Carta Desportiva do Município de Gois, “a quantidade e qualidade das instalações desportivas e a sua distribuição espacial em qualquer território, influenciam determinantemente a acessibilidade dos cidadãos aos locais de prática e, consequentemente, o seu grau de participação em atividades físicas e desportivas, uma vez que estas se realizam predominantemente em infraestruturas específicas e adequadas”.

Segundo Santos (2013), “a escola é a instituição onde a socialização desportiva melhor se tem expressado. Para a maioria das crianças, o espaço da prática desportiva situa-se principalmente na escola, através da disciplina de EF, sendo que uma pequena parte situa-se em clubes ou em outras instituições desportivas”.

Centrando a questão na lei nº5/2007 – Lei de Bases da Atividade Física e Desporto que, determina o registo de dados e de indicadores que permitam o conhecimento dos diversos fatores de desenvolvimento desportivo, tendo em vista o conhecimento da situação desportiva nacional, tais como: instalações desportivas, espaços naturais de recreio e desporto, associativismo desportivo, hábitos desportivos e enquadramento humano, o mapa desportivo serve como uma linha de pensamento, para ajustar medidas, estratégias ou objetivos no sentido de desenvolver o desporto e a atividade física.

2.3 Objetivos

Os objetivos deste trabalho passam por:

- Identificar e caracterizar as instalações desportivas do Concelho de São João da Madeira, considerando as diversas áreas geográficas;

- Divulgar os programas de prática desportiva e atividade física; - Caracterização do Associativismo e Desporto Escolar;

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33

- Prever uma linha de orientação para o desenvolvimento do desporto e atividade física no Concelho de São João da Madeira.

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2.4 Apresentação dos dados

2.4.1 Caraterização da população e das instalações desportivas do Concelho Pela tabela 2, verifica-se que São João da Madeira tem 21 713 habitantes, sendo que a existem mais mulheres residentes (11 491) do que homens (10 222).

Tabela 2 - População de São João da Madeira

Classificação População Residente

Homens 10 222

Mulheres 11 491

Famílias 8292

65 + 3 575

Total 21 713

No concelho de São João da Madeira existem 59 equipamentos desportivos: 2 grandes campos, 27 pequenos campos, 10 salas ou naves desportivas, 1 pista de atletismo, 6 piscinas e 13 equipamentos especiais (tabela 3).

Tabela 3 - Instalações desportivas do Concelho

Equipamentos desportivos Nº de equipamentos Área Total (M²)

Grandes Jogos 2 13.049,46

Pequenos Jogos 27 17.729,98

Salas ou Naves Desportivas 10 10.584,75

Pistas de Atletismo 1 2.400

Piscinas 6 2.049,25

Especiais 13 9.923

Totais 59 55.736,44

Fonte: Divisão de Desporto

Na figura 1, encontram-se distribuídos demograficamente os equipamentos desportivos, de acordo com a sua tipologia. De referir que existe um (1) equipamento desportivo por cada 2,65m² por habitante.

(43)

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Figura 1 – Mapa das Instalações Desportivas do Concelho de São João da Madeira por tipologia

De acordo com dados da Camara Municipal de São João da Madeira, verificou-se um forte investimento na construção/requalificação das principais instalações desportivas.

95.329,00 € 124.843,00 €

33.829,00 €

Figura 2- Pavilhão das Travessas Eco Eficiente Figura 3 – Complexo Desportivo Paulo Pinto – Piscina Interior

Figura 3 - Pavilhão das Travessas Eco Eficiente

Figura 2 - Complexo Desportivo Paulo Pinto - Piscina interior

Figura 4 - Centro de Formação Desportiva Eco Eficiente

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A preocupação no investimento dos espaços verdes está bem vincada por parte deste Concelho. Estes espaços permitem que se criem as condições necessárias para a prática da atividade física.

2.4.2 Programas de prática desportiva e atividade física

No sentido de envolver toda a comunidade, o Município de São João da Madeira tem a preocupação de desenvolver projetos, criar apoios, organizar torneios e desenvolver ações de formação que incentivem o aumento da prática desportiva, para que todos sejam mais ativos e saudáveis. Na tabela 4, estão identificados os vários projetos e apoios desenvolvidos pelo Município de São João da Madeira, assim como as associações e pessoas envolvidas nos mesmos.

Tabela 4 - Projetos e apoios do Concelho

PROJETOS E APOIOS ASSOCIAÇÕES Nº PESSOAS

- Projetos para cidadãos portadores de deficiência

- Acordo com a Cerci – Natação (27); - Encontros ANNDI - Basquetebol e Natação (110);

- Protocolo Hospital (20).

- 157

- Apoio a Projetos Escolares - AEC’S - Piscina municipal (275 alunos);

- Aulas de Ed. Física – Piscina (150 alunos;

- Campeonatos Regionais de Desporto Escolar;

- Encontros de Desporto escolar nas IDM;

- Basquetebol, Voleibol, Futsal | 1500.

- 1925

- Apoio a diversas instituições para o desenvolvimento de projetos para o período de férias

- Estamos Juntos (400) (110 apoio social);

- Ecos Urbanos (55 Apoio social); - 5 semanas APROJ (150);

- Associação Desportiva Sanjoanense (55).

- 660

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- Apoio a projetos para idade sénior - Aulas de hidrosenior (342 alunos); - Yoga Idade Sénior (25 alunos); - Apoio à Associação É Bom Viver: - Boccia (32 jogadores);

- Ginástica (35 Utentes); - Tai-chi (25 alunos).

- 450

- Apoio á realização de ações de formação

- Auditório do Centro de formação Desportiva;

(Formação de Árbitros, Dirigentes, Treinadores, Atletas e Curso de Nadadores Salvadores).

- 78

- Desenvolvimento da Escola de Natação

- 890 inscritos Escola de Natação (515 outros programas);

- Apoio social na piscina: - 43 isenções;

- 66 isenções Maiores 65 Anos; - 50% mensalidade Maiores 65 Anos (92);

- 50% mensalidade 55/65 Anos (49).

- 1405

Fonte: Divisão de Desporto

2.4.3 Caracterização do Associativismo e Desporto Escolar

O Associativismo deve ser encarado como uma mais-valia para o desenvolvimento do Desporto no Concelho. De acordo com a Carta Internacional da Educação Física e do Desporto da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o quadro do pessoal que assume a responsabilidade profissional da Educação Física e Desporto deve possuir as qualificações e formações adequadas. É esta a ideologia do Município de São João da Madeira: recrutar pessoal competente e capaz de encorajar a participação da população nas atividades físicas e desportivas.

Anualmente o Município premeia o sucesso do associativismo federado e desporto escolar através do Dia dos Campeões. Desde a sua criação, já foram premiados mais de 4000 atletas (distritais, nacionais e internacionais e, distribuídos no total prémios monetários acima dos 260.000 euros.

De acordo com a tabela 5, ao longo dos últimos 12 anos de apoio ao associativismo, existiu a participação de 27 500 atletas, repartidos por 25 modalidades, sendo o apoio logístico e financeiro de 1.200.000 euros e 4.300.000 euros, respetivamente.

0 10 20 30 40

Nº Colaboradores Complexo Desportivo… Pavilhão das Travessas

Centro de Formação… Sazonais

Recurso Humanos

(46)

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Gráfico 4 - Desporto Escolar no Concelho

Tabela 5 - Apoio ao Associativismo

Atletas Modalidades Apoio Logístico Apoio Financeiro

27 500 25 1.200.000 € 4.300.000 €

Em relação ao número de atletas federados nas associações do concelho de São João da Madeira, e de acordo com o gráfico 2, pode aferir-se que o número total de atletas federados é de 2341. Estes valores dividem-se pelos diferentes escalões: 1612 são atletas de formação, 407 seniores masculinos, 75 seniores femininas e 247 veteranos.

A aposta que o Município de São João da Madeira realiza está também ligada aos profissionais de desporto. Como se demonstra pelo gráfico 3, uma grande parte dos treinadores adquiriu competências para desempenhar as suas funções.

Já a articulação entre o município e os estabelecimentos de ensino, nomeadamente através do desporto escolar, é uma das formas de promoção da atividade física. Como se percebe pelo gráfico 4, o número de atletas que participam nas diferentes 10 modalidades do desporto escolar é de 522. A diferença entre as atletas femininas (262) e atletas masculinos (260) é pouco significativa.

0 500 1000 1500 2000 2500 Total Federado Veteranos Seniores Masculinos Seniores Femininos Atletas Formação

Número de atletas federados

0 500 1000 1500 2000 Total Federado

Grau I Grau II Grau III Grau IV Professor Opção

Relação nível de treinador/nº atletas de

formação

0 200 400 600

Total Atletas Atletas Femininos

Atletas Masculinos

Modalidades

Desporto Escolar

Gráfico 2 - Número de atletas federados

(47)

39

2.4.4 Taxa de ocupação dos equipamentos desportivos

No último ano e nas 3 instalações desportivas do Concelho de maior importância, foram realizados cerca de 1166 jogos oficiais (gráfico 5). O Centro de Formação Desportiva acolheu o maior número de jogos (519 – 44%).

Nas tabelas em anexo (A,B e C) surge uma comparação da taxa de ocupação das 3 instalações desportivas citadas acima. Durante a semana, principalmente nas primeiras 12 (doze) horas do dia a sua ocupação é reduzida. No entanto, a taxa de ocupação nestas instalações nos 7 (sete) dias semanais após as 18 (dezoito) horas, ronda os 100%.

2.5 Considerações Finais

“O meio físico e social das cidades têm um enorme impacto na implementação/acesso da

atividade física para todos”. (DGS, 2007, p.7)

Como se pode verificar por este documento, o Concelho de São João da Madeira tem investido ao longo dos anos na construção e requalificação das instalações desportivas municipais. Existe uma preocupação para aproveitar os espaços verdes do Concelho apresentar projetos que envolvam toda a comunidade, aumentar o número de praticantes, promovendo hábitos de atividade física. Os dados indicam que uma boa parte da população, através do associativismo e do desporto escolar frequentam nas suas diversas modalidades as instalações desportivas do Concelho e a aposta nos recursos humanos é também uma das suas bandeiras.

Com todos estes indicadores, o Município de São João da Madeira deve ser capaz e, em conjunto com os clubes, associações desportivas, agentes desportivos e empresas de definir um rumo e impulsionar a atividade física e o desporto no Concelho. Não conhecendo a realidade económica do Município, a gestão dos recursos, nomeadamente os serviços de apoio aos

0 200 400 600 Centro de Formação Desportiva

Pavilhão das Travessas Pavilhão Complexo Desportivo Paulo Pinto

Jogos Oficiais - Instalações desportivas

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40

agentes desportivos e as instalações desportivas serão fundamentais para potencializar o desporto e promover a cidade.

Tal como afirma Santos (2013), “a escola não deve negligenciar a realidade desportiva, uma vez que esta nos dias que correm faz parte de um fenómeno social incontornável, isto porque os desportistas famosos que a praticam exercem grande poder de motivação nas crianças, o que as pode levar à sua prática”. O mesmo autor acrescenta que a prática desportiva irá depender do tempo despendido na deslocação para um instalação ou local correspondente. Isso para uma criança é muito importante pois se num bairro existir condições para a prática de vários desportos, os progenitores não terão que se preocupar nem ocupar o seu tempo com deslocações. Por tudo isto, a simbiose entre as escolas e o Município aumenta a relação dos jovens estudantes com a prática desportiva.

Mesmo assim, o diálogo com as diferentes entidades participantes na vida desportiva do Concelho poderá esclarecer algumas dúvidas como: quais as instalações desportivas que necessitam de manutenção ou requalificação, identificar tendências desportivas e desenvolver programas de participação, divulgar informação desportiva aproveitando todas as ferramentas de educação e através do movimento associativista projetar São João da Madeira.

Através da avaliação do estado da atividade desportiva, é possível identificar, requalificar, definir novas metas e potencializar as instalações desportivas e, eventualmente, criar novos espaços desportivos.

2.6 Limitações

A principal limitação do meu tema prendeu-se com a necessidade de cumprir as normas académicas e limitar este capítulo a 10 (dez) páginas. Isto fez com que selecionasse de forma criteriosa os objetivos a que me propus explanar neste documento.

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2.7 Referências Bibliográficas

Câmara Municipal de Gois. Pelouro do Desporto. (s.d.). Carta Desportiva do Município de Gois. Gois, Portugal.

Direção Geral de Saúde. (2007). A atividade física e o desporto: um meio para melhorar a saúde e o bem-estar. Lisboa, Lisboa, Porugal: Direção Geral de Saúde. Obtido de web site da Direção Geral de Saúde: http://www.dgs.pt

República, A. d. (16 de Janeiro de 2007). Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto. Artigo nº5. Diário da República.

Santos, E., & Santos, E. J. (2013). Contributos da Atividade Física em Contexto de Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico. Ponta Delgada: Universidade dos Açores.

UNESCO. (21 de Novembro de 1978). Carta Internacional da Educação Física e do Desporto. UNESCO.

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Anexo A – Taxa de ocupação do Pavilhão das Travessas

Horas Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo 09:00 10:00 0% 0% 0% 0% 0% 100% 100% 10:00 11:00 14% 0% 29% 0% 0% 11:00 12:00 14% 0% 29% 0% 14% 12:00 13:00 0% 0% 29% 0% 14% 13:00 14:00 14:00 15:00 0% 0% 0% 0% 0% 100% 100% 15:00 16:00 0% 0% 0% 0% 0% 16:00 17:00 0% 0% 0% 0% 0% 17:00 18:30 14% 29% 0% 29% 14% 18:30 20:00 100% 100% 100% 100% 100% 20:00 21:30 100% 100% 100% 100% 100% 21:30 23:00 57% 57% 57% 57% 57%

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Anexo B – Taxa de ocupação do Centro de Formação Desportiva

Horas Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo 09:00 10:00 0% 0% 0% 0% 0% 100% 100% 10:00 11:00 0% 0% 0% 0% 0% 11:00 12:00 0% 0% 0% 0% 0% 12:00 13:00 0% 0% 0% 0% 0% 13:00 14:00 14:00 15:00 0% 0% 0% 0% 0% 100% 15:00 16:00 0% 0% 0% 0% 0% 16:00 17:00 0% 0% 0% 0% 0% 17:00 18:30 100% 100% 100% 100% 100% 18:30 20:00 100% 100% 100% 100% 100% 20:00 21:30 100% 100% 100% 100% 100% 21:30 23:00 33% 0% 33% 33% 0%

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Anexo C – Taxa de ocupação do Pavilhão Paulo Pinto

Horas Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo 09:00 10:00 100% 100% 0% 0% 0% 100% 100% 10:00 11:00 100% 100% 0% 0% 0% 11:00 12:00 100% 100% 0% 0% 0% 12:00 13:00 100% 100% 0% 0% 0% 13:00 14:00 100% 0% 0% 100% 0% 14:00 15:00 100% 0% 0% 100% 0% 100% 15:00 16:00 100% 0% 100% 0% 0% 16:00 17:00 100% 0% 100% 0% 0% 17:00 18:30 0% 100% 100% 100% 100% 18:30 20:00 100% 100% 100% 100% 100% 20:00 21:30 100% 100% 100% 100% 100% 21:30 23:00 100% 100% 100% 100% 100%

Imagem

Tabela 1 - Quadro resumo do estudo de turma
Tabela 3 - Instalações desportivas do Concelho
Figura 1 – Mapa das Instalações Desportivas do Concelho de São João da Madeira por tipologia
Tabela 4 - Projetos e apoios do Concelho
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