Introdução
Categorias de Investimentos Análise Financeira
Custos Diretos e Indiretos Exercícios para Entregar
Para que uma empresa seja competitiva no mercado, é necessário desenvolver projetos em que as tecnologias para aprimoramento da qualidade e da produção estejam presentes.
Entretanto, estar em concordância com o plano de negócios da organização é uma condição essencial de competitividade. Não basta que um projeto seja
tecnicamente excelente; é necessário que ele seja viável dentro do contexto de negócio da empresa.
É importante formular uma lógica que defina um procedimento para que você possa, como gestor de projetos de automação, observar de forma sistemática os direcionadores e investimentos necessários para que o plano de negócios da empresa seja contemplado.
Para isso, dentro de projetos de automação devemos:
Selecionar os direcionadores que estão diretamente ligados ao plano de negócios da
empresa, com base nos direcionadores selecionados durante a viabilidade técnica, e verificar as possibilidades de interação entre indicadores, considerando o viés de impacto nos resultados financeiros.
Considerar as atividades técnicas que foram estudadas durante a viabilidade técnica do
projeto e as soluções de automação vinculadas a estas atividades e que afetam os
direcionadores. Se houver mais de uma alternativa técnica, optar pela que for mais viável financeiramente.
Organizar as categorias de investimentos envolvidas para viabilizar o cálculo sistemático
É importante que o gestor entenda como é composto o custo associado ao desenvolvimento destes projetos.
Em termos conceituais, estes custos abrangem três segmentos de recursos que podem ser organizados:
Equipamentos Softwares
Existem métodos numéricos e não-numéricos que o gerente de projetos pode utilizar para selecionar projetos, selecionar entre alternativas de um mesmo projeto, ou definir prioridades.
Não-numéricos:
Necessidades imperiosas condições competitivas
demandas por repetir um sucesso de um projeto em outro, etc.
Numéricos (indicadores de viabilidade):
Payback (Tempo de Retorno). VPL (Valor Presente Líquido). TIR ( Taxa Interna de Retorno).
VPL (Valor Presente Líquido)
O VPL é um indicador financeiro mais adequado do que o custo de implantação ou valor
atual das receitas do projeto, pois leva em conta essas duas variáveis. Não seria
interessante comparar projetos pelo seu custo de implantação, pois podem ter receitas diferenciadas, bem como não seria interessante compará-los pela receita pois podem ter custos de implantação diferenciados.
Sendo assim, o VPL é considerado o melhor indicador, pois leva em conta o valor atual do
fluxo de receitas do projeto descontado o custo de implantação e por isso é chamado de Valor Presente Líquido (VPL).
VPL (Valor Presente Líquido)
Fluxo de Caixa Descontado
Um fluxo de caixa representa os investimentos e retornos previstos em um projeto ou novo
negócio. Os valores iniciais negativos correspondem ao período em que os investimentos são maiores que os retornos.
Suponha que você tenha estimado o seguinte fluxo de caixa para um novo negócio: Valor presente corrigido: P = F/(1 + i)n
VPL (Valor Presente Líquido)
Exemplo 1:
Considerando 20% a.a (custo de capital = aplicar ao invés de investir no projeto, por exemplo) VPL = -100-83+69+58+48 = -8
Fluxo de caixa não é vantajoso pois o VPL é negativo em -8.
Perpetuidade
TIR ( Taxa Interna de Retorno)
A Taxa Interna de Retorno é a mais sofisticada técnica de análise de viabilidade. É a taxa de rentabilidade relacionada ao fluxo de caixa do projeto.
A TIR equivale à taxa de desconto ou taxa de juros do mercado quando VPL = zero.
Quanto maior a TIR, melhor e mais lucrativo será o projeto ou novo negócio. Pense na TIR como a taxa de juros que uma aplicação financeira precisaria render para ser tão lucrativa quanto o projeto ou novo negócio.
Para o exemplo anterior, a TIR é de 17,87%
A alternativa de investimento com a TIR mais elevada é normalmente a preferida; também deve se levar em consideração de que colocar o investimento em um banco é sempre uma alternativa. Assim, se nenhuma das alternativas de investimento atingir a taxa de rendimento bancária ou a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), este investimento não deve ser realizado.
Payback (Tempo de Retorno)
O Payback mede o tempo decorrido para o retorno do capital
investido.
É considerado menos importante, menos preciso e menos
significativo do que os outros dois métodos, pois normalmente não
é corrigido pela taxa de juros.
O tempo de payback é visto como um indicador de risco de
Payback (Tempo de Retorno)
Fluxo de Caixa A sequência de valores representando os investimentos e retornos em um projeto ou
novo negócio é chamada fluxo de caixa:
Para cada ano, o Fluxo de Caixa é calculado como a diferença entre o Retorno e o
Investimento:
Fluxo de Caixa = Retorno – Investimento
Payback Simples
Basta calcular o acumulado do fluxo de caixa, somando ano a ano a partir do ano 0, e
observar a partir de que momento o resultado se torna maior que zero.
Payback Descontado
Exemplo 2:
i=15% Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Investimentos 100 55
Retornos 30 60 75 80
Fluxo de caixa -100 -25 60 75 80
Acumulado -100 -125 -65 10 90
Exemplo 3: Vamos imaginar, agora, que um gerente de projetos deve escolher entre 4 alternativas.
Exemplo 3:
Se a necessidade do projeto é gerar retorno rápido pois a empresa está necessitando de
reforço de caixa, a alternativa D tem um retorno bem rápido, de 1 ano, em comparação com as demais.
Caso o projeto não tenha essa premência de caixa e seja importante uma taxa razoável e estável num período mais longo para uma grande quantidade de capital, como R$
1.6000.000.,00, temos a alternativa A. Cumpre notar que lidar com um projeto de grande porte envolve riscos maiores que devem ser bem analisados.
Caso o requisito mais importante seja a rentabilidade, ressalvadas as questões de viabilidade técnica e riscos envolvidos, temos a alternativa C com 40% ao ano, bem superior ao custo de oportunidade de aplicação no mercado financeiro de títulos de renda fixa. Em contrapartida, deve-se considerar o longo tempo de retorno dela, que é de 10 anos. Certamente, essa
Para o cálculo do período de retorno de investimento (payback), é necessário
somar os custos diretos e os custos indiretos para se obter o custo total utilizado na análise financeira.
Custos diretos: envolvem tudo o que está ligado diretamente ao produto, não sendo necessário fazer rateio.
Custos indiretos: associado a algo que não está vinculado diretamente ao produto, como os gastos com seguros, segurança, impostos, etc. Neste caso, estes custos devem ser rateados.